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Os atos “em defesa da educação e contra os desmontes promovidos pelo governo estão sendo equivocadamente ignorados por Bolsonaro, que irá sofrer mais pressão das ruas em breve”. Esta é a avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que declarou, nesta segunda-feira (3), que mais de um milhão de pessoas já saíram de casa para protestar duas vezes em menos de um mês contra a gestão do capitão reformado.

De acordo com o senador, as manifestações registradas em centenas de cidades em todas as unidades da federação do país ocorreram “sem apoio oficial, sem dinheiro para aluguel de palanques e trios elétricos e sem abadá e dancinha organizada”. Ele lembrou que o próximo dia 14 será marcado por uma grande greve geral, com críticas ao governo.

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“Ao invés de ouvir o recado das ruas, o presidente parte para o confronto, hostilizando manifestantes e querendo diminuir a dimensão dos atos. No mesmo dia em que o Brasil estava tomado, quinta-feira passada, Bolsonaro fez uma patética live nas redes ignorando quem protestou. O ministro da Educação, especialista em vídeos vexatórios, foi ainda pior: partiu para a coação e o constrangimento, por meio oficial, dos manifestantes”, afirmou.

Para Humberto, a orientação do ministro da Educação Abraham Weintraub para que professores, servidores, funcionários, alunos e pais que defendem os protestos contra os cortes na educação fossem denunciados é absolutamente atentatória ao Estado democrático de Direito e se trata de um ato inaceitável e criminoso.

O líder do PT no Senado entende que, até agora, “essa retórica histérica e ultrapassada de campanha de Bolsonaro a nada tem servido, senão a acirrar ânimos e gerar conflitos que minam a estabilidade do próprio governo e prejudicam o Brasil”. O senador acredita que, sem reação à pauta popular, o governo será fortemente pressionado pelas ruas.

“Estamos às vésperas de uma greve geral, que virá no dia 14 de junho. E isso não vai parar. Essa insatisfação do povo só vai aumentar mais a cada dia. As ruas estão dando o seu recado e Bolsonaro precisa ter a humildade de escutá-las e corrigir os rumos”, finalizou.

*Com informações da assessoria

A deputada federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Talíria Petrone, se mostrou animada neste sábado (1) com a chegada do mês de junho e as pautas de militância que ele trará.

“Junho promete ser movimentado. Além de ser o mês do orgulho LGBT, temos uma greve geral marcada pro dia 14 que vai parar o país. Estamos só começando. À luta!”, convocou a parlamentar, lembrando da paralisação nacional do próximo dia 14.

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Através de seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar lembrou uma operação policial realizada na capital fluminense. “Operação da PM ontem no Preventório deixou duas pessoas mortas. O morro desceu em revolta e quem não entende o tamanho dessa dor só vê a depredação”, relatou.

Em sua publicação Petrone criticou a ação policial no estado. “Os relatos são de mães desesperadas, diante de um Estado que só tem esfacelado famílias. Não há indignação maior. A favela resiste!”, finalizou.

Na próxima segunda-feira (3), a Secretaria Sindical Nacional e a Secretaria Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) promovem a Plenária de Sindicalistas Petistas.  A atividade será realizada a partir das 13h, no Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados, Informática e Tecnologia da Informação (SindPD PE), Rua Bispo Cardoso Ayres, 111, no bairro da Boa Vista.

 Na pauta de debates do evento estão o 7º Congresso do PT, o projeto de reforma da Previdência e a Greve Geral do dia 14 de junho. Segundo o secretário sindical do PT Pernambuco, Aldeir José da Silva, o objetivo da Plenária é, além da debater a conjuntura com foco na pauta apresentada, discutir a importância das lideranças sindicais engajarem na luta contra a reforma da previdência e se unirem no ato do dia 14 de junho.

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 Participam da mesa de discussões o secretário Nacional Sindical, Paulo Cayres, o deputado federal Carlos Veras, os parlamentares da bancada estadual Teresa Leitão e Doriel Barros, além do presidente da CUT PE, Paulo Rocha.

 “Vamos debater o que significa a reforma da Previdência para o conjunto da sociedade, principalmente para o conjunto da classe trabalhadora do campo e das cidades e discutir os impactos dela na vida dos trabalhadores”, afirma Aldair José.

