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O Sport ainda não marcou um gol sequer sob comando do técnico Oswaldo de Oliveira. Já foram disputados três jogos e as redes adversárias não foram balançadas. O treinador analisou o fraco desempenho e disse que o problema vai além dos fundamentos técnicos e táticos.

Oswaldo Oliveira acredita que o Leão precisa melhorar posicionamento, movimentação, triangulação, apoio dos laterais e diagonais dos volantes. Fundamentos táticos imprescindíveis na organização futebolística de qualquer equipe. Ainda assim, o treinador vê os jogadores estrangeiros, o colombiano Reinaldo Lenis e o chileno Mark González, em fase de adaptação. Além de apontar pouco tempo para alcançar o nível adequado de entrosamento.

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"São jogadores que estão se conhecendo, se entrosando. Alguns jogadores estrangeiros também estão se habituando a jogar em Pernambuco, no Brasil, ao ritmo e estilo do futebol daqui. A resposta só vai aparaecer com trabalho e persistência. É assim que nós vamos superar o que os adversários nos impõe", contou o treinador, apontado a competitividade da Série A.

A diretoria leonina ainda busca cinco ou seis contratações para a temporada. O que levaria ainda mais tempo para encaixar o time ideal dar entrosamento ao time. Oswaldo Oliveira praticamente repetiu a escalação nas três partidas em que treinou o Sport.

A equipe rubro-negra volta a campo no próximo domingo (20), em partida contra o Botafogo. Oswaldo de Oliveira reclamou da falta de tempo para organizar o time e falou: "Tem coisas que você tem que convencer o jogador para acreditar naquilo que você está tentando plantar. E não temos tempo. Preciso que eles reajam ao que eu tou tentando colocar. É preciso insistir com veemência para eles fazerem o que estou pedindo no jogo".

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Paris, 21 (AE) - A montadora francesa Renault anunciou nesta quinta-feira que sua receita aumentou em 11,7% no primeiro trimestre de 2016, atingindo 10,49 bilhões de euro(US$ 11,91 bilhões), graças à recuperação do mercado europeu.

De acordo com a companhia, o número de emplacamentos entre janeiro e março foi de 692.453 unidades globalmente, o que representa uma alta de 7,3% ante igual período do ano anterior, superando a taxa de crescimento mundial de 1,5%.

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Novos modelos, incluindo o Space, Kadjar e Talisman, ajudaram os negócios na Europa, que compensaram o declínio das vendas em países em crise, como a Rússia e o Brasil.

Com isso, a companhia reiterou as expectativas de que sua receita cresça no decorrer do ano. Fonte: Associated Press.

Líder de poucas palavras, mas firme quando externa suas opiniões, o zagueiro Durval afirmou reprovar a atual fase do Sport, levando em consideração o desempenho que o time vem apresentando na temporada e a trágica eliminação na Copa do Nordeste. Para o capitão rubro-negro, “a equipe precisa melhorar em todos os sentidos”. 

Durval não disputou a semifinal do Nordestão, pois cumpria suspensão automática, mas, com o moral que tem no Sport, foi severo ao comentar o duelo que entristeceu o domingo dos leoninos. “Eu vi de cima e, na minha opinião, o time teve uma apresentou muito abaixo do esperado. Nossa situação precisa melhorar em todos os sentidos. Entramos pensando no empate, e a mentalidade ideal não era essa”, criticou o capitão.

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Sobre a demissão do técnico Paulo Roberto Falcão, o zagueiro rubro-negro preferiu se manter neutro, tratando o assunto com naturalidade, diante da constante dança das cadeiras de comandantes no futebol brasileiro. “Quando o time não ganha, sobra para alguém. Alguém tem de pagar. Desta vez, foi ele”, resumiu.

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As principais praças europeias fecharam em forte alta nesta sexta-feira, 11, em meio ao avanço do petróleo e com investidores digerindo melhor as últimas medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE). O bom desempenho levou o índice pan-europeu Stoxx 600 a fechar aos 342,23 pontos, alta de 2,62% no dia e 0,12% na semana.

Após a forte volatilidade do pregão de quinta-feira, quando as bolsas foram às máximas com o anúncio de novos estímulos do BCE, mas terminaram com queda acentuada depois de comentários do presidente Mario Draghi descartando novos cortes de juros, os investidores vieram hoje com disposição renovada para reavaliar as medidas da autoridade monetária europeia.

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As ações do setor financeiro foram particularmente beneficiadas por esse movimento, mais especificamente com a notícia das novas operações de refinanciamento de longo prazo direcionadas, as chamadas TLTROs. As ações do banco italiano Unicredit subiram 9,46%, enquanto o espanhol Banco Popular avançou 12,79% e o francês Société Générale ganhou 5,73%.

"Depois da forte tempestade do BCE ontem, acordamos hoje com um céu mais limpo. O sentimento de aversão ao risco diminuiu", disse Ipek Ozkardeskaya, analista da London Capital Group, em nota.

Outro fator que beneficiou os índices acionários foi o petróleo, que passou a subir após a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmar que os preços da commodity podem já ter encontrado o seu patamar mais baixo. Em seu relatório mensal, a AIE disse que os preços têm sido sustentados pela diminuição da oferta global e previu ainda que a produção dos EUA diminuirá 530 mil barris por dia neste ano.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou aos 6.139,79 pontos, alta de 1,71% no dia mas queda de 0,96% na semana. Além dos banco, as ações de energia foram destaque: Shell subiu 1,86% enquanto BP avançou 1,52%. Já em Paris, o salto de 11,24% da ArcelorMittal ajudou o índice CAC-40 a encerrar aos 4.492,79 pontos, na máxima. No dia, a alta foi de 3,27%, enquanto na semana o ganho acumulado foi de 0,81%.

Em Frankfurt, o índice Dax subiu aos 9.831,13 pontos, alta de 3,51% no dia e 0,07% na semana. O destaque ficou com as ações da Thyssenkrupp, que lideraram os ganhos com avanço de 8,47%. Já o índice FTSE-Mib da bolsa de Milão subiu aos 18.987,75 pontos, alta de 4,80% no dia e 3,88% na semana.

Na Espanha, o índice Ibex-35 da bolsa de Madri subiu 3,69%, aos 9.090,60 pontos. Na semana, o ganho acumulado foi de 3,17%. Já em Portugal, o PSI-20 da bolsa de Lisboa avançou aos 5.003,42 pontos, alta de 2,49% no dia e 1,05% na semana. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O desempenho do Ibovespa passou por uma reviravolta na última hora de pregão desta quinta-feira, 10, e fechou em firme alta de 1,86% aos 49.571,11 pontos. A valorização de ações na Bovespa ganhou força após a revelação de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na denúncia contra o petista, sua esposa e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, protocolada na quarta-feira, 9. Além de Lula, também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.

Na máxima da sessão, às 17h22, o Ibovespa bateu os 49.974 pontos em alta de 2,69%. Na mínima, por volta das 14h40, chegou aos 47.922 pontos, em queda de 1,53%.

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Na maior parte da tarde, o Ibovespa exibia o sinal negativo num movimento de realização de lucros, segundo um operador e o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger. A virada para o positivo aconteceu depois de a entrevista coletiva dos promotores do MP-SP ter começado. A renovação frenética de máximas, entretanto, aconteceu somente depois de circular entre as mesas de operação que os promotores haviam pedido a prisão preventiva de Lula.

Naquele momento, as ações pararam de mirar o exterior - onde o petróleo fechou em queda, assim como as bolsas na Europa e os índices Dow Jones e Nasdaq, em Nova York - para digerir apenas o noticiário doméstico. Depois da notícia sobre a prisão, como observou um operador de renda variável, os papéis da Petrobras também trocaram o sinal negativo para o positivo. As ONs fecharam em alta de 2,62%, e as PNs +4,61%.

A alta das ações de grandes bancos acelerou fortemente também no mesmo momento. Com isso, a PN de Itaú Unibanco fechou em alta de 3,92%. A PN de Bradesco, em + 2,99%. A ON do Banco do Brasil foi que registrou a maior alta entre os bancos. Subiu 5,91% e ficou entre as maiores altas da carteira do Ibovespa.

Na avaliação do operador da Quantitas, Thiago Montenegro, a valorização dos papéis do BB, assim como dos da Eletrobras (ON +3,47%), pode ser entendida com uma "recuperação de estatais". Com a intensificação da tese de afastamento do PT do comando do País, analistas e operadores entendem que as empresas ligadas ao governo federal poderiam vir a ser beneficiadas.

Nessa quinta-feira, o giro financeiro mostrou, mais uma vez, uma força maior que a média diária do histórico da BM&FBovespa. Totalizou R$ 11,845 bilhões, praticamente o dobro da observada no mês passado.

A fabricante chinesa Vivo, que não possui ligação com a operadora do Brasil, anunciou nesta terça-feira (1º) o primeiro smartphone com 6 GB de memória RAM. Com design semelhante ao do Galaxy S6 Edge, o Vivo Xplay5 traz acabamento metálico, leitor de impressões digitais e hardware digno dos melhores tops de linha oferecidos no mercado ocidental.

O novo smartphone será vendido em duas versões. A primeira oferece processador Snapdragon 820, 6 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento interno e um conjunto de chips que prometem melhorar a qualidade de áudio. O segundo modelo traz chipset Snapdragon 652, 4 GB de memória RAM e também 128 GB de armazenamento interno.

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Ambas as versões ostentam uma tela de 5,43 polegadas Super AMOLED com resolução QHD (2.560 x 1.440), juntamente com um leitor de impressão digital na parte de traseira. Para fotografar, o Vivo Xplay5 oferece câmera principal de 16 megapixels com foco automático e f/2.0 com sensor Sony IMX298.

A câmera frontal é de 8 megapixels. A bateria de 3.600 mAh oferece suporte para a tecnologia de carregamento rápido. Ele sai da caixa com o Android 5.1 Lollipop, com as modificações da Vivo que o tornam parecido com o iOS. A versão mais cara do aparelho, com os impressionantes 6 GB de RAM, deve custar aproximadamente R$ 2.580. O modelo mais simples sairá por cerca de R$ 2.225.

A dupla será lançada na apenas na China, e a empresa não divulgou se pretende expandir suas operações para outros países.

Analisando as notas gerais do Exame Nacional do Ensino Médio, houve queda de desempenho em três das quatro provas objetivas e redução no número de redações nota mil, em relação ao ano anterior. Só a média final de Ciências Humanas superou a do ano passado.

Entretanto, também foi a prova que teve o melhor desempenho em Matemática. Pela primeira vez, 13 participantes tiraram 1.008,3, conforme a divulgação feita pelo Ministério da Educação (MEC).

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Em 2015, as médias nas provas do Enem foram 558,1 em Ciências Humanas; 478,8 em Ciências da Natureza; 505,3 em Linguagens e Códigos; e 467,9 em Matemática. Em 2014, as médias foram 546,5 em Ciências Humanas; 482,2 em Ciências da Natureza; 507,9 em Linguagens e Códigos; e 473,5 na área de Matemática. Indagado, Mercadante disse que o dado não é relevante porque "ao longo da história" de aplicações de exames há oscilações. Para ele, não se trata de "uma tendência".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento dos calotes pesou no resultado dos grandes bancos de capital aberto no terceiro trimestre e, associado à tímida expansão do crédito e ao adiantamento do impacto do reajuste salarial, fez com que o crescimento dos lucros desacelerasse para apenas um dígito. Embora o esforço dessas instituições no garimpo de margens financeiras e receitas com serviços e tarifas maiores tenha compensado em partes, a sinalização é de que a recessão econômica vai impactar de forma mais intensa o desempenho dessas instituições.

Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander registraram lucro líquido contábil de R$ 14,654 bilhões de julho a setembro, montante 7,53% maior que um ano. Nos trimestres anteriores, os crescimentos foram de 14% e 19%, nesta ordem. Se considerados efeitos extraordinários, o resultado foi de R$ 14,978 bilhões, 15,64% superior em relação ao terceiro trimestre de 2014.

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As despesas com provisão para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, pesaram no resultado dos grandes bancos e também no BB que divulgou nesta semana seus números do trimestre. A instituição elevou seu saldo em mais de R$ 4,5 bilhões de junho para setembro, para mais de R$ 34 bilhões, fazendo com que seus gastos para calotes crescessem quase 16% no trimestre e mais de 40% em um ano. Parte entrou como um reforço adicional pegando uma carona no ganho contábil com a majoração da CSLL.

Apesar de o montante de provisão refletir o ambiente econômico atual, o vice-presidente do BB, José Mauricio Coelho, admitiu que a linha tem impedido o banco de entregar um retorno melhor. Isso fez, inclusive, a instituição revisar para baixo sua expectativa deste ano. Agora, espera algo entre 13% a 16% ante intervalo de 14% a 17%. Ao final de setembro, ficou em 13,7%.

Reforços nas provisões também foram feitos por Bradesco, Itaú e Santander. O saldo, considerando o BB, foi a R$ 115,5 bilhões ao final de setembro, cifra 27,3% maior em um ano e 16,6% no trimestre. Os gastos com calotes, por sua vez, aumentaram cerca de 21% e 12%, nesta ordem, para quase R$ 19 bilhões.

O maior conservadorismo dos grandes bancos, antecipando-se a uma piora dos calotes, refletiu no índice de cobertura que ultrapassou a barreira dos 200% ao final de setembro. Para um afrouxamento do indicador, segundo essas instituições, só uma mudança significativa no cenário econômico, o que não deve se materializar tão cedo. "Se um cliente nosso atrasar um crediário, identificamos isso e já modificamos seu risco e também a provisão", exemplificou Coelho, do BB.

Do lado do crédito, o impulso extra veio do câmbio. BB, Bradesco, Itaú e Santander cresceram suas carteiras, fruto do perfil mais seletivo dessas instituições e menor demanda de indivíduos e empresas. Os guidances foram mantidos, com exceção do BB que revisou para baixo a projeção para pessoa jurídica. Raul Moreira, vice-presidente do banco, explicou que o ajuste reflete o menor apetite das empresas. Garantiu, porém, que o BB não está mais restritivo na liberação de recursos nem afrouxando suas políticas.

O BB além do impulso cambial também teve um reforço da troca da dívida da Petrobras de US$ 1 bilhão por outra operação no valor de R$ 4,075 bilhões. Apesar disso, no acumulado do ano, a carteira cresceu no piso do guidance anunciado, de alta de 7% a 11% para 2015. Nos privados, a expectativa também é de que a expansão do ano fique na ponta menor das projeções.

Ganhos gordos com a tesouraria, com exceção de alguns, aproveitando a volatilidade de setembro, quando o Brasil perdeu um dos selos de bom pagador, e receitas crescentes foram os pontos altos do terceiro trimestre. Ainda há esperança dos grandes bancos que haja algum espaço de reprecificação das carteiras, o que pode continuar melhorando as margens no próximo trimestre, ainda que a selic esteja estável por ora. Um reforço adicional virá do aumento dos juros do consignado INSS, mas em menor escala já que o saldo de todo o sistema é em torno de R$ 86 bilhões, segundo o Banco Central.

A diferença de desempenho escolar entre as escolas públicas mais pobres e mais ricas no Brasil aumentou desde 2005. É o que mostra a comparação no rendimento dos estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais baixo e mais alto na Prova Brasil, avaliação oficial do governo federal que mede desempenho em Língua Portuguesa e Matemática a cada dois anos.

O NSE é calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com base em dados de escolaridade, ocupação e renda fornecidos para a avaliação. Em 2005, a diferença de desempenho na prova entre os 20% com nível socioeconômico (NSE) mais baixo e os 20% de nível mais alto para o 5.º ano em Língua Portuguesa foi de 20,34 pontos. Em 2013, dobrou: 42,7 pontos, um salto de 110%. O mesmo problema é observado em Matemática: a diferença avançou de 20,03 pontos para 47,97, um acréscimo de 139%. A prova de 2015 ainda não foi feita.

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A desigualdade também cresceu no 9.º ano, mas em menor proporção. Em 2005, a diferença entre a média das escolas de nível socioeconômico mais baixo e mais alto para Português foi de 24,39 pontos. Em 2013, subiu para 27,77, um salto de 14%. Já em Matemática, a diferença cresceu 16%.

Apesar disso, tanto o nível mais baixo quanto o mais alto tiveram notas aquém do esperado. O movimento Todos pela Educação considera que, nos anos iniciais, os estudantes deveriam ter obtido, no mínimo, 200 pontos em Língua Portuguesa e 225 em Matemática - as notas ficaram em 182,72 e 205,10 pontos, respectivamente. Nos finais, as notas mínimas deveriam ter sido 275 pontos em Português e 300 em Matemática, mas alcançaram 237,78 e 242,35, respectivamente.

A redução desta diferença precisará estar no topo das prioridades do Ministério da Educação, de Estados e municípios nos próximos anos. É o que prevê o novo Plano Nacional de Educação (PNE). Faltam, no entanto, estratégias concretas para isso. Desde que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assumiu a pasta, em setembro, o MEC tem afirmado que vai alterar os programas que atendem unidades mais carentes.

Os dados da Prova Brasil ainda mostram que o aumento na diferença das notas ocorre principalmente pela dificuldade de as escolas com alunos mais pobres progredirem. No 5.º ano, a nota de Português da faixa de NSE mais baixo praticamente não variou de 2005 a 2013 - foi de 168 para 168,99 (1%). Já os alunos de NSE mais alto variaram 12% - de 188,34 para 211,69. Em Matemática para o mesmo ano, o NSE mais baixo melhorou a nota em 4% e o mais alto, em 18%.

A situação é mais complicada em Matemática no 9.º ano, em que os alunos mais pobres tiveram uma piora no desempenho: no mesmo período, as notas caíram 2% e foram de 231,6, em 2005, para 227,35 em 2013.

Ideb. A mesma lógica é observada em outro levantamento apresentado pelo Inep em setembro. Na ocasião, houve comparativo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade educacional, entre escolas com NSE baixo e alto, sob as mesmas condições de gestão (número de alunos e ciclos). A diferença é de 62,2%: 3,3 para o NSE baixo e 5,3 para o alto.

Para a pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Ação Comunitária (Cenpec) Vanda Mendes Ribeiro, as ações do MEC, mesmo quando buscaram a melhoria na educação, não focaram nos níveis socioeconômicos. De acordo com ela, uma das formas de combater a desigualdade é ter alunos de diferentes origens na mesma sala. "As crianças têm de caminhar juntas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa chinesa Lenovo, maior fabricante mundial de computadores pessoais, anunciou nesta quinta-feira (13) que demitirá 3,2 mil de seus funcionários após registrar queda de 51% no lucro líquido do segundo trimestre de 2015. O corte será de 5% da força de trabalho, de 60 mil funcionários. De acordo com o presidente e CEO, Yang Yuanqing, o grupo agora possui dois desafios, a necessidade de administrar um mercado em declínio e a estruturação correta da divisão móvel e administrativa para um crescimento futuro.

A companhia informou que seu lucro caiu para US$ 105 milhões, frente aos US$ 214 milhões obtidos entre abril e junho de 2014, devido ao retrocesso das vendas de computadores e tablets e à crescente concorrência no mercado dos smartphones. A empresa chinesa estima que, com estas demissões, economizará US$ 650 milhões na segunda metade do ano e cerca de US$ 1,35 bilhão ao longo de 2016.

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A decisão também fortalece a ligação entre a Lenovo e a Motorola, comprada pelo grupo chinês no ano passado por 2,91 bilhões de dólares. De acordo com o CEO, a Lenovo apresentará um portfólio de produtos mais simples, com um número reduzido de modelos claramente diferenciados. "Eu ainda acredito que a aquisição (da Motorola) foi a decisão correta. Tirando a Apple e a Samsung não há uma terceira empresa (global) forte. Eu acredito que esta será a Lenovo”, resaltou Yang Yuanqing. A companhia afirmou que as demissões e a reestruturação serão completadas o quanto antes.

O técnico Lisca teve um misto de sentimentos após o empate por 1 a 1 contra o Paysandu, na Arena Pernambuco. O comandante alvirrubro aprovou o desempenho de sua equipe, que teve como principal pecado a falta de efetividade nas finalizações. Por consequência disso, o treinador lamentou o empate em casa. 

“Foi um ótimo jogo, primeiro tempo de gabarito. Saímos na frente e não permitiu nada ao Paysandu. O único problema foi não ter ampliado. O segundo gol nos daria tranquilidade. Controlamos na etapa complementar, mas o Pikachu, que tem muita qualidade, definiu na falta. Não foi o resultado que a gente queria”, ressaltou o treinador do Timbu.

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Com quatro desfalques, o Náutico entrou em campo bastante modificado. E atletas que não estavam sendo voltaram a ganhar uma oportunidade. Lisca elogiou a partida desses atletas e comemorou o fato de ter ganho mais opções para a Série B.

“Alguns jogadores que não estavam atuando tiveram uma ótima atuação. Fillipe Soutto, Stéfano Yuri, Pedro Carmona e Gil Minieiro. A gente fica triste pelo resultado, mas feliz pelo desempenho. Foi importante retomar nosso padrão. O resultado não foi positivo, mas mostramos que temos peças importantes dentro do trabalho”, concluiu.

Dados do Banco Central mostram que o Sudeste teve, em 2014, o pior desempenho fiscal entre as regiões do País. Até dezembro do ano passado acumulava, em 12 meses, um superávit primário de 2,3% das receitas correntes líquidas. Agora, a região registra um déficit de 0,9%. O resultado foi influenciado principalmente pelo Rio de Janeiro, que saiu de um superávit de 1,8% das receitas para um déficit de 9,8%.

O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que o BC não tem acesso ao detalhamento dos dados e os números que apresenta levam em conta os pagamentos e recebimentos feitos pela unidade da Federação nesse período. As informações da instituição mostram ainda que houve inversão do quadro fiscal entre 2013 e 2014 em diversos locais.

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O Amapá, por exemplo, saiu de um superávit de 5,6% das receitas correntes líquidas, acumuladas em 12 meses até dezembro do ano passado, para um déficit de 20,7% em dezembro. Em Santa Catarina, saiu de um superávit de 6,4% para um déficit de 1,6%. No Distrito Federal, passou de superávit de 4,3% para déficit de 4%.

O Sudeste tem também o maior déficit nominal, 9,6% das receitas correntes líquidas, o equivalente a R$ 42,940 bilhões acumulados em 12 meses até novembro.

A fabricante chinesa Asus aportou no Brasil, em outubro, com a proposta de fornecer ao mercado modelos de smartphones com bom custo-benefício para abocanhar uma fatia do segmento liderada pela Motorola e seu Moto G. O primeiro produto da companhia a chegar às prateleiras de todo País foi justamente o Zenfone 5, que também é montado em território nacional.

Nesta análise, conferimos de perto os detalhes do smartphone, modelo que traz tela de 5 polegadas com tecnologia anti-impacto Gorilla Glass, processador Intel Atom Clover Trail Plus Z2560, 2 GB de RAM, câmera traseira de 8 megapixels e compatibilidade com dois chips.

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Design

O desenho do aparelho a primeira vista agrada. Sua traseira de plástico possui uma curvatura que facilita o manuseio. Na parte frontal, há um detalhe em alumínio escovado logo abaixo dos botões capacitivos. Os botões laterais, de volume e energia, também trazem o mesmo acabamento, o que fornece certo charme ao smartphone.

O modelo enviado para teste foi o branco. Apesar da cor clara, o smartphone possui acabamento fosco, que evita manchas de digitais no corpo do aparelho. No entanto, como nem tudo pode ser prefeito, o Zenfone 5 apresenta uma moldura lateral grande e desnecessária, que só serve para deixar o modelo ainda maior.

No quesito design, o Zenfone 5 se sai bem, com boa ergonomia e acabamentos que trazem um diferencial ao modelo. O pecado fica por conta da borda lateral da tela, que desvirtua o conjunto até então harmonioso.

Tela

As 5 polegadas de tela do Zenfone 5 são reforçadas pela tecnologia Gorilla Glass 3. Com o recurso, o smartphone torna-se mais resistente à impactos e rachaduras.

Outro ponto positivo do quesito tela é a nitidez, com cores vívidas e bem definidas. Sob a luz do sol, o aparelho apresentou um baixo índice de reflexos, que permite aos donos do Zenfone 5 o uso do celular mesmo em sol a pino.

Durante os seis dias de uso, o modelo enviado para teste ganhou diversas marcas de digitais. No entanto, a tecnologia presente na tela do Zenfone 5 fez com que estes detalhes ficassem quase imperceptíveis durante o uso.

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Desempenho

O processador dual-core Intel Atom de 1,6 GHz presente no modelo, somado aos 2 GB de memória RAM, dão conta do recado. Durante o teste, o gadget foi utilizado com diversos aplicativos e jogos abertos. E, apesar da grande quantidade de tarefas, o aparelho não perdeu o fôlego em nenhum momento.

No entanto, o desempenho do aparelho pode ser afetado pela sua baixa capacidade de memória interna. Com apenas 8 GB, o Zenfone 5 pode ser facilmente preenchido nas mãos de um usuário que goste de navegar em redes sociais, ter jogos no seu smartphone e possuir uma grande biblioteca de músicas, fotos e vídeos.

Para solucionar o problema, o smartphone da Asus possui compatibilidade para cartão SD de até 32 GB, que não é incluso na caixa do produto.

Outro ponto negativo do quesito desempenho é seu sistema operacional. O Zenfone 5 acompanha o Android 4.3 Jelly Bean, lançado em 2013. E este não é o único problema. A interface do aparelho possui diversas aplicações da fabricante para auxiliar o usuário durante suas tarefas do dia a dia.

Em um mercado onde o Android puro é ovacionado, ter diversos aplicativos pré-instalados pode ser considerado como um ponto negativo. Olhando pelo lado prático, algumas das aplicações pré-instaladas ajudam o usuário a economizar energia, criar lembretes, gerenciar seus arquivos e configurar a tela do smartphone.

Bateria

A bateria do Zenfone 5 é outro ponto positivo do smartphone. Durante os testes, o componente aguentou aproximadamente um dia de uso, com 3G, Wi-Fi, ligações e uso de aplicativos como WhatsApp, Facebook e Candy Crush.

Se comparada a autonomia de outros smartphones, o Zenfone 5 não foi feito para deixar seu usuário na mão. Para os que desejam ter controle total sobre o celular, a Asus possui um aplicativo de gerenciamento de bateria. Nele, é possível selecionar modos de economia já existentes e personalizados.

Câmera

Este é o ponto alto do Zenfone 5. Com câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 2 megapixels, o aparelho não se limita a fornecer uma boa resolução de 3264×1836 pixels. O smartphone da Asus vai além ao trazer diversas funcionalidades que auxiliam o usuário a registrar seus momentos mesmo em condições de pouca luz ou nebulosidade.

Vale a pena?

Com certeza. O smartphone da Asus possui todas as características que deverão agradar os consumidores que procuram por um ótimo custo-benefício. Por R$ 649, é possível adquirir um dispositivo com um bom desempenho, câmera preparada para registrar boas fotos, bateria com autonomia duradoura e tela nítida.

Ficha técnica:

Processador Atom Z2560, dual-core 1.2 / 1.6GHz

Tela de 5 polegadas com Gorilla Glass 3

GPU PowerVR SGX544MP2

2 GB de memória RAM, Android 4.3 (com upgrade para o 4.4.2)

Câmera de 8 megapixels traseira e 2 megapixels dianteira.

Dimensões: 148,2 x 72,8 x 5,5-10,3 mm

8 GB de armazenamento interno

Dual chip

Peso 145 gramas.

Bateria 2050 mAh

R$ 649

O porcentual de consumidores que têm planos de saúde com nota considerada satisfatória pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) caiu em 2013 na comparação com o ano anterior. De acordo com a avaliação anual do desempenho das operadoras, divulgada nesta quarta-feira (19) 93,8% dos beneficiários tinham planos de empresas médico-hospitalares que obtiveram índice de desempenho igual ou maior que 0,5 numa escala que vai de 0 a 1. Em 2012, o porcentual chegara a 95,2%.

"Estatisticamente, na média, a situação se mantém em relação ao ano anterior", disse a diretora de Desenvolvimento Setorial da Agência, Martha Oliveira. A avaliação da ANS mostra que apenas 10,5% dos 52,7 milhões de beneficiários de planos privados do País estavam em operadoras com índice considerado muito bom na avaliação, com notas de 0,8 a 1. Já os consumidores que adquiriram planos considerados bons (de 0,6 a 0,79) representavam 72% do total.

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Perguntada sobre o fato de apenas um de cada dez consumidores estarem em planos considerados muito bons, Martha disse que "não é preocupante". "Na verdade, temos a outra faixa, de 0,6 a 0,79, com bastante beneficiários. Temos um pool de indicadores que são muito heterogêneos. São quatro dimensões diferentes. Uma operadora pode estar na penúltima faixa e ter alguma das dimensões muito boa. Ela precisa estar equilibrada e sustentável em todas as dimensões para ter uma nota boa no final", disse a diretora da ANS.

Segundo ela, foram analisados 30 indicadores: 16 referentes à assistência prestada; 6 sobre estrutura e operação; 4 sobre a situação econômico-financeira; e 3 referentes à satisfação dos beneficiários. As principais reclamações de consumidores em 2013 foram referentes à cobertura dos planos. Em seguida, sobre contratos de regulamentos e, depois, mensalidades e reajustes.

O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) é considerado oficialmente a "nota" das operadoras, mas a ANS não divulga um ranking das empresas. Todas as 1.237 operadoras ativas do País foram avaliadas - do total, 343 são exclusivamente odontológicas. No portal da ANS, é possível buscar as informações referentes ao resultado de cada empresa.

"Esse não é um instrumento de punição. É um programa que busca incentivar a qualificação das operadoras", disse o diretor-presidente da ANS, André Longo. Ele destacou que o porcentual de beneficiários de operadoras médico-hospitalares situadas nas duas melhores faixas do índice passou de 75,7% em 2011 para 82,5% em 2013.

Quatro anos depois de a presidente Dilma Rousseff escolher Alexandre Tombini como presidente do Banco Central, os desafios enfrentados pela autoridade monetária não foram vencidos ou se tornaram mais complexos. A última vez que o BC projetou a inflação no centro da meta, em 4,5%, ou um número abaixo desse valor, foi no Relatório Trimestral de Inflação de março de 2012, quando a expectativa era de que o IPCA terminasse aquele ano em 4,4%. Essa projeção, no entanto, foi superada ao fim do ano, quando o indicador atingiu 5,84%.

Em dezembro de 2010, Henrique Meirelles, então presidente do BC, entregou ao seu sucessor uma inflação que evoluía desfavoravelmente, mas com perspectivas positivas. Do lado externo, pressões vindas das commodities puxavam o custo de vida para cima. No cenário doméstico, o descompasso entre oferta e demanda também era visto como fonte de pressão.

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A projeção de inflação, naquele ano, mostrava que 2010 terminaria com IPCA em 5,9%, mas que o movimento de alta era passageiro e o reajuste de preços recuaria gradativamente até o primeiro trimestre de 2012, quando alcançaria o centro da meta, de 4,5%. O quadro não se confirmou. Passados quatro anos, a inflação seguiu na trajetória contrária, o BC se viu obrigado a revisar suas projeções e, agora, o mercado vê crescer o risco de estouro do teto da meta, de 6,5%.

Ao comparar os relatórios de inflação de dezembro de 2010 - após a eleição de Dilma -, com o último documento divulgado pela autoridade monetária, em setembro deste ano, houve deterioração dos indicadores e nenhuma das projeções do BC se concretizou. "O Banco Central acreditou demais na política fiscal e talvez não enxergasse que a gestão das contas públicas chegasse ao ponto que chegou", argumentou o professor de finanças da Fundação Dom Cabral Haroldo Mota. "Essa variável pode ter atrapalhado as projeções do BC", disse.

Enquanto analistas e economistas de fora do governo observam com preocupação a possibilidade de a inflação romper esse limite de tolerância, o BC prevê que o ano termine com IPCA em 6,3%. Essa previsão, no entanto, pode ser revisada para pior. Apesar de não ter escrito ainda em seus cenários (ao menos não nos de conhecimento público), o BC diz que a convergência para a meta deve ocorrer apenas em 2016.

Tombini e Dilma chegam ao fim de 2014 com previsões frustradas, promessas desfeitas e com uma taxa Selic mais alta do que encontraram. Se as projeções do mercado se concretizarem, o governo entregará uma Selic de 11,50% ao ano - 0,75 ponto porcentual maior do que vigorava no início do primeiro governo Dilma. Na época, em janeiro de 2011, os juros eram de 10,75% ao ano. A última vez que a Selic esteve tão alta (em relação às previsões para o final deste ano) foi em outubro de 2011, quando chegou a 11,50%.

Em 2010, pouco antes de o governo Dilma começar, o BC previa que em cinco trimestres o IPCA recuaria para 4,5%. O cenário mais recente da instituição, no entanto, não projeta que esse número seja alcançado, prevê apenas uma desaceleração do custo de vida até o terceiro trimestre de 2016. Para o economista-chefe da Invx Global Partners, Eduardo Velho, o BC ficou refém de um quadro com política fiscal expansionista e de baixo crescimento econômico.

"Isso prejudicou a eficácia operacional do BC. Se considerarmos que a política econômica foi muito mais centralizada, tem de se analisar não apenas a gestão Tombini, mas o mandato do governo como um todo", defendeu o economista.

Para o economista-chefe da Espirito Santo Investment Bank, Jankiel Santos, o BC não podia ter se limitado em função de crescimento econômico ou dúvida em relação a política fiscal. "O instrumento do BC é a Selic, ele não tem de se preocupar com o trabalho dos outros", observou. "Continuando o Tombini no BC, teremos uma condução de política monetária que aposta que a coisa vai dar certo lá na frente. Não vejo um combate mais árduo da inflação", afirmou. O Banco Central, procurado pela reportagem, disse que não se manifestaria.

Até o dia 26 de outubro os estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem participar de simulado gratuitamente que permite o recebimento de um relatório completo sobre seu desempenho, com a nota calculada usando a mesma metodologia do exame do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (Inep).

O sistema além permitir identificar de pontos fortes e fracos também aponta em quais cursos e universidades conseguiria ingressar, tendo por base os resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) realizado no ano anterior. Assim como na prova oficial, essas notas serão calculadas pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), que leva em consideração a coerência pedagógica dos acertos caso a caso. Para ter responder o simulado, os interessados podem acessar a plataforma através do link

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O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, conseguiu um desempenho eleitoral no primeiro turno superior ao dos antecessores tucanos em disputas presidenciais - José Serra em 2010 e Geraldo Alckmin em 2006 - em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do País. A política de "Café com Leite" de Aécio garantiu 3,8 milhões de votos a mais nos dois Estados em relação à adversária, a petista Dilma Rousseff. Essa vantagem, entretanto, não compensou a diferença de 11,5 milhões que a presidente teve sobre Aécio no Nordeste.

A decisão da cúpula tucana de montar uma chapa puro sangue com um mineiro e um paulista - o vice Aloysio Nunes Ferreira - foi batizada de "Café com Leite" numa referência à política oligárquica da República Velha (1889-1930), quando os dois Estados dividiam, em comum acordo, a gestão do País.

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Em novembro do ano passado, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo à época, Aécio Neves já havia defendido, em almoço com senadores, que o ideal era ter Aloysio Nunes como vice e José Serra como candidato ao Senado como forma de fortalecer o partido nos dois Estados. Aécio dizia que poderia conseguir 3 milhões de votos em Minas e, com Aloysio, Serra e Geraldo Alckmin candidato à reeleição, outros 2 milhões em São Paulo.

Em julho, o coordenador-geral da campanha de Aécio, senador Agripino Maia (DEM-RN), disse ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, esperar uma maioria de votos a favor de Aécio "muito grande" em Minas e "grande" em São Paulo. Para ele, o tamanho da vantagem nos dois colégios eleitorais iria depender de como Dilma estaria na proximidade da eleição. "O tamanho da vitória vai ser muito produto do desgaste do atual governo", destacou naquela época.

O resultado do primeiro turno, contudo, foi aquém das pretensões iniciais da campanha de Aécio. Dilma conquistou 43,2 milhões de votos em todo o País contra 34,8 milhões de Aécio, uma vantagem de 8,3 milhões de votos. É praticamente a mesma diferença de votos que a petista obteve em relação a Aécio no Nordeste contra a vitória do tucano sobre a presidente em São Paulo e Minas, que foi de cerca de 7,7 milhões.

Em 2010, o então candidato do PSDB, José Serra, teve nos dois maiores colégios eleitorais uma vantagem de 966 mil votos no primeiro turno sobre Dilma e, na segunda etapa, apenas 48 mil votos. Quatro anos antes, o tucano Geraldo Alckmin ficou no primeiro turno 2,7 milhões de votos na frente do então candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno na ocasião, o petista virou e teve 2,1 milhões de votos a mais que Alckmin.

Palanques

Desde a pré-campanha eleitoral, Aécio Neves procurou montar palanques competitivos no Nordeste a fim de tentar diminuir a vantagem histórica que o PT tem conquistado na região desde a primeira eleição de Lula, em 2002. Ao menos no primeiro turno, entretanto, o tucano não teve sucesso na empreitada.

O candidato do PSDB teve abaixo de 25% dos votos válidos nos nove Estados da região no primeiro turno e, em cinco deles, ficou em terceiro lugar: Alagoas, Bahia, Maranhão, Piauí e Pernambuco. Nesse último, ele teve a pior votação em termos proporcionais do País, apenas 5,92% dos votos válidos.

Dilma garantiu na região 15,4 milhões de votos, seguida pela candidata do PSB, Marina Silva, com quase 6 milhões, e Aécio, com aproximadamente 3,9 milhões. O melhor resultado do tucano no Nordeste ocorreu na Paraíba, onde ele ficou em segundo lugar e conquistou 23,38% dos votos válidos, embalado pelo senador e candidato ao governador do Estado, o correligionário Cássio Cunha Lima, que disputará o segundo turno contra o candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB).

Assim que o período eleitoral terminar, os fundamentos tenderão a ditar novamente o rumo das cotações das ações de estatais, mas esses papéis deverão seguir voláteis no curto prazo, afirmam analistas consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O rali desses papéis nos últimos meses foi motivado basicamente por expectativas relacionadas às eleições presidenciais, e não pela melhora na gestão das empresas, lembram. Com o novo governante eleito, as dúvidas do mercado poderão persistir até que fique claro o rumo que as estatais tomarão a partir de 2015.

A preferência pelas ações das estatais devido ao rali eleitoral foi tamanha que, de acordo com um estudo da consultoria Risk Office elaborado a pedido do Broadcast, a rentabilidade do Ibovespa acumulada do início do ano até 25 de setembro foi de cerca de 0,2%, desconsiderando os dividendos pagos no período.

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Sem as estatais e sem os dividendos, por sua vez, a variação teria sido negativa em cerca de 3%. No dia 02 de setembro, essa diferença na rentabilidade, também excluindo-se os dividendos, atingiu um pico de 6 pontos porcentuais, com o Ibovespa incluindo estatais ganhando aproximadamente 13% no acumulado do ano e o índice sem estatais, 7%.

Não é segredo que os investidores desaprovam a ingerência política nas estatais. Isso ficou ainda mais claro quando as ações dessas empresas passaram a subir conforme pesquisas eleitorais mostravam o declínio das intenções de voto para a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). Com as últimas sondagens indicando ampliação da vantagem da candidata petista, porém, os papéis de estatais passaram a apresentar forte queda. Para analistas do mercado, a interferência política nessas empresas pode seguir sendo um problema, caso a presidente seja reeleita.

Relatório do HSBC sobre a Petrobras do dia 29 de setembro cita que, considerando as últimas pesquisas eleitorais, o mercado se precipitou, ao embutir nos preços um cenário positivo. "Acreditamos que o mercado está precificando excessivamente a possibilidade de mudanças positivas para a empresa, de acordo com o possível resultado obscuro das eleições", dizem os analistas do banco, Luiz Carvalho e Filipe Gouveia.

Para Karina Freitas, analista da Concórdia, no curto prazo, o comportamento das ações das estatais seguirá ligado ao cenário eleitoral, que resvala sobre seus fundamentos, tendo em vista a interferência do governo na gestão dessas empresas. "Entendo claramente que esses ativos podem registrar um forte movimento de realização (a depender do resultado das eleições), porque responderam muito rapidamente ao longo do ano a expectativas positivas", explica.

Já André Paes, diretor de Produtos da Infinity Asset, opina que, mesmo em caso de vitória de Dilma, não necessariamente as ações "despencarão". "Tudo dependerá de o governo eleito ou reeleito deixar claras as regras para essas empresas e adotar uma visão mais favorável ao acionista", avalia. "Em 2002, os investidores achavam que ocorreria uma ruptura com o mercado, mas a tomada de decisões pró-mercado pelo presidente Lula acabaram revertendo essas expectativas", lembra.

O problema é que o atual governo não tem mais a confiança dos investidores, afirma Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest. "Acredito que o governo perdeu a credibilidade com o mercado, com tudo que a Petrobras enfrentou", opina.

Sobre a petrolífera, Carvalho e Gouveia, do HSBC, pontuam que a alavancagem do balanço segue muito alta, e existe pouco escopo para reduzir investimentos nos próximos dois anos. Para eles, é improvável que o crescimento da produção compense as perdas do segmento de refino no curto prazo; não há visibilidade sobre possíveis mudanças na política de preços e pode ser necessário um novo aumento de capital. Em resumo, os fundamentos continuam fracos.

Com relação aos papéis do Banco do Brasil, Karina, da Concórdia, acredita que apresentarão oscilações menos bruscas do que os da Petrobras e da Eletrobras. Isso porque os fundamentos da instituição estão melhores, embora as ações possam sofrer com o cenário macroeconômico fragilizado. "O BB continuará a ser um dos maiores bancos nacionais, com base de ativos robusta e volume grande de originação em segmentos com menor risco de inadimplência", diz.

Quanto à Eletrobras, a analista diz que o cenário é mais complexo do que o de BB e Petrobras. "Mesmo com uma mudança de governo, a médio e longo prazos, os desafios para a empresa são elevados. A Eletrobras possui um problema de gestão do sistema deficitário do seu braço de distribuição, ao passo que os segmentos de geração e transmissão passaram por mudanças que levaram à perda de boa parte da geração de caixa", afirma.

Karina ressalta ainda que nenhum dos atuais candidatos deixou claro que reverteria o que foi feito em 2012, quando a Eletrobras aceitou as condições estipuladas para a renovação das concessões, que impactaram negativamente nos balanços da empresa.

Após empate em casa contra o Criciúma, o Figueirense enfrenta o Santos, neste domingo, às 18h30, no estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time comandado pelo técnico Argel Fucks apresenta um bom desempenho, com apenas uma derrota nos últimos 10 jogos. Mas para quem já esteve na lanterna, pontuar fora de casa vale mais.

"Empate não se comemora", disse o técnico após o jogo contra o Criciúma. "É uma pressão muito grande sair perdendo o clássico dentro de casa e provamos que nossa equipe é capaz de qualquer coisa", comentou Argel, sobre o resultado final de 1 a 1 depois que o time visitante abriu o placar no segundo tempo.

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O Figueirense possui três jogadores no departamento médico: os volante Rivaldo e Dener e o lateral-esquerdo Guilherme Lazaroni. Mas para a partida contra o Santos terá a volta do recém recontratado Marquinhos Pedroso, que deve jogar.

O comportamento das vendas no varejo no segundo semestre deste ano ainda é uma dúvida para o setor, avaliou o diretor de Marketing e Comercial da Máquina de Vendas, controladora das varejistas Ricardo Eletro e Insinuante, Allan Barros. Segundo o executivo, o período eleitoral é o fator que mais gera incertezas para o desempenho do varejo no semestre. "Depois das eleições, em outubro, a expectativa é de que o ritmo volte ao que era. No período eleitoral, a compra de um bem durável não vai estar na pauta do consumidor brasileiro", afirmou.

Já a partir deste mês, segundo Barros, o ambiente econômico ficou menos favorável para o setor do que o observado no primeiro semestre, quando a realização da Copa do Mundo no Brasil impulsionou o setor, especialmente o segmento de eletrônicos. "Agora, o momento é de ser mais agressivo para atrair o consumidor", disse ele, considerando que isso pode se traduzir em um maior número de promoções no varejo nos próximos meses.

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Ainda de acordo com o executivo, com exceção de celulares e tablets, que possuem um crescimento natural, os dados da indústria mostram que todos os outros segmentos do varejo de bens duráveis apresentam queda no ano. Entre os que mais caíram no acumulado dos sete primeiros meses estariam o moveleiro e a linha branca.

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