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O governo federal gastou R$ 23,28 bilhões com gratificações e bônus de desempenho para servidores federais do Executivo em 2017, segundo levantamento do Ministério do Planejamento a pedido do 'Estadão/Broadcast'. A remuneração extra é uma prática disseminada entre o funcionalismo: cerca de 500 mil dos 633 mil servidores da ativa ganham esse tipo de prêmio para exercer a função pela qual já recebem salário. Os aposentados também são contemplados, embora não estejam mais exercendo as atividades.

O valor gasto por ano para pagar essas vantagens aos funcionários da ativa é suficiente para custear a folha do funcionalismo por um mês. As gratificações foram criadas para premiar a performance dos funcionários públicos, mas acabam funcionando como um aumento de remuneração, sem estarem atreladas a qualquer tipo de avaliação. No setor privado, o bônus é usado para incentivar o trabalhador a melhorar seu desempenho.

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Por lei, as gratificações no setor público teriam de variar conforme o cumprimento de metas. Mas, a maior parte dos adicionais é paga pelo valor máximo. Em muitos casos, o bônus não só ultrapassa o valor do salário base, como representa mais que o dobro dessa remuneração.

Diversas categorias recebem gratificações de desempenho, sobretudo carreiras administrativas e com funcionários com curso superior. O chamado carreirão, que abrange 300 mil servidores federais da área administrativa de vários ministérios, recebe gratificação desde 2002. De 2008 para cá, outras categorias, como funcionários do Ministério da Saúde, do Tribunal de Contas da União e professores, foram contempladas.

"Essas gratificações, na teoria, premiam o desempenho, mas, na prática, aumentam o salário", diz o especialista em economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas, Nelson Marconi. Em tese, o valor da gratificação varia de acordo com o órgão e 80% do montante é pago se o ministério ou autarquia atingir metas coletivas. Os outros 20% correspondem a metas individuais. Para Marconi, o bônus deveria ser atrelado ao cumprimento de metas de resultado. "Isso seria um estímulo ao trabalho. Quando passa até para aposentados, desvincula-se do objetivo inicial."

Ao longo dos anos, o governo preferiu criar gratificações a dar reajuste porque esses adicionais não eram incorporados à aposentadoria. Mas isso virou uma guerra na Justiça e, como havia incidência de contribuição previdenciária sobre os valores, muitos tribunais entenderam que parte do benefício deveria ser pago também aos aposentados. Em 2012, o governo concordou com a incorporação na aposentadoria do equivalente à média do valor pago a título de gratificações nos cinco anos anteriores à aposentadoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um dia marcado pela alta volatilidade, os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira, 6, em alta, após a forte correção das duas sessões anteriores ter arrefecido e dado espaço para uma leve recuperação. Quase todos os subíndices do S&P 500 apresentaram valorização, com o setor financeiro e o de tecnologia no pelotão de frente dos ganhos desta terça-feira.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,33%, aos 24.912,77 pontos; o S&P 500 avançou 1,74%, aos 2.695,14 pontos; e o Nasdaq subiu 2,13%, aos 7.115,88 pontos. Considerando a variação porcentual, o Dow Jones apresentou o melhor desempenho desde novembro de 2016; o S&P 500 teve a melhor performance desde novembro de 2016 e o Nasdaq, desde outubro do ano passado.

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Após o pânico que se instaurou nos mercados globais na segunda-feira, as bolsas de Nova York exibiram leve recuperação, embora tenham oscilado entre leves ganhos e perdas durante todo a sessão. Pouco antes do fim dos negócios, um movimento comprador impulsionou as bolsas, com ações de tecnologia e de bancos se destacando nesse impulso. Não por acaso, a Apple subiu 4,18%, a Netflix saltou 4,51%, o Goldman Sachs teve alta de 3,85% e o JPMorgan apresentou valorização de 3,04%.

Para os analistas do Goldman Sachs, os principais impulsionadores dos mercados de ações permanecem intactos. Eles apontam que a correção vista nas bolsas "parece ser mais técnica e orientada para o posicionamento do que baseada em fundamentos". Nesse cenário, o banco americano reiterou a previsão de que o S&P 500 terminará este ano cotado a 2.850 pontos e de que os lucros das empresas que compõem o indicador crescerão 14% no ano, incluindo um aumento de 5% proveniente da reforma no sistema tributário dos EUA.

Quem também minimizou o declínio nas ações visto na segunda-feira foi o banco suíço UBS. De acordo com o chefe de investimentos para Américas da instituição, Mark Haefele, "quedas dessa magnitude não são incomuns", mas o movimento da segunda-feira foi motivado por fatores técnicos que continuaram a onda vendedora de ações nos EUA que teve início na segunda-feira, após a divulgação do relatório de emprego do país. O documento mostrou uma aceleração no salário médio por hora em janeiro e uma criação de mais vagas do que o previsto por analistas. Para Haefele, os riscos de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve as taxas de juros muito rapidamente e desencadeie uma recessão nos próximos dois anos "parecem muito baixos".

A volatilidade nos mercados também foi alvo de comentários do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin. Em depoimento no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, Mnuchin comentou que o Departamento do Tesouro está monitorando a volatilidade dos mercados, "que parecem funcionar perfeitamente". Para ele, as recentes movimentações refletem uma "correção normal, ainda que grande". Além disso, Mnuchin apontou que a forte queda dos índices acionários teve como ingrediente extra a utilização de robôs nos pregões. "Definitivamente, negociação por algoritmos teve impacto nos mercados na segunda-feira", afirmou.

O índice de volatilidade da CBOE (VIX), considerado o medidor de medo de Wall Street, apresentou queda de 19,67%, aos 29,98 pontos, apagando parte da forte valorização vista na segunda-feira.

