Tópicos | JOÃO DORIA

Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro, que alegando receio de crise econômica pede a volta dos cidadãos brasileiros ao trabalho, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem defendido o isolamento social para frear o avanço da covid-19.

Durante anúncio da prorrogação da quarentena no Estado, Doria voltou a criticar Bolsonaro. "Não pauto minhas ações por populismo. Pauto pela verdade e pela ciência. Todas as iniciativas de São Paulo são amparadas na ciência e opinião médica", disse o tucano.

##RECOMENDA##

"Temos que nos afastar dos que pregam o ódio, que não assumem o interesse maior que é salvar as vidas. No Brasil, defendem o isolamento social o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandeta, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o vice-presidente, Hamilton Mourão. Será que a Organização Mundial da Saúde está errada? Será que ministros e secretários de Saúde de 56 países do mundo estão errados? Será que um único presidente da República no mundo é o certo?", disse.

E continuou: "Aqueles que incentivam a vida normal, que pressionam o prefeito da capital e que me pressionam pelo whatsapp, por cartas e que violam os princípios da Medicina, a eles eu pergunto: vocês estão preparados para os caixões com as vítimas do coronavírus? Vocês que defendem a abertura, aglomerações, que minimizam a crise gravíssima em que estamos, vão enterrar as vítimas? Depois de salvar vidas, vamos salvar a Economia", afirmou Doria.

Prorrogação

Doria prorrogou a quarentena em São Paulo para conter o avanço do novo coronavírus por mais 15 dias. A quarentena começou em São Paulo no dia 24 de março e teria validade até esta terça-feira (7), mas foi prorrogada até o dia 22 deste mês. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira, 6, e participaram dela diversos médicos, entre eles David Uip, chefe do Centro de Contingência da Coivd-19, que estava afastado por ter sido infectado pelo vírus.

A troca de afagos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), parece não ter agradado o clã Bolsonaro. Nesta quinta-feira (2), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), compartilhou no Twitter a fala dos dois líderes para dizer que eles formam um mesmo 'bumbum'.

"Ainda precisa desenhar? Eis as duas bandas que formam a bunda", escreveu o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao replicar, na rede social, o que havia sido escrito por Doria e Lula.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Carlos Bolsonaro, contudo, não foi o único a comentar a dispensa das divergências entre os dois de uma forma negativa, apesar da pandemia do novo coronavírus que atinge o país. No microblog, a hashtag "luladoria" aparece entre os assuntos mais comentados do dia, fazendo referência ao "Bolsodoria", criado nas eleições de 2018 para destacar a união entre os então candidatos a presidente e governador de São Paulo.  

[@#podcast#@]

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deixaram a rivalidade política em meio à crise do novo coronavírus  e trocaram afagos no Twitter. Apesar de adversários ferrenhos, Lula disse que o trabalho de Doria precisa ser reconhecido, enquanto o tucano pontuou a necessidade de deixar de lado a discordância diante da pandemia da covid-19.

“Nossa obsessão agora tem que ser vencer o coronavírus. Chegamos ao ponto do Dória ter que mandar a PM invadir fábrica pra pegar máscara. A gente tem que reconhecer que quem tá fazendo o trabalho mais sério nessa crise são os governadores e os prefeitos”, disse Lula durante uma entrevista reproduzida no microblog nessa quarta-feira (1º). 

##RECOMENDA##

Na manhã desta quinta (2), o governador de São Paulo, por sua vez, compartilhou a fala do ex-presidente em sua conta oficial e escreveu: “Temos muitas diferenças. Mas agora não é hora de expor discordâncias. O vírus não escolhe ideologia nem partidos. O momento é de foco, serenidade e trabalho para ajudar a salvar o Brasil e os brasileiros”.

[@#video#@]

Mesmo com todas as diferenças, Lula e João Doria tem um ponto em comum: a rivalidade contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Doria é apontado como presidenciável em 2022 e Lula, apesar de não poder concorrer ao pleito por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, é o líder-mor do PT que deve indicar um nome também para a disputa.

Trocas de farpas

Apesar dos afagos, vale lembrar que Lula e Doria já trocaram farpas afiadas. O governador de São Paulo, por exemplo, chegou a se posicionar contra a soltura de presos condenados em segunda instância com recursos pendentes, como é o caso de Lula, e pontuou que seu desejo era ver o ex-presidente preso novamente. 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reforçou, nesta segunda-feira (30), que "o isolamento é uma necessidade" para o combate à crise do novo coronavírus. "É melhor prevenir hoje do que lamentar amanhã", disse o governador durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, José Henrique Germann, as medidas tomadas pelo governo de SP permitem um maior controle da disseminação do vírus, abaixo da média mundial. "Hoje a gente tem um certo patamar que está começando a se desenhar com o número de casos confirmados", disse Germann. O secretário, contudo, ressalvou que os números são "prematuros" e que não iria se estender no assunto.

##RECOMENDA##

O governador também anunciou que na noite desta segunda deverá começar a ser veiculada uma campanha publicitária orientando as pessoas a ficarem em casa. "A economia a gente trabalha e recupera. A vida de quem a gente ama não dá pra recuperar. Fique em casa", diz a propaganda.

Doações

Doria também anunciou que o governo do Estado deverá receber mais R$ 97 milhões em doações de empresários paulistas após reunião, pela manhã, com 232 dirigentes de empresas. O valor soma-se à doação feita após a reunião da última semana para um total de R$ 195 milhões.

As contribuições, segundo Doria, foram feitas em dinheiro, em insumos para a saúde - como respiradores e equipamento de proteção -, alimentos e produtos de higiene. "São Paulo agradece e principalmente as pessoas que estão sofrendo com o coronavírus", disse o governador tucano.

Parece que as trocas de farpas entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, estão longe de cessar. Nesta sexta-feira (27), Doria foi alvo de um protesto realizado pelos apoiadores de Bolsonaro, durante uma coletiva no Pacaembu. O político afirmou que foi vítima de uma ação capitaneada pelo grupo de assessores do vereador Carlos Bolsonaro, intitulando como "gabinete do ódio".

##RECOMENDA##

Explicando no encontro que havia recebido mensagens com xingamentos, Doria falou: "Chamei a polícia civil, registrei o BO e pedi investigação, assim como estamos monitorando todos os telefonemas e mensagens. E dizer a Bolsominions, Bolsonaristas, agressores como esses que estão aí fora que eu não tenho medo de cara feia. Não tenho medo de 01, 02, 03 e 04 [filhos do presidente]. Não tenho medo de Bolsonaro".

"Sou brasileiro e fui educado pelo meu pai e pela minha vida a trabalhar pela Justiça", completou. João Doria também declarou que não vai parar com as medidas tomadas para combater a disseminação do coronavírus no estado. Vou trabalhar para salvar vidas. Ainda que me custe o dissabor de ver parte do meu povo seguindo um irresponsável para que as pessoas saiam às ruas no momento em que devem ficar em casa. [...] Vamos continuar o que temos que fazer e proteger as pessoas, inclusive dessas, injustas. Vamos ajudar a salvar a vida de vocês também", disse, se referindo às pessoas que estavam protestando a favor de Bolsonaro.

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registrou um boletim de ocorrência na madrugada desta sexta-feira (27) após receber telefonema com ameaças de morte, segundo informa o Palácio dos Bandeirantes. A segurança do governador foi reforçada e a Polícia Civil apura a origem da ameaça.

"As ameaças foram dirigidas ao telefone celular do governador e davam conta, em tom ameaçador, de que atos seriam realizados em frente à sua residência pessoal, sendo que em tais mensagens era indicado o local da mesma (a casa de Doria, nos Jardins, zona sul da capital)", diz trecho do boletim, registrado pela Delegacia de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

##RECOMENDA##

Em nota, o Palácio dos Bandeirantes informou que "a Polícia Civil investiga o caso e o governador colabora com a investigação".

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou, nesta quarta-feira (25), que o presidente Jair Bolsonaro reagiu de “forma descontrolada” às solicitações feitas por ele para o Estado durante a reunião virtual com os gestores do Sudeste. Ao relatar no Twitter como foi o encontro, Doria respondeu com ironia ao presidente e disse que os 40 mortos em São Paulo não são de mentirinha. 

