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Estão abertas as inscrições para o “Experimenta: Gestão”, evento remoto que discute empreendedorismo voltado às práticas e inovações que podem ser aplicadas no mercado, tanto em benefício do gestor, quanto da população. O workshop gratuito acontece  entre os dias 25 e 27 de junho.  

O projeto é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI) de Guarulhos-SP, e acontece até entre os dias 25 e 27 de junho. Durante esse período acontecerão três eventos diferentes: “Hackathon”; “Startup” e o “Fórum de Debates”. O primeiro deles, é uma maratona voltada a desafios, que vai reunir os participantes a fim de trabalhar em equipe e desenvolver projetos e soluções para os questionamentos propostos.

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Já no segundo evento, a modalidade é uma competição entre empresas que estão em desenvolvimento, e já possuem estratégias de gestão no mercado. No último evento do concurso, especialistas discutirão como foram as apresentações propostas, quais eram as soluções mais viáveis e de que forma todo o conhecimento pode ser aplicado no mundo corporativo. 

Ao longo das últimas edições, inúmeros participantes estiveram presente no evento, como estudantes,  empreendedores e gestores públicos. De acordo com o diretor da SDCETI, Marco Aurélio Cardozo Carvalho, o projeto é uma oportunidade que os participantes têm para ampliar o acesso à inovação e interação com a tecnologia, e assim, fazer parte deste processo de transformação cultural.

As inscrições vão até o dia 9 de junho e podem ser feitas pelo link:

https://www.sympla.com.br/experimenta-gestao__1211638

Outras informações pelos e-mails: experimenta@guarulhos.sp.gov.br e dctiguarulhos@gmail.com

 

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Há dois meses sem resposta da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho sobre os repasses do auxílio emergencial municipal, um grupo com representantes de 60 movimentos sociais protestou na manhã desta quinta-feira (6). O ato foi realizado no Centro, em frente ao Centro Administrativo Municipal.

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Para cobrar pela falta de comprometimento da gestão, os manifestantes afirmam que a cidade localizada na Região Metropolitana do Recife (RMR) é a quarta que mais arrecada em impostos.

“O Auxilio Emergencial Municipal é urgente, pois milhares de famílias necessitam dessa ajuda e a Prefeitura não pode alegar que não possui verba para implementar o benefício, porque a cidade arrecadou quase 900 milhões de reais em 2020, sendo que, até o momento, apenas 600 milhões estavam comprometidos dentro do orçamento municipal e nós provamos que dinheiro tem, o que falta é vontade política”, reivindicam em nota.

Segundo o grupo, apesar do alto índice de arrecadação, 50% da população do Cabo, cerca de 103 mil moradores, estão inscritos no CadÚnico do governo federal; 30%, aproximadamente 68 mil, dependem do Bolsa Família e 15%, em torno de 24 mil pessoas, vivem abaixo da linha da pobreza. 

Em nota oficial encaminhada ao LeiaJá, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho se posicionou sobre a situação.

Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho informa que o secretário de Governo e vice-prefeito da cidade, Arimatéia Jerônimo, participou de algumas reuniões com os representantes de cada entidade. Nos encontros foram discutidas algumas reivindicações e ficou acertado que haverá uma reunião, a ser marcada, com a participação do prefeito Keko do Armazém.

A Prefeitura do Cabo criou uma comissão com os representantes de cada entidade e vem realizando doações de cestas básicas com o programa Solidariedade Nasce em Cada um de Nós, que une poder público, sociedade civil e empresários para distribuir mais de 30 mil cestas básicas às famílias necessitadas do município.

 

 Repercutiu mal a declaração do pedetista Ciro Gomes de que a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff foi "aborto histórico que aconteceu na história brasileira", dada ao portal UOL, em entrevista publicada nesta segunda (8), em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. Nas redes sociais, o comentário foi classificado como "misógino" e "violência política de gênero".

"Seis anos da Dilma, que foi o pior governo, antes do Bolsonaro, da história do Brasil. Você pensa que eu tenho prazer em dizer isso? Eu apoiei a Dilma, sabendo que a Dilma não tinha treinamento nenhum", afirmou o possível candidato do PDT às eleições presidenciais de 2022.

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A jornalista Cynara Menezes, apresentadora do Jornal da Fórum, usou seu Twitter para criticar a fala do político. “Ciro gomes comparou a Dilma a um 'aborto'. É por isso que eu digo que ele não tem chance contra bolsonaro. Não cabem dois machos tóxicos no segundo turno", escreveu. A cantora Teresa Cristina acrescentou: "Não tá nem merecendo os 12%".

Ataques ao PT

Ciro também atacou Fernando Haddad, cotado para concorrer à presidência pelo PT. “Não pode o principal partido da oposição brasileira chamar para unidade e lançar um candidato fake, que sai falando besteira na rua”, acrescentou.

O pedetista ainda defendeu a ideia de que o atual presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido), deseja enfrentar o "lulopetismo" em um possível segundo turno. "Meu foco é tirar o Bolsonaro e construir o futuro do Brasil.  Agora, se conseguíssemos tirar o Bolsonaro do segundo turno, seria ótimo, pois discutiríamos uma volta ao passado do lulopetismo ou um futuro diferente, com uma experiência nova. Todas as evidências indicam que o Bolsonaro gostaria de enfrentar o lulopetismo, porque acha que é a força mais fácil de derrotar. E me parece que ele tem razão", opinou.

