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O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta sexta-feira (7), que acredita na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, responsável por determinar um teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos, no primeiro turno, marcado para segunda-feira (10). Sob a avaliação do peemedebista, a expectativa é positiva porque os parlamentares “têm consciência” da necessidade de se limitar as despesas para a retomada do crescimento do país. 

“Fiz uma conexão muito grande entre Executivo e Legislativo. Até agora não perdemos nenhuma votação nenhum projeto que estava lá parado, aprovamos todos. Vamos conseguir apoiar o teto, não porque eu quero, mas porque eles têm consciência”, sentenciou em entrevista a Rádio Jornal. “O teto de gastos é para recuperar as contas públicas. Ninguém pode gastar mais do que arrecada. Ou acertamos as coisas, ou não vai dar para recuperar nada até 2024, quando a dívida pode chegar a 100% do PIB", acrescentou.

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Indagado se estava tentando terceirizar o anúncio de medidas mais duras para tentar recuperar a popularidade, Temer disse que não está preocupado com o assunto. Nessa quinta-feira (6), quem detalhou a PEC do Teto para a população brasileira foi o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante um pronunciamento em cadeia nacional. 

“Não estou terceirizando não, tanto é que estou dando entrevistas a muita gente. O que tenho feito mesmo é acabar com esta história de que quem manda é o presidente. Temos que dar espaço para todo mundo, principalmente àquelas que podem protagonizar o governo. Não estou preocupado com popularidade. Se ao fim destes dois anos eu tiver 2% ou 3% de popularidade e os 12 milhões de desempregados estiverem recuperado seus empregos, vou preferir receber o aplauso destes”, ponderou.

Já sobre a publicidade de alguns dados da gestão e a nova campanha que tem como mote “tirar o Brasil do vermelho”, Temer pontuou que o povo precisa conhecer a realidade da economia nacional. “Ou nós recuperamos a economia ou as coisas vão piorar. Se isso tivesse sido feito há quatro ou cinco anos, hoje teríamos um déficit zero. Nenhum país suporta isso que vivemos. Precisamos sensibilizar aqueles que querem recuperar o desenvolvimento do país”, observou. 

Michel Temer também tentou desmistificar a tese de que ele não olhará para o desenvolvimento do Nordeste. “O governo governa para todo o país e evidentemente para o Nordeste. Em pouco tempo você terá notícias de novos investimentos”, salientou. E ainda comentou sobre o Programa de Privatizações do governo. “Vamos vender os ativos da União que são desnecessários. O segundo ponto, aquilo que for possível conceder, vamos conceder. A União não pode fazer tudo sozinha. Não temos preconceito em relação a isso. O que importa é restabelecer a confiança do país”, pontuou. 

O apoio popular ao primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, aumentou e chegou a 62%, 4 pontos porcentuais a mais que o registrado na pesquisa anterior. A popularidade de Abe cruzou o patamar de 60% pela primeira vez em cerca de dois anos, segundo a pesquisa Nikkei/TV Tokyo.

A sondagem realizada no fim de semana mostrou, porém, que 47% dos 1.055 eleitores consultados não concordavam com a política do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de taxas de juros negativas. A aprovação da política do banco central, mesmo assim, teve uma alta de 10 pontos porcentuais, para 33%, na comparação com a pesquisa de fevereiro.

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A pesquisa ainda mostrou que 55% dos consultados desejariam que o governo de Tóquio tivesse uma posição mais firme na relação com a China. Embarcações chinesas entraram em águas territoriais do Japão várias vezes recentemente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os atletas mais mencionados no Twitter no mundo todo durante toda a terça-feira (16) foram a ginasta Simone Biles, o corredor Usain Bolt, a atleta americana Sydney McLaughlin, a atacante Marta e o velejador Santiago Lange - que levou a medalha de ouro na prova de na vela olímpica.

O maior pico de conversas no Twitter foi às 15h50, quando Lisa Dahlkvist defendeu o pênalti decisivo no jogo entre Brasil e Suécia, garantindo uma vaga para o time europeu na final de futebol feminino. A rede social também ficou em polvorosa quando a atacante Marta marcou o primeiro gol na decisão por penalidade máxima da mesma partida.

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Mais tarde, às 19h37, a rede social registrou o terceiro maior pico de conversas, quando Robson Conceição conquistou medalha de ouro no boxe e se tornou o primeiro brasileiro campeão olímpico na modalidade. Outro momento de destaque foi quando o ator Zac Efron compartilhou no Twitter sua foto com a ginasta Simone Biles, gerando mais 48 mil retuites e 157 mil curtidas.

A rainha Elizabeth II celebra nesta quinta-feira seu 90º aniversário com uma reunião familiar, um bolo confeitado por uma estrela da TV e desfrutando da mesma popularidade de quase sempre.

Ela reina por mais de 63 anos e não mostra sinais de querer se aposentar, apesar de, nos últimos anos, ter delegado parte de suas funções a membros mais jovens da família real.

