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Um dos tripulantes do navio cargueiro Shoveler, ancorado no Porto do Recife desde o dia 30 de junho, morreu de Covid-19 nesse domingo (18). Aos 50 anos, a vítima é de origem filipina e lutava contra a doença na UTI de um hospital particular da capital desde 1º de julho. A embarcação segue atracada com a confirmação de outros três contaminados.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o óbito e viabiliza a cremação segura do corpo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à empresa responsável pelo navio de bandeira do Chipre, na Europa.

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Outros dois profissionais da embarcação, de 25 e 48 anos, foram diagnosticados com a variante Delta, originária da Índia. Ambos estão em leitos de enfermaria e apresentam quadro estável, informa a SES, que também identificou a doença em outro profissional, posto em isolamento no próprio navio.

Uma testagem ampla foi realizada com os demais tripulantes na quinta (15) e sexta-feira (16). Todas as 15 amostras colhidas deram resultado negativo para a Covid-19.

Após a confirmação da variante no navio, o Governo do Estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de mais 420 mil doses de vacinas contra a Covid-19 e 840 mil testes de antígeno para controlar a transmissão em território pernambucano.

A embarcação aguarda liberação da Anvisa para seguir destino ao Porto de Paranaguá, no Paraná.

Um veleiro carregado com haxixe foi interceptado pela Polícia Federal (PF) a cerca de 426 quilômetros do Recife, na noite da quarta-feira (16). As autoridades contaram com apoio da Marinha e de agências estrangeiras para realizar a operação em águas internacionais.

Dois tripulantes da embarcação foram presos com apoio do Navio-Patrulha Oceânico Araguari. Segundo informações divididas com a Aduana francesa e com as autoridades das Ilhas Virgens Britânicas, o veleiro teria partido de Portugal.

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Interceptada em águas internacionais, a dupla foi autuada em flagrante e conduzida para a Superintendência da PF, na área Central do Recife, onde ficaram à disposição da Justiça. A Polícia ainda não deu detalhes sobre a quantidade de droga apreendida.

Um inquérito será instaurado para investigar a existência de uma rota marítima transcontinental de tráfico de haxixe para o Brasil, destaca a PF.

 Nesta sexta-feira (28), a Marinha do Brasil realiza buscas nas águas de Fernando de Noronha, em Pernambuco, com o intuito de localizar uma embarcação de turismo desaparecida. O veículo, intitulado “Maria Bonita VI”, estava fundeado nas proximidades de Santo Antônio e se desprendeu da boia nessa quinta-feira (27).

Por meio de nota, a Marinha esclareceu que a embarcação não possuía tripulantes à bordo. A instituição também fez um apelo para que outros barcos da região colaborem com as buscas.

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“A CPPE [Capitania dos Portos de Pernambuco] emitiu Aviso aos Navegantes e realizou contato com a comunidade marítima da região, a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar todas as embarcações que estejam navegando em áreas próximas visando apoiar na busca”, diz o comunicado.

Quem tiver informações sobre o paradeiro do Maria Bonita VI pode contactar a Capitania dos Portos através do telefone (81) 3424-7111.

Uma embarcação com três mil caixas de cigarros falsificados foi interceptada pela Marinha, no Recife. A entidade autuou o barco de pesca 'Gohan' a cerca de 90 quilômetros da costa e conduziu os cinco tripulantes para a sede da Polícia Federal nesta sexta-feira (26).

Ao todo foram encontrados 150 mil maços de cigarro paraguaio. A carga era transportada por cinco homens, que foram presos em flagrante por contrabando e podem receber penas de dois a cinco anos de prisão. O Navio-Patrulha ‘Guaíba’ encaminhou o barco para o Porto do Recife.

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Na Índia, uma tentativa de reproduzir uma famosa cena de cinema acabou em tragédia. A noiva Shashikala, 20 anos, e o noivo Chandrashekara, 28, se afogaram e morreram após o condutor do bote em que faziam um ensaio fotográfico perder o controle do leme da embarcação. Ambos não sabiam nadar.

O incidente ocorreu no Rio Cauvery, no sul do país asiático, quando os noivos subiram na parte da frente do barco para ficarem abraçados e de braços abertos, como os personagens Rose e Jack, no filme "Titanic" (1997). De acordo com o canal de TV de Kattepura, local do acidente, o casal foi para a sessão de fotos sem avisar os pais, e o ensaio, com alusão ao vencedor de 11 Oscars, seria uma surpresa para os convidados da cerimônia. O casamento estava marcado para 22 de novembro.