Entre os dias 12 e 16 de abril acontecerá a 19ª edição do GEduc, Congresso Brasileiro de Gestão Educacional, que irá debater as mais recentes mudanças ocorridas na educação, que foram impulsionadas pela pandemia, e o futuro do setor. Com o tema “A nova era da educação e da gestão exponencial”, o evento será on-line, e voltado para gestores privados da Educação Básica e Superior, educadores e demais públicos de interesse do segmento. As inscrições estão abertas e podem ser feitas do site da organização.

Nos cinco dias de evento, os participantes terão acesso a palestras sobre diversas temáticas, entre elas inovação, gestão do ensino híbrido, liderança, e marketing educacional. Os inscritos poderão participar dos cinco dias ou escolher um ou mais temas separadamente. “São dois focos totalmente integrados, porque a educação se transformou totalmente e precisou  acelerar e se adequar a esse novo momento. E para as instituições educacionais poderem crescer e se tornarem mais competitivas, elas precisam ter um direcionamento mais exponencial”, explica Sonia Colombo, diretora da HUMUS, empresa de consultoria responsável pelo congresso.

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Confira a programação do evento:

GEduc - Congresso Brasileiro de Gestão Educacional

Data: 12 a 16 de abril de 2021

1º dia: XIX Congresso Brasileiro de Gestão Educacional

2º dia: I Fórum de Gestão do Ensino Híbrido

3º dia: VI Fórum de Líderes Educacionais

4º dia: X Fórum de Inovação Acadêmica

5º dia: XVII Jornada de Marketing Educacional

Inscrições e outras informações estão disponíveis em https://www.geduc2021.com.br/

 

Moradores do Córrego do Deodato, no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, lutam há 13 anos pela construção de uma creche para atender a primeira infância na comunidade. Uma casa, desapropriada pela Prefeitura do Recife em 2010, está abandonada, servindo como ponto de lixo, garagem e propiciando o consumo de drogas. 

A luta pela creche começou em 2008, no último mandato de João Paulo (PT) na Prefeitura do Recife, quando os moradores votaram para que fossem construídas uma escola e uma creche por meio do Orçamento Participativo. Depois de aprovadas as construções, a Escola Alda Romeu recebeu prioridade e foi inaugurada em 2010, no primeiro mandato de João da Costa (PT).

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No entanto, mesmo com a casa - onde a creche deveria ser construída - desapropriada, o projeto não saiu do papel e atualmente o espaço, que fica ao lado da escola, segue sendo degradado pelo tempo e pelas pessoas. Fiação, janelas e tudo o que poderia ter sido levado e vendido não existem mais no local.

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Em 2019, quando o Prefeito Geraldo Júlio (PSB) visitou a comunidade do Alto Santa Terezinha, que fica próxima ao Córrego do Deodato, para inaugurar a Upinha do Alto do Pascoal, integrantes do Coletivo Fala Alto - que estão na luta pela construção da creche - entregaram uma carta ao chefe do Executivo municipal, que se comprometeu em analisar a situação. Nada foi feito.

Na época, o LeiaJá perguntou ao prefeito sobre essa dificuldade enfrentada pelos moradores, mas Geraldo se limitou em responder que a creche Zacarias do Rego Maciel, no Alto Santa Terezinha, estava suprindo as necessidades de vagas para as crianças de até 3 anos. O então prefeito do Recife ainda reforçou: "é natural o pedido por creches, já que no Brasil inteiro existe uma carência muito grande de creches".

Segundo informado pela estudante de Direito e integrante do Coletivo Fala Alto, Carolina Barros, 24 anos, ao menos 600 crianças da comunidade estão sem creche. A falta da creche no Córrego do Deodato ocorre em contraposição à Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional, que no artigo 29 estabelece a necessidade da educação infantil, na primeira etapa da educação básica, que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

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Prefeitura se posicionou

Em resposta ao LeiaJá, a Secretaria de Educação do Recife informou que a prefeitura tem como prioridade a ampliação das vagas nas creches e atualmente 12 unidades de ensino estão em processo de construção e ampliação. 

Destas, cinco são creches, sendo duas em construção e três em ampliação, nos bairros Santo Amaro, Coelhos, Coque e Jordão Alto.

Com relação ao Córrego do Deodato, a Secretaria de Educação informa que está "realizando uma avaliação estrutural do prédio para verificar a possibilidade de recuperação e com previsão de conclusão no final do mês de março. A pasta pontua também que está no seu planejamento a implantação de uma nova creche, que irá contemplar a comunidade do bairro de Água Fria e região".

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) despencou de 37% para 26%, de acordo com a pesquisa Exame/Ideia. O estudo publicado nesta sexta-feira (22) ainda aponta que a desaprovação do mandatário subiu para 45%.

O índice é considerado o recorde desde junho, quando 50% dos entrevistados consideraram a atuação do presidente ruim ou péssima. No período, o país vivia um dos principais momentos da pandemia.

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Por outro lado, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello teve seu trabalho considerado regular por 33% dos entrevistados.

