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O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta quinta-feira (16), ao LeiaJá, que ainda não definiu o horário de divulgação do resultado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O desempenho será disponibilizado na Página do Participante e no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - autarquia responsável pela elaboração da prova - nesta sexta-feira (17).

O Enem 2019 foi realizado nos dias 3 e 10 de novembro em todo o Brasil. No primeiro dia de prova, os candidatos responderam às questões de Ciências Humanas, Linguagens e ainda elaboraram uma redação. Já no segundo dia, os estudantes fizeram provas das áreas de Ciências da Natureza e matemática.

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Com a nota do Enem, os estudantes podem ter acesso às instituições de ensino superior públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e privadas. O exame também dá a oportunidade de concorrer a intercâmbios, concursos públicos, financiamentos estudandis e bolsas parciais e integrais em faculdades.

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Um bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) pode trazer benefícios na hora de conseguir um emprego, de acordo com o presidente substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi. Neste domingo (24), cerca de 435 mil estudantes do ensino superior estão inscritos para fazer o exame. As provas serão aplicadas em 1.063 municípios. 

"É importante que o aluno que vai fazer o Enade tenha noção de que o exame é um dos elementos usados para avaliar a instituição em que ele se formou", disse Mussi. "É importante ter noção de que entrevistas [de emprego] e de mercado de trabalho avaliam isso, se aluno estudou em uma instituição boa", acrescentou.

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O Enade é um exame feito por estudantes - ao final dos cursos de graduação - para avaliar conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso.

O estudante precisa fazer o exame para colar grau e receber o diploma, mas não existe a obrigação de uma nota mínima para que ele seja aprovado. Alguns estudantes acabam, portanto, não se dedicando ao exame, segundo o Inep. 

Na última avaliação, em 2018, a média geral das notas dos estudantes da maior parte dos cursos avaliados foi menor que 50 pontos, em uma escala que vai até 100. 

Esse desempenho reflete na avaliação da qualidade das instituições de ensino superior, já que o exame é um dos componentes dessa avaliação, que leva em consideração também o Questionário do Estudante, de preenchimento obrigatório para quem vai fazer o Enade, a infraestrutura das instituições, o corpo docente, entre outros critérios. 

Mussi incentiva os estudantes a se prepararem para a prova pois, com um bom desempenho, eles podem dizer que saíram "de instituição que teve uma boa nota no Enade e uma boa avaliação institucional".

Melhores desempenhos

O MEC estuda ainda outras formas de tornar o Enade mais atraente. Uma delas é divulgar os nomes dos estudantes que tiveram os melhores desempenhos no exame. A intenção é tornar público apenas os nomes daqueles que acertaram mais de 60% da prova. Não será divulgada a nota específica, mas a faixa de acertos. 

De acordo com o presidente substituto, isso ainda não deverá ser implementado nesta edição, pois é necessário que os participantes estejam cientes das regras e que permitam essa divulgação. A divulgação deverá ser implementada "nos próximos exames", disse. 

Para este domingo, Mussi afirmou que já está tudo pronto para a aplicação e que as provas já foram distribuídas. "É importante visualizar o local de prova e planejar com antecedência como chegar a ele, para que não se atrase devido à ausência ou redução do transporte público", recomendou. 

O local de prova está disponível no Cartão de Confirmação de Inscrição, que pode ser acessado no Sistema Enade.

Neste ano, o Enade avaliará os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.

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As mudanças na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que era realizado em um final de semana e agora é feito em dois domingos consecutivos, deu aos feras mais tempo para revisar conteúdos entre as provas. Durante a semana, estudantes que acreditam ter acertado poucas questões podem se sentir ansiosos, desejando compensar o desempenho nas provas seguintes.

O professor de química Josinaldo Lins sempre tenta dar esperanças aos estudantes e afirma que “o fera não deve, sob maneira alguma, alimentar ideias negativas sobre a prova do primeiro dia” para evitar a perda de confiança e por a perder o trabalho de um ano inteiro. “Gosto de comparar a prova a uma partida de futebol. Se você não se deu tão bem no jogo da ida, tem plenas condições de ir buscar o resultado que o classifica no jogo da volta”, disse ele.

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Ricardinho Rocha é professor de matemática e afirma que os estudantes podem ter uma nota alta mesmo com poucos acertos se conseguir responder corretamente às questões fáceis, devido ao sistema de pontuação utilizado pelo Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). 

“Se acertou todas as [questões] fáceis da prova, a pontuação tende a subir muito. [O fera] só vai saber quando sair sua nota”, disse Ricardinho. O professor também deu um recado para os alunos que acham que se deram bem. “Não existe jogo ganho. É igual a partida de futebol, só acaba quando o juiz apita”, afirmou. 

O professor Arthur Costa ensina biologia e explica que o fera não tem como saber se foi bem ou mal no primeiro dia, pois a dificuldade das questões é mais determinante para a nota que o número de acertos. “Os acertos serão submetidos a uma correção em que as questões não têm o mesmo valor, uma pessoa acertou 30 questões e errou algumas questões fáceis terá a nota descredibilizada”, disse ele. Assim, na opinião de Arthur, o aluno deve “ir para a prova seguinte como se nada tivesse acontecido, pois não vai saber o que aconteceu com a nota dele”.

A mesma posição é defendida por Gustavo Bruno de Mello Barreto, que dá aulas de física há seis anos. “As questões do Enem possuem peso, então não tem como o estudante se basear [seu desempenho] pelo número de questões acertadas. [O aluno] deve manter a tranquilidade, independente do primeiro dia, pois a prova é composta por duas etapas”, disse o professor. 

Gustavo explicou que, durante esta semana, os feras devem realizar revisões. “O aluno tem que focar em resolução de exercícios das provas anteriores e dar a última revisada nos assuntos mais recorrentes de cada matéria”, disse ele. O professor também recomendou aos estudantes buscar equilíbrio entre os temas de maior e menor afinidade para “alavancar a matéria de domínio e garantir pontos preciosos na matéria mais fraca”. 

No entanto, o professor de química Josinaldo Lins lembra aos feras que é importante não se sobrecarregar mentalmente com os estudos nos últimos dias. Na sua opinião o fera “deve sair, passear ao ar livre, ir ao cinema, enfim, atividades leves. Calma, descanso e tranquilidade, sem sombra de dúvida, são essenciais. Relaxar, ouvir boa música, assistir um filme leve, alimentar-se bem, tudo isso somado ajuda a manter o fera em equilíbrio consigo mesmo”, disse.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicado no último domingo (3), quando os participantes fizeram provas de redação, linguagens e ciências humanas. A segunda etapa de provas, quando os estudantes encaram as questões de matemática e ciências da natureza, será realizada no próximo domingo (10).

