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A presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota em que comemora o início do processo de paz entre o governo colombiano e a Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). “O anúncio de conversações de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo”.

Ainda na nota, Dilma afirmou que o presidente Juan Manuel Santos já havia antecipado a ela a decisão e ela deu o apoio do Brasil ao governo colombiano, considerando que o “êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz”

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Confira a íntegra da nota da presidente da República:

Mensagem da Presidenta Dilma Rousseff sobre o processo de paz na Colômbia

O anúncio de conversações de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo.

Expressei ao Presidente Juan Manuel Santos, que me antecipou pessoalmente sua decisão, o apoio do Governo brasileiro à iniciativa. O êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz.

Nossas sociedades repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região. O Brasil historicamente tem defendido o diálogo e a negociação.

Estou segura de que os atores envolvidos nesse processo de paz e reconciliação nacional terão a visão política e a sensibilidade social para pôr em primeiro lugar este grande país que é a Colômbia. Essa será a melhor maneira de homenagear as vítimas de tantas décadas que trouxeram dor e pesar aos colombianos.

A tão almejada paz na Colômbia será uma grande contribuição desse país irmão à integração sul-americana.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Durante carreata na região de Itaquera, zona leste de São Paulo, neste sábado (1º), o candidato do PT à prefeitura da capital, Fernando Haddad, recebeu um telefonema da senadora Marta Suplicy (PT-SP) avisando que participará em breve das atividades externas de sua campanha. "Ela falou que vai estar conosco brevemente", disse Haddad aos militantes, informando que a senadora telefonou da produtora de seu marqueteiro João Santana, onde esteve durante a tarde acertando detalhes de sua entrada definitiva na campanha petista.

Além de Marta, Haddad afirmou que está prevista a entrada da presidente Dilma Rousseff em sua campanha, ainda neste mês. "Nós temos convicção de que ela vai participar, isso está planejado. A partir de quando é que vamos verificar, de acordo com a determinação dela (Dilma) e a conveniência da campanha."

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Antes da caminhada, o petista rebateu as declarações que o adversário do PSDB, José Serra, deu em sabatina ao jornal O Estado de S.Paulo na sexta-feira (dia 31). Na entrevista, o tucano disse que os adversários mentem ao criticar a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e que o desempenho do atual gestor municipal é melhor do que o indicado nas pesquisas. Para Haddad, as pesquisas são confiáveis porque foram produzidas por institutos responsáveis e ao criticar a gestão Kassab, está se baseando em dados oficiais da própria Prefeitura.

"O fato de estarmos trazendo à luz para o debate público (a gestão Kassab) é porque nós queremos assumir compromissos, honrá-lo e sermos cobrados durante o mandato", disse. O candidato petista citou como exemplos de fatos concretos que depõem contra Kassab a não entrega de três hospitais prometidos, a não construção de corredores de ônibus e o fato de, segundo ele, o volume de moradia popular na cidade ter atingido o menor nível de sua história.

Na avaliação do petista, as pesquisas são reflexo do descontentamento da população com a atual administração. "As pessoas estão sinalizando que querem mudança. A soma da intenção de voto dos candidatos da oposição chega a 70%. Não é razoável supor que as pessoas querem a continuidade. A insatisfação vai implicar em mudança de gestão", previu.

Na zona leste, Haddad disse que a região foi esquecida pela atual gestão e que são necessários investimentos "em caráter emergencial" para resgatar a dignidade dos moradores da região. Se eleito, o candidato prometeu construir corredores de ônibus e instalar uma universidade federal na região.

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (29), no Palácio do Planalto, a Lei de Cotas Sociais. A Lei destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. Para a presidente, o governo tem o desafio de democratizar a universidade e manter a qualidade do ensino. 

“A importância desse projeto e o fato de nós sairmos da regra e fazermos uma sanção especial tem a ver com um duplo desafio. Primeiro é a democratização do acesso às universidades e, segundo, o desafio de fazer isso mantendo um alto nível de ensino e a meritocracia. O Brasil precisa fazer face a esses dois desafios, não apenas a um. Nada adianta eu manter uma universidade fechada e manter a população afastada em nome da meritocracia. Também de nada adianta eu abrir universidade e não preservar a meritocracia”, disse a presidente em seu discurso.

