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Considerada uma das provas mais importantes do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ultrapassa os limites de uma simples avaliação pedagógica. Existe também uma história repleta de capítulos que culminaram com a democratização de uma prova que leva brasileiros ao sonho do ensino superior. São milhões de cidadãos, de diferentes faixas etárias, que passaram a vislumbrar a oportunidade de ascensão social por meio da educação.

Na semana que antecede a realização da edição 2017 do Exame, o LeiaJá publica o ‘Especial Enem: da prova ao sonho do ensino superior’, trabalho jornalístico que retrata a história da avaliação. Em sete reportagens, mostramos a trajetória da prova realizada em todos os cantos do país. A seguir, leia a primeira reportagem e, no final do texto, acesse os links para as demais matérias. Boa leitura! 

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No início, Enem servia como avaliação do ensino médio

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso, pela portaria ministerial 438 de 1998, e teve como inspiração os modelos de educação norte-americanos (Scholastic Aptitude Test) e francês (Baccalaureate). Na época da criação, a prova continha apenas 63 questões (hoje são 180) e uma redação; o objetivo era servir como um modelo de avaliação anual do aprendizado dos alunos no ensino médio. Outro intuito era auxiliar o governo federal na elaboração de políticas públicas de melhorias da educação brasileira. Em 1998, na primeira edição do Exame, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), foram penas 115,6 mil participantes, de um total de 157,2 mil inscritos.

Na década de 1990, a política do Enem era uma dentre as várias transformações propostas pelo governo federal nas reformas da educação do Brasil. A portaria de criação da prova também estabelecia que o planejamento e operacionalização do Exame ficariam sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais (Inep). Após a decisão, o Inep veiculou um documento, na época, descrevendo o funcionamento da prova.

“Para estruturar o exame, concebeu-se uma matriz com a indicação de competências e habilidades associadas aos conteúdos do ensino fundamental e médio que são próprias ao sujeito na fase de desenvolvimento cognitivo, correspondente ao término da escolaridade básica. Tem como referência a LDB, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a Reforma do Ensino Médio, bem como os textos que sustentam sua organização curricular em Áreas de Conhecimento, e, ainda, as Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB”, diz o trecho oficial do material veiculado pelo Inep.

Análises governamentais da época apontavam que o ensino médio era o ponto mais frágil do sistema educacional brasileiro e, por isso, a existência de um mecanismo que o avaliasse foi de crucial importância para o governo FHC, do PSDB, e, mais tarde, para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Nesse sentido, seria possível realizar os ajustes na educação do Brasil através dos resultados do Enem.

Em entrevista concedida à pesquisadora Kátia Regina Rodrigues, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o ministro da Educação na época, Paulo Renato Souza, explicou a importância dos estudantes montarem um currículo por competências. Para ele, o mercado econômico do Brasil exigia um novo tipo de trabalhador e as falhas do sistema educacional do país tinham que ser reformadas para atender a nova demanda.

(Fotografia: Ministério da Educação)

“Porque essa era tendência do que havia de mais moderno no mundo em matéria de discussão do papel do ensino médio, ou seja, era o momento de consolidar as competências e habilidades requeridas para a pessoa viver em sociedade. (...) Neste sentido, a reforma do ensino foi desenhada com esta centralidade nas competências e habilidades, o que se espera das pessoas. Eu acho que a concepção teórica, filosófica mesmo que impulsionou é a concepção de que o mundo que nós estamos vivendo, a partir da metade dos anos 80, quando passamos a viver uma nova revolução industrial no mundo. Quando passamos a viver de fato no que se chama de sociedade do conhecimento, essa sociedade impõe ao sistema educacional novos requisitos. (...) Porque ele já não é mais... o conhecimento ele se renova a cada 5-10 anos”, disse o ministro na época.

Em 1999, as três principais universidades públicas de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp) passaram a utilizar os resultados do Enem como um dos componentes para a nota de ingresso dos seus estudantes. No terceiro ano de realização do Exame, no ano 2000, o Inep contabilizou quase 400 mil pessoas inscritas na prova. Um ano depois, em 2001, o número quadruplicou. Foram 1.627.949 inscritos e pela primeira vez o Enem impactava em números.

O ano de 2002 marcou o fim do segundo mandato do governo FHC e a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva. O governo Lula deu sequência ao Enem e adotou a postura de manutenção e principalmente ampliação do Exame.

De acordo com o MEC, uma medida governamental importante para democratizar o Enem e aumentar a quantidade de participantes da prova foi garantir a isenção do pagamento da taxa de inscrição para os alunos de escolas públicas. A partir daquele ano, a prova começava a conquistar espaço no país.

Em 2004, o Ministério da Educação instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni), que vinculava a concessão de bolsas de estudo à nota obtida no Exame. No ano seguinte, em 2005, o exame atingiu números históricos. Foram quase 3 milhões de inscritos e 2,2 milhões de participantes.

