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O cartão vermelho dado a Diego Souza, por causa de discussão com Derley, não culminou apenas na saída do meia. Além de ter deixado o clássico contra o Santa Cruz mais cedo, o DS 87 ficou revoltado com a expulsão e ameaçou ir para cima do volante tricolor. Ele precisou ser contido pelos companheiros. Everton Felipe foi um deles.

Após a vitória por 5 a 3 contra a Cobra Coral, o meia rubro-negro deu detalhes dos momentos em que precisou conter Diego. E não foi fácil. Descontraído, o jovem quase virou alvo da força do DS 87. “Na hora que ele segurou meu pescoço e me levantou, pensei: como vou derrubar um cara desse tamanho? A partir do momento que me levantou, peguei carreira para derrubá-lo”, contou, de forma descontraída.

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Mas o quinto gol do jogo foi marcado pelo próprio Everton Felipe, sacramentando a vitória rubro-negra contra o Santa Cruz. O tento serviu também para acalmar o DS 87. “Ele veio me pedir desculpa quase chorando. Diego ama esta cidade e esta torcida rubro-negra, pela forma como abraçou ele. É um cara que gosto pra caramba. Graças a Deus pude segurá-lo”, disse Everton Felipe.

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O jornal francês Le Monde protestou nesta quinta-feira (1°) contra a expulsão de sua enviada especial à Venezuela e de outros jornalistas que cobririam a grande manifestação da oposição contra o presidente Nicolás Maduro.

Marie-Eve Deltoeuf, que escreve sob o pseudônimo de Marie Delcas e é correspondente do jornal na Colômbia, foi expulsa na quarta-feira pelas autoridades venezuelanas no aeroporto de Caracas, uma medida considerada intolerável pelo diretor do jornal, Jérôme Fenoglio.

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John Otis, da rádio americana NPR, e César Moreno, da rádio colombiana Caracol, tiveram o mesmo problema. "Foram obrigados a assinar um documento no qual declaram sua entrada não admissível, já que não estaria conforme as disposições da regulamentação migratória", explica Le Monde.

Apenas Keyal Vyas, correspondente do Wall Street Journal em Caracas desde 2011 e que dispõe de um visto de residente, foi autorizado a entrar no país. Um correspondente do Miami Herald e a jornalista colombiana Dora Glottman também foram expulsos na noite de quarta. Na terça-feira, a equipe do canal Al Jazeera teve o mesmo destino.

O ginasta holandês Yuri Van Gelder teve que deixar os Jogos antes do tempo após ser expulso da equipe de ginástica de seu país por ter passado uma noite de festa e bebedeira no Rio de Janeiro. O campeão mundial de anéis em 2005 havia conquistado um espaço na final deste aparelho, que será disputado na próxima segunda-feira (15), ao acabar em sétimo lugar na classificação de sábado.

Nessa mesma noite van Gelder desobedeceu as estritas normas da equipe holandesa e foi comemorar pelo Rio de Janeiro a sua atuação até as primeiras horas de domingo. "Foi uma decisão muito difícil de tomar", afirmou o embaixador olímpico holandês, Maurits Hendriks, nesta terça-feira em um comunicado.

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"Acredito que isso seja realmente terrível para o Yuri, mas seu comportamento é inaceitável. Não faz parte dos Jogos e nem de qualquer outro tipo de esporte de competição", explicou. A equipe holandesa disse que Van Gelder, que aos 33 anos realizou finalmente seu sonho em competir nas Olimpíadas, admitiu ter "consumido álcool" fora da Vila Olímpica e foi "expulso da competição".

Hendricks acrescentou que a direção da equipe "não teve outra alternativa" além de proibir Van Gelder de continuar nos Jogos. Não é a primeira vez, entretanto, que o ginasta quebra as regras. Em 2009 um teste deu positivo para cocaína durante o campeonato holandês e foi suspenso durante um ano. Depois foi para a França tratar de seu vício.

Seu empresário, Orlando van den Bosch, contou à agência de notícias holandesa ANP que Van Gelder "recebeu um duro golpe" com a decisão, já que tinha grandes esperanças de ganhar uma medalha. Esse é o segundo revés para a equipe holandesa, depois que a ciclista Annemiek van Vleuten foi levada para o hospital após sofrer uma forte queda no domingo.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse neste sábado que expulsou do país dois funcionários da embaixada dos EUA, em meio a uma briga entre Moscou e Washington sobre o tratamento dado ao pessoal do corpo diplomático norte-americano. Em comunicado, o vice-ministro russo de relações exteriores, Sergei Ryabkov, disse que os dois funcionários foram declarados persona non grata e que vinham conduzindo "atividades incompatíveis com seu status diplomático" na Rússia. A medida se seguiu à expulsão de dois diplomatas russos dos EUA.

"O governo dos EUA exigiu a saída de dois funcionários da embaixada russa em Washington, sem apresentar queixas específicas contra eles", disse Ryabkov. "E o Departamento de Estado pediu que não tornássemos esse fato público."

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John Kirby, um porta-voz do Departamento de Estado, confirmou na sexta-feira que os EUA expulsaram dois diplomatas russos em 17 de junho, em resposta a um incidente em Moscou. Um vídeo transmitido esta semana em rede nacional na Rússia mostra o que parece ser um policial russo atacando um diplomata americano em frente à embaixada dos EUA em Moscou.

Segundo a porta-voz do ministério russo de relações exteriores, Maria Zakharova, o diplomata envolvido no incidente era um espião. Ryabkov disse que o indivíduo é um dos que foram expulsos, e que o outro estava trabalhando para a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).

As relações entre a Rússia e o Ocidente ficaram bastante abaladas após a anexação da península da Crimeia por Moscou e o conflito na Ucrânia. Os EUA e seus aliados aumentaram a pressão sobre a Rússia com o aumento da presença militar em países do Leste Europeu. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em um jogo marcado por polêmicas, a derrota do Sport para o Vitória ainda deve repercutir na Ilha do Retiro. Isso porque na súmula do jogo publicada pela CBF são relatados diversos xingamentos do técnico Oswaldo de Oliveira em direção ao árbitro da partida Leonardo Garcia (RJ) após a sua expulsão de campo. A punição obrigatória de uma partida que será cumprida na próxima segunda-feira (4) pode aumentar até para seis, se o comandante leonino for enquadrado no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por ofensas relacionadas a prática desportiva.

O árbitro da partida relatou que ao expulsar o meia Éverton Felipe ainda no primeiro tempo, após o segundo cartão amarelo, Oswaldo teria feitos gestos e reivindicações contra as marcações da arbitragem e por isso o expulsou de campo. Na saída, o técnico teria retornado a beira do gramado e se dirigido ao juiz por “Seu filho da p*, vagabundo” e, em seguida repetiu o xingamento por mais três vezes enquanto descia para os vestiários. No restante da partida no Barradão, o Leão foi comandado pelo auxiliar técnico Luiz Alberto Silva, que também deve ficar a frente do time na próxima rodada. Os pernambucanos ainda tiveram o meia colombiano Reinaldo Lenis expulso no segundo tempo do jogo.

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Após o término da partida em Salvador, tanto Oswaldo de Oliveira, como jogadores e diretoria do Sport se negaram a conceder entrevistas. A derrota em Salvador colocou os rubro-negros novamente na zona de rebaixamento da Série A.

A segunda rodada do Campeonato Brasileiro sugeriu que não haverá tolerância com reclamações de treinadores e que os árbitros serão mais rigorosos. Em dez jogos, foram expulsos mais treinadores (três) do que jogadores (dois).

Os técnicos Cuca (Palmeiras), Paulo Autuori (Atlético-PR) e Gilson Kleina (Coritiba) foram expulsos por protestar, de formar mais ou menos acintosa, contra a arbitragem. Todos os casos foram relatados nas súmulas dos jogos.

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A CBF informou que não houve nenhuma mudança de postura ou novo tipo de orientação para os árbitros sejam mais rigorosos. "O que reafirmamos aos nossos árbitros é que a cruzada pelo respeito precisa continuar, tendo em vista os resultados muito positivos desta iniciativa, como a diminuição do número de faltas e o aumento do tempo de bola em jogo", disse, por meio de nota, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa.

Cuca, técnico do Palmeiras, foi expulso pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden (RS) porque gesticulou de "forma acintosa", segundo a súmula do jogo, dando um soco no ar.

"A bola vai para o meu defensor, ele dá falta, eu falo que não foi e sou expulso. É fácil justificar o erro assim. Quando eles (árbitros) erram, como o gol que ele anulou mal, eles têm de ser suspensos também. Por que usar o cartão como revólver?", disse Cuca após a derrota para a Ponte Preta, sábado, por 2 a 1.

Os outros casos relevaram, de acordo com os árbitros, ofensas por parte dos treinadores. Flavio Rodrigues de Souza (SP) relatou que o treinador do Atlético-PR, Paulo Autuori, no empate contra o Atlético-MG, se dirigiu a equipe de arbitragem gritando: ‘Vocês são uns m... Não marcam uma para mim".

Já Gilson Kleina, do Coritiba, foi expulso após seu time levar um gol e perder para o Santos no último minuto de jogo, já nos acréscimos. "Você é um f.d.p., vai comemorar agora junto com o Santos", disse Kleina, segundo a súmula do juiz Ricardo Marques Ribeiro (MG).

Para o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, agora presidente da comissão de arbitragem da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o critério para expulsar um técnico pode variar de acordo com cada juiz. "Normalmente, primeiro há uma advertência do árbitro e, numa reincidência, chega-se ao extremo, que é expulsar alguém do banco", afirmou.

A arbitragem de Marcelo Aparecido de Souza no jogo entre Flamengo e Sport não passou ilesa de reclamações do time pernambucano. Com um gol anulado e Rithely expulso aos 30 segundos da etapa final, o meia Diego Souza aproveitou a entrevista para TV ao término da partida para afirmar que o time foi mais uma vez prejudicado em campo pelo apito. O jogador comentou que o time tem jogado contra ‘algo mais’.

“O Juan me deu um chute na barriga na entrada da área e ele não deu nada. Tivemos também um gol legal anulado. Então não tem como. Como correr atrás? Estamos jogando contra algo a mais que o futebol”, disparou o camisa 87 contra o árbitro.

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Recentemente o Sport também esteve envolvido em outra polêmica com a arbitragem na final do Campeonato Pernambucano. Situação que gerou o rompimento do clube com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE).

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A Executiva Nacional do PP pretende manter a decisão de aprovar na tarde desta terça-feira, 10, a suspensão cautelar (temporária) do presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), mesmo após o deputado ter revogado ato em que anulou a sessão na qual a Câmara aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Da mesma forma, a bancada do PP na Câmara também não deve voltar atrás da decisão de fechar questão a favor da expulsão definitiva do parlamentar maranhense da sigla. De acordo com o líder da legenda na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), a reunião em que a questão será definida está mantida para às 10 horas desta terça-feira.

Depois das reações contrárias a ele anunciadas ao longo desta segunda-feira, 9, Waldir Maranhão decidiu revogar no início da madrugada desta terça-feira o ato assinado por ele próprio na manhã anterior, em que tinha anulado a sessão do impeachment na Câmara. No ato de revogação, ele não apresentou nenhuma justificativa para a decisão.

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Deputados da cúpula do PP ouvidos pelo Broadcast Político classificaram a atitude de Maranhão como "palhaçada" e dizem que, mesmo com a revogação, a permanência dele no partido se tornou insustentável. Segundo parlamentares, o presidente interino tentou procurar a cúpula da sigla ontem para pedir que seu processo de expulsão fosse interrompido. Não obteve sucesso.

O pedido de afastamento cautelar de Maranhão foi solicitado ontem pelo deputado Júlio Lopes (PP-RJ) junto com o pedido de expulsão definitiva, após o parlamentar maranhense acatar recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment.

No pedido, Júlio Lopes solicita a expulsão definitiva de Maranhão usando como argumento o fato de ele ter votado contra o impeachment da presidente Dilma na Câmara, contrariando decisão interna do partido. O PP tinha fechado questão a favor do impedimento da petista, o que permite punição para os parlamentares dissidentes.

O parlamentar fluminense pede que, enquanto o processo expulsão definitiva não é analisado, a Executiva Nacional suspenda Maranhão temporariamente do partido. O pedido cautelar foi uma saída encontrada pelos deputados do PP para afastar o presidente interino da Câmara da sigla mais rapidamente, uma vez que a expulsão definitiva levará tempo maior.

Maranhão já tinha sofrido uma punição por ter votado contra o impeachment na Câmara. Ele foi destituído da presidência do diretório regional do PP em seu Estado. No lugar dele, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), nomeou presidente o deputado federal André Fufuca, que se filou à legenda recentemente, após deixar o PEN.

Cargo

Logo após a suspensão cautelar de Maranhão, a cúpula do PP pretende pedir a perda imediata do cargo dele de 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados. Na interpretação de parlamentares do partido, embora Maranhão tenha sido eleito para o cargo, o posto pertence ao partido. A decisão, contudo, poderá ser contestada.

Segundo o 1º secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), o pedido de perda do cargo só caberia se o presidente interino tivesse deixado o partido por vontade própria. Além disso, na Casa já há precedentes: o deputado Felipe Bornier (RJ) continuou como 2º secretário mesmo após migrar do PSD para o PROS por vontade própria.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, prometeu nesta terça-feira (12) continuar a luta contra o grupo Estado Islâmico e expulsar os militantes do país, um dia depois de o grupo assumir a responsabilidade pelo ataque suicida em um shopping center na capital, Bagdá, que matou 18 pessoas e feriu outras 50.

O entorno do shopping bombardeado ficou destruído. O ataque ocorreu no leste da área xiita da Nova Bagdá, disse al-Abadi, descrevendo o ataque como uma "tentativa desesperada" dos militantes depois de terem perdido o controle da principal cidade ocidental, Ramadi, capital da província de Anbar.

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"O governo do Iraque não vai poupar esforços para expulsar as forças do Estado Islâmico do país", disse al-Abadi.

Homens armados invadiram o shopping Jawhara na segunda-feira depois de saírem de um carro-bomba e lançarem um ataque suicida na entrada. As forças iraquianas cercaram o local e mataram dois homens armados e prenderam outros quatro.

Pouco depois do ataque, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade, dizendo que o alvo era uma área onde muitos muçulmanos xiitas se reúnem e alertou que algo muito "pior está por vir".

Depois do atentado no shopping, um outro ataque suicida teve como alvo um café na cidade de Muqdadiyah, cerca de 90 quilômetros ao norte de Bagdá, na província de Diyala. O ato terrorista matou 24 pessoas e feriu outras 52. Em uma outra área lotada de pessoas, no sudeste de Bagdá, uma explosão de carro-bomba matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras 12. Fonte: Associated Press.

A China informou neste sábado que não renovará as credenciais de imprensa para uma jornalista francesa, na prática expulsando a profissional, após uma dura campanha da mídia local contra ela pelo fato de a repórter ter questionado a linha oficial de igualar a violência étnica no oeste do país, uma área com grande concentração de muçulmanos, ao terrorismo global.

Já esperando que isso ocorresse, a jornalista Ursula Gauthier, da revista francesa L'Obs, disse na noite de sexta-feira que estava preparada para deixar a China. Ela deve partir em 31 de dezembro, tornando-se assim a primeira jornalista estrangeira a ser forçada a deixar o país desde 2012, quando foi expulsa a norte-americana Melissa Chan, que trabalhava para a Al Jazeera em Pequim. "Eles querem uma desculpa pública por coisas que não escrevi", disse Gauthier. "Eles me acusam de escrever coisas que não escrevi."

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Em comunicado por escrito, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que Gauthier não pode mais ter direito a trabalhar no país, porque ela apoiava "o terrorismo e atos cruéis" que mataram civis e porque ela se recusou a pedir desculpas. O porta-voz disse que a China sempre protegeu os direitos legais da imprensa estrangeira e dos correspondentes que atuam no país, mas "não tolera a liberdade para o incentivo ao terrorismo".

A jornalista qualificou neste sábado as acusações como absurdas e disse que o apoio ao terrorismo é moral e legalmente errado. "Eu deveria ser legalmente processada, se fosse esse o caso", afirmou. "Tudo isso é retórica. É feito apenas para barrar correspondentes estrangeiros no futuro em Pequim."

Em 18 de novembro, Gauthier escreveu um texto dizendo que Pequim proclamava sua solidariedade com Pequim, mas ao mesmo tempo buscava apoio internacional por sua conduta em relação à região muçulmana de Xinjiang, onde o governo chinês igualava a violência étnica ao terrorismo global. A repórter disse que alguns dos ataques violentos em Xinjiang envolvendo membros da minoria uigur pareciam ser feitos no próprio país, sem sinal de vínculos com o exterior.

Pequim atribui a violência na área ao terrorismo com laços no exterior. Em seu texto, Gauthier enfocava um ataque a uma mina em uma região remota de Xinjiang, que segundo ela mais parecia uma ação de uigures contra os trabalhadores da mina, da etnia han, majoritária no país. Os uigures se sentem discriminados em relação à etnia han. O texto da jornalista já havia sido criticado duramente pelo governo chinês e pela imprensa estatal. Fonte: Associated Press.

Cercado por jornalistas ao acompanhar um evento do Instituto Lula em São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, evitou nesta quinta-feira, 26, emitir novas opiniões sobre a prisão do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). O dirigente foi questionado se o caso é diferente da situação do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso e condenado em primeira instância na operação Lava Jato.

"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", respondeu Rui Falcão. Vaccari tem a solidariedade das lideranças petistas e não foi expulso da legenda. Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador.

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Vaccari foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a Justiça considerado que ele foi responsável por desvios em contratos da Petrobras que teriam sido destinados aos cofres do PT. Delcídio foi flagrado em áudio negociando uma pensão para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e até uma fuga do ex-executivo da estatal. Em troca, não seria citado em delação premiada de Cerveró.

Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem. "Temos que consultar a agenda dos 18 membros da Executiva, mas seguramente será nos próximos dias", garantiu.

Nesta quinta-feira, Falcão emitiu uma breve nota sobre a prisão do senador. Nela, disse que "o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" com Delcídio.

O técnico do Sport, Eduardo Baptista, colocou a derrota para o Flamengo por 1 a 0 na conta da expulsão de Samuel Xavier. Aos 23 minutos do primeiro tempo, já atrás do placar, o Leão perdeu o lateral direito, que recebeu o cartão vermelho por falta em Alan Patrick. O treinador leonino apontou as dificuldades com um jogador a menos.

“Até a expulsão, estávamos jogando. Com a expulsão, perdemos o equilíbrio. Um dos motivos da substituição do Diego Souza foi o cartão, não poderia perder outro homem em campo. Não conseguimos jogar com um a menos. Essa foi a razão da nossa derrota”, reconheceu Eduardo Baptista.

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Na volta do intervalo, o técnico substituiu Hernane e Diego Souza por André e Élber. A intenção era ganhar velocidade pelos lados no ataque e reforçar a marcação. Mas nem tudo saiu como o planejado.

“Não foi o gol que desarrumou minha equipe, foi a expulsão. Criamos duas chances até perder um jogador. A criatividade eu teria de dar pelas beiradas, onde o Flamengo estava entrando sempre. Coloquei o Élber por lá e eles tiveram dificuldades para entrar. André tentou jogar, mas com um a menos falta tudo, inclusive criatividade. E não conseguimos jogar”, lamentou.

Apesar da derrota e do fraco desempenho do Sport, o treinador leonino elogiou seis jogadores de sua equipe. “Temos de ressaltar alguns nomes como Ferrugem, Rithely, Wendel, Matheus Ferraz, Renê e André. Eles suaram sangue. Esses caras fizeram a diferença, brigaram. Se tem alguma coisa para destacar, são esses nomes que se entregaram”, finalizou.

A invencibilidade do Sport como mandante na Série A, que durava 30 jogos, chegou ao fim neste domingo (30). Na Arena Pernambuco, o Leão perdeu para o Flamengo por 1 a 0 e aumentou a série de partidas sem vitórias no Campeonato Brasileiro para sete. O tento da vitória foi marcado por Everton, aos quatro minutos do primeiro tempo. O lateral direito Samuel Xavier ainda foi expulso na etapa inicial e frustrou os planos leoninos de buscar a reação.

Com a quarta derrota na competição, o Sport se mantém na oitava colocação com 31 pontos, mas podendo perder uma posição para o Atlético-PR ao término da rodada. Na próxima quarta-feira (2), o Rubro-negro pernambucano enfrentará o Coritiba, no Couto Pereira, às 22h. Já o Flamengo, que subiu para a nona colocação, receberá o Avaí, quinta-feira, às 21h, no Maracanã.

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Sport sofre gol no início e perde jogador expulso

Todo o planejamento do técnico do Sport, Eduardo Baptista, teve de ser desfeito no início da partida. Aos quatro minutos, o Flamengo trocou passes com tranquilidade até a bola chegar em Pará, na direita. O lateral cruzou para a área e Everton, livre, só teve o trabalho de cabecear para o gol: 1 a 0. Foi o 19º tento tomado pelo Leão na Série A em cruzamentos para a área.