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Com informações do blog do Planalto.

Brasília - O Brasil precisa de mudanças na educação, infraestrutura e sistema tributário. Essa foi a recomedação deixada pelo ex-primeiro ministro britânico Tony Blair para o país, durante o encerramento do Congresso Internacional Brasil Competitivo, nesta terça-feira (28). "Países da África, o Brasil e a Grã-Bretanha enfrentam os mesmos desafios e precisam acelerar as reformas para manter-se competitivo no mercado", frisou.

Segundo Blair, além de investir mais na educação de qualidade, o Brasil precisa de mais parcerias público-privadas. "Na Inglaterra, conseguimos reformar a nossa infraestrutura dessa forma. Sem a iniciativa privada não haveria como. O desafio é o governo entender que algumas necessidades do setor público podem ser atendidas pela iniciativa privada e o setor privado entender a complexidade do setor público", destacou.

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O tema inclusive foi discutido também nesta terça com a presidente Dilma Rousseff, que também ouviu sobre a experiência de Londres em realizar uma Olimpíada. "Fiquei triste ao ver que o Brasil passou o Reino Unido como a sexta economia domunso, mas eu os perdoarei se vocês fizerem Jogos Olímpicos maravilhos em 2016", brincou.


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O Rio de Janeiro foi palco, nessa segunda-feira (27), da premiação de 500 estudantes que participaram da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2011) e obtiveram medalhas de ouro. A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tiveram o papel de entregar os prêmios aos estudantes. Nesta edição, 18,7 milhões de alunos, oriundos de mais de 44 mil escolas públicas, participaram da competição educativa.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), foram premiados com a medalha de prata outros 900 alunos, além de 1.802 com bronze e 30 mil receberam menção honrosa. Ainda foram premiados os alunos que alcançaram melhores colocações nos estados e que não conquistaram a medalha de ouro.

A presidente Dilma enfatizou que a olimpíada tem um papel importante no apoio às ciências exatas. “Só vamos dar os necessários passos à frente quando conseguirmos generalizar esta vocação científica”, completou Dilma, segundo informações do MEC.

O ministro Aloizio Mercadante revelou que no ano de 2016 poderá ser realizada a primeira edição da olimpíada do conhecimento. Ele também destacou a possibilidade de integração dos calendários de todas as competições do gênero que existem no Brasil. “Estamos fazendo um esforço para integrar os calendários das 13 olimpíadas que acontecem no país”, explicou Mercadante, de acordo com ministério.

O pernambucano João Lucas Gambarra, de 17 anos, foi um dos estudantes que recebeu a medalha de ouro. Para Gambarra, a competição o ajudou na escolha da sua carreira profissional. “Ser medalhista ajudou a escolher minha carreira”, disse o jovem, que visa atuar com engenharia mecânica.

Edição 2012

Segundo informações do Ministério da Educação, a segunda fase da olimpíada deste ano ocorrerá no dia 15 do próximo mês, às 14h30. Devem participar do evento cerca de 900 mil estudantes.

A presidente Dilma Rousseff informou, nesta segunda-feira (27), que o programa Minha Casa, Minha Vida atingiu a marca de um milhão de moradias construídas neste mês de agosto. No programa Café com a presidenta, ela lembrou também que neste ano já foram contratadas 860 mil novas moradias e que a meta, até 2014, é de 2,4 milhões. O investimento previsto é de R$ 150 bilhões.

O programa está dividido em três faixas de renda mensal: até R$ 1600, entre R$ 1600 e R$ 3100 e entre R4 3100 e R$ 5000.

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"A casa própria contribui para que as famílias tenham uma vida melhor, para que as crianças e os jovens se sintam protegidos, para que os laços familiares e as amizades se desenvolvam, para que as famílias construam um lar", ressaltou Dilma.