Os proprietários do iPhone poderão desativar um recurso que diminuiu o desempenho de seus celulares à medida que as suas baterias envelhecem, disse o presidente-executivo da Apple, Tim Cook. Para ser mais transparente, o sistema iOS dirá ao usuário quando estiver reduzindo a velocidade de processamento do smartphone.

O novo recurso chega após empresa receber dezenas de ações judiciais porque confessou que reduzia o desempenho dos modelos iPhone 6, 6s, SE e 7 quando suas baterias já não funcionavam bem. A estratégia era impedir que os smartphones desligassem de maneira inesperada, mas alguns consumidores ficaram irritados por não serem informados sobre a medida.

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A empresa então pediu desculpas e reduziu o preço do serviço de substituição de bateria em todo o mundo, mas negou que retardava o desempenho dos iPhones para incentivar os usuários a comprar um modelo novo.

Falando à ABC News, Tim Cook disse que os usuários poderão desligar o recurso de desaceleração em uma atualização do iOS, embora o executivo não recomende essa ação, pois isso pode levar os smartphones a desligarem inesperadamente.

Ele acrescentou que a Apple poderia ter sido mais clara sobre o fato de que o desempenho dos iPhones estava sendo retardado. "Se alguém lá fora acredita que fizemos algo de forma nefasta, pedimos desculpas por qualquer tipo de coisa que fizemos ou não fizemos", disse Tim Cook.

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O ano 2018 mal começou e uma nova promessa foi feita pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB): climatizar todas as 309 unidades da rede municipal de educação, até 2019. Assim que divulgado, as críticas foram intensas. Internautas questionaram não apenas sobre como será a manutenção, como também cobraram outros compromissos firmados por ele durante suas campanhas eleitorais. A pergunta que fica é: cumpriu Geraldo Julio o que foi dito nestes cinco anos à frente da Prefeitura do Recife?

Saber ao certo o que foi cumprido, até o momento, não é tarefa fácil. Para se ter um parâmetro de comparação, faltando pouco para concluir o primeiro mandato, em setembro de 2016, a Prefeitura do Recife garantiu que 80% do plano do governo foi cumprido. No entanto, um levantamento feito pelo Jornal do Commercio mostrou que apenas 35% das ações teriam sido concluídas e outras 36,6% estavam em andamento. 

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Promessas e divergência de opiniões à parte sobre a atuação do pessebista, o perfil discreto de Geraldo Julio chama a atenção. Em meios aos problemas que a cidade enfrenta, ele tenta se blindar e evita falar sobre temas polêmicos. As entrevistas concedidas à imprensa, antes ou após os eventos, também possuem a característica de serem breves com um discurso, por vezes, já conhecido. 

Deixando as críticas de lado, duas grandes obras podem ficar como uma herança positiva do prefeito sendo a primeira delas o Hospital da Mulher Doutora Mercês Pontes da Cunha, inaugurado pouco antes de finalizar o seu primeiro mandato, em maio de 2016. A unidade de saúde, que pensou em setor até para parto humanizado, foi esperada com expectativa por uma boa parte dos pernambucanos. 

O hospital também foi palco de uma grande polêmica durante a campanha eleitoral daquele mesmo ano quando o principal rival de Geraldo, o ex-prefeito João Paulo falou que o local era como uma gaiola sem comida e que só tinha beleza.  “O Hospital da Mulher, na verdade, poderíamos chamar de uma gaiola bonita, mas que não dá comida a passarinho”, detonou João Paulo. A declaração não foi bem vista. O deputado federal Danilo Cabral (PSB), na ocasião, chegou a dizer que João Paulo tinha desrespeitado as mulheres do Recife e ressaltou que a unidade era a maior já construída pela prefeitura. Geraldo também pediu por respeito. 

A segunda importante obra inaugurada aconteceu, em março passado, quando foi inaugurado o Compaz Escritor Ariano Suassuna, localizado no Cordeiro, que atende 28 bairros com diversos serviços disponíveis para essas comunidades. No entanto, esse é o segundo centro comunitário entregue dos cinco prometidos por ele. 

Crise financeira

Para lidar com a oposição ao seu governo, Geraldo tem utilizado o discurso da “crise financeira nacional” como argumento. No final de 2017, ao fazer um balanço do primeiro ano da sua segunda gestão, ele falou que as medidas implementadas para o controle fiscal permitiram que o Recife enfrentasse mais um ano de crise com as contas do município equilibradas e realizando entregas. 

Ainda falou, na ocasião, que será construído um 2018 ainda melhor. “O Recife venceu 2017 com muito trabalho, muita dedicação, muito apoio do povo e vamos construir um 2018 ainda melhor”, disse. Um levantamento já realizado pelo Instituto UNINASSAU já revelou que 70% dos recifenses acreditavam que a crise interferia negativamente na administração do prefeito.  

Vitória no segundo turno

A disputa pela reeleição não foi uma tarefa tão fácil para Geraldo. O pessebista não venceu de primeira. Ele teve 49,3% dos votos e teve que enfrentar João Paulo no segundo turno, que conseguiu 23,8%. Após o resultado, ele disse em entrevista que “em momento nenhum” esperou ganhar no primeiro turno da eleição e que estava muito feliz com o resultado. 

No segundo turno, Geraldo conquistou 528.335 mil votos derrotando João Paulo (PT) que recebeu 333.516. O petista disse, após a apuração, que o resultado representava uma “grande vitória política”. Por sua vez, o êxito de Geraldo Julio o levou para o seu desejo: governar o Recife, queiram ou não queiram os pernambucanos, até 2020. 

