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A mãe da nova neta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Martha Seillier, ganhou o cargo na diretoria executiva do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), em Whashington, nos Estados Unidos, após ter sido indicada pelo ministro Paulo Guedes no fim do governo, em abril de 2022, segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. 

Antes de ocupar o cargo internacional, Martha integrava a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, responsável pelos processos de privatização de estatais brasileiras. 

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A nova neta de Bolsonaro, Júlia, é filha do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, e nasceu nos Estados Unidos nesta quarta-feira (15). 

 

Desde o dia 30 de dezembro nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) já somou a conta de pelo menos R$ 950 mil do governo federal. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo. 

Entre os gastos de Bolsonaro pagos com dinheiro do contribuinte estão hospedagem, aluguel de veículos e contratação de intérpretes, já que não sabe falar inglês. Segundo a reportagem, só nos quatro últimos dias de 2022, o ex-presidente gastou R$ 667,5 mil nos Estados Unidos. 

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Por ter ocupado a Presidência, Bolsonaro tem direito a seis assessores e dois carros com motorista. Como os funcionários estão fora do país, eles receberam os salários acrescidos pelo valor das diárias. 

Pernambuco ganhou, nesta terça-feira (14), um voo direto para os Estados Unidos. A governadora Raquel Lyra (PSDB) participou, na manhã desta terça, da solenidade de lançamento do voo inaugural da Azul Linhas Aéreas para Fort Lauderdale, na Flórida. A nova rota marca o início da retomada dos voos internacionais para o país norte-americano, a partir de Pernambuco. No evento também foi anunciado o início das vendas do voo que ligará a capital pernambucana com a cidade de Orlando, a partir de junho deste ano.

“Esses aviões precisam voltar cheio de turistas para garantir mais empregos e renda para nosso Estado. A indústria do turismo é a que mais cresce no mundo e, ações como essa, garantem de maneira estruturadora a retomada da nossa economia. Vamos seguir trabalhando para garantir que Pernambuco se fortaleça cada mais na indústria do turismo, que é sustentável e garante emprego para nossa população”, destacou Raquel Lyra.

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De acordo com o secretário de Turismo e Lazer, Daniel Coelho, essa é uma quarta rota internacional que está se abrindo para o Estado. “Nossa meta é recuperar essa conexão com a América do Norte, América do Sul e com a Europa que tanto nos ajudam a trazer turistas, divulgar os nossos destinos e gerar negócios para a nossa gente”, ressaltou.

Os voos vão operar nas terças e quintas-feiras com destino a Flórida e nas segundas e quartas-feiras saindo da Flórida com desembarque no Recife. As passagens já estão sendo vendidas e os voos serão operados com a aeronave AIRBUS A330.

Por sua vez, o gerente de relações institucionais da Azul, César Grandolfo, enfatizou a importância da parceria com o Governo do Estado. “A nossa operação aqui está cada vez maior. Hoje nós temos cerca de 100 voos diários em Pernambuco. Só em Recife, 85 voos ligando 45 destinos diretamente. É um Estado que tem um potencial muito grande de desenvolvimento e que é nosso parceiro”, enfatizou César.

Da assessoria

 

Os Estados Unidos admitiram na segunda-feira que ainda não identificaram os três misteriosos objetos voadores abatidos nos últimos dias - e que viraram alvos de todo tipo de especulações -, ao mesmo tempo em que negaram espionar a China com balões, como acusa Pequim.

A incerteza é tanta que a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, considerou necessário esclarecer no início de sua entrevista coletiva diária que o governo "não tem indícios de extraterrestres ou atividades extraterrestres".

O governo do presidente Joe Biden, por meio de John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, admitiu que muitas dúvidas permanecem.

"Não temos certeza se tinham capacidade de vigilância ou não, mas não podemos descartar essa possibilidade", afirmou Kirby sobre os "objetos" abatidos na sexta-feira sobre o Alasca (noroeste), no sábado sobre o Yukon, no noroeste do Canadá, e no domingo sobre o lago Huron, no norte dos EUA.

- Capacidade dos radares -

Em 4 de fevereiro, os EUA derrubaram um balão chinês e acusaram Pequim de ter uma "frota" de dispositivos de espionagem em todo o mundo. Estas informações alimentaram todo tipo de especulações sobre uma operação de vigilância chinesa.

"Um dos motivos pelos quais estamos vendo mais dispositivos é porque estamos procurando mais", afirmou Kirby, explicando que, após o incidente do balão chinês, os EUA aperfeiçoaram a capacidade dos radares.

"É difícil detectar objetos que se movem lentamente em grandes altitudes", completou, informando que os objetos abatidos nos últimos dias pareciam mover-se com o vento, sem sistema de propulsão ou pilotagem.

