Tópicos | Palácio do Planalto

Documento reservado do Palácio do Planalto admite que o governo tem adotado uma comunicação "errática" desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, afirma que seus apoiadores estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais e aponta como saída para reverter o "caos político" e o quadro pós-manifestações o investimento maciço em publicidade oficial em São Paulo, cidade administrada pelo petista Fernando Haddad onde se concentra, atualmente, a maior rejeição ao PT.

Elaborado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, comandada pelo ministro Thomas Traumann, o documento não assinado circulou dentro do governo e foi revelado com exclusividade pelo portal estadão.com.br às 17h11 de terça-feira, 17.

##RECOMENDA##

O texto cita, em tom de alerta, pesquisa telefônica recente feita pelo Ibope a pedido do Planalto na qual 32% dos entrevistados disseram ter mudado de opinião negativamente sobre o governo nos últimos seis meses - ou seja, da campanha de outubro até agora. Conclui que o País passa por um "caos político" e admite: "Não será fácil virar o jogo".

O documento é dividido em três partes: "Onde estamos", "Como chegamos até aqui" e "Como virar o jogo". A primeira faz um diagnóstico do momento e admite erros de ação nas redes sociais. "A comunicação é o mordomo das crises. Em qualquer caos político, há sempre um que aponte 'a culpa é da comunicação'. Desta vez, não há dúvidas de que a comunicação foi errada e errática. Mas a crise é maior do que isso."

Após o mea-culpa, o governo tenta dividir o ônus da crise.

"Ironicamente, hoje são os eleitores de Dilma e Lula que estão acomodados com o celular na mão enquanto a oposição bate panela. Dá para recuperar as redes, mas é preciso, antes, recuperar as ruas."

Erros

No segundo capítulo é feito um inventário dos erros acumulados desde 2010 para explicar o momento atual. "O início do primeiro governo Dilma foi de rompimento com a militância digital", diz um trecho. Os motivos seriam a política de defesa dos direitos autorais implementada pela ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda e o distanciamento com os blogueiros ditos progressistas na gestão de Helena Chagas na Secom.

"O fim do diálogo com os blogs pela Secom gerou um isolamento do governo federal com as redes que só foi plenamente restabelecido durante a campanha eleitoral de 2014", diz o texto. "Em 2015 o erro de 2011 foi repetido", completa. O documento aponta a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Economia e as medidas de ajuste fiscal para explicar um "movimento impressionante" de "descolamento entre o governo e sua militância" a partir de novembro.

Esse movimento, segundo a análise, foi intensificado pelo "desastrado" anúncio de corte no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e subida do preço da gasolina e da energia elétrica, além das denúncias de corrupção na Petrobras. E faz uma crítica ao discurso usado até aqui pelo próprio governo e pelo PT.

"Não adianta falar que a inflação está sob controle quando o eleitor vê o preço da gasolina subir 20% de novembro para cá ou sua conta de luz saltar em 33%. O dado oficial IPCA conta menos do que ele sente no bolso. Assim como um senador tucano (Antonio Anastasia, MG) na lista da Lava Jato não altera o fato de que o grosso do escândalo ocorreu na gestão do PT."

O texto cita o "sentimento de abandono e traição" entre os dilmistas e aponta a necessidade de aceitar esta "mágoa" como estratégia de reação.

Isolamento

O texto indica claramente que o isolamento da presidente da eleição até o carnaval contribuiu para a intensificar a crise e cobra ação dos parlamentares do PT que, segundo a análise, deixaram de defender o governo. "Hoje, a página do deputado Jean Wyllys, do PSOL, tem um peso maior que quase toda a bancada federal", compara. A avaliação é que a estratégia atual de comunicação atinge apenas o eleitorado de Dilma e não é capaz de chegar ao grosso do eleitorado.

Para "virar o jogo", o texto sugere mais exposição de Dilma, "não importa quantos panelaços eles façam", além de alterações no núcleo de Comunicação Social, concentrando sob a mesma coordenação a Voz do Brasil, as páginas oficiais na internet e a Agência Brasil. A principal sugestão, no entanto, é concentrar os investimentos de comunicação em São Paulo, em parceria com Haddad, que também sofre com baixos índices de aprovação. "Há uma relação direta entre um e outro."

