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Diferentemente do estabelecido no decreto publicado pelo Governo de Pernambuco na última terça-feira (16), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu ampliar, a partir desta quinta-feira (18) que marca o primeiro dia de quarentena no Estado, o conjunto de medidas restritivas contra a Covid-19 adotadas nas dependências da instituição até o dia 5 de abril. Com a rigidez do protocolo, a presencialidade na universidade deve diminuir até a nova avaliação epidemiológica local.

As pesquisas relacionadas à pandemia, os testes para diagnóstico de Covid-19, o drive-thru de vacinação e os atendimentos no Hospital das Clínicas (HC) serão mantidos. O formato das aulas na UFPE já tem sido híbrido desde o início do período letivo, no dia 25 de janeiro.

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Segundo a instituição de ensino, 93% das quatro mil disciplinas da graduação continuam com aulas remotas, e apenas 7% tinham parte das aulas práticas no formato presencial. Ainda assim, desde o início de março, a Federal determinou que os cursos adiassem as atividades práticas e reduzissem ainda mais a circulação de pessoas nos campi Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão.

“A UFPE adota novas medidas restritivas com o objetivo de contribuir, de forma sistemática, para o enfrentamento da Covid-19. Nossa decisão será reavaliada semanalmente. É importante que a Universidade, assim como outras instituições, fortaleça essa rede de adesão às medidas restritivas, tendo em vista esse momento difícil de recrudescimento da pandemia”, afirmou o reitor Alfredo Gomes, conforme informações da assessoria de comunicação da Universidade.

Coordenador do Grupo de Trabalho para Enfrentamento da Covid-19 (GT Covid-19) da UFPE, o vice-reitor Moacyr Araújo destacou que a decisão foi tomada em diálogo com diversos setores da instituição, a partir do GT de crise. O grupo é formado por especialistas em saúde do HC e de outros setores da UFPE, Diretório Central dos Estudantes (DCE), Sindicato dos Trabalhadores da UFPE (Sintufepe), Associação dos Docentes (Adufepe) e outros membros da comunidade acadêmica. “As medidas mais restritivas adotadas são absolutamente necessárias e se baseiam na análise de indicadores quantitativos que foram discutidos e consolidados pelo grupo de trabalho da UFPE”, explicou Araújo.

A UFPE informa também que os serviços de atendimento ao público oferecidos no Serviço Integrado em Saúde (SIS) seguirão de forma exclusivamente remota. O mesmo acontece na Editora UFPE, que já suspendeu a remessa de livros enquanto durar o período de medidas mais restritivas; no setor de publicação; na Central de Atendimento ao Servidor (CAS/Progepe) e no Corpo Discente.

Também permanecem suspensas as práticas de atividades física individual e em grupo, o trabalho presencial dos bolsistas de graduação, os atendimentos nas clínicas-escolas e o uso dos laboratórios de ensino para gravação ou transmissão de aulas, obedecendo às normas previstas no decreto estadual. O Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), permanece no enfrentamento da Covid-19.

Nessa quarta-feira (17), o hospital universitário abriu oito UTIs Covid e ampliou para 28 o total de leitos de enfermaria destinados ao tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Esses leitos clínicos estão distribuídos no 8º andar da unidade e são regulados pelo Governo do Estado. No Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass) funcionam os atendimentos envolvendo perícias em casos de comorbidades, mas não será possível realizar novos agendamentos.

As urgências de clínica médica e psiquiátrica do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) e o Protocolo Geral funcionam às terças e quintas-feiras, das 9h às 15h, para casos urgentes, como auxílio funeral. Os gabinetes do reitor e das pró-reitorias e superintendências, incluindo suas respectivas diretorias, coordenações e seções, funcionarão excepcionalmente para as atividades que precisarem ser resolvidas presencialmente.

Os setores de tecnologia da informação e comunicação seguem esta mesma orientação. Continuam considerados essenciais os serviços de segurança; setores responsáveis pelo pagamento de folha de pessoal, licitação, convênios e contratos. As residências em saúde vinculadas à UFPE, desde que autorizadas, permanecem funcionando, assim como as atividades de internato e estágio em saúde, conforme a Resolução 23/2020 - CEPE/UFPE e a Instrução Normativa 02/2020 - Prograd.

Também seguem em funcionamento as Casas de Estudantes Universitários (Ceus) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (Fade) para os serviços que não possam ser realizados remotamente. Quanto ao funcionamento presencial e abertura dos portões, no Campus Recife, o portão central estará aberto para veículos e pedestres, das 7h às 17h, mediante autorização via declaração ou lista prévia.

Para pedestres, ficarão abertos apenas os portões do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), das 5h às 22h, e do Departamento de Farmácia, das 5h às 17h. Graduação e pós-graduação continuam remotamente.

Outros detalhes relacionados aos Centros Acadêmicos de Vitória (CAV) e do Agreste (CAA) podem ser esclarecidos através dos e-mails diretoria.cav@ufpe.br e secretaria.agreste@ufpe.br. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail combatecovid@ufpe.br.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 17, que, após "amplo debate com setores produtivos", o Estado irá isentar o leite pasteurizado da cobrança de impostos estaduais, bem como reduzir a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as carnes bovina, suína e de aves.

Segundo o governador, a alíquota sobre a carne será reduzida de 13,3% para 7% nos estabelecimentos inscritos no Simples Nacional, o que deve atingir pequenos açougues e mercearias de bairro, citou.

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O governador anunciou também outras medidas voltadas para o comércio no Estado, como o reforço em R$ 100 milhões das linhas de crédito: R$ 50 milhões pelo banco Desenvolve SP, voltado para bares e restaurantes, e R$ 50 milhões pelo Banco do Povo para setor de comércio e eventos.

Em outro decreto, o governo estende até 30 de abril a suspensão do corte de fornecimento de água e gás para comércio.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) emitiu um nota de apoio ao endurecimento das medidas restritivas para conter a pandemia do novo coronavírus.

“Diante da alta crescente do número de contaminados, dos números recordes de mortos no período de 24 horas, da descoberta de novas variantes do vírus e da sobrecarga dos sistemas de saúde, o cuidado deve, indiscutivelmente, ser redobrado”, diz um trecho do texto.

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Neste sentido, resguardado pela legislação vigente e atenta às condições sanitárias locais, a instituição optou por priorizar a realização de forma remota das atividades acadêmicas e administrativas durante março. Dessa forma, ficará a critério da gestão de cada polo, em diálogo com sua comunidade, definir as atividades que precisam continuar sendo realizadas de modo presencial, ou se todas podem ser feitas de forma remota.

Ainda de acordo com a nota, o calendário acadêmico dos campus permanece com as atividades já definidas, a fim de evitar maior prejuízo ao ensino, à pesquisa e à extensão, segundo o IFPE.

“Que brevemente todas as atividades presenciais possam ser retomadas com segurança e tranquilidade. Para isso, conta-se com a celeridade da vacinação e com uma maior eficiência das medidas sanitárias de contenção do vírus. Apenas com o suporte e a atenção de todos os atores sociais essa pandemia será vencida”, diz a instituição em nota.

Enquanto a vacinação contra a Covid-19 avança nos Estados Unidos e seu presidente critica a pressa em suspender as restrições, o Brasil, onde a campanha de vacinação é lenta, vive sua fase mais letal da pandemia.

Joe Biden lamentou as medidas anunciadas na terça-feira (2) pelo Texas, que aboliu a obrigação do uso da máscara e decidiu reabrir todos os negócios na próxima semana, medidas imitadas nesta quarta-feira (3) pelo Mississippi.

Segundo o presidente americano, essas decisões, justificadas pela aceleração na campanha de vacinação em massa, são um "grande equívoco".

"Espero que todos já tenham percebido que essas máscaras fazem a diferença", afirmou Biden, observando o número crescente de mortos.

"Este não é o momento de suspender todas as restrições", concordou Rochelle Walensky, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a principal agência federal de saúde pública do país.

Esses apelos para dar continuidade aos esforços de combate à pandemia, em um país exaurido por um ano de restrições, têm cada vez menos peso diante de boas notícias, como a queda acentuada de casos diários e mortes nos Estados Unidos e o avanço da campanha de vacinação.

Os funcionários da saúde dos EUA já realizaram mais de 78 milhões de injeções das vacinas Pfizer e Moderna. Em ambos os casos, são necessárias duas doses por paciente.

- Brasil, triste recorde -

O otimismo despertado pelas vacinas em alguns países contrasta com as más notícias em outros.

O Brasil anunciou nesta quarta-feira o maior número de mortes por Covid-19 em 24 horas (1.910), confirmando a clara deterioração da situação sanitária no país.

Na terça-feira, o país já havia registrado um recorde diário com 1.641 mortos.

Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, que os cientistas consideram inferiores aos reais, foram registrados 71.704 casos novos em 24 horas, o segundo pior número desde a chegada do coronavírus ao país.

A Venezuela anunciou, por sua vez, a presença no país da variante brasileira da Covid-19.

“Um caso estranho apareceu em La Guaira” em um funcionário de um aeroporto que atende Caracas, disse o presidente Nicolás Maduro. “Fizemos um estudo” e “ficou demonstrado que era a variante brasileira”, da qual há pelo menos 10 casos na Venezuela, acrescentou.

Na Europa, a Espanha ultrapassou as 70.000 mortes pelo coronavírus nesta quarta-feira, depois de atravessar o mês mais mortal da pandemia desde a primeira onda.

Os indicadores mostram, no entanto, que a situação de saúde está melhorando no país, principalmente nas casas de repouso, onde foram administradas as primeiras vacinas.

A Eslováquia anunciou, por outro lado, um toque de recolher noturno a partir da noite desta quarta-feira, em um momento em que enfrenta números elevados de óbitos por Covid-19.

A Alemanha anunciou a implementação de um plano de suspensão do confinamento progressivo e condicional a partir de segunda-feira, que inclui a abertura de espaços culturais. Lojas não essenciais, museus, zoológicos, jardins botânicos e memoriais poderão reabrir nas próximas semanas se a incidência permanecer abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes por uma semana.

O país também vai autorizar a vacina do laboratório AstraZeneca para pessoas com mais de 65 anos, disse a chanceler Angela Merkel nesta quarta-feira, baseando a decisão em recentes estudos médicos encorajadores. Até agora, Berlim não havia autorizado essa vacina para maiores de 65 anos, argumentando que os dados científicos do laboratório anglo-sueco eram insuficientes para permiti-la.

- Boas notícias chilenas -

As campanhas de vacinação contra o coronavírus avançam de forma muito desigual no mundo.

O Chile, o país mais avançado da América Latina em sua campanha, já administrou pelo menos uma dose a mais de 3,5 milhões de pessoas. O país de 19 milhões de habitantes está no primeiro grupo mundial em termos de vacinação.

Na África, o Sudão recebeu seu primeiro lote de vacinas contra o coronavírus na quarta-feira. No mesmo dia, Ruanda tornou-se o primeiro país do continente a receber a vacina da aliança Pfizer-BioNTech contra a Covid-19, no âmbito do programa Covax que visa garantir uma distribuição equitativa das doses.

O desejo de se proteger da doença tem levado ao tráfico. A polícia sul-africana apreendeu 2.400 doses falsas em seu país e uma rede de vacinas falsa foi desmontada, anunciou a Interpol na quarta-feira. Segundo a força de segurança internacional, esta é apenas a "ponta do iceberg".

A ocupação dos leitos para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus em estado grave voltou a subir no Rio Grande do Norte, chegando a 85,1%. Segundo dados da plataforma da Secretaria de Estado da Saúde Pública, 12 das 20 unidades hospitalares com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a Covid-19 estavam com 100% de ocupação na manhã deste sábado, 20, enquanto outras três tinham ao menos 90% de ocupação.

Esse cenário levou o Governo do Estado a publicar, neste sábado (20), um decreto que restringe atividades comerciais e prevê maior fiscalização ao cumprimento das medidas de isolamento social pelos próximos 14 dias.

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A medida, assinada pela governadora Fátima Bezerra (PT), prevê as seguintes suspensões: atendimento de público em bares, restaurantes e similares após as 22 horas e funcionamento depois das 23 horas; realização de festas ou eventos promovidos ou patrocinados por entes públicos ou iniciativa privada; comercialização de bebidas alcoólicas e consumo em ambientes públicos após as 22 horas.

Além disso, o decreto recomenda o estabelecimento de barreiras sanitárias e a intensificação do monitoramento e rastreio da implementação das medidas sanitárias nos municípios turísticos. Para tanto, o Estado vai colocar as forças de segurança estaduais à disposição das prefeituras para coibir aglomerações, seja em espaços públicos ou privados, e garantir o cumprimento das medidas sanitárias de enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus.

A decisão ocorreu após recomendação de um comitê científico, que analisou o crescimento de casos confirmados e do tempo de internação de pacientes no Estado. O cumprimento das normas pelos municípios é facultativa. As maiores cidades, Natal e Mossoró, não publicaram decretos vinculados à medida estadual até o início da tarde deste sábado.

"O Governo do Estado está de prontidão, de mãos dadas com as prefeituras, para que todas as ações necessárias sejam realizadas com vistas aquilo que é central para o povo do Rio Grande do Norte neste momento: evitar aglomerações. A máscara, mais do que nunca, é obrigatória", disse Fátima Bezerra.

Em números absolutos, dos 269 leitos críticos habilitados para o tratamento da covid-19 no Estado, 222 estão ocupados, 8 bloqueados (2,97%) e 39 disponíveis (14,50%). A situação é pior na Grande Natal, cuja ocupação se aproxima dos 90%. É nessa região que se encontra a maior parte da população residente no Estado.

Conforme documento publicado pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste, existe uma "necessidade urgente de conter o avanço da segunda onda da epidemia". "Caso não aconteça a vacinação, o interior do Estado ficará vulnerável em alguns municípios o que requer ações locais e eficientes para a atenuação da pandemia. O carnaval, apesar de proibido, pode ser um fator impulsionador de mais casos se não for fiscalizado. Os hospitais estão com carga elevada e qualquer variação brusca de contágios pode trazer uma situação difícil no cuidado primário", apontou ao analisar a situação do Rio Grande do Norte.

Fecomércio do Rio Grande do Norte critica decreto que restringe atividades

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio RN) emitiu uma nota oficial em que diz "lamentar e externar sua discordância" em relação ao decreto. No texto, alega que a medida poderá ser "fatal a centenas de empreendimentos e dezenas de milhares de trabalhadores e suas famílias".

"Nos causa perplexidade e grande preocupação o fato de que este segmento produtivo, responsável pela geração de mais de 25 mil empregos diretos e pelo pagamento de algo em torno de R$ 29 milhões por mês em salários, seja injustamente e severamente punido, tendo como justificativa a piora de um quadro biossanitário. Podemos garantir que a imensa maioria dos estabelecimentos desses setores cumpre rigorosamente as regras de biossegurança e de distanciamento social, ao tempo em que defendemos que, aqueles que não o façam, sejam punidos com todos os rigores da lei", argumenta a entidade.

Os países árabes do Golfo voltaram a impor restrições para enfrentar o forte aumento de casos de Covid-19, que coloca em risco a frágil reativação econômica prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

A pandemia deprimiu as economias locais afetadas pelo fechamento do setor comercial e pela queda dos preços do petróleo. O ano de 2021 começou com uma queda acentuada no número de contaminações, mas a melhora durou pouco.

Os casos de coronavírus atingiram recentemente níveis recordes nos Emirados Árabes Unidos, e centenas de infecções são registradas diariamente na Arábia Saudita.

As autoridades sauditas anunciaram o fechamento de cinemas, restaurantes, cafés e outros locais de entretenimento a partir desta quinta-feira e por pelo menos dez dias.

A suspensão pode ser prorrogada, alertou o ministério do Interior saudita em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial SPA.

"Todos os eventos e festas", inclusive casamentos, estão suspensos por trinta dias, para "evitar o surgimento de uma segunda onda" de contaminação pelo coronavírus, explicou o ministério.

O anúncio foi feito depois que o ministro da Saúde, Tawfik al Rabiah, alertou no domingo que restrições adicionais poderiam ser impostas se as pessoas não cumprissem as medidas sanitárias.

A Arábia Saudita suspendeu na quarta a entrada de pessoas de 20 países - vizinhos ou mais distantes como os Estados Unidos - na tentativa de conter o aumento das infecções.

A proibição de sair do país, inicialmente estabelecida até 31 de março, foi estendida há uma semana até 17 de maio.

A Arábia Saudita, que registrou cerca de 369.000 casos de covid-19 e quase 6.400 mortes, lançou sua campanha de vacinação em 17 de dezembro após receber a primeira entrega de doses da dupla Pfizer-BioNTech.

- Incertezas -

Os Emirados Árabes Unidos registraram 3.977 novos casos na quarta-feira, um recorde absoluto desde o início da pandemia.

Dubai, um dos principais componentes da federação, tomou várias medidas, incluindo a suspensão de operações não urgentes, proibição de todas as celebrações e fechamento de bares.

Os Emirados já vacinaram 3,4 milhões de pessoas em uma população de cerca de 10 milhões.

Assim como a Arábia Saudita, o Kuwait suspendeu por duas semanas a entrada de estrangeiros e decidiu proibir toda atividade comercial entre 20h e 5h, com exceção de farmácias e centros de abastecimento de alimentos.

Por sua vez, Omã cogita fechar aeroportos, enquanto o Catar proibiu, até novo aviso, casamentos, prática de esportes em parques e praias e obrigou os restaurantes a limitar o número de clientes a 15% da capacidade.

Desde o início da pandemia, os seis países do Golfo (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e Kuwait) registraram 1,2 milhão de casos, dos quais 10 mil mortes.

O FMI alertou nesta quinta-feira que o acesso "desigual" às vacinas pode afetar a esperada recuperação econômica em 2021.

"Este ano, esperamos uma recuperação", após uma contração de 3,8% em 2020, disse à AFP Jihad Azour, diretor do departamento do FMI para o Oriente Médio e Ásia Central.

Mas a recuperação será "desigual e incerta", alertou Azour, porque "vai variar de um país para outro dependendo do acesso às vacinas".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, adiou sua visita aos Emirados Árabes Unidos e Bahrein marcada para a próxima semana devido à pandemia, anunciou seu gabinete.

O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, disse nesta quinta-feira (4) que espera suavizar as restrições do combate à pandemia de Covid-19 antes do fim do inverno europeu.

"Não podemos continuar com este confinamento rígido por todo o inverno, nossa sociedade não suportaria", declarou o ministro, ecoando a impaciência crescente da opinião pública.

Além disso, "os números são animadores, observamos uma tendência de queda significativa dos novos contágios", acrescentou Spahn em declaraões ao grupo de imprensa regional Funke.

A taxa de incidência - o número de novas infecções a cada 100.000 habitantes - passou de 100 para 87 nesta quinta-feira e se aproxima de 50, o limite designado pelas autoridades para suavizar as restrições.

O ministro da Saúde, no entanto, não quis se comprometer a iniciar o relaxamento das medidas em fevereiro. Em princípio, as restrições adotadas pelo governo alemão estão vigentes até 14 de fevereiro.

"Não é possível se pronunciar com certeza sobre a situação em que nos encontraremos em 14 de fevereiro", disse Spahn.

O Conselho de Ética que assessora o governo se pronunciou nesta quinta-feira contra a suspensão das restrições para as pessoas já vacinadas, porque até o momento não há garantias de que elas não transmitam o vírus.

As pessoas vacinadas terão que continuar usando máscara e respeitar as limitações nas reuniões privadas.

Mais de dois milhões de pessoas, principalmente profissionais da saúde e idosos, receberam pelo menos uma dose da vacina.

Atualmente, os alemães são incentivados a evitar contatos e a generalizar o teletrabalho na medida do possível.

Escolas, creches, comércios não alimentícios, restaurantes, bares e locais de cultura e esporte permanecem fechados.

A bancada do Psol na Câmara dos Deputados encaminhou ofício ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com sugestões de medidas para garantir, na eleição da Mesa Diretora na segunda-feira (1º), a proteção de deputados mais idosos e que fazem parte do grupo de risco da Covid-19.

Entre as sugestões estão a criação de um esquema de drive thru para deputados do grupo de risco não deixarem os carros; escalonamento em grupos e turnos dos servidores; urnas sem cortinas; e medição de temperatura e testagem daqueles que estiverem presentes no dia.

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“Em razão dos altos índices de contaminação observados em todo o País e pelo aumento da circulação nos aeroportos de parlamentares e assessorias, medidas rigorosas de controle da proliferação do vírus nesta Casa devem ser urgentemente encaminhadas”, afirmou a líder do partido, deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP).

Procedimentos

Conforme decisão da Mesa, a eleição será totalmente presencial, com urnas dispostas no Plenário e nos salões Verde e Nobre, espaços que ficarão restritos aos parlamentares, de forma a evitar aglomerações e manter o distanciamento.

Os deputados do grupo de risco que forem votar no Salão Nobre poderão ingressar pela Chapelaria, enquanto os demais deputados só poderão ingressar pelas portarias dos anexos 2, 3 e 4.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A Itália decidiu nesta sexta-feira (29) diminuir as restrições de combate ao coronavírus em algumas regiões, apesar dos alertas de especialistas em saúde pública.

Apulia, Cerdeña, Sicilia, Umbría e a província autônoma de Bolzano passarão a partir de domingo ao nível de alerta "laranja" (risco médio), enquanto o resto da Itália passa ao nível "amarelo" (risco moderado), informaram fontes do Ministério da Saúde.

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O nível amarelo permite a abertura de bares, cafés e restaurantes durante o dia e flexibiliza circulação entre as regiões.

Além disso, os museus podem reabrir, mas apenas durante a semana.

A flexibilização contraria a tendência geral dos demais países europeus de implementar medidas mais severas.

O braço europeu da Organização Mundial de Saúde alertou na quinta-feira que é "muito cedo" para suspender algumas medidas, devido à presença "ainda muito elevada" do vírus, e lembrou que persistem restrições em muitos países do velho continente.

"Sim, a Itália vai contra a tendência geral", reconheceu à AFP Walter Ricciardi, especialista em saúde pública e assessor do Ministério da Saúde sobre a pandemia.

Segundo o especialista, as medidas restritivas adotadas na Itália durante o Natal e o Ano Novo ajudaram a estabilizar os números do vírus, sem reduzi-los.

A Itália, um dos países mais afetados pelo coronavírus, com mais de 87.000 mortes e uma recessão recorde, também vive uma crise política em meio à pandemia, que gerou muita confusão.

De acordo com o GIMBE, um grupo de especialistas independentes, a Itália registrou 799 casos de vírus por 100.000 habitantes entre 20 e 26 de janeiro, um número que precisa ser reduzido.

A renúncia do primeiro-ministro Giuseppe Conte nesta semana fez ressurgir a questão.

"Se não tivermos um governo com plenos poderes (...) é claro que a situação na Itália corre o risco de se tornar ainda mais crítica", alertou Ricciardi.

Começou a valer a partir de hoje (25), e vai até o dia 31 de janeiro, a ampliação de medidas restritivas para reduzir a taxa de infecção pelo novo coronavírus no estado do Amazonas. As medidas foram anunciadas no sábado (23) pelo governador do estado, Wilson Lima, após reunião do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 com representantes do comércio e serviços e de órgãos de controle. Entre as novas medidas está a ampliação para 24 horas do período de restrição de circulação de pessoas no estado durante o período de sete dias.

De acordo com decreto publicado pelo governo do estado, poderão funcionar, durante o período de restrição de circulação, apenas supermercados varejistas e atacadistas de pequeno, médio e grande porte e padarias, no período das 6h às 19h. Já os mercados e feiras deverão funcionar das 4h às 8h. As drogarias e farmácias poderão funcionar 24 horas, assim como os serviços essenciais das áreas da saúde e segurança.

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O decreto com as restrições diz que será permitida a circulação para aquisição de produtos essenciais à vida, limitada a uma pessoa por núcleo familiar. Os serviços de delivery só serão permitidos das 6h às 22h para serviços essenciais, como os de venda de alimentação (restaurantes, lanchonetes, etc).

Não serão permitidos serviços delivery ou drive-thru de comércio e serviços não essenciais. Já os postos de combustíveis também poderão funcionar, sem a abertura das lojas de conveniência.

Contaminação

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o índice de contaminação pelo novo coronavírus no estado tem taxa de transmissão de 1,3, a mais alta do país. Isso significa que cada grupo de 100 pessoas infectadas transmite o vírus para 130.

O governador disse que a restrição é necessária devido à mutação do novo coronavírus, identificado no estado e que tem maior capacidade de transmissão. Ele disse ainda que apesar das medidas restringirem bastante a circulação de pessoas, não se trata de um fechamento total, o chamado lockdown.

“Não há lockdown no estado do Amazonas. Há muita gente disseminando informações que não são verdadeiras, estão propagando fake news. Essa é uma medida para que a gente possa diminuir aglomerações e, consequentemente, quebrar essa cadeia de transmissão do vírus, que, desta vez, de acordo com especialistas, tem uma capacidade muito grande de transmissão”, afirmou o governador Wilson Lima, durante o anúncio das novas regras.

A FVS disse ainda que foi constatado aumento de 135% no número de casos de covid-19 detectados nos últimos 14 dias, saindo da média móvel diária abaixo de 500 casos diários, na primeira quinzena de dezembro de 2020, para mais de 2 mil por dia em janeiro, tendo recorde neste ano de mais de 5 mil casos registrados em um único dia.

Confira as medidas de restrição – De 25 a 31 de janeiro

O que pode funcionar

• Supermercados varejistas e atacadistas de pequeno, médio e grande portes e padarias – das 6h às 19h, com venda restrita a produtos de higiene, limpeza e alimentação

• Drogarias e farmácias – 24 horas, com venda restrita a produtos de higiene, medicamentos e outros produtos farmacêuticos

• Mercados e feiras – das 4h às 8h

• Delivery de serviços de alimentação – das 6h às 22h

• Indústria – em turno de 12 horas (exceção para alimentos e produtos farmacêuticos e hospitalares)

• Transporte de cargas – apenas de produtos essenciais, como alimentação, combustíveis e produtos das áreas de saúde e segurança

• Postos de combustíveis

Quais atividades ficarão suspensas

• Não essenciais, incluindo lojas de conveniência de postos de combustíveis

• Delivery e drive-thru de comércio e serviços não essenciais

Circulação de pessoas

• Permitido deslocamento de uma pessoa do núcleo familiar para estabelecimentos do grupo de serviços essenciais

• Permitida a circulação de trabalhadores de estabelecimentos considerados essenciais

• Permitida circulação de pessoas para acesso a serviços de saúde, clínicas e laboratórios

• Permitido o deslocamento de agentes públicos que trabalham na área de saúde ou em ações de enfrentamento, e de profissionais de imprensa.

O governo japonês aprovou nesta sexta-feira (22) dois projetos de lei para reforçar a eficácia das medidas restritivas contra o novo coronavírus que, se adotados como estão, permitiriam a imposição de multas e até penas de prisão.

A seis meses da data prevista para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados no ano passado devido à pandemia, uma parte do Japão, incluindo sua capital, vive em estado de emergência decretado no início de janeiro devido ao aumento de casos de Covid-19.

Mas, ao contrário das medidas tomadas em outros países, os apelos das autoridades à população para limitar as saídas e aos bares e restaurantes para fecharem mais cedo não são acompanhados de sanções em caso de descumprimento.

O governo japonês busca um equilíbrio entre as medidas contra o coronavírus e a manutenção da atividade econômica, mas a opinião pública acredita que o primeiro-ministro Yoshihide Suga não está fazendo o suficiente em face da crise e sua popularidade despencou, de acordo com pesquisas recentes.

Os novos projetos de lei, que serão debatidos no Parlamento, preveem penas de prisão de até um ano para pessoas com teste positivo, mas que se recusam a ser hospitalizadas. A oposição considera a medida "excessiva".

Também preveem multas de até 500.000 ienes (quase US$ 4.800) para bares e restaurantes que se recusam a fechar às 20h00, conforme aconselhado atualmente.

O Japão foi relativamente poupado da pandemia em comparação a muitos outros países, com cerca de 4.700 mortes registradas em um ano, mas desde novembro vem sofrendo uma onda de infecções que, segundo especialistas, ameaça sobrecarregar hospitais.

Os hospitais privados podem atualmente recusar pacientes com coronavírus, mas o novo projeto permitiria às autoridades locais aumentar a pressão sobre eles publicando seus nomes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nova nota técnica, com orientações que objetivam minimizar os riscos de exposição ao novo coronavírus (Covid-19) para as equipes de profissionais que trabalham nas farmácias e drogarias e aos clientes, a partir da adoção de princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social enquanto durar a pandemia.

De acordo com o documento, divulgado nessa segunda-feira (11), as farmácias e drogarias são estabelecimentos que realizam atividades essenciais durante a pandemia e, por isso, é fundamental que cumpram medidas relacionadas ao enfrentamento da disseminação da Covid-19.

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Conforme a nota da Anvisa, as farmácias e drogarias, entre outras medidas, devem estabelecer barreiras, preferencialmente físicas, entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários.

Recomenda-se ainda que o distanciamento seja de no mínimo 1 metro entre elas; e limitar o número de pessoas no interior do estabelecimento para evitar aglomeração no balcão de atendimento ou nas áreas de pagamento.

Além disso, os estabelecimentos podem definir estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila; e estratégias para controlar o fluxo da entrada de clientes no estabelecimento. Se as condições climáticas permitirem, disponibilizar local externo para área de espera.

"As farmácias e drogarias devem também disponibilizar insumos de proteção e prevenção, tais como: sabonete líquido, preparações alcoólicas a  70%  e equipamentos de proteção individual, para o atendimento seguro e adequado, estando estes em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe", orienta a Anvisa.

O vestibular da Fuvest começa neste domingo (10) e, para garantir as medidas sanitárias de prevenção contra a Convid-19, foi estabelecido um conjunto de medidas de proteção individual e coletiva, de acordo com as determinações sanitárias e legais, visando à prevenção da contaminação por candidato e colaboradores.

De acordo com a Fuvest, é obrigatório o uso de máscara e o recomendado é que os candidatos levem uma máscara adicional. Serão fornecidos saquinhos de papel para que a máscara usada possa ser guardada em segurança. Será disponibilizado ainda, em cada mesa, um saché contendo lenço umedecido com álcool 70% para garantir a desinfecção da carteira por eles próprios, para além da limpeza realizada previamente.

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Os coordenadores e fiscais de aplicação da prova usarão equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo máscara, luvas e face shield. Será ainda disponibilizado álcool gel 70% tanto nas salas quanto nos banheiros dos locais de prova. As carteiras estarão a uma distância de 1,5 metros umas das outras. 

“A Fuvest selecionou ainda um maior número de locais de prova, com um total de candidatos por sala de no máximo 50% da ocupação adotada em anos anteriores. Essa medida garante que a ocupação das salas de prova seja inferior a 40% da capacidade máxima da sala, uma vez que a ocupação normal para o vestibular da Fuvest tem sido de, aproximadamente, 80% da capacidade máxima das salas. Com isso, atende-se ao estipulado na fase Amarela do Plano São Paulo”, diz a Fuvest.

Ao todo, serão 148 locais de prova, distribuídos em 35 cidades, para a realização da primeira fase do exame, para 130 mil candidatos. Na última edição do vestibular, foram 88 locais de prova.

O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven, fez um raro pronunciamento nacional domingo (22) à noite para alertar a população sobre a crescente ameaça que o coronavírus representa, em meio a temores de que a estratégia usada até agora possa não ser suficiente para combater uma pandemia cada vez mais mortal. O país, que se destacou entre os demais europeus por não recorrer a quarentenas obrigatórias no combate à pandemia, confiando na responsabilidade pessoal dos cidadãos, com adesão voluntária a restrições, registrou em 2020 sua maior contagem de mortes no primeiro semestre em 150 anos, segundo o Escritório de Estatísticas.

Lofven, o terceiro premier na História do país a fazer um discurso em cadeia nacional, disse que "muitas pessoas têm sido descuidadas em seguir as recomendações" que as autoridades de saúde apontam como fundamentais para controlar o vírus.

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Diante da taxa de mortalidade consideravelmente mais alta do que a dos outros países nórdicos e de leitos de terapia intensiva sendo rapidamente ocupados, as autoridades estão agora recalibrando sua política.

A decisão de Lofven de se dirigir à nação desencadeou uma onda de análises nos maiores jornais da Suécia nesta segunda-feira, com as páginas editoriais avaliando a seriedade do momento.

Apenas dois primeiros-ministros suecos fizeram discursos semelhantes no passado: Carl Bildt, em 1992, após uma série de ataques a tiros por motivos raciais, e Goran Persson, em 2003, após o assassinato da chanceler Anna Lindh.

Em seu discurso de domingo, Lofven disse que "todos devem fazer mais" para combater o vírus. "A saúde e a vida das pessoas ainda estão em perigo, e o risco está aumentando", alertou.

A Covid-19 já matou mais de 6.400 dos 10,2 milhões de habitantes da Suécia, com um total de casos que já passa de 208 mil.

Ao mesmo tempo, os leitos de terapia intensiva estão enchendo rapidamente, com o dobro de pacientes infectados por coronavírus em 19 de novembro, em relação à quinzena anterior.

Em comparação, a vizinha Noruega, com população de 5,4 milhões, registrou apenas 32 mil casos e pouco mais de 300 mortes.

Em um recente relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Suécia consistentemente se classificou entre as nações mais duramente atingidas na Europa, como medido pelas taxas relativas de mortalidade e casos da Covid-19. A OCDE também observou que a Suécia ficou muito atrás de seus pares na redução da taxa de transmissão.

"O objetivo das intervenções de prevenção, incluindo estratégias de contenção e mitigação, é trazer a taxa de transmissão para menos de um, isto é, quando o número de pessoas infectadas diminuirá com o tempo. Em média, os países levaram 34 dias para trazer esse indicador para menos de um depois que a epidemia começou a se espalhar. O país com o período mais curto foi Malta (11 dias), com a Suécia relatando o período mais longo (58 dias)", informou a OCDE.

Mas o ministro do Interior, Mikael Damberg, disse que ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre a estratégia sueca.

"Vemos que grande parte da Europa foi atingida pela segunda onda", disse Damberg em entrevista à emissora pública SVT. "Nossa responsabilidade agora é que a Suécia não seja arrastada para uma situação tão séria quanto a dos outros países."

O governo, entretanto, parece reconhecer que as medidas até o momento têm sido inadequadas.

No início deste mês, o primeiro-ministro optou pelo que chamou de medida "sem precedentes" de proibir reuniões públicas de mais de oito pessoas.

A partir de 20 de novembro, as vendas de álcool também foram proibidas após 22h. Ambas as decisões foram um sinal de que medidas voluntárias não são mais suficientes.

A mensagem do premier foi igualmente inequívoca na noite de domingo: a trégua da covid-19 durante o verão e o outono acabou. "Tudo o que você gostaria de fazer, mas não é fundamental, cancele, cancele, adie", disse. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Faltando um mês para o Natal, os governos dos países europeus já preparam as suas medidas para combater a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) com o objetivo de permitir que as celebrações aconteçam de forma mais segura.

A França, que já ultrapassou a marca de dois milhões de casos de Covid-19 desde o início da emergência, poderá reabrir algumas lojas consideradas não essenciais a partir do dia 1º de dezembro, segundo indicações do primeiro-ministro do país, Jean Castex.

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Além disso, o governo francês cogita reabrir as estações de esqui durante o período. No entanto, as autoridades locais ainda estão consultado as principais organizações do setor para oficializar a medida.

Mesmo que os hospitais franceses estejam quase no limite, as autoridades de saúde disseram que a quantidade de novas infecções no país caíram 40% na última semana, bem como o número de internações (13%).

Na Alemanha, o ministro da Saúde, Jens Spahn, já confirmou que não aprova as celebrações de festas de Natal em dezembro. A quantidade de novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 e a taxa de internações não param de crescer em solo alemão.

Entre os dias 23 de dezembro e 1º de janeiro, que englobarão as celebrações do Natal e do Réveillon, a Alemanha deverá permitir reuniões envolvendo até 10 pessoas de duas famílias diferentes. No entanto, o governo recomendará que os indivíduos se isolem voluntariamente por alguns dias.

As igrejas alemãs também deverão ter permissão para organizar cerimônias, mas com a presença de um número restrito de pessoas.

A Alemanha deverá extender o atual lockdown por mais três semanas em uma tentativa de desacelerar a propagação do vírus, mirando tornar mais seguro as celebrações natalinas da população.

No Reino Unido, a quarentena deverá ser flexibilizada para o Natal, com a permissão para a reabertura de lojas não essenciais, restaurantes e pubs. No entanto, os locais poderão ficar abertos somente até às 22 horas.

Apesar de flexibilizar as regras anti-Covid, os ministros britânicos destacaram que "não vai ser um Natal completamente normal".

Na Espanha, o governo da capital Madri pretende testar toda a população antes do Natal, através dos exames rápidos para a Covid-19. Já na Catalunha, bares e restaurantes vão reabrir suas portas entre os dias 21 de dezembro e 3 de janeiro.

Em outras nações, a Polônia reabrirá na próxima semana os centros comercias. No entanto, o primeiro-ministro do país, Mateusz Morawiecki, pediu "disciplina" para a população.

A Finlândia, por sua vez, seguiu o sentido inverso dos outros países do continente. Apesar de ser uma das nações que menos restrições implementou para combater o vírus, o governo local aplicará novas regras a partir do dia 30 de novembro. 

Da Ansa

Trabalhadores que tiveram a jornada e o salário reduzidos durante a pandemia do novo coronavírus terão direito a 13º salário e férias integrais, de acordo com nota técnica da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia. Já os funcionários que tiveram o contrato suspenso terão cálculo proporcional de 13º e férias, conforme o número de meses em que se trabalhou 15 dias ou mais.

A nota técnica é o resultado de uma discussão interna no governo, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no início de outubro, para reduzir a insegurança jurídica sobre como deve ser feito o cálculo da gratificação natalina no caso dos trabalhadores que firmaram os acordos.

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Como revelou a reportagem à época, o entendimento da equipe econômica já era o de que, para a redução da jornada, o 13º deveria ser calculado sobre o salário integral, sem o efeito do corte no salário, enquanto para a suspensão de contrato a interpretação seguiria as regras do lay-off.

Mas como a lei que criou a gratificação natalina prevê que a base é o salário de dezembro, havia o temor de que empresas com acordos em vigor no último mês do ano acabassem pagando um valor menor, ou ainda, num caso extremo, que empregadores fizessem novos acordos apenas com o propósito de reduzir o 13º.

O governo também quer, com a nota, evitar interpretações "alternativas" de que o valor do 13º deveria ser uma "média" do recebido no ano, lógica que só vale para funcionários que recebem por comissão.

De abril a outubro, foram realizados 10,5 milhões de acordos para a redução de jornada e salário, em proporções de 25%, 50% ou 70%. Outros 8,25 milhões de acordos de suspensão de jornada e salário foram estabelecidos entre trabalhadores e empresas.

No entendimento da Coordenação-Geral de Políticas Públicas e Modernização Trabalhista, a interpretação literal da lei do 13º (que prevê o pagamento com base no salário de dezembro) teria efeitos sobre todos os meses trabalhados anteriormente, resultando em "efeito totalmente inesperado pelo trabalhador" e "implicando numa redução salarial superior à acordada", sem compensação paga pelo governo.

Além disso, os técnicos ressaltaram que a Constituição prevê pagamento de 13º "com base na remuneração integral". "Portanto, a aplicação literal da Lei 4.090 de 1962 (do 13º), nas hipóteses em que alteração do contrato de trabalho para redução proporcional da jornada e salário em dezembro, não é compatível com a Constituição", diz a nota.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) teve o mesmo entendimento, embora tenha alertado que "não há parâmetros para prever a direção que a jurisprudência dos Tribunais irá seguir". O órgão recomendou a edição de uma lei com a previsão expressa do pagamento integral do 13º, mas a Secretaria do Trabalho argumentou que isso não seria adequado "considerando o exíguo prazo para o início do pagamento do 13º e também os trâmites no Parlamento, que seguem rito próprio de debates". A primeira parcela da gratificação natalina é paga no próximo dia 30 de novembro.

No caso da suspensão do contrato, o cálculo terá como referência a remuneração integral, mas de forma proporcional ao número de meses trabalhados - sendo que é considerado mês trabalhado aquele em que se atuou por 15 dias ou mais. Se o funcionário ficou com o contrato suspenso por cinco meses, ele irá receber 7/12 de sua remuneração como 13º salário. Além disso, o período não trabalhado será desconsiderado para obter o direito a férias remuneradas.

O acesso ao saneamento básico é um dos principais desafios que os novos prefeitos deverão encarar a partir de 1º de janeiro de 2021 para melhorar as condições de moradia, a prevenção da saúde e o desenvolvimento sustentável dos municípios.

De acordo com a síntese de indicadores sociais do IBGE (edição de 2019), 37 de cada 100 brasileiros residem em domicílio onde falta ao menos um dos serviços de saneamento básico: coleta de lixo, abastecimento de água potável por rede de abastecimento ou esgotamento sanitário por rede coletora.

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Entre os mais pobres a situação é pior: seis de cada dez não contam com ao menos um desses três serviços em casa. Conforme critério do Banco Mundial, essas pessoas estão abaixo da linha de pobreza, dispõem menos de R$ 32 por dia - ou abaixo de US$ 5,50 PPC (paridade de poder de compra) diários, segundo o  conversor do site do Banco Central  (acessado em 29/10 às 15h32).

As mudanças estabelecidas na legislação do saneamento básico, a partir da Lei nº 14.026/2020, preveem a universalização desses serviços até 2033. Os novos prefeitos, que serão eleitos agora em novembro, deverão fazer a adaptação dos municípios às exigências da lei para acessar recursos para melhoria do saneamento básico, como participar de consórcios regionais com outras cidades na prestação dos serviços, aderir a uma agência reguladora e estabelecer novos mecanismos de cobrança.

No caso dos resíduos sólidos, o governo federal está elaborando um plano nacional após a realização de consulta pública

A lei prevê que a cobrança municipal deverá estar instituída até 30 de junho, após votação nas câmaras dos vereadores. “Imagina iniciar o mandato com desemprego, com redução de salário, com economia fraca e ter que instituir cobrança”, assinala Cláudia Lins, supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Social da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Responsabilidade intrafederativa

A especialista vê avanços no marco regulatório, mas lembra que a responsabilidade sobre o acesso ao saneamento básico não é apenas dos municípios, mas “intrafederativa”, também dos governos estaduais e do governo federal. “Para esses indicadores avançarem, a gente precisaria ter a Constituição Federal sendo cumprida na sua íntegra, com União, estados e municípios atuando em conjunto para promover melhorias no serviço de saneamento básico.”

Lins pondera que os municípios não têm recursos para investir em saneamento, e que ficam com menos de um quinto de todos os tributos no Brasil. “Se a concentração da arrecadação está com os entres maiores, por que não esses entes maiores se responsabilizarem por esses serviços que é uma obrigação na Constituição?”, indaga a especialista da CNM.

Ela lembra que nos municípios menores e em áreas remotas - como ocorre na Região Norte, onde estão os piores indicadores de saneamento – a dificuldade de implantação dos serviços de saneamento é ainda maior. “Em municípios pequenos e isolados, com maioria rural, os serviços são tão caros, que se deixar só a mercê dos municípios, sem a participação dos estados e da União, a gente vai ter uma evolução muito lenta dos indicadores.”

A preservação da água

Como reportado pela Agência Brasil, desde a votação das mudanças no marco legal do saneamento que resultaram na da Lei nº 14.026/2020, há divisão de opiniões sobre efeitos da iniciativa.

Associações empresariais acreditam que haverá mais condições de investimento e ambiente de negócio para ampliação dos serviços de saneamento. Já algumas entidades da sociedade civil temem que a medida privatize o acesso a recursos hídricos, inviabilize o financiamento das redes mais onerosas e deixe a universalização do saneamento fora de perspectiva.

O pesquisador Gesmar dos Santos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta outros elementos que deverão ser em consideração pelos novos prefeitos e outros gestores públicos quanto a decisão de investir em obras e sistemas de fornecimento de água, coleta de resíduos e esgotamento.

“O saneamento tem que ser tratado como questão de saúde, como direito dos cidadãos. O Estado tem que fazer ações de financiamento, de pesquisa tecnológica, de regulação e de levar mesmo os sistemas de abastecimento de água com qualidade para todos”, pondera.

Santos lembra que para cada R$ 1 gasto com saneamento há retorno de R$ 5,20. O cálculo é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e está citado em nota técnica publicada em julho pelo Ipea.

O especialista ainda assinala que a discussão sobre saneamento tem que ser ampliada e incluir a preservação de rios e mananciais. “Tem uma conta ainda que o Brasil não está colocando: é necessário falar dos custos de preservação dos mananciais, gestão integrada da água. Alguns subsetores produtivos não aceitam que pague pela preservação da água. Isso tem custo. A sociedade não quer pagar e não há essa discussão ampla e sincera.”  

“Não dá para a gente destruir os mananciais de água do lado onde mora para depois buscar água mais longe, com o custo muito mais alto, e aumentar a tarifa de água porque não teve a gestão integrada dos três componentes: ambiental, gestão da água e saneamento”, acrescenta Gesmar dos Santos.

A Espanha registrou a segunda noite de distúrbios em varias cidades em protesto contra as medidas de confinamento, um exemplo do cansaço cada vez maior e do desespero da população em uma Europa que impõe cada vez mais restrições para combater a segunda onda da pandemia de coronavírus.

Em todo o continente europeu, onde mais de 278.000 pessoas morreram desde o início da pandemia e mais de 10,4 milhões foram infectadas, o número de novos casos registrados aumentou 41% em uma semana, ou seja, metade dos contágios contabilizados no mundo nos últimos sete dias.

Uma alta de casos que poderia provocar o colapso dos hospitais e obrigou os governos a restringir novamente a liberdade de movimento e a fechar setores inteiros da economia.

Diante do temor de um desastre social, no sábado aconteceram protestos, pela segunda noite consecutiva, em várias cidades da Espanha, incluindo confrontos com a polícia e atos de vandalismo e saques.

Com quase 36.000 mortes, a Espanha é o terceiro país do mundo com a maior taxa de mortalidade, com 77 óbitos para cada 100.000 habitantes, atrás do Peru (105) e da Bélgica (100), à frente do Brasil (75).

O país determinou um toque de recolher noturno nacional e a maioria das regiões espanholas adotou fechamentos de perímetros para impedir viagens.

Os maiores distúrbios aconteceram em Madri, onde muitos manifestantes gritaram "Liberdade", incendiaram latas de lixo e ergueram barricadas na Grande Via, a principal avenida da capital, segundo imagens compartilhadas nas redes sociais.

Também foram registrados distúrbios em Málaga e Barcelona. A polícia anunciou que 32 pessoas foram detidas.

Revolta dos comerciantes

Após um toque de recolher em várias regiões, o fechamento de bares e restaurantes às 18H00, além da interrupção das atividades de academias, cinemas e salas de espetáculo, o governo da Itália estuda a possibilidade de anunciar na segunda-feira um confinamento das grandes cidades, de acordo com a imprensa.

"A curva epidemiológica ainda é muito elevada", afirmou o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

A oposição às restrições também provocou confrontos em grandes cidades do país nos últimos dias.

Na França, que retomou o confinamento - que deve durar um mês - na sexta-feira, aumenta a revolta dos comerciantes considerados não essenciais, obrigados a fechar as portas. Eles denunciam a concorrência desleal das grandes lojas, autorizadas a permanecer abertas, e das plataformas online, como a Amazon.

O primeiro-ministro poderá decidir o fechamento nas grandes lojas das "prateleiras de produtos que não são de primeira necessidade", afirmou neste domingo o ministro da Economia, Bruno Le Maire.

No Reino Unido, país mais afetado da Europa, com pelo menos 46.555 mortos, o novo confinamento anunciado na Inglaterra para começar na quinta-feira e prosseguir até 2 de dezembro pode ser prolongado, de acordo com o ministro Michael Gove, o que aumenta a angústia dos setores econômicos.

Este novo confinamento é um "pesadelo antes do Natal", reclamou Helen Dickinson, diretora geral da federação de comerciantes britânicos.

A Grécia, que anunciou o confinamento de um mês em Atenas e outras grandes cidades a partir de terça-feira, deseja "tentar salvar as festividades de Natal", afirmou o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.

Outros países também endureceram as restrições, como Portugal e Alemanha. Na Áustria, país de 8,8 milhões de habitantes e que registra mais de 5.000 casos diários, o segundo confinamento entrará em vigor na terça-feira e deve prosseguir até o fim de novembro.

O ministro da Saúde da Bélgica, Frank Vandenbroucke, fez um apelo para que a população não saísse às compras neste domingo, véspera do início de medidas mais restritivas por seis semanas.

As medidas rígidas parecem ter dado resultado na Austrália, que não registrou nenhum novo caso nas últimas 24 horas, o primeiro dia sem infecções desde junho, quando o estado de Victoria adotou o confinamento.

Dia dos Mortos com restrições no México

Desde o surgimento na China no fim de 2019, o coronavírus matou quase 1,2 milhão de pessoas e infectou mais de 46 milhões, segundo um balanço da AFP.

Na região América Latina e Caribe, a mais afetada do planeta com 10,57 milhões de contágios e mais de 400.000 vítimas fatais, os mexicanos celebraram neste domingo o Dia dos Mortos, a tradição mais representativa do país, com fortes restrições.

Os cemitérios permanecem fechados e muitos eventos foram cancelados para evitar a disparada dos contágios (até o momento mais de 900.000, com 92.000 mortes). A Cidade do México ficou sem o habitual desfile de caveiras sorridentes e fantasias coloridas.

Nos Estados Unidos, país mais afetado do mundo, com mais de 230.000 mortos e mais de nove milhões de casos, a situação é grave a apenas dois dias da eleição presidencial. Nas últimas 24 horas foram registrados 77.000 novos contágios, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A festa de Halloween foi limitada este ano, sobretudo em Salem, Massachusetts, onde as autoridades decidiram fechar a cidade às 20H00 para evitar as aglomerações.

"Não podemos acomodar a multidão e as aglomerações que observamos em um Halloween típico, quando há mais de 5.000 pessoas nas ruas", afirmou Kate Fox, diretora da secretaria de Turismo local.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) anunciou, nesta segunda-feira (19), que adotará um conjunto de medidas de prevenção contra o novo coronavírus na primeira e na segunda fase do vestibular de 2021. As 16 diretrizes divulgadas pela Fuvest estão de acordo com as determinações sanitárias e legais vigentes e visam a proteção dos candidatos inscritos para o exame e dos colaboradores que atuam na aplicação das provas.

Confira, abaixo, as medidas que serão adotadas:

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 1)  Distanciamento social, com manutenção de distância segura de 1,5m entre os candidatos, entre os colaboradores e entre candidatos e colaboradores a todo o tempo, exceto nas situações em que será necessária a proximidade entre colaboradores e candidatos (revista pessoal e identificação facial durante o exame).

2) Demarcação de área de fluxo de pessoas de modo a se evitar aglomerações dentro do prédio de aplicação das provas.

3) Ampliação do horário de abertura dos portões de acesso ao interior dos prédios, visando diminuir a aglomeração de candidatos do lado externo.

4) Redução da circulação de pessoas no prédio, com a redistribuição dos candidatos em um número maior de locais de prova, garantindo que a ocupação predial não ultrapasse 50% do limite de pessoas em ocupação máxima.

5) Exigência do uso de máscaras em todos os ambientes de aplicação de prova, por colaboradores e candidatos, exceto durante a alimentação, que será normatizada por tempo e pela quantidade máxima de pessoas que podem se alimentar simultaneamente (escalonamento) e durante o reconhecimento facial feito pela Fuvest.

6) Oferta de alimentos de baixa manipulação aos colaboradores, bem como recomendação similar aos candidatos.

7) Fornecimento de equipamento de proteção individual (EPIs) aos colaboradores da Fuvest: máscara cirúrgica, protetores faciais e luva (durante contato com a prova) para minimizar o risco de transmissão da Covid-19. 

8) Disponibilização de álcool gel 70% em todos os ambientes para a adequada higiene das mãos de colaboradores e candidatos, conforme recomendações do Ministério da Saúde.

9) Disponibilização de álcool líquido 70% e/ou hipoclorito de sódio 1PPM para limpeza e desinfecção de superfícies antes, durante e após a aplicação das provas, de acordo com a Nota Técnica 22/2020 da Anvisa.

10) Adequado descarte do lixo conforme o disposto no Comunicado 10 CVS/SAMA 07/2020.

11) Permanência de portas e janelas abertas, com desligamento de aparelhos de ar condicionado, propiciando ventilação natural das salas em que as provas serão aplicadas.

12) Estabelecimento de regras para o melhor uso de elevadores: reduzir a lotação máxima, manter o distanciamento mínimo necessário e orientar os funcionários e clientes a não conversarem dentro dos elevadores.

13) Comunicação clara e efetiva com colaboradores, candidatos, escolas e cursinhos e sociedade em geral: produção de materiais de comunicação com explicações de fácil entendimento sobre a prevenção da Covid-19.

14) Estabelecimento de uma equipe técnica para consultoria em saúde antes, durante e após o exame, para melhor planejamento dos protocolos de prevenção e saneamento de dúvidas durante a aplicação das provas.

15) Monitorização das condições de saúde dos colaboradores da Fuvest, evitando que pessoas potencialmente contaminadas sejam vetores na instituição ou durante a aplicação das provas.

16) Monitorização das condições de saúde dos colaboradores da Fuvest, evitando que pessoas potencialmente contaminadas sejam vetores na instituição ou durante a aplicação das provas.

“Nossos principais pilares são a preservação da saúde e a segurança de nossos candidatos e colaboradores. Nossos esforços estão voltados para minimizar os riscos e dar tranquilidade a todos nesse processo”, destaca a diretora executiva da Fuvest e professora da Faculdade de Educação (FE) da USP, Belmira Amélia de Barros Oliveira Bueno. 

Belmira explica que as ações adotadas estão em alinhamento com os princípios estabelecidos pela Universidade para o retorno gradual das atividades presenciais.  Ela também alerta que os protocolos poderão sofrer alterações dependendo da evolução da pandemia e é importante que os candidatos fiquem atentos aos comunicados oficiais divulgados no site da Fuvest.

Importante pontuar que as inscrições para o vestibular 2021 seguem até às 12h, desta sexta-feira (23), pela internet. A taxa de inscrição é de R$ 182,00 e o pagamento poderá ser efetuado até 27 de outubro. A prova da primeira fase será realizada no dia 10 de janeiro e as provas da segunda fase nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2021.

Além disso, para garantir a implementação adequada das medidas, a Fuvest contará com a presença de uma equipe técnica para consultoria em saúde em todas as etapas do exame, incluindo visita às escolas nas quais as provas serão aplicadas.

Após um longo período sem funcionar devido a pandemia do novo coronavírus, os cinemas no Recife e na Região Metropolitana já possuem permissão do Governo do Estado para voltar às atividades, seguindo as normas de saúde orientadas pelos órgãos responsáveis. 

Para seguir o distanciamento social e algumas normas estabelecidas para segurança do público, algumas redes de cinema implementaram algumas melhorias e mudanças, como a rede de cinemas UCI Kinoplex, que retoma suas atividades na próxima quinta-feira (22), e implementou um sistema exclusivo para purificação do ar nas suas salas. 

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A novidade chamada iWave, é composto por polarizadores de íons que destroem não apenas o vírus do Covid-19, como qualquer outro microrganismo nos dutos de ar condicionado e foi implementado em todos os cinemas da rede no Recife, que abrangem: UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping, UCI Kinoplex DeLux e UCI Kinoplex Shopping Recife e UCI Kinoplex Shopping Tacaruna.  

A rede de cinemas Moviemax, que fica no Camará Shopping, em Camaragibe, que já iniciou suas atividades na última quinta-feira (15), também implementou mudanças, os clientes que pretendem comprar os ingressos são instruídos a fazer sua compra pela internet, com um sistema que bloqueia cadeiras próxima a escolhida pelo usuário para manter o distanciamento social.

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