A pesquisa quinzenal ouviu 1.200 brasileiros por telefone. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, revelará nesta quinta-feira (14) seus planos para lutar contra a Covid-19 e injetar 1,9 trilhão de dólares na economia, mas a agenda de seus 100 primeiros dias de governo será ofuscada pelo julgamento político do atual presidente, Donald Trump.

Um dia após Trump ser acusado na Câmara dos Representantes, Biden espera aproveitar seu discurso, pronunciado no horário nobre, para dar esperança aos americanos. Com os companheiros democratas no controle de ambas as câmaras do Congresso, o futuro presidente terá a chance de aprovar o que seria o terceiro pacote de ajuda em massa para uma pandemia.

O democrata tomará posse em 20 de janeiro, numa Washington transformada em um campo entrincheirado desde o ataque ao Capitólio na semana passada por partidários do presidente republicano. Agora é urgente que Joe Biden volte ao seu programa, depois de uma semana que abalou a maior potência mundial.

Ele deve apresentar uma série de "projetos legislativos para financiar vacinas e prestar ajuda imediata e direta às famílias", em face da pandemia e da crise econômica, segundo sua equipe de transição. Biden deve aproveitar a oportunidade para lançar "um apelo" ao seu campo democrata e aos seus adversários republicanos para "adotar suas propostas rapidamente no Congresso".

A proposta do democrata, chamada Plano de Resgate Americano, incluirá uma série de medidas destinadas a revitalizar a maior economia do mundo, informaram membros do alto escalão do próximo governo. A iniciativa inclui o aumento do salário mínimo em nível federal para 15 dólares a hora, ajuda aos governos estaduais e municipais, a reabertura de escolas de forma segura, a implementação de uma campanha de imunização em massa contra a Covid-19 e o aumento do pacote de estímulo que o Congresso aprovou no mês passado.

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, disseram que começariam a trabalhar para garantir o êxito do plano. "Colocaremos mãos à obra para converter a visão do presidente eleito em uma lei que seja aprovada por ambas as câmaras e promulgada", assinalaram em declaração conjunta.

- Promessa de 'reconciliação' -

Nesta quarta-feira à noite, após a votação que rendeu a Donald Trump o título inglório de primeiro presidente americano alvo de um segundo "impeachment", Joe Biden pediu ao Senado que conciliasse "o processo de impeachment" e o avanço de "assuntos urgentes da nação".

"Esta nação permanece sob a ameaça de um vírus mortal e uma economia vacilante", alertou, enquanto o país continua a bater recordes de mortes diárias por Covid-19 e pode superar até sua posse os 400.000 mortos.

O futuro presidente também deixou transparecer sua preocupação em ver um Congresso monopolizado pelo julgamento de Donald Trump por "incitamento à insurgência", relegando para segundo plano as audiências de confirmação de membros de seu governo, essenciais para permitir que passe rapidamente para a ação.

E o clima de confronto partidário que poderia acompanhar os debates também ameaça a promessa de "reconciliação" e "união" do candidato Biden.

Porque agora que o "impeachment" foi votado na Câmara de Representantes pelos democratas, mas também, notadamente, por dez republicanos, a continuação do procedimento permanece muito incerta.

Nancy Pelosi, ainda não disse quando pretende encaminhar a acusação à Câmara Alta, que é constitucionalmente responsável pelo julgamento. E o Senado, que passará em 20 de janeiro para o controle democrata, não se reunirá até o dia anterior. A data do julgamento não foi definida.

- Campo republicano rachado -

Mesmo que o acusado seja posteriormente um ex-presidente e que, portanto, a aposta de destituí-lo do poder tenha desaparecido, tal julgamento corre o risco de capturar toda a atenção da mídia.

Por um lado, porque "se o presidente for considerado culpado, haverá outra votação para proibi-lo de ser candidatar novamente", advertiu na quarta-feira Chuck Schumer, que se prepara para assumir as rédeas da maioria democrata no Senado.

Por outro lado, porque ao contrário do julgamento de impeachment há um ano no caso ucraniano, quando os republicanos se uniram em apoio ao seu presidente, desta vez a unidade da direita já está rompida - muitos de seus representantes viraram as costas ao ex-empresário desde a violência no Capitólio, que deixou cinco mortos. A tal ponto que uma condenação de Donald Trump, embora longe de ser garantida, não parece mais impossível.

O influente líder dos senadores republicanos, Mitch McConnell, tornou público que não descarta votar a favor da condenação. O estrategista sabe que um sinal de sua parte nessa direção poderia ajudar o partido Republicano a virar definitivamente a página de Trump.

O presidente cessante, que obstinadamente se recusava até o caos da semana passada reconhecer que Joe Biden ocuparia a Casa Branca em 20 de janeiro, sonhava em continuar a ter peso na formação, ou mesmo concorrer à reeleição em 2024.

Cada vez mais isolado enquanto se prepara para se retirar em sua propriedade em Mar-a-Lago, Flórida, ele tem tentado nos últimos dias tranquilizar pedindo calma e se distanciando de seus apoiadores na origem da violência de 6 de janeiro.

Principalmente porque os serviços de segurança estão a ponto de enfrentar a ameaça de novas manifestações em Washington e outras cidades do país, neste final de semana e durante a tomada de posse do democrata, nos degraus de um Capitólio reforçado em termos de segurança.

Os senadores terão que fazer malabarismo para julgar um ex-presidente republicano enquanto cooperam com uma agenda enviada por um presidente democrata. Biden tenta persuadir a câmara alta a administrar os dois temas de forma organizada e eficaz, ocupando-se "metade do dia do julgamento político e na outra metade, de que minha gente seja nomeada e confirmada no Senado, além de tratar do pacote".

Lideranças do PT em Pernambuco reúnem-se, na manhã desta quinta-feira (1º), para decidir sobre o futuro da sigla no Governo do Estado. Após ter a candidata Marília Arraes derrotada em uma eleição marcada pelo teor ofensivo no Recife, o partido estuda encerrar a aliança com o PSB-PE e entregar a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, hoje comandada por Dilson Peixoto.

Iniciado às 9h, o encontro online tem como único assunto a possibilidade da permanência do partido na gestão estadual, questionada por seus militantes e representantes. Circula um abaixo-assinado da ala jovem, que pede a abertura de processos disciplinares contra integrantes dissidentes.

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Atualmente, o PT é representado no governo de Paulo Câmara pelo secretário Dilson Peixoto e também possui cargos de menos prestígio na Administração.

 

Em continuidade aos anúncios dos integrantes da sua equipe de gestão, o futuro prefeito do Recife, João Campos (PSB), divulgou o nome do advogado Rafael Dubeux para liderar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Na manhã desta quarta-feira (30), o deputado federal também comentou sobre a participação das mulheres no secretariado.

Em sua publicação, João apresentou um breve histórico da carreira de Dubeux. "É formado em Direito pela UFPE e concluiu mestrado e doutorado na UnB com tese sobre desenvolvimento econômico e inovação tecnológica. Foi também pesquisador visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley, e professor universitário. É membro da carreira de Advogado da União e já trabalhou no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, no Ministério da Fazenda e na Casa Civil da Presidência da República. Contribuiu com a elaboração de legislações relacionadas ao tema, incluindo o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que busca estimular parcerias entre o setor público, a academia e o setor privado", listou.

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Mulheres na Prefeitura

O prefeito eleito aponta que o novo secretário tem a responsabilidade de estimular investimentos, captar recursos para novos projetos e facilitar o empreendedorismo, com foco na ciência, tecnologia e inovação em todos setores econômicos do Recife.

Ainda durante esta manhã, João ressaltou que cumpre a promessa de paridade de gênero na Prefeitura do Recife e indica que a capital pernambucana é a primeira do Brasil a alcançar este compromisso. Além da vice-prefeita eleita, Isabela de Roldão (PDT), das 18 secretarias, nove serão lideradas por mulheres. "Todas e todos são quadros qualificados para ocupar as funções que cabem às suas respectivas pastas. Teremos o melhor secretariado do Brasil! Não tenho dúvida", garantiu.

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Alvo de críticas de parlamentares e procuradores por conta de sua atuação em casos que miram o Palácio do Planalto, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse nesta terça-feira (15) que o presidente Jair Bolsonaro não pode ser tratado de forma "grosseira". No Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos três inquéritos já fecharam o cerco sobre o governo e aliados de Bolsonaro: o das fake news, o dos atos antidemocráticos e a investigação que apura se o chefe do Executivo tentou interferir na Polícia Federal. Para Aras, não cabe ao Ministério Público Federal (MPF) fazer oposição ao governo, nem ser submisso ao presidente.

"Não se trata de fazer oposição ao governo, se trata de cumprir a lei. Não se trata de submissão ao presidente. É preciso uma lembrança: nós não podemos estar tratando o presidente da República - qualquer que seja - de uma forma grosseira, porque a Constituição dá um tratamento peculiar ao presidente", observou Aras. O chefe do MPF destacou que Bolsonaro não pode, por exemplo, ser responsabilizado por atos anteriores ao mandato.

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Conforme informou o Estadão no último sábado, o inquérito dos atos antidemocráticos foi deixado de lado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Apesar de ter solicitado ao Supremo a abertura da apuração em abril, no auge das manifestações contra a democracia, a Procuradoria tem aguardado passivamente o trabalho da Polícia Federal, segundo o Estadão apurou com fontes que acompanham o caso.

Investigadores e advogados familiarizados com o processo sigiloso dizem reservadamente até que a PGR "abandonou" o inquérito sobre a organização e o financiamento dos atos que pediam intervenção militar e atacavam o Supremo e o Congresso Nacional. Desde julho, a PGR não solicita providências na investigação, que já fechou o cerco sobre o "gabinete do ódio" e uma série de canais bolsonaristas que chegam a faturar, por mês, mais de R$ 100 mil, conforme revelou o Estadão.

"Os atos processuais mais importantes, como ocorreu na suposta interferência do presidente na PF, como ocorreu inicialmente nesse inquérito 4828 (dos atos antidemocráticos), nesses nós estamos presentes. Podemos escolher quais atos que vamos participar. Não temos condições materiais para participar de 18 mil investigações em curso só contra corrupção", disse Aras, rechaçando as críticas de que teria abandonado o caso.

Bolsonaro não é formalmente investigado no inquérito, o que gerou desgaste interno a Aras dentro da PGR. "Nós não podemos começar uma investigação pelo chefe de poder, chefe de estado, quando Sua Excelência aparentemente compareceu a um ato que outras autoridades compareceram", afirmou, em referência a manifestações antidemocráticas com mensagens a favor de intervenção militar e contra o STF e o Congresso, que também contou com o apoio de parlamentares.