O texto termina com uma analogia entre a situação atual e o terremoto que destruiu Lisboa em 1755 e deixou 10 mil mortos. Na ocasião, o rei d. José teria pedido sugestão ao marquês de Alorna, que recomendou: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". "Significa que não podemos deixar que ocorra um novo tremor enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou", diz o documento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), avaliou neste sábado (7), o possível envolvimento do Palácio do Planalto com a Operação Lava Jato da Petrobras. Para o democrata a decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) de pedir à Justiça Federal do Paraná que investigue o ex-ministro petista Antonio Palocci, que aparece na lista da operação Lava-Jato divulgada nessa sexta-feira (6), coloca o Palácio da Alvorada no centro do escândalo do Petrolão. 

Segundo Mendonça, a suspeita é de que Palocci teria negociado a doação de R$ 2 milhões em recursos desviados de uma das diretorias da Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010. O deputado também relembra o depoimento da declaração premiada do doleiro Alberto Yousseff quando informou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal (Petrobras)”.

##RECOMENDA##

Diante da situação, o líder do Democratas garantiu o acompanhamento do caso e das investigações, por parte de seu partido. “A verdade sobre o Petrolão precisa ser revelada e os culpados precisam ser punidos”, disparou.

*Com informações da assessoria

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, pediu empenho ao Congresso Nacional para que os parlamentares possam discutir e votar os ajustes fiscais que o país precisa para recuperar o crescimento econômico. O apelo do senador aconteceu após a reunião dos líderes governistas da Casa com a presidenta Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira (4), no Palácio do Planalto. Segundo o petista, a presidente e os ministros presentes na audiência apresentaram o conteúdo e as razões das medidas que estão sendo encaminhadas ao legislativo.

“A presidenta Dilma assumiu o compromisso de que todos os projetos de lei, MPs e até mesmo medidas que não tenham necessidade de se transformar em lei serão discutidos previamente com os líderes de sua base no Congresso, à exceção daquelas que possam impactar de imediato e diretamente o mercado financeiro”, revelou o senador, de acordo com informações da assessoria de imprensa. 

##RECOMENDA##

De acordo com o líder do PT, a presidente disse que as propostas previstas na Medida Provisória nº 669/15, devolvida ontem pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tinham como objetivo promover um ajuste e uma transição para a retomada do crescimento

“Tudo indica que o projeto de lei que está vindo da Presidência sob regime de urgência ao Congresso será ipsis litteris o teor da MP. É evidente que as medidas propostas estão corretas. O governo, aliás, abriu mão de R$ 25 bilhões de sua receita com essa iniciativa e está querendo recuperar apenas R$ 12 bilhões”, observou. 

O parlamentar adiantou que o governo vai apresentar uma série de iniciativas, em breve, que reforçam a preocupação com o crescimento e a implementação das políticas sociais. Entre elas, estão o plano nacional de estímulo à exportação, um conjunto de projetos na área educacional (na visão do lema “Pátria Educadora”), o programa Mais Especialidades e uma nova etapa do Minha Casa, Minha Vida. 

Antes de receber os líderes governistas do Senado, a presidenta Dilma e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de Relações Institucionais, Pepe Vargas, e do Planejamento, Nelson Barbosa, se reuniram com os líderes da base da Câmara dos Deputados. Outra reunião entre a presidente e os parlamentares da base aliada está agendada para a próxima segunda-feira (9). 

O comando do Ministério da Integração Nacional pode ser alterado em breve. Essa informação foi divulgada na Coluna Radar de Lauro Jardim, da Veja. Conforme a publicação do colunista, a rumores que o Palácio do Planalto poderá substituir o atual ministro, Gilberto Occhi, da pasta para colocar o peemedebista.

De acordo com a publicação ainda não foi definido quem assumirá o cargo. Entretanto existe a possibilidade do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), indicar o novo representante a pasta.

##RECOMENDA##

Com essa mudança, alguns objetivos são almejados. Entre as alterações, está: tentar apaziguar a relação com o PMDB, conforme as orientações do ex-presidente Lula (PT) à presidente Dilma Rousseff (PT). Caso essa substituição se concretize, esta será a segunda troca ministerial de Dilma no segundo mandato. 

Nas vésperas da efetiva retomada dos trabalhos no Congresso, com uma presidência da Câmara hostil ao Planalto e uma pauta bomba para ser votada que inclui derrubada do veto à correção da tabela do imposto de renda em 6,5%, início de votação de medidas trabalhistas e começo de funcionamento da CPI da Petrobras, o Palácio do Planalto deu início a vários gestos para tentar atrair o PMDB rebelado de volta à base aliada.

O principal deles será um jantar do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com os ministros do PMDB e lideranças do partido na Câmara e no Senado, que já foi marcado pelo vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, na segunda à noite, dia 23. Neste encontro, Levy vai tentar mostrar aos ministros peemedebistas que eles precisam convencer os parlamentares de seu partido que as medidas de ajuste encaminhadas ao Congresso precisam ser aprovadas porque "não tem dinheiro". O PMDB, por sua vez, quer saber, diretamente de Levy, qual o verdadeiro impacto que as medidas têm nas contas públicas, qual será o cenário nos próximos meses se o Congresso não aprovar as medidas e qual será a margem de negociação que o governo trabalha.

##RECOMENDA##

Para o Planalto, no entanto, não há margem de negociação em discussão porque considera que as medidas já estão limite e que os cortes são absolutamente necessários.

"Se não aprovar, o contingenciamento vai ser de chorar", disse um ministro à reportagem, ao lembrar que as medidas provisórias representam uma economia de quase R$ 20 bilhões que o governo precisa fazer e que se as MPs não forem aprovadas, os recursos serão cortados de outro lugar ou programas. "As medidas que envolvem o seguro desemprego, a pensão por morte ou abono salarial são só o começo. O governo precisa apertar muito mais", emendou o ministro avisando que "não tem dinheiro" e que "não há como fazer mágica". Ele lembrou que desde o início Levy falou que é preciso instituir um corte de R$ 66 bilhões, pelo menos, e que, se não se chegar a isso, vai ter de tirar de algum lugar.

Preocupações

 

As preocupações com o PMDB, que já mandou recado de que vai derrubar o veto de Dilma ao reajuste de 6,5% do IR, além dos problemas do governo e dos petistas com Michel Temer, foram discutidas na reunião de coordenação política desta sexta-feira, 20.

Há quem aposte que o IR não entra na pauta na semana que vem e que é possível reverter este clima de animosidade com o Congresso. Mas não é isso que o PMDB apontou. Um dos integrantes do G-6, grupo dos seis ministros que integra a coordenação política, aposta que o deputado Eduardo Cunha vai chegar a um bom termo com o Planalto, embora reconheça que, isso não será sem criar muitas dificuldades para a presidente Dilma. "Estamos em um regime presidencialista. Da mesma forma que a presidente Dilma tem de conviver com o deputado Eduardo Cunha, Eduardo Cunha tem de conviver com a presidente Dilma. É uma via de duas mãos", comentou um dos interlocutores da presidente.

Paralelamente à reunião de Levy com os ministros peemedebistas, o governo vai avançar nos entendimentos com o Congresso por meio das reuniões que os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais, Pepe Vargas, querem fazer com os líderes do PMDB e dos demais partidos da base. Estas reuniões serão preparatórias para um segundo encontro, depois, destas lideranças com a presidente Dilma. Outro gesto que será feito ao mesmo tempo para tentar aproximação do Planalto com o Congresso é a ida dos ministros à Câmara para prestarem informações aos parlamentares sobre a importância das medidas provisórias encaminhadas para o ajuste das contas públicas.

Mas os problemas não se resumem à Câmara, de acordo com as avaliações do Planalto. As articulações no Senado estão preocupando bastante o governo já que o PMDB, ali também rebelado, não quer indicar nomes para a liderança. O Planalto precisa resolver isso na semana que vem para tentar diminuir os problemas de interlocução com a Casa e, neste momento, sem nome para ocupar a liderança, a tendência é que o petista Humberto Costa fique à frente desta coordenação.

O líder dos democratas na Câmara dos deputados, Mendonça Filho (PE), durante discurso no plenário acusou a presidente Dilma Rousseff de trair os trabalhadores e de trair os trabalhadores ao desmentir suas promessas de campanha com medidas que afetam diretamente o poder de compra do povo. Ainda segundo o parlamentar diante das mentiras que fizeram despencar a popularidade da presidente, o personagem infantil Pinóquio representa o mascote do Palácio do Planalto.

“Em 28 anos de vida pública, nunca vi um governo mentir tanto. Diante disso, tive que recorrer ao personagem infantil Pinóquio, personagem que simboliza claramente as mentiras do Palácio do Planalto. Dilma traiu a classe trabalhadora. A queda na sua popularidade mostra o divórcio entre o povo e Dilma Rousseff”, afirmou o líder democrata, conforme informações da assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

Diante da afirmação, Mendonça Filho listou as mentiras proferidas pela petista na campanha. “Dilma prometeu que não haveria tarifaço e aumentou duas vezes a conta de luz e a gasolina. Prometeu que não cortaria direitos trabalhistas e reduziu o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e abono salarial. Acusou Aécio de plantar juros para colher inflação e já aumentou os juros três vezes. E como está se colhendo inflação!”, ponderou o parlamentar.

 

 

A presidente Dilma Rousseff recebe, nesta quinta-feira (5), peemedebistas para tentar acalmar os ânimos dos aliados. Embora na agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência, só esteja agendada a audiência com o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente do PMDB, é certa a presença dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

Esse será o primeiro encontro de Dilma com Cunha, após a eleição da Mesa Diretora da Câmara no último domingo (1º). O Planalto apoiou a candidatura do petista Arlindo Chinaglia, o que criou mais tensão entre as duas legendas. A intenção agora é tentar melhorar a relação  e garantir que as pautas prioritárias para a base governistas sejam colocadas para votação no Congresso.

##RECOMENDA##

O movimento de Dilma tem justificativa. Cunha sempre foi considerado um desafeto do Planalto quando era líder do PMDB na Câmara. O temor é de que, como presidente da Casa, ele tome atitudes que prejudiquem o governo.

O Palácio do Planalto aproveitou o domingo (28) para fazer o ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, marcada para quinta-feira (1º), em Brasília. Para tal, vias da Esplanada dos Ministérios foram interditadas.

A previsão do cerimonial do Planalto é de que Dilma deixe o Palácio da Alvorada, residência oficial por volta das 14h30, em comboio normal, e siga até a Catedral Metropolitana. De lá, se não estiver chovendo, ela passará para o Rolls Royce, junto com o vice-presidente Michel Temer, para desfile até o Congresso Nacional.

##RECOMENDA##

É no Congresso que tradicionalmente é realizada a cerimônia oficial de posse. Na saída, ela receberá as honras militares e seguirá para o Palácio do Planalto, onde subirá a rampa e receberá a faixa presidencial. Em seguida, Dilma fará um discurso no parlatório e receberá os cumprimentos dos chefes de Estado presentes. A solenidade será encerrada no Palácio do Itamaraty, com uma recepção oferecida pelo governo brasileiro aos convidados.

Segurança

Mais de quatro mil agentes participarão do esquema de segurança da solenidade, entre homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), das polícias Federal, Civil e Militar e Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

Delegações de 60 países são esperadas para a cerimônia. Ao todo, 27 chefes de Estado e de Governo já confirmaram presença, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os presidentes do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.

De acordo com o Exército, o público que deverá acompanhar a solenidade deverá ser de 10 mil pessoas. Já o PT, partido da presidente, estima um número bem maior, chegando até a 40 mil pessoas, já que 500 ônibus com caravanas de militantes são esperados nos próximos dias.

Segundo o coordenador do Escalão Avançado da Presidência da República, Flávio Lucena de Assunção, as manifestações por parte do público são livres, desde que não haja violência nem atrapalhem o percurso a ser feito por Dilma.  “As manifestações democráticas são sempre bem-vindas, mas o momento que estamos vivendo ainda é o do pós-eleição, e existe uma expectativa muito pequena de que ocorram manifestações. Estamos prontos para controlar, para que não haja violência", frisou.

Os eleitores pernambucanos voltam às urnas neste domingo (26), para escolher quem comandará a presidência da República durante os próximos quatro anos. A disputa será definida entre a presidente Dilma Rousseff (PT), que postula a reeleição, e senador Aécio Neves (PSDB). Eles foram os dois mais votados no 1° turno, Dilma contabilizou 41,59% dos votos válidos e Aécio obteve 33,55%. O retorno da população às urnas é independente aos cargos majoritários estaduais, já eleitos no 1° turno. 