“Decepcionante a postura do Presidente Jair Bolsonaro na reunião que tivemos há pouco com Governadores do Sudeste para tratar sobre o combate ao coronavírus. Levamos as solicitações do Governo de SP e nosso posicionamento sobre a forma como a crise deve ser enfrentada”, escreveu.

##RECOMENDA##

“Recebi como resposta um ataque descontrolado do Presidente. Ao invés de discutir medidas para salvar vidas, preferiu falar sobre política e eleições. Lamentável e preocupante. Mais do que nunca precisamos de união, serenidade e equilíbrio para proteger vidas e preservar empregos”, emendou o tucano.

João Doria ainda proveitou para rebater o pronunciamento feito por Bolsonaro na noite dessa terça, onde classificou, novamente, a covid-19 como uma “gripezinha”. “Presidente, no nosso Estado temos 40 mortos por COVID-19 dos 46 em todo o Brasil. São pessoas que tinham RG, CPF, e familiares que continuarão sentindo sua falta. Não são mortos de mentirinha, presidente. E essa não é apenas uma ‘gripezinha’”, disparou o governador.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que ele deveria "dar exemplo ao País, e não dividir a nação em tempos de pandemia". A declaração aconteceu durante reunião virtual do presidente com os quatro governadores do Sudeste, na manhã desta quarta-feira (25). Segundo pessoas que participaram da reunião, Bolsonaro se exaltou com a declaração do governador de São Paulo e chegou a chamá-lo de "leviano" e "demagogo".

Bolsonaro também reclamou que Doria teria se apoderado do nome dele nas eleições de 2018 e depois "virou as costas" como fez todo mundo. "Se você não atrapalhar, o Brasil vai decolar e conseguir sair da crise. Saia do palanque", disse Bolsonaro a João Doria.

##RECOMENDA##

A fala de Doria durou cerca de 5 minutos. "Sem diálogo não venceremos a pior crise de saúde pública da história de nosso País. Bolsonaro, início na condição de cidadão, de Brasileiro, Lamentando seu pronunciamento de ontem à noite à nação. Nós estamos aqui, os quatro governadores do Sudeste, em respeito ao Brasil e aos brasileiros, e em respeito também ao diálogo e ao entendimento. O senhor, como presidente da República, tinha que dar o exemplo. Tem que ser um mandatário para comandar, para dirigir e para liderar o País e não para dividir", disse o governador paulista.

Ainda segundo Doria, o objetivo principal do governo seria salvar vidas. "A nossa prioridade é salvar vidas, presidente. Estamos preocupados com as vidas de brasileiros em nossos Estados. Preservando também empregos e o mínimo que a economia possa se manter ativa. Os Estados estão conscientes disso e governadores também".

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, também cobrou liderança e responsabilidade do presidente da República.

A gestão João Doria (PSDB) classificou como "descabida" a decisão do desembargador Antonio Carlos Malheiros, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que suspendeu liminarmente os efeitos da reforma da Previdência estadual aprovada neste mês pela Assembleia Legislativa de São Paulo.

A medida atendeu a pedido do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado, que questiona a legalidade da figura do relator especial que deu parecer positivo para as mudanças nas aposentadorias.

##RECOMENDA##

"O governo do Estado de São Paulo considera a decisão de suspensão da reforma da Previdência descabida e irá adotar as providências judiciais necessárias para comprovar a legalidade da lei aprovada", afirmou a gestão Doria, em nota.

A nova disputa jurídica gira em torno do relator especial da proposta, no caso, o deputado estadual Heni Ozi Cukier (Novo). Segundo o desembargador Malheiros, houve vício no processo legislativo que usou a figura do relator para substituir o papel da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia na elaboração do parecer sobre a reforma da Previdência.

Em fevereiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, derrubou liminar que discutia, entre outros pontos, a figura do relator especial, afirmando que não via entraves ao processo legislativo. A decisão permitiu a tramitação e a aprovação do projeto, cuja implementação foi agora suspensa.

Anteontem, o líder do governo Doria na Alesp, deputado Carlão Pignatari (PSDB), disse ao Estado que previa a derrubada da nova liminar em "dois ou três dias", e que o assunto já havia sido "pacificado" por Toffoli em fevereiro.

O relator, Heni Ozi Cukier, classificou o caso como "interferência" entre Poderes e "estratégia de pura obstrução".