Ela também salientou que o programa também movimenta a economia e contribui para a geração de empregos. "Imagine que toda casa, para ser construída, precisa de cimento, de tijolo, areia, fios, torneiras, cerâmica, tinta e outros materiais. Para fornecer esses materiais, as indústrias de todo o país tem de contratar mais trabalhadores e aumentar a produção de suas fábricas. Isso sem contar que na construção de todas essas casas muitos empregos são gerados diretamente".

Brasília - A experiência do Brasil com o Bolsa Família foi o tema do encontro da presidente Dilma Rousseff com a primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, nesta quinta-feira (23), no Palácio do Planalto.

O governo peruano também implantou um programa semelhante, o Juntos, voltado para reforçar a alimentação da população pobre, especialmente das famílias ruras com mulheres grávidas e crianças de até 14 anos de idade.

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A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que Heredia veio à convite de Dilma e que ela pediu ao governo brasileiro assistência técnica para informatizar programas de saúde e estimular a formalização de pequenas e médias empresas, ampliando o acesso ao crédito. O equilíbrio das balança comercial entre os dois países também foi tema do encontro. Em 2012, enquanto o Brasil exportou US$ 2,262 bilhões, o Peru somou apenas US$ 1,376.

O Ministério da Educação (MEC), através do seu site, divulgou que o programa de ensino integral Mais Educação, realidade em 32 mil escolas públicas de todo o país, foi o tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (20). Segundo o MEC, metade das escolas atendidas pelo programa, em que a maioria dos estudantes é beneficiada pelo programa Bolsa Família, está localizada em regiões pobres brasileiras, com baixos resultados no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

Segundo a presidente da República, Dilma Rousseff, a educação integral é um ponto importante para o desenvolvimento do Brasil como um todo, de acordo com informações do MEC. “Todo país que se desenvolveu, que saiu da condição de país pobre e que se mantém na condição de país desenvolvido apostou na educação em tempo integral para todas as crianças”, comenta Dilma.

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Ainda de acordo com o ministério, o programa Mais Educação foi lançado no ano de 2007. O objetivo é ampliar a jornada escolar diária para o mínimo de sete horas, dando prioridade para ações culturais, esportivas e de acompanhamento pedagógico, com destaque para matemática e língua portuguesa.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que, diante do período eleitoral, o Congresso Nacional não terá tempo para examinar os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, publicada em edição especial do Diário Oficial da União desse final de semana. “A essa altura, não temos muita coisa a fazer”, frisou ele.

Ele assumiu não ter tido tempo para analisar os vetos, mas observou que o desejo é de que os pontos incluídos pelo Congresso Nacional sejam aprovados. “Ainda não estudei detalhadamente os vetos, mas evidentemente nós vamos examiná-los. O desejo é de que realmente aquelas partes importantes que o Congresso votou sejam mantidas”, salientou.

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Vetos
Por orientação dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, a presidente vetou um parágrafo que determinava ao governo definir, em conjunto com as centrais sindicais e entidades de aposentados e pensionistas, uma política de valorização dos benefícios, com valor acima do salário mínimo, pagos pela Previdência Social.

"Por não se tratar de regra para a elaboração da proposta orçamentária de 2013, não se coaduna com o objetivo da LDO a discussão sobre política de reajuste dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social", explicou a presidente em seu veto.

A LDO estabelece os parâmetros que devem ser seguidos para a montagem do Orçamento federal. A proposta orçamentária, com as previsões de receitas e despesas para o próximo ano, deve ser encaminhada ao Congresso até o final do mês. A LDO prevê que o valor do salário mínimo deve passar para R$ 667,75 no ano que vem, ante os atuais R$ 622.

Com informações das agências Senado e Brasil.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu nesta terça-feira (14) em defesa da postura da presidente Dilma Rousseff em manter resistência às reivindicações dos servidores federais em greve. Em palestra nessa manhã em São Paulo, promovida pelo Fundo Nacional da Qualidade (FNQ), FHC lembrou que o governo Dilma enfrenta dificuldades financeiras e que sua situação é distinta do período governado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A presidente Dilma está num momento de dificuldade financeira e fiscal e muita pressão dos funcionários que se habituaram no governo Lula, que tinha mais folga (orçamentária), a receber aumentos", disse o ex-presidente após participar do Seminário Internacional em Busca da Excelência. Para o ex-presidente, por Dilma não ter a mesma condição financeira do seu antecessor, ela foi obrigada a enrijecer com o servidores. "Não vejo como ela não pudesse enrijecer", avaliou FHC.