 O dirigente sindical também explicou que será discutida a importância do Congresso do PT para democracia interna do partido. “O PT é o único partido que escolhe suas instâncias de direção por um processo de eleição direta, com participação da base partidária de filiados e o Congresso tem importante papel neste processo”, disse.

Uma greve geral, com a paralisação do transporte público, desafiou ontem o presidente argentino, Mauricio Macri, em meio à campanha eleitoral por sua reeleição e sob pressão pela crise econômica que assola o país com uma inflação de 55% e o aumento da pobreza. É a quinta greve enfrentada por Macri desde a sua eleição em 2015.

Convocada pelas principias centrais sindicais em protesto pelas medidas de ajuste econômico, a greve paralisou o metrô de Buenos Aires, bem como trens, ônibus e transporte de cargas. Escolas, universidades e bancos também pararam. Os hospitais atenderam apenas emergências e não operaram nem portos nem aeroportos. As autoridades estimam que cerca de 330 voos da Aerolíneas Argentinas foram cancelado s afetando 37 mil passageiros.

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Segundo os dirigentes sindicais, a adesão à paralisação de 24 horas foi quase total. "O movimento dos trabalhadores reitera o anseio para que se tomem ações imediatas para frear a decadência política, social e econômica do país", disse em coletiva Héctor Daer, presidente da Confederação Geral de Trabalho (CGT). Controlada pelo peronismo, atualmente na oposição, a CGT demanda que o governo aumente os salários pelo índice de inflação - que chegou a cerca de 50% nos últimos 12 meses - e reduza impostos.

O governo atribuiu a greve à falta de transporte público. "A população é refém do funcionamento ou não dos transportes. Vimos isso na paralisação anterior, quando havia transporte e as pessoas foram trabalhar", disse o ministro dos Transportes, GuillermoDietrich.

As ruas de Buenos Aires ficaram praticamente desertas, com pouco comércio aberto. Em vários pontos da capital, grupos se organizaram para chamar a atenção para a pobreza, que alcança 32% dos argentinos. "Não queremos mais ajustes. Não queremos demissões, queremos que sejam proibidas. Não queremos gente morrendo de fome", disse à agência France Presse Gustavo Michel, funcionário de uma refinaria. "Muitas fábricas estão fechando. São muitas famílias que estão morando na rua. É terrível porque não há trabalho."

O índice desemprego fechou 2018 em 9,1%. Segundo os sindicatos, nos últimos três anos 290 mil postos de trabalho foram fechados no país de 44 milhões de habitantes.

Grupos de esquerda organizaram bloqueios das rotas de acesso à capital argentina. Em alguns pontos, no sul do país, os manifestantes foram reprimidos pela polícia com gás lacrimogêneo e balas de borracha. "Estamos sofrendo tarifaços por culpa de Macri e do Fundo Monetário Internacional. Não vamos facilitar a vida de Macri nem do governo que vier se continuar seguindo o FMI", disse Cristian Durán, manifestante desempregado. Em outubro, os argentinos vão às urnas escolher seu novo presidente. (Com Agências Internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As centrais sindicais estão empenhadas em estratégias para mobilização e divulgação da greve geral que organizam para o dia 14 contra o governo Jair Bolsonaro. As reivindicações estão centradas em "derrubar" a reforma da Previdência, mas também tratam do crescente desemprego e reforçam a bandeira da Educação pública.

Até o dia da greve, a agenda dos sindicalistas inclui plenárias estaduais para mobilização e também o apoio à segunda manifestação da União Nacional dos Estudantes (UNE) em resposta às medidas de contingência no Ministério da Educação, marcada para o dia 30.

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Nesta quarta-feira, 22, dirigentes das principais entidades sindicais do Rio de Janeiro se reúnem com líderes nacionais para mobilizar trabalhadores para a paralisação. Na quinta, 23, o Distrito Federal tem sua plenária. As organizações circulam um abaixo assinado contra a proposta de reforma da Previdência do governo.

"Estamos discutindo em cada Estado, não só em torno da unidade dos sindicatos, mas também para ganhar a sociedade para essa discussão", afirmou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna.

Nesta terça-feira, 21, representantes das centrais sindicais se reuniram para tratar de estratégias e preparar o material de divulgação da greve geral. Os departamentos de comunicação desenvolveram propostas para o material da campanha. As sugestões serão apresentadas aos dirigentes e seguem a linha da defesa da aposentadoria, contra o desemprego e pela Educação pública, segundo os estrategistas de comunicação.

Na segunda-feira, 20, dirigentes das centrais, dos trabalhadores de transportes e da UNE conversaram sobre a paralisação do dia 14. Na ocasião, os sindicalistas demonstraram otimismo depois da mobilização estudantil de 15 de maio. Foram registradas manifestações em mais de 170 cidades do País e, só em São Paulo, a estimativa foi de 250 mil presentes no primeiro protesto de rua contra Bolsonaro, de acordo com os organizadores.

Lideranças sindicais e estudantis marcaram presença no protesto contra cortes na educação realizado no Centro do Recife na tarde desta quarta-feira (15). Entre o público, a vice-presidente do Sintepe, Valéria Silva, lembrou que o ato também serve para conscientizar o público sobre a reforma da previdência e para movimentar o público em uma greve gertal, planejada para junho.

“Na verdade, esse ato de hoje é como um esquenta para o dia 14 de junho, que será dia de greve geral em todo o Brasil. Nós queremos até lá mobilizar cada vez mais e abraçar esse grande movimento contra o desmonte da educação e a favor da nossa previdência pública”, afirmou Valéria, que também é diretora nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

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Lucas de Souza, estudante de ciências sociais na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), lembrou que os cortes anunciados para a educação também afetam outros trabalhadores, como os terceirizados que ajudam na manutenção das universidades. “A parte que foi cortada não é só do que a rural usa para a gente, é para pagar as contas que são necessárias, para pagar o pessoal”, afirma.

Não só os estudantes de universidades públicas estiveram presentes na manifestação. Adrielly Gomes, presidente do Diretório Acadêmico de letras da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), prestou apoio participando do evento e lembrou da importância da solidariedade nessas situações. “Não vamos ficar calados. Não é porque somos de universidade privada que não vamos parar, pelo contrário. É porque somos de uma universidade privadas que temos que ter empatia por alunos que são de universidade pública”, lembrou.

O protesto deve seguir em caminhada pelas ruas do Centro do Recife até a Praça do Carmo, localizada na Avenida Dantas Barreto.

*Com informações da repórter Camilla de Assis

As centrais sindicais brasileiras convocaram, de maneira unificada, uma greve geral para 14 de junho. A pauta central da mobilização será a defesa do direito de aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.

Antes, em 15 de maio, terá lugar a Greve Nacional da Educação, que no Recife terá concentração na Rua da Aurora, a partir das 15h. A convocação da greve geral ocorreu durante o ato do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, em São Paulo (SP).

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Pela primeira vez, todas as centrais sindicais organizaram um ato unificado de 1º de maio na capital paulista. Mais de 200 mil pessoas foram à manifestação, no Vale do Anhangabaú. Os trabalhadores presentes no ato fizeram uma votação simbólica de apoio à deflagração da greve geral contra a Reforma da Previdência.

A orientação das centrais é que, a partir de agora, a mobilização comece a ser construída nas bases das mais diversas categorias. O objetivo é que, no dia 14 de junho, sejam paralisados todos os locais de trabalho, estudo, comércio, bancos e circulação de mercadorias.

No o dia 14 de junho, os manifestantes do Recife se concentrarão na Praça do Derby, a partir das 14h.

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Na manhã desta quarta-feira (1º), representantes de sete centrais sindicais, partidos políticos, militantes e sociedade civil se reuniram em um ato na Praça do Derby, na área central do Recife. Dentre as reivindicações neste Dia do Trabalhador, o destaque é para a não aprovação da Reforma da Previdência.

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O grupo anunciou uma greve geral nacional para o dia 14 de junho contra as mudanças na aposentadoria. Não será apenas uma paralisação, mas a greve efetivamente. Esse é o tom dos discursos da CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT.

A concentração teve início às 9h e o ato seguiu com discursos, fala das lideranças regionais e integração entre os participantes. A organização não divulgou o número e nem a estimativa de pessoas que estavam no local.

Para Luiza Batista, presidente do Sindicato das Trabalhadores Domésticas de Pernambuco, participar do movimento é legitimar o direito de luta conquistado através de muito esforço. "Estamos aqui reunidos porque para nós é um dia que simboliza todas as conquitas dos brasileiros. É um momento de lutar por tudo que temos. Os ricos que elegeram o Bolsonaro queriam ampliar os privilégios que já tinham, mas eu percebo que a classe de trabalhadores que apoiou esse político cometeu um equívoco", afirmou.

A doméstica aposentada também comentou os primeiros meses de governo e de como a classe trabalhadora é a que mais sofre com ele. "Bolsonaro assumiu recentemente. E olha o que já perdemos, todo o respeito perante o mundo. Estamos tendo um desmonte atrás do outro e não podemos cruzar os braços. O que acontece é um desrespeito com a história de quem já lutou pelos direitos que temos hoje", disse.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, apontou que o principal problema da Reforma da Previdência é acabar com o direito da aposentadoria da maioria do povo brasileiro. "São milhões de pessoas que não poderão se aposentar com a idade mínima ou contribuição mínima. Muitas pessoas vão sofrer, principalmente os trabalhadores rurais. Queremos uma previdência social do jeito que está e se querem mexer, que tirem os privilégios dos mais ricos", denunciou.

Quem também participou do ato de 1º de maio na Praça do Derby foi Dani Portela, candidata ao Governo de Pernambuco em 2018 pelo PSOL. A política considera que o presidente Bolsonaro não está do lado dos trabalhadores e por isso, este ano, a mobilização precisa ser mais forte. "Os trabalhadores brasileiros precisam se unir. Essa é uma reforma que coloca 80% de sua carga nos mais pobres. Ela amplia as desiguldades no Brasil. O presidente disse que enfrentaria privilégios, mas o que acontece na realidade é o oposto", criticou.

O governo apresentou no dia 20 de fevereiro a proposta de reforma da Previdência Social. A proposta de emenda à Constituição (PEC) começará a tramitar pela Câmara dos Deputados. Se for aprovada, seguirá para o Senado.

A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição. Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos. Essa idade mínima vai subir a partir de 2024 e, daí em diante, a cada quatro anos, levando em consideração a expectativa de sobrevida do brasileiro.

Desde a zero hora desta terça-feira (30), a Argentina tem uma greve geral, convocada por sindicalistas contra o governo. A intenção dos líderes sindicais é realizar uma manifestação diante da Casa Rosada a partir das 13h (de Brasília) contra a administração do presidente Mauricio Macri.

De acordo com a agência estatal Télam, o metrô não está funcionando, bem como cerca de 80 linhas de ônibus, sobretudo oriundas do sul da zona metropolitana. Também são afetados voos nacionais e internacionais, a atividade bancária e a administração pública. Há ainda paralisações parciais em escolas, hospitais públicos, na coleta de lixo e dos caminhoneiros, diz a agência.

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Às 12h, deve haver uma marcha na Praça de Maio. Os sindicatos protestam contra a crise no país, com recessão econômica, inflação elevada, desemprego em alta e aumento na pobreza. Além disso, a crise se desenrola em ano eleitoral, com a expectativa de que Macri busque a reeleição no fim deste ano, embora as pesquisas em geral prevejam um cenário complicado para ele.

O deputado federal Carlos Veras (PT) defendeu, nesta segunda-feira (29), uma greve geral dos trabalhadores do país para pressionar os parlamentares a votarem contra a proposta da reforma da Previdência. Na ótica do parlamentar, a “alternativa para derrotar a reforma é com o povo na rua”.

“Precisamos agir para barrar essa reforma. Já barramos no governo Temer. O governo Jair Bolsonaro não é diferente do governo Temer. Precisamos fazer a nossa parte. A greve geral tem que acontecer”, afirmou o deputado durante audiência pública sobre a reforma na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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Membro da comissão especial que analisa o texto que muda as regras da aposentadoria, Veras disse que o governo apresenta a proposta como meio para “combater privilégios”, mas ele não consegue encontrar no projeto quais seriam eles.

“Hoje muitos trabalhadores que tinham melhorado de vida voltaram a passar fome. Qual o privilégio está sendo combatido nessa reforma da Previdência? Estou procurando até agora e não encontro”, disse.

“Não sei se acabar com a aposentadoria especial dos metalúrgicos é acabar com os privilégios. Preciso, inclusive, de ajuda para identificar esse fim dos privilégios. Eles falam com tanta convicção que eu sempre volto a ler a proposta para ver se encontro e não acho”, completou, ironizando.

Segundo Carlos Veras, se a reforma passar com o texto encaminhado pelo governo, será um crime. “Não tenho dúvida, essa reforma é criminosa sim. Quando aumenta a idade mínima da mulher, porque elas vivem mais que os homens, ela quer assassinar as mulheres, que elas morram antes”, projetou.

A terceira greve nacional de trabalhadores na Argentina, iniciada nesta segunda-feira (25), causam efeitos no Brasil, com as companhias aéreas Latam, Gol e Aerolíneas cancelando seus voos internacionais e domésticos.

A Latam anunciou que os voos partindo para Buenos Aires dos aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife foram cancelados. A companhia também revelou que foram cancelados os voos de São Paulo para as cidades de Rosário, Córdoba e Tucumán.

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Enquanto isso, a Aerolíneas Argentinas informou que hoje não haverá voos saindo de Buenos Aires para São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba.

Em nota, as empresas orientaram seus passageiros a reprogramarem seus voos entre as datas disponíveis ou solicitar o reembolso da tarifa.

A Confederação Feral do Trabalho (CGT), a mais importante organização sindical da Argentina, iniciou hoje, com o apoio de outras organizações menores, a terceira greve nacional contra o governo do presidente argentino Mauricio Macri. Protestando contra a atual situação econômica da Argentina, a greve paralisou os serviços de transportes, como ônibus e metrô, além de bancos, escolas, portos e postos de gasolina do país.

Nos hospitais, apenas emergências estão sendo atendidas.

Da Ansa

O site do Partido dos Trabalhadores (PT) de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi alvo de um ataque hacker na madrugada desta segunda-feira (28). Até o momento, usuários que tentam acessar a página se deparam com resultado da ação que, primeiro, colocou-se a favor de uma greve geral no país e, depois, passou a exibir a seguinte mensagem: “desculpe, amigo, mas hackear não é um crime. Corrija suas vulnerabilidades”. 

Na primeira investida, de acordo com o site Tecmundo, a página estava completamente escura com uma estrela do PT no centro e a frase: "Corruptos, nojentos, o povo brasileiro já não aguenta mais ser roubado por esses políticos porcos imundos. GREVE GERAL JÁ [sic]!".

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O ataque foi assinado pelo grupo hacker CandySec, que tem como prováveis participantes: LOST3R, D3coder, RausPretu, R0CH4, VandaTheGod e Mandy. Não há manifestações do PT sobre o assunto nas redes sociais da legenda em Porto Alegre ou no site nacional petista. 

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A reforma da Previdência será alvo de protestos em todo o país nesta segunda-feira (19), data em que está previsto o início da discussão da matéria no plenário da Câmara dos Deputados. O Dia Nacional de Paralisação está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em Pernambuco, além da paralisação das atividades de alguns setores e das tradicionais barricadas em rodovias federais, também acontecerá um ato político, a partir das 15h, no Parque 13 de Maio, bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

“A greve é a única resposta da classe trabalhadora contra a nova ofensiva de propaganda mentirosa do golpista e ilegítimo Michel Temer para acabar com o direito de se aposentar com dignidade.  Já está consolidado que não existe rombo ou déficit, através da CPI na Previdência”, salientou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT).

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Segundo Veras, o que existe são dívidas milionárias de empresas. “Nos últimos 15 anos, o Governo Federal deixou de arrecadar mais de R$ 4,7 trilhões com desvios, sonegações e dívidas. A reforma da Previdência não corta privilégios, mas retira direitos e desmonta a previdência pública para favorecer os planos de previdência dos bancos, que financiaram o golpe e querem aumentar ainda mais os seus lucros e a exploração contra a classe trabalhadora”, acusou o dirigente sindicalista.

Para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que promove uma mudança nas regras previdenciárias, Michel Temer precisa do apoio de 308 deputados federais. O que, de acordo com balanços feitos pela base governista, ainda não foi conquistado. Nos bastidores, conta-se que o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já estaria ensaiando o discurso para engavetar o texto, diante das possíveis insatisfações eleitorais que ela vai gerar para os parlamentares. 

Com a votação da reforma da Previdência inicialmente marcada para o dia 19 de fevereiro, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) anunciou que fará uma nova greve geral. A paralisação das atividades está marcada a mesma data e segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, acontecerá caso a Câmara dos Deputados coloque realmente o texto em pauta. 

“Vamos fazer greve nos bancos, nas empresas, no agronegócio. O desempenho das empresas vai cair ainda mais, porque vocês arrebentaram as relações de trabalho e ganharam ainda mais insegurança jurídica. E a greve do dia 19 será ainda maior do que a de 28 de abril, quando 45 milhões de trabalhadores cruzaram os braços”, projetou.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou recentemente a data da votação. Para que o texto vá à votação no Plenário, o governo quer conquistar os 308 votos necessários para a aprovação da matéria. 

No último levantamento divulgado pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), o governo tinha 275 votos favoráveis e, aproximadamente, 55 parlamentares indecisos. O presidente Michel Temer (MDB) deve dedicar, inclusive, a agenda desta semana para angariar mais apoios. 

Uma manifestação organizada pelas centrais sindicais nesta terça-feira (5), no Recife, está sendo considerado uma espécie de preparação para uma greve geral no país contra a reforma da Previdência. Lideranças da Força Sindical, da Intersindical e da Central Únicados Trabalhadores defendem que a paralisação seja marcada para a próxima semana. Ainda não há uma data definida pelo grupo.

Segundo o presidente da Força em Pernambuco e vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), a paralisação deve acontecer na terça ou quarta-feira. "Terá uma reunião hoje a noite e a data deve ser anunciada, defendo que seja logo, pois o bandido do Temer vai colocar a reforma em votação", disse. "A melhor forma do trabalhador reivindicar é nas ruas e os parlamentares estão com medo disso, sabem que não vão voltar para Brasília", acrescentou.

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Indagado sobre como avaliava as articulações do presidente Michel Temer para conquistar votos de apoio, o parlamentar disse que "os trabalhadores não podem ficar calados porque teve um jantarzinho".

"É um balcão de negócios. Foi assim na reforma trabalhista e agora com a Previdência. Hoje seria um dia de greve da classe trabalhadora, mas o movimento sindical deu uma chance para que o Congresso reavaliasse sua postura", disse.

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Presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros classificou a reforma como "criminosa" e disse que "o governo mais corrupto do país está querendo impor a classe trabalhadora". "É praticamente retirar da população o direito de usufruir da aposentadoria. Cada um de nós somos responsáveis por divulgar o nome e o partido de quem votar a favor. Desses pilantras, quem votar pela reforma não voltará ao Congresso", ponderou.

O discurso foi corroborado pelo presidente da CUT, Carlos Veras. "Se botarem para votar a reforma da Previdência o Brasil vai parar novamente. Vamos usar de todas as formas de luta e resistência", cravou.

A manifestação contra a reforma da Previdência iniciou a concentração por volta das 15h, na Praça do Derby, e depois, por volta das 17h30, seguiu em caminhada pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti e Conde da Boa Vista, até as imediações do shopping. Durante o trajeto os que discursavam no trio elétrico também focavam na necessidade da paralisação.

Importantes sindicatos da Espanha convocaram uma greve geral na Catalunha nesta terça-feira para protestar contra a violência policial ocorrida durante o plebiscito separatista do domingo na região. O sindicato CCOO afirmou que a greve ocorre "para condenar a violência empregada pelas forças de segurança para interromper o plebiscito".

O sindicato também convocou protestos ao meio-dia desta segunda-feira diante de prefeituras por toda a Catalunha. Líder do grupo separatista Omnium, Jordi Cuixart também convocou uma greve geral na Catalunha na terça-feira. Pelo menos 844 pessoas e 33 policiais ficaram feridos, enquanto a polícia espanhola tentava impedir a votação, suspensa pelo Tribunal Constitucional do país. Fonte: Associated Press.

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A greve geral de 24 horas convocada pela oposição na Venezuela paralisou o país nessa quinta-feira (20) e terminou com um saldo de quatro mortos, dezenas de feridos e mais de 100 pessoas presas.

Chamada de "Hora Zero", a paralisação geral tem como objetivo demonstrar a insatisfação popular com a decisão do presidente Nicolás Maduro de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte para escrever uma nova Carta Magna. A eleição para a Assembleia está marcada para 30 de julho. De acordo com o parlamentar Freddy Guevara, a greve foi aderida por 85% da população venezuelana.

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"Esse dia histórico e exitoso teve seu ápice às 6h desta sexta-feira", comentou. "A maior parte do país participou da paralisação de forma clara e contundente", comemorou.

No último domingo (16), a oposição realizou um plebiscito independente que contou com a participação de sete milhões de eleitores, os quais votaram contra a proposta de Maduro de reescrever a Constituição. O deputado opositor José Manuel Olivares denunciou quatro mortes durante a greve, a maioria provocada por armas de fogo em confrontos com agentes do governo. O Ministério Público da Venezuela admitiu apenas que um jovem de 24 anos morreu baleado durante um protesto no estado de Miranda.

Mas o também deputado Marco Bozo apontou duas mortes em Carabobo, enquanto o parlamentar Karin Salanova disse que um homem infartou após ser atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo em Aragua.

Com isso, o balanço de vítimas passa de 100 na onda de protestos contra o governo de Maduro nos últimos 111 dias. A greve geral paralisou parcialmente a capital Caracas, mas foi sentida em outras cidades do país que ficaram com as ruas desertas. A maioria das lojas comerciais permaneceu com as portas fechadas e os serviços de transporte não funcionaram.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, anunciou, nesta quinta-feira (20), que as centrais sindicais do país estão organizando uma nova greve geral para o mês de agosto. De acordo com ele, a intenção com a nova paralisação das atividades é de repudiar a reforma trabalhista, já em vigor no país, e pressionar para que a previdenciária não seja aprovada no Congresso. 

"Precisamos nos manter em luta e firmes contra essas mudanças que os golpistas impõem à classe trabalhadora. Ainda não temos uma data fechada, mas já estamos organizando uma nova greve geral para agosto. Com a intenção de repúdio à reforma trabalhista e contra a previdenciária", detalhou Veras, ao reforçar que a partir de hoje a CUT estará promovendo um Congresso Estadual em Caruaru, no assentamento Normandina. 

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A última greve geral aconteceu no dia 30 de junho, quando sindicatos paralisaram atividades como a dos rodoviários e metroviários no Recife. Além disso, também foram fechadas rodovias por membros do Movimento Sem Terra contra as reformas e em defesa do adiantamento das eleições presidenciais.

O ato de greve geral promovido pela Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT) e outras entidades sindicais, nesta sexta-feira (30), com saída da praça do Derby e caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista, contou com a participação de alguns políticos pernambucanos. Segundo a organização, 30 mil pessoas estiveram presentes.

Ainda na concentração, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) comentou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello de derrubar o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB). "Aquilo foi um desrespeito do STF à sociedade brasileira. Com a gravidade das provas que tinham, só ficou evidente que o Supremo faz parte do golpe", disse. 

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No percurso, o vereador Ivan Moraes Filho (PSOL) subiu no trio elétrico para discursar e direcionou sua fala para o pessoal que assistia à passeata dos prédios da Conde da Boa Vista. "Quem está aqui, está com vocês também. Fazemos parte da mesma sociedade. Vamos ser parceiros nessa história de diretas já?", convidou.

O senador Humberto Costa (PT) criticou as reformas do Governo Federal. "Essas propostas são para fazer com que o povo pobre pague pela crise que não foi criada pelos trabalhadores. Na Câmara e no Senado, a da Previdência não deve ser aprovada. Já a trabalhista, temos que continuar lutando para barrar", afirmou.

A Greve Geral, realizada em várias cidades brasileiras, é contra as reformas da trabalhista e da Previdência. O ato também pede eleições diretas. 

 

 

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Mesmo sem contar com a grande adesão da primeira Greve Geral, ocorrida no dia 28 de abril, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT) estimou um público otimista para a manifestação realizada nesta sexta-feira (30), com concentração na praça do Derby e saída pela Avenida Conde da Boa Vista, Centro do Recie. Segundo a organização, 30 mil pessoas participaram do ato que pediu a saída do Presidente Michel Temer e protestou contras as reformas trabalhistas e da previdência.

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Carlos Veras, presidente estadual da CUT, que afirmou mais cedo que Pernambuco parou com greve, afirmou, ao fim da caminhada, que a paralisação dos rodoviários, prevista para a próxima segunda-feira (3), será uma continuidade da manifestação. "Não vai ter ônibus, a greve continua. Vamos fechar as garagens se não negociarem. Os empresários do setor financiaram Temer e deputados que estão tirando nossos direitos. Não há pauta dissociada", disse.

Veras ainda afirmou que a Greve Geral conseguiu passar o seu recado Brasil afora. "Estivemos em contato com outros estados e a avaliação foi satisfatória em todos eles. O balanço foi muito positivo. Tivemos muitos piquetes e protestos espontâneos espalhados. Com muita dificuldade, conseguimos nosso objetivo", garantiu.

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