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Uma nova pesquisa sugere que o público britânico quer que as coisas continuem como estão, e 70% acreditam que deveria reinar o maior tempo possível, o maior percentual registrado desde 1981.

O apoio à monarquia continua sendo elevado, com 76% de aceitação, segundo pesquisa da Ipsos-Mori para o King's College de Londres.

"A rainha é muito popular, agrada pessoalmente e o povo opina que fez um excelente trabalho", afirmou à AFP Roger Mortimore, professor no Instituto de História Contemporânea britânica da prestigiosa universidade.

As celebrações de quinta-feira serão discretas: os principais eventos públicos, incluindo um desfile militar e um almoço para 10.000 pessoas no Mall, a longa avenida diante do palácio de Buckingham, terão de esperar até junho pela festa oficial do aniversário.

Mesmo assim, a rainha receberá uma torta confeitada por Nadiya Jamir Hussain, a popular vencedora do reality "The Great British Bake Off", um concurso televisivo de confeitaria.

"Estou tão nervosa que sequer posso olhar para forno", confessou Hussain, que apresentará pessoalmente o bolo à rainha.

Elizabeth, à frente de quatro gerações da Casa de Windsor, presidirá um jantar de aniversário em família, organizado por seu herdeiro, o príncipe Charles.

Charles e seu filho William estão cada vez mais assumindo funções da rainha, apesar de, em 2015, ela ter participado de 341 compromissos, incluindo visitas ao Estado a Malta e Alemanha.

William, que, com sua esposa, Catherine, e seus dois filhos pequenos deu uma nova energia à família real, prestou homenagem à matriarca, a quem ele e seu irmão Harry chamam de "a chefe".

"Sou incrivelmente afortunado por ter minha avó em minha vida. À medida que se aproxima dos 90, tem uma energia extraordinária", disse.

- Almoço com Obama -

A rainha viu 12 primeiros-ministros em Downing Street desde chegou ao trono em 1952, reunindo-se uma vez por semana com eles, além de receber informações diárias das atividades do Parlamento.

O primeiro-ministro conservador David Cameron prestará homenagem à monarca no Parlamento, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também apresentará seus respeitos quando almoçar com ela na sexta-feira, em Windsor.

Em setembro do ano passado, a rainha quebrou o recorde da rainha Vitória e se tornou a/o monarca britânica/o com mais tempo no trono.

A rainha é amplamente considerada uma presença constante e estabilizadora neste mundo turbulento, uma percepção que cultiva ao se recusar a tornar públicas suas opiniões pessoais.

Sua determinação de se distanciar da política se viu sob pressão à medida que se aproxima o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, em 23 de junho, como já aconteceu com o referendo de independência da Escócia.

Dessa forma, um jornal, The Sun, publicou a manchete "A rainha apoia a saída da UE", com base em declarações anônimas que asseguram ter ouvido há anos um comentário desfavorável ao bloco europeu.

A manchete resultou num pouco frequente desmentido do palácio de Buckingham, que recordou que a rainha sempre foi e sempre será politicamente neutra.

Se a televisão era o principal veículo de entretenimento visual para as gerações anteriores, é possível falar que o YouTube é o grande substituto da vez. Os canais sem fim, com vídeos de todas as durações possíveis e sobre os mais variados temas conquistaram públicos de todas as idades e não parecem perder o fôlego. 

Para quem está curioso ou em busca de indicações, selecionamos os oito principais youtubers do Brasil. O ranking foi criado pela Social Blade, rede especializada em análise de conteúdos. Confira abaixo.

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O governo Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo para 70% da população, em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revela a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, é um novo recorde negativo da popularidade da presidenta.

O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%. Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular. Em setembro, era 21%.

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A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar. Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos.

São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope. Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente. O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro.

Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.

O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%. As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

Após causar polêmica nas redes sociais na quarta-feira, 10, ao defender a convocação de eleições gerais em 2016, Luciana Genro se diz preocupada com os "desdobramentos do impeachment na Câmara" e com o vice-presidente, Michel Temer, "ensaiando passos para uma ruptura" com o governo.

À reportagem, a presidente do PSOL afirmou que seu posicionamento - que dominou os assuntos mais comentados do Twitter no dia seguinte - conseguiu pautar um debate importante no Brasil: "Teve a repercussão que teve porque há um forte sentimento de estelionato eleitoral". Para ela, nem Temer e nem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, têm legitimidade para conduzir o País: "O Temer tem menos popularidade que eu. Ele tem 2% de votos, enquanto eu teria 4%", disse.

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A posição da líder psolista gerou críticas até dentro do próprio partido, que se posicionou contra o impeachment, "sem contudo defender o governo", conforme nota publicada na quinta-feira. Luciana diz que seu posicionamento "vai além do que o partido está dizendo" e "pode vir a ser a proposta em outro momento".

Para evitar que Temer ou Cunha assumam o comando do País com o impeachment de Dilma, a única saída possível para Luciana seria a renúncia da presidente e a convocação de eleições gerais no ano que vem: "Quem conduz esse processo está fazendo isso de forma manobreira", afirmou. Segundo ela, o governo perdeu a credibilidade: "As pessoas estão se sentindo traídas. Eu não me sinto confortável em ir a uma mobilização para dizer simplesmente 'fica Dilma'. A gente precisa dar uma resposta para esse sentimento de traição", explicou.

No entanto, a presidente do PSOL, que concorreu às eleições presidenciais em 2014, diz que não entraria em uma nova disputa. A ex-deputada já confirmou candidatura à prefeitura de Porto Alegre em 2016 e afirma que seu foco, por enquanto, está na capital gaúcha.

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 4, mostra que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) enfrenta a sua maior reprovação e menor reprovação na série histórica do instituto ao longo dos quatro mandatos do governador à frente do Estado de São Paulo.

Ao todo, 30% dos paulistas classificam o desempenho do tucano como ruim ou péssimo ante 28% do eleitorado que considera o desempenho do governador ótimo ou bom, a menor aprovação de Alckmin. Há pouco mais de um ano, véspera da eleição que o reelegeu, Alckmin tinha 20 pontos percentuais a mais de aprovação, 48%. No seu melhor momento no comando do Estado, em março de 2006, pouco antes de sair para disputar uma eleição presidencial contra o ex-presidente Lula, ostentou 69%.

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Além disso, 40% dos entrevistados disse considerar o desempenho do governador regular. O reprovação do tucano é pior na população mais jovem, chegando a 36% entre os que têm 16 a 24 anos, e entre os mais escolarizados, extrato dos que possuem ensino superior e no qual 43% classificam a gestão de Alckmin como ruim ou péssima.

O levantamento foi realizado nos dias 25 e 26 de novembro, antes dos protestos de estudantes do ensino médio e fundamental contra o projeto de reorganização da rede estadual de ensino que prevê o fechamento de 93 escolas.

Interior

O levantamento aponta ainda que o desempenho do tucano é pior na capital e nas grandes cidades. No conjunto dos municípios da região metropolitana de São Paulo, a reprovação ao governador atinge 38%. Na capital, 39%. Considerando só as cidades com mais de 500 mil habitantes, a taxa chega a 40%.

No interior, por outro lado, a reprovação ao governador é de 23% ante 34% de ótimo ou bom.

Temas

De acordo com o Datafolha, foram abordados dois temas diretamente relacionados ao governo estadual que podem ajudar a explicar a queda de popularidade do governador: a crise de abastecimento de água e a decisão de fechamento de escolas públicas, com o consequente remanejamento de alunos.

A reorganização da rede estadual de educação, com o fechamento de escolas, é reprovada por seis de cada dez eleitores (61%), segundo o instituto. Apenas 29% dos entrevistados, ou três em cada dez, são favoráveis à polêmica medida.

Ainda de acordo com o instituto, 55% da população manifestou apoio às ocupações das escolas pelos jovens enquanto 40% se manifestou contra.

Em relação à crise de abastecimento pela qual passa o Estado, um terço dos entrevistados (33%) disse que o fornecimento de água foi interrompido ao menos uma vez no último mês, taxa que chega a 55% entre os moradores da região metropolitana de São Paulo.

Segundo o instituto, embora o patamar dos sem ­água seja menor do que o apurado em fevereiro (44%), o que pode estar pressionando pela deterioração da imagem o governador é a percepção de que sua administração esconde informações sobre o tema.

De cada dez paulistas, oito estão convencidos de que o governo Alckmin só fornece informações a respeito do assunto que interessam ao próprio governo. Apenas 14% acreditam que todas as informações sobre a falta de água são devidamente fornecidas.

Diante disso, segundo o Datafolha, Alckmin é visto como um governador que lida mal com o assunto. A atuação do tucano frente à crise hídrica é aprovada por apenas 20% das pessoas no Estado e 13% na capital. Para 38% dos paulistas, quase o dobro, seu desempenho é ruim ou péssimo nesse setor.

O Datafolha fez 1.350 entrevistas em 47 municípios. Procurado pela reportagem nesta manhã, a assessoria do governo de São Paulo não quis comentar a pesquisa.

Crítico contumaz do que chama de escalada do golpismo, o ex-ministro Ciro Gomes disse nesta terça-feira (3) no programa Espaço Público, da TV Brasil, que a presidenta Dilma Rousseff está conciliando com os opositores que pedem o seu afastamento do cargo e que o governo deveria alterar os rumos da política econômica para recuperar o apoio popular.

“Neste momento, a Dilma está fazendo o oposto, estamos numa escalada golpista que é a mesma rigorosamente, os mesmos atores, partícipes, a presidenta está conciliando com aqueles que nos fazem a perseguição e isso torna esta crise mais explosiva que aquela”, disse o ex-governador do Ceará ao comparar a situação de crise vivida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 e a situação atual.

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Na ocasião, Lula também enfrentava forte oposição na Câmara dos Deputados, em razão do mensalão, que acabou elegendo o ex-deputado Severino Cavalcanti como presidente da Casa. Ciro comparou a eleição de Severino com a do atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem acusa de intimidar o governo com a possibilidade de abertura do processo de afastamento.

“A Dilma teve sorte de o Ministério Público (MP) da Suíça ter mostrado que o picareta-mor da República é formador de quadrilha”, disse. “A história brasileira tem sido muito farsante. Só para relembrar: Severino foi cassado naquela ocasião por receber um cheque de R$ 10 mil mensais de um dono de lanchonete”.

Segundo Ciro, o governo deveria trabalhar pela saída de Cunha. Ele disse que o deputado ainda mantém apoio na Câmara por ter “distribuído” parte desses recursos, atribuídos a ele, no financiamento de campanha de outros parlamentares.  Ciro lembrou que, de acordo com o Ministério Público suíço, “R$ 411 milhões circularam nas contas e ele [Eduardo Cunha] mentiu dizendo que não tinha conta”.

Na entrevista, o ex-governador do Ceará condenou duramente a tentativa da oposição, liderada pelo PSDB, de abrir um processo de impeachment de Dilma. Para ele, a oposição não aceitou o resultado das eleições e quer “pegar um atalho” para chegar ao poder. “Boa parte do calor dessa crise deve-se a uma geração inteira de tucanos, para quem se a Dilma ficar no governo significa Lula mais oito anos a partir de 2018”.

Além de criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Ciro, que já foi do PSDB e ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, se disse decepcionado com o presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), a quem acusou de ter “desapreço às regras e ao calendário [eleitoral]”. Como pode um neto do Tancredo Neves escalar o golpe?”.

Filiado ao PDT desde setembro, o ex-ministro lembrou episódios da história recente do país e que Tancredo acompanhou, como o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1954, e o golpe contra o então presidente João Goulart, em 1964, “O Tancredo estava na reunião que antecedeu o suicídio de Getúlio e foi contra o golpe militar, ele foi primeiro-ministro de Goulart, e o Aécio joga isso tudo na lata do lixo. Está ressentido porque o [Geraldo] Alckmin vem aí para tomar o lugar dele [na disputa presidencial]”.

Ciro creditou boa parte da baixa popularidade do governo à atual política econômica e disse que isso não pode ser usado como argumento para pedir a saída de Dilma. “Baixa popularidade não é razão para impeachment”, afirmou o político.

Ele defendeu a redução na taxa Selic e afirmou que os juros altos só beneficiam os bancos. “O Brasil inteiro se ferrando, o povo indo pro brejo e os bancos ganhando 40% a mais do que ganharam no ano passado”.

Questionado por um dos entrevistadores, Ciro aconselhou Dilma a demonstrar com gestos práticos à população que ela não foi enganada”, entre eles a mudança na política econômica. “Ela [Dilma] é séria, não cometeu nenhum crime e tem o direito de mudar [a política econômica], pois está administrando mal a economia"

Ciro acusou o vice-presidente Michel Temer de conspirar contra o governo. “Temer está puxando o alambrado, basta comparar a postura dele com a do vice de Lula, José Alencar”, disse.

O ex-ministro da Integração Nacional de Lula fez críticas à atuação do ex-presidente, que, segundo ele, deveria adotar uma postura mais reservada diante do cenário político. “Ele está sendo uma figura ruim para o país ao se manifestar todo o tempo. Falo isso respeitosamente. Se ele não se recolher, vai perder a majestade”.

Ciro apontou como sintomático dessa exposição o episódio em que o filho mais novo de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, foi intimado para depor na Polícia Federal, em procedimento considerado fora do usual por ter acontecido após as 23h. “Esse delegado foi arbitrário. Como você faz isso com um filho de um ex-presidente, assim se mais nem menos?”.

De acordo com Ciro, tanto Lula quanto FHC deveriam adotar uma postura de reserva diante do cenário político. “Um ex-presidente da República deve ficar calado de maneira que, quando ele abrir a boca, o país todo ouça e se comova”.

A popularidade da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, caiu entre os alemães, de acordo com uma reportagem do jornal Der Spiegel deste sábado (26). Na pesquisa, 63% dos entrevistados afirmaram que Merkel deve protagonizar um papel importante no futuro, 5% a menos do que em um levantamento feito há três meses.

Agora, a chanceler ocupa a quarta posição em popularidade entre políticos alemães. O primeiro colocado da lista é o ministro de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta sexta-feira (4), que o principal problema da presidente Dilma Rousseff (PT) não é popularidade, mas sim confiança. De acordo com o socialista, Dilma precisa “unir esforços” com as outras esferas governamentais para “que as pessoas voltem a investir” no país.    

“Vejo com muita expectativa que o Brasil vai melhorar, mas para isso é fundamental que a instituição federal melhore e transmita mais confiança para que as pessoas voltem a investir e isso não depende da (boa) popularidade ou não da presidente. A gente quer que as instituições funcionem e um governo que consiga sair dessa crise, equilibrar o orçamento e fazer com que suas receitas voltem a crescer”, cravou em conversa com o Portal LeiaJá ao comentar a afirmação do vice-presidente da República, Michel Temer (PDMB) de que seria “difícil” a petista concluir o governo com a popularidade em baixa. 

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“Como governante a gente não pode pensar em popularidade, temos que pensar em manutenção do serviço público e fazer com que a população não sofra os efeitos dessa crise. Questão de popularidade ou não é fruto de trabalho, de liderança e de mostrar ações. A gente espera que o governo federal volte a mostrar ações e com isso ajudar o Brasil”, acrescentou após o anúncio da ampliação da fábrica da Ambev em Pernambuco

Indagado sobre quais seriam as estratégias necessárias para a retomada da confiança, Paulo Câmara foi duro e afirmou que Dilma precisa “deixar muito claro quais são as regras do jogo”. “(Ela precisa dizer). Quanto teremos disponível para investir no ano que vem e quanto os estados vão poder ter de operações de crédito. Tudo isso precisa estar muito claro para retomar a confiança da população”, argumentou. 

Com a popularidade em queda em todo o país, a presidente Dilma Rousseff intensificou o ritmo de viagens a vários estados e ampliou os canais de diálogo com a sociedade civil. Nesta sexta-feira (21), ela chega a Pernambuco para inaugurar um trecho do Projeto de Integração do Rio São Francisco e participar da terceira edição do Dialoga Brasil. A estratégia do Planalto é melhorar a imagem da chefe do executivo nacional e recuperar o apoio do Nordeste ao governo.

Em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, será inaugurada a primeira estação de bombeamento do eixo norte da transposição. A obra vai permitir que a água percorra 45 quilômetros dos canais e chegue a dois reservatórios. De acordo com o Ministério da Integração Nacional, outras duas estações do eixo norte devem ser entregues até o final deste ano, totalizando 80 quilômetros de extensão.

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A integração vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Dados de julho apontam que 77,8% da obra já foi concluída. Atualmente, com 9.980 profissionais trabalham nos dois eixos. Mais de três mil máquinas estão em operação. O projeto tem 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: norte, com 260 quilômetros, e leste, com 217.

Agenda - De Cabrobó, Dilma seguirá para o Recife, onde terá encontro com empresários na Federação das Indústrias do estado. Ainda na capital pernambucana, a presidente participa da terceira edição do Dialoga Brasil, seminário que coleta sugestões de entidades e da população para o aprimoramento do governo federal. A primeira edição do programa foi realizada em Brasília e a segunda, em Salvador, na Bahia.

Líder do PT no Senado, o pernambucano Humberto Costa acredita que a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao estado, agendada para esta sexta-feira (21), é o pontapé inicial para “reconquistar corações e retomar o terreno perdido”. Para o senador, que virá de Brasília na comitiva presidencial, a presidente precisa voltar a estabelecer um canal de diálogo entre a gestão federal e a população. 

"Dilma tem uma imensa gratidão ao povo nordestino, especialmente aos pernambucanos, e é preciso estreitar o canal de comunicação entre a população e o nosso governo. Nesses últimos meses, a agenda política provocou uma perda da qualidade do diálogo e a queda do índice de aprovação de Dilma no Nordeste reflete isso", avaliou Humberto. 

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"Estamos atentos às queixas, mas sentimos o carinho, sentimos que os nordestinos, os pernambucanos cobram essa reaproximação e é isso que a presidenta quer fazer: reconquistar corações e retomar o terreno perdido", acrescentou o líder.  

Dilma vem a Pernambuco para entregar a primeira Estação de Bombeamento EBI-1 do Eixo Norte da transposição do rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. O trecho entrou em fase de testes na semana passada. A operação levou água por nove quilômetros até chegar ao reservatório de Tucutú, o primeiro do eixo. No mesmo evento, Dilma assina termos de compromisso para abastecimento de água com os governos de Pernambuco e do Ceará. 

Além disso, a petista também realiza a terceira edição do programa Dialoga Brasil, que colhe sugestões para o aprimoramento da gestão federal. O seminário vai acontecer no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Esta é a terceira visita da petista ao estado desde o início do seu segundo mandato, em janeiro.

Santuário eleitoral do PT, onde Dilma despachou Aécio no segundo turno, o Nordeste também perdeu o encanto pelo Governo petista, contribuindo para o recorde de impopularidade da presidente, que tem 71% de reprovação. Trata-se da maior taxa de rejeição da história de um presidente da República.

Maior do que a de Collor quando estava próximo de ser cassado em 1992. O Nordeste sempre desequilibrou o jogo em favor de Dilma, mas hoje 66% dos entrevistados no último levantamento do Datafolha consideram o Governo ruim e péssimo. E mais de 60% já querem seu afastamento do Planalto.

Integrantes do Governo e líderes do Congresso receberam dados detalhados das últimas pesquisas sobre a aprovação à gestão petista e avaliam que a popularidade da presidente ainda pode piorar nos próximos meses. Segundo essas opiniões, Dilma provavelmente baterá todos os recordes nacionais de impopularidade.

O raciocínio é o seguinte: 90% da população condena a política monetária do Banco Central e os juros deverão ter aumentos na próxima reunião do Conselho de Política Monetária. Cerca de 80% da população obviamente repreende o nível de desemprego no país, e o índice deve aumentar no segundo semestre com o agravamento da recessão. Já 86% criticam a inflação alta. As previsões indicam uma taxa de 9% no final do ano.

A curva de impopularidade da presidente acompanha a desconfiança do consumidor que também bateu recorde negativo na última avaliação, especialmente nas faixas mais jovens da população. Com mais queda no consumo, como visto na crise que atinge as montadoras, a taxa de reprovação de Dilma deve ter outro recorde negativo. Ela tem hoje apenas 9% de aprovação.

A notícia de que o fundo do poço ainda não chegou preocupa porque Dilma não tem muita margem de manobra para enfrentar a crise de credibilidade de seu Governo. Derrotada sucessivamente no Congresso Nacional por falta de uma coordenação política, ela testemunha o desmoronamento da sua base de sustentação política.

O PMDB tem avaliado se afastar definitivamente do Governo. Com a impopularidade cada vez maior, as vitórias do governo no Congresso diminuem. Nenhuma medida impopular – que momentos de crise exigem – será facilmente aprovada no Legislativo.

No meio desse redemoinho político, informações do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que aumentou a probabilidade de rejeição das contas da presidente Dilma de 2014. Se confirmada, a decisão vai gerar repercussão negativa na mídia e a palavra impeachment voltará ao noticiário.

A eventual rejeição das contas se somará às sucessivas notícias da Lava Jato e ao agravamento da crise econômica, alimentando a impopularidade de Dilma. É este o diagnóstico para o qual o governo busca remédio, que está extremamente difícil de encontrar no mercado da política e da conturbada economia.

JOGOU A TOALHA– A crise se agravou: o vice-presidente Michel Temer colocou o cargo de coordenação política à disposição de Dilma, mas a presidente rechaçou a oferta. Temer conversou sobre o assunto com a presidente após ser comunicado que sua declaração pública apelando por um esforço contra a crise política, na última quarta-feira, foi vista por ministros petistas como uma tentativa de se “credenciar” para a vaga da presidente. O bicho pegou e ele está murcho.

Encrenca na merenda– As irregularidades encontradas na merenda escolar em Olinda na época em que Luciana Santos era prefeita continuam tirando o sono dela. Em despacho datado do dia 29 de junho de 2015, nos autos do inquérito nº 3.613, a ministra Rosa Weber, do STF, arquivou parte da pretensão punitiva, mas determinou diligências pela Polícia Federal, no prazo de 45 dias, conduzidas pelo juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, para desvendar o que não ficou esclarecido quanto ao contexto investigado no chamado “delito remanescente". Bronca pesada!

Abrindo o jogo– Irmão de José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva prestou, ontem, depoimento à Polícia Federal. Disse que, depois que foi condenado e preso no caso do mensalão, Dirceu recebeu de empreiteiras envolvidas na Lava Jato “doações”, não propinas. Roberto Podval, advogado do ex-chefão da Casa Civil de Lula, explicou que seu cliente “passava por necessidades”. Não é um personagem “dinheirista”, mas precisa sobreviver.

Pura armação– Manifestantes ligados ao PT, movimentos sociais e sindicatos realizaram, ontem, um ato para pedir apuração e punição dos responsáveis pelo atentado a bomba na sede do Instituto Lula, na última quinta-feira, no Ipiranga, na Zona Sul da capital paulista. Os manifestantes também disseram que o ato foi contra o ódio e a intolerância e, em uma das faixas, pediram que "não mexam com Lula, o filho do Brasil". Isso está cheirando a armação!

A versão do prefeito– Garante o prefeito de Carpina, Carlinhos do Moinho (PSB), que vem repassando ao banco o valor abatido no contracheque dos servidores que contraíram empréstimos consignados. Ele enviou uma carta do gerente da CEF no município informando que a Prefeitura está adimplente, mas não detalhou mês a mês os valores obrigatórios de recolhimento. Quanto ao atraso no pagamento da diferença no 13º salário dos aposentados dos aposentados e pensionistas de 2014 a 2015, afirma que pagou integralmente. Não é o que dizem os aposentados e pensionistas.

CURTAS 

ESTRADA – Já está quase pronto o trecho da estrada que liga Sertânia ao distrito de Rio da Barra, uma das primeiras obras autorizadas pelo governador Paulo Câmara (PSB) tão logo tomou posse em janeiro passado. Até a semana que vem a sinalização chega ao fim. Câmara deve marcar a inauguração nos próximos 15 dias.

RUIM DE VOTO– Depois de perder a eleição para o Senado na Bahia, a ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon amargou esta semana outra triste derrota: não conseguiu emplacar a eleição para síndica do condomínio onde mora em Salvador, perdendo a disputa para o empresário Sérgio Bezerra.

Perguntar não ofende: A Veja se desmoralizou de vez com o episódio da suposta conta de Romário na Suíça?

A falta de popularidade da rede social Google+ fez a gigante das buscas repensar sua estratégia. Nesta segunda-feira (2), o Google afirmou que o serviço não será encerrado, em vez disso será dividido em três produtos diferentes.

Os novos produtos são o Photos, para imagens, o Streams, para compartilhamento de conteúdo e o Hangouts, responsável por chats de texto e videoconferências.

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Logo após o anuncio da empresa, o executivo do Google, Bradley Horowitz, divulgou que será o novo responsável pelos serviços de foto e stream do Google+.

“Apenas confirmando que os rumores são verdadeiros. Estou animado em ser o responsável pela área de Fotos e Stream do Google+! É importante para mim que essas mudanças sejam entendidas como melhorias positivas para ambos os produtos e como eles alcançam os usuários”, afirmou.

Para o vice-presidente do Google e chefe de Android, Sundar Pichai, a rede social possui uma comunidade de usuários apaixonada. “Nós definitivamente gostaríamos de ter em mais escala do que nós temos. O time está trabalhando em uma nova geração de ideias”, explicou o executivo, durante o Mobile World Congress (MWC).

Desde o seu lançamento, em 2011, o Google+ amarga uma acirrada concorrência de páginas como o Facebook e Twitter. Além da rede social, o projeto do Google Glass também foi redesenhado após não alcançar as expectativas da empresa. 

A presidente Dilma Rousseff (PT) deve iniciar, na próxima quarta-feira (25), uma série de viagens pelo País, visando retomar a popularidade perdida nos primeiros dois meses do seu segundo mandato. A informação é da colunista Vera Magalhães. 

De acordo com a publicação, a presidente começará as andanças pela cidade de Feira de Santana, na Bahia. Lá ela vai inaugurar um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida.

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A decisão de começar pelo Nordeste, reduto eleitoral da petista nas duas eleições, se deveu à queda brusca na avaliação na região, segundo dados divulgados pelo Instituto Datafolha. A popularidade da petista caiu de 53%, nos quesitos ótimo e bom, para 19% em fevereiro. 

Para além das discussões em torno de um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, a série de medidas adotadas no início do segundo mandato – como o aumento dos impostos – e novas denúncias de corrupção no meio político envolvendo a Petrobras abalou a popularidade da presidente. A aprovação da gestão dela caiu de 42% em dezembro para os atuais 23%. Segundo o Datafolha, 77% dos entrevistados acreditam que ela tinha conhecimento dos desvios de dinheiro na Petrobras, 47% a consideram desonesta e 54% dizem que a petista é falsa.

No Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que a campanha pelo impeachment é legítima. "Queda de popularidade não está prevista na Constituição como motivo para impeachment. A questão é muito mais grave. Estamos diante de um conjunto de fatos que levam, aí sim, a população a mencionar cada vez mais aquilo que é o impedimento da presidente da República previsto na Constituição", ressaltou o tucano.

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Por outro lado, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) rechaçou as comparações da postura de Dilma com as ações que causaram cassação do ex-presidente Fernando Collor. Para ele, na época houve denúncias que justificaram o impeachment de Collor, o que não acontece agora. "Vocês estão sendo maus perdedores. Isso é golpismo. Não me venha comparar momentos que não têm nada a ver na história. Esse é um grito de quem perdeu a eleição e está querendo mudar o resultado", rebateu.

>> Pedido de impeachment gera polêmica e divide opiniões

Embora defenda os colegas que discutem o assunto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, afastou esse debate da lista de prioridades da legenda. "Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima", frisou. O tucano também disse que não vê "hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment". No entanto, ele não descarta a possibilidade devido a série de denúncias que estão sendo feitas no contexto da Operação Lava Jato, que apura um suposto esquema de desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para beneficiar a campanha de vários partidos, inclusive o da presidente Dilma.

>> Entenda como é o processo de impeachment

Apontado como desafeto da presidente e possível apoiador da destituição de Dilma do cargo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já afastou essa possibilidade. "Não vejo espaço para pedido de impeachment da presidente. Não concordo com esse tipo de discussão e não terá meu apoiamento", disparou o parlamentar.

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou nesta segunda-feira, em nota oficial, que os resultados das pesquisas do Instituto Datafolha, divulgadas na sábado (7) e hoje, sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff e a preferência dos eleitores por partidos, são "naturais, diante das campanhas da oposição e da mídia", que, de acordo com ele, "há muito tempo apregoam uma derrocada econômica e a criminalização do PT". Falcão disse também que o governo "entrará numa agenda positiva rapidamente".

Segundo o levantamento, a avaliação "ótimo/bom" da presidente caiu de 42% em dezembro para 23% e a "ruim/péssimo" subiu de 24% para 44%. A sondagem mostra ainda que o PT, legenda de Dilma, lidera a preferência dos entrevistados, com 12%. Em seguida, vem o PSDB, com 5%. Na pesquisa anterior, o PT tinha 22% e o PSDB, 7%.

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"Desde a campanha eleitoral não temos tido contrapontos em rede nacional. Nossa leitura, para as duas avaliações, é a seguinte: no caso do nosso governo, temos muito o que mostrar e entraremos em uma agenda positiva rapidamente e, no caso do PT, apesar da queda generalizada da simpatia pelos partidos políticos, o PT, com 12% das aprovações espontâneas, continua muito à frente dos demais", afirmou Falcão, no comunicado.

O presidente nacional do PT e deputado estadual por São Paulo disse que a sigla está "muito à frente inclusive do segundo colocado (PSDB), que como sempre tem menos da metade do nosso índice de aprovação". "Curioso inclusive que mesmo com toda a campanha, a oposição liderada pelo PSDB não cresceu. Nós vamos virar o jogo, podem ter a certeza disso", finalizou.

Para reverter a queda abrupta de popularidade de Dilma Rousseff, a pior marca de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em 1999, o Palácio do Planalto vai reformular sua estratégia de comunicação. Em meio à sucessão de notícias negativas envolvendo os rumos da economia, as denúncias de corrupção na Petrobras e os efeitos das crises energética e hídrica, auxiliares da petista avaliam que chegou a hora de a própria presidente assumir o protagonismo da "batalha da comunicação" e defender a posição do governo perante a opinião pública.

A recuperação da imagem de Dilma também passa por uma reformulação da relação com o Legislativo. Integrantes do governo vão intensificar nesta semana uma repactuação com o PMDB após a vitória em turno único de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara e o consequente isolamento dos petistas na Casa. Os cargos de segundo escalão serão a moeda de troca.

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Dentro do novo roteiro, a ideia é que Dilma rompa o isolamento do Planalto, cumpra mais agendas públicas e retome o hábito de conversar com a imprensa - a última entrevista ocorreu em 22 de dezembro, em café da manhã de fim de ano.

Promessas

O Planalto aposta na construção de uma agenda positiva com o lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida nos próximos dias e do Mais Especialidades, uma das promessas da campanha da petista. Em outra frente, há a expectativa que o pacote anticorrupção para endurecer penas contra malfeitos e a proposta de emenda constitucional para aumentar as atribuições do governo federal na segurança pública - também temas da campanha à reeleição - ganhem respaldo popular. Dilma tem sido acusada pela oposição de ter praticado "estelionato eleitoral".

O governo estuda ainda reformular canais de comunicação direta da presidente com os eleitores, como o programa de rádio Café com a presidenta e a coluna semanal Conversa com a presidenta, publicada em jornais. Ambos estão suspensos desde a campanha eleitoral.

A avaliação de conselheiros de Dilma é que o governo tem de bater "mais bumbo" e não ficar refém da agenda negativa que desidratou a popularidade da presidente. O Planalto reconhece que há um sentimento de frustração por parte dos eleitores da petista com os rumos do País neste início de ano, mas acredita que o cenário pode ser revertido se o governo se empenhar em mostrar com clareza as medidas adotadas e o que propõe a médio e longo prazo.

"As denúncias sobre corrupção ocupam grande parte da agenda política e não há ainda julgamento e punição, o que cria um evidente descontentamento da população, que espera uma resposta rápida das instituições", disse ao Estado o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. "Já convivemos com período de baixa aprovação, fomos capazes de responder às expectativas do povo e assim faremos nesses quatro anos."

Partidos

Na avaliação de petistas e de aliados, a reconstrução de pontes com o PMDB deve ser feita de um modo que deixe claro que o partido é o aliado preferencial do governo. Só assim, avaliam, será suficiente para evitar uma sucessão de derrotas no Congresso que possam agravar a agenda negativa. O primeiro teste de fogo será o pacote da equipe econômica que endurece o acesso a benefícios trabalhistas como o seguro-desemprego e o abono salarial.

"Numa democracia só tem um caminho, que é o do diálogo. A questão econômica está entrelaçada na política. Se você tem crise política e ela gera insegurança, ela reflete na economia", considera o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

No PT, também há a avaliação de que reconstruir a relação entre Dilma e a corrente majoritária e mais moderada do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB), é fundamental para distensionar a base. A CNB quer a saída do ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT-RS), por um nome com mais trânsito entre os peemedebistas. Por ora, a presidente não considera demitir o ministro, uma de suas indicações pessoais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente François Hollande, que já foi o líder mais impopular da história moderna da França, assiste a sua popularidade ganhar terreno depois dos atentados terroristas em Paris, duas semanas atrás.

A pesquisa Ifog-Fiducial, divulgada pela revista Paris Match nesta segunda-feira, mostrou que a popularidade do presidente subiu dos 21% em dezembro para 40% na nova consulta. A porcentagem de entrevistados que desaprova Hollande é de 59%.

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Já a aprovação do primeiro-ministro Manuel Valls subiu para 61% na mesma pesquisa, que entrevistou por telefone 1.003 pessoas. A margem de erro não foi divulgada. Fonte: Associated Press.

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