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O endurecimento do governo em relação às paralisações também ganhou o apoio dos empresários. Para o presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Belini, com a redução de juros, os funcionários públicos viram as chances de impor sua agenda de reivindicação. "Os funcionários públicos perceberam um espaço no orçamento e eles querem conquistar esse espaço, até de forma abusiva", concluiu. Já para o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o debate em torno das paralisações das categorias federais virou "uma guerra de reivindicação". "O debate não está racional, está reivindicatório", comentou.

Para pressionar o governo, servidores púbicos de todo o País realizam a partir de terça-feira o acampamento de greve. O ato deve concentrar as categorias, algumas paralisadas a mais de dois meses, em vigília em frente à Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal até sexta-feira.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), cujas categorias de base representam 80% de todos os servidores do Executivo federal, espera que 10 mil servidores participem do acampamento durante esta semana. Os grevistas pretendem realizar uma série de atos em frente aos ministérios para pressionar o governo e engajar a população à causa.

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Nesta segunda-feira o governo afirmou que fará novas rodadas de negociação com os servidores em greve para discutir propostas com cada categoria, em separado, até sexta-feira. O assunto foi discutido durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio do Planalto. Além da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estiveram presentes os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

O governo já iniciou o agendamento de algumas reuniões de negociação. Na terça-feira devem ocorrer duas reuniões. Pela manhã a pauta será a Lei 12.277 de 2010, que cria uma tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior do Executivo: estatístico, engenheiro, geólogo, economista e Arquiteto. De acordo com o diretor executivo da Condsef, Sérgio Ronaldo, ao menos 18 categorias de base da confederação têm interesse direto nesta primeira reunião.

No período da tarde representantes do Ministério do Planejamento devem se reunir com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Incra está em greve em todos os Estados e representa 26 categorias de base com os demais funcionários da área agrária.

Sangue como protesto - Também na terça-feira os policiais federais do estado de São Paulo programam uma doação de sangue coletiva. O movimento deve ter início às 10h no Hemocentro do Hospital das Clínicas, na zona sul da capital paulista. A categoria disse por meio do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal (Sindpolf-SP), que o ato representa simbolicamente que a PF, apesar de todos os problemas estruturais enfrentados, tem como objetivo servir bem a população.

Nos demais estados do País, os sindicatos planejam atos individualmente, segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink. Durante a semana alguns estados voltarão a ter operação padrão, mas as datas ainda não foram divulgadas. A categoria se reúne com o governo na quarta-feira.

Já os docentes das universidades federais, em greve desde maio, também integrarão a série de protestos que devem acontecer nesta semana em Brasília. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), a categoria realizará uma marcha na quarta-feira.

O grupo também busca a reabertura do diálogo depois que o governo afirmou ter encerrado as negociações, enquanto estuda propostas para os demais servidores do País. O Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) se juntará nos protestos. Os professores pedem reestruturação da carreira como ponto principal da pauta de reivindicação.

A presidente Dilma Rousseff reiterou, nesta segunda-feira (13), o investimento de mais de R$ 18 bilhões, até 2014, através do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais. O programa, lançado na semana passada, visa ajudar a população a se prevenir contra os efeitos de inundações, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Segundo Dilma, o montante será usado para “fazer as obras de prevenção, comprar equipamentos, monitorar as áreas em situação de risco e, junto com os governos estaduais e as prefeituras, fazer os alertas sobre a proximidade de um desastre natural, de uma chuva muito forte, por exemplo, com risco de inundação”.

O trabalho será realizado em todas as regiões do Brasil. Inicialmente, 821 cidades – as mais atingidas por desastres naturais nos últimos 20 anos – serão mapeadas para tentar prever possíveis inundações ou secas. “É como uma radiografia de cada município. A partir dessa radiografia, nós podemos alertar a população sobre o risco de um deslizamento. Assim, essas pessoas podem sair de casa e deixar a área de risco para se proteger”, frisou a presidente.