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O desempenho escolar de estudantes, aferido através de suas notas, simulados e aprovação em provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares, muitas vezes leva alguns alunos a posições de destaque na escola e fora dela. O professor de biologia Fernando Beltrão, mais conhecido como Fernandinho, é um crítico da ideia de tratar de modo distinto estudantes com alto rendimento, criando o que ele define como “rankeamento de alunos”. O docente ministrou uma palestra a respeito do assunto nesta quarta-feira (9), durante a 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. 

Para o professor, classificar os estudantes com base no seu desempenho e, o que em sua visão é ainda pior, se valer desse rankeamento para a atração de alunos com altas notas para outras escolas, oferecendo bolsas de estudos, causa prejuízos tanto para os estudantes considerados "número um" quanto para os demais colegas e professores. Na sua análise, o aluno que é considerado "brilhante" em relação aos demais costuma sofrer bullying e pode ter distorções de auto-imagem.

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“Tenho uma tese de que o rankeamento é danoso para todos, pois quando ele é posto como 'top', ele com frequência já passa a ser vítima de bullying, ninguém o convida para nada porque ‘só pensa em estudo’ quando muitas vezes não é isso, ele é uma vítima. Esse aluno também pode começar a desenvolver uma auto-imagem patológica, passando a achar que os outros são inferiores a ele só porque tira nota boa”, explicou Fernandinho. 

Para o professor, os demais estudantes que não conseguem atingir o mesmo nível de rendimento acadêmico podem se sentir tolhidos e desestimulados em sala de aula, com medo e vergonha de se expressar e tirar dúvidas diante dos colegas tidos como melhores. Como consequência, não acreditam que possam evoluir para além do ponto em que se encontram por não ser como o aluno do topo. “É como se aparecesse um dançarino profissional de Frevo aqui e eu, coitado, já vou ficar com vergonha de mostrar minha pequena arte de Frevo porque tem um gênio no ambiente”, explicou Fernandinho. 

 

Na avaliação do professor, a prática do rankeamento e destaque excessivo a estudantes com alto desempenho acadêmico também pode gerar problemas com a expectativa da família do aluno. Ele dá, como exemplo, a situação em que fica um estudante que tem um irmão que é considerado um aluno exemplar. “Quem tem um irmão genial... coitado. As famílias dizem ‘seu irmão foi primeiro lugar, você vai ser também’, seu irmão é seu irmão, você é você. Ele pode ter sido primeiro lugar geral do vestibular, você o último colocado e vocês dois serem felizes”, explicou Fernandinho.

O professor lembra que o desempenho escolar é apenas um aspecto da vida de um ser humano e que o ideal é que além de ter boas notas, os alunos aprendam a falar, ouvir, se relacionar e tenham momentos de relaxamento e descontração. 

Como alternativa a este modelo, o docente sugere uma conduta em que a escola busque seguir estimulando os alunos que já têm bons resultados, mas direcione mais esforços principalmente àqueles que estão apresentando um desempenho mais abaixo e podem melhorar. Na opinião de Fernandinho, exaltar o crescimento do desempenho de alunos que estão com um rendimento mediano ou baixo tanto pode ajudar esses estudantes como dar “gás” aos que já estão bem para continuarem apresentando bons resultados.  

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O real foi a moeda que mais perdeu valor nesta terça-feira, 23, perante o dólar entre 34 divisas, em dia que a moeda dos Estados Unidos ganhou força no mercado global e operadores relataram saídas de capital externo do Brasil. A moeda americana subiu ante divisas de países fortes e emergentes após Washington fechar acordo para suspender o teto da dívida americana até 2021 e autoridades sinalizarem avanço das conversas comerciais entre a China e os Estados Unidos. O dólar à vista fechou em alta de 0,92%, a R$ 3,7728, nível mais alto desde o último dia 9.

Com a agenda local novamente fraca e as mesas de câmbio aguardando os eventos dos próximos dias, que inclui o anúncio de medidas de estímulo do governo para a economia e a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, foi o mercado internacional que guiou as cotações do dólar aqui. A moeda americana chegou a operar em R$ 3,74 na mínima do dia, pela manhã, mas um movimento de saída de recursos acelerou a compra de dólares e levou a moeda para as máximas, em R$ 3,7763.

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"Sem o político, o mercado está se guiando pelo exterior", ressalta o gerente da mesa de câmbio da corretora Tullet Prebon, Italo Abucater. "Com o recesso no Congresso, perdemos também o volume de negócios", acrescenta. Hoje, a liquidez aumentou um pouco, mas ainda ficou abaixo da média de pregões normais. No mercado futuro, o giro estava em US$ 15 bilhões até às 17h15, ante US$ 18 bilhões da média. A expectativa é que o volume volte a crescer na semana que vem, quando vencem os contratos futuros de dólar de agosto e é definido o referencial Ptax do mês. No mercado à vista, o giro foi de somente US$ 712 milhões.

No mercado doméstico, a inflação fraca do mês, medida pelo IPCA-15 divulgado hoje, e que veio abaixo do esperado, também acabou influenciando as mesas de operação de câmbio. Ao reforçar a aposta de corte mais forte de juros, a avaliação dos operadores é que o real pode ser tornar uma moeda ainda menos usada para o chamado "carry trade" (tomar dinheiro em país de juro baixo e aplicar em país de juros alto). "O BC vai cortar os juros em 0,50 pontos", prevê o economista para América Latina da Pantheon Macroeconomics, Andres Abadia, ao comentar os dados do IPCA-15.

O Bank of America Merrill Lynch revisou as projeções para o câmbio e espera que o dólar fique agora em R$ 3,70 no final deste ano, se mantendo neste nível em 2020. Antes, o banco esperava a moeda americana em R$ 3,80 e 3,90 para este ano e no próximo. Menos incerteza sobre o cenário doméstico, bancos centrais cortando juros na economia mundial e a expectativa de várias ofertas de ações no Brasil devem elevar a entrada de dólares no país, fortalecendo o real. Já a aprovação da reforma da Previdência está precificada nas cotações. Para o real se valorizar mais, é preciso progresso em outras frentes, destaca o banco em relatório nesta terça-feira.

Estudantes pobres têm menos chances de se dar bem no Enem. É isso que mostra um estudo encomendado pelo jornal Estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa, 1 a cada 600 conseguem boas notas na prova, enquanto entre os estudantes de classe média esse número passa para 1 a cada 4.

