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Uma mulher de 35 anos foi atropelada na manhã desta sexta-feira, 14, durante manifestação contra a reforma da Previdência e cortes na educação. Imagens nas redes sociais mostram um veículo avançando em alta velocidade pela avenida Marquês do Paraná, no bairro de Icaraí, em Niterói (RJ). No local havia um protesto organizado por estudantes e funcionários.

Segundo o Corpo de Bombeiro, Kate Costa foi socorrida pouco depois das 7h. Ela foi encaminhada ao Hospital Estadual Azevedo Lima, foi atendida e já teve alta.

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Nas imediações do Terminal Rodoviário do Rio, na região central da capital fluminense, também houve confusão na manhã desta sexta-feira. Manifestantes que bloqueavam o trânsito em um dos acessos da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, foram dispersados por policiais militares com bombas de efeito moral. Foram ouvidos pelo menos cinco estrondos, e houve correria. Não há informações sobre feridos.

O grupo, com cerca de 50 pessoas, protestava em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia (Into), na zona portuária, causando lentidão no trânsito na saída da Ponte Rio-Niterói. Após o tumulto, os manifestantes foram para o terminal rodoviário, incluindo alunos de institutos federais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores.

Segundo integrantes do protesto ouvidos pela reportagem, o grupo tinha acordado com a própria Polícia Militar que sairia do Into e faria uma caminhada em direção à rodoviária, ocupando apenas uma pista da avenida. No entanto, em determinado momento, os manifestantes foram surpreendidos pela chegada de agentes do Batalhão de Choque já soltando bombas de efeito moral. O trânsito foi liberado no local.

Manifestantes também interditaram na manhã desta sexta-feira a rodovia BR-101, na altura do quilômetro 76, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. O protesto teve início às 5h, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Cerca de 25 manifestantes atearam fogo a objetos na rodovia.

O tráfego de veículos foi totalmente interrompido em ambos os sentidos. Os policiais liberaram a pista ao trânsito pouco antes das 8h, mas houve congestionamento na via, que se estendeu por cerca de seis quilômetros nos dois sentidos da rodovia.

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Em ato contra a Reforma da Previdência, na manhã desta sexta-feira (14), manifestantes obstruíram a Avenida Guararapes e a Rua da Aurora, localizadas no Centro do Recife. Com pneus queimados, faixas e cartazes, apenas carros de passeio e motos tiveram passagem liberada. Ônibus foram impedidos de circular.

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O ato durou até por volta das 12h, com a chegada do Corpo de Bombeiros (CB). Os militares apagaram as chamas e liberaram progressivamente as faixas da Rua da Aurora.

Prontamente, os manifestantes se dispersaram e seguiram em direção à Avenida Guararapes - que já havia sido liberada. Um ato unificado entre as centrais sindicais promete novos bloqueios à tarde, já que uma nova manifestação está marcada às 14h, no local.  

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Por volta das 10h45 desta sexta-feira (14), integrantes da oposição do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana interditaram o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área central do Recife. O protesto faz parte das mobilizações no dia da Greve Geral.

O pequeno grupo que fecha o cruzamento neste momento também impediu ônibus de deixarem as garagens mais cedo. “Essa reforma [da Previdência] vai tirar o direito desses trabalhadores se aposentarem”, diz Aldo Lima, liderança da oposição CSP Conlutas. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está no local.

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A deputada Jô Cavalcanti (PSOL), das Juntas, também está presente na manifestação. "Nenhuma reforma sem diálogo é viável para o trabalhador", afirmou a parlamentar. Entre os usuários de ônibus, há apoiadores e os que discordam do protesto. "Não esperava que os ônibus iriam parar, mas apoio a manifestação porque a aposentadoria é um direito nosso. Isso é para o bem de todos", disse a ambulante Maria do Carmo, que estava em um ônibus parada na Avenida Guararapes. Já o aposentado Marlone Mendes discordava. "Eu não sei nem o que eles tão manifestando. Se era para protestar, não deveria ter saído da garagem. Você pensa que vai voltar para casa e não tem condição", criticou.