A Apple pediu desculpas aos clientes nesta quinta-feira (28) por não informar com clareza que o desempenho do iPhone é prejudicado quando a bateria do smartphone já não funciona como deveria. A empresa está oferecendo um desconto para qualquer usuário que deseja substituir a bateria dos modelos iPhone 6 ou posteriores. O serviço passará a custar US$ 29, em vez de US$ 79, a partir de janeiro de 2018.

"Em primeiro lugar, nós nunca fizemos - e nunca faremos - nada para encurtar intencionalmente a vida de qualquer produto da Apple ou degradar a experiência do usuário para obrigar clientes a comprarem novos produtos. Nosso objetivo sempre foi criar produtos que nossos clientes adoram, e fazer os iPhones durarem o maior tempo possível é uma parte importante disso", informou a Apple, em carta aberta.

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A empresa explicou ainda que todas as baterias recarregáveis têm componentes que se tornam menos efetivos à medida que envelhecem quimicamente e sua capacidade de manter uma carga diminui. É por isso que algumas baterias se tornam menos capazes de fornecer energia ao longo do tempo, o que pode resultar no desligamento repentino de um dispositivo em algumas situações.

"Pensamos que os desligamentos repentinos e inesperados são inaceitáveis. Nós não queremos que nenhum de nossos usuários perca uma ligação, perca a oportunidade de tirar uma foto ou ter alguma outra parte da experiência do iPhone interrompida se pudermos evitar", continua a Apple.

É por isso que, segundo a empresa, a atualização iOS 10.2.1 traz um recurso que melhora o gerenciamento de energia para evitar desligamentos inesperados no iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 6s, iPhone 6s Plus e iPhone SE.

"Com a atualização, o iOS gerencia dinamicamente o desempenho máximo de alguns componentes do sistema quando necessário para evitar um desligamento", diz o comunicado. Para acalmar os ânimos dos clientes que ficaram irritados ao tomar conhecimento desta estratégia, a Apple informou que vai tomar duas atitudes.

A primeira é reduzir o preço cobrado pela substituição da bateria de um iPhone que está fora da garantia. A segunda é lançar uma atualização no início de 2018 com novos recursos que proporcionam aos usuários uma maior visibilidade sobre a integridade da bateria do iPhone.

A divulgação da informação de que a Apple retarda o desempenho dos iPhones provocou críticas e ações judiciais. A empresa enfrenta pelo menos oito processos de proprietários de iPhone em lugares como a Califórnia, Nova York, Nova Jersey e Israel. Os consumidores reclamaram que a empresa manteve a prática em silêncio para conseguir vender novos aparelhos e que agora deve pagar indenizações.

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Com apresentação marcada para o próximo dia 23 de agosto, as especulações em torno do Galaxy Note 8 continuam a crescer. A expectativa é grande e começou a ganhar mais força após a divulgação dos dados do GeekBench - que faz uma varredura no dispositivo e identifica sua especificação. As informações revelam detalhes dos dois aparelhos, um exclusivo para os Estados Unidos e outra versão para o mercado internacional.

Se o aparelho apresentado pela norte-coreana, Samsung, for realmente o especulado na base de dados do GeekBench, os novos modelos da marca ocuparão uma posição entre os aparelhos top de linha do mercado. 

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Os testes de desempenho traz a versão SM-N950U – exclusiva para os EUA – mais simples em relação à outra opção. Ele traz um processador SoC Qualcomm Snapdragon 835 e uma memória RAM de 4GB. Este combo alcançou 1.815 pontos nos testes single-core e 6.066 no teste multi-core.

Já a outra versão mais robusta, batizada como SM-N950F, traz processador SoC Exynos 8895 e 6 GB de memória RAM. Juntos eles alcançaram melhor desempenho, chegando a 1.984 pontos no single-core e 6.116 no multi-core. Esta versão deve chegar ao Brasil. Apesar da especulação, as informações oficiais só devem ser divulgadas na próxima quarta-feira (23).

O empate por 1 a 1 com o Cuiabá (MT) pela Série C do Brasileirão, domingo, no Mangueirão, tirou o Remo do grupo de acesso à Série B e abriu uma crise no Baenão. A torcida protestou com o desempenho insatisfatório do time e os dirigentes já admitem mudanças radicais.

O diretor de futebol do Remo, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, disparou críticas ao elenco. “Foi um resultado horrível. Se fosse para fazer justiça, era para o Cuiabá (MT) ter saído vitorioso. O nosso time não jogou. A torcida tem toda razão de estar revoltada. O Remo, como um time grande, não pode aceitar uma coisa dessas. Com certeza, providências irão acontecer”, afirmou o dirigente a uma emissora de rádio.

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Marco Antônio Pina antecipou algumas medidas que serão acertadas em reunião nesta segunda-feira (29) com o técnico Josué Teixeira. “Temos de demitir para contratar. Não vai ter jeito, vão ser uns 5 ou 6. Já vamos para a 4ª rodada e parece que não começamos o campeonato ainda, a verdade é essa”, destacou o dirigente. “Para mim, Jayme, Gabriel Lima e Léo Rosa têm vaga nesse time. Eduardo Ramos, se estiver apto, por mim,  viaja para jogar (na próxima rodada)”, completou o diretor.

Com informações da rádio Unama FM 105.5.

De acordo com a Sondagem Industrial divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional da Industria (CNI), o setor encontra dificuldades para superar a recessão econômica.

Segundo a CNI, o fraco desempenho reduziu o otimismo dos empresários e a perspectiva é de um número maior de demissões na indústria.