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Além dos noivos, o fotógrafo também caiu na água no momento do incidente, mas foi salvo na sequência. Ainda segundo a imprensa local, a polícia vai investigar o caso. As autoridades afirmam que tripulação e passageiros não usavam coletes salva-vidas.

Após quatro dias desaparecido em alto mar, o pescador Fabrício Euclides Margarida, de 35 anos, conseguiu pedir ajuda quando o sinal de celular retornou repentinamente. Ele e um amigo voltavam para São Paulo em um barco recém-comprado em Santa Catarina.

A esposa, Maria Aparecida Almeida Margarida, de 40 anos, mora com ele no Guarujá, e conta que o marido voltava em um barco adquirido no outro estado. “Ele foi até o Sul, na verdade, com a intenção de comprar outro barco, mas não deu certo, porque o rapaz já tinha fechado o negócio. Ele ficou mais uns dias lá para tentar encontrar outro. Foi quando conseguiu esse”, relatou ao G1.

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Ela explica que ele saiu da Praia da Armação, em Florianópolis, às 5h do domingo (16), e chegou a enviar mensagem às 9h55 apontando que estava na Ilha de São Francisco. “Eu só vi a mensagem às 10h25, foi quando retornei e ele falou que o mar estava bom, que ia seguir direto para cá. Alguns amigos também conseguiram falar com ele, e 12h02 foi a última visualização no celular”, lembra a esposa.

Depois disso não houve mais contato com Fabrício e a Capitania dos Portos foi acionada. Pescadores da região se mobilizaram e ajudaram nas buscas. Por volta das 15h40 dessa quinta (20), ele conseguiu fazer contato com Maria, disse que a embarcação sofreu uma pane, mas estava bem. Entretanto, frisou que precisava ser socorrido o quanto antes.

 “Ele ligou no meu celular e falou 'amor, vem me resgatar, eu estou no Guaraú. O barco quebrou, vem logo porque está batendo muito nas pedras'. Aí, caiu a ligação, ele não conseguiu mais ligar, tinha pouco sinal. Não sei o que ele fez, qual foi o milagre, mas graças a Deus ele conseguiu”, conta.

A companheira retornou a ligação e conseguiu falar com ele novamente. Fabrício chorava e aparentava estar nervoso. Mesmo com a neblina, o grupo de pescadores conseguiu achá-lo próximo à Peruíbe. “Acredito que ele tenha ficado à deriva. Foi um milagre. Mesmo com algumas notícias desencontradas, tinha certeza que ele estava vivo e que ele ia chegar aqui, ia mandar um sinal”, completa a esposa.

O Porto de Suape, no litoral Sul de Pernambuco, recebeu o primeiro navio de 330 metros na quinta-feira (24). A embarcação, da maior classe disponível na América do Sul, desatracou na manhã desta sexta-feira (24).

Segundo o porto, os navios usados pelas companhias de navegação evoluíram em capacidade e tecnologia, podendo transportar mais produtos com redução de custos. O navio porta-contêiner da classe Sammax, a maior disponível na América do Sul, pode chegar a medir 336 metros de comprimento, 48 metros de largura e 15,2 de calado máximo, que é a distância entre a lâmina d'água e o fundo da embarcação.

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A embarcação MSC NITYA B, pertencente à companhia MSC- Mediterranean Shipping Company, atracou no cais 2 para o desembarque de 233 contêineres e embarque de 55, um total de 288 movimentados. O navio veio do Porto de Valência, na Espanha, e deixou Suape com destino ao Porto de Salvador-BA.

Antes, o maior porta-contêiner que havia atracado no porto pernambucano tinha 305 metros de comprimento e 48,2 metros de largura. Em 2019, a Portaria Suape 136/2019 estabeleceu parâmetros operacionais e de manobra de navios permitindo que o porto pudesse receber embarcações com até 336,99 metros de comprimento e 48,99 metros de largura. A viabilidade para receber a classe Sammax foi comprovada por meio de estudo da Universidade de São Paulo (USP), contratado no início do último ano.

Para realizar manobras de entrada e atracação ou saída e desatracação desses navios é necessário o emprego de requisitos, como atuação de pelo menos dois práticos a bordo e as manobras devem ocorrer somente com luz natural. Também devem ser utilizados ao menos três rebocadores. Uma vez atracado, o navio pode operar em qualquer horário, já que o porto funciona durante 24 horas.