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Dilma Rousseff também adiantou que mais de R$ 15 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão destinados para obras que evitem tragédias. Serão beneficiados os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Maranhão, Piauí, Amazonas e as regiões metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Vitória. “A tecnologia é importantíssima para acompanhar o clima, para mapear, para monitorar e avaliar as áreas de risco. Por isso nós estamos comprando mais nove radares meteorológicos, 286 estações hidrológicas e 4.100 pluviômetros. Assim, teremos informações precisas, para agir antes que os desastres ocorram”, explicou.

São Paulo, 11/08/2012 - O polêmico projeto do trem-bala estará no pacote de concessões que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar na próxima quarta-feira, na tentativa de aumentar o investimento privado e combater as baixas taxas de crescimento econômico do País. Para vender os projetos, ela caprichou na lista de convidados, incluindo nela várias empresas internacionais. Dilma quer dinheiro estrangeiro na infraestrutura nacional.

O pacote a ser anunciado na semana que vem inclui mais de 5 mil quilômetros de rodovias e 8 mil de ferrovias, neles incluído o trem-bala.

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Numa segunda etapa, deverão ser anunciadas as concessões de aeroportos e dos portos. Somados, os projetos de logística de transporte envolverão investimentos superiores a R$ 80 bilhões e inferiores a R$ 90 bilhões, segundo dados que circulavam ontem no governo.

Além do trem de alta velocidade ligando São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, deverão ser oferecidos à iniciativa privada investimentos no Ferroanel de São Paulo e na Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), no trecho que sai de Lucas de Rio Verde (MT) e se integra à Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO).

Em rodovias, estão na lista empreendimentos como as BR-040 e BR-116 em Minas Gerais. "Todos os trechos são de interesse das empresas", disse o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Servilha Duarte. Ele acredita que, desta vez, o governo deverá exigir um volume maior de investimentos ao fazer as concessões.

Parcerias. Os leilões de aeroportos, que estão na fila de anúncios, poderão envolver uma novidade: Parcerias Público-Privadas (PPPs). O governo federal até hoje não utilizou essa forma de concessão na qual a participação do setor público é maior do que numa concessão tradicional. Os editais deverão também trazer novas exigências para os candidatos à concessão, pois o governo quer atrair operadores de aeroportos com maior experiência do que os que venceram os leilões de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

O pacote de portos está um pouco mais atrasado, dada a complexidade do assunto. O anúncio por etapas das concessões em infraestrutura atende também à necessidade do governo de gerar uma agenda positiva ao longo do mês.

Em seguida, será a vez da desoneração da eletricidade, um conjunto de medidas que deverá baixar a tarifa em cerca de 10%. É possível que o anúncio ocorra só em setembro.

Outras medidas aguardadas pelos empresários, como a ampliação das desonerações tributárias e a reforma do PIS-Cofins, dependem de uma avaliação sobre a evolução das contas públicas. Com a arrecadação abaixo do esperado, Dilma tem dificuldades em aprovar medidas que representarão menos recursos em caixa. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acusa o PT e a presidente Dilma Rousseff de terem feito "uma invasão ilegítima em Minas Gerais", ao lançarem o ex-ministro Patrus Ananias para a prefeitura e terem obrigado o presidente do PSD, Gilberto Kassab, a intervir no partido para apoiar o petista.

Para o tucano, a ação de Dilma deu importância nacional à eleição na capital mineira. O adversário de Patrus é o prefeito Marcio Lacerda (PSB), apoiado pelo senador Aécio Neves, potencial candidato a presidente pelo PSDB em 2014. "Aécio lidera a campanha contra o mundo do PT e os invasores", diz Guerra.

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De acordo com Guerra, a eleição em São Paulo é importantíssima pelo peso do PSDB, pelo peso do PT, "pelo tamanho de São Paulo, pela relevância de José Serra." "Mas Belo Horizonte ganha importância similar. O PT e a presidente Dilma fizeram uma invasão ilegítima em Minas, com o grupo que os acompanha. Isto demonstra o caráter autoritário e antidemocrático desse grupo. O PSD está no meio disso e vai se dar mal.