Segundo o porta-voz, depois de serem destruídos por mísseis disparados por caças, os destroços caíram nas águas geladas do Alasca, em partes remotas do Canadá ou em um lago, dificultando sua recuperação.

Kirby também repetiu que esses objetos misteriosos não representavam uma "ameaça" militar, mas potencialmente colocavam em perigo o tráfego aéreo civil, motivo pelo qual o presidente Joe Biden ordenou que fossem derrubados.

- Octogonal -

Desde então, algumas informações vazaram. Os dois primeiros "objetos" destruídos voavam a 12 mil metros de altitude e eram do tamanho de um carro pequeno (enquanto o balão chinês tinha o tamanho de três ônibus). O dispositivo destruído em Yukon tinha uma forma "cilíndrica", de acordo com Ottawa. O Pentágono o descreveu como "octogonal" e disse que se movia lentamente a uma altitude de 6 mil metros.

Kirby preferiu não comparar esses "objetos" ao balão chinês abatido em 4 de fevereiro, do qual foram recuperados sensores importantes e peças eletrônicas, assim como grandes partes de sua estrutura, informou o exército americano.

"Sabíamos exatamente o que era. Vimos desacelerar, manobrar, tentando observar o que acreditamos serem instalações militares sensíveis", disse sobre o balão chinês.

Uma acusação falsa, afirma Pequim, que admitiu que o balão tinha origem chinesa, mas que o dispositivo era usado para observação meteorológica e teria violado o espaço aéreo americano involuntariamente.

A China fez a mesma afirmação em 6 de fevereiro sobre um balão que sobrevoava a América Latina.

E Pequim deu o troco nesta segunda-feira.

"Apenas no último ano, balões americanos sobrevoaram a China mais de 10 vezes sem qualquer autorização", acusou mais cedo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin.

- "Não é verdade!" -

"Isso não é verdade! Não fizemos isso!", afirmou nesta segunda Kirby, questionado sobre o assunto pela MSNBC.

Durante o fim de semana, a imprensa estatal chinesa informou que um objeto voador não identificado foi observado na costa leste do país e que o exército se preparava para derrubar o dispositivo.

Essa situação pode complicar as relações entre a China e os EUA, que competem pela hegemonia econômica, tecnológica e estratégica no planeta.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, cancelou uma viagem à China em 3 de fevereiro e Pequim rejeitou uma ligação entre o ministro da Defesa dos EUA e seu contraparte chinês.

"Não se deve deduzir que todas as comunicações foram cortadas e que a China e os Estados Unidos não se falam mais. Continuamos a ter uma embaixada lá, existe a possibilidade de conversar com altos funcionários chineses", concluiu Kirby nesta segunda.

A China afirmou nesta segunda-feira (13) que vários balões dos Estados Unidos entraram em seu espaço aéreo desde janeiro de 2022, em resposta às acusações de Washington de que Pequim enviou este tipo de dispositivos para espionar o território americano.

A relação entre Estados Unidos e China se tornou ainda mais tensa depois que Washington derrubou, em 4 de fevereiro, um suposto aparelho de espionagem chinês, que segundo Pequim era um dispositivo civil.

Desde então, outros artefatos do mesmo tipo foram derrubados quando sobrevoavam os Estados Unidos e o Canadá - o governo da China admitiu apenas que o primeiro objeto era procedente do país.

Durante o fim de semana, a imprensa estatal chinesa informou que um objeto voador não identificado foi observado na costa leste do país e que o exército se preparava para derrubar o dispositivo.

Pequim se negou a comentar a informação e limitou a pedir que os jornalistas procurassem o ministério da Defesa, que não respondeu aos pedidos de comentários da AFP. Mas o governo acusou Washington de enviar mais de 10 balões a seu espaço aéreo desde janeiro de 2022.

"Não é raro que os Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

"Apenas no último ano, balões americanos sobrevoaram a China mais de 10 vezes sem qualquer autorização", acrescentou.

Questionado sobre como a China respondeu às supostas incursões, Wang respondeu que a "gestão (dos incidentes) por parte de Pequim foi responsável e profissional".

"Se querem saber mais sobre balões de grande altitude americanos que entram ilegalmente no espaço aéreo da China, eu sugiro que procurem a parte americana", acrescentou.

A AFP entrou em contato com o Departamento de Estado e o Pentágono para pedir comentários sobre as acusações de Pequim, mas não recebeu respostas até o momento.

- "Precaução"-

O governo dos Estados Unidos reforçou a vigilância do espaço aéreo, ao mesmo tempo que aumenta o número de incursões aéreas, das quais a China nega ter conhecimento.

O Pentágono afirmou no domingo que ainda não tem detalhes sobre os outros três objetos que foram derrubados: um na sexta-feira sobre o Alasca, outro no sábado sobre o território canadense de Yukon e o mais recente no domingo sobre o lago Huron.