O estudo, realizado pelo cientista de dados Leonardo Sales, considerou somente as notas de um grupo de 1,3 milhão, que estavam disponíveis publicamente, identificados como de ensino médio regular. Destes, apenas 293 estudantes em situações socioeconomicamente vulneráveis obtiveram notas semelhantes às dos estudantes de escolas particulares.

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Os dados publicados no Estadão ajudam a entender a desigualdade entre os estudantes com melhores condições financeiras e aqueles que estudam em escola pública, por exemplo. Condições como renda familiar, tipo de escola na qual o aluno fez o ensino médio, escolaridade da mãe e o fato do estudante ter ou não internet em casa são fundamentais para o desempenho no Enem. Na edição de 2017, quase 6 mil alunos tiraram notas entre 460 e 465, abaixo da média que foi 509.

Entre os estudantes com menos condições sociais, 293 conseguiram "triunfar" e passar em universidades públicas com notas superiores a 737,5, contrariando as estatísticas. Dentro desse número de desafiadores da realidade, 63% são pardos, percentual de pardos similar ao grupo geral de alunos analisados (65%). Ainda dentro desse número, 13% dos alunos são pretos. Já quando se observa a autodeclaração dos alunos de classes maiores a situação se inverte: 19% pardos e 72% são brancos.

Entre os estudantes com maiores notas oriundos de escolas públicas estão alunos do Ceará. 154 deles cursaram o ensino médio em instituições estaduais. O estado mantém programas de incentivo à educação, que tornaram o Ceará referência nacional.

O bom desempenho do grupo de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais, apontado como uma das razões de sua vitória na eleição de 2018, não vem se mantendo após a posse do presidente da República. O caso envolvendo suspeitas sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do seu filho mais velho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), colocou os apoiadores do presidente na internet na defensiva.

A rede pró-Bolsonaro já vinha demonstrando perda de fôlego mesmo antes de o "caso Queiroz" ser revelado. Dentre as dez postagens que citam Flávio Bolsonaro com maior engajamento no Facebook nos últimos três dias, seis são de veículos de comunicação repercutindo reportagens do Jornal Nacional, duas são de sátiras críticas à família Bolsonaro e somente duas são em defesa do senador eleito - uma do próprio Flávio e uma da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), ambas com o vídeo da entrevista do filho do presidente ao Jornal da Record, veiculada na sexta-feira, na qual ele rebate acusações.

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O monitoramento realizado pelo Estadão Dados utilizando a ferramenta Crowdtangle mostra que, após o 2.º turno das eleições de 2018, o engajamento das "bolhas de apoiadores", muito ativas durante período eleitoral, teve queda em todos os espectros ideológicos.

Por ter a maior e mais volumosa rede, Bolsonaro sofreu a maior queda absoluta. Passou de 7,8 milhões de interações em seu auge, na semana anterior ao 1.º turno, para 1,7 milhão hoje, ou seja, tem apenas 22% da força de antes.

Essa queda é um sintoma de desmobilização de sua estratégia de campanha, desprovida de recursos tradicionais, como tempo de TV e máquina partidária. Entretanto, sua rede voltou a se movimentar intensamente durante a posse, em comemoração e com críticas à oposição. Atingiu uma audiência um pouco maior do que a da vitória no 2.º turno, com 5,6 milhões de interações. Mas, com as primeiras notícias sobre o caso Queiroz ainda durante a transição, a rede bolsonarista se colocou em posição defensiva.

O levantamento realizado pelo Estadão Dados só leva em conta páginas anônimas de apoiadores, e não páginas oficiais. O escopo das oscilações são os últimos três meses. Ainda assim, o engajamento do presidente segue a mesma curva de queda das páginas que o orbitam.

Oposição

Com o fim da eleição, a rede petista foi a que sofreu a maior queda relativa, e tem hoje apenas 3% (foi de 2,3 milhões para 80 mil interações) de seu auge durante o período eleitoral, a semana de meados de agosto do ano passado. Esse grupo petista já vinha sendo "desafiado", ainda durante a eleição, pelo terceiro campo político nas redes sociais: o grupo de páginas de esquerda não alinhadas com o PT ou que apoiaram candidatos derrotados no 1.º turno, como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Essa terceira rede está suplantando a presença do grupo petista como oposição ao governo Bolsonaro e nas críticas ao caso Queiroz. Atualmente, ela está em ritmo de recuperação pós-eleição, atingindo os mesmos índices da enfraquecida rede de Bolsonaro. Há um empate técnico: 1,69 milhão de interações ante 1,74 milhão dos bolsonaristas, no período após a divulgação de movimentações "atípicas" de Queiroz.

Durante o período eleitoral essa terceira rede não chegava nem perto do grupo pró-Bolsonaro, seja em tamanho, volume ou influência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O real destoou de outras moedas e teve nesta terça-feira, 8, o melhor desempenho perante o dólar entre as 24 principais divisas mundiais. O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, a R$ 3,7174, o menor valor desde 1º de novembro de 2018, quando terminou em R$ 3,6979. Especialistas em câmbio apontam que a queda da divisa americana reflete fatores técnicos, como a tendência de volta neste começo do ano de recursos que deixaram o país no final de 2018, aliados a um clima ainda positivo dos investidores com o governo de Jair Bolsonaro, com perspectiva favorável para a reforma da Previdência, após os recentes desdobramentos, que incluem uma reunião técnica do governo nesta terça para discutir o assunto e uma dos ministros Paulo Guedes, Economia, e Onyx Lorenzoni, Casa Civil. Um dos reflexos é que o risco-país segue em queda, com o Credit Default Swap (CDS) sendo negociado no final da tarde a 183 pontos, menor nível em oito meses.

Entre os fatores técnicos que influenciam o câmbio, operadores ressaltam que a expectativa é de volta agora neste começo de 2019 de parte dos recursos que deixaram o país no final do ano passado. Somente nos dois últimos meses de 2018, saíram US$ 27 bilhões pelo canal financeiro, segundo dados do Banco Central. As últimas semanas do ano costumam ser de fluxo negativo, pois as empresas remetem recursos para as matrizes, fundos realocam carteiras e investidores estrangeiros reduzem posições no real. Da mesma forma, parte desse capital tende historicamente a voltar no começo do ano, destaca o gerente da mesa de câmbio da Tullet Prebon Brasil, Ítalo Abucater. Por isso, o real acaba destoando de outras moedas emergentes, como ocorreu nesta terça.