A oitava edição do Exame Nacional do Ensino Médio foi realizada em 727 cidades, um aumento de 17% em relação a 2004. O grande atrativo era que alunos de escolas públicas podiam estudar em instituições privadas sem pagar a mensalidade. O número de participantes concluintes do ensino médio foi de 54,5%; o restante foi de alunos que se formaram em outros anos.

Em 2006, o MEC divulgou publicamente, pela primeira vez, as médias por escola e município das provas do ano anterior. Já em 2008, o número de inscritos chegou a 4 milhões, com 2,9 milhões de participantes. São Paulo recebeu 1.052.031 inscrições, sendo o Estado com o maior número de concorrentes.

Legenda: É possível perceber o grande crescimento das inscrições a partir de duas transformações citadas: as isenções das inscrições para alunos de escolas públicas e a vinculação da nota do Enem às bolsas do ProUni.

Reportagem integra o ‘Especial Enem: da prova ao sonho do ensino superior’, produzido pelo LeiaJá. As matérias abordam a história do Exame e de que forma ele se tornou uma das principais provas educacionais do Brasil. A seguir, leia as demais reportagens:

--> A popularização do Enem e o caminho rumo à universidade

--> Uma prova, várias possibilidades

--> Enem mudou características dos cursos preparatórios

--> Uma prova em busca de inclusão

--> Exame como porta de entrada para Portugal

--> Enem 2017: entenda a dinâmica da prova

Existem torneios que servem para medir força, velocidade, inteligência e resistência. A maioria deles se aplica a seres humanos, especialmente em olimpíadas. Mas e se a ideia fosse testar quem canta mais? Não sobre o que tem a voz mais agradável, porém o que em menos tempo por mais vezes se faz ouvir. É uma ideia curiosa, e que desperta mais interesse quando os competidores são passarinhos de várias espécies. Criadores se reuniram em Pernambuco, neste domingo (22), justamente para testar quem tem a ave com o maior fôlego.

Dezenas de criadores estiveram reunidos na quadra de um colégio em Jardim Atlântico, Bairro de Olinda, para interagir entre si e com os pássaros. Reunidas em círculos, as gaiolas separavam os bichos por espécie. Apenas os semelhantes competem, já que alguns entoam músicas mais vibrantes, enquanto outros preferem um timbre mais sereno. Entretanto, não importa se é um azulão, um canário da terra, um bicudo, ou trinca-ferro, as espécies nativas da região são testadas por repetição.

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"É um teste de resistência do animal. Existe uma qualidade de espaço em casa para eles ganharem fôlego e participar desse torneio chamado 'canto fibra'. Que marca quanto tempo eles passam cantando. A quantidade de cantos é que decide quem vence a disputa. Os próprios donos recebem contadores e observam para marcar quantos cantos a ave entoou no período que varia de 10 a 15 minutos, em cada fase. No final, a ave mais saudável e que cantar mais é vencedora", contou ao LeiaJá o presidente do Clube de Criadores de Pássaros Nativos de Pernambuco, Joaquim Torres.

Segundo os criadores, tudo é legalizado e fiscalizado pelos órgãos competentes. No caso, a Agência Estadual de Meio Ambiente é responsável por registrar as aves, catalogar os seus donos e acompanhar torneios do tipo que também contam com veterinários para garantir a saúde dos 'atletas'. Um pouco dessa rotina de preparação que inclui vôos em espaços especiais, banho de sol, ração especial, banho diário e até namoro com as fêmeas está detalhada no vídeo a seguir: 

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De 4 a 8 de outubro o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, recebe a Expo Music 2017 - Feira Internacional da Música, Áudio, Iluminação e Acessórios. Entre as novidades deste ano está a Percubo, primeira bateria compacta totalmente criada e desenvolvida no Brasil. Quando fechado, o instrumento fica do tamanho de uma mala de viagem, medindo 60cm de altura, 35cm de largura e 55cm de comprimento e pesa pouco mais de 20kg.

O primeiro protótipo da Percubo nasceu em março de 2016, pelas mãos do artesão e músico Tiago Mafagafo. A bateria promete oferecer ao músico detalhes importantes para a sua execução e transporte, como regulagem de inclinação e altura, ferragens em aço inox, cascos em sumaúma, rodas para transporte, e tambores afináveis com volume e ressonância equilibrados.

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Mas é o peso e o tempo de montagem que certamente encantarão os bateristas. Segundo o criador, a Percubo pesa aproximadamente 20kg e pode ser montada em 5 minutos. "Muitos dos compradores são profissionais que trabalham em lugares pequenos, se apresentam na noite ou não têm disponibilidade para transportar uma bateria convencional, nem dispõem de 40 minutos para montar e desmontar o instrumento", explica Malagafo.