Suape fechou o primeiro semestre deste ano com 230.504 TEUs, unidade equivalente a um contêiner de 20 pés, e 2,4% de crescimento em relação ao mesmo período em 2019. No ano passado, bateu recorde histórico na carga conteinerizada com o total de 476.304 mil TEUs e 4,7% de aumento em relação a 2018.

Um barco que estava desaparecido desde a quinta-feira (18) após sair de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, foi localizado na manhã deste sábado (20) na costa da Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana (RMR). Segundo a Capitania dos Portos, os quatro pescadores aparentavam boas condições de saúde.

A embarcação Miguelito I deveria ter voltado ainda na quinta-feira (18), mas sofreu uma pane. Um dos pescadores conseguiu avisar do problema à esposa.

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O barco foi encontrado a 1,5 mil km da costa por aeronave do Corpo de Bombeiros. A Capitania dos Portos havia iniciado as buscas na manhã deste sábado. Pescadores da região também ajudaram a procurar o barco.

O Miguelito I foi rebocado por outra embarcação de pesca até a costa. Foi aberto um inquérito administrativo para apurar as circunstâncias do ocorrido.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) declarou, na última sexta-feira (13), que os exames dos dois passageiros da embarcação ancorada no Porto do Recife que apresentaram sintomas do novo coronavírus ainda não estão prontos. Ambos os pacientes, que não tiveram informações como sexo, idade e nacionalidade divulgadas, estão sendo atendidos em unidades privadas de saúde da capital pernambucana. 

O próximo boletim sobre o estado de saúde dos pacientes deverá ser divulgado neste sábado (14). Também na sexta-feira, o Governo de Pernambuco proibiu a atracação de cruzeiros e outras embarcações de passageiros de grande porte no Estado. A medida terá validade enquanto durar o estado de emergência por conta da pandemia causada pelo COVID-19.

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Atualmente, Pernambuco tem dois casos confirmados que foram importados, ou seja, a contaminação ocorreu fora do Estado, e um provável, que é quando a pessoa teve contato ou convívio domiciliar com pacientes que tiveram a doença confirmada. Há, ainda, 38 casos em investigação e outros 33 já foram descartados.

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Uma embarcação de porte médio com passageiros e carga naufragou na madrugada deste sábado, 29, no Rio Amazonas próximo à localidade conhecida como Boca do Rio Jari, região sul do Amapá, a 290 quilômetros de Macapá.

A Capitania dos Portos no Estado confirmou, até o momento, uma morte e que há pessoas desaparecidas. Entre 30 e 40 pessoas já teriam sido resgatadas. A capacidade da embarcação era para 242 passageiros, também segundo informações da Capitania dos Portos. Um inquérito foi aberto para apurar as causas do naufrágio.

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O navio, chamado Anna Karoline III, navegava com aproximadamente 60 passageiros. A embarcação saiu nesta sexta-feira por volta das 18h de porto em Santana, próximo a Macapá, com destino a Santarém, no Pará. Em nota, a Capitania dos Portos informou que, de acordo com declarações repassadas pelo comandante da embarcação, um vento forte atingiu o Anna Karoline III. Nesse momento, passageiros chegaram a cair na água e foram resgatados por uma balsa que passava pelo local.

O Grupo Tático Aerotransportado (GTA) do Estado foi acionado para socorro às vítimas e atua na região com um helicóptero e um avião. Dois médicos e um enfermeiro do Corpo de Bombeiros também foi deslocado para a área do acidente. Uma base de apoio às vítimas será montada, ainda segundo informações do governo do Amapá. Além do GTA enviado pelo estado, a Marinha mandou para região equipe de busca e salvamento.

Enquanto fazia registros submersos na Ilha de Fernando de Noronha, uma fotografa teve a perna atingida por uma das hélices da embarcação que prestava serviço. A profissional, de 25 anos, sofreu fratura exposta e lacerações após o acidente desse sábado (22).

Ela foi socorrida para o Hospital São Lucas e seguiu para o continente em um avião de salvamento com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A fotógrafa chegou ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, por volta do meio-dia deste domingo (23).

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O estado de saúde da paciente não foi divulgado pelo HR. Anteriormente, o hospital da ilha divulgou uma nota relatando a situação da vítima no momento do resgate.

