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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a aquisição de sete mil instrumentos musicais e sete mil estantes de partituras pela Secretaria de Educação do Recife em 2020 por R$ 10,7 milhões. A portaria de abertura de inquérito foi publicada pelo MPPE nesta terça-feira (17).

A denúncia foi realizada pela deputada estadual Priscila Krause (DEM). Segundo a denúncia, a Secretaria de Educação do Recife promoveu, em dezembro de 2020, na gestão de Geraldo Julio (PSB), a aquisição dos instrumentos e estantes sem realização de processo licitatório próprio, sem disponibilização do inteiro teor no Portal da Transparência e sem qualquer ato que possibilitasse à sociedade informações a respeito da operação.

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A parlamentar alega que há falta de razoabilidade na compra diante do número de estudantes da rede municipal de ensino aptos a manusear os instrumentos. A empresa contratada para o fornecimento, a Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda., está envolvida em suspeitas de irregularidades na Operação Calvário II, da Polícia Federal na Paraíba. A operação investigava o pagamento de propina em contratações firmadas pela administração estadual. 

"Onde estão esses instrumentos? Por que a escolha de uma empresa que já foi denunciada em problemas de corrupção com o PSB na Paraíba? Por que contrato secreto, sem ser publicado no Diário Oficial? Por que 14 mil equipamentos se só temos nos anos finais do fundamental pouco mais de 11 mil alunos, sendo apenas uma parcela desses com aptidão e interesse para participarem de bandas escolares? Por que tudo isso sem planejamento, em plena pandemia?”, questionou a deputada.

A Prefeitura do Recife deverá enviar em até 20 dias documentos como cópia integral do procedimento licitatório; inteiro teor da documentação relativa à adesão à Ata de Registro de Preços do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (CIMAMS); cópia do contrato celebrado com a Brink Mobil; documento comprobatório da tempestiva publicação do contrato no Diário Oficial; relação das escolas municipais contempladas com os instrumentos musicais, especificando os instrumentos entregues a cada escola, com indicação do número de tombo e comprovação de recebimento pelo gestor escolar.

Uma denúncia tratando do mesmo caso foi recebida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que, por meio da relatora conselheira Teresa Duere, recomendou à Prefeitura a suspensão de quaisquer pagamentos relativos aos instrumentos até posterior avaliação dos dados a serem enviados pela gestão municipal.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação do Recife reiterou a legitimidade do documento para a aquisição de sete mil instrumentos musicais à Rede Municipal de Ensino do Recife e informou que irá “prestar os devidos esclarecimentos que venham a ser requeridos pelo Ministério Público de Pernambuco, como também já o fez junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE)”.

O Ministério Público (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar o desabastecimento de hidroxicloroquina na Farmácia do Estado de Pernambuco. Segundo a Farmácia de Pernambuco, o desabastecimento do sulfato de hidroxicloroquina, na apresentação de 400 mg, ocorre "devido a problemas na produção do fármaco e, principalmente, ao uso inadequado deste para prevenção e tratamento da Covid-19 pelo governo federal."

De acordo com nota enviada pela Farmácia de Pernambuco, o desabastecimento é nacional e a situação está irregular em diversos estados brasileiros. A hidroxicloroquina é indicada para o tratamento de pacientes diagnosticados com lúpus sistêmico e artrite reumatóide. 

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Nos últimos anos, a Farmácia de Pernambuco vem registrando um expressivo aumento no número de usuários cadastrados com indicação de uso do medicamento. Atualmente, cerca de 400 pacientes estão registrados na Farmácia de Pernambuco para estas doenças, o que gera um consumo médio de 25 mil comprimidos/mês. O órgão informa que está na fase final de compra.

O uso do medicamento para tratamento e prevenção da Covid-19 é defendido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), apesar de não haver comprovação científica de eficácia. A cloroquina e a hidroxicloroquina têm efeitos colaterais que variam de acordo com cada organismo.

A primeira vez que Bolsonaro se referiu à hidroxicloroquina foi durante uma transmissão ao vivo em 19 de março de 2020, ao dizer que os Estados Unidos havia liberado um remédio com potencial para tratar o novo coronavírus. A informação estava incorreta, pois na ocasião Donald Trump havia pedido agilidade à agência FDA para liberar terapias contra a Covid-19. Trump chegou a promover o produto, mas em junho a FDA revogou a autorização para uso emergencial que havia concedido no mês anterior por causa de eventos cardíacos sérios e efeitos colaterais. 

A postura não impediu que o presidente continuasse promovendo o uso do fármaco. O governo federal fez um esforço para produzir, adquirir e entregar o produto ao SUS. 

A farmacêutica Apsen, principal fabricante da droga no Brasil, informou à CPI da Covid que vendeu 58,8 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina em 2020, o que representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior. No documento, a empresa declara que parte do crescimento se deveu à ampla divulgação mundial dos supostos benefícios do fármaco no tratamento da Covid-19.

O deputado federal Tiririca (PL) está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), que instaurou um inquérito civil no dia 18 de novembro. O órgão apura a denúncia de uso irregular de verba de gabinete para realização de viagens particulares. 

Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, foi eleito por São Paulo com quase meio milhão de votos. Ele está em seu terceiro mandato em Brasília.

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A Câmara estabelece que a cota parlamentar destinada para viagens deve estar relacionada com o exercício do mandato ou com deslocamento para sua base eleitoral. Segundo a Revista Veja, o humorista usou parte da verba pública de seu gabinete para emitir passagens aéreas para o Ceará, seu estado natal.

O MPF investiga se os gastos do deputado e seus assessores com viagens estão relacionados à agenda parlamentar ou benefício pessoal.

Em outubro, o Congresso em Foco divulgou que o parlamentar gastou R$ 70 mil da Câmara em voos para o Ceará neste ano. No mesmo período, ele voou uma única vez para São Paulo. 

A equipe de Tiririca informou à Revista Veja que todas as passagens aéreas são compradas de acordo com o regimento da Câmara. O salário líquido do deputado é de aproximadamente R$ 25 mil. Ele também recebe R$ 4.253 de auxílio moradia, além de benefícios de transporte e alimentício. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para apurar se os gestores da Prefeitura do Recife cometeram improbidade administrativa ao descumprir a Lei de Acesso à Informação, por não responder aos pedidos de informação de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL) aprovados no plenário da Câmara Municipal. O parlamentar foi comunicado da abertura da investigação por meio de ofício no último dia 8. 

A promotora Áurea Rosane Vieira, da 43ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, justifica que a gestão colocou “obstáculos ao regular direito de fiscalização do parlamentar, uma vez que os pedidos de informação são respondidos de forma vaga, fora do prazo ou não são respondidos, em especial no que diz respeito à fiscalização da obra do Teatro do Parque”.

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De acordo com Ivan Moraes, desde janeiro de 2017 seu mandato apresentou 57 pedidos de informação à Prefeitura. A legislação estima um prazo de 30 dias para que as respostas cheguem. O mais antigo dos pedidos, segundo o vereador, deveria ter sido respondido, no máximo, até o dia 27 de outubro de 2017. O documento oficial questiona sobre o plantio de árvores na cidade do Recife e até agora segue sem resposta. 

“Desde 2011, com a Lei do Acesso à Informação, a transparência passou a ser a regra. Foi uma luta dura da qual participei pela sociedade civil, que envolveu muita gente. É uma legislação que garante transparência nas ações do poder público, que não pode mais se negar a responder nada a qualquer pessoa. Se a prefeitura não responde aos questionamentos da Câmara Municipal, imagine como deve ser o atendimento aos cidadãos e cidadãs no dia a dia?”, questiona Moraes.

De acordo com o artigo 32 da Lei de Acesso à Informação (nº 12.527) é classificada como “conduta ilícita” o gestor “recusar-se a fornecer informação requerida, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa”. O MPPE vai investigar se a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) também descumpriu a Lei Orgânica do Município. 

Sobre o Teatro do Parque, Ivan pediu “orçamento detalhado da obra e plano de trabalho, levando em consideração as duas licitações em curso; cronograma físico-financeiro da obra; planilhas de medição dos serviços executados e pagos do contrato celebrado com a Concrepoxi (antiga empresa responsável) e do atual contrato com a Multicon Engenharia”.

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife não se posicionou sobre o assunto até a publicação desta matéria. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil contra o Hospital Agamenon Magalhães, localizado no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O órgão investiga as condições das ambulâncias do hospital após uma paciente sofrer uma queda enquanto era transportada.