As autoridades informaram que o objeto abatido no domingo havia sido rastreado durante quase um dia e não se parecia com o suposto balão de vigilância chinês que foi destruído na costa do Atlântico em 4 de fevereiro, depois de atravessar o país.

O presidente Joe Biden ordenou que um caça F-16 derrubasse o dispositivo por "precaução", informou uma fonte do governo.

O objeto foi descrito como uma estrutura octogonal com cordas penduradas. O dispositivo permaneceu à deriva quase 6.000 metros sobre Michigan e poderia representar um perigo para a aviação civil, segundo a fonte.

O general Glen VanHerck, chefe do Comando Norte dos Estados Unidos, disse que depois de enviar aviões para inspecionar o objeto mais recente, as Forças Armadas concluíram que não havia indícios de qualquer ameaça, assim como nos objetos anteriores.

"O que estamos vendo são objetos muito, muito pequenos que produzem uma seção transversal de radar muito, muito baixa", disse.

Sem descrever a forma ou o tamanho dos objetos, ele disse que eles se deslocavam muito lentamente, na velocidade do vento.

As especulações sobre sua natureza dos objetos dispararam nos últimos dias. "Vou deixar que a comunidade de inteligência e a comunidade de contrainteligência averiguem", disse VanHerck.

O exército dos Estados Unidos derrubou um novo objeto que sobrevoava o Lago Huron em grande altitude neste domingo (12), disseram dois legisladores e o Pentágono, o mais recente caso de dispositivos voadores na América do Norte, colocando as autoridades em Ottawa e Washington em alerta.

A ordem para derrubar o dispositivo foi dada pelo próprio presidente americano, Joe Biden, por "precaução" e "por recomendação do comando militar", disse um alto funcionário, que acrescentou que o objeto - descrito como uma estrutura octogonal da qual pendem cordas - não representava uma "ameaça militar", mas sim um risco para a aviação civil.

O comando aeroespacial americano (Norad) rastreou a trajetória do novo objeto e foi tomada a decisão de abatê-lo sobre o Lago Huron "para evitar que atingisse pessoas no solo e, ao mesmo tempo, para aumentar as chances de que fosse recuperado", informou o Pentágono em um comunicado.

Trata-se de o terceiro "objeto" abatido em três dias pelos americanos em seu país e no Canadá, e o quarto em menos de dez dias. O primeiro foi destruído por um míssil em 4 de fevereiro após sobrevoar parte dos EUA.

"O objeto foi abatido por pilotos da Força Aérea e da Guarda Nacional dos Estados Unidos", tuitou a congressista Elissa Slotkin, de Michigan, estado pelo qual o Lago Huron passa ao norte e ao leste. Outro legislador de Michigan, Jack Bergman, disse que os militares "desativaram" um objeto sobre o Lago Huron.

"O povo americano merece muito mais respostas do que temos no momento", acrescentou Jack Bergman no Twitter, o que reflete os crescentes questionamentos no país e na classe política sobre esses acontecimentos.

Os EUA estimam que o primeiro objeto abatido, um balão, fazia parte de uma frota de aparelhos que Pequim enviou para 40 países para fins de espionagem.

O governo chinês garantiu que tratava-se de um balão civil utilizado para pesquisas, principalmente meteorológicas.

Washington abateu mais dois objetos voadores, sem especificar os detalhes: um na sexta-feira sobre o Alasca e outro no sábado sobre o Canadá.

- Restrições -

Em um sinal de que as autoridades estão em alerta máximo, parte do espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte dos EUA, foi temporariamente fechado neste domingo por razões de "defesa nacional", de acordo com o órgão regulador da aviação civil americano (FAA).

"Estas restrições foram pensadas para garantir a segurança do tráfego aéreo no setor durante as operações do Norad", explicou a entidade em comunicado.

Na véspera, as autoridades americanas também fecharam o espaço aéreo do estado de Montana, após a detecção de uma "anomalia de radar". Um caça averiguou o ocorrido, mas não identificou nenhum "objeto", segundo o exército.

Neste domingo, porém, o legislador daquele estado Matt Rosendale afirmou estar em "contato constante" com os militares e garantiu que "me disseram que têm certeza de que havia um objeto e que não era uma anomalia", tuitou o representante.

- Beligerância -

Washington e Ottawa estavam ocupados recolhendo os restos dos dispositivos neste domingo.

Essas operações aumentam as tensões entre a China e os EUA, a ponto de o secretário de Estado, Antony Blinken, adiar uma visita a Pequim após a detecção do primeiro balão.

Michael McCaul, um legislador republicano e presidente do comitê de relações exteriores da Câmara dos Representantes, acusou a China de um ato de beligerância neste domingo.

O envio deste objeto "foi feito com a intenção de coletar informações e elementos de nossas três maiores instalações nucleares", acusou em declarações à CBS.

Os republicanos criticaram fortemente Biden por deixar o balão pairar sobre o país por vários dias antes de derrubá-lo.

O Pentágono disse que "monitorou e analisou continuamente" o balão, o que permitiu entender "mais as capacidades e técnicas" da suposta espionagem da China.

Por sua vez, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, defendeu as decisões de Biden dizendo à ABC neste domingo que a análise dos restos do dispositivo representa "uma grande conquista para os Estados Unidos".

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recém voltou a fazer aparições públicas, se queixou de algumas notícias veiculadas a seu respeito desde que deixou o Palácio do Planalto. Durante um evento promovido por um grupo conservador, em uma igreja da Flórida, nos Estados Unidos, o ex-mandatário falou sobre a morte das emas da Presidência da República e também sobre o “sumiço” das moedas do espelho d’água. 

“Agora, estou sendo acusado de assassinar emas por obesidade. Não morreram em quatro anos, mas parece que duas morreram agora. Aí, vêm para cima da gente”, ironizou Bolsonaro, durante discurso nesse sábado (11). 

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A morte das três emas do Planalto, que residiam na Granja do Torto, ocorreu na semana passada. A residência é uma das moradias oficiais da presidência e foi ocupada pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes até o meio de dezembro de 2022. De acordo com o Governo Federal, a causa da morte dos animais foi por excesso de gordura. Foi identificado que as emas eram alimentadas com comida humana. 

“Quais as acusações da mídia contra mim, contra minha esposa nesse momento? Roubaram as moedinhas do lago! R$ 2.200 em moedinhas. Foram entregues para uma instituição de caridade”, continuou Bolsonaro. 

No começo do mês, foi noticiado que a limpeza do espelho d'água do Palácio da Alvorada para a retirada das moedas causou a morte das carpas que ficavam no local. Segundo o governo Lula, o procedimento foi autorizado pela antiga gestão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse que doou as moedas. 

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--> Bolsonaro fala em retornar ao Brasil para seguir 'missão'

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na noite de sábado (11), de um evento na igreja evangélica Church of All Nations (Igreja de Todas as Nações) em Boca Raton, na Flórida, Estados Unidos. Em seu discurso, o ex-mandatário afirmou que a sua “missão não acabou” e que pretende voltar ao Brasil “nas próximas semanas”. A probabilidade é de que ele retorne ao país em março. Vídeos de sua aparição no templo religioso estão circulando nas redes sociais. 

Em um deles, publicado pelo filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), é possível ver uma plateia lotada, filmando e aplaudindo o conservador. Na legenda da publicação, Eduardo chegou a alfinetar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi aos Estados Unidos essa semana, o chamando de “descondenado”. De acordo com o filho “zero três”, o evento foi organizado pelo movimento conservador Yes Brazil USA. 

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“É uma satisfação muito grande a forma como vocês tem me tratado, em qualquer lugar desse mundo. Isso não tem preço. Ainda mais para quem, pelo menos diante do TSE, não conseguiu ser reeleito”, disse Bolsonaro, ao ouvir vaias da plateia contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Todos nós temos uma missão aqui na Terra. E a minha missão ainda não acabou”, prosseguiu. 

Bolsonaro também falou que quer colaborar com a direita brasileira. “No momento não temos uma liderança da direita nacional. Temos regional. Esse pessoal vai crescendo. Nós vamos nos fortalecer. Nós voltaremos. A nossa vocação é ser mais que extensão, na verdade, uma grande nação. Olha o que Israel não tem, e veja o que eles são. Olha o que nós temos, e o que nós não somos”, disse. 

O ex-presidente também ressaltou “riquezas imensuráveis” que, segundo ele, existem debaixo da Terra Indígena Yanomami. A crise humanitária na região se agravou durante o governo Bolsonaro, criticado por conivência com o garimpo e com o desmatamento em Roraima. Apesar de reconhecer o problema, ele não se solidarizou com a etnia indígena. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que os Estados Unidos contribuam com o Fundo Amazônia, que financia projetos de sustentabilidade com recursos de países ricos. Em entrevista coletiva após encontro com o presidente norte-americano, Joe Biden, Lula disse ter recebido a promessa de entrada do país no fundo.

“Senti muita vontade [de Biden]. O que posso afirmar é que ele vai participar do fundo amazônico”, declarou Lula. Segundo o presidente brasileiro, os Estados Unidos estão convencidos da necessidade de nações ricas financiarem empreendimentos em áreas florestais de países em desenvolvimento para a preservação do meio ambiente.

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“É preciso transformar a riqueza da nossa diversidade em algo que possa ser proveitoso para o povo brasileiro que mora na Amazônia”, comentou.