O PSD está com Serra em São Paulo, mas interveio em BH para se afastar do senador Aécio Neves e se aliar ao PT. O PSD está com Serra ou com Dilma?", questiona o deputado.

Segundo ele, "nos últimos 40 dias, o PT descobriu o naufrágio do partido nas eleições municipais. Como só liderava em Goiânia, o senador e ex-governador do Piauí Wellington Dias foi empurrado para ser candidato em Teresina. Do mesmo modo, o Humberto Costa, que é um senador reconhecidamente importante, foi levado a ser candidato na marra em Recife. Em BH é mais grave. O conjunto das forças que estão em torno do PT e que incorpora o PSD invadiu Minas."

Guerra também afirmou que o PSDB avalia que Dilma não está fazendo um bom governo. "Ela está bem com a opinião pública, com esse negócio de discurso moralista. Mas a economia está piorando a cada dia. Já não é mais impressão, é realidade. Está com um "PIBinho", sem dinheiro para pagar contas. A arrecadação está caindo e as empresas estão sem querer ajudar nas campanhas." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Brasília – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comemorou a entrada do país no Mercosul. A incorporação será oficializada nesta terça-feira (31), durante uma cúpula extraordinária, que contará coma presença de Dilma Rousseff, do presidente uruguaio, Pepe Mujica, e da presidenta argentina, Cristina Kirchner. Como o Paraguai está suspenso – decisão tomada após o impeachmeant do então presidente Fernando Lugo – o país não será representado na reunião.

Entre os planos de negócios com o Brasil está a exportação de petróleo cru para o País. Dona de uma das maiores reservas mundiais de petróleo, a Venezuela chegará a produção diária de 3,5 milhões de barris.“Propusemos hoje [ontem] e a presidenta se mostrou muito interessada que a Venezuela exporte petróleo cru ao Brasil. O Brasil ainda importa petróleo e nós estamos incrementando nossa produção”, disse Chávez, na madrugada desta terça, quando deixava o Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma, após uma longa reunião com a presença de vários ministros. Nesta manhã, Dilma assinou um contrato de venda de jatos da Embraer para a Venezuela. O consórcio entre a Embraer e a venezuelana Conviasa envolve a venda imediata de seis aeronaves e opção de compra de outras 14.

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Chávez também mostrou-se satisfeito com a integração ao Mercosul, que, segundo ele, irá fortalecer o bloco. “Esperamos este dia por muitos anos. Para a Venezuela é muito importante, porque esse é o nosso rumo, é o nosso projeto, a união sul-americana. E para o Mercosul uma porta gigantesca se abriu. O Mercosul agora é Caribe. É um passo histórico e reformará completamente a união sul-americana”, avaliou.

Apesar de a cerimônia de incorporação da Venezuela ao Mercosul acontecer nesta quinta, na prática isso só acontecerá no dia 13 de agosto, quando todos os prazos tiverem sido cumpridos, segundo as normas do Mercosul.

De acordo com o Itamaraty, com o ingresso da Venezuela, o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), um PIB de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul). A incorporação da Venezuela, ainda de acordo com o Itamaraty, altera o posicionamento estratégico do bloco, que passa a estender-se do Caribe ao extremo sul do continente e torna-se potência energética global tanto em recursos renováveis quanto em não renováveis.

No final de junho, quando assumiu a presidência pro tempore do Mercosul, Dilma convidou outros países para se unirem ao bloco e reafirmou o compromisso com a democracia. “Nós temos, na constituição do Mercosul, um compromisso democrático fundamental, que é aquele que prima por respeitar os princípios do direito de defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários e zelar para que a manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos países sejam assegurados”, frisou

O Equador e a Bolívia já articulam a incorporação ao Mercosul. As negociações com a Venezuela duraram seis anos e foi anunciada em junho, quando os presidentes do Brasil, Uruguai e Argentina também decidiram suspender temporariamente o Paraguai.

Londres, 28/07/2012 - A presença da ex-ministra Marina Silva na cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres causou mal estar entre os ministros do governo de Dilma Rousseff. A participação pegou a todos de surpresa.

Marina entrou carregando a bandeira com os anéis olímpicos juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim e prêmios Nobel. O convite partiu do Comitê Olímpico Internacional, sem o conhecimento do governo brasileiro, e foi mantido em sigilo. A ex-ministra é reconhecida internacionalmente por seu trabalho de defesa do meio ambiente.

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A situação cria constrangimento porque Marina não tem boas relações com Dilma Rousseff e acabou encobrindo a presença da presidente do próximo país-sede da Olimpíada na cerimônia de abertura de Londres, ontem. "Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia", disparou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, adversário político de Marina na polêmica do Código Florestal. "Não podemos determinar quem as casas reais escolhem, fazer o quê?"

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a primeira reação foi de surpresa. Para ele, o COI deveria ter feito um melhor trabalho de comunicação com o governo brasileiro. "É óbvio que seria mais adequado por parte do COI e da organização do evento que houvesse um diálogo de forma mais concreta com o governo brasileiro para a escolha das pessoas", disse, sem deixar de reconhecer a importância do trabalho ambiental de Marina.

Para outro membro da delegação, que pediu para não ser identificado, o que o COI fez foi o equivalente a convidar um membro da oposição britânica para um evento no Brasil que tenha o governo de Londres como convidado especial.

Ao Grupo Estado, Marina explicou que só recebeu o convite na ultima terça-feira, dia 24. Sobre Dilma, insistiu em não criar polêmica, dizendo que "sentia orgulho" em ver a primeira presidente mulher do país na arquibancada do estádio olímpico.

Ontem, Dilma foi mostrada pelas câmeras oficiais por menos de cinco segundos, enquanto a entrada de Marina foi amplamente comentada, como representante da luta ambiental no mundo. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, só ficou sabendo da presença de Marina já no Estádio Olímpico. "Foi surpresa", disse o ministro da Ciência, Marco Antonio Raupp.

Os governos do Brasil e o Reino Unido vêm mantendo relação estreita e diversas iniciativas de cooperação para a preparação dos Jogos. Mesmo assim, o relacionamento não impediu a situação de saia justa para a comitiva de Dilma em Londres. (Daniela Milanese e Jamil Chade, correspondentes)

Em Londres, a presidente Dilma Rousseff participou da recepção promovida pela rainha Elisabeth II para os chefes de Estado. O encontro ocorreu no Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica. Chefes de Estado e de Governo foram recebidos antes da cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos. Dilma foi acompanhada pela filha.

Em discurso, a rainha Elisabeth destacou a coletividade como valor que mais se destaca nas Olimpíadas e deu as boas vindas a todos.

A cerimônia de abertura começa às 17h (horário de Brasília). Como a pontualidade é uma marca britânica, não deverá haver atrasos.

O Brasil está sendo representado por 259 atletas – 136 homens e 123 mulheres - que disputarão 32 modalidades olímpicas. Ao todo, 10,5 mil atletas de 204 países estão em Londres para disputar as 302 medalhas de ouro em 39 modalidades esportivas.

Em, Londres, a presidente Dilma Rousseff almoçou com atletas brasileiros, no Crystal Palace, nesta sexta-feira (27). Apesar de estar otimista com a participação do Brasil nas Olimpíadas, ela preferiu não arriscar quantas medalhas o País deve ganhar. “O desafio é buscar o maior número o possível [de medalhas]”, resumiu. “O Brasil é muito bom nos esportes coletivos. Por isso, precisamos ampliar os esforços para aumentar a participação [também] nos esportes individuais”, completou.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, aposta em 20 medalhas, já o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) colocou como meta 15 medalhas. O Brasil está sendo representado por 259 atletas – 136 homens e 123 mulheres - que disputarão 32 modalidades olímpicas. Nessa quinta-feira (26), Dilma elogiou a estreia brasileira nas Olimpíadas – as seleções masculina e feminina de futebol venceram a primeira partida. “Estamos aqui torcendo para que essa Olimpíada que vai começar, que já começou, que nós, aliás, começamos com o pé direito, muito bem começado, e estamos agora, inclusive, continuando esse começo de vitória”.