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Em maio, o indicador de expectativa sobre o número de empregados caiu para 48,7 pontos e continua abaixo da linha dos 50 pontos, que é a meta ideal. “Sem grandes perspectivas de melhora no cenário econômico, os empresários continuam pouco dispostos a investir”, diz a confederação. 

O índice de intenção de investimentos para os próximos seis meses ficou em 46,6 pontos em maio, uma queda de 0,4 pontos em comparação com o mês de abril. "Apesar do aumento de 7,2 pontos em comparação com o ano passado, as intenções de investir seguem baixas", afirma a pesquisa.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 116/2017, proposto pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pretende instituir a perda do cargo para servidores públicos estáveis (que já foram aprovados no estágio probatório) que apresentarem baixo desempenho. 

De acordo com o projeto, todos os servidores das esferas municipal, estadual e federal seriam avaliados a cada seis meses. A exoneração, ainda de acordo com o texto do PLS, aconteceria depois de seis avaliações consecutivas em que o servidor obtenha nota inferior a 30% ou que obtenha desempenho inferior a 50% nas últimas 10 avaliações. 

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Seria garantido aos servidores o direito de solicitar reconsideração das notas e de apresentar recurso ao órgão máximo de gestão de recursos humanos da instituição em que trabalha. A eventual exoneração só aconteceria após a conclusão de um processo administrativo instaurado depois das primeiras notas baixas com o objetivo de auxiliar o servidor avaliado a identificar as causas do baixo desempenho.

A senadora autora do projeto, Maria do Carmo Alves, afirma que "deve ficar claro que não se trata aqui de punir os bons servidores, que merecem todo o apoio legal para bem cumprir seu mister. Trata-se de modificar o comportamento daqueles agentes públicos que não apresentam desempenho suficiente, especificamente daqueles que recebem ajuda da chefia imediata e do órgão de recursos humanos da sua instituição, mas, mesmo assim, optam por permanecer negligentes".

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vão analisar a matéria que, caso aprovada, não precisará ir ao plenário, seguindo diretamente para a Câmara dos Deputados.

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A maioria dos estudantes de medicina (91,2%) teve desempenho considerado adequado na primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeixa (Inep), responsável pelo exame. apenas 1,9% obteve desempenho avançado e, na outra ponta, 6,9%, básico. Os resultados estão disponíveis na página do Inep. 

A avaliação foi aplicada no ano passado a estudantes do 2º ano de medicina. Ao todo, foram avaliados 22.086 alunos de 233 cursos. De acordo com o Inep, 98,71% das escolas apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico - o resultado abarca 91% das instituições que oferecem o curso no país. Os estudantes também responderam a questões sobre a própria avaliação. A maioria, 62,5%, considerou que a prova teve grau médio de dificuldade; 32,3%, difícil; 2,5%, muito difícil; 2,5%, fácil; e 0,2%, muito fácil.

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Anasem

A Anasem está prevista pelo Programa Mais Médicos e em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE). A prova, aplicada anualmente, é composta por 60 questões objetivas e três discursivas. Assim como outras avaliações do Inep, é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), mesma metodologia de correção usada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, só os alunos do 2º ano do curso participaram da avaliação. A partir do ano que vem, a Anasem será aplicada também aos alunos do 4º ano, e em 2020 chegará aos do 6º ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar.

Os que fazem a prova recebem o resultado para autoavaliação. O coordenador de curso recebe o resultado dos alunos de sua instituição, discriminado por série, competência, conhecimentos, habilidades e atitudes, elencados na matriz do exame, além da média de sua região e da média nacional. No dia 18 de outubro, será realizada a segunda edição da Anasem, da qual participarão estudantes matriculados no 2º ano dos cursos de medicina.

A maioria dos estudantes de medicina (91,2%) teve um desempenho considerado adequado na primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeixa (Inep), responsável pelo exame. Apenas 1,9% obteve desempenho avançado e, na outra ponta, 6,9%, básico. Os resultados estão disponíveis na página do Inep

A avaliação foi aplicada no ano passado a estudantes do 2º ano de medicina. Ao todo, foram avaliados 22.086 alunos de 233 cursos. De acordo com o Inep, 98,71% das escolas apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico - o resultado abarca 91% das instituições que oferecem o curso no país.

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Os estudantes também responderam questões sobre a própria avaliação. A maioria, 62,5%, considerou que a prova tinha um grau médio de dificuldade, 32,3% difícil, 2,5% muito difícil, 2,5% fácil e 0,2% muito fácil.

Anasem

A Anasem está prevista pelo Programa Mais Médicos e em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE). A prova, aplicada anualmente, é composta por 60 questões objetivas e três discursivas. Assim como outras avaliações do Inep, é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), mesma metodologia de correção utilizada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nessa edição, só os alunos do 2º ano do curso participaram da avaliação. A partir de 2018, a Anasem será aplicada também aos alunos do 4º ano, e em 2020 chegará aos alunos do 6º ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar.

Os participantes recebem o resultado de seu próprio desempenho para autoavaliação. O coordenador de curso também recebe o resultado dos estudantes de sua instituição, discriminados por série, competência, conhecimentos, habilidades e atitudes, elencados na matriz do exame, além da média de sua região e a média nacional.

Em 2017, ocorrerá a segunda edição da Anasem, no dia 18 de outubro. A prova será aplicada para os estudantes matriculados no 2º ano dos cursos de medicina.

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos (CPCA) da Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a lista com nomes e notas de todos os candidatos que participaram da primeira e da segunda fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA). 

O desempenho individual por disciplina, em ambas as fases, e as notas de parâmetro de análise (maior nota, menos nota e média de todo o processo) estão disponíveis na área do candidato do sistema de inscrição desde as 14h da última sexta-feira (17). 