O ato também foi levado para o outro lado da Ponte Duarte Coelho, na Rua da Aurora, bairro da Boa Vista. Uniram-se ao protesto o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci). Eles atearam fogo em pneus. Houve um princípio de tumulto entre manifestantes e transeuntes.

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Com o apoio do Sindicato dos Bancários de Pernambuco à Greve Geral, contrária à Reforma da Previdência, agências da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do interior do Estado não funcionarão nesta sexta-feira (14). A adesão foi aprovada em uma assembleia realizada na última terça-feira (11).

A categoria também decidiu que fará parte do ato unificado às 14h no cruzamento da Rua do Sol com a Avenida Guararapes, área central. Antes, o sindicato promove uma manifestação às 11h30, em frente ao Banco do Nordeste, no bairro da Boa Vista, mesma região.  

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Confira a lista das agências que não funcionam nesta sexta-feira (14):

RMR

Banco do Brasil da Dantas Barreto;

Banco do Brasil da Sete de Setembro;

Caixa Econômica da Boa Vista;

Caixa Econômica da Avenida Guararapes;

Caixa Econômica da Ilha do Leite;

Bradesco Capibaribe;

Bradesco do bairro da Boa Vista (HSBC);

Bradesco da Conde da Boa Vista;

Bradesco da Maciel Pinheiro;

Bradesco da Avenida Dantas Barreto;

Itaú Capibaribe;

Itaú da Boa Vista;

Itaú da Avenida Dantas Barreto

Itaú do bairro de Santo Antônio;

Santander Veneza;

Santander da Soledade;

Santander da Rua Imperatriz;

Santander do bairro de São José;

Santander do Centro do Recife;

Além do Banco do Nordeste, onde ocorre o ato por volta das 12h;

Interior

Caixa Econômica de Arcoverde;

Banco do Brasil de Arcoverde;

Banco do Nordeste de Arcoverde;

Banco do Brasil do Brejo da Madre de Deus.

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Movimentos de luta por moradia vão se unir às categorias e grupos que paralisam nesta sexta-feira (14), data da Greve Geral contra a Reforma da Previdência. A manifestação está marcada para as 11h na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife.

Participam desse ato o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e a Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP). Os manifestantes também são contrários às mudanças propostas pelo Governo Federal para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

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A concentração do protesto ocorrerá em frente à Comunidade Construindo Sonhos, na Avenida Agamenon Magalhães, na altura do bairro do Torreão, Zona Norte do Recife.

 

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Devido às manifestações a favor da Greve Geral, que repudia a Reforma da Previdência proposta pelo Governo, rodovias de Pernambuco foram bloqueadas na manhã desta sexta-feira (14). As ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apoiadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), frentes de luta e centrais sindicais, impedem a passagem de pessoas e mercadorias na Região Metropolitana do Recife (RMR), e em alguns pontos do interior. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), algumas vias já foram desobstruídas.

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Segundo o MST, os pontos de bloqueio são a BR 232, em Gravatá; a BR 101, em Escada; a PE 71, em Amaragi; A PE 120, em Bonito, no trevo que liga Palmares e Caruaru. A PRF apontou que a BR 104, km 82, em Agrestina, segue interditada.

Mais cedo, os manifestantes queimaram pneus e construíram barricadas que impediram o acesso à BR 232, no km 16, em Jaboatão dos Guararapes; a BR 101, no km 47,5, em Igarassu; a BR 232, no km 144,5, em São Caetano; a BR 232, no km 76, em Gravatá; e a BR 232, km 219, em Pesqueira. A PRF, junto com o Corpo de Bombeiros (CB), desbloqueou os acessos. 

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Protestos contra a reforma da Previdência interditam algumas avenidas da cidade de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 14. Há atos também no interior do Estado e no Rio de Janeiro.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), manifestantes interditaram a Avenida Vinte e Três de Maio, em ambos os sentidos, junto a Praça das Bandeiras, na região central. Por volta das 8h15, a via foi liberada.

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A avenida Sapopemba, na zona leste, no sentido centro, também sofre bloqueios. Na zona oeste, manifestantes interditam a Rua Alvarenga em ambos os sentidos, junto a Avenida Vital Brasil.

O acesso ao Minhocão, sentido Penha, estava totalmente bloqueado às 8h30.

Manifestantes da Frente Povo Sem Medo bloqueavam no mesmo horário a avenida em frente ao Terminal Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A coordenadora da Frente, Andreia Barbosa, disse que a ideia era que os condutores participassem do ato. "Sem eles fica difícil. Vamos fazer uma ação simbólica em frente ao terminal", explicou.

A pista expressa da rodovia Anhanguera, no sentido São Paulo, estava totalmente bloqueada na altura de Campinas, entre os quilômetros 107 e 98.

Cerca de 30 manifestantes caminhavam pelo acostamento da rodovia Régis Bittencourt na altura do Km 271, sentido São Paulo, em direção ao km 269.

Por volta das 6h, manifestantes atearam fogo em pneus no início da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto internacional de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da rodovia, os manifestantes lançaram os pneus, atearam fogo e saíram do local.

Um grupo de manifestantes do Sindicato dos Eletricistas interditou uma faixa da Avenida Tiradentes, no sentido centro. O grupo caminhava em direção ao INSS, na região central de São Paulo.

Na Avenida dos Estados, em Santo André, também no ABC, um grupo ateou fogo em pneus na altura da Avenida Antonio Cardoso. Bombeiros controlaram o fogo por volta das 6h45.

Um grupo incendiou ônibus de serviços de transporte coletivo, na madrugada desta sexta-feira, em ao menos quatro cidades do interior, horas antes de ter início a greve em protesto contra a reforma da Previdência. Em Sorocaba, dois ônibus foram incendiados no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade. Um dos veículos incendiados desceu pela rua e atingiu uma casa. O fogo se espalhou, mas ninguém ficou ferido.

A Guarda Municipal de Sorocaba apreendeu pregos retorcidos, chamados "miguelitos", lançados em uma avenida de acesso a indústrias e à prefeitura da cidade. Três carros tiveram pneus furados. Em Alumínio, um ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado próximo da região central.

Houve ataque também em Votorantim. Um ônibus usado no transporte de funcionários de uma empresa foi incendiado no Parque Real. Ninguém foi preso.

Em Jacareí, no Vale do Paraíba, um micro-ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado durante a madrugada no bairro Nova Jacareí. O veículo estava estacionado em frente à casa do motorista. Em todos os casos, a Polícia Civil encaminhou equipes para realizar perícia nos veículos. Inquéritos vão apurar se os ataques têm relação com os protestos contra a reforma da Previdência.

Um protesto pela greve geral provocou confusão na manhã desta sexta-feira, 14, nas imediações do Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro, na região central da capital fluminense. Manifestantes que bloqueavam o trânsito em um dos acessos da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, foram dispersados por policiais militares com bombas de efeito moral. Foram ouvidos pelo menos cinco estrondos, e houve correria. Não há informações sobre feridos.

O grupo, com cerca de 50 pessoas, protestava em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia (Into), na zona portuária, causando lentidão no trânsito na saída da Ponte Rio-Niterói. Após o tumulto, os manifestantes foram para o terminal rodoviário, incluindo alunos de institutos federais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores.

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Segundo integrantes do protesto ouvidos pela reportagem, o grupo tinha acordado com a própria Polícia Militar que sairia do Into e faria uma caminhada em direção à rodoviária, ocupando apenas uma pista da avenida. No entanto, em determinado momento, os manifestantes foram surpreendidos pela chegada de agentes do Batalhão de Choque já soltando bombas de efeito moral.

O trânsito foi liberado no local.

RS

O dia começou com protestos e bloqueios em frente às garagens de ônibus de Porto Alegre e cidades da região metropolitana, Vale dos Sinos e região da Serra Gaúcha. Com o apoio das Centrais Sindicais, motoristas e cobradores da Viação Teresópolis Cavalhada situada na zona Sul da capital, bloquearam a garagem da empresa e impediram a saída dos coletivos.