“Uma paciente feminina, 25 anos, moradora temporária da ilha, foi trazida no sábado pelo Corpo de Bombeiros para o hospital, devido a trauma em hélice de barco. A vítima teve trauma em membros inferiores com lacerações e fratura exposta”, informa.

O misterioso desaparecimento, há 170 anos, do navio britânico HMS Terror no Ártico canadense, caminha para ser desvendado com imagens de destroços bem conservados do barco divulgadas nesta quarta-feira (28).

O Terror e o HMS Erebus eram os dois barcos da expedição do explorador inglês John Franklin, que partiu da Grã-Bretanha em 1845 em busca da passagen do noroeste, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico pelo Ártico.

Surpreendidos por temperaturas extremas, os 129 marinheiros da expedição ficaram presos no gelo por um ano e meio até morrerem de fome.

As circunstâncias da maior tragédia da exploração do Ártico permanecem obscuras até hoje. O HMS Erebus foi encontrado em 2014, na mesma região.

Imagens gravadas por mergulhadores e um robô submergível revelam artefatos intactos da vida no navio, cujos destroços foram encontrados em 2016, a 24 metros de profundidade, ao largo da ilha do Rei Guilherme, na passagem do noroeste, a leste de Cambridge Bay, Canadá.

"Ao explorar o HMS Terror, tivemos a impressão de que se tratava de um navio recentemente abandonado por sua tripulação. Parecia ter escapado da passagem do tempo", disse Ryan Harris, diretor do projeto arqueológico e piloto do robô utilizado nas buscas.

Em 48 mergulhos, sete utilizando o robô, "em uma água próxima a zero grau", a equipe obteve imagens de mais de 90% da coberta inferior do barco.

Um timão coberto de algas, um beliche enterrado no limo e pratos e garrafas intactos: tudo no local, como se o barco tivesse sido abandonado de uma só vez há 170 anos.

Os sedimentos que cobriram a cabine do capitão Francis Crozier permitiram preservar seu escritório, no qual os pesquisadores esperam encontrar instrumentos e mapas científicos. A busca contou com a ajuda de organizações inuit, cujos testemunhos orais transmitidos de generação em geração permitiram encontrar o navio. 

Apenas o camarote do capitão permanece inacessível devido a uma porta bloqueada. Os pesquisadores esperam encontrar diários preservados por sedimentos e água gelada.

A Marinha do Brasil realiza buscas por um tripulante desaparecido de embarcação que saiu do Recife na quarta-feira (12) com destino ao Arquipélago de Fernando de Noronha. Nove náufragos foram resgatados na noite da quinta-feira (13).

Na quinta, o Comando do 3º Distrito Naval tomou conhecimento do sinal de emergência do barco "Navegantes". A embarcação levava seis tripulantes e quatro passageiros a bordo.

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O barco naufragou a uma distância de 80 milhas náuticas, o equivalente a 148 quilômetros de João Pessoa-PB. Os resgatados receberam atendimento de um oficial médico e apresentam bom estado de saúde.

O grupo foi resgatado pelo Navio-Patrulha Guaíba. O Salvamar Nordeste, que coordena a operação de busca e salvamento, deslocou o Navio-Patrulha Macau para prosseguir com a busca. Não há informações das causas do naufrágio.

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Uma embarcação naufragou no final da manhã de domingo (20), por volta das 12h30, no rio Tapajós, em Itaituba, oeste do Pará. Três pessoas estavam desaparecidas. Na tarde desta terça-feira (22), mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram dois corpos. Um passageiro segue desaparecido. As buscas continuam.

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Segundo informações dos Bombeiros, a embarcação tipo ferryboat AB/M Talita saiu de Jatobá, município de Itaituba, às 5 horas do dia 21 e por volta de 12 horas adernou, nas cachoeiras de São Luís.

Segundo o capitão Santino Contes Loureiro, comandante da operação de resgate, o acidente ocorreu devido às máquinas PC, escavadeiras e um trator de esteira, que a embarcação transportava, terem se deslocado devido à correnteza forte, afetando a estabilidade da embarcação. 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que foram feitas buscas superficiais e mergulho, observando os espaços do interior da balsa, com a força-tarefa composta por sete Bombeiros, entre eles dois mergulhadores do 4º Grupamento de Bombeiro Militar de Santarém, mais dois militares da Capitania dos Portos de Santarém e seis militares do Exército Brasileiro, com sede em Itaituba. 

