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Está pronta para votação na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui novos mecanismos de democracia participativa, possibilitando aos eleitores a revogação de mandato eletivo de políticos e o veto popular a projetos aprovados por parlamentares.

Além da escolha de representantes por meio do voto, estão previstos atualmente como instrumentos de participação no processo político o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.  O texto em análise é um substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT-BA) à PEC 80/03, apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e subscrita por outros parlamentares. Ela altera a redação do artigo 14 da Constituição, que trata de direitos políticos, acrescentando esses novos institutos de democracia participativa.

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“Tanto o direito de revogação quanto o veto popular dão o poder de fiscalização ao povo e obrigada os seus representantes a prestação de contas periódicas de seu trabalho”, justifica  Valadares.

O direito de revogação, também conhecido como voto destituinte, revogação popular, destituição ou recall, é uma espécie de arrependimento eleitoral que permite a revogação do mandato de representantes que frustraram seus eleitores por incompetência ou por traição, conforme observa Valadares na proposta. Já o veto popular é a faculdade que permite ao povo manifestar-se contra uma lei já elaborada.

No texto que será examinado pela CCJ, Pinheiro incorporou a possibilidade de revogação dos mandatos eletivos de todos os cargos, inclusive com a dissolução da Câmara dos Deputados, mediante iniciativa e referendo popular a ser efetuado um ano após a posse. O referendo para a revogação do mandato do presidente da República poderá, também, conforme a proposta, realizar-se por iniciativa da maioria absoluta do Congresso Nacional. A medida é prevista na PEC 73/05, que tem como primeiro signatário o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

*Com informações da Agência Senado

Na última reunião do ano da Comissão de Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizada nesta segunda-feira (16), a presidente do colegiado, deputada Raquel Lyra (PSB) destacou a Emenda Modificativa nº 01/2013, sobre a estrutura de funcionamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, além da garantia de recursos para o FUNCULTURA.

Com a aprovação da emenda, após negociação com a sociedade civil organizada, é mantida a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, atendendo à necessidade de adequar o projeto de reforma administrativa. “Esse foi fruto de um grande acordo do Governador com a sociedade civil e os parlamentares desta casa, trazendo a relevância desta área de desenvolvimento social”, disse a parlamentar.

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A emenda também visa garantir montante mínimo de recursos para o FUNCULTURA, no que tange ao fomento à produção audiovisual no Estado de Pernambuco. “Com esta emenda, o Executivo coloca isso numa lei e permite que daqui pra frente quem trabalha com cultura em Pernambuco possa ter a garantia de um mínimo de recurso para financiamento”, concluiu.

Com informações da assessoria.

Depois da aprovação dos projetos da Lei Orçamentária Anual (PPA) e do Projeto Plurianual (PPA) para o Recife, nessa quarta-feira (27), a vereadora da oposição, Priscila Krause (DEM), frisou a vetação de sua emenda. A parlamentar sugeriu um acréscimo de recurso para a reforma do Teatro do Parque, mas não foi acatada pela base governista da Câmara de Vereadores. 

“Governo acaba de rejeitar emenda de minha autoria que diminui recursos para shows e eventos (e decorações natalinas...) de R$ 52 milhões para R$ 44 mi, em 2014, em prol da restauração do Teatro do Parque”, expôs Krause no Facebook.

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Lamentando a decisão que não inclui sua proposta, a democrata desabafou afirmando ter ao menos, tentado. “Joia arquitetônica e cultural da cidade, teria sua restauração garantida no próximo ano com R$ 8 milhões de recursos municipais. Em 2015, o Teatro completa 100 anos. Fica o registro da tentativa”, publicou a vereadora. 

Após ser impedida de utilizar em plenário recursos audiovisuais de apoio para apresentar um diagnóstico da situação dos abrigos e casas de acolhidos gerenciados pela Prefeitura do Recife, a vereadora Aline Mariano (PSDB), afirmou que tomará medidas cabíveis para que o problema não se repita. A tucana vai apresentar uma emenda ao Regimento Interno da Casa José Mariano, garantindo a todos os parlamentares o direito de utilizar data show durante as sessões plenárias, desde que respeitando o tempo regimental para a apresentação.