“Eu quero dizer que é um momento muito especial para o mundo, é o momento em que as diferentes nações se congregam aqui, em Londres. E eu tenho certeza que essa experiência que nós estamos vivendo hoje, aqui, em Londres, nós vamos levá-la para o Brasil”, disse. Ela também lembrou a capacidade de superação dos competidores. “Os atletas são mestres nisso. Quando a gente acha que um recorde foi quebrado, que não terá mais como ser quebrado, ganha-se segundos de uma forma muito especial”.

Ela anunciou ainda que, em agosto, o governo lançará um programa voltado para os esportes de alto rendimento.

Com bom humor, Dilma contou que precisará de um binóculo para assistir à cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos – marcada para as 16h, horário de Brasília. “Não enxergo direito [devido à miopia]”, explicou. Logo após o almoço, ela voltou para o hotal, onde ficará até a recepção que será oferecida pela rainha Elisabeth II, no Palácio de Buckingham.

Presentes em Londres para acompanhar os Jogos Olímpicos e também para outros compromissos de suas agendas, Joseph Blatter e Dilma Rousseff se reuniram na manhã desta quinta-feira, em um hotel de Londres, onde o mandatário maior da Fifa voltou a cobrar a presidente do Brasil pelos atrasos nas obras para a Copa do Mundo de 2014.

No encontro com Dilma, o presidente da entidade que controla o futebol mundial deixou claro que existem cidades que ainda estão em uma situação "vermelha", conforme classificou para medir o nível de atraso de suas respectivas obras para o Mundial.

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Blatter se reuniu por 30 minutos em Londres com a presidente, indicando que, apesar de fazer elogios sobre o compromisso do governo, chegou a hora de acelerar o processo de preparação. "Falamos sobre os atrasos", resumiu o dirigente ao dizer sobre o teor da conversa com Dilma.

O cartola suíço disse estar confiante na capacidade do País de garantir que as obras estejam concluídas dentro dos prazos necessários, mas insistiu que não há mais tempo a perder. "O Brasil precisa fazer uma grande Copa", destacou.

Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, classificou a reunião entre Dilma e Blatter em Londres como "muito construtiva" e ressaltou que o presidente da Fifa demonstrou satisfação com o envolvimento do governo brasileiro neste processo. Rebelo faz parte da comitiva do governo federal na capital inglesa.

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (25), em Londres, a nova campanha institucional de promoção turística do Brasil. “Venha celebrar a vida conosco” é o tema da campanha que, segundo o Ministério do Turismo, será levada para mais de 100 países, com a expectativa de atingir cerca de 1,2 bilhão de pessoas.

“A campanha mostra a diversidade do país, as diferentes belezas e atrativos de nossa história e cultura. O slogan representa bem o momento de otimismo do setor: estamos nos organizando com dedicação e eficiência para receber os turistas de todo o mundo durante os megaeventos que se aproximam, a Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Durante o evento, ele também salientou que será importante a troca de experiências com a Inglaterra sobre a organização das Olimpíadas. “Hoje, estamos aqui para divulgar nosso país, mas para também aprender. Junto com a bandeira olímpica, levaremos conosco as lições de competência e dedicação na organização desse grande evento esportivo", frisou.

O lançamento contou também com apresentações musicais, com canções como Aquarela Brasileira e Asa Branca. A presidente Dilma Rousseff também participou da cerimônia e quebrou o protocolo ao destacar a participação da ex-jogadora de basquete Hortência como mestre de cerimônia.

Promoção - A campanha convida o visitante a conhecer cada região brasileira, enfatizando a hospitalidade do povo brasileiro, além de destacar o país como o cenário ideal para que turistas de todo o mundo se encontrem e troquem experiências.

Diversas ações serão realizadas em Londres nos próximos meses para divulgar o Brasil. Além de propagandas em táxis, ônibus e parada de ônibus e anúncios em jornais e revistas, serão realizadas festas na cidade com a marca do Brasil. Os internautas também poderão interagir através de aplicativo para o Facebook.

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