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Após o técnico Enderson Moreira se manifestar pedindo apoio à torcida do Sport, foi a vez do presidente leonino, Yuri Romão, engrossar o coro. O mandatário fez um pronunciamento na tarde desta terça-feira (7), no qual reconhece alguns erros cometidos durante a temporada, mas convoca o torcedor rubro-negro para os jogos decisivos da Série B do Campeonato Brasileiro.

"De fato, reconheço que alternamos ao longo da competição algumas fases. Sabemos da nossa responsabilidade. Enquanto presidente reconheço e sei da minha responsabilidade nesse contexto todo, mas o momento não é de estar lamentando, é de continuar apoiando o elenco. Agradeço todo o apoio da torcida ao longo do campeonato, nunca nos abandonou. O momento é ter o público incentivando, passando a confiança para o nosso elenco. Ele carece dessa confiança, da crença de que vamos conseguir", iniciou Romão.

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"Chegamos neste momento não tão bem como gostaríamos, como trabalhamos para que fosse, mas também a gente chega aqui com bastante vontade para atingir o grande objetivo nosso de 2023, que é o retorno à elite do futebol brasileiro. A gente chega num momento decisivo do Campeonato Brasileiro da Série B precisando do apoio de vocês", continuou.

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O Leão aparece atualmente na quarta colocação da Série B, somando 59 pontos. O próximo compromisso será um confronto direto contra o Atlético-GO, marcado para a próxima sexta-feira (7), na Ilha do Retiro.

No Recife para o 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas (CSHS), na manhã desta quarta (1º), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou sobre o interesse do Centrão pelo seu cargo, mas disse confiar no compromisso do presidente Lula (PT) com a pasta.

A recém-demissão da ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, reacendeu o debate sobre a articulação do Centrão contra quadros femininos do alto escalão do Governo Federal em troca de apoio ao presidente Lula (PT).

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Antes, a ex-ministra dos Esportes, Ana Moser, foi vítima desse tipo de atuação e precisou deixar o cargo. As investidas do Centrão também já ameaçaram Marina Silva, do Meio Ambiente, e Anielle Franco, da Igualdade Racial.

Nísia lidera um dos "ministérios-chave", com orçamento mais robusto e, naturalmente, sua cadeira atrai a cobiça de parte do Congresso. Ela assume que convive com a pressão pelo cargo, mas reafirmou que confiança em Lula para dar continuidade à gestão.

"Pressões haverá sempre, né? Mas acho que o importante é que estou fazendo o trabalho que me proponho a fazer com a confiança do presidente Lula", afirmou.

A ministra compreende que a escolha pelo seu nome foi uma forma do presidente usar a voz "no sentido de dizer que indicou não só uma mulher, mas uma mulher comprometida com o Sistema Único de Saúde (SUS)".

A gestora ainda destacou que o presidente mostrou estar comprometido com a pasta quando houve a remessa na ordem de R$ 20 bilhões  para o orçamento deste ano através de Emendas Constitucionais. O recurso foi fundamental para retomar programas previstos pelo grupo de transição, pontou Nísia, que prometeu novos lançamentos até o fim do ano, sem dar detalhes.

Agenda no Recife

Primeira mulher a assumir o Ministério da Saúde, Nísia Trindade participou do 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas (CSHS), na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste da cidade, nesta manhã.

Ela foi um dos destaques da programação com a conferência "A relevância das ciências sociais e humanas na reconstrução crítica da saúde brasileira", na qual pontuou sobre a figura dos conflitos sociais no centro do debate das políticas públicas e o papel da pasta em retomar a confiança da população no processo de reconstrução da Saúde no Brasil.

O aniversário de 78 anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta (27), é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Políticos e apoiadores desejaram felicitações ao petista, que suspendeu os compromissos da tarde.

A hashtag "parabéns presidente Lula" entrou nos trend topics do X, antigo Twitter, com mensagens de carinho. "Obrigado por manter essa disposição de menino na hora de enfrentar os problemas do Brasil", escreveu o usuário Thiago Bagatin.

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Políticos da esquerda também aderiram à campanha e compartilharam a admiração pelo atual presidente. Confira algumas publicações.

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O músico britânico Roger Waters se reuniu nesta segunda-feira (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. Waters está na capital federal para fazer um show nesta terça-feira na Arena BRB Mané Garrincha.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, os dois conversaram sobre política e música. O presidente Lula falou da importância de um artista de tamanha influência e alcance manter sua consciência política e expressar suas convicções.