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Formado em Música Popular pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), Tiago cresceu em uma família de músicos, e quando criança começou a se interessar pelo instrumento que hoje é sua maior inspiração. "Atuei como músico por 20 anos e uma das coisas que mais me incomodavam era o peso, tamanho e todo o esforço que precisava fazer para montar e desmontar a bateria. Conforme eu fui amadurecendo (e envelhecendo) comecei a perceber a necessidade de tornar o instrumento mais prático e acessível para todos", conta o criador.

Por esse potencial sonho dos bateristas, os interessados tem que desembolsar R$ 1.990 à vista ou R$ 2.618 em 12x. "Com um tempo médio de produção de 10 dias, hoje trabalho apenas por encomenda, para que cada instrumento seja único e customizado", detalha Tiago Malagafo.

A bateria está à venda pelo site Elo7, onde 80 mil lojistas que oferecem produtos criativos e autorais nos segmentos festas e eventos, produtos para bebês, decoração, moda, acessórios, entre outros.

Com informações da assessoria

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A Câmara Municipal aprovou na tarde desta quarta-feira (26) projeto de lei da gestão João Doria (PSDB) que autoriza a Prefeitura a criar as empresas que vão formatar e negociar processos de concessão e Parcerias Público-Privadas (PPPs). A SP Negócios vai identificar possíveis projetos de desestatização na cidade, enquanto a SP Parcerias ficará responsável por gerenciar esses processos.

A aprovação se deu após dois dias de debates no Legislativo. Ao liberar a criação de nova empresa pública, os vereadores incluíram uma emenda que determina à Prefeitura a extinção da Empresa de Tecnologia e Comunicação do Município (Prodam) até 2018, sob a justificativa de manter a determinação de enxugar o tamanho da máquina - a liderança de Doria na Câmara informou que a emenda deverá ser vetada quando o projeto for sancionado.

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A determinação da Prefeitura, perseguida ao longo da semana pelo presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), foi aprovar o texto ainda nesta semana. Era o único tema da pauta de votações da Câmara na terça e nesta quarta. A ordem foi obedecida à risca: a última audiência pública sobre essa matéria ocorreu na terça, mesmo dia da primeira tentativa de votação. O projeto havia sido aprovado em primeiro turno na semana passada.

As empresas foram criadas como "regimes sociais autônomos", como as entidades do Sistema S. Os funcionários podem ser contratados sem concursos público, a partir de processo de seleção simples.

A proposta da Prefeitura é conceder o Pacaembu, a operação do bilhete único e a operação de terminais e corredores de ônibus. O Autódromo de Interlagos e o Anhembi devem ser vendidos. Ao todo, há 55 bens e serviços da cidade na lista de itens que Doria pretende negociar.

As novas empresas poderão tocar concessões e PPPs sozinhas. Entretanto, negociações que envolvam alienação de bens (a venda de um terreno da Prefeitura, por exemplo) continuam com a obrigação de passar por aprovação da Câmara.

A votação se deu sob recados e ameaças de parte dos vereadores, insatisfeitos com a falta de nomeações de seus indicados para cargos dentro da Prefeitura. Abertamente, o vereador Camilo Cristófaro (PSB) declarou, durante a reunião do Colégio de Líderes da terça-feira, que ele estava deixando a base do governo porque a Prefeitura estaria "privilegiado" indicações de "deputados federais e estaduais".

O texto foi aprovado quase da mesma forma com que foi apresentado. As mudanças feitas pelo Legislativo vedaram a nomeação de dirigentes partidários e sindicais nos cargos de chefia das empresas. "Foram mudanças para adequar o projeto à lei anticorrupção, à lei das estatais e de outras leis. Para evitar que possa acontecer ali o que houve com a Petrobras", disse o vereador José Police Neto (PSD).

Para a oposição, entretanto, o projeto trouxe falhas de conceito. "O projeto não traz indicativo de custos da empresa, o que é ilegal", disse o líder do PT, Antonio Donato, que apresentou uma representação na Justiça para tentar adiar a votação e, agora, espera que o Judiciário anule o processo de aprovação. O argumento é que o projeto de lei deveria trazer, no texto, as estimativas de valores para estruturar a nova empresa e também para custear os trabalhos ao longo do ano. "Sem falar que a criação de novas empresas vai contra o discurso de desestatização do prefeito", afirmou.

Para o governo, por outro lado, a estimativa de R$ 2,5 milhões para estruturar a empresa contempla as exigências legais. "Foi uma vitória do governo. Tivemos 42 emendas aprovadas e contemplamos até emendas da oposição", disse o líder do governo, Aurélio Nomura (PSDB). "O que causa estranheza é o PT ser contra o projeto e apresentar emendas a ele", afirmou.

Na tarde desta terça-feira (21), parlamentares contra a reforma da Previdência assinaram requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Previdência. De acordo com o senador gaúcho Paulo Paim (PT), durante coletiva de imprensa foram colhidas 47 assinaturas das 27 necessárias para a criação da mesma. A CPI objetiva investigar as contas da Previdência Social. 

O petista informou que, caso seja aprovada, a CPI será instalada no mês de abril e deve durar cerca de 3 meses podendo ser estendida até mesmo por 5, ficando a critério do Senado. Até meia noite de hoje, os parlamentares podem retirar a assinatura ou aderirem. 

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No Senado, diversos parlamentares participam do ato desta tarde entoando “Não à reforma da Previdência” e “Não à terceirização”. A Comissão, caso criada, deverá ser integrada por 13 membros titulares e 13 suplentes. 

“Nós precisávamos somente de 27. Vamos provar que é uma farsa o déficit da Previdência. 93% da população pediu a CPI. Nós vamos provar que, se não sonegarmos e não colocarmos o dinheiro nas mãos dos corruptos, vamos ter dinheiro para garantir dinheiro para a Previdência. Abaixo às reformas da Previdência e Trabalhista”, disse Paim. 

O governo federal criou, por meio de decreto no Diário Oficial da União (DOU), o Conselho Nacional para a Desburocratização - Brasil Eficiente, que irá assessorar o presidente da República na formulação de políticas voltadas para a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a melhoria da prestação de serviços públicos.

O novo órgão também deverá recomendar ao Ministério do Planejamento a adoção de prioridades e metas na atualização e na elaboração da Estratégia de Governança Digital.

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Farão parte do novo conselho os ministros da Casa Civil, que o presidirá; Fazenda; Planejamento; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Transparência, Fiscalização e Controle (CGU); e o chefe da Secretaria de Governo. Também serão convidados a participar dos trabalhos um deputado federal, indicado pelo presidente da Câmara; um senador, indicado pelo presidente do Senado; e um membro do Poder Judiciário, indicado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conselho terá a colaboração de todos os ministérios, que devem elaborar e encaminhar anualmente ao grupo de ministros, até o dia 31 de março, suas propostas de desburocratização. Cada ministério deve manter um comitê permanente para identificar as ações e os projetos que favoreçam a simplificação na gestão pública.

O Conselho Brasil Eficiente se reunirá, ordinariamente, a cada três meses e extraordinariamente, a qualquer tempo, a critério de seu presidente.

O governo editou a Medida Provisória 768, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (3) criando dois novos ministérios: a secretaria-geral da Presidência e o Ministério dos Direitos Humanos.

A criação das novas pastas foi anunciada nessa quinta-feira (2) e deixa o governo de Michel Temer com 28 ministérios, quatro a menos que o da ex-presidente Dilma Rousseff.

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Temer nomeou para a Secretaria-Geral da Presidência da República Wellington Moreira Franco, até então secretário de Parcerias de Investimentos (PPI). Citado na Operação Lava Jato, Moreira Franco, como ministro, passa a ter foro especial e só pode ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Joaquim Lima de Oliveira será o secretário-executivo da pasta.

Com status de ministério, a nova secretaria terá entre as suas atribuições a supervisão das atividades administrativas da Presidência, o planejamento de longo prazo, a comunicação do governo e a supervisão do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) será vinculada à secretaria. Para o cargo de secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos foi nomeado Adalberto Santos de Vasconcelos.

Também foi nomeado o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antônio Imbassahy (BA) para a secretaria de Governo, vaga desde que Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixou o cargo em novembro, após ser acusado de pressionar o Ministério da Cultura a liberar um empreendimento em que tinha apartamento. A nomeação de Imbassahy fez parte da negociação para reeleger o Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara.

Até então secretária de Promoção da Igualdade Racial, Luislinda de Valois, será a nova ministra dos Direitos Humanos. O novo ministério englobará as atribuições das extintas secretarias de Políticas para as Mulheres, de Promoção da Igualdade Racial, de Direitos Humanos, dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e dos Direitos da Criança e do Adolescente, até então subordinadas ao Ministério da Justiça e Cidadania.

Com isso, essa pasta passará a se chamar Ministério da Justiça e Segurança Pública, com Alexandre de Moraes ainda à frente.

Nesta segunda-feira (12), A Secretaria de Cultura e do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE) divulgaram algumas mudanças relacionadas ao fomento da produção artísticas e cultural do Estado de Pernambuco. Entre as alterações anunciadas estão: a criação do Funcultura Musical e o aporte de R$ 36 milhões para 2017.

Em 2016, o orçamento e os aportes ao Fundo chegaram a R$ 35 milhões. Em 2017, o estado anunciou que o incentivo checará a R$ 36 milhões. Com este aumento no orçamento, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe anuncia um conjunto de mudanças.

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Os Editais para a produção independente subirão dos R$ 30 milhões do ano passado para R$ 30,975 milhões. Segundo o secretário de cultura Marcelino Granja, as alterações representam demandas antigas da sociedade civil que irão impactar a democratização do acesso, desconcentração dos recursos, regionalização e valorização dos equipamentos culturais do estado.

"Após muito trabalho interno e ampla participação dos representantes da Comissão Deliberativa do Funcultura e dos três Conselhos Culturais em funcionamento hoje no estado, tomamos o posicionamento político de apresentar agora essas mudanças, em reposta a algumas questões que há muito já vinham sendo debatidas por artistas e produtores", anunciou o secretário de Cultura, Marcelino Granja.

Uma das novidades é o Edital da Música que segundo o Governo, até o final deste ano, terá sua primeira versão lançada, juntamente com os editais Geral e do Audiovisual. O segmento da música era contemplado dentro do edital Funcultura Geral, que continuará com as demais linguagens, mas que também passará por modificações.

Distribuição - Os recursos, por edital, também será diferente. Não será mais por valor, e sim, por percentual do orçamento do Fundo. Dessa forma, a distribuição apresentará da seguinte forma: Geral com 46,5%, o que nos valores atuais do Fundo (R$ 35 milhões) representa R$ 16,275 milhões; Audiovisual com 29%, o que significa R$ 10,15 milhões; Música com 13%, que representa R$ 4,55 milhões.  Destacando que, nos editais de 2015/2016, o segmento de Música ficou com R$ 2,25 milhões dos recursos do edital. Com este edital exclusivo, o setor terá uma ampliação de R$ 2,3 milhões.

Também fica fixado um teto para o Funcultura Governamental, no valor de 9% do orçamento do Funcultura. E também 2,5% do orçamento para o edital do Microprojeto Cultural, cuja criação está prevista projeto de lei que altera o SIC.

Audiovisual - Para os editais vinculados ao audiovisual, o Governo também lançou algumas mudanças.  Serão criados critérios com pontuação adicional para projetos cujos proponentes são de fora da RMR. Além disso, também será garantida a aprovação, nas categorias longa-metragem, produto para TV e curta-metragem, cota de pelo menos dois projetos vindos da Zona da Mata, dois do Agreste e dois do Sertão. No segmento de formação em audiovisual, os cursos deverão prever, no mínimo, 50% das vagas destinadas para mulheres, negros (as), indígenas, estudantes e pessoas com deficiência.

Com a proposta de promover a inclusão social de origem social, de raça, gênero e étnica, o edital do Audiovisual estabelecerá cota de 20% para projetos de obras  audiovisuais (longas, curtas, produtos para TV) – para profissionais negros/as e indígenas nas funções de direção e roteiro. Haverá pontuação diferenciada para profissionais negros/as e indígenas nas demais categorias.  Também está previsto aumento da pontuação específica no critério Mulheres (peso 2), a diminuição da pontuação do critério Currículo (de peso 2 para peso 1) e estabelecimento de critério de pontuação mínima para garantir  a viabilidade financeira e a exequibilidade dos projetos.

Os Estados Unidos geraram 255 mil empregos em julho, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (5), em um sinal de força subjacente do mercado de trabalho, apesar de uma série de indicadores recentes mistos. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam menos, 179 mil novas vagas.

Além disso, revisões mostraram que os empregadores dos EUA geraram 18 mil vagas a mais em maio e junho que o antes estimado. No caso de junho, o dado foi revisado de 287 mil antes informados para 292 mil.

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Os números de contratação têm se mantido fortes há dois meses, ainda que leituras do início do ano tenham mostrado certa fraqueza. Até agora neste ano, a criação média de empregos está em 186 mil vagas por mês, de 229 mil postos mensais em 2015.

O salário médio por hora trabalhada no setor privado subiu US$ 0,08 em julho, ou 0,3% na comparação com o mês anterior, para US$ 25,69. Na comparação anual, a alta foi de 2,6%, o que supera a inflação do período. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 1,1% em junho, na comparação com igual mês de 2015. A hora média trabalhada na semana subiu 0,1 hora no mês de julho, para 34,5 horas.

Outro mês de contratação foi o suficiente para levar mais gente para a força de trabalho. A taxa de participação subiu para 62,8% em julho, de 62,7% em junho. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na semana em que pode ser afastada pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff segue com uma agenda intensa, a exemplo dos últimos dias. Nesta segunda-feira pela manhã, às 11 horas, ela participará da cerimônia de anúncio de criação de novas universidades no Palácio do Planalto.

No início da tarde, Dilma receberá o presidente do Parlamento do Mercosul, Jorge Taiana. Depois, embarcará para Goiânia (GO), onde participará da cerimônia de inauguração do novo terminal do Aeroporto de Santa Genoveva.

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O curso “A Criação Literária e sua Prática: A arte de escrever Romance”, com o escritor Arthur Cecim, está com inscrições abertas entre os dias 25 e 29 de abril. A oficina é promovida pela Casa das Artes da Fundação Cultural do Pará (FCP). Os interessados em participr do curso podem fazer a inscrição das 17 às 20 horas.

A oficina tem como proposta trabalhar os aspectos da composição literária, com base nos fundamentos elementares da composição artística na obra “Poética”, de Aristóteles: a justa medida, a mimese, a verossimilhança e a catarse; além dos aspectos essenciais do Romance em E. M. Foster e da estrutura narrativa da obra “Primeiras Histórias”, de João Guimarães Rosa.

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Segundo informações da Agência Pará, por meio da primeira obra a ser abordada no curso, o escritor apresentará aos alunos os elementos básicos da composição, trazendo as peças introdutórias para a composição poética, como a metáfora e a verossimilhança (um meio termo entre real e não real), aos quais toda criação artística se fundamenta.

Em um segundo momento do curso, o escritor volta-se para a obra “Aspectos do romance”, de E. M. Foster. “Aristóteles trata a criação de maneira muito genérica, podendo se aplicar para música, escrita, teatro", conta.

A segunda parte da oficina vai tratar em especial do romance, seus elementos específicos, tais como saber contar uma história, compor personagens, enredo, temporalidade, ritmo e a capacidade de projeção da realidade. Assim, a ideia do curso é ir cada vez mais particularizando a abordagem.

No último momento do curso, a obra de Guimarães Rosa vai ser utilizada para exemplificar todos os fundamentos apresentados antes. “Essa obra é um verdadeiro exemplo de como se escreve um romance, apesar de não se tratar de um romance, mas de pequenas histórias. A maneira como ele conta é muito própria de conduzir uma história”, explica Arthur.

De acordo com o escritor, para escrever um romance as pessoas não precisam partir de um romance, podem partir de três parágrafos bem escritos de uma estória. “As pessoas tendem a recuar em escrever porque acreditam não ter fôlego para escrever um romance quando na verdade a estória é um dos aspectos mais importantes de um romance”, afirma.

SERVIÇO

Curso “A Criação Literária e sua Prática: A arte de escrever Romance”.

Local: Casa das Artes (ao lado da Basílica de Nazaré).

Data: 25 a 29 de abril, das 17h às 20h.

Inscrições: Casa das Artes (Sala das Coordenações), das 09h às 12h e de 14h às 18h.

Valor: R$ 20,00.

Informações: (91) 4009-2934/ 4009-2938.


A maison francesa Yves Saint Laurent (grupo Kering) anunciou nesta sexta-feira a saída do diretor de criação Hedi Slimane, sem revelar o nome de um sucessor.

Desde que assumiu o cargo em março de 2012, Hedi Slimane conseguiu um "reposicionamento completo da marca", o que deu "um novo ar e abriu um novo capítulo da história de uma das maiores casas de alta-costura francesas", afirma o grupo Kering em um comunicado.

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"A direção tomada nestes quatro anos representa uma base formidável sobre a que construir o êxito duradouro da marca", destacou Francesca Bellettini, presidente e diretora geral da Yves Saint Laurent, citada no comunicado.

François-Henri Pinault, presidente de Kering (Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Boucheron e Puma) declarou que "o que foi conquistado pela Yves Saint Laurent nos últimos quatro anos ficará como um capítulo único na história da casa".

Hedi Slimane, de 47 anos, sucedeu o italiano Stefano Pilati como diretor de criação da marca e de todas as suas coleções, depois de revolucionar a moda masculina nos anos 1990 no comando da Dior.

O grupo não anunciou quem assumirá o cargo e destacou que divulgará "uma nova organização criativa para a casa no momento oportuno".

Fotógrafos e músicos se reúnem em um projeto pioneiro no Recife. Um concerto de sons e imagens nascidos do sonho do artista visual Gilvan Barreto, que criou a Orquestra Pernambucana de Fotografia (OPEF) - projeto que reúne músicos e fotógrafos em diálogo livre entre som e imagem. O trabalho está no livro-cd da orquestra (ed. Tempo D’Imagem e Jaraguá Produções) que será lançadona próxima sexta-feira (16), no Capibaribe Centro de Imagem (CCI), a partir das 20h.

O sonho de Gilvan tem suas origens no Manguebeat. “Há cerca de 20 anos, Recife, a Manguetown, ferveu com parabólicas fincadas na lama. Fotógrafo profissional, vivendo na cidade, tentei registrar o máximo que pude de tudo que ouvia e sentia daquela cena. Queria mais”, conta. O trabalho é formado por músicos e artistas visuais, com obras inéditas, onde a imagem é o estímulo à criação musical, com os artistas convidados escolhendo livremente a temática dos ensaios fotográficos.

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Jorge Du Peixe se depara com a fotografia de Pio Figueiroa e, com os Afrobambas, compõe sobre o escuro. Para o trabalho Corpo Duro do artista visual Rodrigo Braga, Otto escreve Pode Falar Cowboy. As irmãs Priscila e Karina Buhr geram Rimã. Bárbara Wagner recorre ao vídeo para fazer Faz que Vai, uma releitura criativa do frevo ao som da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. Ao todo, a OPEF envolve 20 participantes, entre eles os produtores musicais Berna Vieira e Pupillo.

Serviço

Lançamento da Orquestra Pernambucana de Fotografia

Sexta-feira ( 16) | 20h

CCI - Capibaribe Centro de Imagem (Rua da Aurora, 533, Boa Vista, Recife)

(81) 3032 2500

Pela terceira vez em menos de dois anos, o plenário do Senado aprovou uma proposta que institui novas regras para criação, desmembramento, fusão e incorporação de municípios no País. O projeto abre a possibilidade de criação de pelo menos 180 novos municípios, que poderão se juntar aos 5.578 existentes.

A iniciativa do Senado é mais uma derrota para a presidente Dilma Rousseff, que, desde o final de 2013, já vetou outras duas iniciativas com o mesmo objetivo aprovadas pelo Congresso. O texto segue para a apreciação da Câmara dos Deputados.

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O projeto estabelece critérios de viabilidade financeira e população mínima e regras para a consulta à população por meio de plebiscito. O texto aprovado no Senado previa requisitos como população de 6 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil no Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste.

O texto proíbe a criação, incorporação, fusão ou desmembramento se isso inviabilizar municípios já existentes. Além disso, qualquer procedimento deve ser realizado entre a data de posse do prefeito e o último dia do ano anterior às eleições municipais seguintes. Se o tempo não for suficiente, apenas depois da posse do novo prefeito poderá ser dado prosseguimento ao processo.

O projeto foi aprovado por 57 votos a favor e nove contra. Antes da votação, alguns senadores, entre eles João Capiberibe (PSB-AP), protestaram contra o suposto aumento de gastos públicos com a eventual aprovação da medida pelo Congresso.

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que relatou a matéria na Comissão de Constituição e Justiça, rebateu os contrários ao projeto e disse que há 18 anos não são criados municípios no País. "É falácia quem disse que vai criar despesa da União, porque sai de uma pequena parcela do ICMS, do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do FPE (Fundo de Participação dos Estados)", disse.

O autor da proposta, senador Flecha Ribeiro (PSDB-PA), pediu para que Dilma não vete "pela terceira vez" a proposta, caso venha a ser aprovada pelo Congresso e enviada para sanção presidencial.

Nesta terça-feira (16), a Faculdade Boa Viagem (FBV | DeVry) recebe uma palestra sobre inovação e criação, com a Diretora de Gerenciamento na Makerversity (Londres) e pesquisadora visitante no C.E.S.A.R, Ursula Davies. A palestra será realizada às 18h, no auditório do campus Imbiribeira, localizado na Rua Jean Emile Favre, número 422, no Recife.

O encontro será aberto ao público. Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3081-4444.

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Saiba mais: a Makerversity é um espaço compartilhado para criação e aprendizado, destinado à discussão e elaboração de novas ideias, novos produtos e novos negócios com a participação de engenheiros, designers, artistas, músicos e desenvolvedores em geral.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 29, parecer favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transfere da União para os Estados a responsabilidade pela criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios.

De acordo com o relator do parecer aprovado hoje, deputado Décio Lima (PT-SC), o texto apresentado em 2007 pelo agora ex-deputado Vicentinho Alves desfaz alterações feitas em 1996 na Constituição de 1988.

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Segundo a PEC, "a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas".

Na justificativa da proposta, o deputado diz que a nova redação restabelece "a autonomia político-administrativa dos Estados brasileiros".

Uma comissão especial será criada para discutir a PEC, que só depois segue para apreciação do plenário da Câmara.

Autor do requerimento que criaria a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) afirmou, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, que não vai desistir de criar um grupo na Casa para discutir as políticas públicas do segmento. De acordo com ele, a rejeição da proposta nesta terça-feira (17) atesta que o tema é “proibido” na Alepe e “deixa um alerta” a classe LGBT.  

“Não foi uma derrota nossa, mas da Alepe. Como pode uma assembleia não tem 25 deputados que se disponham a criar um grupo externo de debate com o segmento LGBT? O que aconteceu hoje só prova que existe um tema proibido na Casa Legislativa: o LGBT”, disparou Silva.“A população LGBT ganha a oportunidade de perceber quais são os limites do poder legislativo de Pernambuco. Fica um alerta muito estridente para eles”, acrescentou, dizendo que o movimento vai cobrar mais respeito.

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Para o psolista, a bancada de oposição cumpriu o seu papel ao se posicionar contra o requerimento, no entanto uma manobra do presidente da Cada Joaquim Nabuco, o deputado Guilherme Uchoa (PDT), ampliou as ausências fazendo com que o assunto não conquistasse a quantia necessária de votos favoráveis. Segundo ele, três deputados deixaram o plenário após uma conversa com Uchoa. 

“Houve foi uma clara intervenção do presidente da Casa que desceu para o plenário para articular contra aprovação do requerimento. Deixando a entender que o problema no trato com a demanda da população LBGT não é de alguns deputados que se dizem evangélicos. A proibição é mais ampla”, cravou. “O que aconteceu hoje foi uma postura pequena e medieval. Retrograda e reacionária. Não estávamos votando nenhuma política pública, mas apenas que a assembléia ia ter um espaço interno onde essas questões seriam discutidas”, acrescentou o deputado.

Reforçando que o tema não trava uma disputa entre governo e oposição, Edilson Silva afirmou que os próximos passos serão: conversar com os 23 deputados que votaram a favor da Frente LGBT, estudar o Regimento Interno da Alepe para vê se há possibilidades de retornar a pauta para a avaliação em plenário e aguardar que alguns deputados, como Priscila Krause (DEM), retorne de licença para votar novamente a proposta.

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quinta-feira (5), o requerimento para a criação da Frente LGBT na Casa. Agora o assunto segue para a análise em plenário e para ser aprovado o documento necessita do voto de 25 dos 49 deputados, já que o quórum exigido é de maioria absoluta

O autor da proposta é o deputado estadual Edilson Silva (PSOL), que conquistou mais assinaturas de apoio do que o necessário para a tramitação da proposta e criação do colegiado. Caso seja aprovado em plenário, o psolista será o presidente da Frente Parlamentar. Também vão integrar o grupo as deputadas Priscila Krause (DEM) e Teresa Leitão (PT) e os deputados Lucas Ramos e Aluísio Lessa, ambos do PSB.

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Apesar da resistência da bancada evangélica, composta por sete integrantes, Edilson Silva está otimista e acredita que a Frente LGBT será criada sem grandes dificuldades. "Ao indicar dois representantes (Luras Ramos e Aluísio Lessa), o governo sinalizou que não se opõe à criação da Frente. A necessidade de políticas públicas para o segmento LGBT não pode e não será tratada sobre o ponto de vista do governo versus a oposição”, definiu o representante do PSOL.

Depois que o requerimento de criação for aprovado em plenário, o que deve acontecer na próxima semana, os deputados da Frente LGBT vão se reunir para traçar o calendário de atuação. Segundo o Regimento Interno da Assembleia, as Frentes Parlamentares têm o objetivo de aprimorar a legislação para um setor específico ou tema de interesse da sociedade.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), leu há pouco, em Plenário, o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Segundo o documento, o colegiado terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas.

O presidente vai enviar, ainda nesta quinta-feira (5), o ofício para os líderes partidários indicarem os integrantes. Eles não têm prazo para isso, mas se não houver indicação, o presidente pode definir os nomes por conta própria.

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Na primeira reunião da CPI, de instalação, será eleito o presidente, que designará o relator. Normalmente, os partidos do presidente e do relator são definidos previamente por acordo dos líderes. Esta reunião deve acontecer no início da próxima semana.

*Com informações da Agência Câmara.

 

Na corrida para regulamentar o partido diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porta-vozes do Rede Sustentabilidade retomam, neste fim de semana, o "mutirão de verão". No Recife, a iniciativa para coletar assinaturas de apoio para a legalização da nova sigla, acontece no sábado (24) e no domingo (25) sempre a partir das 14h. No primeiro dia, os líderes estaduais da legenda em criação estarão no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, e no domingo, a concentração será na Praça do Arsenal, no bairro do Recife. 

O "mutirão de verão" do Rede iniciou no último fim de semana, de acordo com o porta-voz da sigla no estado, Roberto Leandro (PV), foram coletadas cerca de 800 assinaturas na capital pernambucana. A expectativa nacional é de atingir 100 mil apoios. "A nossa meta é dar entrada da legalização no TSE no início de março", afirmou Leandro. Além da coleta nas principais ruas do país, segundo Roberto Leandro "quem tem título de eleitor e quiser apoiar o registro da Rede pode também acessar o site do partido na internet, baixar a ficha de apoio, preenche-la e enviar pelos correios". 

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Apoio de políticos

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) assinou, nessa quinta-feira (22), a ficha de apoio à criação da Rede Sustentabilidade. A sigla é encabeçada pela ex-senadora Marina Silva, que disputou a presidência da república nas eleições do ano passado pelo PSB. Em conversa com Roberto Leandro, FBC se comprometeu em ajudar na campanha pela criação da agremiação durante os próximos dias.

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