A abertura de investigação criminal com base na Lei de Segurança Nacional foi solicitada pela PGR logo após o Dia do Exército, quando o presidente fez um discurso diante de um público que pedia intervenção militar, em frente ao Quartel General do Exército, em abril. "Acabou a época da patifaria. Agora é o povo no poder. Vocês têm a obrigação de lutar pelo País de vocês", disse Bolsonaro. "Nós não queremos negociar nada. Queremos é ação pelo Brasil", prosseguiu o presidente, aplaudido por centenas de manifestantes.

Para Aras, o "homem público pode estar em determinado ambiente não somente hostil do ponto de vista pessoal mas que o até o coloquem em situação de dificuldade".

Efeito pedagógico

Questionado pela reportagem, o procurador concordou que o inquérito teve um "efeito pedagógico", ajudando a baixar a temperatura e a frear os protestos.

"Esse inquérito deu uma certa estabilidade ao País num momento relevante em que havia movimentos extremistas. Esse inquérito tem um relevo especial para estabilidade do Estado brasileiro. Graças a esse inquérito, nós fizemos um procedimento investigativo para compreender qual a dinâmica e qual o propósito de grupos e de pessoas ou mesmo de parlamentares no sentido da crescente atividade extremistas e, como resultado, houve arrefecimento daquela vontade, não é de exercer atos (antidemocráticos)", afirmou Aras.

Aras também rebateu as críticas sobre a sua atuação no inquérito que apura a interferência indevida de Bolsonaro na PF. A pedido do procurador-geral da República, tanto Bolsonaro quanto o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro - responsável pelas acusações contra o presidente - são investigados no caso.

"Foi uma solução técnica em que, os dois protagonistas do fato, passaram a ter as suas condutas apuradas. Ou seja, o que vale para um, vale para o outro. Agora, é importante que isso fique claro. Haveria privilégio e discriminação se fosse só ministro Moro, não foi e nem poderia ser. A investigação é para apurar a conduta de ambos, de quem denuncia e de quem é denunciado. Vocês não vão encontrar aqui, nos meus 15 meses de atuação, nenhum ato nosso que importe em privilégio, discriminação e preferência", disse Aras.

O inquérito aguarda uma definição do plenário do Supremo sobre o depoimento de Bolsonaro, o que deve ocorrer apenas no ano que vem.

'Estrépito'

Ao fazer um balanço de sua gestão, Aras também destacou que, a pedido da PGR, foram abertos 148 novos inquéritos neste ano, que envolvem cerca de 200 autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. Um total de 20 acordos de colaboração premiada foram fechados neste ano, com multas acertadas que ultrapassam R$ 4 bilhões. "Façam uma pesquisa, obtivemos mais resultados que as últimas administrações, sem o estrépito da mídia", afirmou.

O Dia do Síndico, comemorado nesta segunda-feira (30), celebra o profissional responsável por administrar um ou mais edifícios. Esse líder é eleito pela assembleia dos condôminos e assum o compromisso de manter a ordem, segurança e limpeza do local, além de organizar toda a parte financeira do prédio.

Há 17 dias, Marcela Volpato, 45 anos, de São Paulo, tornou-se síndica do Condomínio Coimbra, em que mora há quase dois anos. Ela e outros moradores constataram várias irregularidades na última administração. O estopim foi quando receberam um boleto de R$ 400 para a retirada de moradores de rua do entorno do prédio.

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Ciente de que a prática era ilegal, a moradora denunciou a antiga síndica ao Ministério Público. O episódio fez com que os moradores admirassem Marcela e deu-se início a um movimento para que ela concorre-se à eleição de líder do condomínio. A condômina fez um curso online de síndica profissional e ganhou o pleito. E apesar da rotina puxada, Marcela busca entender os moradores, além de promover uma gestão humanista. "Olho todos como pessoas, e não como números. Para mim, não existe o morador do apartamento 143, e sim, a Maria, do apartamento 143, que tem tal dúvida, tal carência, e o que eu puder fazer para ajudar, vai ser ótimo", comenta.

Marcela Volpato é síndica do Condomínio Coimbra, em São Paulo | Foto: Thiago Badaró

Um dos maiores desafios de um síndico, é a saúde financeira do condomínio. Ter o dinheiro em caixa é meio caminho andado, mas também cabe ao profissional manter uma boa imagem junto aos moradores. "É desafiador que os condôminos apoiem o síndico, estejam do lado do síndico e torçam pelo mandato dele. Isso a gente só consegue se fizer uma gestão transparente, em que os condôminos sejam participativos e entendam o que está acontecendo com o prédio em todos os sentidos", descreve Marcela.

A síndica do Condomínio Coimbra inicia a gestão com muita disposição e planejamento. "A estratégia é pensar em curto, médio e longo prazo. Neste início, colocar as contas em ordem tem sido o maior desafio", afirma Marcela.

Requisitos para ser um bom síndico

Ter capacitação em gestão pode auxiliar o profissional que deseja se tornar um síndico, assim como adquirir conhecimentos em administração de contas, pagamentos e gestão de pessoal. "Também é recomendado buscar por outras qualificações, como linguagem/comunicação não-violenta, cursos de capacitação/especialização voltadas para a área de condomínio e cursos de direito condominial", aconselha o advogado especialista em direito condominial Thiago Badaró.

O advogado estabelece como primordial a comunicação com os moradores e a transparência na prestação de contas, que deve ser constante, mesmo que o Código Civil estabeleça como obrigatório em uma vez por ano.

De acordo com Badaró, o síndico será visto de maneira positiva pelos moradores no momento em que se comunica e coloca à disposição informações referentes à gestão. Além disso, ele também será consolidado pela figura humanizada e empática. "Entendo que essa também é uma caraterística essencial para ser um bom síndico", finaliza.

O deputado estadual Coronel Feitosa (PSC) criticou a Prefeitura do Recife por não adotar o projeto Casa da Mulher Brasileira, uma iniciativa do governo federal que visa acolher e atender de forma humanizada mulheres em situação de violência. Depois de amargar o sexto lugar para ser prefeito da capital pernambucana, Feitosa afirma que esta iniciativa estava prevista em seu plano de governo.

O deputado diz que o atual prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), coloca sua posição política à frente de uma ação "relevante do governo federal".

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“À frente da Prefeitura do Recife, eu iria buscar o Governo Federal para trazer a Casa da Mulher Brasileira para a nossa cidade. Estava previsto no nosso plano de governo. Com este projeto, as recifenses que hoje vivem nessa situação teriam todo o apoio necessário, se sentiriam mais seguras em retornar suas vidas e proteger seus filhos”, pontua.

Quase 20 mil candidatos disputam o cargo de prefeito em 5.570 municípios brasileiros neste domingo (15). Decidir como serão gastos os recursos municipais e cuidar de serviços essenciais como transporte urbano e educação básica é uma das atribuições desses gestores, que muitas vezes dependem de recursos do governo para equilibrar as contas.

Veja nesta reportagem quais serão os desafios dos futuros prefeitos no pós-pandemia, como o de equilibrar as contas municipais, abaladas pela crise econômica.

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*Da Agência Senado

 

O Instituto Euvaldo Lodi de Pernambuco (IEL-PE) promoverá, entre os meses de outubro e dezembro, o CONEX, um evento on-line com especialistas que irão debater assuntos como gestão, liderança, finanças, empreendedorismo e negócios. O evento contará com a participação de alguns experts como Luiz Felipe Pondé, Leandro Karnal e Tiago Nigro.

De acordo com a superintendente do IEL-PE, Fernanda Minniti Mançano, a ideia do evento nasceu da necessidade de oferecer às pessoas o acesso ao debate sobre temas importantes em prol dos ambientes inovadores. “Tivemos o cuidado de reunir profissionais que agreguem à vida das pessoas e que, de alguma forma, contribuam para a retomada neste momento de pós-pandemia”, destacou, por meio de nota.

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O CONEX será dividido em três dias. O primeiro, no dia 8 de outubro, será dedicado às temáticas de gestão e liderança; o segundo, no dia 18 de novembro, abordará finanças e investimentos; e o terceiro, no dia 10 de dezembro, contará com debates e participações dos experts cujas carreiras estão atreladas ao mundo do empreendedorismo e dos negócios.

O evento, realizado pela IEL-PE, conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Quem deseja se inscrever pode conferir os valores através da plataforma do CONEX, onde também é possível conferir a programação completa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) começou a divulgar dados sobre o primeiro ano de gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras, à frente do Ministério Público Federal (MPF).

Desde setembro de 2019, quando Aras foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foram abertas 121 novas frentes de investigação. O número já ultrapassa todo o biênio da antecessora Raquel Dodge. Sob o comando da procuradora, 96 inquéritos foram instaurados entre 2017 e 2019.

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Além disso, nos últimos 12 meses, foram apresentadas 26 denúncias contra 92 pessoas, sendo 7 ao Supremo Tribunal Federal e 19 ao Superior Tribunal de Justiça.

"A esfera criminal se mantém como um dos pilares do trabalho e, desde o fim de setembro de 2019, tem se intensificado no exercício da atribuição institucional da persecução penal, mobiliza uma equipe formada por membros auxiliares e servidores, orientada a agilizar o andamento dos casos apostando, sempre que possível, na solução extrajudicial", informou, em nota, a Secretaria de Comunicação Social da PGR.

Os acordos de colaboração premiada são prioridade na gestão, segundo a Procuradoria. Até aqui, foram assinados 19 deles, incluindo o do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, que subsidiou o afastamento do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e integram duas denúncias sobre corrupção do Executivo fluminense.

Em outra frente, a PGR fechou dois acordos de não persecução penal com investigados em processos no Supremo Tribunal Federal. Regulamentado pela Lei Anticrime (Lei 13.964/2019), o instrumento permite que o MP deixe de denunciar o investigado à Justiça mediante a confissão do delito e o cumprimento de condições ajustadas entre as partes. A medida vale para crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 anos de reclusão, e vem crescendo em todo o MPF, segundo informou a instituição. Em 2020, foram firmados 3.892 acordos do tipo no País.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, estão entre os "vencedores" da 30ª edição do prêmio Ig Nobel, que todo ano "premia" os fatos mais irrelevantes ou inusitados da ciência mundial.