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Roger Waters disse que apenas fala para as pessoas a respeito dos seus sonhos, como o de querer ver a Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita em Paris em 1948, como lei no mundo. O músico é um dos fundadores da banda Pink Floyd, na qual atuou como baixista e vocalista. A banda alcançou sucesso nos anos 1970 com álbuns conceituais como The Dark Side of the Moon, que completou 50 anos em 2023 e entrou para a história da música.

Também participaram da reunião de hoje a primeira-dama, Janja da Silva, e o músico Paulo Miklos, do Titãs.

Nas redes sociais, o presidente Lula lembrou que, há cinco anos, Roger Waters tentou visitá-lo em Curitiba e foi impedido.

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Waters também esteve nesta segunda-feira na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde concedeu entrevista para o programa Dando a Real com Leandro Demori, ou DR com Demori. O programa vai ao ar nesta terça-feira (24), às 22h, na TV Brasil.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma visita em solidariedade a Israel na quarta-feira (18), depois dos ataques do grupo islamista palestino Hamas, anunciou o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

"O presidente vai reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nossos compromisso inabalável com sua segurança", disse Blinken na manhã de terça-feira (noite de segunda, 16, no Brasil) em Tel Aviv.

Blinken falou depois de uma reunião noturna de cerca de oito horas no Ministério da Defesa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda visita do alto diplomata desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

"Israel tem o direito, e de fato, o dever de defender sua população dos ataques do Hamas e outros terroristas e de prevenir futuros ataques", indicou Blinken.

Biden "vai ouvir de Israel o que o país necessita para defender seu povo enquanto trabalhamos com o Congresso para satisfazer essas necessidades", disse.

Além disso, Blinken disse que os Estados Unidos deram garantias a Israel de que vão trabalhar para trazer assistência estrangeira à empobrecida e bloqueada Faixa de Gaza, enquanto Israel se prepara para uma ofensiva terrestre contra o território sob controle do Hamas.

Biden espera "ouvir de Israel como serão desenvolvidas as operações de forma que minimize as baixas civis e permita a chegada de assistência humanitária aos civis em Gaza, e que o Hamas não se beneficie", expressou Blinken.

"A pedido nosso, Estados Unidos e Israel acordaram formular um plano que permitirá que a ajuda humanitária de países doadores e organizações multilaterais chegue aos civis em Gaza", disse Blinken.

O secretário acrescentou que os dois lados discutem a "possibilidade de criar áreas para ajudar a manter os civis fora de perigo".

Na tarde deste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Na ligação, o chefe de estado brasileiro solicitou apoio na retirada dos brasileiros que estão tentando sair da Faixa de Gaza.

Lula garantiu que os brasileiros resgatados serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito com destino ao Aeroporto de Arish assim que cruzarem a passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito. Além disso, o presidente brasileiro também ratificou a importância da criação de um corredor humanitário para saída de estrangeiros que querem deixar Israel e Palestina com destino a seus países de origem.

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Os dois chefes de estado também concordaram sobre a urgência de se permitir a entrada de ajuda humanitária nas zonas de conflito. Nesse sentido, Lula disse que o Brasil deve enviar, dentre outros itens, kits de medicamentos. 

Em exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil garantiu que manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito. Lula e Fattah al-Sissi também reafirmaram a defesa da solução de dois Estados e acordaram manter consultas frequentes sobre o conflito entre o Hamas e o Estado de Israel.

 Nesta segunda-feira, Jairo Rocha, presidente em exercício do Santa Cruz e o presidente do Conselho Deliberativo Marino Abreu, se reuniram para combinar uma data de antecipação da eleição do clube, que ficou para o dia 04 de novembro de 2023.

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Jairo Rocha assumiu o cargo de presidente após Antônio Luiz Neto renunciar. Mas o empresário já deixou claro que não tem interesse em permanecer. As eleições vão escolher o mandatário que ficará no clube entre 2024 a 2026.

          

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve alta, neste domingo (1°), do Hospital Sírio-libanês, em Brasília, após passar por cirurgia de restauração do lado direito do quadril, na sexta-feira (29).

Inicialmente, a saída do hospital estava prevista para segunda (2) ou terça-feira (3), mas a equipe que acompanha o presidente informou, em boletim médico divulgado na tarde deste domingo, que, após boa evolução clínica, decidiu pela alta hospitalar.