Na manhã desta segunda-feira (16), o clima esquentou entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o senador Major Olímpio (PSL-SP). Os dois trocaram ofensas no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) e quase se agrediram fisicamente. Doria e Olímpio foram separados por seguranças.

No vídeo que circula na internet, Olímpio compareceu ao local com uma caixa de som, discursando contra o governador. Chamando Doria de "vagabundo" ao ser expulso do Dope, o senador usou o seu perfil no Twitter para explicar a situação embaraçosa.

##RECOMENDA##

"Doria escalou policiais civis para ficarem horas aguardando para que ele chegasse e fizesse imagem. Mostrei a verdade e quando ele chegou, me insultou e se escondeu atrás de policiais que ele mesmo desvaloriza, mas que estão cumprindo sua missão e juramento. Covarde e mentiroso", declarou. Após a confusão, o governador João Doria não se pronunciou sobre o episódio polêmico.

Confira o vídeo:

[@#video#@]

A morte do ex-ministro Gustavo Bebianno (PSDB), que faleceu na última madrugada aos 56 anos de idade, já está causando repercussão no mundo político. Bebianno colaborou fortemente para a eleição do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que o demitiu após discussões com o vereador Carlos Bolsonaro (RJ). 

A jurista e deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal, lamentou o falecimento de Bebianno, a quem chamou de “injustiçado”, através de sua conta no Twitter. “O Brasil perdeu um homem bom, um homem que trabalhou intensamente pelo bem deste país e nunca se revoltou por ter sido injustiçado. Há muito tempo, não sinto tanto uma morte. Minhas condolências à família do ex-Ministro Gustavo Bebianno. Bebianno era um espiritualista. Que descanse um pouco e logo comece a trabalhar em planos superiores”, declarou Janaína. 

##RECOMENDA##

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), também se manifestou nas redes sociais. Gustavo Bebianno estava filiado ao PSDB, se tornou aliado político de Dória e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. “Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor”, escreveu o governador.

O atual ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, rompeu relações políticas com Bebianno após sua demissão por parte do presidente. Por meio de sua conta no Twitter, Weintraub afirmou que nesse momento deixa as divergências de lado. “Nesse momento, deixo no passado divergências. Manifesto meus sentimentos à família e desejo que ele esteja em paz, em um lugar melhor”, escreveu o ministro em um tweet que acompanha uma foto de Bebianno.

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) lembrou, em suas redes sociais, que Bebianno estava escrevendo cartas para conhecidos e pedia que elas fossem abertas caso algo lhe acontecesse. “Quem recebeu as cartas de Bebianno? Qual o conteúdo das cartas? #bebianno #BEBIANOMORREU”, escreveu o deputado. 

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB) também se manifestou e alfinetou a família Bolsonaro, afirmando que “para uns e outros hoje vai ter festa no Palacio [do Planalto]”. “Bebianno se foi e com ele muitas verdades. O desgosto da vida matou Bebianno. Para uns e outros hoje vai ter festa no Palacio. Para amigos e família a saudade, e para o Brasil uma voz importante que se calou. Triste”, escreveu Frota. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Ex-ministro de Bolsonaro, Gustavo Bebianno morre no RJ

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter incentivado uma convocação para uma manifestação ao seu favor no dia 15 de março, políticos usaram as redes sociais para repudiar a atitude e até pedir o impeachment do presidente. Eles acusam Bolsonaro de ter cometido crime de responsabilidade.

No Twitter, a hashtag "ImpeachmentdeBolsonaro" está entre as mais comentadas. As palavras Congresso e Democracia também estão entre os temas mais falados na rede social na manhã desta quarta-feira (26).

##RECOMENDA##

 O ex-candidato a presidente Fernando Haddad (PT) afirmou, em publicação no Twitter, que Bolsonaro praticou crime de responsabilidade previsto na Constituição e criticou o presidente dizendo que ele certamente nunca leu as normas as quais jurou seguir. 

"Bolsonaro, ao que tudo indica, cometeu crime de responsabilidade previsto na Constituição que jurou respeitar mas, certamente, nunca leu", tuitou. 

O também petista e deputado federal, Paulo Pimenta, escreveu que "o impeachment de Bolsonaro não é mais uma questão política, mas sim, uma questão civilizatória”.