Nenhum dos dois que concorrem segundo turno venceu o pleito presidencial em Pernambuco no último dia 5. A preferida no estado para comandar o país foi Marina Silva (PSB), substituta do ex-governador Eduardo Campos na corrida. Ela assumiu a candidatura em agosto, após a morte de Campos no acidente aéreo. Então presidenciável, a ambientalista conquistou 48,05% dos votos válidos no estado, Dilma teve 44,22% e Aécio Neves 5,92%. 

##RECOMENDA##

Apesar de ser o estado natal do ex-presidente Lula (PT), padrinho político de Dilma, o PT não teve o mesmo desempenho das últimas eleições gerais. A queda na preferência, também nos cargos majoritários e proporcionais, resultou em uma série de investidas locais para ampliar o quantitativo de votos para a presidente. Uma delas foi à visita dos líderes petistas ao estado, na terça-feira (21), quando eles chegaram a reunir mais de 50 mil pessoas em três atos nas principais regiões

Sem querer ficar atrás na disputa, Aécio Neves usou outras estratégias para angariar votos em Pernambuco. Entre elas esteve uma aliança com o PSB, de Campos, que conquistou a maior votação numérica do país na eleição para governador. O tucano também esteve no estado durante o período de campanha para o 2° turno. Aqui ele se encontrou com militantes, recebeu o apoio da viúva de Eduardo, Renata Campos, e se comprometeu em defender as bandeiras do ex-governador. Com as investidas, a expectativa dos tucanos é transferir os 48% de votos recebidos por Marina para Aécio.

A preferência dos mais de 6,3 milhões de pernambucanos, que estão aptos a votar neste domingo, só será conhecida após às 20h (horário de Brasília). O 2° turno no estado, apesar do horário de verão, não sofrerá alterações locais. Será realizado normalmente das 8h às 17h. Os resultados, no entanto, serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

A presidente Dilma Rousseff e o ator Cauã Reymond protagonizaram uma cena engraçada nesta última terça-feira (1°), durante apresentação de um programa de desenvolvimento audiovisual no Palácio do Planalto, em Brasília. "Não é todo dia que temos um Cauã no Palácio", brincou a presidente.

“Primeiro eu queria cumprimentar aqui o Cauã Reymond, que está apresentando essa cerimônia. Obrigada Cauã, não é todo dia que a gente tem um Cauã no Palácio do Planalto. O Temmer que me desculpe, mas o Cauã agora ficou no protocolo em primeiro lugar”, disse Dilma, para arrancar risos da plateia.  A cena foi registrada por uma cinegrafista amador e encontra-se no Youtube. 

##RECOMENDA##

Sob o mote de que o Brasil está "com coragem para mudar", o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora, Marina Silva (PSB-AC), oficializam, no próximo sábado (28), a chapa para a disputa presidencial. A candidatura dos dois será apoiada por cinco partidos (PPS, PPL, PRP, PHS e PSL que anuncia apoio no domingo - 29) e da legenda "clandestina", como eles mesmos intitulam, Rede Sustentabilidade.

A oficialização acontecerá durante o Congresso Nacional Extraordinário do PSB, que está agendado para às 9h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Para o Rede Sustentabilidade, a homologação das postulações "é a concretização do alinhamento ideológico para construção de um plano de governo, na insistente luta para oferecer uma alternativa à velha política praticada há muito no Brasil". 

##RECOMENDA##

Em ato público, nesta terça-feira (3), o líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, Mendonça Filho, denunciou a omissão do governo na área de segurança pública. O Democratas juntamente com os demais partidos de oposição, organizaram manifestação em frente ao Palácio do Planalto com 600 cruzes vermelhas. Elas representavam os 600 mil assassinatos ocorridos nos 12 anos do governo do PT e banners com estatísticas que refletem a incompetência da gestão petista para garantir a segurança dos brasileiros.

“O governo deu as costas para a segurança pública e a prova são os números: 50 mil mortos por ano, uma epidemia de crack que é o flagelo das periferias das cidades. Hoje, o homicídio é a principal causa de morte de jovens entre 15 a 24 anos. E a resposta que deveriam ser políticas públicas eficientes não veio. O governo não consegue nem gastar o que está previsto no orçamento de segurança pública. O governo está na verdade é desprotegendo milhões de brasileiros”, afirmou Mendonça Filho.

