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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro montaram uma "força-tarefa" para coletar assinaturas, mas, ainda assim, o Aliança pelo Brasil não deve sair do papel até o ano que vem. O próprio presidente já admitiu publicamente que já não conta com a criação do partido para disputar a reeleição, em 2022.

O empresário Luís Felipe Belmonte, segundo-vice-presidente da legenda idealizada por Bolsonaro, afirmou que o grupo deve conseguir reunir o número necessário de assinaturas até abril do ano que vem, mas dificilmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguirá analisar e validá-las a tempo.

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Para disputar as eleições de 2022, o Aliança precisa coletar 492 mil assinaturas até abril do ano que vem. Desde novembro de 2019, quando a sigla foi anunciada, até hoje, o partido recolheu pouco mais de 130 mil apoios validados pelo TSE.

Os esforços para atrair apoiadores têm ocorrido em eventos bolsonaristas, como as manifestações pró-governo no 7 de Setembro. Segundo Belmonte, a mobilização no Dia da Independência rendeu 100 mil assinaturas, que precisam ser analisadas pelo TSE. O empresário admitiu que Bolsonaro está afastado desse processo. "O presidente não está acompanhando a criação do Aliança. Não sei dizer os planos partidários dele."

A União Europeia anunciou nesta quarta-feira (15) a criação de uma nova autoridade biomédica para orientar a resposta a futuras pandemias. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante o discurso anual do Estado da União, e sinaliza a preocupação do bloco europeu em evitar a repetição dos erros que dificultaram uma resposta precoce ao novo coronavírus.

A presidente do braço Executivo da UE disse que a Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (Hera, na sigla em inglês) terá como objetivo "garantir que nenhum vírus volte a criar uma epidemia local numa pandemia global". A nova agência deverá ser o equivalente europeu de órgãos existentes em outros países que se concentram no desenvolvimento de vacinas e na preparação para pandemias, como é o caso da Autoridade de Investigação e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos Estados Unidos (Barda).

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A entidade receberá um financiamento de 50 milhões de euros (o que equivale a mais de 310 milhões de reias) até 2027, e atuará em conjunto com outras agências de saúde da União Europeia já existentes, como o Centro Europeu de Controle de Doenças e a Agência Europeia de Medicamentos.

O combate à pandemia recebeu uma atenção especial de von der Leyen durante o discurso. A presidente descreveu as discrepâncias de vacinação como uma das maiores questões geopolíticas da atualidade. "A escala de injustiça e o nível de urgência são óbvios", disse ela perante os legisladores no Parlamento Europeu em Estrasburgo, no leste da França.

Ela também se comprometeu a doar mais 200 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus até meados de 2022, além das 250 milhões já prometidas até ao final do ano. Até o início de setembro, os países-membros da UE tinham doado apenas 18 milhões de doses, uma fração dos 200 milhões prometidos.

Sobre a vacinação no bloco, a presidente afirmou que "cumprimos nosso papel", uma vez que mais de 70% dos adultos europeus foram totalmente vacinados. No entanto, admitiu que o bloco enfrentou grandes discrepâncias internas, uma vez que vários países do Leste europeu ficaram para trás na vacinação.

O tom confiante da presidente da Comissão Europeia contrastou muito com seu discurso no ano passado, quando novos casos de covid-19 foram detectados em todo o bloco e as vacinas contra o coronavírus estavam a meses de distância.

"Quando estive aqui à vossa frente há um ano atrás, não sabia quando e se poderíamos ter uma vacina segura e eficaz contra a pandemia", disse ela.

A Comissão Europeia, que negociou as vacinas em nome dos países membros, foi fortemente criticada pelo início lento do seu programa de vacinação. A comissão assinou seu primeiro acordo em nome dos países membros meses após os Estados Unidos.

No entanto, o lançamento ganhou velocidade nos últimos meses, e muitos países da UE ultrapassaram agora outras nações ricas como o Reino Unido, Israel e os Estados Unidos, e começaram a administrar vacinas de reforço a milhões de residentes idosos e vulneráveis.

Além da criação da nova agência, von der Leyen centrou seu segundo discurso do Estado da União na recuperação da Europa pós-crise do coronavírus e apelou para que a UE reforce sua "alma". "A Europa precisa de uma alma, de um ideal e da vontade política para servir esse ideal", disse, citando Robert Schuman, um dos fundadores da UE.

Para isso, a presidente propôs uma série de projetos que devem ser discutidos no âmbito do Parlamento europeu e de seus países-membros. Veja alguns destaques:

Economia

Na vertente econômica, a aposta da Comissão é em uma nova lei europeia sobre chips. "Trata-se de criar conjuntamente um ecossistema de chips europeus de última geração, incluindo a fabricação, garantindo nossa segurança de abastecimento e desenvolvendo novos mercados para tecnologia europeia pioneira", disse Von der Leyen, reconhecendo que será uma tarefa "hercúlea", mas estimulando a "ousadia" com semicondutores e seguir o exemplo do projeto de satélite Galileo, lançado há 20 anos, que tornou a Europa líder no fornecimento de sistemas de navegação para mais de 2 milhões de smartphones em todo o mundo.

Segurança e Defesa

No âmbito da segurança e defesa, von der Leyen anunciou a realização de uma cúpula sobre o tema na primeira metade de 2022, em conjunto com o presidente francês, Emmanuel Macron. O apelo é pela necessidade do bloco desenvolver uma "União Europeia de Defesa". Ela apelou a uma maior vontade política dos Estados-Membros para reforçar esta área porque "chegou o momento de a Europa passar para o nível seguinte" e "fazer mais por si própria", disse.

Meio ambiente

A UE irá duplicar o financiamento que concede a países menos desenvolvidos para preservação da biodiversidade e irá propor na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Glasgow, que o financiamento global para o clima seja aumentado em cerca de 4 milhões de euros até 2027.

Luta contra fraude

Em matéria de tributação, a Comissão deve apresentar uma lei para combater "os lucros ocultos por trás de empresas de vigilância para combater a evasão e a fraude". Além disso, será feito um trabalho para encerrar o acordo global da OCDE sobre um imposto mínimo sobre as sociedades.

Estado de Direito

A partir de 2022, o relatório sobre o Estado de Direito na UE incluirá recomendações específicas por país, anunciou von der Layen, que fez uma referência velada aos países do Leste e avisou que Bruxelas assegurará o "respeito" aos valores comuns em todos os países do bloco. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Nesta quarta-feira (21), policiais militares da Cipoma desencadearam uma fiscalização ambiental na fazenda Santa Cruz, na zona rural de Abreu e Lima. No local, foi constatada uma criação ilegal de porcos. Existiam 1.179  animais, sendo ainda verificado que os dejetos eram descartados na mata atlântica até um riacho, causando poluição e mau cheiro.

Nas dependências da fazenda, havia também uma cisterna a céu aberto, onde eram jogados porcos mortos e restos de animais. Diante dos fatos, duas pessoas foram conduzidas para a DP de Paulista para adoção das medidas legais cabíveis.

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A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (5), em votação simbólica, o projeto de lei que a cria a Loteria da Saúde, para ampliar o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em despesas com o combate à Covid-19.

Também será criada a chamada Loteria do Turismo, para direcionar recursos ao setor, também muito afetado pela pandemia, mas com validade até 31 de dezembro de 2021. O texto será agora encaminhado ao Senado Federal. Por outro lado, foi rejeitada a emenda que abria a possibilidade de cria a Loteria da Educação.

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Nesta quarta-feira (5), em discurso no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a China, insinuando que o país asiático teria se beneficiado economicamente da Covid-19. Ele chegou a afirmar que o novo coronavírus pode ter sido criado em laboratório.

"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês", afirmou.

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A China foi o único país que teve um aumento de 2,3% em 2020. Além disso, não há qualquer evidência que comprove que a Covid-19 surgiu de alguma experiência mal-sucedida ou criada propositalmente pelo país asiático. Até o momento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a hipótese mais provável é que a origem do novo coronavírus seja de morcegos.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que busca disponibilizar mais unidades de internação com a instituição do Programa Pró-Leitos ao possibilitar às pessoas físicas e jurídicas contratarem leitos clínicos e de terapia intensiva (UTI) da rede privada em favor do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de pacientes com Covid-19. 

A lei foi sancionada com um veto parcial por inconstitucionalidade e interesse público  no dispositivo que previa que as pessoas físicas e jurídicas que declaram o imposto de renda na modalidade Lucro Real e que aderissem ao Programa Pró-Leitos poderiam deduzir o valor investido na contratação de leitos clínicos e de terapia intensiva da rede privada de saúde para uso do SUS do seu imposto de renda referente ao ano-calendário 2021. Estabelecia, ainda, que o impacto orçamentário decorrente desta lei fica limitado a R$ 2,5 bilhões.

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Também foi vetado, por contrariar o interesse público,  dispositivo que determinava que em cada estado seriam automaticamente suspensas as cirurgias eletivas nos hospitais públicos e privados sempre que os leitos atingissem a taxa de ocupação de 85%, na forma da lei, com exceção dos procedimentos relacionados à oncologia e à cardiologia.

Uma Frente Parlamentar pelo Desarmamento está oficialmente criada pelo Senado Federal. A resolução, publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (15) é assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O grupo é uma reação da Casa aos decretos do presidente da República, Jair Bolsonaro, editados em fevereiro a favor do aumento de armas no país. As novas regras entraram em vigor nesta semana com 13 dispositivos suspensos pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em resposta a cinco Ações Diretas de Inconstitucionalidade. A decisão de Weber deve ser apreciada  em sessão virtual do STF marcada para esta sexta-feira (16).

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Criada por uma proposta da senadora Eliziane Gama ( Cidadania – MA), a frente tem como finalidade promover debate sobre o tema no Congresso Nacional, propor solução para reduzir as armas no país e promover e difundir a cultura do desarmamento e a conscientização dos riscos sociais e institucionais da cultura armamentista.

Também é atribuição do grupo formular, editar e apresentar projetos que visam o desarmamento e orientações para regular limitações de compra, porte, uso, registro e transporte de armas de fogo. Além de parlamentares de todos os níveis federais, são aceitos no grupo organizações sociais, entidades civis e instituições policiais e militares.

Em evento em que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou um fundo para financiar projetos de bioeconomia na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse que seu governo está comprometido com a proteção da floresta e comemorou a criação do instrumento de financiamento para a região. A ideia de criar um fundo organizado pelo BID foi proposta pelo Brasil em 2019 e considerada uma vitória dentro do governo brasileiro.

Segundo o presidente do BID, Mauricio Claver-Carone, o banco se compromete com um aporte de US$ 20 milhões e há compromissos de doação que o fazem estimar o valor inicial para o fundo em US$ 1 bilhão. Os valores, no entanto, dependerão de doadores e financiamento dos próprios países e também da iniciativa privada.

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Em setembro de 2019, em meio à crise de imagem internacional gerada pelo aumento nas queimadas na Amazônia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez um giro no exterior que incluiu reuniões na capital dos Estados Unidos. Em Washington, Salles anunciou o plano de criar um fundo com o BID para "avançar na bioeconomia"e no "pagamento por serviços ambientais", após conversa com o então presidente do banco, Luis Alberto Moreno. Na mesma época, o governo Bolsonaro travou o funcionamento do Fundo Amazônia, formado com doações bilionárias da Noruega e da Alemanha.

Desde então, o Brasil trabalhou internamente no BID para viabilizar um fundo para a região, que foi lançado hoje. Claver-Carone anunciou que a instituição irá se comprometer com R$ 20 milhões para desenvolver projetos sustentáveis que possam ser financiados pelo fundo. A verba do próprio fundo para a execução desses projetos, no entanto, ainda è discutida. Em discurso no qual lançou o projeto, Claver-Carone sugeriu que o valor depende de doações.

"Em paralelo à essa iniciativa (comprometimento de US$ 20 milhões), e seguindo a sugestão do governo do Brasil, estamos iniciando consultas com a comunidade doadora para estabelecer um fundo de bioeconomia", disse. Depois, em entrevista coletiva, ele afirmou que há interesse de doação por parte de europeus e a expectativa é superar o valor de US$ 1 bilhão. "É muito importante esse fundo porque é a única iniciativa na qual 7 países onde está a Amazônia estão comprometidos", afirmou Carone.

O americano Claver-Carone é um ex-integrante do governo Donald Trump mal visto pelo time de Joe Biden. Ele adaptou seu discurso desde a eleição do democrata para buscar convergência com a nova Casa Branca e passou a defender a criação de fundos para projetos sustentáveis e de proteção ambiental. À frente do BID, ele busca um aumento de capital de US$ 80 bilhões, algo que não acontece desde 2010. Como os EUA são o maior acionista do BID, com 30% de participação, ele precisa de um comprometimento do governo Biden. O Brasil tem 11,4% de participação.

O compromisso de países da região com a preservação ambiental, especialmente do Brasil, é considerado essencial para tentar captar recursos junto ao setor privado para os projetos de bioeconomia. Este é o segundo pronunciamento à comunidade internacional nesta semana em que Bolsonaro diz trabalhar pela preservação da Amazônia. Na terça-feira, 16, o presidente defendeu o desenvolvimento sustentável da região em reunião remota com outros presidentes da América do Sul, integrantes do Prosul.

O Brasil tem sido pressionado a adotar medidas de preservação da Floresta Amazônica desde o início do governo Bolsonaro, quando os alertas de desmatamento atingiram patamares historicamente altos. A eleição de Joe Biden para a Casa Branca colocou a questão de volta ao centro do debate internacional, desta vez com o peso do engajamento do novo governo americano, que colocou a questão ambiental como pilar de sua política externa.

Desde então, o Brasil tem buscado demonstrar aos americanos -- e à comunidade internacional -- que está disposto a cooperar nas discussões sobre preservação ambiental, como ressaltado por Bolsonaro a Biden em carta enviada em janeiro à Casa Branca. "Estamos, mais uma vez, demonstrando o compromisso do Brasil e dos países da região amazônica com a conservação e o uso sustentável da floresta", disse Bolsonaro hoje, no discurso gravado e transmitido durante evento promovido pelo BID.

O presidente não apresentou, no entanto, compromissos domésticos novos sobre os planos do Brasil para diminuir o desmatamento na região, como fez o presidente da Colômbia, Iván Duque. Também presente no encontro do BID, Duque anunciou medidas locais, como a apresentação de um projeto de lei para endurecer a pena dos que atentem contra a floresta. Duque também falou que quer "exercer papel de liderança" na questão ambiental e anunciou os compromissos que planeja apresentar na Cúpula do Clima, em novembro.

Aos integrantes do BID, Bolsonaro citou iniciativas já conhecidas, como o lançamento do satélite Amazonia 1, para monitorar a região. "O desenvolvimento sustentável e o fim do desmatamento ilegal dependem da valorização da economia amazônica e da melhoria da qualidade de vida da população local", disse Bolsonaro. A comunidade internacional tem cobrado planos concretos para redução do desmatamento no País. Em carta enviada ao Planalto no dia 26 de fevereiro, como resposta à de Bolsonaro, o presidente dos EUA falou que "espera ver compromissos do seu governo para ampliar a ambição (de proteção) climática" no encontro que os EUA organizarão sobre o tema em 22 de abril.

Ao tratar da situação atual do desmatamento, Bolsonaro comemorou a queda nos alertas de desmatamento nos últimos seis meses. "Por iniciativa do meu governo, houve uma queda de 20% nos alertas de desmatamento em comparação com o mesmo período do ano anterior. Conseguimos evitar o desmatamento de área equivalente a mil quilômetros quadrados", disse.

Entre setembro do ano passado a fevereiro deste ano, os alertas de desmatamento registrados pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, apontaram uma perda de 2.536 km2, ante 3.232 km2 no mesmo período do ano anterior, uma queda de 21,53%. A queda, no entanto, é observada sobre o patamar mais alto de desmatamento desde 2016 e ainda é o segundo valor mais alto desde então. Os alertas de desmatamento na Amazônia no acumulado dos dois primeiros anos do governo Bolsonaro foram, em média, 82% superiores à média dos alertas registrados nos três anos anteriores. / COLABORARAM GIOVANA GIRARDI e FELIPE FRAZÃO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após não conseguir fechar um acordo para votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, a PEC da Imunidade, decidiu que o tema deverá ser discutido em uma Comissão Especial. Ele determinou que os líderes façam a indicação de seus membros até a segunda-feira, 1º de março.

O parlamentar usou o fim da sessão para reclamar da falta de articulação para a votação da proposta, e das críticas que a PEC recebeu, inclusive de seu apelido, "PEC da Imunidade".

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Segundo Lira, a proposta deveria ser chamada de "PEC da Democracia", a "democracia que impõe limites, a democracia que impõe respeito, a democracia que impõe ordenamento e que dá regras ao convívio social".

Em sua crítica, Lira declarou: "Essa Casa de novo hoje não consegue consensuar a alteração de um artigo, não é de um código, é de um artigo."

E se defendeu: "Foi feito um compromisso pela maioria absoluta dos líderes desta Casa e um pedido a essa presidência para que pautasse a regulamentação do artigo 53 e eu me sinto tranquilo, porque cumpri o meu compromisso, coloquei em discussão."

Segundo o presidente da Câmara, se o acordo tivesse sido cumprido, a Casa não teria que "cortar na própria carne", referindo-se à votação da manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-DF). "Eu quero deixar claro que nós não teríamos a votação de sexta feira passada se não houvesse o encaminhamento dessa saída constitucional, nós não teríamos o resultado que essa Casa deu, cortando na própria carne, se nós tivéssemos feito esse acordo" afirmou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ser favorável à criação do Tribunal Regional Federal da Sexta Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte (MG). Segundo ele, a proposta é prioritária, já que esse é um "anseio antigo da Justiça Federal do Brasil, não só de Minas Gerais".

O projeto que cria o TRF-6 foi aprovado pela Câmara em agosto do ano passado, em votação simbólica - quando não é contado o voto de cada parlamentar individualmente. Apenas Novo, Cidadania e PV foram contrários à medida. O texto ainda precisa do aval do Senado, e cabe a Pacheco pautá-lo.

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"O TRF-6 é importante, necessário, justo", disse o senador, para quem não haverá aumento de despesas com o novo órgão. O senador disse que haverá remanejamento de despesas e funcionários para que o TRF-6 seja viabilizado, sem construção de novos edifícios.

A iniciativa de criação do TRF-6 é de autoria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e avançou após o Centrão, alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, pressionar para que entrasse na pauta da Câmara. Na votação na Câmara, o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ) criticou a proposta por criar uma nova estrutura em um momento que exigia contenção de despesas públicas.

Pelo texto aprovado, o TRF-6 será criado neste ano. A proposta tem como objetivo desafogar o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), com sede em Brasília, que responde por 12 Estados e o Distrito Federal. Com a separação, Minas Gerais passa a ter uma jurisdição própria. Segundo o senador, os processos de Minas Gerais correspondem a 38% das demandas do TRF-1.

O texto prevê que o novo tribunal terá 18 desembargadores (com salários de R$ 35,5 mil cada). Para isso, 20 cargos de juízes substitutos seriam extintos. O TRF é a segunda instância da Justiça Federal. Conforme informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a despesa do Poder Judiciário em todo País em 2019 foi de R$ 100 bilhões, dos quais 90,6% foi destinado ao pagamento de pessoal.

Os defensores do novo tribunal alegam que ele não vai gerar custos. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), porém, contesta a alegação de "custo zero" da nova estrutura. Segundo análise feita pelo órgão em 2013, a criação de um tribunal em Minas Gerais custaria R$ 272 milhões (em valores da época, não corrigidos).

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Muitas pessoas sentem vontade de iniciar uma jornada pela escrita e contar histórias que alcancem outras vidas. Para isso, é necessário ter criatividade, determinação e capacidade para lidar com os desafios. 

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A Semana da Criação Literária, evento on-line e gratuito que irá ocorrer entre os dias 25 e 31 de janeiro, foi idealizada com o propósito de auxiliar pessoas que pensam em descobrir e melhorar habilidades, bem como seguir profissionalmente a carreira de escritor ou escritora.

Tiago Novaes, escritor, tradutor e doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), ministrará aulas que pretendem mostrar, entre outras coisas, obstáculos que impedem o desenvolvimento da escrita. Falta de confiança, dificuldade para encontrar inspirações, medo e até mesmo falta de tempo são os fantasmas que assombram os jovens escritores. 

Tiago Novaes desenvolveu o gosto pela escrita na infância, com a leitura. “Minha tia contava histórias à beira da cama antes de dormirmos, meu irmão e eu. Eram histórias fantásticas, com terras distantes, dragões, florestas encantadas. Aí vieram os livros. E um livro puxa outro. Na adolescência, Clarice, Graciliano, Guimarães, Saramago. A poesia. Eu era um aluno bastante medíocre na escola, e a exceção sempre foram as redações, onde sinto que eu destilava estas leituras”, revelou.

O escritor destacou que, inicialmente, há um prazer simples e inocente diante do papel, uma inspiração, um entusiasmo. Depois vem um um desejo de alçar voo maior, de contar uma história melhor, desenvolver os personagens. “Aos poucos a gente passa a querer transmitir a ambiguidade da vida nos próprios escritos. E é um desafio que vai sendo trabalhado continuamente, identifica-se com a experiência de vida, com as perguntas que fazemos e que nunca alcançam resposta”, explicou.

A Semana da Criação Literária surgiu com a intenção de ajudar as pessoas a se apropriarem da própria língua e da própria voz, informou Tiago. Segundo ele, desde as oficinas presenciais que ministrou a partir da publicação do seu primeiro romance, surgiu um senso de “missão literária”. “Acredito que ainda somos jovens, como país e cultura em termos de narrativas escritas. Quantas histórias por escrever! Romances psicológicos, históricos, ficções científicas. Ainda precisamos mapear na ficção a nossa cultura, que se diversificou e tem revelado a sua complexidade”, disse.

Para incentivar aqueles que querem escrever mas que são impedidos pelas inseguranças, Tiago afirma que o primeiro passo é retirar o lugar do "Grande Escritor" de um pedestal inalcançável e mostrar que a escrita é um ofício como qualquer outro, com suas complexidades. Para Tiago, o grande segredo da criação literária é que não existe segredo e sim que existe trabalho, insistência, paixão revigorada, comunidade.

“A escrita criativa entra neste movimento. É uma disciplina tão jovem quanto a psicanálise e foi fundada por um reitor na Universidade de Iowa, um sujeito chamado Carl Seashore. Nos EUA existem centenas de programas de graduação e pós em escrita. No Brasil este movimento ainda é emergente. Parte do meu trabalho é de difusão deste conhecimento”, assinalou o escritor.

Tiago Novaes entende que a questão da criatividade está em aceitar que é sempre necessário buscar objetos em um lugar diferente, enxergá-los de uma nova perspectiva. “Os livros fazem isso. As viagens. A análise ou autoanálise. O debate intelectual e literário. O sujeito criativo é um sujeito curioso, desassossegado. Precisamos abandonar as questões narcísicas, como 'Isso é para mim?', 'Eu sou bom o suficiente?', e passar a fazer perguntas de dentro da prática, que são bem menos autocentradas”, acrescentou.

O escritor comenta que vive de atividades ligadas à escrita e conhece muitas pessoas que fazem o mesmo. Durante a Semana da Criação Literária, Tiago vai mostrar como o autor pode enveredar por esse caminho. Também terá a discussão sobre a estruturação de uma obra a partir do romance "Torto Arado", de um dos antigos participantes de suas oficinas on-line, Itamar Vieira Jr. “Por fim, vamos oferecer orientações práticas para aprimorar a escrita e algumas reflexões que o escritor deve realizar de saída para que possa superar as questões extrínsecas à obra: o medo da falta de talento, a dificuldade em lidar com o tempo da escrita, dentre outras”, complementou.

Experiências válidas

O escritor e jornalista Tiago Júlio Martins contou que conhece e recomenda a participação nas aulas de Tiago Novaes, pois ele possui experiências válidas para quem deseja seguir a carreira de escritor. “Acho um trabalho muito incrível porque ele ensina técnicas muito legais para quem está começando, até para pessoas mais experientes têm teorias muito eficazes na construção de enredos. Já assisti alguns vídeos dele e eu recomendo participar do evento, porque tudo que vem a somar e agregar para a nossa escrita, nossa bagagem cultural, nossa bagagem técnica eu acho superválido”, disse.

Ele também relata que o seu hábito pela leitura surgiu na infância. “Comecei a ler com as revistinhas da Turma da Mônica, principalmente. Depois minha tia me dava livros infantis, então eu lia Ziraldo, li outras coisas também.”

Tiago explicou que a escrita é algo natural desde os seus 17 anos e que aperfeiçoou com a profissão de repórter. "Exercitei bastante a minha aptidão como escritor, jornalista, redator e sempre foi uma forma de me encontrar comigo mesmo”, afirmou.

Como escritor, publicou dois livros, “Cabeça Bipolar” e “Outubro”, cada um com as suas particularidades de construção. “O 'Cabeça Bipolar' escrevi praticamente em fluxo de consciência. Foi um processo muito orgânico, não me preocupei tanto com o enredo, forma. Já no 'Outubro' eu precisei me preocupar mais com a estrutura, com o desenvolvimento do enredo em si”, explicou.

Tiago Júlio contou que os autores que mais lhe inspiram são Manuel de Barros, Ferreira Gullar, José Saramago, Clarice Lispector, Cecília Meirelles, Hilda Hilst, Caio Fernando Abreu e Paulo Leminski. “São escritores que têm uma obra muito rica. Se um dia eu conseguir chegar no dedinho do pé de algum deles, em sentido de qualidade literária, eu já vou ficar muito feliz”, completou.

O escritor também relatou que já sofreu com bloqueio criativo. “A forma que eu encontrei para lidar com isso foi buscando outras fontes de arte para me inspirar, na música, no cinema, nas artes visuais, na dança, e procurei me inspirar a partir do trabalho de outros artistas, acho que é uma boa ferramenta que pode ajudar bastante”, contou.

Para as pessoas que desejam se tornar escritoras, Tiago Júlio conta que o mais importante é escrever sem a preocupação de estar produzindo um texto grandioso e que há formas de autopublicação gratuita na internet, facilitando a intensificação da prática da escrita. “A nossa escrita é a troca que a gente tem com o leitor”, finalizou.

Vivências literárias

A jovem escritora Giovanna Maués, estudante de Odontologia e amante de livros, apesar de não ter um livro publicado ainda, compartilhou um pouco sobre sua vivência ao escrever histórias. Ela diz que seu gênero preferido é o romance e todas as variações dele (romance de época, romance de fantasia, romance contemporâneo, etc.) e que se inspira muito em autoras como Sarah J Maas, Angie Thomas e Julia Quinn.

“Eu gosto muito de literatura, mas percebi que um dos meus gêneros preferidos tem pouca representatividade. Comecei a escrever como uma tentativa de reverter esse cenário. Queria que mais pessoas se sentissem representadas em um gênero que eu gosto tanto”, destacou.

Giovanna também falou de alguns entraves no momento de transcrever o que ela deseja para história no texto. “Uma das maiores dificuldades é achar as palavras certas para encaixar no texto, que transmitam o que eu tô pensando.”

A jovem escritora comentou também sobre o que a ajuda mudar essa situação. “O que me ajuda muito é ler livros do mesmo gênero que eu estou escrevendo.”

Emanuelle Estumano, de 20 anos, escreve desde quando era criança. Poemas ou textinhos, mas nada sério, até os seus 12 anos, quando começou a ter crises de ansiedade e encontrou na escrita uma forma de refúgio.

“Quando eu tinha 12 anos comecei a ter crises de ansiedade e isso me impulsionou a escrever músicas. Fiz muitas durante a adolescência, pois eram como desabafos do que eu sentia ou mensagens positivas que eu queria ouvir quando me sentia assim. Depois fui adentrando no mundo das narrativas e comecei a criar histórias ficcionais que eu escrevia para não esquecer. Com o tempo foi virando hobby e hoje acho que já é mais do que isso”, afirmou.

Segundo Emanuelle, a escrita é resultado de vivências relacionadas a sua fé ou no âmbito social. Cada música de sua autoria, esclareceu, tem um pouco de experiências espirituais, emocionais e sociais vividas por ela. 

“Escrevo sobre o que vejo, o que ouço, o que leio. Então, algo que eu vi na parada de ônibus pode render uma boa ideia. Gosto bastante de traços da vida real misturados com a ficção. Quando se lê, é difícil saber o que é verdade e o que não é”, comentou Emanuelle.

Emanuelle falou sobre os desafios de publicar seus escritos. “Acho que o maior desafio é o que vem depois que o trabalho está pronto. Criar não é difícil em si; entretanto, tornar uma obra pública, reconhecida e vendável é. Acredito que grande parte dos escritores crie algo pensando em quem lerá aquilo, e não idealizando que a obra fique apenas engavetada. Há todo um processo, passando pelo registro de direitos autorais, publicação on-line ou a partir de alguma editora e a circulação para os leitores, isso sem uma garantia de que o trabalho será aprovado e agradará parte do público.”

“A internet tem ajudado bastante com várias plataformas disponíveis para escritores amadores divulgarem suas obras; contudo, nem sempre é fácil ganhar visibilidade e “fazer seu nome”. Eu me encontro um pouco estagnada nesse processo, pensando em como publicar minhas criações de maneira segura, ampla e benéfica, tanto para mim quanto para quem vai ler.”, comentou sobre as facilidades que temos hoje em dia com o uso da internet.

Incrições para a Semana de Criação Literária aqui.

Canal Escrita Criativa no Youtube.

Por Isabella Cordeiro, Sabrina Avelar, Yasmin Seraphico e Rita Araújo.

 

 

A deputada estadual Dulci Amorim (PT) externou, durante a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Pernambuco para votar a prorrogação do estado de calamidade em 173 municípios, a preocupação com o aumento da miséria no Brasil. Para Dulci, a pandemia da Covid-19 agravou a crise econômica, mas o fim do auxílio emergencial colocou milhares de famílias em situação insustentável.

“Passei por três estabelecimentos, em Petrolina, que vendem alimentos e não pude deixar de perceber, na frente desses estabelecimentos, a presença de pessoas pedindo ajuda, pessoas pedindo comida. E dentre elas, crianças. E isso me chamou atenção. Há alguns anos a gente não via mais isso, pessoas mendigando”, comentou Dulci Amorim.

Diante da não-prorrogação do auxílio emergencial, a parlamentar propôs a criação de novos auxílios aos governos do Estado e Federal. “Precisamos pensar nessas pessoas que estão sem renda. Precisamos pensar em uma forma de auxílio, onde a gente venha minimizar a fome no nosso Estado, como também no nosso País”, reivindicou Dulci.

*Da assessoria de imprensa

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O presidente Jair Bolsonaro assinou, na véspera do Natal, decreto de criação da primeira estatal do seu governo, a NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea, responsável pelo controle do espaço aéreo do País. É a primeira empresa pública criada pela União desde 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff criou a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).

O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quinta-feira (24). A norma formaliza a criação da estatal, que já havia sido aprovada pelo Congresso. Em novembro de 2019, Bolsonaro sancionou a lei que permitia a criação da empresa. Ligada ao Ministério da Defesa, a NAV Brasil foi instituída por meio de medida provisória editada no governo Michel Temer, no fim de 2018.

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A criação da estatal representa uma vitória da ala militar do governo frente a uma equipe econômica de viés privatizante.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu estar frustrado com o andamento das privatizações nos dois primeiros anos do governo. "Houve alguma hesitação de ministérios (na privatização de estatais), no nosso próprio ministério houve falhas", afirmou Guedes, no mês passado, sem citar quais seriam essas falhas ou quais empresas esbarraram nas resistências de outros órgãos do governo. Ele apenas admitiu que jogou "quase dois anos na defesa", sem atacar a frente das privatizações.

O que é a NAV?

A NAV resulta da cisão da Infraero, que administra aeroportos públicos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), e ficará com as receitas das tarifas de navegação aérea. Ela será vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, e herdará cerca de 2 mil empregados da Infraero que já atuam na área de controle de tráfego aéreo. Mas as transferências de empregados podem superar esse número.

"A criação da NAV Brasil S.A. reforça a relevância dos serviços de navegação aérea, otimizando a organização do setor de transportes aéreos. Cumpre ressalvar, contudo, que a medida não representa aumento da participação estatal na economia, pois a criação da nova entidade decorre de cisão da atual Infraero. Trata-se de mera especialização, racionalização e ganho de eficiência", informou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota.

Em maio do ano passado, Bolsonaro chegou a revogar a MP de Temer que criava a estatal. A proposta estava trancando a pauta de votações, mas depois foi retomada e aprovada em tramitação relâmpago. No Senado, a MP da NAV foi relatada por senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o "filho 01" do presidente.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, instituiu nesta sexta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, um grupo de trabalho destinado à elaboração de estudos e propostas para a formulação de políticas sobre igualdade racial na corte.

A medida, que consta da Portaria 404/2020, vem na sequência das conclusões de uma comissão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que indicou a necessidade de aprofundar o debate sobre o tema e construir ações afirmativas em todos os segmentos do Poder Judiciário, com a finalidade de eliminar a desigualdade racial no Judiciário.

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"As diferenças econômicas e sociais motivadas pela cor da pele precisam ser abolidas do nosso país, e o Poder Judiciário tem uma grande contribuição a dar para o resgate dessa dívida histórica. O STJ, de mãos dadas com o CNJ, irá promover estudos para identificar e tornar mais efetivo o combate às desigualdades", afirmou o ministro Humberto Martins.

As informações foram divulgadas pelo STJ.

Em 2015, o CNJ publicou resolução que estabeleceu para os candidatos negros uma reserva de 20% das vagas nos concursos de ingresso na magistratura. Mesmo assim, após a edição do normativo, a comissão identificou um crescimento menor do que o esperado: na Justiça Federal, por exemplo, a expectativa era de aumento de 21,8% no número de novos magistrados negros, mas o resultado ficou em 16%.

De acordo com a Portaria 404/2020, o grupo de trabalho do STJ deverá apresentar um diagnóstico para subsidiar o aperfeiçoamento de normas sobre o problema, na esfera do tribunal, além de propor políticas públicas que garantam maior efetividade às orientações do CNJ.

Coordenado por Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres, juíza auxiliar da Presidência do STJ, o grupo poderá contar com a colaboração de autoridades ou especialistas de entidades públicas ou privadas com atuação em áreas correlatas.

O prazo para conclusão das atividades e apresentação do relatório final à Presidência do STJ é de 120 dias.

A agência de marketing GhFly está com oito vagas abertas nos setores de criação e marketing, mídia e Account Management (estágio). O processo seletivo será completamente virtual e os novos funcionários irão trabalhar em esquema home office. De acordo com a empresa, quando a pandemia estiver controlada e for seguro retomar as atividades presenciais, todos serão alocados no escritório da agência. 

Os funcionários que não morarem em Curitiba seguirão em um esquema híbrido, intercalando o trabalho presencial com a modalidade remota. Para mais informações sobre as vagas e inscrições, acesse o site de carreiras da empresa.

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Lançada na última quarta-feira (29), a nova campanha da grife italiana Gucci conta com a direção dos próprios modelos, que se gravaram usando a coleção outono inverno 2020 direto de suas casas. Batizado de "The Ritual", o projeto traz looks que exploram de maneira intimista o isolamento social.

Confira o resultado no vídeo:

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"Decidi deixar as roupas viajarem em direção às casas do elenco de modelos, personagens que incorporaram minhas histórias por anos, indivíduos que escolhi com precisão ao longo do tempo pela singularidade que geralmente dá vida às minhas campanhas", comentou Alessandro Michele, diretor criativo da marca, em comunicado.

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A campanha também incentiva os modelos a abranger o individualismo que a visão de Michele há muito tempo implica. "Pedi a eles que representassem a ideia que têm de si mesmos, que se tornassem públicos, moldando a poesia que os acompanha", disse o designer, em entrevista a Another. "Eu os encorajei a tocar, improvisando com a vida. Essa energia se traduz nas imagens: os modelos podem se fotografar em seus quartos ou jardins, correndo na esteira, tricotando, tomando banho de sol ou aparecendo ao lado de um animal de estimação", finalizou.

 

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Mendonça, sinalizou nesta quarta, 10, ser contrário a possível divisão de sua pasta para a recriação de um ministério específico para a Segurança Pública. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro disse que existia a possibilidade de divisão da pasta de Mendonça.

"Muito se especula se vai dividir ou não o ministério", disse o ministro. "É uma decisão que deve ser adotada por critério técnico e por um critério de natureza político-administrativa. A nossa avaliação é que essa decisão não deve ser adotada de forma intempestiva, considerando o momento que vivemos hoje de covid-19, e de forma não estruturada. Se é que ela deve haver. O nosso compromisso é fazer uma análise e um diagnóstico à luz dos primeiros meses de gestão à frente do ministério em conjunto com as secretarias de segurança pública para buscar compreender qual o melhor modelo."

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Mendonça negou que o governo tenha elaborado uma minuta da MP que trata da divisão da pasta e admitiu o debate. "Nós podemos avançar para isso? Sim. Mas hoje não há essa perspectiva", disse Mendonça durante entrevista coletiva.

Ele convocou jornalistas para falar sobre o tema após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e secretário estaduais de segurança pública, no Palácio do Planalto.

Mendonça afirmou que a minuta que circulou no Congresso foi elaborada pelo líder da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL), com "a melhor das intenções", mas ponderou que a mudança pode não ser a medida mais apropriada durante a pandemia do novo coronavírus e que é preciso ter cautela.

"Se decidir voltar (com o Ministério da Segurança Pública), já vou anunciar o nome do ministro antes de começar a tramitar o projeto", afirmou Bolsonaro na noite de terça. Ele fez referência ao fato de que a criação de novas pastas deve passar pela aprovação do Congresso. E afirmou que o escolhido "tem que ser alguém que entenda do assunto" da segurança pública, já que ele terá como responsabilidade a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal.

A ideia de dividir a pasta ganhou força com a exoneração do ex-ministro Sérgio Moro, que exigiu a unificação da Justiça e da Segurança Pública em um superministério antes de assumir o cargo. Com a mudança, a estrutura hoje comandada por André Mendonça ficará esvaziada, sem seus órgãos mais importantes, como a Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Sob o comando do ex-advogado geral da União, André Mendonça, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta sexta-feira, 29, a criação de uma nova secretaria para gerenciar os recursos federais destinado à segurança pública.

O ministério ainda não divulgou o nome que vai assumir a Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen). O novo secretário ou secretária ficará responsável pela administração e gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), de onde saem os recursos para financiar licitações e contratações federais no setor, cujo orçamento em 2020 é de R$ 1,2 bilhão.

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Caberá ainda à Segen, fomentar estudos e pesquisas para um melhor desenvolvimento e o aperfeiçoamento das competências dos profissionais de segurança pública.

Em contrapartida, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Operações Integradas (Seopi), que dividiam as atribuições passadas à Segen, ficarão voltadas à formulação e avaliação das políticas públicas e no cumprimento de operações.

"A ideia é que, com a criação da Segen, os resultados tenham mais efetividade e rapidez, bem como a reformulação, uniformização e simplificação de procedimentos, criando maior espaço para que a Senasp e a Seopi se dediquem aos temas finalísticos da segurança pública", informou, em nora, o Ministério.

A mudança na estrutura interna da pasta acontece um mês após André Mendonça assumir o ministério no lugar de Sérgio Moro. O atual ministro da Justiça e pastor presbiteriano, no entanto, pode permanecer pouco tempo no cargo. Isso porque ele é cotado para uma das duas vagas que serão abertas no Supremo Tribunal Federal (STF) com as aposentarias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, em novembro deste ano e junho de 2021, respectivamente.

Deve ser iniciada neste mês estudos de viabilidade para a construção de uma usina híbrida de geração de energia a partir de biogás e painéis fotovoltaicos no Nordeste. O grupo Alexandria é quem desenvolve os projetos em parceria com empresas do setor sucroalcooleiro da região Nordestina. 

Segundo o grupo, a ideia é criar uma plataforma de produção ininterrupta de energia elétrica, suprindo as necessidades da região com um produto mais barato e menos poluente do que a fornecida pelas termelétricas a combustíveis fósseis. O Alexandria aponta também que a  existência de produtores de cana na região Nordeste pode resolver uma lacuna das usinas solares tradicionais, que é a impossibilidade de produzir no período noturno.

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“Uma usina híbrida que funcione 24 horas conseguirá oferecer energia de forma ininterrupta, além de ser uma oportunidade de redução de passivos ambientais ao utilizar rejeitos e dejetos”, explica Alexandre Brandão, CEO do Grupo Alexandria. A expectativa do executivo é que os estudos técnicos para a construção da nova usina comecem ainda este ano.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou a criação de cinco novas universidades públicas no Brasil. Entre as formações, está a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape).

Para a instituição, já foi escolhido o reitor a ocupar o cargo. Quem ocupará a função máxima na instituição será o graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Airon Aparecido Silva de Melo. Até assumir a reitoria, o docente  cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da UFRPE.

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Para o ministro, a criação das universidades é uma forma de mostrar que o Brasil está saindo da crise. “O objetivo é que [as novas universidades] se transformem em centros de excelência modernos”, disse, segundo informações da Agência Brasil.

Informações como previsão de inauguração e cursos que serão oferecidos pela Ufape não foram divulgadas.

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