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Os candidatos podem melhorar seu desempenho ao longo dos anos do processo e não é possível fazer qualquer comparação entre candidatos nas duas primeiras fases do processo, em que não há concorrência, uma vez que a escolha do curso só é feita na terceira e última fase do processo.

O atacante André perdeu gols na partida do Sport diante do Belo Jardim, pelo Campeonato Pernambucano. Uma das oportunidades desperdiçadas, inclusive, foi numa cobrança de pênalti que terminou na trave. Nada que manche o posto de ídolo do atleta para com a torcida rubro-negra. Porém, o ofensivo ainda precisa melhorar tecnicamente.

Ainda está muito cedo para André mostrar o melhor do seu futebol. Na noite desta quarta-feira (15), na vitória do Leão contra o Belo Jardim, ele fez apenas sua segunda partida em seu retorno ao Sport. Por isso, o técnico Daniel Paulista pediu paciência e relembrou as qualidades do jogador já sabidas pelos torcedores.

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“André é um jogador que todos conhecem sua qualidade. Mas ele estava na Europa, sem ter uma sequência. Não teve um período para jogar. Ele precisa de uma readaptação e aos poucos vai readquirir seu futebol. A gente tem que ter paciência. André precisa entrar na equipe para se adaptar à nossa filosofia de trabalho”, declarou o técnico Daniel Paulista.

O Rubro-Negro volta a campo no próximo sábado (18), quando enfrentará o Santa Cruz, no Arruda, pelo Campeonato Pernambucano. O técnico Daniel Paulista não confirmou se André será titular, por achar prematuro já esboçar nesta quarta-feira uma equipe para o Clássico das Multidões.   

O comércio varejista brasileiro teve o pior ano da sua história em 2016. O setor bateu recordes de fechamento de lojas, de demissões e de queda nas vendas. Entre aberturas e fechamentos, 108,7 mil lojas formais encerraram as atividades no País no ano passado e 182 mil trabalhadores foram demitidos, descontadas as admissões do período, revela um estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O ano superou os resultados negativos de 2015 tanto na quantidade de lojas desativadas como em vagas fechadas. Em dois anos, o comércio encolheu em mais de 200 mil lojas e quase 360 mil empregos diretos.

"Foram três recordes negativos em 2016", ressalta Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo, feito a partir de dados das empresas informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O tombo nas vendas até novembro, o último dado disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, foi de 8,8% no ano e de 9,1% em 12 meses para o comércio ampliado, que inclui veículos e materiais de construção (o IBGE divulga os números finais do varejo brasileiro nesta terça, 14).

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Como o Natal, a principal data para o varejo, foi fraco, a chance de se ter atingido no fechamento do ano um resultado menos pior que obtido até agora é pequena.

Bentes observa que, dos três recordes negativos, o mais dramático e preocupante, na sua opinião, é o de fechamento de lojas. "O comerciante só fecha loja quando está desesperançoso com a situação e não volta abrir tão cedo".

O desânimo do varejo é visível nas ruas de comércio sofisticado e popular. É grande o número de lojas fechadas com placas de aluga-se. "O que chama a atenção é que as placas de aluga-se não eram comuns nos Jardins", diz Jamile Ribeiro, coordenadora de marketing da Associação de Lojistas dos Jardins, reduto de lojas de luxo da capital paulista.

A situação não é diferente nas ruas do Bom Retiro, bairro paulistano que reúne lojas de confecção. "Nos últimos dois anos, 10% das lojas fecharam por causa da crise", observa a secretária executiva da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, Kelly Cristina Lopes.

Chaim Wolf Piernikarz, conhecido como Jaime, dono da imobiliária JAB Imóveis e corretor há mais de 50 anos na região, diz que a vacância na rua José Paulino, a principal do bairro, é de 40%, o aluguel caiu 30% e não há mais luvas, a comissão pelo ponto na hora da locação.

O estudo da CNC mostra que de dez segmentos do varejo analisados, todos fecharam mais lojas do que abriram no ano passado. Depois dos hipermercados e supermercados, as lojas de artigos de vestuário e calçados foram as que mais sofreram com a crise. Em 2016, 20,5 mil fecharam as portas no País, descontadas as inaugurações. A Lojas Marisa, por exemplo, fechou cinco lojas em 2016 e abriu uma. A direção da rede, que tem hoje quase 400 lojas, diz que avalia neste ano se vale a pena manter a operação de 20 pontos de venda.

Setores movidos a crédito, como revendas de automóveis, móveis e eletrônicos diminuíram o número de pontos de vendas. A Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, por exemplo, fechou 23 lojas de janeiro de 2015 a setembro de 2016.

2017

Para Bentes, da CNC, o varejo em 2016 bateu no fundo do poço e dificilmente neste ano vai repetir números tão negativos. A tendência para 2017 é de estabilização dos números de lojas, empregados e faturamento, diz ele, ponderando que o primeiro semestre não será fácil. "Saímos de um furacão para uma tempestade tropical", compara. Desaceleração da inflação e queda dos juros jogam a favor do consumo, aponta.

Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, concorda com Bentes, mas ressalta que o desafio para o varejo voltar a crescer é a retomada do emprego.

De toda forma, apesar do resultado ruim dos últimos dois anos - distante de 2010, quando o varejo cresceu 11,3%, gerou mais de meio milhão de vagas e abriu 82 mil lojas -, Terra acredita que esse enxugamento será positivo no médio prazo. As empresas que continuarem operando, porém com uma estrutura menor, voltarão a apresentar melhores resultados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo com 35 anos, o suíço Roger Federer tem condições de repetir ao longo da temporada a atuação de gala que o levou à conquista do Aberto da Austrália. É o que garantem tenistas atuais e das antigas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. No último domingo (29), Federer venceu o espanhol Rafael Nadal e se tornou campeão sendo o mais velho a chegar a uma decisão de simples em Grand Slam desde 1974.