A embarcação também transportava cerca de 150 botijas de gás, segundo informação de um dos sobreviventes. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, no momento do naufrágio havia 15 pessoas na embarcação. No início das buscas foi confirmada a morte de uma senhora, Joana Darkes Lira Ribeiro, reconhecida por familiares. Onze pessoas foram resgatadas com vida.

 

 Um jovem de 19 anos, identificado como Aldi Novel Adilang, sobreviveu 49 dias à deriva no Oceano Pacífico, bebendo água do mar e cozinhando seus alimentos com madeiras da própria cabana de pesca, que funcionava como uma armadilha flutuante de peixes. Na Indonésia, o jovem havia sido arrastado com a cabana por conta dos ventos fortes que romperam as amarras.

Segundo informações do site BBC, Aldi desapareceu no mar em meados de julho de 2018. Ao site, ele contou que por várias vezes tentou acenar e gritar quando avistava algumas embarcações, todos sem sucesso, chegando a desacreditar que conseguiria sobreviver. O rapaz só foi salvo no dia 31 de agosto, quando por fim conseguiu enviar um sinal de rádio, que foi recebido por um navio com bandeira do Panamá, que estava nas águas de Guam, Oeste do Oceano Pacífico.

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 A BBC compartilha que o capitão do navio contatou a guarda costeira de Guam, que encaminhou o jovem ao Japão, onde ficou até resolver suas questões de saúde e retomar ao país de origem. Adilang chegou ao Japão em 6 de setembro e voou de volta para a Indonésia no dia 8 deste mesmo mês, onde se reencontrou com a família.

Muath Abu Zeid juntou centenas de garrafas de plástico jogadas na costa de Rafah, na Faixa de Gaza, e fabricou um pequeno barco de pesca que lhe permite sobreviver.

Simples, mas eficiente. Este palestino de 35 anos, pai de quatro filhos, usou cola para juntar as 700 garrafas, antigas redes de pesca e uma tábua de madeira para dar forma à pequena embarcação, capaz de levar até oito pessoas, segundo conta.

Há duas semanas parte ao mar durante oito horas por dia e consegue pescar entre cinco e sete quilos de sardinhas, salmonetes e outros peixes pequenos que vende uma vez que pisa em terra firme, e assim consegue fazer entre 20 e 40 shekels (de 5 a 11 dólares) por dia.

Os dois irmãos mais novos de Muath Abu Zeid - Mohamed, de 23 anos, e Ashraf, de 20 - o acompanham no mar pela falta de emprego.

"Sou um pintor artesanal, mas devido à situação (em Gaza), estou desempregado", declara Muath, agora aprendiz de pescador.

"Este barco salvou a minha família e a mim", conta este descendente de refugiados de um povoado perto de Jafa, hoje em dia em Israel.

A Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, está submetida há mais de uma década a um severo bloqueio terrestre e marítimo israelense. A taxa de desemprego chega a 45%, e 80% dos dois milhões de habitantes recebem algum tipo de ajuda, segundo cifras do Banco Mundial de 2017.

A crise da energia elétrica no enclave costeiro significa que as águas residuais, muitas vezes bombeadas diretamente no mar, deixam a sua linha costeira de 40 quilômetros altamente contaminada.

Muitas pessoas em Gaza dependem da pesca para ganhar a vida, apesar de Israel impor uma região de limitada a nove milhas náuticas no sul do enclave e a apenas seis milhas náuticas no norte, perto do Estado hebreu.

Muath tirou a ideia de sua embarcação do YouTube, onde viu amadores que desenham barcos com garrafas de plástico descartadas por turistas nas praias.

"Gostei da ideia e disse a mim mesmo: 'por que não preservar o meio ambiente e criar uma forma de vida para mim e para a minha família?' E foi isso o que aconteceu", relata sobre a sua criação, que lhe custou 150 dólares emprestados por seu pai.

Uma embarcação de turismo virou e afundou nesta quinta-feira (19) durante uma tempestade em um lago do estado americano do Missouri, matando 11 pessoas - informaram as autoridades locais, acrescentando que há várias crianças entre as vítimas.

O acidente deixou sete pessoas hospitalizadas e cinco desaparecidos no Table Rock Lake, revelou em entrevista coletiva o xerife do condado de Stone, Doug Rader.