O Rubro-negro pernambucano demorou a se encontrar no jogo. O melhor momento aconteceu aos 15 minutos, numa cabeçada de Matheus Ferraz no travessão. Contudo, a expulsão de Samuel Xavier na metade da etapa inicial atrapalhou a reação leonina. Com um a menos, Eduardo Baptista sacou Marlone para a entrada de Ferrugem. Mas o Leão seguiu com dificuldades na transição ofensiva.

Flamengo administra o resultado sem sustos

O técnico Eduardo Baptista apostou todas as suas fichas na velocidade do Sport. Na volta para o segundo tempo, André e Élber entraram nas vagas de Hernane Brocador e Diego Souza. A tentativa do comandante leonino não surtiu efeito. Sem criatividade, os pernambucanos erram muitos passes, enquanto o Flamengo valorizou a posse de bola, trocou passes e esperou o tempo passar. Sem tomar sustos, a equipe carioca administrou bem a vitória por 1 a 0.

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Ficha do jogo

Sport 0 

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Marlone (Ferrugem), Diego Souza (Élber) e Maikon Leite; Hernane Brocador (André). Técnico: Eduardo Baptista

Flamengo 1

Paulo Victor; Pará, César Martins, Samir e Jorge; Márcio Araújo, Canteros e Alan Patrick; Everton (Luiz Antônio), Kayke (Marcelo Cirino) e Emerson (Paulino). Técnico: Oswaldo de Oliveira

Local: Arena Pernambuco

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)

Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Carlos Berkenbrock (SC)

Gols: Everton (4 do 1ºT)

Cartões amarelos: Diego Souza (Sport); Canteros, César Martins, Pará, Emerson Sheik e Kayke (Flamengo)

Cartão vermelho: Samuel Xavier (Sport)

Público e renda: 34.939 / R$ 1.149.20,00

O Exército expulsou soldados que foram filmados dançando funk com armas na mão em um espaço aberto em Brasília. O vídeo circulou nas redes sociais. Os oficiais pertenciam ao 1º Regimento da Cavalaria, responsável pela guarda presidencial.

No vídeo, cinco soldados aparecem engatilhando as armas no ritmo da música enquanto dançam o funk 'Muito louco de balinha'. Um sexto homem filma a apresentação. De acordo com a assessoria de imprensa do Exército, as imagens são de 2014 e os oficiais foram desligados, "a bem da disciplina".

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Segundo o Exército, o comando da Unidade abriu um procedimento administrativo para apurar os fatos. "Após conceder o direito de ampla defesa e contraditório, os envolvidos foram excluídos das fileiras do Exército, a bem da disciplina, devido à gravidade de seus atos, de acordo com a legislação vigente", disse o Exército em nota.

Apesar de ocupar a quarta colocação do Campeonato Brasileiro, o Sport lidera outros rankings. Um deles é sobre fair play (jogo limpo). No torneio, a equipe leonina é a única equipe que não recebeu cartão vermelho, a segunda que menos foi punida com o amarelo e a menos faltosa.

As boas estatísticas do Sport no que diz respeito ao Fair Play estão ligadas ao bom desempenho apresentado pelos atletas do sistema defensivo. O zagueiro Durval, por exemplo, que atuou em todos os jogos Campeonato Brasileiro, cometeu a primeira falta apenas na 14ª rodada diante do São Paulo. O time rubro-negro é o menos faltoso da competição (182), seguido de Corinthians (188) e Internacional (200). Já o Coritiba é a equipe mais agressiva (275).

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As poucas faltas influenciam diretamente na pequena quantidade - se comparada à média do torneio - de cartões recebidos pelo Sport. Foram 29 amarelos, upenas um a mais que o Atlético-MG (melhor no quesito). O time rubr-negro, comandado por Eduardo Baptista, é o único do Brasileirão que não teve expulsões. Fluminense, Santos e Vasco lideram a lista dos que mais receberam o vermelho (5).

O deputado federal Silvio Costa (PSC) citou trechos bíblicos para responder o correligionário e também deputado, Pastor Marco Feliciano, sobre o pedido de expulsão do partido impetrado pelo religioso contra ele. “Não sou evangélico, mas sei que na Bíblia está escrito: ‘Perdoe aqueles que não sabem o que fazem’”, ironizou Silvio Costa, por meio de nota encaminhada à imprensa. A frase é a mesma usada por Jesus Cristo em direção aos soldados romanos que o crucificaram.  