Dois argumentos sustentam essa previsão dos especialistas. O primeiro abrange o avanço nos métodos científicos de recuperação. "A ciência consegue criar verdadeiras máquinas de jogar tênis. São superatletas. Na nossa época, isso era impossível", opinou Thomas Koch, primeiro homem brasileiro a vencer um Grand Slam, nas duplas mistas (Roland Garros, em 1975).

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A fim de se preparar para uma partida, um tenista faz 30 minutos de alongamento, uma hora de massagem e passa dez minutos imerso em uma banheira de gelo diariamente. "O Federer quase não suou", disse Koch.

O ex-tenista inclui um ingrediente na discussão: o tempo de recuperação. Ele afirma que na primeira final em Melbourne com "trintões" desde 1972, Nadal foi prejudicado por ter tido um dia a menos de recuperação. Federer se classificou à final na quinta; Nadal, na sexta.

Outro fator da longevidade de Federer, esse mais subjetivo, tem relação com a mente. "Enquanto estiver motivado, Federer pode ganhar qualquer competição", opinou Bruno Soares, sétimo colocado no ranking de duplas da ATP.

Soares alerta para o jogo de alto nível realizado após contusões dos dois gênios. O suíço perdeu Roland Garros e US Open com problemas no joelho, enquanto o espanhol abandonou na França e desistiu de Wimbledon com contusão no punho, depois um longo histórico de lesões. Isso deve pesar na continuidade de sua carreira - ele está com 31 anos.

Federer vai disputar o Torneio de Dubai no final de fevereiro. Já Nadal desistiu de defender a Espanha nas oitavas de final da Copa Davis por falta de tempo para se recuperar - os jogos serão entre 3 e 5 de fevereiro.

O confronto entre os trintões, porém, foi considerado uma exceção. O número 1 do mundo, Andy Murray, e Novak Djokovic, hexa em Melbourne e vice do ranking, caíram e abriram espaço para os veteranos. "Dificilmente essa final vai se repetir", disse Koch.

Os resultados fenomenais da China nos Jogos Paralímpicos estão chamando a atenção e, consequentemente, gerando questionamentos. Em seis dias de competição no Rio-2016, os chineses já conquistaram mais de 100 medalhas e lideram o quadro, com ampla vantagem sobre a Grã-Bretanha, a segunda colocada. "Alguma coisa está acontecendo. Durante os Jogos não tem o que fazer, depois é uma questão para ser analisada", afirmou Edilson Tubiba, chefe de missão da delegação brasileira na Paralimpíada Rio-2016 e diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Se doping é a maior ameaça nos Jogos Olímpicos, o uso de substâncias ilícitas fica em segundo plano na Paralimpíada. Fraude nas classificações funcionais é o principal motivo de desconfiança nas competições. Suspeita que recaiu sobre os atletas da China e também envolveu a Ucrânia, terceira colocada no quadro geral de medalhas da Paralimpíada.

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"Um ou outro atleta até pode estar envolvido com doping. Mas não há suspeita de um sistema, como ficou provado no caso da Rússia. A maior dúvida é se os atletas estão dentro de uma classificação funcional justa", explicou Edilson Tubiba.

Dois casos de quebra de recorde mundial na natação dão fôlego para a polêmica. Aos 21 anos, Liankang Zou cravou 1min45s25 nos 100 metros costas na classe S2, baixando 17 segundos da marca anterior aos Jogos (2min02s25). No revezamento 4x50 metros livre misto até 20 pontos, a China pulverizou o melhor tempo da história, que pertencia ao Brasil, sendo 11 segundos mais rápida. Para isso, o chinês Wenpan Huang fez uma parcial quase seis segundos abaixo do recorde mundial nos 50 metros livre S3: de 42s60 para 36s64.

Soberana desde os Jogos de Atenas-2004, a China é uma potência paralímpica. De acordo com Edilson Tubiba, a supremacia dos asiáticos é explicada por um grande número de pessoas com deficiência em um sistema sólido de investimento esportivo. O chefe de missão do Brasil também aponta que a Paralimpíada de Pequim, em 2008, teve papel importante no crescimento.

Mas os chineses enfrentam problemas por "esconder" suas promessas. A nova geração de competidores de diversas modalidades é desconhecida até por parte dos atletas, visto que muitos asiáticos não participaram de competições importantes durante o ciclo olímpico. Diante desse cenário de descontentamento, o Comitê Internacional Paralímpico (IPC, na sigla em inglês) prometeu analisar o caso.

"Sobre o doping não tenho nenhuma informação. Tivemos uma reunião muito rápida e informal no IPC e essa questão foi levantada, não exatamente relacionada ao doping. Sempre investigamos essas questões independente de qualquer coisa. Os atletas brasileiros têm dado declarações e vamos levar em conta porque somos uma entidade centrada nos atletas. Vamos averiguar", garantiu o presidente Philip Craven. (colaborou Marcio Dolzan, do Rio)

O desempenho de estudantes no ensino médio em português e matemática em 2015 foi pior que há 20 anos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Ministério da Educação (MEC). A etapa é tida como um dos principais gargalos do ensino básico, concentrando os piores indicadores. Os números são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), calculados a cada dois anos. 

Em 2015, a proficiência média em língua portuguesa na etapa de ensino foi 267,06. A média nacional melhorou em relação a 2013, quando ficou em 264,06. No entanto, está abaixo dos 268,57 obtidos em 2011 e dos 290, registrados pelos estudantes de 1995. A proficiência média em matemática apresenta redução desde 2011, quando era 274,83. Em 2015, a média foi 267. Vinte anos antes, em 1995, a proficiência média era de 281,9. 

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As médias de 2015 colocam os estudantes do ensino médio no nível 2 de 8, de acordo com escala do MEC, em português e no nível 2 de 10 em matemática. Isso significa que os alunos têm dificuldades em interpretações de texto e operações matemáticas minimamente complexas como soma, subtração, multiplicação e divisão.

Faltam políticas públicas

De acordo com a presidenta executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os números mostram que não houve um amplo esforço para mudar as bases do ensino médio. "O ensino médio é uma etapa muito mal desenhada, é desenhada para não dar certo. Os alunos têm 13 disciplinas para serem trabalhadas em 4 horas de aula, que na realidade são 2 horas e meia. Há uma perda de eficiência em relação a políticas e investimentos e o resultado é esse".

A proficiência considerada adequada para o ensino médio é 300 em português e 350 em matemática, segundo critério consolidado pelo Todos pela Educação, que leva em conta o desempenho dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na avaliação internacional do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). 

"No ensino médio, chegamos ao fundo do poço, principalmente em matemática. Não dá mais para esperar um milagre. Precisamos urgentement tomar uma decisão que passa por dois aspectos, o currículo e a formação de professores. Precisamos dar mais foco no interesse do jovem", diz o diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos.

Ensino Fundamental

A maior evolução do desempenho dos estudantes foi nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano. Em língua portuguesa, o desempenho cresce desde 2001. Em 2015, atingiu a proficiência média de 207,57. O número representa um salto de 11,66 pontos em relação aos 195,91 do último Saeb, em 2013. Em matemática, a proficiência média também é crescente desde 2001, quando registrou 176,3, em 2013 foi 211,21 e, em 2015, chegou a 219,3.

Nessa etapa o Brasil está acima do nível adequado, de acordo com os critérios do Todos pela Educação em português, que é 200. Já em matemática, apesar da evolução, continua abaixo dos 225. "Esse Saeb mostrou um avanço importante, uma evolução de 12 pontos em língua portuguesa, o que equivale a meio ano de estudos", avalia Priscila.

Os anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, também apresentaram evolução, embora menor que os inciais. Em matemática, a proficiência média foi 255,76, superior aos 251,54 de 2013. Em português, passou da média de 247,81 em 2013 para 251,53 em 2015. As proficiências adequadas para a etapa são 275 em português e 300 em matemática.

Professores

Para Priscila, além de uma reformulação, necessária ao ensino médio, é necessário investimento na formação de professores. "O principal é o professor. Precisamos de professores bem formados nas salas de aula. Tem que ter política de atratividade para a carreira docente que faça com que os bons alunos do ensino médio sigam a carreira. É necessário também formação continuada, depois da inicial, e que as licenciaturas tenham mais prestígio dentro das instituições de ensino", diz.

De acordo com análise feita pelo movimento, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior. "Se não tiver professor em quantidade e qualidade, bem preparados, a gente perde quase tudo. Posso fazer um bom desenho de currículo, mas para que a expectativa seja atendida é preciso um professor bem formado", diz Ramos. Segundo ele, a dificuldade do ensino básico começa nos anos finais do ensino fundamental, quando os estudantes começam a ter aulas com diversos professores e muitos deles não são formados nas áreas que lecionam. Dados no Ministério da Educação mostram que quase 40% dos professores não têm formação adequada.

Saeb

Os resultados do Saeb são referentes à Prova Brasil, aplicada em novembro de 2015. Participaram da avaliação todas as escolas públicas brasileiras com no mínimo 20 estudantes matriculados no 5º ou 9º anos do Ensino Fundamental, o que representa cerca de 4 milhões de estudantes. Além desse conjunto de escolas, foi considerada uma amostra de instituições privadas com dez ou mais estudantes matriculados no 5º ou 9º anos do ensino fundamental ou na 3ª série do ensino médio.

O Saeb também contém uma amostra de escolas públicas municipais e estaduais com dez a 19 alunos matriculados no 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e uma amostra de escolas públicas estaduais e municipais com dez ou mais alunos matriculados na 3ª série do Ensino Médio.

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Que característica(s) de personalidade pode ser associada ao bom desempenho?

Esta é a 6ª verdade apresentada por Robbins (2005), ainda dentro do tema da contratação de pessoas. Se for contratar alguém com base nos traços de personalidade, que características deveriam ser consideradas?

Existem pesquisas que apontam algumas dimensões para explicar as variações na personalidade humana, uma delas, apresenta cinco fatores, são eles: 1) Extroversão – aberto, sociável; 2) Cordialidade – cooperante, confiável; 3) Integridade – responsável, organizado; 4) Estabilidade emocional – calmo, com autoconfiança; 5) Abertura à experiência – criativo, curioso.

Outros estudos também foram realizados para perceber se há relação entre estas cinco dimensões apresentadas e o desempenho nas funções. Como resultado, existe sim uma correlação apenas na dimensão da integridade.

A integridade é, portanto, uma característica da personalidade que indica bons desempenhos nas tarefas de trabalhadores especializados semi-qualificados, ou seja, aqueles que possuem um alto nível de integridade, segundo Robbins (2005), são pessoas responsáveis, fiáveis, cuidadosas, sistemáticas, capazes de planejar, organizadas, trabalhadoras, persistentes e orientadas para os objetivos.  Assim, caso procure no candidato apenas uma característica de personalidade associada ao bom desempenho,  deverá contratar alguém que obtenha boas pontuações na integridade, aconselha Robbins (2005). Ser íntegro, é ser inteiro, coerente, consistente, ético (para mais sobre este assunto, ver artigo sobre integridade aplicado aos gestores de pessoas).

Que característica(s) de personalidade devo priorizar ou evitar na contratação?

Além da integridade, as demais características citadas acima são relevantes para tarefas específicas, como por exemplo, a extroversão. Alguns estudos apontam esta característica como um bom indicador de desempenho para as áreas de gestão e de vendas, pois são áreas que envolvem um nível elevado de interação social, o que torna a extroversão fundamental para um bom desempenho.

Já, a estabilidade emocional, de uma forma geral, não está relacionada ao desempenho, apenas aqueles que possuem um alto índice de estabilidade emocional é que conseguem manter seus postos de trabalhos.  Roobins (2015, p. 29) afirma que “pessoas que tenham uma baixa estabilidade emocional não tendem a ser a primeira opção para contratar, ou, quando são, não ficam, habitualmente, muito tempo em funções.

Um Convite para Reflexão sobre a Integridade

Uma cena de um filme que muito me marcou e que relaciona-se com esta questão da integridade, chama-se Kate & Leopold. Este é um filme americano de 2001, uma comédia romântica que conta a história de um duque que viaja no tempo da Nova York de 1876 para o presente e se apaixona por uma mulher deste tempo.

Observe a cena que Leopold recusa fazer a propaganda da Margarina. Que lição ele deu a Kate? Assista e reflita sobre o que é ser íntegro.

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

As crianças que jogam games online tendem a apresentar um melhor desempenho escolar, de acordo com uma análise de dados de mais de 12 mil estudantes do ensino médio publicada pelo economista Alberto Posso na revista International Journal of Communication. Jovens que têm esta atividade na rotina diária marcaram 15 pontos acima da média em matemática e leitura, e 17 pontos a mais em ciência.

Apesar dos bons resultados, a metodologia do estudo não consegue provar que jogos online foram causa da melhoria. A pesquisa analisou a correlação entre a pontuação acadêmica e interesses pessoais das crianças e atividades fora da escola, incluindo o uso da internet.

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"Quando você joga jogos online, está resolvendo quebra-cabeças para passar para o próximo nível. Isso envolve o uso de alguns conhecimentos gerais e habilidades em matemática, leitura e ciência", avaliou o autor da pesquisa.

A associação entre os jogos e o sucesso acadêmico ainda não está clara. É possível que crianças que apresentam um bom desempenho em matemática, ciência e leitura sejam mais propensas a jogos online. Elas também podem ser mais eficientes em seus trabalhos como alunos e conseguem tempo livre para esta atividade.

A pesquisa também analisou a correlação entre o uso de redes sociais e as pontuações obtidas nos testes. Foi concluído que os usuários de sites como o Facebook e Twitter são mais propensos a ter um desempenho escolar 4% menor, em média. Entre os 12 mil estudantes entrevistados, 78% deles disseram utilizar estes serviços todos os dias.

Outros estudos sobre os efeitos dos games sobre o desempenho acadêmico têm mostrado resultados semelhantes, mostrando que não há um impacto negativo em tarefas complexas, raciocínio e destreza. Uma pesquisa divulgada em fevereiro pela Universidade da Columbia (EUA) mostrou que o uso de jogos por crianças de 6 a 11 anos está associado com melhoria intelectual e competência.

As vendas no Dia dos Namorados, que é a terceira data mais relevante para o varejo brasileiro, registraram pior desempenho neste ano, segundo os levantamentos realizados pela Serasa Experian e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio - Dia dos Namorados 2016 mostrou que as vendas em todo o País na semana da data - de 6 a 12 de junho - recuaram 9,5% ante o mesmo período do ano anterior, o pior desempenho desde o início da série, em 2006. Já no final de semana (10 a 12 de junho), houve queda de 10,7% na comparação com o final de semana equivalente de 2015 (5 a 7 de junho).

Somente na cidade de São Paulo, conforme a Serasa, as comercializações na semana diminuíram 8,9% e no final de semana, 8,6%. Os economistas da empresa explicam que o crédito mais escasso e mais caro, a queda do poder de compra dos brasileiros, tendo em vista a escalada do desemprego, e a inflação ainda em patamar elevado, afetaram negativamente o movimento varejista no Dia dos Namorados deste ano.

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Já o indicador calculado pelo SPC Brasil e CNDL, as vendas a prazo, caíram 15,23% entre os dias 5 e 11 de junho no País na comparação com o mesmo período de 2015, o pior resultado dos últimos sete anos. Conforme as entidades, desde 2011, o comércio vem desacelerando o seu ritmo de crescimento para a data, sendo que nos últimos dois anos as vendas haviam registrado resultado negativo.

Em anos anteriores, as variações foram de -7,82% (2015), -8,63% (2014), +7,72% (2013), +9,08% (2012), +10,80% (2011) e 7,00% (2010).

Segundo uma pesquisa realizada antes da data sobre intenção de compras, os produtos mais procurados neste período seriam os itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota, "a intenção de presentear ainda é alta, mas neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos à vista, tendo em vista que os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas".

Sobre o desempenho do varejo para as próximas datas comemorativas, a economista pondera ainda, que, embora os dados de confiança comecem a mostrar interrupção da piora que era vista desde 2014, ainda é cedo para afirmar que haverá um impacto positivo nas datas do segundo semestre. De acordo com ela, para que a melhora efetiva seja sentida pelos comerciantes é preciso que se verifique uma tendência de melhora na confiança dos consumidores, calcada no avanço da renda e do emprego, o que, num cenário otimista, deve se efetivar apenas em 2017.

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