O presidente brasileiro disse ter proposto a Biden um grupo neutro para negociar um possível acordo de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia. Lula informou que já apresentou a sugestão ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que esteve em Brasília na semana passada.

Segundo Lula, os trabalhos começariam pela negociação de um cessar-fogo ou de um armistício. “A primeira coisa [do grupo] é terminar a guerra. Depois, negociar o que for acontecer no futuro”, afirmou. “Estou convencido de que é preciso encontrar uma saída para colocar fim a essa guerra. E senti da parte do presidente Biden a mesma preocupação, porque ninguém quer que essa guerra continue. É preciso que tenha parceiros capazes de construir um grupo de negociadores que os dois lados acreditem”.

Em relação à ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), Lula disse ter levado a sugestão, historicamente defendida pela diplomacia brasileira, a Biden. O líder brasileiro disse que a ideia foi bem recebida pelo mandatário norte-americano.

“Pedi que outros países possam participar do Conselho de Segurança para que algumas decisões de ordem climáticas sejam tomadas a nível internacional. Senti muita disposição do presidente americano para contribuir com isso”, comentou Lula.

Com Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia como membros permanentes, o Conselho de Segurança da ONU concede o aval das Nações Unidas para guerras. Mais dez países têm assentos rotativos, com qualquer um dos cinco países com assentos permanentes tendo poder de veto.

Sobre a retomada de relações diplomáticas do Brasil com a África, Lula anunciou que pretende viajar a três países do continente: Angola, África do Sul e Moçambique. Em suas redes sociais, o presidente disse que a viagem a países africanos "é uma obrigação histórica e humanitária."

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Neste sábado (11), Lula escreveu em suas redes sociais que retorna hoje ao Brasil depois de um ótimo encontro com o presidente Joe Biden. "Estamos voltando a estabelecer parcerias importantes para o cuidado com nosso meio ambiente e na defesa da democracia. O Brasil está de volta ao debate mundial. Bom dia para todos", postou o presidente brasileiro.

Já o presidente norte-americano postou em suas redes sociais, também neste sábado, que "está construindo uma parceria Estados Unidos Brasil mais forte para gerações que estão por vir".

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reúne nesta sexta-feira (10) com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para uma conversa sobre democracia e meio ambiente, com a sombra do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro como pano de fundo.

O encontro, programado para 17h30 (19h30 de Brasília), acontece pouco mais de um mês após o ataque de milhares de bolsonaristas às sedes da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal em Brasília.

Os atos recordaram o ataque ao Capitólio de simpatizantes do ex-presidente republicano Donald Trump para tentar impedir a validação da vitória de Biden nas urnas em janeiro de 2021.

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos na véspera da posse de Lula e está na Flórida, onde iniciou os trâmites para solicitar um novo visto que permitiria sua permanência no país por vários meses, enquanto a justiça brasileira investiga seu envolvimento ou não nos ataques de 8 de janeiro.

A Casa Branca não recebeu nenhum pedido sobre a questão por parte do governo brasileiro e o tema não está na agenda, afirmou uma fonte do governo americano.

"Ambos querem aprofundar o compromisso compartilhado de promover, reforçar e aprofundar a democracia", acrescentou a fonte.

Bolsonaro teve uma relação próxima com Trump e fria com Biden. O democrata quer aproveitar a mudança de governo no Brasil para estreitar laços entre as duas grandes economias das Américas, começando pelo meio ambiente.

Funcionários do governo americano anteciparam que a crise climática será "uma prioridade absoluta" no encontro no Salão Oval, mas sem revelar se Washington contribuirá para o Fundo Amazônia, um mecanismo financeiro multilateral criado em 2008 e administrado pelo Brasil para a luta contra o desmatamento.

Lula prometeu acabar com o desmatamento até 2030, depois dos recordes registrados na Amazônia brasileira durante o mandato de Bolsonaro.

- Guerra na Ucrânia -

Mas a boa sintonia entre Biden e Lula acaba quando o tema é a guerra na Ucrânia.

Biden lidera as iniciativas ocidentais para apoiar Kiev, convencido de que é necessário fornecer ajuda diplomática, armas e treinamento militar par a que a Ucrânia lute contra a Rússia, que invadiu seu território.

Mas o Brasil, ao lado de outros países emergentes como Índia e África do Sul, e alguns latino-americanos como Argentina, Colômbia ou México, reluta em enviar armas ao país.

Lula afirma que está "preocupado com a guerra", mas não quer participar no conflito nem sequer indiretamente, e propõe a criação de um "grupo de países que sentem à mesa com Ucrânia e Rússia para tentar alcançar a paz".

Ele abordou o tema com presidente francês Emmanuel Macron e com o chefe de Governo alemão Olaf Scholz e, além de Biden, provavelmente conversará sobre a questão em março com o presidente chinês Xi Jinping, durante uma visita a Pequim.

Lula provocou alvoroço no ano passado ao afirmar que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, era "tão responsável quanto (o presidente russo, Vladimir) Putin" no conflito bélico.

Um funcionário do governo americano, que pediu anonimato, avaliou que não existem grandes divergências porque Washington "respeita e apoia" as iniciativas de paz de Lula, o que não impedirá que Biden enfatize as "realidades objetivas", por entender que a invasão viola o direito internacional e a Ucrânia o direito de autodefesa.

"Acredito que os dois líderes terão uma conversa muito franca sobre como avançar realmente de uma maneira que leve a um resultado que seja consistente com os compromissos assumidos com base na Carta da ONU", completou a fonte.

O encontro "oferecerá uma oportunidade para dar um novo impulso às relações" bilaterais com base na defesa das instituições democráticas, na luta contra os discursos de ódio e desinformação, na promoção dos direitos humanos e na luta contra as mudanças climáticas", disse o governo brasileiro na quinta-feira.

Lula também falará de comércio e investimento. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de negócios que chegou a 88,7 bilhões de dólares no ano passado.

Antes do encontro com Biden, Lula, que foi presidente de 2003 a 2010, se reunirá com vários congressistas democratas, incluindo o senador Bernie Sanders, e com representantes da AFL-CIO, a principal confederação sindical dos Estados Unidos, que concedeu ao brasileiro um prêmio de direitos humanos quando o ex-líder sindical estava preso.

O Twitter apresentou instabilidade no início da noite desta quarta-feira (8), por volta das 19h, segundo o site DownDetector, e não permite novas publicações e comentários dos usuários.

A mensagem “Você ultrapassou o limite diário de envio de Tweets” aparece quando o usuário vai tentar tuitar ou responder algum comentário.

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De acordo com a central de ajuda do aplicativo, há o limite de 2.400 publicações por dia, incluindo retweets. Já as mensagens diretas, são apenas 500. Mas o aviso aparece mesmo quando o usuário não utilizou o total de publicações diárias.

A falha acontece ao mesmo tempo no Brasil e nos Estados Unidos. 

Ainda nesta quarta-feira, o WhatsApp e Instagram também apresentaram falhas. As duas redes pertencem à Meta, do Facebook.  

Um total de 998 crianças imigrantes separadas de suas famílias durante o mandato do ex-presidente republicano Donald Trump ainda não se reuniram com seus pais, informou o Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos Estados Unidos nesta quinta-feira (2).

Sob a política de "tolerância zero" colocada em prática por Trump de 2017 a janeiro de 2021, milhares de crianças foram separadas de suas famílias para desencorajar a chegada em massa de imigrantes, a maioria da América Central, à fronteira com o México.

Quando o democrata Joe Biden assumiu a Casa Branca, prometeu uma política migratória "mais humana" e criou um grupo para reunir as crianças que ainda estavam separadas de seus pais.

O Grupo Operacional para o Reencontro Familiar "identificou até o momento 3.924 crianças que foram separadas entre 20 de janeiro de 2017 e 20 de janeiro de 2021", das quais 2.926 reuniram-se com seus pais (incluindo durante o mandato de Trump), informou o DHS em comunicado. Entre as 998 restantes, 148 estão hoje em processo de reunificação familiar.

"Reafirmamos nosso compromisso de trabalhar sem descanso para reunir as outras famílias que sofreram por causa da política cruel e desumana anterior, que não refletia os valores da nossa nação", declarou o secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, citado na nota.

O DHS ressaltou que Mayorkas se reuniu com algumas famílias para "entender melhor suas experiências e necessidades atuais".

Biden propôs um caminho para a cidadania de 11 milhões de imigrantes, em um país que há 35 anos não conta com uma lei desse tipo. Democratas e republicanos, no entanto, não chegam a um acordo sobre uma reforma migratória.

A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos dois dias antes do fim do seu mandato custou ao menos R$ 110 mil aos cofres públicos. Sem compromisso oficial ou qualquer agenda prevista, Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro para não passar a faixa presidencial ao sucessor e agora presidente Lula (PT). 

No entanto, a despesa total é maior que os R$ 110 mil, pois o governo federal não divulga os gastos com deslocamentos de aviões a serviço da Presidência. Um dos motivos de o ex-presidente ter deixado o Brasil antes do fim do mandato foi porque, desta forma, poderia aproveitar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Apenas na viagem, foram gastos R$ 94,1 mil com “apoio de solo e comissaria aérea”, e R$ 12,3 mil com diárias e seguro-viagem de servidores. Também houve um gasto com passagem aérea de US$ 655, cerca de R$ 3,4 mil à época. As informações foram repassadas pela Secretaria-Geral da Presidência através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Por sua vez, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que os custos de deslocamento em aeronaves da Aeronáutica não podem ser revelados, pois estão sob sigilo em grau reservado (que dura cinco anos). A explicação é que se trata de um “tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”. 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu um visto de turista para poder ficar mais tempo nos Estados Unidos, onde está desde o dia 30 de dezembro do ano passado, de acordo com um escritório de advocacia que atua em Washington. A informação foi publicada pelo jornal britânico Financial Times. 

O escritório de advocacia é o que representa Bolsonaro, o AG Immigration, que tem sede em Washington e escritórios em outras partes do País. 

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O presidente derrotado viajou para não entregar a faixa presidencial ao presidente Lula (PT), na posse presidencial no dia 1º de janeiro deste ano. Num avião presidencial, Bolsonaro foi com a família para Kissimmee, cidade na região de Orlando, para passar férias numa casa que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo. 

Prestes a completar um mês nos Estados Unidos, Bolsonaro pediu ao lutador para estender a estadia por cerca de um mês, até depois do Carnaval. 

Michelle Bolsonaro desembarcou em Brasília, na noite dessa quinta-feira (26), sem Jair Bolsonaro. O ex-presidente não tem data prevista para retornar ao Brasil, mas seu visto de permanência nos Estados Unidos expira na segunda (30).

Acompanhada por um segurança, a ex-primeira-dama deixou o Aeroporto de Brasília por volta das 19h50, segundo o G1. Após passar quase um mês em Orlando, ela desembarcou no Brasil com casaco, máscara e boné para não ser identificada.

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Michelle e o marido chegaram nos Estados Unidos no dia 30 de dezembro do ano passado. Nos dias fora do país, Bolsonaro acompanhou a invasão de seus apoiadores ao Distrito Federal e deu entrada em um hospital no dia seguinte.

Os primeiros escândalos da gestão passada, como os gastos com cartão corporativo, a falta de assistência e a desnutrição do povo yanomâmi e o vencimento de milhares de vacinas contra a Covid-19, também foram revelados enquanto Bolsonaro está longe do Brasil.

O cirurgião que acompanha Jair Bolsonaro (PL) desde a facada em 2018 informou que o ex-presidente deverá realizar uma nova cirurgia no intestino quando voltar ao Brasil. O procedimento será o quinto relacionado ao ataque.

Em Orlando desde o dia 30 de dezembro, Bolsonaro tem o retorno previsto entre os próximos seis dias. Sem detalhes sobre as circunstancias da nova cirurgia, o médico Antonio Luiz Macedo confirmou a informação sobre o procedimento à Folha de S. Paulo.

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No último dia 9, um dia após a depredação golpista no Distrito Federal, o líder da direita conservadora do Brasil deu entrada no hospital AdventHealth, ainda na Flórida, se queixando de dores abdominais.

Um cachorro atirou e matou um caçador ao pisar em um rifle na parte de trás de uma caminhonete no centro dos Estados Unidos neste fim de semana, segundo a polícia.

No sábado, o animal encontrava-se sentado na parte de trás do veículo, onde também havia "material de caça e um rifle", quando "caminhou sobre a arma, provocando um disparo", informou a escritório do xerife do condado de Sumner, no estado rural do Kansas.

A vítima, um homem de 30 anos, estava sentado no banco do carona quando foi atingido pelo tiro. "Ele morreu no local", completaram as autoridades.

As investigações continuam, mas, segundo as primeiras informações, "trata-se de um acidente de caça", afirmou o escritório do xerife.

As autoridades não informaram se o cachorro pertencia à vítima.

As armas circulam amplamente nos Estados Unidos, principalmente nos estados rurais. O número de armas em circulação no país é maior que o número de habitantes.

Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou impedir um protesto em frente ao condomínio em que o ex-mandatário está hospedado em Orlando, nos Estados Unidos. Ativistas estavam no local, nessa segunda-feira (23), exibindo bandeiras do Brasil e uma faixa com os dizeres “Jail Bolsonaro” – “prendam Bolsonaro”, em tradução livre – quando foram atacados por bolsonaristas.

O momento foi compartilhado nas redes sociais, no perfil "Defend Democracy in Brazil" (Defenda a Democracia no Brasil, em português).

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As imagens mostram o momento em que um homem arranca uma faixa da mão dos manifestantes. Também é possível ver algumas mulheres discutindo com os ativistas.

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No último domingo (22), um caminhão com o nome "genocida" e uma caricatura de Bolsonaro circulou por ruas próximas ao condomínio do ex-lutador de MMA, José Aldo, que hospeda o ex-presidente brasileiro.

 

A polícia dos Estados Unidos, que procurava o atirador que deixou 10 mortos em um estúdio de dança na Califórnia durante a comemoração do Ano-Novo Lunar, deteve uma van após um longo confronto neste domingo (22). Imagens divulgadas mostravam o corpo do motorista.

A caçada havia começado 12 horas antes, depois que um homem descrito pela polícia como asiático abriu fogo em um estúdio de dança de Monterey Park, localidade do condado de Los Angeles que tem uma grande comunidade asiática. Testemunhas disseram que o suspeito atirou indiscriminadamente e parecia estar fortemente armado.

Segundo o xerife Robert Luna, a polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 22h20 locais de ontem e encontrou pessoas fugindo do local. "Infelizmente, os paramédicos declararam a morte de 10 vítimas", lamentou. Autoridades informaram que se tratavam de cinco mulheres e cinco homens.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tuitou que ele e a mulher, Jill, estavam "rezando pelos mortos e feridos" e assinalou que acompanha a situação de perto.

- Outro incidente -

O xerife Luna descreveu um segundo incidente, na localidade vizinha de Alhambra, cerca de 20 minutos depois, no qual um homem asiático armado entrou em um salão de baile, mas foi derrubado e desarmado, fugindo em seguida. Segundo Luna, estava sendo investigado se os incidentes estavam relacionados.

No fim da manhã, a polícia cercou um veículo em Torrance, a pouco mais de 40 km de Monterey Park. Imagens aéreas mostraram uma van branca cercada por blindados, enquanto um grande número de patrulhas se encontravam perto do local. Segundo o jornal "Los Angeles Times", que citou uma fonte da polícia, tiros foram disparados.

Registros feitos pela AFP no local mostram o corpo de um homem no banco do motorista. Citando fontes da polícia, o Los Angeles Times informou que o homem morreu devido a um ferimento de bala autoinfligido.

Não houve confirmação imediata da polícia. Antes, o xerife Luna havia dito apenas que "uma operação tática" estava em andamento. "Poderia ser o nosso suspeito? Possivelmente", declarou.

O gabinete do xerife havia divulgado imagens do suspeito, aparentemente registradas por câmeras de vigilância, que mostravam um homem asiático usando gorro e óculos. "Não sabemos se foi um crime de ódio como define a lei, mas quem entra em um salão de dança e atira contra 20 pessoas?", questionou Luna.

O tiroteio foi o mais letal nos Estados Unidos desde o massacre em Uvalde, Texas, que deixou 22 mortos em uma escola primária em maio passado. Policiais e peritos continuavam trabalhando no local do massacre.

Wong Wei, morador da cidade, disse ao jornal "Los Angeles Times" que uma amiga sua estava no banheiro quando os tiros começaram. Ao sair, ela viu um homem com uma arma longa, que atirava à queima-roupa. Também viu o corpo de duas mulheres e de uma pessoa que identificou como dono do estúdio.

O jornal informou que Seung Won Choi, dono de um restaurante de frutos do mar próximo ao local do crime, contou que três pessoas entraram correndo em seu restaurante e disseram a ele para trancar a porta. As três relataram que havia um homem com uma arma semiautomática e bastante munição, acrescentou Choi, em entrevista ao jornal.

Ainda de acordo com Los Angeles Times, dezenas de milhares de pessoas estavam reunidas desde cedo para as festividades de dois dias do Ano-Novo chinês. O segundo dia de celebração, que seria hoje, foi cancelado devido ao ataque.

Judy Chu, primeira americana de origem chinesa eleita para o Congresso dos Estados Unidos e ex-prefeita de Monterey Park, declarou no Twitter que estava "devastada pelas vítimas, por suas famílias e pela população de sua cidade natal".

Em 2021, mais de 7.000 crimes de ódio foram denunciados nos Estados Unidos, afetando mais de 9.000 pessoas, segundo dados do Departamento da Justiça. Deste total, dois terços estavam relacionados a raça.

A violência armada é um grande problema nos Estados Unidos, onde, segundo o site Gun Violence Archive, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas, ou mortas, sem incluir o atirador. Mais de 44.000 pessoas morreram no país por ferimentos a bala em 2022, e mais da metade delas, por suicídio.

Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um em cada três adultos possui pelo menos uma arma, e quase um em cada dois adultos mora em uma casa com uma arma.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou aos interlocutores próximos que não voltará ao Brasil se tiver a prisão decretada, segundo o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. 

O site informou que Bolsonaro estuda várias possibilidades de países que tentaria ficar, mas já foi informado por conselheiros que os Estados Unidos não é uma opção. A Itália também não seria um destino seguro. 

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Bolsonaro já chegou a falar a um ministro do Supremo Tribunal Federal que se tivesse a prisão decretada um dia, receberia os policiais a tiros “atiro para matar”. 

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