“Sempre nos foi dado o direito de apresentar vídeos e fotos durante os discursos na tribuna. Não entendo o motivo pelo qual tais ações passaram a serem vetadas pela Mesa Diretora”, completou a parlamentar. “Além disso, na apresentação de denúncias, fotos podem constituir uma prova adicional. E temos a responsabilidade e a obrigação de apresentar todas as provas possíveis para evitar denúncias vazias”, completou.

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A medida, de proibir o uso do data show, foi aprovada pela mesa diretora da Câmara durante a licença maternidade de Aline Mariano. Em conversa com o Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (6), o presidente da Casa, Vicente Ancré Gomes (PSB), explicou que não houve restrições por se tratar de denúncias da oposição e que o uso do equipamento, agora, só é permitido durante expedientes nobres. 

 

Tramitando na Câmara de Vereadores do Recife desde o início do mês de outubro, o Projeto de Lei (PL) n° 29, enviado pelo executivo municipal, tem sido criticado severamente pelo vereador da oposição, André Régis (PSDB). Segundo o parlamentar, a proposta abre a possibilidade de o contribuinte ser negativado e ter o nome no Serasa. 

A iniciativa encaminhada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) entrou na pauta de votação da Casa José Mariano, desde o último dia 8 de outubro, mas foi pedido vistas pelo tucano. “Eu pedi vistas e vou entrar com uma emenda supressiva por isso precisei de apoio dos vereadores. Eu tinha que ter 13 assinaturas, mas já consegui 14, até ontem (15)”, antecipou o vereador relatando ter conseguido aval de toda bancada petista formada por cinco vereadores, além dos oponentes e outros cinco políticos da Casa.

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Régis reclama do PL do executivo por acreditar que é um desrespeito as pessoas. “O objetivo da lei é constranger o cidadão que para se defender deverá entrar na justiça pedindo danos morais e indenizações. Isso é tão grave, tão drástico que o prefeito Geraldo Julio não colocou essa proposta no seu programa de governo”, relembrou. O parlamentar contou ainda que além da sua solicitação, a vereadora Priscila Krause (DEM) também pediu vistas a proposta.

Depois de analisar o projeto, o vereador relatou os problemas encontrados e avaliou a proposta como algo absurdo. “Ele tem vícios de inconstitucionalidade, trata o cidadão como um consumidor indefeso contra o abuso do poder do executivo municipal. Ele permite que a prefeitura inscreva a partir de protesto em cartório, o inadimplente de créditos tributários, ou não tributários, com a prefeitura e posteriormente negativa em órgãos de proteção ao crédito”, explicou.

Apoio - Como conseguiu as assinaturas mínimas necessárias para implementação da emenda, os próximos passos de Régis devem ser protocolar a alteração e esperar o assunto retornar como pauta da sessão. “Pelo regimento eu só posso apresentá-la (a emenda) quando ela voltar para pauta. Mas já iniciamos o entendimento com a base do governo para que o próprio governo faça a retirada. Não há vereador a favor da lei e esperamos que ela não seja aprovada passando pelo rolo compressor da Câmara”, disparou.

Além de se manifestar contra ao Projeto de Lei e pedir vistas a iniciativa, o tucano gravou um vídeo explicando a problemática que a proposta pode trazer e exemplificando o fato como uma ação de consumo entre a gestão pública e o cidadão. “Este projeto de lei não atende ao interesse público e ele fere frontalmente a Constituição da República”, alega o tucano no vídeo. Confira a gravação abaixo:

 

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 162/12), de autoria do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), será apresentada durante Plenária Extraordinária nesta segunda-feira (8), na sede Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), no bairro das Graças. A iniciativa que será debatida a partir das 17h propõe o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano e políticas públicas - integradas e articuladas entre União, estados e municípios - de desenvolvimento para as cidades brasileiras.