"Não é nem do Brasil. Desconheço na história de qualquer democracia nos últimos 200 anos um presidente da República que convocou manifestações pedindo o fechamento do Congresso Nacional. O impeachment de Bolsonaro não é mais uma questão política, é uma questão civilizatória!", manifestou o político. Além disso, Paulo Pimenta fez uma publicação nesta quarta-feira chamando Bolsonaro de "filhote da ditadura".

"A convocação feita por Bolsonaro para os atos contra a democracia no dia 15 de Março apenas confirmam o que ele sempre foi, um filhote da ditadura. Bolsonaro sempre deixou cristalino seu desprezo pela democracia", observou. 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), lamentou via Twitter a postura do presidente. Segundo ele, ao ter contribuído para manifestação contra o Congresso, o chefe de Estado está desrespeitando "as instituições e os pilares democráticos do país.

"O Brasil lutou muito para resgatar sua democracia. Devemos repudiar com veemência qualquer ato que desrespeite as instituições e os pilares democráticos do país. Lamentável o apoio do Presidente Jair Bolsonaro a uma manifestação contra o Congresso Nacional", disse. 

A informação veiculada no Estado de S. Paulo na noite de ontem, apontou que Bolsonaro usou do próprio celular para partilhar um vídeo de convocação ao público para um ato de apoio ao governo, a ser realizada no dia 15 de março. O protesto organizado por grupos de direita também se coloca contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

LeiaJá também 

--> Bolsonaro convoca para ato contra o Congresso e Ciro reage

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recomendou que moradores de áreas mais atingidas pelas forte chuvas no Estado evitem deslocamentos nesta segunda-feira (10). Em viagem oficial aos Emirados Árabes Unidos, o governador ressaltou que o volume das chuvas tem aumentado nos últimos anos por causa de mudanças climáticas, e disse que não é possível "evitar por completo" os estragos com investimentos em infraestrutura.

"Evitar por completo não será, evidentemente, algo possível, já que a incidência de chuvas ao longo dos anos, a mudança climática, está impondo um volume de chuvas maior", disse Doria, logo após um evento de inauguração de um escritório da agência de investimentos estadual, a Investe SP, em Dubai.

##RECOMENDA##

Doria disse, ainda, que o planejamento para obras em infraestrutura foi revisto no ano passado e, por isso, não é necessário mudar o planejamento do governo após o temporal desta segunda. "No ano passado, nós tivemos chuvas internas, tivemos mortes também na região metropolitana. Fizemos isso no ano passado, não é de agora."

Entre as medidas emergenciais que foram tomadas, ele disse que a Defesa Civil estadual tem trabalhado em conjunto com os órgãos municipais, e que áreas de risco tiveram o acesso restrito. Ele diz que moradores em áreas de risco de desmoronamento já estariam sendo alertadas pela Defesa Civil, através de mensagens de SMS, de que devem deixar suas casas.

"Tomo aqui a iniciativa de sugerir às pessoas que evitem deslocamentos, exceto aqueles absolutamente necessários, porque o deslocamento nas ruas, com a intensidade das chuvas, põe em risco as pessoas", recomendou.

Ao rebater críticas, o presidente Jair Bolsonaro distribuiu alfinetadas aos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na manhã desta quinta-feira (6). Segundo Bolsonaro, os dois governadores o colocaram como "obstáculo" para uma possível disputa à presidência em 2022. "Me elegeram como alvo. 'Tenho que derrotar essa cara. Se ele vier candidato, vai ele e o PT para o segundo turno... e aí estamos fora'", disse o presidente na saída do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro reagiu à declaração de Doria de que a postura de Bolsonaro ao desafiar governadores sobre mudanças na regra do ICMS é populista. "Dois governadores que estão me criticando, isso não é populismo, é vergonha na cara. Ou você acha que o povo está numa boa? Está todo mundo feliz da vida com o preço do gás, com o preço da gasolina, com o preço do transporte?", questionou.

##RECOMENDA##

Ele também voltou a reclamar que o governador de São Paulo usou o seu nome na última campanha estadual, e depois se posicionou contra ele. "Ele usou o BolsoDoria o tempo todo. Estava pau a pau com o França (Márcio França, então candidato). Fui útil até aquele momento", reclamou.