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O presidente saiu da unidade sem falar com a imprensa, e o carro que o transportava seguiu para o Palácio do Alvorada. Na residência oficial da presidência da República, Lula despachará assuntos relativos à Presidência da República, nas próximas três semanas, como a decisão sobre o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição à ministra aposentada Rosa Weber, e do novo procurador-geral da República, que ocupará a vaga deixar pelo procurador Augusto Aras.

De acordo a equipe médica, no Alvorada, Lula continuará com os exercícios de reabilitação ambulatorial do quadril operado e com as sessões de fisioterapia.

Além da cirurgia para restauração da parte direita do quadril, o presidente foi submetido na sexta-feira a uma blefaroplastia, cirurgia plástica para retirar o excesso de pele das pálpebras.

Na manhã deste domingo, a primeira-dama, a socióloga Rosângela Lula da Silva, a Janja, publicou em rede social sobre a alta do presidente Lula. "Tem alguém q vai jantar em casa hj!"

A senadora Mara Gabrilli (PSD) respondeu à fala equivocada do presidente Lula (PT) sobre o aspecto negativo das muletas para sua aparência. Nessa terça (26), a parlamentar e integrante do comitê de direitos das pessoas com deficiência da ONU apontou que a colocação foi "capacitista".

Ao comentar sobre o período de afastamento para se recuperar de uma cirurgia para aliviar as dores de uma artrose no quadril, Lula disse que vai evitar fotos com o andador.

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"Vocês não vão me ver de andador, muleta, vocês vão me ver sempre bonito, como se eu não tivesse sequer operado, mas vou ter que ter um pouco de cuidado", afirmou o presidente.

A declaração foi criticada por Gabrilli, que considerou partir de uma visão "distorcida" e destacou que os equipamentos para auxiliar a locomoção não enfeiam ninguém.

"Caminhar, seja com andador, muleta ou cadeira de rodas não enfeia ninguém, tampouco subtrai o potencial do ser humano. E ainda demonstra o quanto essa pessoa deve lutar para conseguir exercer cidadania", rebateu a senadora. 

Antônio Luiz Neto não é mais presidente do Santa Cruz. O agora ex-mandatário publicou uma carta de renúncia nesta terça-feira (26). ALN assumiu o clube em março de 2022, substituindo Joaquim Bezerra, após um acordo para não haver eleições no Arruda. De lá para cá, a gestão acumulou fracassos, culminando no quinto lugar no Campeonato Pernambucano deste ano e na eliminação da Série D, o que deixou o time sem calendário nacional para a próxima temporada.

“Considerando as diversas divergências políticas e administrativas, travadas no âmbito do clube, notadamente com membros do Conselho Deliberativo, que desbordaram para litígios administrativos e judiciais que, por sua vez, têm inviabilizado a regularidade da atual gestão, venho apresentar a minha renúncia ao citado cargo de presidente que muito honrosamente ocupo”, disse ALN, na carta de renúncia.

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No documento, o ex-presidente diz ainda que sua decisão “se dá primordialmente visando conferir a necessária estabilidade política e administrativa ao processo de reestruturação do clube, que se desenvolve, sobretudo, no âmbito do processo de recuperação judicial”. Com a renúncia, o vice-presidente coral, Jairo Rocha, assume o cargo.

Essa foi a segunda passagem de Antônio Luiz Neto como presidente do executivo do Santa Cruz. Ele esteve à frente do clube tricolor entre 2011 e 2014. Neste período, o time conquistou o tricampeonato pernambucano e a Série C do Brasileiro.

O diretor presidente e diretor de Relações com o Mercado da Saraiva, Jorge Saraiva Neto, e o diretor vice-presidente da companhia, Oscar Pessoa Filho, renunciaram aos respectivos cargos na livraria, que corre o risco de ter sua recuperação judicial convolada em falência. Saraiva Neto é ainda membro do Conselho de Administração. Os pedidos de renúncia foram entregues no dia 20 de setembro e aceitos pelo Conselho de Administração ontem à noite.

Nesta semana, a Saraiva demitiu funcionários e fechou suas últimas cinco lojas. A rede já foi a maior do Brasil com 100 livrarias. A Saraiva entrou em recuperação judicial em 2018.

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A Saraiva informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que os cargos da diretoria serão assumidos pela Sra. Marta Helena Zeni como diretora presidente e diretora de Relações com Investidores (DRI), e o Sr. Gilmar Antonio Pessoa assumirá o cargo de diretor vice-presidente.

Uma Assembleia Geral Especial de Acionistas Preferencialistas foi convocada ontem, mas não foi instalada por restrição de quórum. A assembleia tinha entre outras discussões a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias, de acordo com o PublishnNews. Assim, o controle da empresa, atualmente com a família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas preferenciais. A empresa diz que "oportunamente adotará as providências necessárias para nova convocação".

Nesta semana, alguns conselheiros também renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa, em carta para Olga Maria Barbosa Saraiva, presidente do Conselho de Administração.

Nesta carta, eles mencionavam, também segundo o PublishnNews, o "pagamento da remuneração da KR Capital", empresa que fez a reestruturação operacional da Saraiva em 2021 e atualmente trabalha na renegociação das dívidas. A empresa tem entre seus sócios Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva e membro do conselho de administração.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) foi indicada para ocupar o cargo da presidência do seu partido em Olinda, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). A confirmação foi feita nesta quarta-feira (20) pela assessoria do PSB. 

O partido já estaria estudando a ideia desde agosto, quando da reunião partidária realizada em Gravatá, no Agreste do estado, com a presença de dirigentes nacionais e locais. A ideia seria fortalecer a presença da deputada em Olinda para alavancar sua candidatura à prefeitura, na corrida eleitoral de 2024.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou se encontrar presencialmente com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião entre os dois vai acontecer em Nova York, onde o brasileiro está para participar da abertura da Assembleia Geral da ONU. De acordo com o g1, o encontro deve acontecer na quarta-feira (20).

Será a primeira vez que os líderes se reúnem presencialmente, em março, Lula conversou por telefone com Volodymyr Zelensky. Em maio, quando Lula estava no Japão, o ucraniano teria tentado articular uma reunião com o brasileiro, mas o Palácio do Planalto alegou incompatibilidade de agenda.

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Também na quarta, está na agenda de Lula uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Após as comemorações de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministério, em Brasília, o presidente Lula (PT) fez uma breve parada no Recife antes de viajar à Índia, que sedia a 18ª Cúpula do G20. Durante a parada técnica, ele participou de um breve encontro com o prefeito João Campos (PSB).

João Campos até brincou com a visita e disse que o presidente "garantiu o bolo de rolo da viagem". O prefeito, contudo, não deu detalhes sobre o que conversou com o presidente.

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LeiaJá também: G20: Lula vai discutir meio ambiente e pobreza

A chegada de Lula à Índia está prevista para o início da tarde desta sexta (8). A partir do dia 1º de dezembro, ele assume a presidência temporária do bloco que reúne as 19 nações mais ricas do mundo e a União Europeia. Será a primeira vez que o governo brasileiro vai liderar o G20. 

O ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, criticou a saída do atual líder sindical, Rafael Cavalcanti, que renunciou ao cargo, por meio de uma carta pública (confira na íntegra ao final da matéria), e afirmou que não vai concorrer à eleição, que acontece ainda esse ano. Cisneiros comentou que a “jogada de toalha” de Cavalcanti veio em um momento inoportuno, em meio às negociações da campanha salarial da categoria. 

Na carta, Cavalcanti teceu críticas a Cisneiros, ao citar que “todos estes ex-presidentes que se colocam como ‘solução’ não carregam os elementos fundamentais para ocupar tão honrado posto: honestidade e a vontade de lutar pelo coletivo”. 

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Áureo rebateu as críticas ao comentar sobre a saída antes das negociações com o governo e do processo eleitoral do SINPOL. “É uma decisão pessoal, manifestada numa carta (texto) pessoal. Respeito, mas não concordo. O momento foi inadequado e fragiliza a categoria nas negociações com o governo. É um presidente que, em plena gestão, diz que não quer ser mais presidente do SINPOL. Se já estava ruim, agora piorou muito. Fugir não ajuda em nada. Ou melhor, ajuda ao governo. Bastava na hora da inscrição não colocar seu nome na chapa. Simples assim”, afirmou o policial. 

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“O que o atual/ex-presidente do SINPOL não consegue perceber é que, apesar de todas as suas inseguranças, existe um novo programa de segurança pública em construção e um anúncio de R$ 1 bilhão a mais para nossa área. Vamos debater com o governo o melhor uso desses recursos ou enfiar, covardemente, a cabeça no buraco, como avestruz?  Vamos convencer a governadora a fazer uma reparação salarial histórica com os policiais civis, alertá-la para não fazer igual ao antecessor ou desistir covardemente da luta? É hora de lutar ou perder uma oportunidade de ganho real para a categoria?”, questionou Cisneiros. 

Confira a carta de Rafael Cavalcanti, presidente do Sinpol-PE: 

Meus caros colegas Policiais Civis, venho hoje aqui comunicar a toda a categoria uma dificílima decisão que tomei: não concorrerei às eleições do sindicato que se avizinham. 

Quando entrei nessa Polícia, em janeiro de 2011, vindo do movimento de aprovados, achei que minha estada seria breve. Eu não possuía qualquer vinculação com a Polícia, não tinha parentes Policiais, pensava em alçar outros vôos, mas como muitos, me apaixonei pelo serviço, e como tantos, me indignei com as injustas e imorais condições as quais éramos submetidos. 

Sempre fui de me inquietar diante de absurdos e não foi diferente diante de tantos abusos cometidos com nossa classe. Por isso me juntei na formação de um grupo que tinha nessa indignação com nossas péssimas condições salariais, estruturais e funcionais a razão de ir retomar nossa ferramenta de luta para combater essas injustiças. 

Construímos um movimento forte e extremamente legítimo por causa da sua completa simbiose com o sentimento e as necessidades da base de todo o Estado, afinal foi dela, com ela e para ela que resolvemos encampar essa árdua missão. 

Mesmo com todo o sentimento e a necessidade de mudança que a categoria carregava, enfrentar um aparelho há décadas incorporado como propriedade de um grupo (que parte dele tentará voltar nas próximas eleições sindicais) e nossa vitória foi por apenas 83 votos. 

Ajudei a recolocar o Sinpol na trilha da luta verdadeira por valorização para a classe, representando os interesses dele, e não do governo de plantão. 

Aprendi a lidar com uma estrutura pesadíssima, com inúmeros funcionários e histórico acumulado de desmandos, como negligência a direitos trabalhistas mínimos e um volume gigante de débitos tributários e previdenciários, por exemplo. 

Além de tudo tive que me construir enquanto Ser administrativo e político, para dentro do grupo e diante de um governo bastante insensível e arbitrário com as causas dos servidores Policiais Civis. 

Erramos e aprendemos com os erros uns dos outros. Vivenciei atitudes de lideranças que pregavam discursos democráticos e, na pratica tinha posturas autocratas, tentei sustentar o funcionamento do grupo e, conseqüentemente, da luta por valorização mesmo tendo que ir remendando o processo durante seu curso, já que a liderança só fazia o que queria, não seguia o coletivamente pactuado, pessoalizava as ações que deveriam ser institucionais e mostrava-se cada vez mais distante do discurso que pregava e que encantou a mim e a categoria. 

Por causa do grupo tivemos sucesso em 2 negociações salariais, em 2015 e 2016, com repercussão até o ano de 2018. Fui, em todo esse período o único elemento constante em todas as mesas de negociação, pois dentre a construção que todo o grupo foi fazendo diante da capacidade e perfil de cada componente, me coube, além da co-condução dos discursos políticos, a discussão da construção técnica das propostas para corresponder os anseios e necessidades da base e da defesa delas perante o governo. 

Sofri, como todo o grupo, com as covardes perseguições do Governo via Corregedoria. Mais de 11 processos Administrativos, mais de 90 dias de punição, processo de demissão... ainda assim tudo valia a pena, pois minha categoria merecia. 

Fomos reeleitos com 90% de aprovação em 2017. Mas aí os esforços para tentar minimizar os equívocos da nossa maior liderança não foram mais suficientes. Uma completa desestruturação dentro do grupo com rompimentos políticos de diretores que entregaram os cargos por não mais aguentar autoritarismo, cinismo e falta de coerência. 

Tudo tratado internamente, para não expor a classe a vexames públicos. Tudo pensado, não pela liderança mas pelo grupo, para não prejudicar a categoria, esse era o meu compromisso e, por também ser o do grupo, várias situações errôneas foram tratadas no grupo, como deveria ser sempre. Mas não havia jeito. A pessoalização e o interesse narcisista não mais deixava o interesse coletivo da classe ser prioridade. 

Resolvi ficar por ainda acreditar que poderia ajudar mais estando junto do que abandonando o barco, por acreditar na força do grupo. Mas havia uma eleição em 2018. E um boneco gigante já havia se apropriando da nossa luta. Tentamos fazer campanha salarial em 2019, mas o grupo esfacelado e a liderança ressacada com a retumbante derrota eleitoral para deputado só se afundava ainda mais e levava a todos, direção e categoria, para o fundo do poço. 2020 e um recuo até hoje não entendido antes do Carnaval. 

Veio a pandemia. A responsabilidade minha e do grupo de manter e renovar a luta, ainda mais diante das péssimas alternativas que tentavam ressurgir apenas em momentos eleitorais nos incitavam a reagrupar, repactuar, realinhar, pelo bem da nossa própria classe. Sabíamos que tínhamos nossos erros, mas sabíamos que não poderíamos parar em mãos sem qualquer compromisso ou história na luta recente da categoria. 

Mas precisávamos neutralizar a fonte maior de nossos erros e de distanciamento da defesa dos interesses da classe que era nossa então maior liderança. Garanti ao grupo que não seria um terceiro mandato dele, resgatei alguns que não mais aceitavam militar ao lado por causa dele, mas também deixei claro para a categoria que não deixaria ele para trás como a grande maioria queria. 

Mesmo sem mais ter relação pessoal fiz todos os esforços para mantê-lo na chapa em respeito a toda história que havíamos construído juntos, por justiça com os princípios que defendo mantê-lo dentro do guarda-chuva sindical com o intuito de diminuir a sanha do governo em demiti-lo era obrigação moral, mesmo aumentando o risco de perder as eleições. 

Mesmo tendo sido vítima da covardia do ex-presidente, inclusive com lamentáveis episódios de ataques pessoais e familiares. 

Vencemos as eleições e agora tínhamos os maiores desafios que nosso grupo já havia enfrentado: uma pandemia, a necessidade de reunificar uma categoria completamente dividida (em grande parte por causa do ex-presidente), e fazer a luta por valorização nesse cenário. 

Realizamos, de forma inédita, 32 assembleias regionais para aprovação da pauta apresentada ao Governo, democratizando e interiorizando as decisões como nunca. Quando todas as outras classes estavam adormecidas a nossa foi a única que marchou para arrancar sua valorização. 

Fizemos uma campanha salarial com todo o acúmulo das campanhas anteriores, realizamos atos, passeatas, operação padrão, Lockdown’s, estado de greve e ousamos com uma greve quando nenhuma outra Polícia Civil ousou depois da decisão do STF em 2017 que nos surrupiou o legitimo direito de paralisarmos nossas atividades diante da grave falta de estrutura e valorização que nossa categoria enfrenta e fomos até onde podíamos. 

De forma inédita um dirigente sindical teve suas contas pessoais bloqueadas por fazer a luta por sua classe. Mesmo longe do que merecíamos fomos a única classe que obteve reajuste diferenciado, e ainda com o peso de carregarmos toda a segurança pública nas costas e lidando com um governador que não mais tinha aspirações políticas. 

Sei que o sentimento da classe ao final, tal qual o meu, foi de muita decepção, pois fizemos o maior movimento de nossa história, mas todas essas outras circunstâncias impuseram esse teto em nossa valorização. 

Diante da necessidade de representação política e face aos apelos da direção, de parte da classe e por deliberação da Cobrapol topei partir para tentar ocupar uma vaga legítima no Poder para deixarmos de terceirizar nossos interesses. 

Abri mão de convicções pessoais e parti para um campo político que não representava meu pensamento ideológico pessoal para representar o pensamento coletivo da categoria em busca de um mandato, não para mim, mas para representar todos os anseios da categoria sem precisar mais pedir favores e, mesmo com toda dificuldade num meio extremamente covarde como a política partidária, sendo boicotado pelo partido, ainda assim obtivemos mais de 8 mil votos, eminentemente vindo da categoria e de seus familiares, algo que agradecerei e serei eternamente grato pelo resto de minha vida. 

Após as eleições começaram o processo de desmonte e boicote da gestão, por questões pequenas mas que, diante da pretensão que se revelou no futuro de enfraquecer a gestão com o intuito de se beneficiar eleitoralmente com o esfacelamento da gestão, mesmo que para isso tenham prejudicado a luta pela valorização da classe. 

Busquei manter o norte em busca do melhor para a categoria com firmeza e diálogo, com a ajuda daqueles diretores que se mantiveram no propósito que deve mover qualquer dirigente sindical: a defesa intransigente de nossa categoria. 

Acredito que minha retirada da vida sindical deva oxigenar o debate pela renovação, sempre necessária, da nossa instituição máxima de luta, mas tenho a certeza que todos estes ex-presidentes que se colocam como “solução” não carregam os elementos fundamentais para ocupar tão honrado posto: honestidade e a vontade de lutar pelo coletivo dos Policiais Civis pernambucanos acima de qualquer interesse pessoal, por isso apoiarei o nome que a atual gestão irá apresentar. 

Cumprirei meu mandato até 25 de novembro buscando preparar o terreno para que a próxima gestão possa pegar um caminho já minimamente alicerçado para fazer o enfrentamento com mais um governo que vem se mostrando intransigente e insensível com nós, policiais, e com a segurança de toda a população. 

Volto à base com muito orgulho e com a certeza de que fiz o meu máximo, que a todo tempo que estive no Sinpol, seja como vice-presidente, seja como presidente, busquei não só valorizar financeiramente a classe, mas, sobretudo, lutei para dar a dignidade e o respeito que nossa categoria merece. 

Estarei sempre disponível para contribuir naquilo que for possível, mas focarei minhas atenções na minha família, tão sacrificada devido a completa doação à causa dos Policiais Civis que foi o que moveu minha vida até hoje, e tratarei de projetos pessoais, nunca deixando de exaltar, onde quer que eu esteja, o meu ORGULHO DE SER POLICIAL CIVIL DE PERNAMBUCO. 

Gratidão a todos que me acompanharam nessa jornada, obrigado categoria, pelo respeito e confiança depositados ao longo desses mais de 10 anos de luta, em especial aos amigos Aderson, o amigo-irmão Benoni, meu irmãozinho Deiviso Soares, Douglas Lemos, George Antônio, Jaciara, o gigante Márcio Hortêncio, Sílvio, uma grata surpresa sindical, Washington, Matuto, e também àqueles que se estivessem nesse plano com certeza estariam na luta no lado coerente, meus queridos Roseno e Rogério. 

Meu imenso respeito, carinho e agradecimento a todas e todos os funcionários do Sinpol, de todas as áreas, limpeza, administrativo, jurídico e departamento médico, pelo compromisso, pelo cuidado com nossos filiados e pelo respeito e carinho com que sempre aos filiados e a mim. O Sinpol também são vocês! 

Um forte e imenso abraço! 

Rafael Cavalcanti 

 

 

O presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, foi reeleito para um segundo mandato, anunciou neste sábado a comissão eleitoral, após uma votação marcada por inúmeras denúncias de irregularidades, feitas pela oposição e por observadores.

Mnangagwa, 80 anos, obteve 52,6% dos votos e ficou à frente do opositor Nelson Chamisa (44%), que denunciou uma fraude, informou a presidente da comissão eleitoral, Justice Chigumba.

O ministro Luís Roberto Barroso foi eleito como novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para os próximos dois anos.

Barroso substituirá a ministra Rosa Weber, que se aposentará no próximo dia 2 de outubro, ao completar 75 anos. Já a posse do novo mandatário está marcada para 28 de setembro.

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Os membros do STF também elegeram o ministro Edson Fachin como vice-presidente nesta quarta-feira (9).

A eleição seguiu a tradição de eleger o ministro mais antigo que ainda não tinha ocupado a presidência - Barroso entrou no tribunal em 2013, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

Antes de chegar ao STF, Barroso esteve à frente da defesa do ex-terrorista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

O magistrado de 65 anos também foi procurador do estado do Rio de Janeiro, é doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e fez mestrado na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. 

*Da Ansa

A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) matou a tiros um homem em Utah nesta quarta-feira (9), a quem as autoridades haviam monitorado por meses devido a ameaças feitas a Joe Biden, horas antes da visita planejada do presidente americano a esse estado no oeste do país.

De acordo com o FBI, um suspeito morreu nesta quarta-feira quando os agentes tentaram prendê-lo em Provo, ao sul de Salt Lake City.

Os eventos estão sendo investigados, acrescentou o FBI, sem fornecer detalhes sobre o homem.

De acordo com uma denúncia dos procuradores federais em Utah, trata-se de Craig Robertson.

Conforme esse documento, ele era um homem septuagenário que se dizia apoiador do ex-presidente republicano Donald Trump e ameaçava Biden em postagens nas redes sociais.

A vice-presidente Kamala Harris, o procurador-geral Merrick Garland e o promotor Alvin Bragg, que supervisionou a investigação que levou a uma acusação contra Trump em Nova York, também foram ameaçados, assim como os próprios agentes do FBI.

"É a hora certa para um ou dois assassinatos presidenciais. Primeiro Joe, depois Kamala!", dizia em uma das mensagens.

"Ouvi dizer que Biden está vindo para Utah. Tirando meu velho traje de caça e tirando a poeira do rifle de atirador M24. Bem-vindo, palhaço chefe", afirmava em outra mensagem, publicada há alguns dias, segundo a denúncia.

De acordo com a mesma fonte, o homem também postou várias fotos de armas de fogo.

O presidente Biden está atualmente visitando o oeste dos Estados Unidos e viajará para Salt Lake City nesta quarta-feira.

O Serviço Secreto, responsável pela proteção de autoridades, afirmou estar "ciente da investigação do FBI envolvendo um indivíduo em Utah que ameaçou uma pessoa protegida", mas não forneceu mais detalhes.

A advogada Edilene Lobo tomou posse nesta terça-feira (8) no cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é a primeira mulher negra a assumir uma cadeira no tribunal.

A cerimônia de posse foi breve e realizada no gabinete do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, como é praxe em posses de substitutos.

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A ministra chegou ao cargo após ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atuar na Corte. A nova ministra é doutora em direito pela PUC Minas e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Durante a cerimônia, Moraes ressaltou a importância de empossar a primeira mulher negra no tribunal. "É uma grande honra dar posse à primeira ministra negra da história do TSE. Nós conhecemos a competência, a inteligência e o trabalho de Edilene. Hoje, ela se torna um símbolo de respeito à mulher negra", afirmou o ministro.

O nome de Edilene estava na lista enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao presidente Lula para indicação ao cargo. A lista também era formada pelas advogadas Daniela Borges, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia e Marilda Silveira, que atua na área eleitoral em Brasília.

De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico, além dos respectivos substitutos.

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Rodrigo Agostinho, defendeu, neste sábado (5), a aprovação de punições mais duras diante do alto grau de impunidade em relação aos crimes ambientais, sejam contra a fauna ou contra a flora.

“Quando as pessoas são condenadas, são condenadas com penas alternativas muito inadequadas ou muito brandas”, avaliou Agostinho, que é advogado e assumiu o Ibama em fevereiro. “Ela é muito bonita, a nossa legislação ambiental, as pessoas falam que é a melhor mundo, mas eu não penso dessa forma. A nossa legislação leva muito para a impunidade”, afirmou.

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Rodrigo Agostinho citou o exemplo de uma pessoa que é flagrada com centenas de animais selvagens em um veículo, mas acaba sendo processado somente pelo Artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, cujas penas vão de seis meses a um ano de detenção, mais multa. “O traficante que é pego todo mês com o carro cheio de bichos nunca vai preso”, afirmou o presidente do Ibama.

Da mesma maneira, no caso de crimes contra a flora, a pessoa que acaba sendo processada, na maioria das vezes, é um laranja, que leva a culpa no lugar de grandes organizações criminosas que sequer estão na Amazônia, frisou. “Quantas pessoas estão presas por desmatamento no país nos dias de hoje?”, indagou Agostinho.

As declarações foram dadas em um dos painéis da 1ª Cúpula Judicial da Amazônia, que começou sexta-feira (4), em Belém. Para uma plateia formada sobretudo pela comunidade jurídica, incluindo procuradores e magistrados, Agostinho reclamou também de decisões judiciais que passam por cima do Ibama.

Ele mencionou números segundo os quais o Ibama aplicou mais de 4 mil autos de infração somente na Amazônia Legal desde o início do ano. “A gente tá vendo uma reação do outro”, disse Agostinho, destacando em seguida como os alvos dos processos conseguem decisões judiciais anulando os autos sem consulta ao Ibama, ou determinando a devolução de material apreendido, por exemplo.

Entre as iniciativas legislativas, o governo tem focado esforços na regulamentação da Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais, que pode viabilizar o mercado de crédito de carbono, por exemplo.

Concurso

O presidente do principal órgão de fiscalização ambiental do país ressaltou ainda a precariedade de recursos do Ibama. Segundo Agostinho, o instituto, que já teve 6 mil servidores, hoje tem apenas 2.700, dos quais 500 estão em idade de se aposentar. “Hoje não consigo colocar mais de 120 fiscais na rua ao mesmo tempo”, disse. “Trabalhamos com a perspectiva de concurso neste ano ou no início do ano que vem, a depender de questões orçamentárias.”

Para cobrir a região amazônica, por exemplo, o órgão conta com apenas três helicópteros, todos alugados. Diante da falta de recursos, Agostinho disse ter concentrado a atuação nos 17 municípios que são responsáveis por mais da metade do desmatamento na Amazônia. “Nesses municípios, as pessoas estão vendo o fiscal do Ibama na padaria logo cedo”, brincou.

A 1ª Cúpula Judicial da Amazônia continua hoje com a participação de ministras de Estado e da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

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