A PEC 162/12 já está em análise na Câmara Federal dos Deputados e propõe lei nacional para articular o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano. Além da emenda, também será discutido o contexto atual do planejamento urbano das cidades pernambucanas. 

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Estão previstos na proposta objetivos, diretrizes, instrumentos, mecanismos de financiamento, metas e estratégias relacionadas a temas como saneamento básico, transportes, moradia, meio ambiente. Outro destaque da PEC é a compreensão da importância que possui o controle social no processo de desenvolvimento urbano. 

A emenda contemplada ainda a participação da sociedade civil, do setor produtivo e de instituições profissionais e acadêmicas que atuam nas áreas do desenvolvimento e planejamento urbanos. 

 

Com amplo apoio da base aliada e sem aval da equipe econômica, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (2) uma emenda que transfere para a União boa parte da conta dos benefícios tributários do projeto de lei que prevê uma redução das tarifas do transporte público coletivo de até 15%. A emenda feita pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), permite que as desonerações concedidas por Estados e municípios possam ser abatidas do serviço da dívida que esses entes federados têm com a União, no limite mensal de 30%.

A proposta, que tramita no Congresso desde 2003, ganhou impulso no Legislativo depois dos protestos que tomaram conta do País nas últimas semanas e agora voltará para a apreciação diretamente da Câmara dos Deputados.

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A emenda do líder tucano, que numa votação em separado recebeu 17 votos favoráveis e apenas três contrários, implode o acordo firmado pelo relator do projeto, Lindbergh Farias (PT-RJ), com o governo federal. Resistente inicialmente, o Executivo cedeu na semana passada em dar novas desonerações a fim de aprovar o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Público Coletivo e Metropolitano de Passageiros (Reitup), objeto da proposta.

"É uma medida singela e de grande impacto", defendeu Aloysio Nunes Ferreira, antes da votação de sua emenda, ao afirmar que a proposta do Reitup "vende ilusões". "Essa baliza vai jogar tudo no colo da União", rebateu Lindbergh Farias, que foi contra a emenda.

A votação desta terça-feira da CAE contou com a presença dos prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, de Porto Alegre, José Fortunati, e de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. São Paulo e Belo Horizonte se viram forçados a reduzir as tarifas após os protestos - Porto Alegre já havia baixado o preço por decisão judicial. Todos defenderam a aprovação do novo regime.

Bilhete único

O Reitup determina que governo federal, Estados e municípios concedam, por meio do programa, incentivos fiscais às empresas do setor. Como contrapartida, elas são obrigados a praticar o bilhete único para vários tipos de transporte coletivo. Também exige a realização de licitação pública para as empresas aderirem ao programa e a adoção de uma série de medidas para dar transparência ao processo, como a publicação na internet da chamada planilha de custos, a criação de uma planilha nacional de referência de preços para o setor e de um órgão com a participação da sociedade para fiscalizar o transporte.

Antes da votação em separado da emenda do líder tucano, o relator do projeto havia acolhido outros pedidos de senadores. A principal inovação, apresentada pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), prevê que prefeitos terão dois anos de prazo para fazer a licitação e realizar a integração do sistema. Lindbergh Farias disse que, não fosse feito dessa forma, 95% dos municípios brasileiros que não realizaram licitação pública para o setor não poderiam aderir ao Reitup.

Após a conclusão da votação, o relator da matéria disse que a emenda de Aloysio Nunes Ferreira "faz parte do jogo, mas não inviabiliza o projeto". "Nós vamos para a Câmara dos Deputados e vamos tentar fazer com que esse projeto seja aprovado de toda a velocidade", afirmou. "Eu tinha minhas posições, mas tinha certeza que sai um projeto muito consistente", contemporizou o petista. Presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Fortunati disse ao final da reunião ser favorável à emenda do tucano.

Foi adiada, nesta quarta-feira (20), a votação da Proposta de Emenda à Constituição 37/2011 (PEC 37), que restringe a investigação criminal às polícias federal e civis – o que impede o Ministério Público de abrir inquéritos. A informação foi divulgada pela Assessoria de Imprensa da Presidência da Câmara.

A votação estava prevista para o próximo dia 26. Uma nova data deverá ser marcada durante reunião do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, com o grupo de trabalho que discute o texto, na próxima terça-feira (25), quando também deverá acontecer a apresentação da proposta.

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Nos últimos dias, integrantes do grupo de trabalho vêm pedindo o adiamento da votação para o segundo semestre. Segundo eles, já há um acordo quanto à essência da proposta: o Ministério Público fará investigações de forma excepcional. Falta definir quais casos se encaixariam nesta definição.

Promotores e procuradores de justiça, membros da Associação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), irão reforçar a mobilização que vai ocupar as ruas do Recife nesta quinta-feira (20). A ideia é organizar uma pressão nacional contra a aprovação da PEC 37, mais conhecida pela classe como “PEC da Impunidade”, que elimina os direitos do Ministério Público e investigar crimes.

A concentração dos membros da associação acontece a partir das 16 horas, em frente ao prédio do órgão da Av. Visconde de Suassuna. De lá, eles saem em passeata até a Av. Conde da Boa Vista, quando deverão se integrar aos demais manifestantes.

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Para não dar argumentos para a oposição falar da maneira como a Presidência da República vem atuando junto ao Congresso Nacional, foi aprovada na noite desta terça-feira (11) a emenda do deputado federal  Mendonça Filho  (DEM-PE) à Medida Provisória 609, que reduz a zero as alíquotas do PIS/PASEP para o gás de cozinha.

“A desoneração tributária sobre o gás de cozinha vai representar redução no preço final do produto em cerca de 5%”, afirmou Mendonça Filho. A MP segue para votação no Senado e, posteriormente, sanção da presidenta Dilma (PT). O deputado havia apresentado a proposta de desoneração do preço do gás de cozinha desde 2011.

Com o envio da MP 609 propondo a redução das alíquotas de PIS/PASEP para importação de produtos que compõem a cesta básica, Mendonça apresentou emenda para incluir o gás de cozinha. 

Segundo Mendonça, o setor de gás no País é muito cartelizado e a emenda tem como objetivo aumenta a competitividade no setor e beneficiar os brasileiros. Com a emenda, as empresas receberão benefícios fiscais para oferecer o gás de cozinha a preços mais acessíveis.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, disse nesta terça-feira, 11, que "nem de longe" a criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs), promulgada na semana passada pelo Congresso, custará os valores que estão sendo divulgados. Ele não especificou a qual estimativa se referia. "Em princípio, (não vai custar) nem de longe os valores que estão dizendo aí", afirmou o presidente do STJ.

Um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, afirma que a criação dos novos TRFs vai custar quase R$ 1 bilhão por ano.

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O presidente do STJ participa de reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Perguntado por jornalistas, ele disse que a estrutura material dos novos tribunais deve ser cedida pelos governos locais, o que deve reduzir os custos. "Parece que a parte material os governos locais vão ceder (a parte material).

Fischer não comentou sobre quando enviará ao Congresso o projeto de estruturação dos novos tribunais. Ele disse apenas "que estudos estão sendo feitos" e que a "imprensa saberá oportunamente" da data.

O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, afirmou nesta quinta-feira que não há qualquer orientação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a promulgação da emenda constitucional que criou mais quatro tribunais regionais federais. O Congresso promulgou na manhã desta quinta-feira a emenda constitucional que determina a instalação, em até seis meses, dos tribunais em Curitiba (PR), Salvador (BA), Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG). "A advocacia não tem nenhuma orientação de questionar em juízo, mesmo porque não há interesse", disse ele, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de tempo real da Agência Estado.

Alberto Cascais disse que nem sequer tomou conhecimento da nota assinada por Renan Calheiros, divulgada logo após a promulgação da emenda na manhã desta quinta-feira. O presidente do Senado viajou para o exterior e o primeiro vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), foi quem convocou a sessão para chancelar o texto.

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Na manifestação, Renan disse que não quis promulgar a matéria, uma vez que, para ele, há um "erro formal, suscetível de questionamentos jurídicos, já que o texto aprovado pela Câmara dos Deputados sofreu alterações substanciais em relação ao que foi enviado pelo Senado".

O advogado-geral afirmou que a nota foi um "entendimento pessoal" do presidente do Senado, que já tinha manifestado anteriormente seu receio com a eventual validação da proposta. Para Cascais, a proposta cumpriu todos os trâmites previstos no legislativo e chegou nesta quinta-feira ao seu último estágio, sua promulgação, o que "não dá poderes de rediscutir o mérito".

Procuradoria

A procuradora-geral da República em exercício, Deborah Duprat, afirmou nesta quinta-feira ser favorável à criação dos quatro tribunais, mesmo diante das críticas do presidente do STF, Joaquim Barbosa.

"Eu concordo. Eu já disse isso publicamente. Eu acho que a criação dos TRFs é um desdobramento da interiorização da Justiça Federal", disse ela, na chegada à sessão do plenário do Supremo. Questionada se a Procuradoria-Geral da República vai questioná-la no Supremo, Deborah Duprat respondeu que, se dependesse dela, não. "Mas eu não sei qual a posição do doutor (Roberto) Gurgel. Eu não vejo qualquer inconstitucionalidade", completou.

O chefe do Ministério Público Federal está em viagem à Espanha e, desde quando a PEC foi aprovada na última votação da Câmara, no início de abril, não deu declarações públicas sobre a constitucionalidade do tema. A substituta imediata de Gurgel rebateu o principal ponto de dúvida quanto a validade ou não da matéria. Para ela, o poder de iniciativa do Judiciário é com relação a leis e não com emenda constitucional.

Deborah Duprat não quis entrar na discussão sobre se vale a pena o custo de criação dos tribunais, que vão se desmembrar dos cinco já existentes, sediados em Brasília (DF), Pernambuco (PE), Rio Grande do Sul (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Sete horas após o início da sessão, o plenário da Câmara apreciou na tarde desta quarta-feira a terceira emenda do dia. Os deputados decidiram pela manutenção da expressão "não inferior ao prazo consignado no respectivo contrato" no artigo da Medida Provisória dos Portos (595/2012) relativo à renovação, por mais um único período, dos contratos de arrendamento celebrados antes de 1993.

A proposta de mudança, rejeitada pelo plenário, foi apresentada pelo PSD. O plenário ainda precisa votar mais dez destaques, previstos desde esta terça-feira, 14, além de novas quatro emendas apresentadas nesta quarta-feira pelo DEM e PSDB, o que, na prática, atrasará ainda mais a conclusão da votação da matéria.

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Pelo menos 79% de todos os recursos federais repassados ou empenhados (reservados no orçamento para pagamento posterior) desde 2006 para o Instituto Vida Renovada (IVR), associação civil ligada à Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), foram obtidos mediante emendas do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) ao Orçamento da União. O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostra que o parlamentar destinou cinco emendas ao IVR desde 2006, no valor total de R$ 2,6 milhões. Destes, R$ 1,2 milhão já foram pagos, e os R$ 1,4 milhão restantes, empenhados. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo noticiou domingo, 12, a ONG recebeu 1,9 milhão de verbas federais desde 2006.

A ADUD é presidida pelo pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, de 56 anos, preso na terça-feira, 7, acusado de estuprar duas fiéis de sua igreja. Ele também é investigado por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios. O religioso nega todas as acusações.

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Procurado, Dornelles disse que o trabalho do IVR não pode ser prejudicado por causa das investigações sobre o pastor. Levantamento no Siafi feito pelo Contas Abertas a pedido do jornal revela que das cinco emendas, quatro foram para a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (no valor de R$ 1,6 milhão) e uma para o Fundo Nacional Antidrogas (R$ 1 milhão).

Outro lado

Dornelles defendeu investigação "profunda" das denúncias que envolvem o pastor Marcos Pereira, mas insistiu que a instituição que recebeu os recursos não deve ser prejudicada. O senador disse que decidiu propor a destinação de verbas federais ao IVR, depois de, a convite de um pastor da igreja, conhecer o trabalho de atendimento da instituição a dependentes químicos.

"Mando um porcentual pequeno (de emendas individuais) para entidades que atuam nessa área social. A ADUD faz um trabalho muito grande na recuperação de drogados. Acho que as denúncias têm que ser pesquisadas a fundo, é inconcebível que uma pessoa utilize a religião para essas práticas de que ele está sendo acusado. Mas também acho que não se pode condenar antes de julgar. E que não se pode prejudicar uma entidade que presta serviços porque um de seus componentes é investigado. Essas acusações têm que ser examinadas com a maior profundidade, respeitado o direito de defesa", afirmou Dornelles.

O senador disse que, há alguns anos - não soube precisar quando exatamente -, foi procurado por um pastor, de quem não se lembra o nome, que o levou a conhecer o trabalho da ADUD com dependentes de drogas. Essa mesma pessoa, segundo Dornelles, o apresentou ao pastor Marcos. "A instituição me pareceu séria e incluí (na lista de emendas), como incluo várias outras, inclusive católicas. Agora, não pode matar a instituição", afirmou Dornelles.

Os protestos contra a proposta de Emenda à Constituição nº 37/2011 (PEC-37) que retira do Ministério Público o poder de investigação criminal na apuração das infrações penais, se expandiram também pela internet. Nessa quarta-feira (24), foi realizado no gramado no Congresso Nacional mais uma ação em discordância com a emenda que reuniu cerca de mil pessoas e nas redes sociais as pessoas também se mostram desfavoráveis.

A aprovação da PEC 37 limita a atuação do Ministério Público e coloca as polícias civil e federal como as únicas responsáveis pelas investigações criminais. A emenda já foi aprovada pelos deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal e deverá ser aprovada pela Câmara Federal e pelo Senado para ser válida oficialmente.

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Promotores, procuradores, policiais federais e senadores participaram do ato nessa quarta-feira, e entregaram um abaixo-assinado ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pedindo que a PEC não seja votada no plenário. O documento contou com mais de 195 mil assinaturas. A mobilização também ganhou espaço na internet e as publicações estão atingindo milhares de acesso. Com o hastag #NAOAPEC37 já foram registradas mais de 17mil mensagens e os compartilhamentos no facebook passaram de 800 em um período de apenas três horas, segundo assessoria de imprensa do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco.

A votação da PEC em plenário está prevista para junho. A proposta precisa ser votada em dois turnos diferentes na Câmara Federal com um mínimo de 308 votos favoráveis. Depois dessa fase, a proposta é enviada para o Senado, seguindo o mesmo rito de apreciação, e respeitando o quórum de 3/5, que corresponde ao voto favorável de 49 senadores.

Durante a manifestação, representantes do Ministério Público entregaram aos parlamentares caixas com assinaturas contra a PEC37 recolhidas em todos os estados. Na internet, o Abaixo-Assinado continua no endereço: www.change.org/PEC37

 

Representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) participarão nesta quarta-feira (24), da mobilização nacional da campanha Brasil Contra a Impunidade. O ato é uma manifestação contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 37/2011 (PEC-37) que retira do Ministério Público o poder de investigação criminal na apuração das infrações penais.

As atividades de mobilização começam pela manhã com a realização do 1º Simpósio Brasileiro Contra a Impunidade. O evento terá a participarão do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, do deputado federal Alessandro Molon e do senador Randolfe Rodrigues. Os debates serão mediados pelo jornalista Heraldo Pereira.

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Do MPPE estarão presentes membros da Procuradoria Geral de Justiça, Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) e Instituto do Ministério Público de Pernambuco (IMPPE).

Após o simpósio, às 15 horas, serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), a Carta de Brasília e as petições públicas com assinaturas de todo o País. A campanha Brasil Contra a Impunidade é uma iniciativa do Ministério Público brasileiro e associações afiliadas. O objetivo é sensibilizar a sociedade e os parlamentares sobre os riscos que a aprovação da PEC-37.

A proposta é de autoria do deputado Lourival Mendes PTdoB (MA), que acrescenta um parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal, para estabelecer que a apuração das infrações penais será competência privativa das polícias federal e civil. Atualmente, a atividade é exercida pelo Ministério Público, por determinação constitucional.

Em Pernambuco, o assunto divide opiniões de parlamentares. Há os que acreditam que a pauta deve ser discutida e que há exageros por parte dos Ministérios Públicos, alguns ficam neutros e outros como o deputado federal Mendonça Filho (DEM) concorda plenamente.

Em clima de grande tensão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, recebeu nesta segunda-feira dirigentes de associações representativas de juízes e afirmou que a aprovação da emenda constitucional que cria quatro tribunais regionais federais (TRFs) no País, apoiada por entidades da classe, ocorreu de forma sorrateira, "ao pé do ouvido" e "no cochicho". Barbosa disse que as sedes desses tribunais devem ser instaladas em resorts, o mais próximo possível da praia.

Em choque com as entidades de classe desde que afirmou que há um conluio entre magistrados e advogados e que os juízes brasileiros têm mentalidade pró impunidade, Barbosa pediu ao vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Ivanir César Ireno, que baixasse o tom de voz. "Sorrateira não", havia dito Ireno segundos antes, numa reação aos comentários de Barbosa. "O senhor abaixe a voz que o senhor está na presidência do Supremo Tribunal Federal", afirmou Barbosa. "Só me dirija a palavra quando eu lhe pedir."

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No encontro, o presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deixou transparente a sua oposição à emenda que cria os quatro TRFs. Segundo ele, a novidade custará ao País R$ 8 bilhões. Apesar disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não teria sido ouvido sobre a novidade. Ireno disse que a Ajufe acompanhou o processo por anos. "Não confunda a legitimidade que o senhor tem enquanto representante sindical com a legitimidade dos órgãos do Estado. Eu estou dizendo é que órgãos importantes do Estado não se pronunciaram sobre o projeto que vai custar à nação, por baixo, R$ 8 bilhões", disse Barbosa.

Para o presidente do STF, a criação dos tribunais será boa para a advocacia e para os juízes porque milhares de empregos serão criados. "Dá emprego. Dá quinto. Mas isso não é o interesse da nação", afirmou Barbosa. "Esses tribunais vão ser criados em resorts, em alguma grande praia", acrescentou. Um dos juízes presentes ao encontro observou que em Minas Gerais não existe praia. Barbosa respondeu: "Serão criados o mais próximo da praia possível." Os novos TRFs serão instalados em Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Manaus (AM).

Num outro momento tenso da audiência, Barbosa disse que, se quiserem colaborar, os dirigentes de entidades representativas de juízes devem encaminhar as sugestões a sua assessoria e não ir antes à imprensa. No encontro, eles entregaram um documento no qual defendem algumas posições, como a necessidade de mais rapidez na solução de crimes cometidos contra autoridades. O presidente do Supremo também reagiu quando os magistrados disseram que era necessário fortalecer o Estado de direito e a instituição democrática e prestigiar o STF. "O STF se prestigia por si próprio."

“Este é um movimento da Casa para que possamos fazer uma espécie de emenda coletiva designando parte de nossa cota para, através de convênio com a Prefeitura do Recife, contribuir na construção das Upinhas”. O apelo foi feito pelo líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alepe), Waldemar Borges (PSB) durante sessão nesta terça-feira (23).  O deputado socialista solicita que os deputados destinem parte da sua cota pessoal para emendas parlamentares para a construção das unidades de saúde. 

Segundo o regimento da casa, cada deputado pode designar até R$ 1,1 milhão em emendas parlamentares ao Orçamento do Estado, indicando onde e qual ação ou obra quer que seja executada. O valor teve um acréscimo de 10% em relação ao ano passado. “Sou signatário desta iniciativa para que possamos dar essa contribuição para este equipamento público que certamente irá impactar positivamente na saúde da população”, defendeu o correligionário do prefeito eleito da cidade, Geraldo Julio. 

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O pedido de Borges surtiu efeito imediato, já que ainda a Reunião Plenária, 10 deputados se comprometeram em destinar parte das verbas de emendas parlamentares para as Upinhas, totalizando em R$ 1 milhão. Até esta quarta-feira (24), quando se encerra o prazo para o envio das emendas parlamentares, esse valor poderá aumentar.

A Câmara Municipal do Recife entra na reta final para o recebimento de emendas aos projetos de lei da revisão do Plano Plurianual (PPA) 2010-2013 e da Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano para a Prefeitura da cidade. As matérias de autoria do Poder Executivo poderão receber emendas até o próximo dia 22, conforme determina o Regimento Interno da Câmara. Após esta etapa, o relator dos dois projetos, vereador Carlos Gueiros (PTB), irá analisar as propostas e fazer o relatório.

O prazo para votação em plenário e envio dos dois projetos ao Poder Executivo deve acontecer até 30 de novembro, conforme o artigo quarto das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do Município. O Plano Plurianual 2010-2013 e LOA anual estão tramitando na Comissão de Finanças e Orçamento.

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O Plano Plurianual – 2010-2013 é o objetivo do programa de gestão para os próximos anos, seu projeto de lei contém os valores, os eixos e as diretrizes setoriais do Governo, o detalhamento da programação agregada por programas, os valores relativos às receitas e às despesas, por programas e por órgão, para o exercício de 2013.

O projeto de lei que trata da Lei Orçamentária Anual, para o exercício 2013, estima uma arrecadação de R$ 4 bilhões, 218 milhões e 300 mil. Deste montante, R$ 3 bilhões e 559 milhões são recursos do tesouro e R$ 659 milhões, 224 mil são recursos de outras fontes dos órgãos e entidades da administração indireta, inclusive dos fundos instituídos pelo poder público municipal.

A CBF anunciou nesta quinta-feira que aplicará a partir do dia 1.º de janeiro de 2013 as emendas implementadas pela Fifa no fim do mês passado. Entre as principais alterações nas regras está o número de jogadores permitidos no banco de reservas, que subiu de sete para 12.

A principal entidade do futebol mundial já havia autorizado a implementação imediata destas mudanças, mas deixou a cargo de cada confederação nacional a opção de passar a utilizar estas regras a partir do ano que vem.

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Atualmente o número máximo de reservas permitidos é sete, mas, a partir de 2012, cada treinador ganhará mais cinco opções - lembrando que o número de substituições está mantido em três. Com esta alteração, as federações terão seis meses para adequarem o espaço nos bancos de reservas dos estádios para 12 jogadores.

Outra mudança que chamou a atenção foi em relação à divulgação da escalação antes das partidas. Os técnicos das equipes poderão fazer alguma alteração na relação dos 11 jogadores que iniciarão o jogo sem comunicar o árbitro, diferentemente do que acontece hoje em dia. Isto pode fazer com que os treinadores ganhem uma nova artimanha para iludir o adversário.

A emenda ainda prevê uma alteração em lances de bola ao chão. Caso a bola seja chutada e entre no gol adversário, será concedido tiro de meta - hoje o gol seria confirmado. Se a bola for lançada contra o próprio gol, a outra equipe ganhará um escanteio - hoje seria anotado gol contra.

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