##RECOMENDA##

“Os homicídios no Brasil viraram uma coisa banal. E a principal causa de morte no nosso país é o tráfico de drogas que tem componente direto da responsabilidade do governo central. Infelizmente, o que nós assistimos nos últimos anos de gestão do governo federal é mais absoluta omissão nas políticas públicas e de segurança pública. Essa é a realidade do Brasil de hoje”, completou o líder democrata.  

O parlamentar citou o Pronasci, lançado em 2007, para aprimorar o combate à criminalidade e reestruturar o sistema criminal que não deslanchou. Nos três anos de administração da presidente Dilma Rousseff foram aplicados apenas 36% dos R$ 10 bilhões previstos no programa. Já o desempenho do Fundo Nacional Antidrogas criado para investir na prevenção, tratamento, fiscalização, recuperação, repressão do uso de tráfico de drogas foi ainda pior. Em três anos, foram liberados somente pouco mais de 10% do orçamento de R$ 730 milhões.  

“As pesquisas mostram que segurança pública, acima até da saúde, é a área que mais preocupa e choca a população. As estatísticas da criminalidade são estarrecedoras, 50 mil assassinatos por ano. Isso é um atestado de desgoverno", cravou Mendonça.

*Com informações da Assessoria de Imprensa


A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira (8) com seis ministros para tratar de questões ligadas à Copa do Mundo, que o Brasil sediará a partir de 12 de junho.

Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, e da Cultura, Marta Suplicy estiveram no encontro, que começou por volta das 10h no Palácio do Planalto. 

##RECOMENDA##

Na última semana, o governo iniciou uma operação em defesa da realização da Copa do Mundo no Brasil. O ministro Gilberto Carvalho foi escalado para comandar uma rodada de debates com movimentos sociais e organizações não governamentais. O objetivo é prestar esclarecimentos à população sobre as iniciativas do governo para o Mundial, dar mais transparência às ações e evitar uma eventual onda de protestos durante o megaevento.

Carvalho deverá percorrer as 12 cidades-sede da Copa com a iniciativa, batizada de Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014.

O Palácio do Planalto estuda um plano para deixar os gastos com o mundial mais transparentes. Diante da reação popular e dos vários episódios de vandalismo, a avaliação do governo é que com a população melhor informada e esclarecida, as manifestações fiquem menos violentas.

A ideia é mostrar quanto custou cada arena e as obras de infraestrutura do mundial e até compará-las com as que foram feitas em outros países. A estratégia de comunicação ainda está sendo montada e será apresentada à presidenta Dilma Rousseff (PT) nos próximos dias.

##RECOMENDA##

Em carta entregue à presidente Dilma Rousseff na noite dessa quinta-feira (30), a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, oficializou que vai deixar o cargo. No documento, ela agradeceu a oportunidade e disse que acredita ter contribuído para a "imagem positiva" da presidente junto aos brasileiros.

Helena Chagas assumiu o cargo no início do governo Dilma, após ter coordenado a área de imprensa da campanha presidencial. Ela substituiu Franklin Martins.

##RECOMENDA##

Quem irá assumir a pasta é o atual porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann. A informação foi confirmada, em nota, pela Secom da Presidência nesta sexta-feira (31). A cerimônia de posse será realizada na próxima segunda-feira (3) junto com os outros três ministros anunciados nessa quinta.

Com a saída de Gleisi Hoffmann da Casa Civil, a presidenta indicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Quem assume a Educação é José Henrique Paim Fernandes, atual secretário-executivo do Ministério. Já o novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro, no lugar de Alexandre Padilha.

Como já era esperado, a presidente Dilma Rousseff iniciou a reforma ministerial. Nesta quinta-feira (30), o Palácio do Planalto oficializou a saída de Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e de Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, e anunciou os novos nomes para as pastas.

Para a chefia da Casa Civil, a presidenta indicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele também estava cotado para comandar a campanha política para a reeleição de Dilma, mas pela atuação política nos últimos meses ficou com a Casa Civil. Quem assume a Educação é José Henrique Paim Fernandes, atual secretário-executivo do Ministério. Já o novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro.

##RECOMENDA##

Tanto Gleisi Hoffmann quanto Alexandre Padilha deixam o governo para se dedicarem a candidatura a governos estaduais. Gleisi tentará o Executivo no Paraná. Já Padilha aspira ao Governo de São Paulo. 

A cerimônia de posse dos novos ministros será na segunda-feira (3), às 11h, no Palácio do Planalto. As transmissões ocorrerão nos seus respectivos ministérios no mesmo dia, à tarde.

Outras mudanças nos ministérios estão previstas, para acomodar os aliados e liberar os atuais ministros para as campanhas eleitorais deste ano. Toda a reforma deve ser concluída até o final de março.

Investindo de forma expressa em exibições nas redes sociais desde as manifestações ocorridas em julho, em várias cidades brasileiras, a equipe da presidente Dilma Rousseff (PT) estreou nesta quarta-feira (20), a página do Palácio do Planalto no Facebook. Além da página oficial do Planalto, a petista já intensificou também o seu Facebook e o seu Twitter recentemente.  

Na primeira postagem publicada na internet são dadas as boas vindas aos internautas. “Seja bem-vindo/a à página do Palácio do Planalto! Aqui você poderá acompanhar de perto as principais atividades do governo federal. Participe! Aguardamos o seu comentário”.

##RECOMENDA##

Para convocar as pessoas a curtirem a nova página, a presidente gravou um vídeo explicando o motivo da criação da rede social. “Ela foi lançada para ser mais um espaço para você acompanhar de perto as atividades do governo federal”, esclareceu, garantindo em seguida que o canal será também uma forma de as pessoas discutirem as ações da gestão. “Nesta página, vamos também debater a evolução dos nossos cinco pactos”, disse.

Confira o vídeo na íntegra abaixo:

 

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu, nesta segunda-feira (16), no Palácio do Planalto, com integrantes do Comitê Gestor da Internet no Brasil e se posicionou favoravelmente à neutralidade da rede – princípio segundo o qual todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma e com a mesma velocidade.

De acordo com o professor Sérgio Amadeu, representante do terceiro setor no CGI, foram tratadas questões relevantes na reunião, como a aprovação do Marco Civil da Internet, segurança da informação, inimputabilidade da rede e privacidade dos usuários e do governo.

##RECOMENDA##

O Comitê se posicionou a favor da aprovação do Marco Civil com a neutralidade da rede, da liberdade de expressão e da privacidade. Também foi tratada da preocupação de não se permitir a remoção de conteúdo sem ordem judicial.

Em visita oficial ao Brasil, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (31), no Palácio do Planalto, em Brasília. Ele também terá um encontro com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Itamaraty, onde almoçarão juntos.

Nas reuniões, Biden deve conversar sobre os programas sociais promovidos pelo governo brasileiros, os projetos de desenvolvimento nas áreas de energia, ciência e tecnologia, segurança internacional e política externa. Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Biden é responsável por várias negociações internacionais.

##RECOMENDA##

Há alguns dias, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi a Washington para conversar com Kerry sobre a visita oficial de Dilma aos Estados Unidos em outubro. A data ainda não foi confirmada.

No Brasil, o vice-presidente norte-americano esteve no Rio de Janeiro, onde visitou a comunidade de Santa Marta, onde funciona a primeira Unidade da Polícia Pacificadora (UPP), instalada há pouco mais de quatro anos.

Antes de vir ao Brasil, Biden já esteve na Colômbia e Trinidad e Tobago. Ele veio acompanhado de uma comitiva formada pela subsecretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, pelo subsecretário de Comércio para Assuntos Internacionais, Francisco Sánchez, e pelo diretor de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Conselho Nacional de Segurança, Ricardo Zúñiga.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) irá assumir, interinamente, a Presidência da República. Com Dilma Rousseff, Michel Temer e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em missões oficiais no exterior, o senador é o próximo na linha sucessória a assumir o Palácio do Planalto.

Dilma viaja para a Etiópia na noite desta quinta-feira (23) para participar das comemorações de 50 anos da União Africana. Lá, a presidente também terá reunião bilateral com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn. Ela só retornará a Brasília no domingo (26).

##RECOMENDA##

O vice-presidente Michel Temer viajou para o Equador para representar o Brasil na posse de Rafael Correa em segundo mandato como presidente do país e só voltará no sábado (25). Já Henrique Alves está nos Estados Unidos desde o início da semana.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando