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Saber um pouco mais sobre o funcionamento do seu corpo e sobre as doenças que podem derrubá-lo é sempre bom. Com novas notícias sobre o novo Coronavírus batendo na porta dos brasileiros todos os dias e em uma época em que a desinformação é a pior inimiga da prevenção, listamos cinco podcasts sobre saúde para você ouvir no conforto do lar. Assim, dá para saber mais sobre o COVID-19 e outras doenças, sem precisar furar a quarentena voluntária.

Medicina em debate

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O podcast Medicina em Debate, como o próprio nome já diz, fala sobre medicina, saúde e política traduzidas para o dia-a-dia. As discussões são pautadas dentro da área médica e da saúde na nossa sociedade.Os episódios têm em média 60 minutos de duração e é possível ouví-los no Spotify.

Microbiano

De acordo com a própria descrição do programa, a ideia do Microbiando é discutir artigos científicos de ponta em todas as áreas da Microbiologia e Imunologia. Com uma linguagem bem acessível os apresentadores destrincham artigos sem perder o rigor científico e analítico necessário para essa tarefa. Os episódios têm média de 50 minutos ou mais.

DrauzioCast

Podcast do dr. Drauzio Varella, com pequenos áudios sobre diversos assuntos em Saúde como, AIDS e importância de lavar as mãos, além de comentários sobre grandes assuntos em pauta. Há ainda alguns episódios especiais com média de 25 minutos, mas a maioria tem 2 minutos ou menos. É possível ouví-lo no Deezer e no Spotify.

Pausa para saúde

Podcast do Ministério da Saúde, no ar desde 2018. Com quase 100 programas o podcast informa sobre o combate de doenças, como o novo coronavírus, dá dicas de prevenção contra outras enfermidades, entre outros assuntos. Os episódios têm duração de entre 10 e 20 minutos e é possível ouvi-lo no Spotify ou no site do Ministério.

Detetives da saúde

Toda semana, o podcast Detetives da Saúde discute sobre alimentação, atividade física, medicina e tudo o que envolve o bem-estar físico e mental. Produzido pela Revista Saúde), ele reúne especialistas e jornalistas para uma conversa que separa os fatos das fake news. Os episódios tem em média 50 minutos e podem ser ouvidos tanto no Deezer quanto no Spotify.

O Facebook anunciou, nesta segunda-feira (30), que doará US$ 100 milhões para os meios de comunicação atingidos pelas consequências econômicas da pandemia de coronavírus, citando a necessidade de informações confiáveis sobre a crise.

"O setor de notícias está trabalhando em condições extraordinárias para manter o público informado durante a pandemia de COVID-19", afirmou o diretor do Facebook responsável pelo relacionamento da rede com a mídia, Campbell Brown.

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"Em uma época em que o jornalismo é mais necessário do que nunca, a receita com publicidade está diminuindo, devido ao impacto econômico do vírus", acrescentou.

"Os jornalistas [de veículos] locais estão sendo atingidos, mesmo quando as pessoas procuram informações importantes para manter seus amigos, familiares e comunidades em segurança", completou.

A ajuda inclui US$ 25 milhões em bolsas de emergência para meios locais, por intermédio do Facebook Journalism Project, e US$ 75 milhões em iniciativas de marketing "para transferir dinheiro para organizações de notícias em todo mundo", segundo o comunicado.

O Facebook disse que oferecerá subsídios à "mídia mais carente dos países mais atingidos".

Recentemente, Google e Facebook intensificaram seus esforços para ajudar os meios de comunicação, ao mesmo tempo em que são criticados por dominar a publicidade na Internet, dificultando as estratégias dos veículos para obter renda on-line.

O Facebook também conduz um programa de verificação de fatos ("fact-checkers") com parceiros, incluindo a AFP e outras agências de notícias, como Reuters e Associated Press.

O anúncio da pandemia – logo com esse termo, desconhecido por muitos – causou pânico na população mundial. As mortes, mais ainda. O desespero levou a uma desnecessária corrida aos supermercados e farmácias, em busca de mantimentos. Ao mesmo tempo, aproveitadores aplicam golpes e mentirosos espalham notícias falsas, desde receitas milagrosas a recomendações em nome de órgãos públicos. Muito disso – inclusive as fatalidades – poderia ter sido evitado com apenas uma coisa: informação.

Como Chairman de um dos maiores grupos de educação superior do Brasil, sempre vi na informação e no conhecimento chaves para tudo: resolução de problemas, desenvolvimento pessoal e profissional, enfim, para a vida em si. Em todo projeto que se pretende fazer, é preciso informação. Sem ela, nem mesmo se combate uma doença. É preciso saber por onde ir, e da melhor forma. Por isso, é preciso que tenhamos conhecimento para vencermos a guerra contra o coronavírus. Na ignorância, permanecemos à mercê dos acontecimentos, sem protagonismo algum e sem capacidade de escolha. Viramos sujeitos passivos no mundo.

Os meios de comunicação têm procurado transmitir toda a informação necessária da melhor forma, para que ela chegue a todos. Nas redes sociais, dicas e orientações sérias, embasadas cientificamente, estão fartamente disponíveis. Basta saber onde encontrá-las. O que não se pode é permanecer no obscuro do desconhecimento e acreditar em qualquer coisa que é dita. É tempo de manter a calma, acompanhar o noticiário diário e procurar dar ouvidos sempre a fontes oficiais de informação, como as governamentais e da grande mídia. Não há maneiras milagrosas de combater a Covid-19; álcool gel caseiro não tem o mesmo efeito que o industrial; templos cheios de fiéis não são uma boa opção quando temos um vírus circulante com alta taxa de transmissibilidade. Se as pessoas que ainda enchem as praias brasileiras soubessem o quão irresponsável é tal ato, estariam em suas casas, cuidando de seus entes queridos.

Mais do que nunca, está provado que a ciência e a pesquisa são fundamentais na sociedade. Pesquisadores do mundo inteiro se empenham em decifrar o código genético do vírus e desenvolver uma vacina para frear seu contágio. É importante que essas informações sejam amplamente divulgadas, pois são um alento às preocupações do cidadão comum. Ao mesmo tempo, charlatanismos devem ser duramente reprimidos, pois só trazem prejuízos. Ter o conhecimento correto salva vidas.

Imaginemos outros períodos de crises sanitárias globais, em que doenças dizimaram parte da população. O que faltava, à época? Conhecimento. E hoje temos todas as ferramentas tecnológicas para que esse conhecimento seja desenvolvido de forma rápida e propagado. É dever de todos ajudar a propagar as informações que ajudam a combater a Covid-19.

Em meio ao surto do novo coronavírus muita gente está aproveitando o medo coletivo para espalhar mentiras sobre a doença. O Ministério da Saúde brasileiro está constantemente desmistificando informações falsas espalhadas pela internet sobre cura, transmissão e até mesmo formas de detectar se você foi ou não infectado com o novo vírus, que não são comprovadas cientificamente. Porém, enquanto a verdadeira vacina não vem se você quer descobrir se está imune contra as Fake News do Covid-19, faça o teste e descubra:

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Projeto do jornalista Jhonata Chaves, Jornal Barcarena oferece conteúdo noticioso sobre o município de Barcarena, nordeste do Pará, em site e nas redes sociais. O portal já produziu mais de 150 matérias, de julho a dezembro de 2019, divididas em quentes e frias, com caráter multimídia, contendo foto, texto, vídeo e hiperlink, além de podcasts. Clique no ícone abaixo e ouça o podcast.

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Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social.

O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook.

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Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%.

No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos.

Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.

No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%.

A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).

Método

A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro.

A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.

Durante eleição presidencial de 2018, 42% das mensagens enviadas pela direita em grupos de WhatsApp eram falsas. Em contrapartida, 3% dos envios da esquerda foram verificados e apontados como fake news, afirma uma análise feita pelo jornal britânico The Guardian. A pesquisa ainda revela a maioria das farsas dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) focaram em espelhar suas teorias conspiratórias.

A pesquisa aponta que 48% das informações enganosas replicadas pela direita reafirmavam uma suposta manipulação do sistema eletrônico de votação e questionavam o processo democrático no Brasil. Já 19% mentiu sobre a facada contra o presidente, ocorrida em setembro de 2018. O ataque o retirou dos últimos debates e inviabilizou a continuidade da sua agenda eleitoral.

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O levantamento também mostra que 16% das mensagens reforçavam o conteúdo falso sobre o sistema político e os veículos de comunicação em massa, caracterizando-os como aliados na corrupção. Enquanto uma parcela de 14% atacou políticos e ativista da esquerda. Tais informações envolviam homofobia e insultos anti-feministas.

O governo Bolsonaro nega irregularidades, ainda assim, investigações correm no Congresso e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para revelar se a equipe do candidato do PSL está envolvida na manipulação. Caso confirmado, as eleições podem ser anuladas.

O levantamento feito pelo The Guardian checou 11.957 mensagens virais compartilhadas em 296 grupos durante a campanha de dois meses. Devido à proteção criptográfica, a coleta foi feita através do WhatsApp Monitor -banco de dados de conteúdo viral em grupos focados no debate político.

Os executivos do WhatsApp reconheceram que, antes das eleições, o público brasileiro foi alvo de disparos maciços de spam por agências de marketing digital. Tal movimentação viola os termos e condições da plataforma. Após sofrer pressão para combater a disseminação de fake news, os proprietários atualizaram a plataforma e reduziram para cinco o número de encaminhamentos em uma única mensagem.

Sete anos após ter entrado em vigência, em 16 de maio de 2012, a Lei de Acesso à Informação (LAI) já promoveu mais de 745 mil pedidos de informações via essa ferramenta ao Executivo Federal. De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (16) pela Controladoria-Geral da União (CGU), desse total, 93,5% foram respondidas dentro do prazo legal.

 “O Poder Executivo Federal sempre apresentou um alto índice de cumprimento da Lei de Acesso. Atualmente, apenas 827 (0,11%) dos pedidos ficaram sem manifestação do órgão ou entidade procurado. Esse número vem caindo de maneira sistemática, ao longo do tempo”, informou, em nota.

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 O diretor de Transparência e Controle Social da CGU, Otávio de Castro Neves, comemora os resultados. “A lei foi incorporada pela sociedade e por diferentes setores. Há desde o cidadão que faz pedido para tentar resolver uma questão pessoal, algum acesso ao serviço público, membros da academia que usam a LAI para suas pesquisas, o setor privado querendo saber da tomada de decisão dos governos para fazer seus planejamentos”, disse.

 As solicitações restantes ainda estão no período que os órgãos e entidades têm para responder, de até 20 dias, prorrogáveis por mais 10 dias. O tempo médio de resposta é de 15,89 dias.

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Aumentar o nível de informação e combater os mitos que envolvem o câncer são desafios que precisam ser enfrentados pela sociedade brasileira. A opinião é da médica Paula Sampaio, oncologista clínica, com base em recente pesquisa encomendada pelo Instituto Oncoguia ao IBOPE.

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“De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nós podemos evitar pelo menos 33% dos cânceres cortando o cigarro, adotando dietas mais saudáveis e diminuindo o consumo de álcool. Evitar a exposição ao sol sem proteção e o sedentarismo também são fatores fundamentais", destaca a oncologista. A OMS estima, observa a médica, que somente o abandono do hábito de fumar aumenta a proteção contra a doença em cerca de 50%.

Os números revelam que 8% dos entrevistados não associam o câncer ao cigarro, que é o principal fator de risco. O segundo é a obesidade, mas 62% não veem relação entre essa condição física e a doença.

Segundo documento recente do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a obesidade está associada ao risco de câncer de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino e rins. No Brasil, a estimativa para 2019 é de 634 mil novos casos da doença. Esse número equivale a mais de um caso por minuto.

A médica Paula Sampaio ressalta que 30% dos cânceres são considerados evitáveis. Têm relação direta, afirma, com estilo de vida, com fatores de risco como tabagismo, obesidade, sedentarismo e má alimentação. "Por isso, antes de contar apenas com os avanços da medicina, as pessoas devem buscar a prevenção (consultas e exames periódicos, de acordo com a recomendação de especialistas)”, diz a médica.

A pesquisa do IBOPE mostra também que 32% dos brasileiros acreditam que o câncer é causado por traumas psicológicos. Ou seja, acreditam em algo que não tem nenhuma comprovação científica, enquanto os verdadeiros fatores de risco são ignorados.

“Muitos pacientes perguntam: será que meu câncer tem relação com o fim do meu casamento, com a minha demissão? É preciso deixar claro: estresse, depressão, tristeza, nada disso causa câncer”, alerta a psicóloga oncológica Rivonilda Graim. Para ela, “problemas emocionais como a depressão têm que ser monitorados e tratados". 

O sistema imunológico, que contra-ataca as células do tumor, pode ser sabotado em quadros de depressão, diz a psicóloga. "Além disso, se a pessoa não aceita o diagnóstico, automaticamente vai rejeitar o tratamento, levando, obviamente, a um grande risco de fracasso. Tristeza profunda, falta de esperança e outras emoções negativas podem diminuir a adesão a remédios, exames, consultas. Isso, sim, compromete o sucesso do tratamento”, avalia. “Ao contrário, quando o paciente aceita e se compromete com o que é proposto, ele pode mudar o resultado.”

A pesquisa do Oncoguia/IBOPE apontou dados positivos também: 60% dos brasileiros sabem da importância do diagnóstico precoce e 43% acreditam que o câncer pode ser curado se for detectado no início.

No entanto, mais da metade, 56%, não acredita que é possível diagnosticar rapidamente um câncer no serviço público de saúde e 73% não acham possível iniciar o tratamento em até 60 dias, como determina a legislação brasileira. O principal motivo apontado é a fila de espera nos hospitais.

Reportagem de Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

No dia em que o presidente Jair Bolsonaro entregou a proposta de reforma da Previdência ao Congresso, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou em entrevista à rádio Bandeirantes que o governo avalia ainda não ter os votos necessários para aprovar o texto, mas afirmou estar otimista.

Sobre a primeira derrota do governo na Câmara, sofrida nesta terça-feira (19), quando os deputados derrubaram o decreto assinado pelo vice-presidente que ampliava o poder de impor sigilo a documentos públicos, Mourão disse que o decreto apenas mudava a regulamentação da lei e não a alterava. "Minha visão é que Congresso mandou recado para o governo que temos que conversar mais com eles", disse o vice-presidente nesta quarta-feira, 20.

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Ao mesmo tempo, Mourão reforçou que Bolsonaro passou quase 30 anos dentro do Congresso e tem habilidade para se relacionar bem com os parlamentares. "Não tenho dúvida disso", disse na entrevista à rádio.

Mourão reafirmou que a reforma da Previdência não é "panaceia" para todos os males do Brasil, mas é o "grande passo para que nós cheguemos a linha de partida em condições ideais". O vice-presidente reafirmou que o governo calcula ter em torno 250 parlamentares a favor da reforma. São necessários 308 votos. "Precisamos garimpar uns 60, 70 votos para estar com segurança", disse ele. "Estou otimista."

Questionado sobre a inclusão dos militares na reforma da Previdência, Mourão declarou que, entre as mudanças, a categoria vai aumentar o tempo de permanência na atividade e as pensionistas, que hoje não contribuem, passarão a contribuir. Alunos de escolas militares, que hoje não contribuem, também vão passar a contribuir, disse ele, destacando que alguns pontos estavam sendo afinados em reunião no final da tarde desta terça, da qual não participou. "Da forma que temos nosso sistema previdenciário hoje, ele não passa de uma pirâmide financeira", disse Mourão.

Bebianno

Mourão disse que o ex-ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Previdência foi "desleal" com o Bolsonaro, mas o episódio "está superado, já foi". "A divulgação dos áudios foi uma deslealdade muito grande com o presidente", disse ele. "O principal problema foram os áudios, isso rompe a intimidade", avaliou o vice.

O vice-presidente Hamilton Mourão pediu que a Procuradoria-Regional da União se manifeste sobre ação popular contestando decreto que amplia o número de servidores comissionados com permissão para atribuir sigilo "ultrassecreto" a dados que poderiam ser obtidos pela Lei de Acesso à Informação. A medida é questionada pelo advogado Carlos Klomfahs. Ele alega que o decreto dificulta "o acesso aos documentos atinentes ao interesse público".

O decreto foi publicado na quinta-feira passada (24), no Diário Oficial da União - durante a primeira interinidade de Mourão - e preocupa especialistas em transparência. A justificativa do governo foi reduzir a burocracia para análises de pedidos. A medida do governo dá permissão a chefes de órgãos ligados ao ministérios, como bancos públicos e fundações, para mudar a classificação de documentos.

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Contra o decreto, Klomfahs moveu ação popular. No pedido, ele afirma que "o ato de delegar responsabilidade, alterando uma lei por decreto, a indivíduos não pertencentes ao quadro de funcionários públicos - e, ainda que fossem, não são autoridades superiores - coloca evidentemente em xeque a facilidade de liberação de documentos que não deveriam ser tachados de ultrassecretos, secretos e reservados, e fatalmente o serão, tão somente para dificultar o acesso aos documentos como diminuir o gradiente de pedidos via LAI". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, declarou que apenas ministros de Estado poderão classificar documentos como "ultrassecretos" para impedir a divulgação de dados sigilosos que sejam solicitados pela Lei de Acesso à Informação. O decreto assinado na véspera, no entanto, amplia o número de servidores comissionados para chefes de órgãos ligados ao ministérios com permissão para atribuir sigilo a dados.

A medida foi assinada na quarta-feira (23), pelo presidente em exercício, e publicada nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União, preocupando especialistas em transparência.

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"Ultrassecreto não é o funcionário de nível mais baixo, só o ministro é que pode dar a classificação, o funcionário de nível mais baixo não vai colocar de ultrassecreto", declarou Mourão, ao deixar o Palácio do Planalto para almoço.

De acordo com ele, a transparência está mantida mesmo após as alterações. "As coisas aqui no Brasil são raríssimas as que são ultrassecretas - planos militares, alguns documentos do Itamaraty, alguns acordos firmados, muito pouca coisa", disse.

   A pergunta “Cadê o Queiroz?” dominou as redes sociais após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que o ex-assessor e ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta, de acordo com relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), divulgado no início de dezembro do ano passado. Queiroz ficou sumido por um tempo e até hoje é questionado onde ele estava nesse período até se internar, em São Paulo, para o tratamento de um câncer. 

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do O Globo, o ex-assessor de Flávio teria se "escondido" por cerca de duas semanas na favela de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com as informações, essa é a segunda maior favela da cidade e é dominada, da primeira à última rua, pela milícia mais antiga do Rio de Janeiro. 

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O caso Queiroz veio à tona a partir da investigação iniciada com a Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, que analisa a ação de deputados estaduais da Alerj em contratos. Por sua vez, o ex-assessor se defendeu afirmando que “fazia dinheiro”.

“Eu faço dinheiro. Eu faço, assim, eu compro, revendo, compro, revendo. Compro carro, revendo carro. Eu sempre fui assim. Sempre. Eu gosto muito de comprar carro em seguradora”, chegou a dizer em entrevista ao SBT.

A internet teve um fator de grande relevância na vitória do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Após a facada que levou durante um ato de campanha em Juiz de Fora, o capitão de reserva ficou impossibilitado por um longo período de fazer o chamado e importante “corpo a corpo”. A partir daí, ele intensificou o uso das redes sociais para falar sobre propostas e assuntos diversos. 

Neste sábado (17), por meio das redes sociais, o presidente eleito falou sobre o assunto de forma breve, mas que muito repercutiu. “Graças a Deus temos a internet para ter informação e desenvolvimento”, destacou.  

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Muitos seguidores de Bolsonaro comentaram a publicação. "Graças a internet fizemos parte da maior campanha do Brasil e saímos vitorioso, afinal somos todos bolsonarianos", escreveu uma internauta. "Saber que foi pela internet que te elegemos não tem preço", elogiou outro seguidor. 

A postagem aconteceu pouco depois que um dos seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL) criticar o jornal O Globo de forma irônica. “O jornal O Globo de hoje acordou com um apetite maior que o normal para tentar ‘informar’ o leitor”, escreveu.  

A internet tem sido um grande aliado da família Bolsonaro. É por meio das redes sociais que tanto o presidente eleito como os filhos, Carlos, Eduardo e Flávio, “desmentem” reportagens, se posicionam sobre assuntos diversos.

Bolsonaro, durante a campanha, chegou a ser acusado pelo jornal Folha de S.Paulo de fazer parte de um esquema milionário no qual empresas que apoiavam a sua candidatura teria participado de um esquema para espalhar fake news contra o PT. O militar, por sua vez, negou envolvimento.

Os eleitores que forem votar no próximo domingo (28) poderão usar o e-título, aplicativo de celular que traz a versão digital do título de eleitor impresso. O e-titulo contém as informações sobre a situação do usuário e local de votação, e pode até substituir o documento com foto, para aquele eleitor que já fez o recadastramento biométrico.

Segundo Zilomar Pereira, supervisor da Central de Atendimento ao Eleitor do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), o aplicativo está disponível para as plataformas Android e IOS. “O aplicativo e-titulo foi feito para facilitar a vida do eleitor. É uma iniciativa da Justiça eleitoral, e com ele é possível votar sem precisar levar o título de eleitor. Ele abona também o uso de documento com foto. Para obter acesso a ele é bem simples, basta ir à loja de aplicativos do seu telefone e instalar. O eleitor só precisará preencher os seus dados para começar o uso de seu título virtual”, disse Zilomar Pereira.

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O supervisor da Central de Atendimento ao Eleitor informou que não há dados de quantos eleitores votaram usando o aplicativo. Porém, conforme estatísticas do TSE, até agora quase sete milhões de brasileiros instalaram o aplicativo, que representa 4,8% do eleitorado do país.

Zilomar também falou sobre o novo treinamento dos mesários nas eleições 2018. “Para que saibam lidar com os eleitores que usam o título virtual, os mesários passaram por treinamentos para validar e identificar a genuinidade do documento”, finalizou.

Por Cleo Tavares.

Com 85 anos de idade, o cartunista Ziraldo foi internado no Hospital Pró-Cardiaco, no Rio de Janeiro, após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC), na tarde desta quarta-feira (26).  Segundo as informações fornecidas pelo hospital, o estado de sáude do artista é grave.

Consideerado um dos maiores cartunistas do Brasil, Ziral ficou conhecido por obras clássicas como "O Menino Maluquinho" e "Flicts", e também por sua longa participação na imprensa, em veículos como o Jornal do Brasil e o Pasquim. 

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*Por Jhorge Nascimento

Vivemos na era ou sociedade da informação e do conhecimento. Nesta sociedade, a informação e o conhecimento, chamados de capital intelectual, são muito mais importantes que os recursos materiais como fator de desenvolvimento humano. Nesta nova era, nenhum país do mundo consegue sair de um estágio de subdesenvolvimento para desenvolvimento senão por meio do aperfeiçoamento profissional e educacional de seu povo. Isso só ocorre com um investimento forte, real, eficaz e eficiente na educação, desde a básica até a superior. Importante, também, investir maciçamente no desenvolvimento da inovação, da ciência e da tecnologia.

O estudo, que proporciona conhecimento e visa substituir uma mente vazia por uma mente aberta, é o passaporte para o futuro, pois é capaz de abrir horizontes e mostrar caminhos jamais conhecidos. É a educação, e não o dinheiro, que faz a diferença e acrescenta valor ao caráter de uma pessoa. Já dizia Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.

Como cunhou o gênio Leonardo da Vinci, “aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. Nesse contexto, é importante trazer à baila duas máximas: 1) Ninguém nasce burro ou inteligente. O cérebro é maleável e tem um potencial de 100 bilhões de neurônios. Ou seja, todo mundo é capaz de aprender, se tiver os estímulos certos. 2) Para aprender, é preciso querer aprender, isto é, acreditar na própria capacidade e ter determinação.

Muita gente acredita que o conhecimento é algo intrínseco às pessoas empreendedoras, e acaba colocando o conhecimento em segundo lugar. Ledo engano. Muitos têm vontade de empreender e abrir o próprio negócio, mas acabam desistindo por falta de informações e conhecimento sobre aquele negócio, sobre os concorrentes e sobre o mercado naquela área. Sum Tzu, autor do best-seller “A arte da guerra”, escrito no século IV a.C., já ensinava que, “se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você não conhece o inimigo, nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.

Para adquirir informações e conhecimento, a educação e o estudo devem ser constantes, ininterruptos. É o chamado conceito do aprendizado contínuo, uma vez que não apenas o conhecimento avança, mas também se transforma. Foi-se o tempo em que a pessoa se formava, conquistava o diploma e vivia o resto da vida com os conhecimentos que tinha adquirido ali. A necessidade de aprendizado contínuo é característica de um mundo em constante mudança, em que o aprendizado adquirido fica obsoleto mais rapidamente. Segundo Martyn Davies, as pessoas precisam se perguntar continuamente o que farão nos próximos doze meses para se manterem atualizadas. É importante continuar aprendendo, independente do passado ou da idade.

Com o crescimento tecnológico, cada vez mais os dados pessoais são utilizados, pelas grandes corporações, no intuito do cruzamento de informações para subsidiar decisões comerciais (perfil de consumo para divulgação de ofertas e bens ou serviços, por exemplo), políticas públicas ou atuação de órgão públicos. Tal controle é uma realidade inegável em todo o mundo e se tornou crucial para a economia, governabilidade e para outros aspectos sociais.

“Quando alguém detém informações pessoais nossas, tem muito mais capacidade de nos manipular, nos influenciar e de nos guiar para certas tomadas de decisões e nós temos que estar cientes de tudo isso”, ressalta Francisco Brito, diretor da Internetlab, empresa de pesquisa em direito e tecnologia sem fins lucrativos. No Brasil, tem se tornado corriqueiro e crescente o fato de, quando o cidadão vai até um determinado estabelecimento para comprar alguma coisa, na hora de pagar, o vendedor pedir para o cliente fornecer o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF).

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Muitas vezes algumas pessoas acabam não se importando em disponibilizar esse número e, sequer, perguntar o porquê dessa solicitação. Não é à toa os dados são coletados na hora em que você vai comprar um desodorante na farmácia, por exemplo. Francisco Brito confirma que a construção de bancos de dados é pensada mundialmente como "economia de dados", uma forma de ganhar dinheiro com as informações "pessoais".

“A big data, ou seja, a possibilidade de coletar, armazenar e tratar uma enorme quantidade de dados está muito mais a mão e a disposição dos empresários da atividade econômica, de uma forma geral”, reforça o diretor do Internetlab. Com o CPF, por exemplo, quem têm esse número em mãos consegue saber endereço atualizado, situação financeira e até filiação da pessoa física cadastrada, o que facilita até possíveis fraudes se essas informações cairem em mãos erradas.

Na tentativa de trazer mais clareza e evitar possíveis usos abusivos e fraudulentos das informações individuais “pessoais”, o Senado aprovou o projeto de marco legal que regulamenta o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais no Brasil. Por unanimidade, na última sexta-feira (10), o texto seguiu para sanção presidencial, que foi confirmada nesta terça-feira (14), em ato no Palácio do Planalto. O texto previa a criação de um órgão regulador, mas que acabou sendo vetado pelo presidente Temer.

Às vésperas da aprovação dessa Lei de Proteção de Dados no Brasil, na última quinta-feira (9), a Internetlab, na tentativa de instigar a sociedade questionar a solicitação dos dados pessoais, realizou a campanha #pergunteporque. Com uma câmera escondida para flagrar o quanto as pessoas estão dispostas a entregarem suas informações de bandeja, sem se preocuparem, a campanha mostra a naturalização das pessoas ao terem que dizer até o nome de seu melhor amigo. A instituição ressalta que nenhuma compra depende de cadastro e que a sociedade deve proteger as suas informações pessoais.

A monetização das informações pessoais também pode acontecer de forma corriqueira contra a vontade ou conhecimento dos "donos" dessas informações. “Na campanha o que queremos mostrar para as pessoas é que elas tomem controle na hora de repassar as informações para qualquer solicitante. Porque são dados delas mesmas que estão em jogo”, pontua o diretor da Internetlab. “Nós queremos provocar a sociedade para que elas comessem a pensar um pouco mais. Não necessariamente elas não podem dar, mas tem que pelo menos saber para o que os seus dados servirão”, finaliza Francisco.

Confira o vídeo:

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Você não é obrigado a informar 

O gerente de fiscalização do Procon Recife, Roberto Campos, salienta que é importante evitar fornecer os dados pessoais e ficar atento para não acontecer fraudes com o seu nome, contribuindo com a quebra do sigilo das informações pessoais. Quem detém o número do CPF, mesmo sem ser a pessoa cadastrada, consegue entrar no site do SERASA e consultar filiação, endereço atual e até transações financeiras. Roberto reforça que o fornecimento dessa documentação somente em última hipótese. “Se vai digitar esses dados em lan house, por exemplo, faça em local seguro porque com os 'piratas da internet' você pode vir a ter dores de cabeça futuramente, tentando anular uma transação que não contratou”, exclama o gerente.

Identificados os usos indevidos dos seus dados e qualquer contratação de serviço sem sua expressa e transparente permissão, o gerente reforça que a pessoa lesada pode procurar o Procon e a delegacia do consumidor para tomarem as medidas cabíveis, podendo processar quem o lesou por danos morais. Sendo importante ressaltar que solicitar o número do CPF não é contra a lei e quem determina se entregará os dados é o próprio portador. No entanto, se configura crime quando quem deteve a informação o usa contra as leis vigentes. 

A Shure, empresa do ramo de áudio, oferece webinários (palestras online) gratuitos na área de áudio, discutindo diferentes e relevantes temas para os segmentos de música, broadcast e soluções de áudio para instalações corporativas.

O evento acontece, semanalmente, às sextas-feiras, às 10h. No mês de março a programação inclui os temas: (16/03) Soluções inteligentes para salas de conferência; (23/03) Escolhendo um sistema sem fio e (30/03) Linha de microfones Motiv.

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Em uma edição comemorativa ao aniversário de cinco anos, o Roadsec, maior encontro sobre hacking, segurança da informação e tecnologia da América Latina, foi realizado em Belém no último sábado (3). O evento ocorreu no espaço Belém Hal.

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O Roadsec promove um dia inteiro de atividades e conteúdos sobre hacking e segurança da informação, e incentiva a troca de experiências entre participantes e palestrantes, contribuindo para quem está começando na área. Em uma programação que dura o dia inteiro, reúne hackers e tem palestras apresentadas por especialistas de renome nacional e internacional, profissionais de segurança da informação, oficinas e campeonato de Hackaflag.

A cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, foi a primeira a receber o evento comemorativo. Belém foi a segunda. Em 2018, o Roadsec teve uma edição ampliada e com mais conteúdos. “Na primeira vez que a gente veio para Belém, na verdade, foi com um convite de amigos e parceiros que já conheciam o evento de outros anos e estavam interessados em receber. E a gente acabou tendo a surpresa de ser a maior edição de 2017, com um público superior a 300 pessoas. Então, devido à surpresa muito boa, a gente quis voltar esse ano”, disse Marina Ciavatta, uma das organizadoras do evento. “A gente está fazendo cinco anos em 2018, e todas as edições deste ano são especiais e comemorativas, pra um público muito maior, com formato novo. Então a gente saiu de faculdade pra centros de eventos, centros de convenções. Todas as oficinas estão renovadas, a gente tem uma trilha extra de conteúdos agora em todas as cidades”, acrescentou Marina.

Em busca de mais conhecimento, o estudante Gabriel Santana, de 21 anos, aluno do curso de Sistemas da Informação da Faculdade Metropolitana de Marabá, viajou com a caravana  Caravana MBA Hacking para Belém. As oficinas permitiram ao público interagir com equipamentos de tecnologia de ponta, como óculos de realidade virtual, pilotagem de drones por smartphone, montagem de circuitos de robótica, Littlebits, Pixel Beads, Lock Picking, Lego e canetas 3D.

Um dos destaques da programação foi a palestra do Sócio-Advisor da FoxBit, Marcos Henrique, que falou sobre as verdades secretas dos bastidores do Bitcoin e do Blockchain, e quais são os detalhes obscuros que você precisa saber antes de investir na moeda digital.

Outro destaque foi o campeonato de Hackaflag, que é um dos maiores campeonatos de hacking estilo the flag, onde os participantes testam seus conhecimentos sobre invasão de sistema em um ambiente controlado. O vencedor da etapa regional vai representar o Pará na final do Campeonato Brasileiro de Hackaflag, em novembro, em São Paulo. Houve um empate na etapa de Belém. O desempate será decidido em uma competição on-line, ainda sem data marcada.

A próxima parada do Roadsec é em Fortaleza, dia 17 de março.

Por Amanda Lima.

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