Na última sexta-feira (17), Feliciano pediu à presidência nacional do PSC que Costa fosse expulso do partido por caracterizar como “infidelidade partidária” a sugestão do pernambucano de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se afastasse do cargo após as denúncias de envolvimento dele com as irregularidades investigadas pela Lava Jato

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Ao se justificar, o deputado disse que Costa tem se pautado de maneira "espetaculosa". "Posição dessa natureza jamais pode ser manifestada individualmente por um parlamentar, contrariando a posição da direção do partido, incorrendo, a meu ver, em infidelidade partidária", argumentou. Além disso, Feliciano também prestou solidariedade a Cunha.

Silvio Costa é presidente do PSC em Pernambuco e vice-líder da bancada do Governo na Câmara.

O Santa Cruz voltou a fazer uma partida ruim na Série B. Saiu na frente da Luverdense e sofreu a virada. Mas quando parecia estar entregue no jogo, após a expulsão do zagueiro Diego Sacoman, foi que o Tricolor melhorou no confronto e chegou ao empate com Nathan. O técnico Ricardinho reconheceu essa mudança de postura e aprovou. Porém, criticou por não ter acontecido em todo o jogo.

“Com onze jogadores não tivemos a atitude que tivemos com dez, por isso só saímos com o empate.  A equipe se transformou, cresceu, se superou e jogou mais futebol. Conseguiu empatar o jogo e, se não fosse um impedimento mal marcado pelo bandeira, poderíamos até ter um resultado melhor. Mas o mais importante foi a nossa atitude e espero que continue assim. Temos de melhorar e evoluir”, ressaltou o comandante coral.

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Para Ricardinho, a equipe até iniciou bem o jogo, mas não teve a mesma competitividade do adversário. Outra vez o sistema defensivo falhou e levou dois gols em cruzamentos na área. “Começamos o jogo bem postados, mas não competitivos. A desatenção mais uma vez nos custou dois gols. Coletivamente tínhamos de competir mais”, reconheceu. 

Ainda sob pressão, o treinador prometeu novas mudanças para os próximos jogos. Contra o Boa Esporte, na próxima rodada, Ricardinho não terá a dupla de zaga titular por suspensão. “Temos de analisar grupo de jogadores e alternativas de jogo. O campeonato está num momento que temos de pensar nisso. Precisamos de equilíbrio e tranquilidade, para o jogo contra o Boa conseguir recuperar o gosto da vitória”, finalizou.

 

A punição dos prefeitos chamados de “traidores” por não apoiarem os candidatos do PTB nas eleições 2014 virá em poucos dias. Com o processo de expulsão de sete prefeitos do partido em andamento, a legenda ficará apenas com 17 dos 25 prefeitos eleitos já que o primeiro a deixar a sigla foi o chefe do executivo de Gravatá, Agreste do Estado, Bruno Martiniano, que protocolou na última quarta-feira (20) o pedido de desfiliação. Caso não fizesse, a legenda estava preparada para expulsá-lo.

Segundo o vice-presidente estadual do PTB em Pernambuco, deputado José Humberto, Martiniano seria o primeiro a ser expulso da agremiação. “Já estávamos com o processo todo pronto para o desligamento dele do partido. Ele fez sua defesa, levou testemunha, prestou esclarecimentos, mas a Comissão de Ética do PTB já tinha se reunido e feito relatório para entregar a Comissão Executiva”, esclareceu ao Portal LeiaJá

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Garantindo que a saída do prefeito de Gravatá e dos demais são pelo mesmo motivo: falta de apoio aos postulantes correligionários em 2014, o parlamentar contabilizou sete casos semelhantes já que Bruno “evitou ser expulso”. Porém, os demais devem ser nos próximos dias. “O restante nós mandamos o documento e não apresentaram defesa e dentre de oito dias o desligamento dos que não se posicionaram, vai proceder naturalmente à expulsão”, confirmou. 

De acordo com José Humberto os outros prefeitos que deixarão a legenda são: as prefeitas Verônica Soares de Lagoa dos Gatos, Madalena Brito de Arcoverde e Maria Sebastiana de João Alfredo e os prefeitos de Jucati, Gerson Henrique, de Exu, Léo Saraiva, de Santa Terezinha Adeilson Lustosa e de Panelas, Sérgio Miranda. 

“O processo está sendo concluído. Não ofereceram defesa. Já percorreu todos os trâmites, mandamos correspondências AR e estamos fechando relatório e na próxima semana a Comissão de Ética conclui e encaminhará a decisão para a Comissão Executiva”, adiantou o deputado. 

A expulssão do deputado federal Cabo Daciolo (RJ) do PSOL foi criticada pela bancada evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta segunda-feira (18). Os parlamentares apresentaram nota de repúdio à decisão e viram a atitude como algo radical. 

Contrário a postura do PSOL, o deputado estadual Adalto Santos (PSB) apresentou voto de repúdio na Casa Legislativa. Outros parlamentares da base evangélica também criticaram a atitude. “Longevidade é obra da mão de Deus (...). Atitude foi radical”, analisou o deputado Cleiton Collins (PP), no Twitter da Alepe.

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Outro parlamentar contrário a postura do PSOL foi Joel da Harpa (PROS). “Atitude foi intolerante e desnecessária”, considerou.

Apesar da postura dos deputados evangélicos, o tucano Antônio Moraes encarou com naturalidade o ocorrido, prevendo até a saída de Daciolo. “Hoje ou amanhã ele teria dificuldades dentro do partido”, ressaltou.

Saída do PSOL - Cabo Daciolo foi retirado da legenda pelas atitudes que o parlamentar vinha tomando no exercício do seu mandato. Segundo o PSOL, a apresentação de proposta de emenda à Constituição (PEC 12/15) que propõe alterar trecho da Constituição “todo poder emana do povo” por “todo poder emana de Deus”, fere a concepção do PSOL na defesa do Estado laico. Além disso, a sigla alega que o deputado pediu ao partido engajamento na defesa de policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, acusados pelo assassinato do ajudante de pedreiro Amarildo, morto em junho de 2013.

Expulso do PSOL no fim de semana, o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) acusa o partido de persegui-lo por motivos religiosos. O parlamentar perdeu seu lugar na bancada da legenda de esquerda sob acusação de infidelidade partidária, depois de uma série de atitudes que geraram mal-estar na agremiação. Contrariando orientação dos companheiros, Daciolo, que é evangélico, apresentou Proposta de Emenda Constitucional (PEC) determinando que a Carta diga que "todo poder emana de Deus". O deputado também defendeu que o ministro da Defesa seja um militar. Para irritação do comando psolista, também defendeu publicamente os policiais militares acusados da tortura, assassinato e desaparecimento do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza.

"O PSOL me perseguiu, desrespeitou a minha liberdade religiosa e não permitiu que eu pudesse discutir as minhas propostas junto ao partido. Fui discriminado. Mesmo assim, eu os perdoo. Não levo mágoas comigo. Jesus me ensinou a perdoar", afirmou o parlamentar, em sua página TV Daciolo, no Facebook. "Não recebi com alegria a notícia de minha expulsão pelo Diretório Nacional do PSOL. Fui eleito com 49.831 votos, numa campanha desacreditada pela maioria dos militantes psolistas. Não tive tempo de TV e os recursos financeiros foram escassos. Mesmo assim, diante da especulação negativa de que seria derrotado nas ruas, Deus, o Todo-poderoso, honrou a nossa fé e o empenho voluntário, aguerrido, das pessoas que acreditaram genuinamente em nossa proposta."

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Expulsão

O Diretório Nacional do PSOL expulsou Daciolo no fim de semana, por 54 votos a um. O parlamentar teve apoio apenas da ex-deputada Janira Rocha. Ela também acusou o comando do partido de perseguir o deputado, mas admitiu que o deputado cometeu erros e boa parte dos militantes queria a expulsão. Daciolo foi líder da greve dos bombeiros do Rio em 2011 e foi eleito com quase 50 mil votos. Uma comissão de ética do PSOL o acusou de descumprir reiteradamente o programa e o estatuto da legenda.

"O meu desejo é permanecer no PSOL", afirma Daciolo no Facebook. "Sempre foi. Quando fui suspenso, apresentei minha defesa, sem abrir mão dos pontos que defendo, mas expressando a minha sincera vontade de continuar filiado. Hoje não é um dia para se comemorar. Todavia, a minha confiança está no Senhor e nos seus desígnios. A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). A Bíblia, o meu único manual de fé e prática, diz que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Nunca me envergonharei em declarar que Deus vem em primeiro lugar na minha vida. Todo o poder emana de Deus."

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