A denúncia recebida pelo MPPE relata que Iranete Pereira Marinho Domingos caiu da maca em uma ambulância em movimento. Instado a se manifestar sobre o ocorrido, o hospital informou que a mulher não sofreu trauma ósseo, apenas hematoma, o qual piorou devido ao quadro de baixas plaquetas. A paciente foi diagnosticada com anemia megaloblástica e já estava em tratamento da doença hematológica.

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Segundo o Hospital Agamenon Magalhães, a queda da mulher se deu por causa de uma freada brusca da ambulância, ocasionando a ruptura do cinto de segurança. O procedimento operacional padrão de transporte da unidade foi revisado após o ocorrido.

Na abertura de inquérito, o MPPE solicita que a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) realize inspeção nas ambulâncias próprias do Hospital Agamenon Magalhães e das empresas por ele contratadas. Um relatório deverá ser emitido referefente às condições sanitárias e estado de conservação dos equipamentos de seguraça em 30 dias.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para apurar assédio sexual praticado por agente socioeducativo a adolescentes internas de unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). O procedimento corre em sigilo.

Segundo a promotora de Justiça Ana Joêmia Marques da Rocha, que investiga o caso, um procedimento preliminar de investigação apurou que os assédios eram praticados pelo agente Eduardo Henrique Cabral Alves Barreto. Os fatos foram registrados na Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

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A unidade possui capacidade para 15 internos de ambos os sexos e é para lá que os jovens seguem logo após deixarem a delegacia. Além da abertura de inquérito, a promotora solicita histórico de seis adolescentes. O texto não confirma se os seis nomes são das jovens assediadas pelo servidor.

A portaria também solicita os registros de todos os plantões na UNIAI em 2018 com participação de Eduardo Henrique Cabral Alves Barreto, além da folha individual de frequência dele referente aos meses de janeiro, março, maio, junho, agosto e setembro.Por fim, o MPPE solicita informações das medidas tomadas pela Funase em face da prática de assédio sexual a socioeducandas. 

Demitido

Através de nota, a Funase informou que, assim que tomou conhecimento dos fatos, determinou que a corregedoria realizasse uma investigação interna. A apuração resultou na demissão do funcionário conforme portaria de setembro de 2018. A fundação também encaminhou o caso ao MPPE para que fossem adotadas outras medidas cabíveis. "A fundação não compactua com condutas como as que ficaram demonstradas na rigorosa investigação interna que conduziu e ressalta que, assim que for notificada oficialmente, prestará todas as informações demandadas pelo MPPE no inquérito civil", diz a resposta da Funase.

 

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou um Inquérito Civil Público para investigar um possível vazamento de dados pessoais de 32 milhões de clientes da Sky Brasil.

A investigação começou após um funcionário do MP encontrar na internet um banco de dados com informações pessoais de clientes da Sky.

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Segundo o inquérito, entre os dados disponíveis havia nome completo, data de nascimento, endereço de e-mail, senha de login do serviço, endereço de IP, método de pagamento, número de telefone e endereço residencial dos clientes.

No protocolo, Frederico Meinberg, promotor de Justiça responsável pela ação, pede que a empresa apresente documentos que confirmem ou neguem a violação.

O jornal O Estado de S. Paulo tentou contato com a Sky por meio da assessoria de imprensa, mas até o fechamento da reportagem não obteve resposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investiga a denúncia de que adolescentes estão consumindo drogas na Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Um inquérito civil foi instaurado para apurar a atuação dos órgãos municipais e de segurança pública.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial, jovens em situação de vulnerabilidade estariam utilizando entorpecentes nos arredores da Praça de Casa Forte. A Gerência de Atenção à Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Município do Recife teria ido ao local, mas não identificado jovens em situação de vulnerabilidade. Já a Polícia Civil, constatou os fatos e encaminhou o caso para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

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Com a instauração do inquérito, o MPPE pretende apurar a efetiva atuação dos serviços do município no atendimento às crianças e adolescentes eventualmente identificados em situação de violação de direitos por uso de entorpecentes. O órgão também investiga se o Denarc instaurou inquérito policial e conseguiu identificar os aliciadores e adotar as medidas corretivas. A portaria foi assinada pela promotora Rosa Maria Salvi da Carvalheira.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou três inquéritos civis públicos para investigar poluição sonora com perturbação de sossego causada por igrejas no Recife. As portarias foram publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira (30).

Os templos investigados são Igreja Pentecostal de Afogados, em Afogados, Zona Sul do Recife; Igreja Batista Família em Cristo, Zona Sul do Recife; e Igreja Evangélica Ministério Proclamai, em Casa Amarela, Zona Norte da capital. Os casos serão acompanhados pelo promotor Ivo Pereira de Lima, através da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital com Atuação na Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico-Cultural.

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Também foram abertos inquéritos civis para investigar poluição sonora em outros tipos de estabelecimentos. É o caso de uma oficina, na Zona Sul; centro cultural no Bairro da Boa Vista, na área central; casa de eventos e dois bares na área central do Recife; e depósito de bebidas na Zona Oeste.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar o Posto Netuno Ltda, localizado na Avenida Engenheiro Antônio de Goes, no Pina, Zona Sul do Recife. As imagens do litro da gasolina sendo vendido no posto a R$ 8,99 viralizou nas redes sociais e foi notícia nacionalmente. 

O responsável pelo estabelecimento deverá comparecer em uma audiência no dia 5 de junho próximo para que se manifeste acerca da autuação do Procon-PE. O órgão de defesa do consumidor multou o local em R$ 500 mil, além de fazer a interdição. 

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Além do Procon-PE, também foi solicitada a presença da Delegacia do Consumidor na audiência. A gerente do local foi presa em flagrante por crime contra a economia popular, mas foi liberada na audiência de custódia após o pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.

O MPPE ainda solicita que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) faça uma fiscalização no Posto Netuno. O objetivo é verificar a regularidade do estabelecimento e a qualidade do combustível.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil contra o Grande Recife Consórcio de Transporte e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). O órgão quer investigar a máquina de recarga do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) da estação de BRT do Derby, no centro do Recife.

De acordo com o MPPE, uma denúncia dá conta de que a máquina não está funcionando, o que tem causado transtorno aos usuários do transporte público. Um Procedimento Preliminar havia sido aberto para apurar a denúncia, mas, com o fim do prazo do procedimento, foi necessário transformar o caso em inquérito civil.

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O Grande Recife informou ao LeiaJá que as máquinas de recarga são de responsabilidade da Urbana. Já a Urbana respondeu através de nota que as duas máquinas de auto-atendimento estão funcionando normalmente para recargas através de cartão de crédito ou débito, mas que, eventualmente, apresentaram problemas para pagamento em dinheiro.

Diz ainda a nota: "A Urbana-PE está trabalhando junto com a empresa responsável pelas máquinas de auto-atendimento para corrigir essas ocorrências, assim como implementar melhorias nos equipamentos". Os empresários pontuam que equipes de manutenção são disponibilizadas rapidamente para solucionar problemas identificados. É possível recarregar o VEM em mais de mil pontos de venda espalhados na Região Metropolitana do Recife (RMR), no Posto de Atendimento VEM, nos Terminais de Integração, no site do VEM e através dos aplicativos Cittamobi e Rede Ponto Certo Cartão VEM. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou dois inquéritos civis para investigar a existência de crianças em situação de rua e trabalho infantil no centro do capital. Os locais apurados são a Praça do Derby e o semáforo em frente ao Clube Internacional do Recife.

De acordo com o MPPE, crianças estão trabalhando na Praça do Derby em frente ao Comando da Polícia Militar. Um relatório do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) que identifica as crianças e suas famílias já foi enviado aos conselhos tutelares.

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Através da abertura do inquérito civil, o MPPE pretende identificar se houve atuação dos conselhos tutelares e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) nos casos. O objetivo é corrigir as irregularidades preferencialmente de forma extrajudicial. No prazo de 30 dias, o CREAS deverá fazer nova visita ao local para saber se a situação persiste.

No caso do semáforo em frente ao Clube Internacional, é dado um prazo de dez dias para que o CREAS entregue o resultado das abordagens realizadas no local, com a identificação das crianças. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado por meio da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) com dados de 2015, revelou que 2,7 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos foram submetidas a atividades de trabalho e, desse número, quase 16% eram de crianças entre 5 e 13 anos de idade. O Norte e Nordeste são as regiões que apresentaram os piores percentuais, com a porcentagem subindo para 27,5% e 22,4%, respectivamente. O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), com base na PNAD 2013, aponta que mais de 140 mil crianças foram identificadas em situação de trabalho infantil no Estado.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para apurar irregularidades administrativas e indícios de violação de direitos humanos na Cadeia Pública de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Um preso teria sido agredido dentro de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o valor de auxílio-alimentação estaria vindo reduzido.

De acordo com o MPPE, visitas mensais ocorrem em unidades prisionais do Estado. Em outubro, uma vistoria foi feita na Cadeia Pública de Bezerros com a presença do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. Na ocasião, um preso relatou ter sido agredido fisicamente durante o deslocamento em uma viatura do SAMU.

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O promotor Guilherme Vieira Castro, responsável por instaurar o inquérito, disse que já iniciou as diligências. “Procuramos a Secretaria de Saúde da cidade para saber quais os funcionários do SAMU que fizeram os deslocamentos de presos em outubro”, explicou. A cadeia não possui ambulatório.

Cerca de 60 presos estão na cadeia de Bezerros. Há, entre eles, homens que respondem por crimes considerados graves, como homicídio. A unidade possui apenas um agente penitenciário e conta com reforço da Polícia Militar.

Guilherme Vieira Castro diz que também investigará o auxílio-alimentação dos presos. O valor não estaria sendo entregue mensalmente, além de vir com redução, segundo o relato dos presos. O Governo do Estado já foi condenado por não fornecer alimentação para os presos, mas recorreu da sentença. “O governo alega que o auxílio alimentação é suficiente para supri-los”, diz o promotor.

No período do inquérito civil, o MPPE vai procurar o posicionamento do Governo de Pernambuco sobre as denúncias. Entre as medidas que podem ser tomadas estão desde um termo de ajustamento de conduta até uma ação civil pública. 

A declaração da vereadora Michele Collins (PP) sobre um ato evangélico para clamar e quebrar “toda maldição de Iemanjá” tornou-se alvo de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A portaria [nº 001/2018], que pede a apuração dos fatos, foi publicada no Diário Oficial no último sábado (10) e é assinada pelo 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Westey Conde.

No texto, o promotor diz que o inquérito foi instaurado "tendo por objeto a apuração dos fatos e circunstâncias e, conforme o caso, a adoção das demais medidas legais cabíveis, em virtude da possível violação do Direito Humano à Liberdade Religiosa das diversas comunidades de terreiro, perpetrada pela missionária Michele Collins, no evento intitulado 'Seminário de Intercessão em Recife'". 

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Na portaria, Westey Conde ainda determina que Michele Collins seja notificada e compareça ao MPPE para prestar esclarecimentos. Além dela, também serão notificados e ouvidos representantes da Igreja Família 61, a comunidade do Terreiro Ilé Àse Òrìsànlá Tàlábí, das Comunidades de Terreiro em Pernambuco, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outros. 

A polêmica envolvendo a vereadora veio à tona no último dia 6 quando a comunidade Terreiro Axé Talabi, espaço de preservação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, divulgou uma nota de repúdio a parlamentar por “propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades”. A nota se referia a publicação feita no perfil da vereadora no Facebook dois dias antes. Depois da manifestação, Michele apagou a publicação e pediu desculpas. Mesmo assim, ela foi alvo de uma representação por intolerância religiosa na Câmara dos Vereadores e de críticas e vaias no Carnaval do Recife.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu um inquérito civil contra a Toyota. O caso investigado é a ausência de peças suficientes para substituição de air bags no recall convocado pela Toyota. 

A substituição de peças é direcionada para os modelos Etios, Corolla e SW4. De acordo com o MPPE, a denúncia recebida também fala em inexistência de estipulação de prazo para a substituição.

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Para decidir pelo inquérito, o MPPE destaca que a política nacional das relações de consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à vida, à sua dignidade, saúde e segurança, além de destacar que as empresas devem oferecer informação adequad e clara sobre seus serviços.

O Procon-PE tem um prazo de dez dias para encaminhar informações de eventuais reclamações relacionadas com ‘ausência de peças em recall’. A Toyota tem igual prazo para se manifestar quanto aos fatos denunciados. O LeiaJa.com procurou a empresa, mas não obteve retorno. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu inquérito civil para investigar possível crime de improbidade administrativa envolvendo a construção do Centro Integrado de Ressocialização (CIR) de Itaquitinga, Zona da Mata Norte do Estado. Segundo portaria, há suspeitas de desvio de dinheiro público.

O caso é acompanhado pela promotora Luciana Macial Dantas Figueiredo, da 44ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital. O MPPE já havia iniciado o procedimento preparatório de investigação, que, após o fim do prazo, deve ser arquivado, virar ação civil pública ou convertido em inquérito civil.

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De acordo com a promotora, há necessidade de abertura de inquérito para analisar o conjunto de documentação reunida na fase anterior. Ela também solicita que o Ministério Público de Contas repasse informações sobre auditoria realizada na obra do presídio. A investigação ocorrerá sob sigilo.

A unidade, com capacidade para cinco mil presos, começou a ser construída em 2010 através de uma Parceria Público-Privada (PPP). A empresa concessionária Advance Construções e Participações Ltda, que comandava os trabalhos, teria falido em 2012. O governo assumiu as obras, retomando os trabalhos em janeiro de 2016. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) lamentou, nesta sexta-feira (10), o andamento da investigação na Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e a Ordem Urbanística do Distrito Federal contra ela pela morte do seu cachorro em 2016. Chamado de Nego, o labrador foi sacrificado, de acordo com a petista, após recomendações médicas. Ele sofria, desde 2015, de displasia coxo-femural, doença típica dos labradores, além de mielopatia degenerativa.

“É lamentável que, mais uma vez, queiram usar a relação de carinho e lealdade entre um cachorro e sua dona para reforçar a sórdida campanha acusatória que criou o ambiente para o Golpe de 2016, por meio do fraudulento impeachment sem crime de responsabilidade”, diz nota divulgada por Dilma. 

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“A perseguição chegou a ponto do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot determinar a abertura de um inquérito policial. Como se investigações mais graves não devessem ser apuradas, como a compra de votos para a aprovação do impeachment”, acrescenta.

O inquérito foi aberto depois que o deputado Ricardo Izar Júnior (PP-SP) entrou com uma representação contra a ex-presidente na PGR, há um ano. Izar ressaltou a ausência do cachorro enquanto a ex-presidente deixava o Palácio do Planalto depois do impeachment. Na última terça-feira (7), o parlamentar foi convocado para depor no caso.

Para a ex-presidente, “é lamentável” uma investigação sobre este assunto ocorra no país. “Tudo tem sido feito para satisfazer a sanha doentia de golpistas. Como mostra o deputado Ricardo Izar Júnior (PP-SP), que proferiu sórdidos ataques a Dilma, e se vangloria de ir depor contra a presidenta eleita do país numa história da qual não tem conhecimento nem sequer envolvimento direto. Apenas a busca pelos holofotes abjetos da mídia”, disparou.

O labrador foi dado de presente a Dilma por José Dirceu ainda em 2005, quando ela assumiu a chefia da Casa Civil no governo Lula. Segundo a nota, ele era um “cão grande e forte, que gostava de nadar e correr” e Dilma relutou e adiou o quanto pode o sacrifício do animal, com a esperança de que ele ficasse melhor, mas não aconteceu. Dilma passou a ser acusada de maus tratos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou uma portaria no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8), instaurando um inquérito civil público contra a Universidade de Pernambuco (UPE). Segundo o MPPE, há uma suposta irregularidade no concurso público da instituição de ensino. De acordo com o texto divulgado, uma candidata que participou do certame é sobrinha de uma funcionária membro da comissão de concurso, o que poderia configurar uma quebra ao princípio de isonomia e impessoalidade. 

Ainda de acordo com o texto da portaria, o reitor da UPE, Pedro Henrique de Barros Falcão, confirmou a participação da candidata no concurso e deverá ser oficiado para esclarecer “se a candidata que ostenta parentesco de sobrinha com a servidora Hosana Apolinária Rodrigues de Lima foi aprovada em alguma etapa do certame, remetendo sua pontuação”. Procurada pelo LeiaJá, a asessoria de imprensa da Universidade de Pernambuco afirmou que só se pronunciará oficialmente após ser notificada sobre o caso, o que ainda não aconteceu.

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Também procuramos o Ministério Público de Pernambuco para obter mais informações a respeito do inquérito civil público. No entanto, até o fechamento desta matéria, não tivemos um retorno a respeito dessa questão.

Concurso - Processo seletivo ofereceu este ano mais de 300 vagas para servidores. Os salários oferecidos, a depender da função desempenhada, passam de R$ 7 mil.  

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a denúncia de que servidores de hospital público estariam exigindo valores para agilizar cirugias cesareanas de pacientes. De acordo com o promotor que acompanha o caso, Muzi Azevedo Catão, se a denúncia for confirmada, os atos se caracterizam como improbidade administrtiva e crime contra a administração pública.

A unidade hospitalar investigada é o José Fernandes Salsa, do município de Limoeiro, Agreste de Pernambuco. Consta na denúncia que servidores estariam cobrando entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil para agilizar as cirurgias cesarianas.

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Segundo o MPPE, o gestor do hospital havia alegado que um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) seria instaurado para investigar o caso. Ele, entretanto, não respondeu ao ofício que indagava se a instauração ocorrera. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) respondeu já ter tomado conhecimento do inquérito civil. A pasta afirma que irá investigar as possíveis irregularidades cometidas por funcionários com o rigor necessário, além de adotar as providências cabíveis.

"Todo o atendimento realizado no Sistema Único de Saúde é 100% gratuito, sendo qualquer cobrança ilegal", diz nota da secretaria.  Denúncias podem ser feitas pela Ouvidoria da pasta, pelo 0800 286 2828, ou pelo email ouvidoria@saude.pe.gov.br, com garantia do anonimato.

O hospital - O José Fernandes Salsa é referência para 30 municípios da Zona da Mata Norte, com mais de seis mil atendimentos por mês. A unidade conta 620 funcionários, sendo 62 médicos de várias especialidades como clínica médica, cirurgia geral, obstetrícia, pediatria, traumato-ortopoedia, odontologia e maternidade 24 horas.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar a realização de cultos religiosos no Plenário da Câmara Municipal do Recife pela vereadora Michele Collins (PP). Em 20 de abril deste ano, o MPPE já havia publicado no Diário Oficial a recomendação para que o presidente da Câmara se abstivesse de autorizar ou permitir a realização de cultos religiosos nas dependências da casa legislativa e seus anexos.

De acordo com o promotor Eduardo Luiz Silva Cajueiro, em seu texto da portaria, o caso é investigado sob a ótica da improbidade administrativa. Na recomendação, o órgão já pontuava que a iniciativa reiterava posição do Conselho Nacional do Ministério Público sobre a necessidade de garantir a fiel observância e concretização do princípio constitucional do Estado Laico no exercício das funções executiva, legislativa e judiciária do Estado brasileiro.

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À época da recomendação, tramitava na 27ª Promotoria de Justiça um procedimento preparatório para apurar o tal uso das dependências da Câmara com finalidade de realização de evento religioso. É dado um prazo de 90 dias para que o procedimento seja concluído, prorrogável pelo mesmo tempo. Como o prazo acabou, o promotor deve decidir se arquiva o caso, se ajuíza a ação civil pública ou converte em inquérito civil.

O promotor decidiu pela conversão por considerar que há necessidade de dar procedimento às investigações. Ele convocou o presidente da Câmara, o vereador Eduardo Marques (PSB), para prestar esclarecimentos sobre o caso no dia 17 de agosto, às 15h. O inquérito civil se assemelha ao inquérito policial, com o Ministério Público remetendo sua conclusão à Justiça.

No dia 24 de abril, a vereadora chegou a rebater a recomendação na tribuna da Câmara. Ela propôs um requerimento para discutir liberdade de crença junto ao MPPE, "entendendo', diz nota em seu site, "que o estado é laico e que a liberdade de crença deve ser levada em consideração também na casa do povo, na Câmara". O inquérito civil tem prazo de 90 dias prorrogáveis. 

Resposta

Em nota oficial, a vereadora Michele Collins acredita que "o tema da realização de cultos religiosos deve ser levado a um debate, visto que é um assunto que mexe com a população e a liberdade religiosa".

Para tal, a política pede ao procurador-geral da Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, a realização de "uma audiência pública para a discussão do tema com a sociedade, vista sua importância". Ainda no texto, Collins parabenizou o Ministério Público de Pernambuco "pelo trabalho realizado, principalmente na fiscalização das Leis, perante o momento político e social que a comunidade vive".

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