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Para Abucater, há ainda uma boa vontade dos investidores, sobretudo do local, com Bolsonaro, o que ajuda a deixar o câmbio menos pressionado. Ao mesmo tempo, o especialista ressalta que os estrangeiros continuam mais cautelosos com o novo governo. No mercado futuro, eles seguiram elevando as posições compradas em dólar, ainda que em ritmo mais moderado do que no dia anterior. O estoque total da posição comprada aumentou US$ 222 milhões na segunda-feira, para US$ 33,5 bilhões, considerando o dólar futuro e posições em cupom cambial (juro em dólar), segundo dados da B3.

No final da tarde, com o dólar à vista praticamente fechado, e pouco antes de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Onyx disse que a proposta da Previdência será apresentada ao presidente na semana que vem, mas ressaltou que ainda "está tudo em aberto" sobre o texto.

As Instituições mantidas pelo Grupo Ser Educacional, que participaram do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em 2017, atingiram o Índice Geral de Cursos (IGC) satisfatório. O resultado foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), no último dia 17 de dezembro. A avaliação ainda apontou que 96% dos cursos ofertados pelas marcas do Grupo obtiveram um índice três ou superior no Conceito Preliminar de Curso (CPC).

O IGC é um indicador de qualidade que avalia periodicamente as Instituições de Ensino Superior do Brasil. Para definir o índice, o MEC leva em consideração a média dos CPCs do último triênio, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu e a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino.

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No ano de 2017, foram avaliados os cursos Bacharelados e Licenciaturas nas áreas de Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins e os Eixos Tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura, além de Produção Industrial.

Para o presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz, o resultado obtido na avaliação comprova a qualidade do ensino. “Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho e da nossa dedicação para levar uma educação de qualidade e de alto padrão para os estudantes. Prezamos por oferecer, diariamente, o melhor ensino, estrutura e recursos didáticos para nossos alunos. Assim, nos destacamos como uma Instituição que pensa na educação como forma de transformação da sociedade”, destaca.

A diretora acadêmica do grupo, Simone Bérgamo, ressalta a importância do desempenho alcançado. “Este resultado comprova o nosso comprometimento com a formação dos discentes”, destaca. “As notas são consequência de um trabalho que envolve não apenas o corpo docente, mas também os nossos funcionários e, principalmente, os nossos alunos”, ressalta.

O Ser Educacional é mantenedor das marcas UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UNIVERITAS/UNG e UNIVERITAS.

Da assessoria

Apesar dos problemas que marcaram a campanha do Sport em 2018, há um alento no que se refere ao substituto do ídolo Magrão. O jovem Mailson, que assumiu o gol rubro-negro, lamentou muito o rebaixamento leonino, porém, por outro lado, podemos dizer que o arqueiro teve um bom desempenho e pode amadurecer ainda mais seu futebol no próximo ano.

Depois do confronto diante do Santos, Mailson expôs sua tristeza por causa da queda leonina. “Difícil viver um rebaixamento, não é uma coisa boa. O clima difícil, todo mundo de cabeça baixo. Agora é levantar a cabeça e bola para frente”, disse o goleiro.

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O atleta também analisou as oportunidades de assumir a vaga de Magrão. “Nos jogos que entrei, graças a Deus fui bem. O ano foi positivo no individual, porque consegui fazer umas defesas e ajudar o clube. Em compensação, o rebaixamento é horrível”, falou.

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Depois de dois dias seguidos de perdas, o mercado acionário brasileiro engrenou um forte movimento comprador e levou o Índice Bovespa a uma alta de 2,74%, aos 87.891,18 pontos, nesta terça-feira, 27. Um conjunto de fatores - essencialmente domésticos - foi apontado para justificar a alta do índice, que subiu na contramão das quedas do petróleo e do fraco desempenho das bolsas de Nova York. Os negócios somaram R$ 14,5 bilhões, dentro da média do mês.

O Ibovespa chegou a ceder levemente pela manhã (-0,20%), enquanto as principais blue chips seguiam em sentidos diferentes. O sinal de alta não demorou a se firmar, puxado principalmente pelas ações do bloco financeiro e as da Petrobras. De outro lado, papéis de empresas exportadoras, como as de papel e celulose, mantiveram-se em queda, acompanhando a depreciação do dólar ante o real.

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O principal destaque do período da tarde foi a sinalização de que estaria próximo de ser fechado um acordo que viabilize a votação no Senado do projeto que revê as regras da cessão onerosa dos excedentes da Petrobras. De acordo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), faltava pouco para um entendimento sobre a questão e, uma vez fechado o acordo, ele faria um apelo aos parlamentares para retirada de emendas, a fim de agilizar a votação do projeto.

"É um assunto que vem tendo muito vaivém e a sinalização de um acordo favorece não apenas as ações da Petrobras. O mercado já vinha repercutindo a indicação de bons nomes para compor o governo e agora essa equipe começa a partir para a execução. É uma sinalização muito boa para o mercado", disse Rafael Bevilacqua, estrategista da Levante Ideias de Investimento.

As ordens de compra foram comandadas por duas grandes instituições estrangeiras, ação que foi interpretada de maneiras diferentes pelos operadores nas mesas de negociação. Com as sucessivas retiradas de recursos da bolsa por parte de investidores estrangeiros, uma das explicações poderia estar no ajuste de carteiras de grandes fundos, e não necessariamente ingresso de dinheiro novo. "Com a proximidade do ajuste semestral da nova carteira do MSCI Brasil (no dia 30), pode também já estar havendo alguma movimentação da parte de instituições específicas", disse um operador.

Houve também quem apostasse no restabelecimento do fluxo estrangeiro na bolsa. Justifica essa tese a redução da posição vendida dos estrangeiros no Ibovespa futuro, que não passou despercebida nas mesas de operações. Em um único dia, houve queda de 17.440 contratos, que agora somam 106.585.

Na última sexta-feira (23), no entanto, houve saída líquida de R$ 487,399 milhões da B3, o que leva o saldo acumulado em novembro para R$ 4,079 bilhões negativos. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro na B3 está negativo em R$ 9,989 bilhões, apontando para ser a maior saída de estrangeiros da bolsa brasileira dos últimos dez anos.

Para Ernani Teixeira, analista da Toro Investimentos, a melhora do Ibovespa reflete essencialmente a expectativa positiva com o cenário doméstico, dado o descolamento recente dos mercados internacionais. Ele chama a atenção para a expectativa de que o próximo governo acelere a agenda de privatizações. Não à toa que as ações do "kit Brasil" foram destaque no dia.

"O mercado internacional ainda inspira cautela em relação à tensão entre Estados Unidos e China, mas o mercado brasileiro é beneficiado pelas sinalizações positivas do governo eleito. A possibilidade de privatizações agrada muito ao investidor, que vê menor influência do governo nas empresas e maior chance de ganhos dos papéis", disse.

Na análise por ações, destaque para Petrobras ON e PN, que subiram 3,39% e 5,28%, além de Eletrobras ON e PNB, que ganharam 4,37% e 4,71%. Entre os papéis financeiros, B3 ON subiu 6,33%. Itaú Unibanco avançou 3,38% e Banco do Brasil ON 2,36%. Com a alta desta terça, o Ibovespa reverteu a queda acumulada em novembro e passou a registrar ganho acumulado de 0,53%.

O PT passou a representar 1/3 menos no total dos votos em legenda para a eleição de deputado federal em 16 anos. Em 2002, quando chegou à Presidência da República, o partido representava 27,1% do total de votos depositados em partidos. Neste ano representa 18,4% dos eleitores que optaram por votar numa sigla em vez de um candidato específico. Para a legislatura que começa em 2019, o partido recebeu 1,2 milhão de votos. Quando chegou ao poder pela primeira vez, tinha 2,3 milhões - num universo de eleitores menor.

Por outro lado, o nanico PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, que disputará o 2.º turno com o petista Fernando Haddad, se tornou neste ano o segundo partido com mais votos em legenda para a Câmara. Recebeu mais de 1 milhão, equivalente a 15,4% da preferência do eleitorado que vota em partidos. É uma representação muito mais expressiva do que em pleitos anteriores. Em 2002, apenas 0,5% dos votos em legenda foram depositados no PSL.

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O PSDB, líder dos votos em legenda para a Câmara em 2014, viu sua representação cair quase 70% em quatro anos. Neste ano, só 7,2% dos votos em legenda foram dados ao PSDB. Em 2014, representava 23,6% deste eleitorado: passou de mais de 1,9 milhão para 482,5 mil votos em 2018. Em 2002, quando começou a polarizar as eleições com o PT, recebeu 13,5% dos votos em legenda.

O cenário se explica por duas razões, de acordo com a cientista política Lara Mesquita, da Fundação Getúlio Vargas: a mudança na legislação eleitoral, que teria "desincentivado" partidos a buscarem o voto em legenda; e o protagonismo na disputa presidencial - responsável por impulsionar o PSL, por deixar o PT como líder dessa estatística e ainda fazer o PSDB cair.

"Não é estranho que os partidos que protagonizam a disputa presidencial tenham registrado mais votos em legenda", analisa a pesquisadora. "Isso explica em partes o fato de o PSDB ter caído em número de votos em legenda. Mas a mudança de legislação também influencia. O que surpreende é que ainda tenha havido tanto voto em legenda, uma vez que a minirreforma eleitoral 'desincentivou' os partidos a pedirem voto em legenda", disse. O número total de votos em legenda para a Câmara no pleito deste ano foi de 6,6 milhões nos 35 partidos. Em 2014, foram 8,1 milhões.

Lara se refere à mudança na regra do quociente eleitoral e cláusula de barreira. Agora, para ter direito a uma cadeira, o candidato precisa ter um desempenho que é o resultado da divisão dos votos válidos pelo número de vagas. Se o candidato teve mais que isso, ele vira um "puxador de votos", uma vez que o que "sobrou" vai para outros candidatos da coligação.

Mas, em 2018, o candidato precisava ter pelo menos 10% do quociente eleitoral. O cenário fez o número de "puxadores" cair. De acordo com a Câmara, o próprio PSL, em São Paulo, tinha votos suficientes para eleger 17 deputados, mas ficou com 10 cadeiras porque não havia outros candidatos com pelo menos 10% do quociente - cerca de 30 mil votos. Outro partido que ajuda a entender este cenário é o PSOL, que recebeu 113 mil votos para a eleição de deputado federal neste ano - sua pior marca em números absolutos desde 2006. Ainda assim, elegeu neste ano o dobro de deputados, passando de 5 para 10.

Erro

A pesquisadora apontou outro fator que pode influenciar no número expressivo de votos em legenda nos partidos que se destacam na corrida presidencial: a possibilidade do voto errado. "Existe um porcentual de eleitores, difícil de mensurar, que está desavisado quanto à ordem de votação. Isso faz com que ele ache que está votando para presidente quando na verdade deveria estar votando para um deputado federal", afirmou. "Outra possibilidade é a do eleitor que decidiu voto para presidente e opta por colocar seu número para os outros cargos."

Vídeos que sugerem "fraude" nas urnas corroboram esta hipótese. O Estadão Verifica mostrou casos em que eleitores estariam tentando votar em Bolsonaro, mas, ao digitarem o número do candidato, aparecia a mensagem "voto nulo". Porém, a tentativa de voto era para governador, em Estados em que o PSL não tinha candidato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PT, partido que nasceu nos grandes centros urbanos do País e cresceu junto à classe operária, hoje vê seu desempenho desidratar mais nas cidades médias e grandes. Nos municípios com mais de 100 mil eleitores, o partido perdeu em 2018 metade do eleitorado conquistado na média histórica de 2002 a 2014. Nas localidades com menos de 20 mil votantes, o recuo foi bem menor, cerca de 15%.

Quanto maior o porte do município, maior foi a perda de participação no total de votos válidos. Na faixa de cidades com 20 mil a 50 mil eleitores, o presidenciável petista Fernando Haddad teve recuo de 23%. Nas localidades com eleitorado de 50 mil a 100 mil, a queda foi de 41%. Acima disso, a perda média foi de 52%.

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Na comparação com o desempenho médio de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Haddad teve menor proporção de votos em 4.201 municípios, ou seja, três em cada quatro das cidades brasileiras. Ele conseguiu superar ou igualar os antecessores em 1.369 municípios (25% do total).

Em 183 localidades, por outro lado, Haddad bateu o recorde histórico entre presidenciáveis petistas - isso equivale a 3% dos municípios brasileiros. São cidades pequenas, cujo eleitorado não ultrapassa 10 mil - 153 delas estão localizadas no Nordeste (veja quadro). Neste nicho, o petista obteve 70% dos votos, patamar não alcançado nem nas eleições de Lula e Dilma.

A migração do voto petista de cidades menores e mais pobres, na avaliação do cientista político Carlos Melo, do Insper, é reflexo da recessão econômica na vida dos brasileiros, especialmente os de origem mais humilde. "O eleitor sempre vota de acordo com a sua realidade. Vota no candidato que acredita ser capaz de lhe trazer vantagens, sejam elas econômicas ou não. Ele é racional em relação a seus interesses e valores", disse.

Desde 2006 existe uma relação inversa entre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios e o voto de seus eleitores em candidatos petistas. O PT tem melhor desempenho nas localidades mais pobres. Isso ocorre no Brasil inteiro, mas a intensidade do fenômeno é marcada pela geografia. No Nordeste, região em que Haddad teve melhor desempenho, Jair Bolsonaro (PSL) teve melhor votação nas capitais, onde o IDH é maior, que no interior.

Já o apoio do Sudeste hoje deixa de ser realidade, na avaliação do professor da USP Lincoln Secco. "O PT, no passado, conseguiu os votos da direita que apoia governos populistas. É o espectro que consegue disputar com a esquerda nas camadas populares. Hoje, essa figura está concentrada no Bolsonaro."

O professor Aldo Fornazieri, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, atribui a tendência aos trabalhadores do setor de serviços, predominantes em grandes cidades e mais afetados pela crise. "Essas famílias procuram uma perspectiva de mudança."

São Paulo

Mesmo dentro dos Estados, a relação inversa entre IDH e votos petistas se mantém. Na capital paulista, Haddad teve um desempenho melhor em algumas das zonas eleitorais com menor IDH - caso de Parelheiros, no extremo sul, que tem o segundo menor índice de desenvolvimento humano da cidade. Lá, quem depende dos serviços públicos tende a apoiar candidatos petistas.

A ambulante Maria Marques da Silva, de 50 anos, que vende cachorro-quente em frente ao inacabado Hospital Municipal de Parelheiros - obra iniciada na gestão Haddad - foi eleitora de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, e afirmou que votaria de novo no petista. "O PT ajuda mais quem é da periferia. Eu sempre votei no Lula e votaria de novo se pudesse." /

Teodoro Sampaio

No município de Teodoro Sampaio (BA), a 96 km de Salvador, achar algum eleitor que não seja admirador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT é tarefa difícil. Do bêbado do bar da praça central ao agricultor montado em uma égua, a ampla maioria faz questão de manifestar o voto "no candidato do Lula" ao primeiro sinal de que a política é o tema do bate-papo.

"O nordestino é PT. O povo é Lula doente, porque gosta de ter moto, carro, pobre também gosta de estudar", disse a comerciante Ana Clara dos Santos, de 48 anos. Ela diz que até conhece "um ou outro" teodorense que votou em Bolsonaro "porque o PT se estacionou muito e não cuidou do desemprego e da segurança", mas esse eleitor é artigo raro na cidade.

Na cidade de 7.895 habitantes, conforme o IBGE, e uma economia baseada exclusivamente na agricultura - 345.º PIB entre os 417 municípios da Bahia, e com IDH baixo (0,594) - o candidato do PT, Fernando Haddad, teve 81,98% dos votos válidos, contra 7,33% de Jair Bolsonaro (PSL) e 5,47% de Ciro Gomes (PDT).

A vantagem do petista é explicada em poucos minutos e econômicas palavras por gente como o aposentado Nelson Pereira Costa, de 58 anos: "Lula deu muitas condições para a gente que é fraco, ele deu as coisas a nós". "Eu voto no PT porque ele dá condições ao pobre. Não voto no Haddad, eu voto é no PT, no Lula, no 13", completa o aposentado Wilson Vaz da Silva, cadeirante, de 47 anos.

Pelo menos em Teodoro Sampaio a tensão entre petistas e bolsonaristas não chegou. Mas manifestações como a de apoiadores de Bolsonaro oferecendo capim a nordestinos repercutem até mesmo nos grotões. "A gente não é cavalo, não é boi, como eles pensam", lamenta o vaqueiro José Costa, de 28 anos.

A reportagem conversou com mais de 20 pessoas da cidade durante a sexta-feira, em pleno feriado de 12 de outubro, entre entrevistas e pedidos de informação, até encontrar um eleitor que não fosse do PT. Era José Ives Cerqueira, de 49, conhecido como Ives da Câmara por causa do trabalho que exerce na Câmara Municipal, que votou no Bolsonaro.

Filho de um ex-vereador do MDB da década de 1970 e eleitor do PSDB, ele recorreu ao problema da segurança para justificar o voto no presidenciável do PSL. E criticou o PT por supostamente tentar "implantar nas escolas infantis" o que os bolsonaristas chamam de "kit gay", um livro sobre orientação de gênero que a bancada evangélica criticou quando Haddad era ministro da Educação de Dilma Rousseff (PT).

Ives viu a informação no WhatsApp e no Google, que ele afirma usar, assim como a TV, para ficar por dentro das notícias. É por esses meios que chegam até ele, também, os discursos do candidato sobre gays, negros e mulheres. Ives, no entanto, diz que não acredita "que ele vá matar 'viado', como estão dizendo por aí". Para ele, o que importa "é que Bolsonaro tem projeto para resolver o que estamos vivendo na segurança". "Ele tem a palavra dura que as pessoas não gostam de ouvir", acredita o homem.

Ives foi um dos 335 teodorenses que depositaram o voto candidato do PSL - no município, Haddad teve 3.749 sufrágios e Ciro Gomes 250. Na média da Bahia, Haddad teve 60,28% dos votos, contra 23,41% de Bolsonaro nas eleições 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com os 29,2% dos votos obtidos pelo candidato Fernando Haddad no pleito deste domingo, 7, o PT apresentou seu pior desempenho em um primeiro turno presidencial desde 1998, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve 31,71% dos votos válidos.

A melhor votação do partido para o cargo de presidente foi em 2006, ano da reeleição de Lula. No primeiro turno, ele teve 48,6% dos votos e disputou o segundo contra Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2002, na primeira vitória lulista, e 2010, quando Dilma Rousseff venceu pela primeira vez, o resultado do PT foi parecido: 46,4% e 46,9%, respectivamente.

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A queda no desempenho do partido começou sob Dilma, em 2014, uma eleição muito mais difícil para os petistas do que as anteriores. Fragilizada com a iminência da crise econômica e com os efeitos das jornadas de junho, a ex-presidente obteve 41,6% dos votos - no segundo turno, venceu Aécio Neves por uma diferença de apenas 3,3%.

Na eleição deste domingo, o PT perdeu dois Estados que vinham dando vitória à legenda em todos os primeiros turnos desde 2006: Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são, respectivamente, o segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do País.

Alckmin

Com pífios 4,8%, Geraldo Alckmin confirmou a derrocada do PSDB nestas eleições. Seu total de votos (5 milhões) foi menor, por exemplo, que a quantidade obtida pelo tucano João Doria na disputa ao governo de São Paulo (6,4 milhões). O desempenho de Alckmin na corrida presidencial foi, de longe, o pior do partido em todo o período da redemocratização. Até então, este posto era de Mário Covas, que obteve 11,5% dos votos e ficou em quarto lugar em 1989.

A melhor votação para um presidenciável do PSDB foi em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito pela primeira vez. Na onda do Plano Real, ele ganhou 54,3% dos votos válidos. No pleito seguinte, repetiu a boa performance nas urnas e foi reeleito no 1º turno, com 53,1%.

Em 2002, porém, já com o governo FHC abalado, o tucano José Serra teve que enfrentar, além de Lula, dois postulantes a uma 'terceira via': Anthony Garotinho (então PSB) e Ciro Gomes (então PPS). Com isso, Serra pontuou apenas 23,2%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rivaldo, ex-jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira, disse estar preocupado com o desempenho do clube e da dependência por Lionel Messi. Em entrevista a “Betfair”, patrocinadora do Braça, Rivaldo avisou que Messi não estará em alto nível para sempre e que logo será a vez dos novos jogadores desempenharem seu papel.

“Estar dependente dos gols e das assistências de Messi é prejudicial. Messi não irá durar para sempre e, com a sua idade, é natural que o nível dele comece a diminuir ano após ano. Por isso, deve haver alguém que tome as rédeas. O Barcelona tem jogadores que podem resolver jogos, mas a verdade é que não estão fazendo isso”, disse.

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Nos últimos três jogos do Espanhol, o Barcelona empatou com Girona e o Bilbao e perdeu para o Leganés. “Há razões para estar preocupado, é raro ver o Barcelona sofrer em três jogos seguidos do campeonato”, finalizou.

Por Thiago Herminio

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) acontece nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga nas instituições de ensino superior públicas e privadas do país.

Veja dicas de como ter bom desempenho na prova:

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1 – Controle o nervosismo

Uma das formas de não deixar o nervosismo predominar na hora da prova é respirar fundo e abrir o caderno de questões quando se sentir preparado. Ver as questões antes de estar pronto pode ocasionar uma situação de estresse.

2 – Presenteie–se com uma motivação inicial

Para começar a prova, opte pelas questões mais fácies. Começar com as disciplinas em que tem mais facilidade dará a sensação de que está preparado para realizar o exame e ajudará a realizar a prova no tempo determinado.

3 – Pule questões

É recomendável que se o estudante não sabe o que responder em alguma questão da prova que ele pule a questão, isso dará mais tempo para responder as demais, retornando depois às que ficaram para trás.

4 – Encare desafios

Esta é a oportunidade de o estudante fazer questões de disciplina em que o nível de dificuldade é intermediário.

5 – Alterne matérias

Após fazer as matérias em que não tenha afinidade, a dica é ir para as disciplinas em que o aluno tenha mais facilidade, para “descansar” o cérebro.

6 – Explore seu máximo rendimento

Depois de duas horas de prova, o cérebro já se acostumou ao ritmo da prova e por esse motivo talvez seja a hora de se dedicar a questões mais trabalhosas, como assuntos que tenham textos longos ou que exijam maior atenção.

7- Faça uma parada estratégica

Esta é a hora em que o aluno pode ir ao banheiro para relaxar alguns minutos, além de ajudar na circulação e fazer o cérebro se recuperar.

8 - De volta para a prova - hora da matéria mais difícil

Este é o momento de se dedicar a disciplina em que tem maior dificuldade, mesmo que seja difícil é aconselhável fazer o máximo que puder nestas matérias e não se martirizar pelas possíveis dificuldades.

9 - Gabarito e "chute consciente"

Com o final da prova se aproximando, o melhor é fazer as questões que pulou. Claro que haverá questões que o estudante não saberá responder e nesse momento é recomendável o "chute". Para não chutar qualquer questão, é necessário ler o enunciado e tentar eliminar o maior número de alternativas possíveis.

A deterioração da qualidade da segurança pública, da infraestrutura e da gestão fiscal derrubou a competitividade de 11 Estados brasileiros. A 7.ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit, mostra que o baixo desempenho da economia tem dificultado a recuperação dos Estados, muitos deles em situação crítica.

O ranking é resultado da análise de dez pilares: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social. "Esses pilares têm pesos diferenciados e aqueles com maior carência acabam pesando mais no resultado como a segurança pública e a falta de infraestrutura", afirma o economista da Tendências, Adriano Pitoli.

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Segundo ele, o ranking de competitividade dos Estados tem dois olhares diferenciados. Um é mais voltado ao ambiente de negócios e o outro no bem estar social. "Avaliamos a competitividade dos Estados em prover os serviços básicos para a população." Por isso, o problema crítico da segurança pública pesou bastante nos resultados deste ano, afirmou o economista.

O pior desempenho foi verificado no Acre, que caiu oito posições e agora ocupa a última colocação. Segundo o trabalho, o Estado teve queda em cinco dos dez pilares avaliados. O índice de segurança foi o mais alarmante. O Acre ficou na 20.º posição - uma queda de 17 posições em relação ao ranking de 2017. A reportagem não conseguiu contato com o Estado.

Outro que não conseguiu reagir neste ano foi o Rio de Janeiro, que perdeu quatro posições no ranking geral e agora ocupa o 13.º lugar. Em 2014 era o 5.º colocado e no ano passado já havia caído para o 9.º lugar. O desempenho é reflexo da grave crise fiscal que afeta o Rio nos últimos anos. Exemplo disso, é que no pilar solidez fiscal o Estado ficou na última posição do ranking de competitividade.

"O desempenho do Rio também foi afetado pelos problemas na segurança pública - evidentes no dia a dia da população -, na sustentabilidade ambiental e na eficiência da máquina pública", afirmou a diretora executiva do CLP, Luana Tavares. Segundo ela, com os problemas fiscais, o Estado tem deixado de investir em áreas importantes para a sociedade.

Em nota, a secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro ponderou que, um ano após a assinatura da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, a situação financeira no Estado já começa a ser superada. "A situação atual e as perspectivas são bastante diferentes, já que o Plano de Recuperação Fiscal resultou na geração de receitas extraordinárias de R$ 23,4 bilhões, valor equivalente a sete meses de salários dos servidores."

Segundo a nota, com o reforço no caixa estadual, foi possível regularizar o pagamento dos salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas, retomar o pagamento de um custeio mínimo para os órgãos do Estado e retomar investimentos, que estavam estagnados desde o início da crise fiscal, em 2015.

Melhora no ranking

Na outra ponta, alguns Estados fizeram a lição de casa e conseguiram melhorar suas posições no ranking. Um dos pontos que ajudou no desempenho foi a reestruturação da dívida com a União, reduzindo o pagamento de juros. No ranking geral, o melhor resultado veio do Nordeste: Alagoas subiu oito posições neste ano, para o 16.º lugar. Para se ter ideia, em 2015, o Estado estava na última colocação.

Entre as principais medidas adotadas pelo governo, que iniciou a reorganização das contas em 2015, estão o corte de 30% dos cargos comissionados e cinco secretarias, além de renegociação dos contratos, com economia média de 14% por contrato. Do lado da receita, houve aumento da arrecadação, com a diminuição de benesses fiscais. "Mudamos a equação financeira e fiscal do Estado. Em 2015, a maior fonte de receita eram transferências federais. Hoje, é o ICMS", afirma George Santoro, secretário da Fazenda do Estado.

A liderança na categoria de solidez fiscal também foi calcado na reestruturação da sua dívida com o governo federal. O Estado é um dos poucos do País que apresenta resultado primário positivo. "Essas medidas fizeram com que a gente pudesse investir pela primeira vez com dinheiro próprio, sem ser via convênio ou empréstimo", diz o secretário. "Com recursos do Fundo de Combate à Pobreza, por exemplo, foram construídos cinco hospitais - o que não acontecia há 40 anos", afirma.

Os dois primeiros lugares no ranking geral continuaram com São Paulo e Santa Catarina. Ambos também lideram o ranking de segurança pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está recebendo inscrições para o Prêmio Calouro-Destaque, que contemplará até mil estudantes com R$ 5 mil como forma de reconhecimento por alto desempenho no início do curso superior.  A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), é voltada a estudantes brasileiros que tenham concluído o ensino médio em 2016 ou em 2017, entrado na universidade em 2018 através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação presenciais em qualquer área, oferecidos por instituições públicas de ensino. 

A escolha dos estudantes premiados será realizada através da aplicação de uma prova de conhecimentos gerais com 80 questões com quatro horas de duração. O exame será aplicado em 14 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30, em 60 cidades. 

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A distribuição dos prêmios levará em consideração o número de vagas de graduação oferecida por cada instituição por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. As inscrições devem ser feitas até o próximo domingo (19) através do site do Prêmio Calouro-Destaque.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) mantém previsões que apontam para um moderado desempenho da economia brasileira neste ano. De acordo o relatório Informe Conjuntural do primeiro trimestre, divulgado hoje (12), as incertezas em relação às eleições e ao ajuste das contas públicas dificultam a recuperação econômica do país.

A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça 2,6%, o PIB industrial tenha expansão de 3%, que os investimentos aumentem 4% e,o consumo das famílias, 2,8%. A taxa média de desemprego deverá ficar em 11,8%.

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O relatório destaca que, mesmo com o cenário externo favorável, a queda da inflação e a redução dos juros, o ritmo de recuperação da economia é moderado e o país não conseguirá recuperar as perdas causadas pela recessão no médio prazo. "Mesmo com o crescimento de 1% do PIB em 2017, ainda estamos com renda per capita 8,2% menor do que em 2014 e a produção industrial, no início de 2018, situa-se ainda 14% abaixo do seu pico observado em 2013", diz o estudo.

Na avaliação da CNI, a principal causa da fraca reação da economia é a indefinição sobre o ajuste permanente das contas públicas. Além do adiamento da reforma da Previdência, a falta de definição do quadro eleitoral é outra fonte de incertezas sobre o ajuste fiscal.

O informe da instituição alerta que o grande desafio do Brasil é aumentar a produtividade. Isso requer, segundo o documento, o equilíbrio fiscal, a reforma da Previdência, a reforma tributária, disponibilidade de financiamento de longo prazo, redução da burocracia, segurança jurídica e modelos de regulação eficientes, entre outras medidas.

Previsões

O relatório da CNI aponta outras estimativas sobre a evolução da economia. "A inflação deve permanecer em níveis baixos em 2018 em função da ainda alta ociosidade da economia, da elevada taxa de desemprego e da quebra da inércia inflacionária ocorrida em 2017."  A estimativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 3,7% ao ano, abaixo do centro da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central.

Segundo a CNI, com a inflação baixa, os juros básicos da economia permanecerão no menor patamar da história. A taxa Selic chegará ao fim de 2018 em 6,25% ao ano e a taxa real de juros será de 3%.

O déficit primário do setor público deve alcançar R$ 152,7 bilhões, o equivalente a 2,19% do PIB. "Apesar de estar abaixo da meta de R$ 161,3 bilhões fixada para este ano, o déficit será maior do que os R$ 110,6 bilhões registrados em 2017", afirma o relatório. A dívida pública atingirá 73,7% do PIB.

Já no saldo comercial, a previsão da CNI é que o país terá um superávit comercial de US$ 58 bilhões neste ano, resultado de exportações de US$ 230 bilhões e importações de US$ 172 bilhões.

O Informe Conjuntural do primeiro trimestre está disponível na página da CNI 

* Com informações da CNI

A Apple lançou nesta quinta-feira (29) o iOS 11.3 para iPhone, iPad e iPod touch. A última versão do sistema operacional traz diversos recursos, incluindo a capacidade desativar a aceleração do processador para iPhones com baterias antigas. A empresa também está adicionando novos personagens Animoji no iPhone X.

A atualização chega após a empresa enfrentar uma polêmica, ao afirmar que reduzia a performance do processador de alguns modelos mais antigos de iPhone para preservar sua bateria e, assim, evitar desligamentos repentinos do aparelho. A tática gerou uma enxurrada de críticas negativas e obrigou a Apple a emitiu um pedido público de desculpas.

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Mas agora agora os clientes terão a opção de desabilitar todas essas limitações para aumentar o desempenho do celular, independentemente da idade da bateria do iPhone. Desativar esse recurso, porém, gera o risco de o dispositivo desligar repentinamente se a bateria não conseguir fornecer energia suficiente para executar algumas tarefas.

Substituir a bateria do seu iPhone é a melhor maneira de manter o desempenho máximo, mas o novo recurso chega para um paliativo. A capacidade de desativar esta opção está disponível para os modelos iPhone 7/7 Plus, SE, 6S/6S Plus e 6/6 Plus.

Outra boa novidade que chega com a atualização é a inclusão de quatro novos Animojis para o iPhone X - um leão, urso, dragão e caveira estão se juntando à linha existente. Além de tudo isso, o iOS 11.3 também inclui várias correções de bugs e aprimoramentos de realidade aumentada.

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