Interrompidas à noite, as operações de resgate devem ser retomadas na sexta de manhã, com a participação de mergulhadores na busca dos desaparecidos.

Dois dos feridos se encontram em estado crítico, segundo a filial do Cox Medical Center, uma estrutura hospitalar instalada no Missouri.

Segundo Rader, ao menos 31 pessoas estavam no veículo, um anfíbio que tinha rodas para circular também pela terra.

A tempestade "chegou muito rápido", disse por telefone à AFP Rick Kettels, proprietário do Lakeside Resort, um complexo hoteleiro às margens do lago.

"Vivi aqui a maior parte da minha vida e nunca tinha visto uma tempestade assim tão terrível", declarou, acrescentando que o serviço meteorológico não alertou sobre sua iminência.

Kettels gravou um vídeo da margem antes de saber do naufrágio. Nas imagens, viam-se grandes ondas batendo no pier.

"Olhando a ondas, não acho que o barco tenha tido qualquer chance", afirmou.

O Table Rock Lake é um lago artificial muito popular situado no sul do Missouri, na fronteira com o Arkansas.

Na região, foram registrados ventos de até 119 km/h que provocaram quedas de árvores e cortes de energia elétrica, informou Steve Lindenberg, meteorologista de Springfield, 72 km ao norte de Branson.

Nesta quinta-feira (1º), um total de 20 embarcações de pequeno porte serão transferidas no Arquipélago de Fernando de Noronha devido a um fenômeno natural chamado Swell. As fortes ondas causadas pelo swell já fizeram com que a administração do arquipélago cancelasse os passeios de barcos e os mergulhos de turistas.

O alerta foi feito pela Marinha do Brasil e Gestão Portuária da ilha. A reunião sobre orientações contou com a participação de representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Capitania dos Portos, Associação de Barcos de Turismo (Abatur), Gestão Portuária do Distrito e donos de embarcações.

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Cada proprietário ou representante de embarcação assinou um Termo de Compromisso com o ICMBio, órgão responsável pela área do Parque Nacional Marinho (Parnamar), onde localiza-se a Baía do Sueste. O documento garante a segurança do meio ambiente e das pessoas, segundo a administração. “Aqui estão todas as orientações para os barcos que forem ancorar no Sueste, incluindo, por exemplo, que não haverá qualquer tipo de atividade comercial (turística) ou de pesca, e que a bomba de porão deverá estar desligada para não haver riscos de vazamento de óleo”, destaca o gestor do Parque Nacional Marinho, Felipe Mendonça.

A Administração Distrital também assinalou que nesta quinta-feira não haverá atividade náutica no Porto de Santo Antônio e a plataforma flutuante de embarque e desembarque de passageiros será retirada. Um swell já atingiu a ilha em 2013. "Naquele ano não houve preparação, fomos todos pegos de surpresa e foi um grande desastre", lembra Felipe Rodrigues, dono de embarcação. A previsão é que o fenômeno atinja seu pico na sexta-feira (2).

A Marinha começou hoje (20) a fase de integração dos quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo, construídos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O presidente Michel Temer e outras autoridades participaram da cerimônia de início da montagem final do primeiro deles, no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O presidente acionou o mecanismo simbólico que uniu duas partes da embarcação.

Temer destacou a importância da construção do submarino para o desenvolvimento tecnológico e científico do país. "Vamos avançando a passos firmes em um projeto abrangente e ambicioso. O Prosub é peça chave não apenas em nossa política de defesa, mas também em nossa estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico. Estamos construindo mais um capítulo em defesa da soberania nacional".

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O presidente lembrou que a construção do submarino de propulsão nuclear, com tecnologia totalmente brasileira, impulsionará também setores tecnológicos como a medicina e a matriz energética, além de gerar empregos de mão de obra extremamente especializada.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, destacou a importância do país ter capacidade de dissuasão, alcançada com os submarinos, apesar de ser um país pacífico. "Vai nos possibilitar a capacidade de ter uma tecnologia que nos dê defesa, desenvolvimento e produtividade. O Brasil é um país provedor de paz. O Brasil é um defensor da ordem internacional e do direito internacional dos povos. Nós respeitamos a soberania e não aceitamos a solução pela força e a ingerência seja de quem for e por qual motivo. Mas infelizmente na ordem internacional prevalece a anarquia e não o direito. Por isso o Brasil precisa de capacidade de dissuasão para defender a sua soberania, o seu território e os seus interesses. Embora pacífico, não é desarmado e nunca será desarmado na defesa de seu povo e dos seus interesses".

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, lembrou que o projeto gera 4.700 postos de trabalho diretos e indiretos, o que é necessário para o estado, segundo ele, inclusive para promover a segurança.

"Hoje, a gente começa a retomar [a economia], devido a esse grande trabalho da equipe econômica. O Brasil começa a crescer de novo. O que nós precisamos no estado do Rio é de muita segurança, e o senhor [presidente Temer] está sendo parceiro nosso, mas a gente precisa muito de emprego, que a atividade econômica volte fortemente. O que o ministro [da Fazenda, Henrique] Meirelles puder colocar aqui, trazer investimentos estratégicos, é fundamental. A gente só ganha a guerra da segurança pública com a carteira de trabalho assinada".

As autoridades não deram declarações sobre a intervenção militar federal no Rio de Janeiro e saíram sem conversar com a imprensa.

Construção

Essa fase é a última antes do lançamento ao mar do submarino Riachuelo, previsto para o segundo semestre. A montagem envolve elevada sofisticação tecnológica e o projeto conta com a participação de universidades e centros de pesquisa, fomentando o desenvolvimento tecnológico e de materiais do país.

Os segmentos foram construídos na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), também em Itaguaí, e foram transportados em três etapas. A primeira, no dia 14 de fevereiro, levou para o local da montagem, distante cinco quilômetros do local de fabricação, uma parte com 39,86 metros de comprimento, 12,30 de altura e pesando 619 toneladas. A segunda parte, com 18 metros de comprimento e 370 toneladas, foi transportada no dia 4 de fevereiro. O último segmento, com 14 metros e 190 toneladas, foi movimentado no dia 8 de fevereiro.

O comandante da Marinha, almirante de esquadra Leal Ferreira, ressaltou que o país recupera com o projeto a capacidade de construção de submarinos. O primeiro será incorporado à frota em 2019 e, até 2023, um por ano. Ele admitiu um atraso de dois anos no projeto, devido principalmente a dificuldades relativas a cortes orçamentários.

"Os atrasos tivemos dois aspectos, o orçamentário, que todos da esfera federal tiveram, e o técnico, envolvidos com o modelo, que é mais comprido que o francês. O submarino que vamos receber em 2019 estava previsto para 2017", disse o almirante.

Além dos quatro submarinos convencionais, o Prosub, lançado em 2008 num acordo de transferência de tecnologia com a França, também está construindo o primeiro submarino de propulsão nuclear do Brasil, com tecnologia totalmente brasileira. A previsão é que o submarino nuclear brasileiro fique pronto em 2029.

O Brasil conta atualmente com cinco submarinos, sendo um da classe Tikuna, construído no Brasil e que ficou pronto em 2008, e quatro da classe Tupi, sendo o primeiro construído na Alemanha entre 1987 e 1989 e os outros três, iguais ao alemão, montados no Brasil, mas sem transferência de tecnologia, nas décadas de 1990 e 2000.

Duas mulheres e dois homens venezuelanos morreram na tarde desta quarta-feira (10), enquanto tentavam entrar de barco na ilha de Curaçao, nas Antilhas Holandesas, a 65 quilômetros da Venezuela. As vítimas tentavam entrar ilegalmente na ilha quando a embarcação partiu ao meio.

O barco, que se chamava “Koraal Tabak”, saiu da costa oeste da Venezuela, mas se partiu muitos quilômetros antes de chegar em Curaçao. Segundo um dos sobreviventes, as ondas fortes e o excesso de passageiros contribuíram para o naufrágio. Os corpos das vítimas foram encontrados na praia de no litoral de Curaçao.

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O objetivo do grupo era conseguir trabalho e mantimentos na ilha. Esse tipo de viagem foi proibida pelo governo venezuelano na última sexta-feira (5). De acordo com o presidente Nicolás Maduro, a proibição das viagens tem como fim evitar o contrabando de bens nacionais pelas máfias.

Apesar da proibição, esse tipo de viagem é bem comum entre os moradores da costa oeste da Venezuela, que buscam fugir do colapso econômico do país. Os principais destinos são as ilhas vizinhas de Curaçao, Bonaire e Aruba, que são países independentes com melhores condições financeiras.       

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