No anúncio da noite desta quinta-feira (17), os dois líderes ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, do México, Andrés López Obrador, de Belarus, Aleksandr Lukashenko, do Turcomenistão, Gurbanguly Berdimuhammedow, e dos primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, e da Índia, Narendra Modi, receberam o prêmio de "Educação Médica".

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Segundo os organizadores, eles tiveram um "efeito mais imediato sobre a vida e sobre a morte do que cientistas e médicos" na gestão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Todos, em maior ou menor grau, tiveram posturas negacionista em relação à Covid-19 e, não por acaso, alguns dos países citados estão entre os que registram a maior quantidade de casos da doença no mundo: EUA, Brasil, Índia e Rússia.

O evento é organizado pela revista "Annals of Improbable Research", graças ao financiamento de diversas entidades, como os estudantes de Física da Universidade de Harvard, nos EUA. O anúncio é sempre feito no teatro da Universidade de Harvard, no Reino Unido, mas neste ano foi realizado de maneira online por conta da Covid-19.
    O "prêmio" para os vencedores é uma nota de 10 trilhões de dólares do Zimbábue e uma caixa de montagem com as instruções sobre como montar em um dos lados da peça.

- O prêmio: De acordo com a organização, o objetivo é "celebrar o incomum, homenagear a imaginação e estimular o interesse das pessoas na ciência". No ano passado, o grande vencedor foi um estudo sobre se a pizza feita na Itália ajuda a combater o câncer.

Na edição 2020, os demais prêmios seguiram a linha mais cômica da premiação.

Cientistas do Brasil, Itália, Escócia, Polônia, França, Colômbia, Chile e Austrália foram premiados na categoria "Economia" por tentarem fazer relação entre o tamanho do Produto Interno Bruto de um país e a quantidade de beijos na boca registrada nele.

Também com participação de pesquisadores italianos - ao lado de australianos, ucranianos, alemães, franceses, britânicos e sul-africanos - foi dado o prêmio "Física" por um estudo sobre o que acontece com o corpo de uma minhoca se ele for colocado para vibrar em alta frequência.

Já os governos da Índia e do Paquistão venceram a categoria "Paz" por permitirem que seus diplomatas tocassem as campainhas das casas uns dos outros no meio da noite e depois fugissem.

Outros prêmios foram dados para uma pesquisa que induziu uma fêmea de jacaré a soltar um ruído após cientistas a colocarem em uma sala repleta de gás hélio; o diagnóstico de um novo tipo de doença psiquiátrica, a misofonia, que são pessoas que sofrem ao ouvir outra pessoa mastigando; e o método canadense para descobrir se alguém é narcisista por conta do formato da sobrancelha.

Da Ansa

O Governo Bolsonaro já recebeu 680 denúncias de assédio moral de funcionários públicos federais desde o início da gestão, o que representa a média de 1,2 queixas por dia. A Universidade Federal de Goiás lidera a lista, que conta com ministérios, Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF).

Os ministérios mais denunciados são o da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; da Educação, Saúde e o da Economia, segundo levantamento da Folha de S. Paulo. Já nos centros de ensino, além da UFGO, as universidades do Mato Grosso e do Amazonas compõem o ranking.

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De janeiro a julho deste ano, 254 queixas já foram registradas, enquanto em todo ano passado houve 426 registros. Em 2018 e 2017, sob a gestão de Michel Temer (MDB), foram denunciados 356 e 285 casos, respectivamente.    

O aumento está relacionado ao crescimento de usuários na plataforma Fala.br, acredita a CGU. O acesso à ouvidoria tornou-se obrigatório em 2018. Antes, as reclamações eram feitas junto aos próprios órgãos vinculados.

Ferramenta para a perseguição política

"Os constrangimentos se iniciaram com a nova gestão do Ibama. Fiquei sabendo informalmente que seria exonerado em janeiro, mas a publicação veio somente em março. Passei por um processo de fritura, incluindo o assédio moral de colegas do próprio setor", relembrou o analista ambiental José Olímpio Morelli, que multou o então deputado federal Jair Bolsonaro por pesca irregular em 2012 e foi demitido em março de 2019, quando ocupava a chefia do Centro de Operações Aéreas da entidade.

Para Morelli, o assédio moral pode ser uma ferramenta de perseguição política que pode levar o servidor à perda do posto. "O grande problema é que muitas vezes o ato não é explícito, são atitudes e falas que ficam nas entrelinhas", acrescentou. Muitas vezes a perseguição é resultado de questões ideológicas e termos como "esquerda", "petista" e "Lula livre" foram usados por superiores para questionar a posição política de servidores. Relatos apontam que a pressão fez com que funcionários tirassem licença não remunerada para evitar os constrangimentos.

"A gestão atual usa o assédio como prática de governo, eles deixaram de atacar apenas individualmente, mas usam o coletivo para desqualificar instituições e servidores", avaliou o presidente da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea) e da Articulação Nacional das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (Arca), José Celso Cardoso Jr.

Pressão e clima hostil

O presidente da Associação de Servidores do Ministério da Cultura (Asminc), Sérgio Pinto, relatou que chefias da Secretaria Especial de Cultura têm preenchido os cargos com pessoas sem experiência por levar pautas ideológicas em consideração. "As pautas acabam sendo colocadas em prática por causa do receio de retaliação, entre elas por ameaça e prática de exoneração das funções", concluiu.

De acordo com o presidente da associação dos funcionários do BNDES, Arthur Koblitz, "esse clima de medo e hostilidade existe, isso tem causado um desgaste psicológico nas pessoas”. Ele destacou a perseguição no órgão e complementou, "entre os problemas, há o processo de intimidação, demissão arbitrária sem respeitar acordo coletivo de trabalho, destituição de executivos que têm postura mais independente, intimidação de ex-executivos que se manifestam na imprensa".

Em resposta ao levantamento, o Ministério da Saúde afirmou que repudia condutas que não atentem à ética e ao profissionalismo na relação de trabalho e vai apurar as eventuais denúncias.

O BNDES respondeu que nunca houve demissão arbitrária, apenas uma demissão por justa causa, em conformidade com a legislação.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse que atualmente há apenas uma denúncia de assédio moral em apuração por possíveis irregularidades cometidas por servidores e empregados públicos da pasta.

Uma webinar gratuita será promovida pela Supera Parque, empresa do ramo de inovação, para discutir questões relacionadas a uma boa gestão eficiente. O evento está marcado para o próximo dia 17 de julho, às 17h, e abordará o tema “Gestão da Educação: ontem, hoje e amanhã”. A transmissão será via YouTube.

Para debater a importância do tema, o evento contará com o titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do IEA-RP, Mozart Neves Ramos, além das presenças do diretor-sócio do Grupo Assessor, Hevandro Ferreira; o consultor de projetos de desenvolvimento organizacional e pessoal, Alex Souza Bertoldi; e o gerente do Supera Parque, Eduardo Cicconi. A iniciativa tem apoio da Universidade de São Paulo (USP).

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (9) a criação de um comitê independente para investigar a gestão da entidade durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo o anúncio do diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o grupo será liderado pela ex-premier da Nova Zelândia Helen Clark e pela ex-presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf. Os resultados da investigação serão divulgados em uma assembleia geral em novembro.

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Ao anunciar a criação do comitê, Ghebreyesus ressaltou que esse tipo de análise também deve ser feita por todos os governos globais.

"Todos nós temos o dever de olhar no espelho. A OMS, os Estados-membros, todos aqueles que foram envolvidos na resposta à crise. Estamos combatendo a batalha da nossa vida e precisamos fazer melhor. Não só agora, mas também no futuro. Esse tipo de ameaça não cessará e, com toda a probabilidade, se tornará mais agressiva", ressaltou o diretor.

O líder da OMS reconheceu que "o mundo não estava pronto" para uma pandemia como essa, mesmo que "por muitos anos, muitos de nós alertaram sobre o grande perigo de uma catastrófica pandemia respiratória". "Isso não era uma questão de 'se', mas de 'quando'", pontuou ainda.

Ghebreyesus ainda voltou a pedir a união entre as nações para derrotar a Covid-19, afirmando que a única maneira de derrotá-la é "permanecer juntos".

"O único caminho a seguir é a da unidade. O vírus prospera nas divisões, mas é alvo de obstáculos quando somos unidos. A maior ameaça agora não é o vírus em si, mas a falta de amizade e solidariedade em níveis globais e nacionais. Não podemos derrotar essa pandemia em um mundo dividido", ressaltou.

A OMS foi duramente criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que a entidade estava muito próxima da China e não deu a resposta adequada no início da pandemia. Por conta disso, ele oficializou a saída da nação do quadro de Estados-membros da OMS.

Matérias da mídia norte-americana também afirmaram, em falas que foram negadas posteriormente, que houve muita pressão interna de diretores contra Pequim, que teria demorado a passar o código genético do novo vírus e informações iniciais sobre a Covid-19.

No entanto, a União Europeia e os países asiáticos sempre defenderam a OMS, ressaltando o fato do novo coronavírus causar uma doença completamente desconhecida. Porém, todos foram unânimes em fazer essa investigação para analisar tanto como foi a resposta de maneira geral como se ela foi feita de maneira rápida e clara com as informações que estavam disponíveis no momento.

Conforme dados do Centro Universitário Johns Hopkins, já são mais de 12 milhões de casos da Covid-19 registrados no mundo desde janeiro, com 550.135 mortes confirmadas.

Da Ansa

Na tarde dessa segunda-feira (29), o conselho administrativo da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) oficializou o mandato do novo presidente da instituição. Na reunião, o mandato dos atuais diretores foi renovado por mais dois anos.

Com o anúncio, o secretário de Turismo e Lazer Rodrigo Novaes entrega o cargo que acumulava desde fevereiro de 2019 ao advogado Antonio Peres Neves Baptista, de 40 anos. Ele já participava da equipe como executivo de Turismo da Empetur desde janeiro do ano passado.

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Com passagens no Judiciário, Legislativo e Executivo, Antonio Neves Baptista é pós-graduado em Direito Público e em Direito Eleitoral. Atuou como assessor jurídico no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, foi chefe de gabinete na Assembleia Legislativa de Pernambuco e diretor de Operações da Empresa Pernambucana de Transportes Municipais (EPTI).

"Juntos, vamos não apenas superar as dificuldades e recolocar Pernambuco na posição de destaque que ele sempre ocupou, mas elevaremos nosso patamar de competitividade no cenário nacional e internacional”, afirmou o novo gestor.

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