Ao falar de Witzel, Bolsonaro ironizou a crise da água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). "Em vez de mostrar o serviço deles... pergunta para o Witzel como é que está a água do Rio de Janeiro. Alguém quer tomar um copo de água do Rio de Janeiro aí?. Agora botaram detergente na água, olha que coisa linda. Agora, problema dele, eu não vou dar pancada nele. Ele que tem que resolver", disse Bolsonaro.

O presidente citou a possibilidade da abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar os problemas com a qualidade da água. "Parece que tem uma CPI tomando forma lá na Assembleia Legislativa? A CPI não tem que ser para perseguir governador, tem que perseguir a verdade. O que aconteceu com a Cedae? Houve loteamento? Houve negligenciamento?", indagou.

Bolsonaro disse também que é "diferente" de outros políticos e que, perto deles, "é miserável". "Eu sei que eu sou um cara diferente de alguns políticos que temos no Brasil. Eu sou um cara pobre, miserável, pô. Se bem que eu sou mais rico que 98% da população. Eu sei disso, mas perto desses caras eu sou pobre e parece que meu cheiro não faz bem para eles. Minha plumagem é diferente da deles. Façam sua parte, se dediquem."

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT receberam, nessa terça-feira (28), os sete pré-candidatos petistas à Prefeitura de São Paulo, e a principal conclusão foi a de que o único nome de consenso hoje no partido é o do ex-prefeito e candidato derrotado à Presidência em 2018, Fernando Haddad. Segundo relatos, todos os pré-candidatos se comprometeram a retirar seus nomes da disputa caso Haddad decida disputar a eleição.

Haddad vem dizendo há meses que não quer voltar a se candidatar à Prefeitura, cargo que ocupou entre 2013 e 2016 e perdeu para João Doria (PSDB) na disputa pela reeleição. Lula chegou a defender que o ex-prefeito fosse candidato neste ano, mas, diante das negativas enfáticas de Haddad, também tem dito abertamente que ele passou a ser um "nome nacional" depois de ir para o segundo turno contra Jair Bolsonaro em 2018.

##RECOMENDA##

A pressão interna sobre o ex-prefeito, no entanto, deve continuar. No final da semana, o Diretório Estadual do PT de São Paulo discutirá as eleições municipais. Já se colocaram para a disputa o ex-deputado Jilmar Tatto, o vereador Eduardo Suplicy, o ex-secretário Nabil Bonduki e os deputados Alexandre Padilha, Paulo Teixeira e Carlos Zarattini, além de Kika da Silva, militante da base do partido.

Respaldo

Em entrevista recente, Lula disse que todos têm histórico político, mas precisam transformar isso em "apoio popular", ou seja, em votos, e defendeu o surgimento de uma "novidade". Integrantes do PT sondaram vários nomes para ser a "novidade de Lula": o jornalista Juca Kfouri, o filósofo Mário Sérgio Cortella, a produtora dos Racionais MC, Eliana Dias, e o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas. Até agora nenhum deles se viabilizou.

O calendário interno, que previa a escolha do candidato no dia 15 de março, pode atrasar até duas semanas em função da comemoração dos 40 anos do PT, dia 7, no Rio.

Também ficou acertado que o partido vai realizar pesquisas quantitativas e qualitativas incluindo os nomes de todos pré-candidatos, uma rodada de 18 debates nos diretórios zonais e consultas ao PSOL, ao PC do B e à ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), cotada para ser vice.

Na reunião desta terça, Lula voltou a negar que Haddad seja candidato em São Paulo. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, incorporou o discurso de Lula de que o ex-prefeito é um "nome natural" para disputar o Planalto em 2022 caso o ex-presidente permaneça inelegível.

Avaliações internas, porém, mostram que Haddad pode perder terreno caso não seja candidato agora. O grupo de Gleisi atropelou os aliados de Haddad na disputa por cargos da direção petista. Além disso, começaram a circular boatos de que Lula teria convidado o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), para se filiar ao PT. Lula e Dino negaram enfaticamente em suas redes sociais.

