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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nessa sexta-feira (18), que já tem nomes para compor a Esplanada a partir de abril, quando alguns de seus ministros vão entregar os cargos para disputar as eleições.

"Serão ministérios temporários, tampões, não haverá grande negociação política nisso aí", garantiu o presidente em live nas redes sociais, sem revelar os nomes escolhidos. Ele disse ainda que não vai aceitar a indicação de alguns ministros-candidatos sobre quem deveria substituí-los.

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Por outro lado, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, terá influência. "O nome que ele sugerir terá peso fortíssimo", afirmou o presidente, após elogiar o trabalho do pré-candidato ao governo de São Paulo à frente da pasta. A figura mais cotada para assumir o Ministério é o atual secretário-executivo, Marcelo Sampaio - genro do ministro da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

Ainda sobre eleições, Bolsonaro declarou na live que pretende conquistar com aliados cerca de 20 das 70 vagas para deputados federais em São Paulo, a partir de candidaturas "com certo potencial eleitoral", e acenou para composições com outras legendas. "Seria bom se mais partidos estiverem conosco", declarou.

O chefe do Executivo ainda expôs o distanciamento com o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, antes um cacique da chamada "ala ideológica" do governo federal. "Criticar de graça o nosso trabalho? A troco de quê?", questionou, sobre o ex-aliado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário no pleito deste ano, tampouco foi poupado das críticas. "Tem apoio porque já negocia ministérios e estatais", disse Bolsonaro que, no entanto, destacou o preço mais baixo dos alimentos na era petista. "No tempo do Lula, se comprava carne mais barata? Sim, mas ele não enfrentou pandemia."

Bolsonaro ainda afirmou que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, busca formas de lançar linhas de financiamento para agricultores que perderam a primeira safra em razão de desastres naturais.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou edital de concurso público com 34 vagas para nível superior em qualquer área. Os selecionados seguirão a carreira de diplomata, com salário superior a R$ 19 mil.

A primeira fase do concurso está prevista para ser realizada no dia 17 de abril, nos 26 estados da federação e mais o Distrito Federal, com aplicação da prova objetiva contendo 73 questões. Entre os assuntos, língua portuguesa, língua Inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, economia e direito.

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Os interessados, devem se inscrever a partir do dia 25 de fevereiro, por meio do site da banca organizadora. A inscrição custará R$ 224 e há cotas para negros e pessoas com deficiência.

Outras informações podem ser obtidas no edital

A qualidade das informações disponibilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para acompanhamento de políticas e programas da pasta deixa a desejar em cerca de metade dos itens que deveriam facilitar a transparência dos dados, de acordo com pesquisa realizada pela Achados e Pedidos - iniciativa da agência de dados Fiquem Sabendo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Transparência Brasil. Na análise de 55 itens divididos em transparência ativa e competências da pasta, 47% apresentam algum nível de incompletude ou nem mesmo estão disponíveis.

As informações deveriam estar disponíveis no site institucional do órgão, no Portal da Transparência e no Portal Brasileiro de Dados Abertos, segundo o levantamento. Os pesquisadores analisaram, ainda, o Consulta MMA, o Painel de Informação de Colegiados (PIC) e o Dados Abertos Ambientais.

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Segundo os organizadores, o diagnóstico mostra que existem "problemas significativos" na transparência dos dados ambientais no Brasil. A falta de continuidade e a defasagem das informações foram identificadas como os principais desafios. A pesquisa conclui, ainda, que a Lei de Transparência Ambiental tem sido descumprida. A norma obriga o governo a disponibilizar documentos relativos, por exemplo, a planos e ações de recuperação de áreas degradadas.

Todos os itens passaram por uma avaliação de critérios de disponibilidade; link de acesso; formato do arquivo; data da última atualização e situação - se satisfatório, incompleto, inconsistente ou indisponível.

A falta de transparência foi identificada principalmente na divulgação das políticas públicas da pasta. Para a jornalista Jéssica Botelho, da agência Fiquem Sabendo, dados públicos defasados, pulverizados ou cujo formato dificulta o acesso são barreiras para a transparência e impossibilita a avaliação dos programas da pasta. "No final das contas você não consegue entender o que o MMA está fazendo de políticas públicas na Amazônia."

LAI

De acordo com a pesquisa, o MMA atende aos requisitos mínimos exigidos pelo Guia de Transparência Ativa da Controladoria-Geral da União, que regula, por exemplo, procedimentos para cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI). Procurado, Ministério do Meio Ambiente não respondeu até a conclusão desta edição.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Programa Centelha, selecionará 1000 startups em 25 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. As inscrições para o Centelha PE estão abertas até o dia 3 de dezembro, por meio deste endereço eletrônico.

Os benefícios serão distribuídos como forma de subvenção econômica, bolsas de apoio, capacitações e networking com parceiros. O programa busca incentivar a geração de ideias inovadoras em estágios iniciais, de ideação e prototipação.

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A seleção dos empreendedores ocorrerá em três fases. (1) a submissão de Ideias Inovadoras, (2) a construção de um Projeto de Empreendimento e (3) a elaboração de um Projeto de Fomento.

O programa contemplará até 60 projetos, com até R$ 60 mil em subvenção econômica. Todas as regras para participação podem ser encontradas através do site do Programa.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (27), uma operação batizada "Clava Forte" para apurar irregularidades em processo de contratação emergencial de serviços de engenharia para o prédio sede da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

O valor total da contratação, realizada mediante dispensa de licitação, é de aproximadamente R$ 20 milhões. A PF diz que há fortes indícios de que a empresa sob suspeita, sediada em Magé (RJ), não possuía qualquer capacidade econômica ou operacional para a execução do contrato celebrado com a SEMS/RJ.

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Um efetivo de 20 policiais federais cumpre quatro mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais nas cidades do Rio de Janeiro e Magé. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio

De acordo com a PF, a investigação tem como base parecer emitido pela Advocacia Geral da União (AGU) que apontou uma série de irregularidade no contrato fechado com a empresa sob suspeita. Os investigadores dizem, por exemplo, que "o objeto da contratação não se restringiu ao atendimento da situação emergencial, tendo ultrapassado, em larga escala, os limites estritos do permissivo legal".

O parecer da AGU indicou ainda que a planilha orçamentária da contratação não observou os requisitos legais para o orçamento de obras e serviços de engenharia, além de ter identificado sobrepreço no documento, em comparação com valores extraídos de tabelas referenciais de custos da construção civil para serviços equivalentes.

Fora as suspeitas que recaem sobre a empresa que fechou o contato com a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio, a PF aponta que outra empresa interessada em participar do processo de dispensa de licitação apresentou proposta de R$ 22 milhões, também estava sediada em Magé e não possuía suficiente capacidade operacional e econômica para execução do contrato pretendido.

Os investigados podem responder pelos crimes de contratação direta ilegal e de frustração do caráter competitivo de licitação, com penas que podem chegar a oito anos de reclusão e multa, indica a Polícia Federal.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga vem se movimentando nos bastidores para retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre a partir de novembro deste ano. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles nesta terça-feira (14).

Segundo o portal, Marcelo Queiroga tem recebido pressão do presidente Jair Bolsonaro, tendo chego a receber em seu whatsapp, mensagem do mandatário, informando que Portugal já fez a liberação do uso de máscaras nas ruas.

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Em conversas em seu gabinete, o ministro projeta diminuição ainda maior do número de casos e de mortes por Covid-19, para conseguir orientar uma nova medida a partir de novembro. Queiroga é favorável ao uso do equipamento de proteção, mas é contra a obrigatoriedade por lei.

Já que o STF deu a liberdade para que os estados e municípios decidam como farão a contenção do vírus em suas regiões e as medidas protetivas que utilizarão, Queiroga pensa em fazer apenas uma “recomendação” da não obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre.

 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a informar, nesta segunda-feira, 26, seus afazeres na Agenda Oficial, desde que recebeu alta do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou quatro dias internado por obstrução intestinal. No entanto, não foi revelado o horário em que haverá a conversa com o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), próximo chefe da Casa Civil. O encontro deve ocorrer nesta segunda-feira (26).

Em declarações recentes, Bolsonaro disse que teria reunião com Nogueira para "alinhar ponteiros" antes de oficializar a nomeação. Às 10h, o presidente se reúne com o ministro do Turismo, Gilson Machado, e depois terá encontros com o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, às 10h30, e com o subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (21), que haverá uma "pequena" mudança ministerial na segunda-feira (26). Em entrevista nesta manhã à Jovem Pan Itapetininga, o chefe do Executivo afirmou que os novos ministros foram escolhidos "com critério técnico", sem dar mais detalhes.

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Nessa terça-feira (20), Bolsonaro tem sido pressionado pelo Centrão a mexer na articulação política do governo e a substituir os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni. Segundo apuração, um dos nomes cogitados para a cadeira de Ramos é o do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do Progressistas. Aliados do governo avaliam que Bolsonaro precisa contemplar o Senado, principalmente agora quando está acuado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

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"É para a gente continuar administrando o Brasil", comentou Bolsonaro sobre a nova mudança. O chefe do Executivo pontua que sabia que assumir a Presidência "não era fácil, mas realmente é muito difícil". "Não recomendo essa cadeira para os meus amigos", declarou. Bolsonaro avalia que seu estado de saúde está bom, após internação na semana passada por conta de uma obstrução intestinal - e disse que vem trabalhando na mudança que será anunciada na semana que vem.

A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal distribuiu um terceiro aviso sobre a posse de sete ministros do governo de Jair Bolsonaro, para informar que o evento será reservado, mas terá transmissão ao vivo pelos canais oficiais do governo federal. A informação anterior não previa transmissão simultânea do evento.

A cerimônia ocorrerá nesta terça, 6, na Sala de Audiência do Palácio do Planalto, às 9h, sem presença da imprensa. O formato inicialmente planejado previa um evento amplo no Salão Nobre do Palácio do Planalto, o que poderia reunir grande número de autoridades do governo, parlamentares e outros convidados.

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Se fosse mantida a cerimônia aberta, ela se somaria a outras aglomerações promovidas na sede do governo federal em plena pandemia de covid-19. Conforme o Estadão mostrou, desde o início da pandemia, Bolsonaro realizou pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto.

Na ocasião, Bolsonaro vai oficializar as seis trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. Além disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também deve ser oficializado simbolicamente, já que assinou seu termo de posse de forma reservada no dia 23 de março. O evento também será simbólico para outros dois ministros já empossados na semana passada em ato reservado no gabinete do presidente. São eles: André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), e Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública.

Na cerimônia de amanhã, serão empossados os ministros militares que mudaram de pastas após o presidente Jair Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva, do Ministério da Defesa. A pasta agora é comandada pelo general Walter Braga Netto, que para isso deixou a chefia da Casa Civil. Em seu lugar, assumiu Luiz Eduardo Ramos, até então responsável pela Secretaria de Governo (Segov).

A articulação com o Parlamento irá agora para as mãos da deputada Flávia Arruda (PL-DF), ministra nomeada chefe da Segov e mais uma representante do bloco Centrão dentro do governo. A deputada e Carlos França, que substituirá Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores, completam o grupo de novos ministros que serão empossados nesta terça.

O presidente Jair Bolsonaro promoverá mais um evento no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 6, às 10h, desta vez para dar posse a sete ministros de seu governo. Como o Broadcast Político antecipou, a cerimônia oficializará as seis trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. Além disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também deve ser oficializado simbolicamente, já que assinou seu termo de posse de forma reservada no dia 23 de março.

A cerimônia será realizada no Salão Nobre do Planalto e deve reunir autoridades do governo, parlamentares e demais convidados. Conforme o Estadão mostrou, desde o início da pandemia da covid-19, Bolsonaro promoveu pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto.

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Além de Queiroga, o evento também será simbólico para outros dois ministros já empossados na semana passada em ato reservado no gabinete do presidente. São eles: André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), e Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública.

Na cerimônia de amanhã, serão empossados os ministros militares que mudaram de pastas após o presidente Jair Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva, do Ministério da Defesa. A pasta agora é comandada pelo general Walter Braga Netto, que para isso deixou a chefia da Casa Civil. Em seu lugar, assumiu Luiz Eduardo Ramos, até então responsável pela Secretaria de Governo (Segov).

A articulação com o Parlamento irá agora para as mãos da deputada Flávia Arruda (PL-DF), ministra nomeada chefe da Segov e mais uma representante do bloco Centrão dentro do governo. A deputada e Carlos França, que substituirá Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores, completam o grupo de novos ministros que serão empossados nesta terça.

Após especulações, o pedido de demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi concretizado com a entrega do cargo nesta segunda-feira (29). Entre os nomes cotados para a substituição de Araújo, está o de Luís Fernando Serra, convidado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a pasta. Serra é embaixador do Brasil na França e é considerado uma esperança do retorno do “pragmatismo” no Palácio do Itamaraty, após meses de crise e pressão do Congresso para a desocupação do carro-chefe.

A saída do chanceler deverá ser oficialmente comunicada ainda nesta segunda-feira (29). Caso aceite o convite, o novo diplomata trocaria o posto em Paris pelo assento em Brasília. Estima-se que a sua presença possa estreitar as relações do Brasil com os Estados Unidos e a China. Além do embaixador, foram cogitados o senador e ex-presidente Fernando Collor (PROS-AL), que não teria passado por uma boa avaliação entre os aliados de Bolsonaro.

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São mais fortemente mencionados, também, a embaixadora Maria Nazareth Farani, cônsul em Nova York, o embaixador Nestor Forster e o secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flavio Rocha.

Protagonista entre as indicações, Serra chama atenção pelo seu histórico conflituoso com a imprensa e representantes franceses. No comando da embaixada de Paris, o convidado do presidente tem atuação consistente em rebater críticas da imprensa francesa ao governo Bolsonaro. Desde o início do seu mandato, o líder brasileiro protagonizou atritos com o mandatário da França, Emmanuel Macron.

Em 2019, a tensão foi testemunhada mundialmente, após as discussões sobre o desmatamento na Amazônia. À época, Jair Bolsonaro trocou ofensas com Macron e chegou a falar mal da aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron.

Luís Fernando Serra se tornou próximo a Bolsonaro quando o presidente ainda era um deputado federal e pré-candidato à presidência. O encontro ocorreu em Seul, capital sul coreana, em fevereiro de 2018.

 

Diante da falta do procurado “kit intubação”, ainda mais requisitado diante da alta de casos de Covid-19 no Brasil, o governo federal declarou, nesta segunda-feira (22), que a responsabilidade pela aquisição dos equipamentos é dos estados e municípios. O polêmico posicionamento foi divulgado por meio de nota conjunta da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e do Ministério da Saúde.

No informe, a Secom e a Saúde alegam que o governo federal tem atuado em várias frentes para garantir assistência aos estados e municípios. Também foram elencadas ações para garantir tal apoio, a exemplo da requisição dos estoques excedentes das indústrias, aquisições internacionais e pregões eletrônicos nacionais.

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"Em relação aos medicamentos do chamado 'kit intubação' (IOT), cuja aquisição é de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e municípios, o Ministério da Saúde, em reforço às ações das Unidades da Federação, monitora, de forma inovadora toda a rede SUS, semanalmente, desde setembro de 2020, a disponibilidade em todo território nacional e envia informações da indústria e de distribuidores para que estados possam realizar a requisição", diz a nota do governo.

O kit inclui sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares. Sua escassez não atinge apenas a rede pública, mas prejudica o funcionamento dos hospitais filantrópicos e da rede privada. Na última quinta (18), o coordenador do tema da vacinação no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT-PI), enviou ofício para o presidente Jair Bolsonaro, no qual faz um alerta para o fato de que, àquela altura, pelo menos 18 estados só tinham mais 20 dias com cobertura garantida de todos os componentes do kit.

Com os estoques de kits intubação das secretarias municipais de saúde em níveis críticos, o governo federal realizará reuniões nesta segunda (22) e terça-feira (23) com representantes das indústrias de medicamentos “para alerta e pedido de auxílio efetivo”.

“O governo federal, atento e preocupado com a situação do avanço dos casos de Covid-19 no país, tem atuado em diversas frentes, incansavelmente, para garantir a assistência necessária a todos os estados e municípios”, informa nota divulgada hoje, em Brasília, pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Especial de Comunicação ( Ministério das Comunicações).

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Acrescenta que medicamentos do chamado kit intubação (IOT), cuja aquisição é de responsabilidade dos estados, Distrito Federal e municípios, estão sendo monitorados pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS), semanalmente, desde setembro de 2020. Informações sobre a disponibilidade em todo território nacional e da indústria e de distribuidores estão sendo enviadas para que os estados possam realizar a requisição.

O ministério destaca que, no último fim de semana, foram realizadas reuniões de avaliação dos números de cada estado. 

Entre as estratégias enumeradas para evitar o desabastecimento foram elencadas a requisição dos estoques excedentes das indústrias (não comprometidos em contratos anteriores); aquisições internacionais (via Organização Panamericana de Saúde - OPAS ); e incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição, além de pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.

O governo federal publicou ainda na segunda-feira (15) os extratos de dispensa de licitação para a compra das vacinas da Janssen e da Pfizer contra o novo coronavírus. O anúncio da aquisição dos imunizantes foi feito pelo general Eduardo Pazuello quando ainda estava à frente do Ministério da Saúde.

Pazuello deixa a pasta depois de dez meses acumulando uma série de desgastes e erros de gestão e logística, como a demora para a compra de vacinas e a falta de coordenação com Estados no combate à covid-19, e das quase 280 mil mortes causadas pela doença até agora. Ele será substituído pelo médico Marcelo Queiroga, que é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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De acordo com os extratos divulgados em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) dessa segunda (15), os valores dos contratos são de R$ 2,1 bilhões com a Janssen e de R$ 5,6 bilhões com a Pfizer.

Na entrevista coletiva desta segunda-feira, Pazuello informou que o Brasil receberá, até o fim de 2021, 100 milhões de doses da Pfizer, que serão entregues de forma escalonada a partir de abril. Sobre a Janssen, serão duas entregas: 16,9 milhões em agosto e 21,1 milhões em novembro.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o Instituto Butantan irá enviar ao Ministério da Saúde o total de 5,3 milhões de doses da vacina da Coronavac durante esta semana. Em publicação no Twitter, Doria afirmou que o Butantan fará nesta segunda-feira (15) a maior entrega de vacinas feita em apenas um dia, o equivalente a 3,3 milhões de doses da vacina para o Ministério da Saúde. Já na quarta-feira (17) serão entregues mais 2 milhões de doses.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, com as novas entregas desta segunda-feira, serão mais de 20 milhões de vacinas da Coronavac.

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Na mensagem, Doria aproveitou para cobrar o Ministério da Saúde sobre a necessidade de compra de mais imunizantes para o Brasil. "Somente com vacinas a vida em SP e no Brasil poderá voltar ao normal", afirmou o governador.

 A cardiologista Ludhmila Hajjar recusará o convite para assumir o Ministério da Saúde, segundo a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo. No último domingo (14), a médica participou de uma reunião de três horas com o presidente Jair Bolsonaro, tratando de temas relacionados à pandemia do novo coronavírus, como a necessidade de medidas de isolamento social, vacinação em massa e o uso de medicações sem eficácia comprovada pela ciência, prática defendida por Bolsonaro.

De acordo com Mônica Bérgamo, a conversa entre a médica e o presidente iniciou tranquila, "mas começou a ficar tensa na medida em que não se chegava a um consenso. E terminou de forma inconclusiva". Indicação apoiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e outros parlamentares, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e por alguns ministros do governo federal, Hajjar é defensora da vacinação em massa, apoia o isolamento social e participou de estudos que desmentem a eficácia de algumas drogas no tratamento da Covid-19.

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A cardiologista se especializou no tratamento de Covid-19 e conheceu, na unidade da rede Vila Nova Star, em Brasília, diversas autoridades acometidas pela doença, a exemplo do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e de Arthur Lira. Rajjar é formada em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciências-Anestesiologia e professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Outros nomes são aventados para o Ministério da Saúde. Dentre eles, o de Marcelo Quiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é médico e foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos anulou mais de 120 reconhecimentos de anistiados políticos em razão da "ausência de comprovação da existência de perseguição exclusivamente política no ato concessivo".

As portarias que anulam atos anteriores do Ministério da Justiça estão publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22).

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De acordo com os textos, está assegurada a não devolução das verbas indenizatórias já recebidas.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, cobrou ao Ministério da Justiça a apresentação de informações sobre as cooperações internacionais realizadas pela pasta a pedido da Lava Jato. A decisão foi tomada após a defesa do ex-presidente Lula apontar supostas ilegalidades na obtenção de informações pela força-tarefa com investigadores estrangeiros.

Em despacho, Lewandowski cobra que o Ministério da Justiça informe se realizou, por meio da Autoridade Central para Cooperação Jurídica, alguma tratativa internacional a pedido da Lava Jato envolvendo a Petrobrás ou a Odebrecht, 'inclusive a seus diretores e funcionários, especialmente quanto à repatriação de valores, pagamentos de multas, ajuste de indenizações, perícias técnicas, acordos de leniência, intercâmbio de dados'. As informações devem ser relativas ao período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2020.

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A decisão atendeu pedido da defesa do ex-presidente Lula, que obteve acesso às mensagens hackeadas dos procuradores na Operação Spoofing e listou conversas que revelam suposta solicitação de 'ajuda' da Lava Jato aos investigadores norte-americanos. "O material indica que a Lava Jato recebeu fora dos canais oficiais 'informações' das agências norte-americanas para promover a quebra do sigilo fiscal de familiares do Reclamante sem a observância do procedimento previsto em lei", frisou o criminalista Cristiano Zanin Martins.

A defesa de Lula sustentou a acusação com base em diálogos trocados pelos procuradores, como uma conversa de 07 de abril de 2016 (veja abaixo).

Em relação a uma segunda conversa, de 26 de setembro do mesmo ano (veja abaixo), Zanin questiona a referência feita pelos procuradores a 'informações recebidas pela Lava Jato' do FBI' e que seria 'só aquela do e-mail'. "Onde está esse e-mail encaminhado pelo FBI? Nos autos de origem, definitivamente não está, e nem foi exibido a esta Defesa Técnica".

A defesa de Lula também alegou que a relação da Lava Jato com agências norte-americanas, como o FBI ou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o DoJ, mirava 'assets sharing'. "Ou seja, a divisão dos valores que seriam retirados de empresas brasileiras em virtude da punição aplicada por tais agências norte-americanas - para serem destinados a projetos comandados pela Lava Jato", afirmou Zanin.

A divulgação das mensagens trocadas pelos procuradores tem sido rechaçada pela defesa de sete ex-integrantes da força-tarefa e pelo próprio núcleo duro da Lava Jato. Em nota divulgada após o Supremo garantir a Lula acesso às conversas, os procuradores divulgaram nota afirmando que há uma 'deturpação' das conversas e que as mensagens não apresentaram inocência de réus, ou prática de crimes por autoridades.

"É lamentável que ilações acusatórias absolutamente equivocadas sejam reproduzidas de modo acrítico num julgamento da Suprema Corte. Como toda a atuação oficial dos procuradores se dá nos autos e fica registrada, se fossem verdadeiras as alegações de supostas ilegalidades, seriam facilmente constatáveis nos respectivos autos", afirma os procuradores. "Nada afasta a existência de um julgamento justo nos casos da operação Lava Jato, que foram revisados por três instâncias independentes do Poder Judiciário. A teoria conspiratória de que a força-tarefa perseguiu um ou outro político ou réu é uma farsa com objetivo claro de anular processos e condenações".

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira, 8, que o atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, deverá assumir a vaga de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. A mudança já era esperada e dada como certa por auxiliares do governo. Apesar da troca, Bolsonaro afirmou que "não existem" planos de realizar uma reforma ministerial para acomodar aliados.

"Onyx vai para a Secretaria-Geral da Presidência", confirmou Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena. A mudança marcará o retorno de Onyx ao Palácio do Planalto, que já ocupou a cadeira de ministro da Casa Civil. "Não existe isso (reforma ministerial)", garantiu. Bolsonaro rebateu críticas sobre ter negociado apoio de partidos do Centrão em troca de cargos no governo. "Não é hora de trocarmos ninguém aqui para atender interesses políticos", disse.

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O presidente também negou ter liberado emendas parlamentares em troca de apoio. O chefe do Executivo lembrou que as emendas são "impositivas". Apesar disso, é o governo federal quem decide quando liberar os recursos. Como o Broadcast/Estadão mostrou, em janeiro, mês anterior às eleições para a presidência da Câmara e do Senado, houve liberação recorde de emendas parlamentares.

Além disso, o Estadão revelou que R$ 3 bilhões em recursos extras foram liberados para deputados e senadores, negociados pela Secretaria de Governo. A destinação dos recursos foi uma das formas do Planalto garantir apoio para Arthur Lira (PP-AL), eleito presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente escolhido no Senado.

Nesta segunda, Bolsonaro também voltou a citar que tinha problemas com o presidente anterior da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Com a eleição de aliados, Bolsonaro espera destravar a agenda econômica, a pauta conservadora, além de afastar o fantasma do impeachment.

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 1.131 mortes em decorrência da covid-19, elevando o total de óbitos a 207.095, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde e divulgados na noite desta quinta-feira, 14. No mesmo intervalo, foram notificados 67.758 novos casos da doença, elevando o total de infectados no País para 8.324.294.

No Amazonas, onde a rede de atendimento entrou em colapso e falta oxigênio para tratamento da covid-19, foram notificados 3.816 novos casos da doença e 51 mortes nas últimas 24 horas.

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Ao todo, o Estado tem 223.360 registros da infecção e contabiliza 5.930 óbitos.

Por região, o Sudeste segue com o maior número de casos do novo coronavírus, 2.955.236, e 95.206 mortes.

Em seguida, o Nordeste contabiliza 2.001.054 casos e 49.421 óbitos.

O Sul do País tem 1.521.577 registros da doença e 24.561 mortes.

O Centro-Oeste tem 929.305 casos e 18.718 óbitos e o Norte, 917.122 notificações de covid e 19.189 mortes.

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