O protesto ocorreu por volta das 5h desta manhã. Policiais Militares utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que revidaram jogando pedras.

Na ação, alguns PMs ficaram feridos e mais de 50 pessoas foram detidas devido aos transtornos causados. Já em frente à garagem da Carris no bairro Paternon, região leste da cidade, a situação foi similar. Grevistas que bloqueavam a saída dos ônibus foram alvejados com jatos de água por policiais militares.

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as garagens das empresas Presidente Vargas e Gasômetro também ficaram bloqueadas. A obstrução ocorreu até as 6h30 desta manhã e agora as linhas de transporte coletivo estão operando normalmente em Porto Alegre, porém com atrasos. A expectativa da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é que a situação se normalize ainda pelo turno da manhã.

Por volta das 6h45 desta manhã, na zona leste da capital gaúcha, manifestantes realizaram barricadas com queima de pneus na avenida Bento Gonçalves (sentido bairro-centro) prejudicando o transito no local.

Na Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, professores ligados ao CPERS/Sindicato realizaram piquetes desde as primeiras horas desta sexta-feira, em frente às garagens de ônibus em apoio à greve. O grupo é contra a reforma da Previdência e cortes na Educação.

A Trensurb, que interliga seis municípios entre a capital gaúcha e Vale dos Sinos amanheceu com os portões fechados nesta sexta, prejudicando o deslocamento de milhares de passageiros que dependem exclusivamente deste modal de transporte.

Em Sapucaia do Sul, no Vale dos Sinos, seis pessoas foram detidas por policiais militares acusadas de atear fogo nos trilhos do trem. Segundo a polícia, os detidos (3 homens e 3 mulheres) são servidores da Trensurb. Por volta das 7h45, as estações da Trensurb foram abertas para atender aos passageiros e não ha cobrança de tarifa até o momento. No entanto, 15 dos 40 trens que integram a empresa estão em operação em horário reduzido.

BH

Funcionários da Refinaria Gabriel Passos em Betim, na Grande Belo Horizonte, fizeram manifestação na BR-381, nos dois sentidos da estrada, alternadamente, em frente à planta. Em Congonhas, região central do Estado, participantes do protesto ocuparam parte da BR-040, segundo informações da concessionária da via.

A greve contra a reforma da Previdência paralisou o transporte coletivo em cidades do interior paulista na manhã desta sexta-feira (14). Como consequência, muitas escolas estavam sem aulas. Milhares de trabalhadores não conseguiram se deslocar ao serviço.

Em Sorocaba, os 350 ônibus que operam o transporte coletivo não saíram das garagens das empresas. Os terminais de passageiros foram fechados. Cerca de 120 mil pessoas ficaram sem o serviço. A prefeitura informou que uma liminar dada pela Justiça, obrigando 70% da frota a circular nos horários de pico, não estava sendo cumprida. Linhas de transporte intermunicipal também foram afetadas. Empresas de fretamento retiveram os veículos nas garagens.

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Em Itapetininga, os ônibus do transporte público municipal e rodoviário também pararam. Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a paralisação no transporte coletivo também foi total. Às 7 horas, nenhum ônibus havia saído das garagens. A prefeitura informou que os grevistas descumpriam determinação judicial para que um mínimo de ônibus circulasse. O transporte coletivo foi paralisado também em Taubaté e Jacareí.

Ainda não foi definido a participação do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR na Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14). Por meio de nota, a categoria disse que “até o presente momento não há indicativo de paralisação da categoria dos Rodoviários na greve geral”.

O sindicato afirma que continua dialogando com toda a categoria dos trabalhadores rodoviários e informa ainda que apoia o movimento de luta das Centrais Sindicais, sendo contra a Reforma da Previdência, motivo que acendeu o fogo da greve nacional.  

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Marcada nacionalmente para acontecer nesta sexta-feira (14), a movimentação da Greve Geral no Recife terá concentração a partir das 14h na Avenida Guararapes, área central da capital pernambucana.

As centrais sindicais brasileiras convocaram, de maneira unificada, o ato e a pauta central da Greve Geral será a defesa do direito de aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, da Reforma da Previdência.

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Anteriormente, dois atos puxaram o desta sexta: nos dias 15 e 30 de maio, ambos encabeçados em prol da questão da educação e contra os cortes anunciados pelo Ministério da Educação (MEC).

Categorias como professores, bancários, metroviários e rodoviários vão aderir ao ato. Mesmo com a confirmação do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários da paralisação total dos metrôs na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou a funcionalidade dos trens durante os horários de pico.  

A Prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio de veículos nesta sexta-feira (14), durante todo o dia, devido à possibilidade de paralisação no transporte público em função da convocação de uma greve geral contra a reforma da Previdência e os cortes educativos do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

"As ações foram definidas preventivamente para o caso de o Sindicato dos Motoristas não cumprir a decisão judicial obtida pela SPTrans junto ao Tribunal Regional do Trabalho, que determina a manutenção da operação dos ônibus durante a sexta, sob pena de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento", informou em nota a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

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A circulação de veículos fretados também estará totalmente liberada amanhã, assim como o uso gratuito de vagas destinadas à Zona Azul em toda a capital. Contudo, a medida não vale para os veículos pesados e as restrições de circulação continuam vigentes para os caminhões.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que as Linhas Centro e Sul do metrô do Recife funcionarão das 5h às 9h e das 16h às 20h, horários de pico do sistema. A Linha Diesel (VLT) não terá operação. Está marcada para essa sexta-feira (14) a Greve Geral de diversas categorias contra a Reforma da Previdência.

De acordo com a CBTU, a decisão de funcionar em horário de pico foi tomada pela superintendência para minimizar os transtornos. O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) aderiu à paralisação.

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O presidente do Sindmetro-PE, Adalberto Afonso, diz que o sindicato ainda está em conversa com a categoria para que os metroviários não aceitem trabalhar. “Nós sabemos que a empresa tem supervisores, ex-gerentes, que em momentos como esse se dispõem a rodar com os trens. Mas os maquinistas em si, além de boa parte da manutenção corretiva e preventiva estarão no movimento”, ele alerta.

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A deputada federal e líder do Governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL), postou em seu perfil oficial no Twitter nesta quinta-feira (13) um vídeo de uma professora do Recife, aparentemente da rede municipal, falando no microfone com crianças sobre a paralisação nacional desta sexta-feira (14), quando acontecerá a Greve Geral.

“Absurdo! Professora, em Recife, fala sobre sindicato e greve geral (contra a previdência) para os alunos. São Crianças!”, escreveu a parlamentar em tom de crítica à professora.

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“Eu não estou fazendo doutrinação porque o sindicato é um órgão legalizado, tem estatuto, é documento e responde pelos professores. Eles elaboraram um calendário de luta para explicar a população o que está acontecendo e que, talvez, muitas pessoas não consigam compreender a dimensão das perdas que a população mais pobre vai sofrer com essa reforma da Previdência”, diz a professora no vídeo.

“A gente está convocando a população para uma luta na próxima sexta-feira (14). Nós iremos participar da Greve Geral que vai atingir todo o país. Ela envolve toda a sociedade e vai todo mundo pra rua porque compreendemos que os ataques que vem acontecendo na população, principalmente, são grandes”, continuou a professora.

A professora não teve nome divulgado, nem a escola que ela trabalha. Seguidores de Hasselmann também criticaram a recifense, que foi chamada de “esquerdopada” por alguns.

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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo conseguiu uma liminar para impedir que o Metrô e a CPTM suspendam suas atividades em função da greve geral marcada para ocorrer em todo o país na sexta-feira (14).

A decisão determina que ambas as empresas mantenham o funcionamento normal dos serviços durante todo o horário de operação. Os sindicatos ainda não informaram se pretendem acatar a determinação judicial.

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Metroviários, ferroviários, motoristas e cobradores de ônibus já haviam aderido à paralisação. As categorias protestam contra a reforma da Previdência e os cortes na educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Entre hoje e amanhã, os sindicatos devem realizar assembleias para confirmar e organizar a greve.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos afirmou ainda que considera o objetivo da paralisação "ideológico" e que espera que os funcionários das empresas não prejudiquem os mais de 8 milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Figuras políticas têm se empenhado em convocar a população a ir às ruas nesta sexta-feira (14) e participarem da Greve Geral - um chamado nacional em manifesto contra medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, disse que um dos motivos do ato é se posicionar contra o projeto de reforma da Previdência.

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“Contra Reforma da Previdência, que prejudica os mais pobres, trabalhadores rurais e as mulheres. Ao contrário do que diz o governo, a PEC 06 não ataca privilégios e ainda beneficia os bancos com a adoção do sistema de capitalização”, disse a petista.

O ex-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilher Boulos, criticou Bolsonaro. “Greve Geral contra a Reforma da Previdência e o desgoverno de Bolsonaro na sexta”, convocou. Já a deputada federal Talíria Petrone (PSOL) lembrou da pauta da educação. “Se a situação é grave, a resposta é greve! Depois de duas grandes mobilizações em defesa da educação, Sexta tem greve contra o desmonte da previdência e os cortes na educação”, escreveu.

O líder da bancada do PT na Câmara Federal, deputado Paulo Pimenta, citou a história vivida pela ex-presidente Dilma Rousseff. “Sexta-feira é dia de greve geral em defesa da previdência, da educação, dos direitos trabalhistas, da saúde pública e de tudo mais que a direita vem arrancando do povo brasileiro desde o golpe contra Dilma em 2016!”, mencionou.

O deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Paulo Teixeira, alfinetou o ministro da Justiça Sergio Moro. “Moro fere o princípio de imparcialidade previsto na Constituição e no Código de Ética da Magistratura, além de desmentir a narrativa dos atores da Lava Jato. Por isso temos que ir às ruas”, enfatizou.

Já o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, disse que “a mobilização para a Greve Geral está enorme. Além de defender o direito à aposentadoria e os recursos para educação, a greve ganhou um novo componente para nós, do PSOL: queremos o imediato afastamento de Sérgio Moro”.

Mesmo após o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, Benilson Custódio, afirmar ao LeiaJá que a categoria não irá aderir à Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14), a oposição afirma que está se articulando com os rodoviários para que consigam paralisar, sim, na sexta (14). De acordo com Aldo Lima, um dos representantes de O Guará oposição rodoviária, "a categoria tem anseio para parar".

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"Nós não temos a estrutura para poder fazer uma paralisação da maneira que deveria ser feita: parando os serviços, fechando as portas das garagens e etc. Atuando como o sindicato que tem todo o aparato", reforça Aldo.

No entanto, o oposicionista acentua que na tarde desta terça-feira (11) irá participar de uma reunião com várias centrais sindicais para conseguir uma maneira de atuar "por cima do sindicato, uma vez que eles não vão aderir a uma dia tão importante, que é uma luta nacional contra o ataque brutal do governo (refere-se a Reforma da Previdência)", salienta.

Benilson Custódio alega que o sindicato não vai participar da Greve Geral porque no último dia 29 de maio foi feito uma assembleia e a proposta de reajustes para a categoria já foi protocolada com a patronal. “Quando a gente protocola essa pauta, não pode indicar um movimento paredista. Isso colocaria em risco a negociação salarial. Infelizmente, colocaram uma data para esta paralisação que estamos impossibilitados de participar”, ratifica.

Sobre isso, Aldo Lima diz que foi aprovado uma pauta que tem “acordo com o patrão”. O líder da oposição segue: “‘Ele (Benilson) está aprovando uma pauta na qual justifica um valor de 200 reais que os empresários vão pagar caso os motoristas queiram aceitar a dupla função (de cobrar e dirigir)”. A oposição se diz contrária à pauta porque pode resultar na demissão de quase 7 mil trabalhadores “para aumentar o lucro dos empresários”, pontua Aldo.

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Ao contrário dos metroviários, os rodoviários não vão fazer paralisação na próxima sexta-feira (14), data da Greve Geral contra a Reforma da Previdência. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana.

De acordo com o presidente do sindicato, Benilson Custódio, uma paralisação neste momento poderia prejudicar a campanha salarial da categoria, que está em curso. “No último dia 29 fizemos uma assembleia e, à tarde, já foi protocolada a proposta com a patronal. Estamos esperando que hoje possa sair uma data para a primeira reunião ainda nesta semana”, explica o presidente do sindicato.

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Benilson Custódio continua: “Quando a gente protocola essa pauta, não pode indicar um movimento paredista. Isso colocaria em risco a negociação salarial. Infelizmente, colocaram uma data para esta paralisação que estamos impossibilitados de participar”.

Apesar de não haver convocação para paralisação a motoristas, cobradores e fiscais, representantes do sindicato vão participar da passeata na sexta-feira. A proposta da categoria na campanha salarial é de 9% de reajuste para todos os pisos e salários, 20% de aumento no vale alimentação, regulamentação da concessão do cartão rodoviário para trabalhadores afastados pelo INSS, gratificação para motoristas de ônibus articulados de 30% sob o piso salarial do motorista, entre outras pautas.

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Os metroviários de Pernambuco vão aderir à Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14). A decisão foi tomada na noite da segunda-feira (10) em assembleia.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a intenção é que 100% da categoria não trabalhe na data. "A nossa ideia é paralisação de 100%. Agora, temos até sexta-feira para conversar com a categoria para tratar das estratégias. Mas nossa ideia é parar 100%", reforçou o presidente do Sindmetro-PE, Adalberto Afonso.

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A categoria vai cruzar os braços por 24 horas a partir da 0h da sexta-feira. Sindicatos de metroviários de Minas Gerais e Alagoas também anunciaram adesão à greve. Na Paraíba e Rio Grande do Norte ainda serão realizadas as assembleias.

Em Pernambuco, a reunião foi realizada na Estação Central do Metrô, na área central do Recife. "Esse programa do governo só visa retirar direito dos trabalhadores. Nós temos que fazer alguma coisa. Quem é empresário, rico, pode apoiar essa loucura que é a reforma da Previdência, mas quem é pobre, pensa no social, em uma socialidade igualitária, tem que contribuir com a greve", defendeu Adalberto Afonso.

Os profissionais também discutiram sobre segurança no sistema de metrô e o interesse do Governo Federal na privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Uma reunião entre sindicatos de metroviários e diretoria sobre segurança está marcada para a próxima quarta-feira (12) no Recife. O LeiaJá aguarda posicionamento da CBTU sobre a paralisação.

A deputada federal Maria do Rosário (PT) lembrou a Greve Geral que está programada em várias cidades do Brasil na próxima sexta-feira (14) e aproveitou para citar motivos pelos quais os brasileiros irão às ruas.

Através do seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (7), a parlamentar falou sobre a educação pública. “Pela expansão do ensino superior, dos institutos federais, das cotas, da assistência estudantil, que deu oportunidade do povo pobre acessar à universidade, e isso eles não suportam”, pontuou.

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Rosário fez menção aos recentes cortes no setor anunciados pelo Governo Federal. “O bloqueio de 30% dos recursos financeiros das Universidades e Institutos Federais representa um retrocesso ao desenvolvimento social e econômico do nosso país”, disse.

Ainda sobre a educação, a petista elevou a importância das universidades para o desenvolvimento do Brasil. “As universidades públicas federais brasileiras, por meio dos pilares de ensino, pesquisa e extensão, constituem hoje o maior sistema de formação de recursos humanos, produção de conhecimento e desenvolvimento tecnológico”, afirmou.

Em sua publicação, Maria do Rosário não deixou de falar sobre a causa da mulher. “As mulheres vão trabalhar mais, receber benefício menor e ter pensão reduzida caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6, enviada pelo governo Bolsonaro, seja aprovada pelo Congresso Nacional. O alerta consta de uma análise do Dieese”, alegou.

Por fim, a deputada disse que os brasileiros não devem desistir. “Todos devem saber que nós somos feitos de luta, nós não iremos nos render, e não baixaremos a cabeça perante tantos retrocessos”, garantiu.

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