Um ano depois de ter sido apontado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial de Davos como futuro presidente do Brasil, o governador de São Paulo, João Doria, trabalhou bastante na edição deste ano para desvincular o seu governo da administração federal. Nesses 12 meses de intervalo, o clima entre os dois não apenas esfriou como houve troca de farpas tendo como pano de fundo o cenário político de 2022.

Nesses dias nos Alpes suíços, o governador disse ter conseguido R$ 17,2 bilhões em investimentos para o Estado até 2023. Alguns realmente são novos, como o acréscimo de mais R$ 1 bilhão do grupo RGE para uma fábrica de papel e celulose em Lençóis Paulistas. Outros, no entanto, já tinham sido anunciados e foram apenas reforçados nos encontros de Davos, como os R$ 9 bilhões da Iberdrola para a Neoenergia, que vão para São Paulo de um total de R$ 30 bilhões para outras operações no Brasil até 2023. O recursos são esperados ainda de Bracell, Acciona, Enel, P&G e Pepsico.

##RECOMENDA##

O discurso "separando" São Paulo de Brasília, principalmente no exterior - onde o País teve a imagem arranhada no ano passado por causa das queimadas na Amazônia - apareceu nas 34 reuniões (dez a mais do que teve na edição de 2019) com empresários e políticos de todo o mundo. Doria também foi questionado pela imprensa internacional sobre as crises do País, principalmente no campo ambiental, tema que neste ano superou as discussões econômicas no fórum.

"Foi a nossa melhor participação em Davos", disse o governador Doria ao Estadão/Broadcast. Na sua primeira passagem pelo Fórum, Doria era prefeito de São Paulo. Ele relatou crescimento de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no ano passado, acima da previsão de 1% para o nacional, segundo dados da Seade. Para 2020, afirmou, a expectativa é de maior crescimento.

Trabalho

O governador falou, na Suíça, de investimentos e de ações de seu governo, apontando o que o Estado tem feito em relação às questões ambientais, evitando opinar sobre a gestão federal no assunto. "Mostramos (aos investidores) o que nós estamos fazendo no campo ambiental, da democracia, do respeito, da diversidade e também sobre opiniões contrárias. São Paulo gosta de dialogar", disse. "São Paulo não tem desmatamento. Temos aumento do campo verde. Nossas relações com as ONGS também são fluidas, de participação e diálogo."

Para Doria, a percepção em Davos em relação ao País melhorou de um ano para o outro. Seria exagero, no entanto, segundo ele, falar em otimismo com o Brasil. Já em relação ao Estado de São Paulo, diz ter certeza de que as privatizações teriam animado o mercado. A mais recente foi a concessão do corredor rodoviário Piracicaba-Panorama (conhecido por Pipa), que tem 12,2 mil quilômetros e foi arrematado pelo consórcio formado pela gestora Pátria e pelo fundo soberano de Cingapura GIC.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirmou que o contrato tem uma cláusula que obriga a concessionária a fazer investimentos neutros em emissão de carbono. "Não tem mais nenhum espaço para ficar fora dessa pauta, pois ela tem impacto na economia, na sociedade", disse ela, acrescentando que o Estado conta com a maior faixa contínua de Mata Atlântica.

Em busca de mais investimentos, o Estado ainda tem aberto escritórios do Investe São Paulo no exterior. No próximo dia 10, será inaugurada a unidade de Dubai. "Queremos falar com o Oriente Médio, onde há fundos importantes", disse Doria. Em agosto do ano passado, um escritório similar foi aberto na China e 39 projetos estão sendo avaliados. 

O primeiro ano da gestão do governador João Doria (PSDB) terminou com aumento no número de pessoas mortas durante ações policiais. Foram 867 mortes cometidas por agentes, alta de 1,8% na comparação com os 851 casos do ano anterior. O número leva em consideração mortes em operações, por exemplo, mas também quando o policial de folga age para impedir um crime.

O Estado havia conseguido reduzir a letalidade policial em 2018 após um ano recorde em 2017, quando 940 pessoas foram mortas, quantidade que configurou o recorde da série histórica. A alta de 2019 ocorre em meio a um discurso fomentado pelo governador de "mandar bandido para o cemitério".

##RECOMENDA##

Em setembro do ano passado, ao comentar dados de criminalidade, Doria disse que a redução da letalidade policial não era obrigatoriedade. Ontem, o coronel Camilo disse que a alta não é desejada, mas decorre da distribuição dos policiais nas manchas criminais, o que leva a uma resposta rápida contra o crime. "Normalmente, o marginal se entrega, fizemos 214 mil prisões no ano passado. Mas em 0,3% dos casos ele não se entrega e o confronto pode terminar em morte", disse.

Em abril do ano passado, uma ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da Polícia Militar, terminou com 11 suspeitos mortos em Guararema, na Grande São Paulo. Em dezembro, nove jovens que participavam de um baile funk morreram em Paraisópolis, na capital, após uma operação da polícia. O dado, no entanto, não é computado como letalidade policial, pois um inquérito ainda apura a responsabilidade dos agentes no caso. 

O diretório do PSDB paulista entrou com um processo contra o ator José de Abreu por postagens em que ele diz que o governador de São Paulo, João Doria, "é podre" e afirma que partido "rouba há 20 anos". 

A ação dos tucanos cita "verborragia" irrefreável e pede uma indenização no valor de R$ 20 mil, além da remoção das publicações. 

##RECOMENDA##

Nesta quarta-feira (15), José de Abreu reafirmou no Twitter que "os tucanos roubam há 20 anos" e que também está processando o governador de São Paulo por tê-lo chamado de "covarde" e ter dito que, segundo ele, o ator foge da condenação sem sequer ter sido intimado. 

[@#video#@]

 

Em 2019, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez 435 deslocamentos em aeronaves do Governo do Estado. De acordo com levantamento obtido pelo jornal Folha de São Paulo, a cada três agendas realizadas por Doria fora do Palácio dos Bandeirantes, duas foram feitas em aviões e helicópteros.

Segundo a reportagem, dentre as viagens feitas pelo político e pela primeira-dama, Bia Doria, em voos custeados pelos cofres estaduais, há ainda agendas casadas com eventos particulares, partidários e do Lide Empreendedor Social. 

##RECOMENDA##

Em tese, as viagens são permitidas por decreto estadual com base na "economicidade e na segurança". João Doria justificou que os voos foram locados para ele e a família por razões de segurança e ações governamentais contra a facção criminosa PCC. 

No entanto, não há uma regulamentação mais detalhada para o uso das aeronaves e, por esse motivo, as ações de controle são dificultadas. Ainda de acordo com a reportagem, o Palácio dos Bandeirantes não informou o total de gastos para esses deslocamentos. A estimativa é de que tenha sido gasto R$ 1,34 milhão com o frete de helicópteros e aviões para o governador e a esposa. 

A primeira-dama, por sua vez, tem o direito de utilizar os voos pagos pelo Estado. Contudo, foi revelado que parte das viagens de Bia Doria foram feitas para eventos pessoais. Além disso, em dois trajetos no nome da primeira-dama, foi revelado que ela deu “carona” de helicóptero para a irmã. As duas pegaram um voo de carreira para visitar parentes.

Sob a justificativa de apurar supostas fake news, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), solicitou planilhas contendo informações dos celulares de todos os servidores da Secretaria da Fazenda, para identificar quem produziu e compartilhou os vídeos que falam sobre atos de corrupção na pasta comandada pelo secretário Henrique Meirelles. Os funcionários, por sua vez, chamaram a atitude do Estado de “caça às bruxas”. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Os vídeos estariam circulando entre os funcionários desde novembro e teriam sido enviados várias vezes por um número, cujo código de área é dos Estados Unidos. 

##RECOMENDA##

De acordo com a publicação, para descobrir o autor, o governo pediu, por meio de um ofício do coordenador administrativo da Secretaria da Fazenda e Planejamento, Gustavo de Magalhães Gaudie Ley, no dia 12 de dezembro, para que fossem verificados os dados dos celulares das pessoas como o número de origem, a data e hora e o nome da pessoa que recebeu o conteúdo. Segundo a reportagem, os fiscais apontaram constrangimento para quem se recusasse a atender ao pedido que foi até o dia 16 de dezembro.

O Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) que representa a classe dos auditores fiscais da Receita Estadual de São Paulo, divulgou uma nota interna aos seus aliados para alertá-los de que eles não são obrigados a apresentar qualquer informação dos celulares pessoais, a não ser que seja por ordem judicial. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando