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O site do Banco Central ficou indisponível desde o início da manhã desta terça-feira (25). O BC afirmou que a indisponibilidade do site no período da manhã se deve ao excesso de consultas no sistema Valores a Receber (SVR), lançado na segunda-feira pela autoridade monetária. "O sistema Valores a Receber (SVR) recebeu demanda acima da esperada e estamos ajustando a capacidade de atendimento", limitou-se a responder a instituição.

Com a indisponibilidade do site, a divulgação de resultados de leilões hospedados no portal da instituição está comprometida. Entre os dados indisponíveis estão resultados de operações compromissadas, resultados de leilões de swap e de títulos do Tesouro Nacional. O serviço Valores a Receber entrou em funcionamento na segunda-feira. O sistema permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.

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A consulta é feita na página "Minha Vida Financeira", dentro do site do BC, apenas usando o CPF ou CNPJ da empresa. Segundo o BC, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos nesta condição.

Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos. "Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores", afirmou o BC nesta terça, em nota.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato (https://www3.bcb.gov.br/registrato/login/), sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC. A outra alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

Segundo o órgão, a partir desta terça, as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix, e terão 10 dias úteis para fazer a transferência. "No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema", disse o BC.

A consulta e devolução de valores estão divididas em duas fases. Na primeira etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos, com recursos de conta-corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O BC prevê que a segunda fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022. Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.

Após problemas causados pela empresa contratada pelo Ministério da Saúde para realizar a entrega de vacinas pediátricas, o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) disse que, além de cobrar explicações da pasta sobre o ocorrido, vai acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a chegada dos imunizantes dentro dos prazos.

"Por que uma empresa sem experiência foi contratada, sem licitação, para transportar vacinas?", questionou o senador em suas redes sociais. "Vamos acionar o TCU e também o STF, para que determine ao governo que garanta a chegada das vacinas nos prazos previstos" afirmou.

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Conforme informou o jornal Folha de São Paulo, a gestão do ministro Marcelo Queiroga contratou a IBL (Intermodal Brasil Logística) para realizar o transporte de vacinas pediátricas. Apesar do contrato com o Ministério, a empresa não tinha experiência prévia para executar a logística de imunizantes no serviço público.

Os contratos com a empresa, no valor de R$ 62,2 milhões, foram assinados em dezembro com dispensa de licitação, apesar de já haver um contrato em andamento, além de tempo suficiente para realização de licitação e empresas do ramo interessadas na disputa.

Segundo o jornal, Estados como Santa Catarina, Pernambuco, Paraná e Paraíba relataram problemas nas entregas das vacinas. Alguns reclamaram que as doses chegaram com atraso ou em condições inadequadas de armazenamento e transporte.

Em meio a uma divisão na base que o apoiou em 2018 e queda na popularidade, o presidente Jair Bolsonaro admitiu impasses para seu projeto de reeleição em outubro e voltou a atacar o PT, partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável rival na disputa presidencial. "A missão está posta, obviamente a gente vai ter problemas numa possível reeleição, mas temos que brigar para que nós não venhamos voltar atrás em função de tudo que já aconteceu no Brasil", disse Bolsonaro, que atacou a gestão do PT em função dos rombos na Petrobras.

Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, o presidente afirmou que tem "muitos apoiadores" no Estado e fez um apelo pela união dos aliados. Com um apoio majoritário da população à vacinação contra a Covid, conforme pesquisas divulgadas recentemente, Bolsonaro afirmou que é preciso convencer o "outro lado", mas, respeitar a posição de cada um.

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"Vamos cada um respeitar a posição do outro, quem é contra ou quem é a favor, seja o que for. Vamos tentar convencer o outro lado e, caso não possamos convencê-los, vamos seguir a nossa vida. Não vamos brigar entre nós. Afinal de contas, o bem maior que nós temos é a liberdade, não podemos perder por ter desavenças entre nós", disse o presidente.

Em aceno ao eleitorado evangélico, dividido nas intenções de voto entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente afirmou que agora o Supremo Tribunal Federal (STF) tem um ministro "terrivelmente evangélico" e que as decisões envolvendo pautas ideológicas cairão nas mãos de André Mendonça.

Jogos de azar

Jair Bolsonaro também afirmou na entrevista que os jogos de azar não são "bem-vindos no Brasil". O chefe do Executivo sinalizou que deve vetar a legalização da prática no País se um projeto de lei for aprovado nesse sentido. Nesse caso, ele lembrou que o veto pode ser derrubado no Congresso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, pretende pautar o projeto da legalização a partir de fevereiro, com a volta do recesso parlamentar. Em dezembro, os deputados aprovaram um requerimento de urgência para a tramitação do projeto no plenário da Casa. Foram 293 votos a favor, 138 contra e 11 abstenções.

A bancada evangélica é contra a proposta, dividindo a base aliada de Bolsonaro no tema. Na entrevista, o presidente afirmou que deputados estão dizendo que aprovarão o projeto e que há maioria suficiente para derrubada de um veto. "Os jogos de azar não são bem-vindos no Brasil. Alguns falam que no começo seriam os grandes cassinos, não estaria aberto às pessoas mais humildes, mas é uma porteira que se abre e não sabemos o que pode passar por ela."

Empregos

Antes da divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil ultrapassou a marca de 3 milhões de empregos criados em 2021. "No mês de dezembro, ainda não pegamos esse números, estão para aparecer esses números. Então, até o final de novembro, foram 2,992 milhões de empregos. Dezembro, como é um mês atípico para melhor, nós ultrapassamos sim 3 milhões de empregos durante o ano de 2021", disse.

Para 2022, de acordo com o presidente, o governo vai investir em desburocratização e desregulamentação para combater o desemprego. Em meio à discussão sobre o futuro da reforma trabalhista, o presidente defendeu a mudança aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer. O tema causou ruído entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo Geral Alckmin, cotado para uma candidatura a vice-presidente na chapa do petista em outubro. "Mente quem fala que a reforma trabalhista retirou direitos do trabalho", disse Bolsonaro.

Nesta antevéspera de Natal, o site dos Correios está fora do ar. Os dias que antecedem a principal data para o comércio do ano é também de grande acesso dos consumidores das plataformas eletrônicas da empresa para acompanhar o rastreamento de encomendas.

A prática ganhou ainda mais adeptos durante a pandemia, com as compras online se tornando a alternativa possível em momentos em que não era permitido sair de casa. O hábito, no entanto, veio para ficar entre os brasileiros.

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Os Correios ainda não se manifestaram formalmente sobre o ocorrido - nem para o público externo e nem para seus funcionários. Portanto, não é possível saber ainda se trata-se de um ataque de hacker, de sobrecarga de uso por causa do aumento de acessos ou um problema de outra natureza.

"Vários sistemas estão fora do ar aqui", descreveu uma servidora ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), confirmando que ainda não houve um posicionamento da empresa sobre o ocorrido. Os e-mails da companhia seguem funcionando, de acordo com o relato.

À reportagem, os Correios informaram que estão em "fase de apuração sobre o ocorrido" e prometem se posicionar assim que tiverem informações.

Uma pesquisa encomendada pela empresa norte-americana de software de relacionamento para clientes e funcionários Freshworks revelou no meio deste ano que, mesmo sem medidas de confinamento tão radicais quanto as de outros países, o Brasil viu emergir entre os consumidores uma mudança de comportamento durante a pandemia não vista na mesma intensidade em outras regiões do globo.

Num grupo de 10 países pesquisados, os brasileiros lideraram a troca de compras presenciais pelas online para se protegerem da contaminação.

O levantamento apontou que 70% dos consultados no Brasil disseram que fizeram a mudança contra uma média geral de 48%.

As pré-vendas dos ingressos para “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” foram abertas na última segunda-feira (29), nas principais redes de cinema do Brasil, mas, devido à alta demanda, muitos fãs relataram problemas de instabilidade nos sites ao tentarem realizar as compras.

O problema foi relatado por diversos usuários da web, que não só desabafaram sobre o ocorrido, como também fizeram piadas com a situação. Alguns casos se aproveitaram do subtítulo “Sem Volta para Casa” e fizeram a paródia “Sem Ingresso na Casa” ou “Longe do Ingresso”.

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Também surgiram montagem dos ingressos em decomposição, como se o vilão Thanos houvesse utilizado as jóias do infinito.

Apesar das piadas, muitos fãs se mostraram revoltados por não conseguirem finalizar a aquisição do ingresso. O processo se mostrou um verdadeiro desafio em todas as etapas de compra, que vão desde a escolha dos acentos, tipo de entrada e realização do pagamento.

Por conta da situação, não demorou muito para alguns sites começarem a comercializar supostos ingressos a preços expressivos, como por exemplo, uma oferta que surgiu no eBay por US$25 mil (R$141,14 mil).

Acredita-se que a razão desta demanda acontece devido a alta expectativa que gira em torno do filme, onde muitos fãs especulam por possíveis participações especiais do ator Tobey Maguire que viveu o personagem na trilogia de 2002 a 2007 e, do ator Andrew Garfield, que interpretou o super-herói na duologia de 2012 e 2014.

“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” chega aos cinemas em 17 de dezembro de 2021.

Na última semana, diversos usuários do serviço de streaming HBO Max foram surpreendidos com o cancelamento de suas assinaturas. O motivo é decorrente de uma falha de comunicação entre a plataforma e as empresas de cartões de créditos, que impede o pagamento da mensalidade e, consequentemente, cancela a assinatura.

Ao que tudo indica, a falha é similar ao que ocorreu no lançamento do HBO Max em 29 de junho, quando diversos usuários relataram problemas para assinar o serviço, uma vez que a plataforma recusava o pagamento de diversos cartões de crédito. O maior agravante é que, com o cancelamento, muitos clientes perderam o desconto vitalício de 50%, oferecido para quem aderisse ao serviço até 30 de julho.

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Após receber diversas reclamações dos usuários nas redes sociais, o HBO Max declarou em nota que auxiliará os clientes a recuperar suas contas. De acordo com a empresa, aqueles que foram prejudicados devem entrar em contato por meio do suporte@hbomax.com, para serem redirecionados ao suporte de Experiência do Consumidor.

Embora tenha conseguido resultados positivos em sua estreia na América Latina, o primeiro mês da HBO Max no Brasil veio acompanhado de diversos problemas. Além das dificuldades em realizar a assinatura, muitos usuários relataram problemas de funcionamento na plataforma, legendas bagunçadas e a ausência do aplicativo em alguns dispositivos. 

Após apresentar instabilidade desde o dia 23 de julho, a Plataforma Lattes foi restabelecida na noite deste sábado, 7, informou comunicado publicado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Carlos Chagas, plataforma para gerenciar o pagamento de bolsas, também voltou a ficar disponível, mas com acesso parcial às funcionalidades.

Os sistemas do CNPq, entre os quais as plataformas Lattes e Carlos Chagas, enfrentam problemas desde 23 de julho, causando preocupação em pesquisadores. A instabilidade começou porque um repositório voltado para armazenar dados dos servidores (storage) apresentou problemas. Desde então, equipes do conselho têm trabalhado para a recuperação dos serviços.

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Após cerca de dez dias indisponíveis, os currículos do Lattes voltaram a ficar liberados para consulta na última terça-feira, dia 3, mas ainda com acesso parcial. Com o restabelecimento da plataforma neste sábado, demais funcionalidades, como cadastro e atualização de instituições, voltaram a ficar disponíveis.

"Esse restabelecimento (do Lattes) inclui a possibilidade de atualização dos currículos e de cadastro de novos usuários", acrescentou o CNPq em nota. Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o conselho informou que o serviço de extração do Lattes havia sido restaurado já na manhã de sábado. Segundo o CNPq, a função permite a mais de 300 instituições de ensino e pesquisa "a extração dos currículos de seus pesquisadores, docentes e discentes".

Em comunicado em vídeo divulgado na sexta-feira, dia 6, o presidente do CNPq, Evaldo Vilela, havia dito que o Lattes era a "prioridade absoluta" do conselho. Ainda reforçou que os problemas não haviam provocado perda de dados nos sistemas.

Plataforma para gerenciar o pagamento de bolsas a cientistas, a Carlos Chagas, cuja instabilidade também preocupava pesquisadores, voltou a ficar parcialmente disponível neste sábado. A página inicial do sistema está no ar, porém, ao acessar algumas das funcionalidades da plataforma, o usuário é direcionado para o informe de indisponibilidades dos sistemas feito pelo CNPq.

"É um momento difícil para todos nós, dada a importância do CNPq e de suas plataformas, do currículo Lattes", disse Vilela ao fim do comunicado da sexta. "Eu peço desculpas a todos os nossos usuários, nossos pesquisadores, estudantes, professores."

O serviço de streaming HBO Max chegou ao Brasil ontem (29), com conteúdos da Cartoon Network, CNN Internacional, CW, TBS, TNT, Warner Bros e da própria HBO. Mas, diversos usuários relataram alguns problemas de funcionamento no aplicativo da plataforma, além da ausência de algumas séries ou filmes, que devem ser adicionadas ao catálogo nos próximos dias.

Os usuários do novo serviço utilizaram as redes sociais para relatarem os problemas da plataforma, entre eles, um erro que ocorre na hora de realizar o pagamento da assinatura. Uma das possíveis explicações seria que o sistema estaria sobrecarregado, devido à quantidade simultânea de acessos. Vale lembrar que,a HBO ofereceu 50% de desconto na mensalidade para quem aderisse o serviço até o final do dia de hoje (30), o que pode ter contribuído com a alta demanda.

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No Twitter e no grupo do Facebook, HBO Max Brasil, várias pessoas contaram que precisaram tentar diversas vezes até conseguirem realizar a assinatura. Também houve relatos de cartões de créditos bloqueados, devido ao número de tentativas.

Os usuários também relataram outros problemas técnicos, entre eles, a formatação das legendas, que aparecem descentralizadas na tela e não oferecem opções de configurações. Além disso, o sistema também não memoriza o idioma escolhido de uma série, o que faz com que o espectador tenha que alterar a dublagem sempre que for assistir.

A chegada do aplicativo da HBO Max em alguns dispositivos também foi conturbada. Diversos usuários apontaram instabilidade na hora de realizar o download na App Store da Apple ou em algumas Smarts TVs. A princípio, havia sido divulgado que o serviço estaria disponível nos videogames Playstation 4 e Playstation 5, mas até o momento ele não apareceu no PS4.

Além dos problemas técnicos, alguns assinantes do HBO Max reclamaram de algumas ausências no catalogo, como “Batman: A Série Animada” (1992), “Liga da Justiça” (2001), “Godzilla vs Kong” (2021) e “Mortal Kombat” (2021). Ainda não há previsão de quando essas séries e filmes serão adicionados no serviço de streaming, mas espera-se que eles cheguem em algum momento.

Deveria ser a próxima vacina anticovid aprovada na Europa, com milhões de doses pré-encomendadas por Bruxelas: sem eficácia suficiente, segundo dados provisórios, o futuro do imunizante desenvolvido pelo laboratório alemão CureVac agora parece incerto.

Os primeiros resultados tão esperados têm um gosto amargo por esta empresa reconhecida como uma das pioneiras na tecnologia do RNA mensageiro.

A CureVac anunciou na quarta-feira (16) à noite que sua principal vacina candidata contra a Covid-19 mostrou uma eficácia de apenas 47%, de acordo com a análise provisória de um ensaio clínico em grande escala, e não atendia aos critérios de desempenho exigidos nesta fase.

"A eficácia final ainda pode mudar", alerta o CEO do laboratório, Franz-Werner Haas, citado em nota à imprensa, que questiona principalmente as dificuldades enfrentadas pelo surgimento de variantes do coronavírus.

"Esperávamos resultados mais robustos na análise provisória, mas constatamos que é difícil alcançar alta eficácia com esta gama de variantes sem precedentes", acrescenta.

- "Vamos continuar" -

A empresa foi uma das primeiras a entrar na corrida da vacina e esperava lançar um imunizante de alto desempenho no mercado em maio ou junho deste ano, no máximo.

"Vamos continuar com esta vacina, até termos uma avaliação final", disse Haas ao Handelsblatt esta manhã.

O CEO deve responder a perguntas de repórteres e analistas na parte da tarde.

Se a eficácia final do produto não melhorar visivelmente, sua comercialização parece improvável, de acordo com especialistas.

Os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna, que foram os primeiros a obter o sinal verde de várias entidades reguladoras para a sua vacina, também baseada no princípio do RNA mensageiro, têm demonstrado uma eficácia da ordem dos 95%.

A eficácia das vacinas AstraZeneca e Johnson e Johnson está entre 60% e 70%.

A CureVac vem coletando dados nos últimos seis meses como parte da fase final de seus testes clínicos, com cerca de 40.000 voluntários na Europa e América Latina.

A eficácia foi avaliada em 134 casos de pacientes que contraíram covid e mais 80 casos ainda precisam ser analisados, com resultados completos esperados em duas a três semanas.

Dos 124 casos sequenciados, apenas um era da cepa original do SARS-CoV-2, enquanto "mais da metade dos casos (57%)" foram causados por variantes consideradas preocupantes pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informou CureVac.

- Apoio público -

A Comissão Europeia assinou um contrato com a empresa de biotecnologia Tübingen (sul da Alemanha) sobre a compra de 405 milhões de doses. Um procedimento de revisão contínua, à medida que os resultados são publicados, está em andamento com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

"Com a esperada baixa eficácia, mesmo que melhore um pouco na avaliação final, a vacina Curevac não será utilizável na Alemanha", declarou nesta quinta-feira Karl Lauterbach, especialista em questões de saúde do Partido Social Democrata, entrevistado pelo jornal Rheinische Post.

O contratempo do laboratório "não tem impacto no ritmo de nossa campanha de vacinação", comentou o ministério da Saúde alemão.

O efeito, porém, foi pesado sobre o preço da empresa, listada em Nova York, com perda de mais de 43% nesta quinta-feira na plataforma de negociação alternativa Tradegate.

Fundada em 2000, o principal acionista da CureVac é o bilionário alemão Dietmar Hopp, cofundador da gigante de software SAP e patrono do clube de futebol Hoffenheim.

Em junho de 2020, o governo alemão foi levado a assumir uma participação de 300 milhões de euros para adquirir 23% das ações do laboratório, após uma tentativa das autoridades americanas de obter direitos exclusivos para os Estados Unidos sobre uma potencial vacina.

O laboratório juntou forças com as gigantes farmacêuticas suíça Novartis e alemã Bayer para as fases de produção.

Ao mesmo tempo, está desenvolvendo as chamadas vacinas de segunda geração, levando em consideração as variantes, mas cujo desenvolvimento está menos avançado.

Alegando que não está em discussão a “alteração de competência atribuída”, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota, na noite dessa sexta-feira (30). No texto, a entidade garante que está se fortalecendo por meio de “valorização dos seus profissionais”, apesar de servidores e ex-ministros da Educação publicarem cartas denunciando sucessivas trocas no comando do Inep. Também entrou em pauta a versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na nota dessa sexta-feira, o Inep ainda garantiu que não está sendo debatido o cancelamento de aplicação das avaliações já promovidas pela autarquia, principalmente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, o órgão reconhece que a prova implica na presença física em sala de aula de milhares de alunos dos ensinos fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, o que se mostraria inviável diante da pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, “maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas”.

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O Instituto diz, ainda, que estudos produzidos por técnicos recomendaram a não ampliação do Saeb para todos os anos e séries dos níveis fundamental e médio. Além disso, de acordo com o Inep, os estudos orientam a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado.

Sobre o Enem tradicional – versão impressa e modelo digital -, o Inep garantiu que a prova está sendo “cuidadosamente” planejada. “As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame”, informou a autarquia. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que exerce a coordenação das avaliações de sua competência em articulação com o Ministério da Educação (MEC), garantindo, assim, o devido alinhamento da etapa de avaliação com o planejamento e a execução das políticas públicas educacionais. Não está em discussão nenhuma alteração de competência atribuída ao Inep, mas sim o seu fortalecimento institucional por meio de ações de valorização dos profissionais que lá trabalham e de suas carreiras.

O Inep esclarece ainda que não está em discussão o cancelamento da aplicação de nenhuma avaliação conduzida pela Autarquia, em especial, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). No caso do Saeb previsto para 2021, está em análise a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado. O modelo atualmente vigente foi concebido em descompasso com a realidade da pandemia no País. A aplicação do Saeb neste ano, ainda que de maneira amostral, dependerá da presença física em sala de aula de milhares de estudantes do ensino fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, sendo que a maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas. Superar o cenário de incertezas é o maior desafio para a realização do Saeb em 2021 e, para tanto, o MEC está em diálogo com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), entre outros. Estudos produzidos por técnicos do Inep recomendam a continuidade do alinhamento dos instrumentos do Saeb à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a não ampliação da aplicação das provas para todos anos e séries do ensino fundamental e médio e a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reformulação do Saeb anunciada pela gestão anterior foi feita à revelia das recomendações técnicas dos pesquisadores do Inep. A divergência entre a gestão anterior e a equipe técnica na concepção do chamado “Novo Saeb” fica evidente nas notas técnicas produzidas sobre o tema. Além disso, o modelo da gestão anterior foi definido em total desacordo com a previsão orçamentária para 2021, e, por ser anual e censitário, sua realização foi estimada em R$ 1.011.384.950,00, em 2021, chegando a R$ 5,1 bilhões, em 2027, quando de sua realização plena. O Saeb 2019 custou R$ 241,1 milhões e os dados obtidos atenderam plenamente às necessidades dessa importante série histórica. Dessa forma, o modelo de aplicação do novo Saeb está sendo discutido pelos técnicos especialistas da Autarquia, com representantes das secretarias finalísticas do MEC de forma a tornar viável a sua realização.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por fazer parte do plano de metas para o desenvolvimento da educação brasileira e possuir papel estratégico, o MEC entende que é preciso estabelecer metas educacionais, especialmente pedagógicas, motivo pelo qual a coordenação do trabalho foi para a Secretaria de Educação Básica do ministério. O estudo já desenvolvido tanto pelo Grupo de Trabalho Novo Ideb quanto pelas equipes técnicas do Inep será aproveitado pela nova equipe e subsidiará as ações que serão coordenadas pelo MEC. O corpo técnico da Autarquia participará das análises. O Inep prestará a assessoria técnica e estratégica para que o MEC cuide do desenvolvimento de políticas educacionais a partir das evidências do Ideb.

De forma inédita, o Censo Escolar da Educação Básica e o Censo da Educação Superior estão coletando informações inéditas para identificar como as escolas e as instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. Trata-se de um conjunto de perguntas adicionais que deverão ser respondidas pelo gestor da escola e das instituições, com o objetivo de levantar informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas e instituições de ensino superior para lidar com os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O resultado da pesquisa subsidiará a elaboração de estratégias e políticas para lidar com a excepcionalidade causada pela pandemia e enfrentar as consequências da crise sanitária no ensino e na aprendizagem. O Enem está sendo cuidadosamente planejado a fim de garantir uma aplicação com segurança para os participantes, visto que o ano de 2021 ainda será marcado pela presença da pandemia de COVID-19. As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame.

O MEC está pleiteando a recomposição orçamentária para assegurar a realização da integralidade das ações programadas para 2021. O Inep está inserido nesse contexto, a fim de que possa ser assegurado o cumprimento de sua missão institucional, que é produzir conhecimento científico e informações oficiais para o aprimoramento das políticas públicas educacionais, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do País.

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Em virtude do agravamento da pandemia do novo coronavírus, governos ampliaram as medidas de restrição e adotaram lockdown em vários Estados brasileiros. Com a volta do pico da doença, isolamento social mais rigoroso e a paralisação das aulas presenciais, a situação das crianças autistas causa preocupação.

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Segundo Vanessa Mendes, terapeuta ocupacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE-PA) e mãe de um adolescente autista, os desafios enfrentados com relação ao ensino remoto e afastamento social são muitos. "Meu filho teve poucas dificuldades para aderir ao ensino remoto. Conversei e expliquei, de forma lúdica e de acordo com seu entendimento, sobre a pandemia e a necessidade de ficar em casa. Mas como os aparelhos eletrônicos são seu hiperfoco, ele tem certa dificuldade em manter sua atenção para a aula, necessitando do acompanhamento de um adulto", relatou.

O autismo, explicou Vanessa,  é um espectro. Portanto, observou, cada um possui um tipo de comportamento. "Uns conseguem acomodar melhor a mudança de rotina do que outros, uns aceitam melhor o celular ou computador do que outros, devido ao hiperfoco. Existem autistas que precisam se movimentar muito para se acalmarem, o que torna quase impossível a permanência na frente da tela. Diante da neurodiversidade que é o autismo, várias são as dificuldades que as famílias enfrentam", afirmou.

Para Marcela Castro, professora de linguagens e redação e também mãe de um adolescente autista, o isolamento social foi muito difícil. "Isso é a perspectiva da minha família. Como meu trabalho exige muita produção e correção, ele não consegue compreender que eu e o pai dele não estamos mais em casa para poder brincar com ele e sim para trabalharmos, ele associa o meu trabalho a sair de casa. Então isso foi muito difícil, ele inclusive chegou a regredir em algumas situações básicas do dia a dia", disse.

Marcela e Vanessa concordam sobre o problemas acarretados pela pandemia. "No meu caso, existem muitos desafios relacionados à adolescência do meu filho, como a explosão hormonal e crises de agressividade, tristeza e mudanças de humor, além de ter que manter a minha saúde mental, a do meu filho e a do meu marido também", falou Marcela.

Para Vanessa, as experiências variam muito com as características que cada autista possui. "Podemos citar a capacidade de manter as habilidades de convívio social, habilidade de conseguir se precaver do vírus, fazendo o uso do álcool em gel e da máscara (que pode ser difícil para alguns casos), adaptar-se a nova dinâmica de distanciamento e quebra de rotinas e compreender novas regras sociais e de evitar o contato físico", expôs.

A terapeuta indicou possíveis saídas para o problema durante o confinamento. "Fornecer atividades com mais estímulos visuais e motores para aqueles que necessitam de um dinâmica rica em experiências sensoriais para ter atenção, envio de material adaptado, manter, na medida do possível, a programação comum da criança, fazer videochamada para a pessoa ver familiares e amigos e ter momentos de brincar", concluiu Vanessa.

Na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a aprovação de uma nova lei ampliou a atenção para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TDA). A legislação pretende garantir assistência especializada e igualdade de direitos a pessoas autistas, no Pará.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

 

Uma a cada quatro pessoas terá problemas de audição em 2050 no mundo, advertiu nesta terça-feira (2) a Organização Mundial da Saúde (OMS), que pediu mais investimentos na prevenção e no tratamento geral.

O primeiro relatório mundial sobre a audição propõe uma série de medidas, a um custo de 1,33 dólares por pessoa ao ano. "Cruzar os braços custará caro em termos de saúde e para o bem-estar dos afetados, e também os prejuízos econômicos decorrentes da sua exclusão da comunicação, educação e do trabalho", assinala o texto.

Atualmente, uma a cada cinco pessoas no mundo tem problemas de audição. "O número de pessoas com perda auditiva pode aumentar mais de 1,5 vez nas próximas três décadas, a 2,5 bilhões, contra 1,6 bilhão em 2019. Desse total, em 2050, 700 milhões de pessoas estariam em uma condição grave o suficiente para precisar de tratamento.

Quase 80% das pessoas com perda auditiva vivem em países pobres, o que significa que a maioria das pessoas não receberam a ajuda necessária. Mesmo nos países mais ricos, o acesso ao atendimento costuma ser desigual, aponta o relatório, que propõe um pacote de medidas, inclusive iniciativas de saúde pública, que vão desde reduzir o barulho nos espaços públicos até aumentar as vacinas para doenças como a meningite, que podem causar perda auditiva.

O texto também recomenda a detecção sistemática, para tentar identificar o problema em etapas-chave da vida das pessoas. Entre as crianças, aponta, a perda de audição poderia ser previsível em 60% dos casos.

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Com o período de fortes chuvas em Belém, nestes meses de fevereiro e março, vêm os alagamentos e enchentes em diversas áreas da cidade. Ruas inundadas e canais transbordando provocam transtornos para a população.

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De acordo com a secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim, os principais pontos de alagamentos estão sempre próximos das bacias e dos canais onde tem um maior número de moradores ao redor. Como as bacias da Estrada Nova, Tucunduba e do Una. “A prefeitura agora está fazendo uma megaoperação de limpeza e dragagem dos canais porque esse lixo se acumulou durante o ano passado inteiro. Essa operação de limpeza dos canais é financiada pelo governo do Estado e nós executamos aqui pela Sesan (Secretaria Municipal de Saneamento)”, disse Ivanise.

A secretaria disse também que as obras do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), que estavam paralisadas, estão sendo retomadas pela prefeitura. “O valor maior que falta a Caixa Econômica repassar estava paralisando esse projeto porque não houve a execução conforme tinha sido planejado. O projeto foi suspenso, mas agora já vai ser retomado. Isso vai nos ajudar muito a encontrar solução definitiva para essas áreas."

Ivanise disse que a solução, no momento, é continuar a trabalhar na limpeza e dragagem dos canais. O problema está nas margens ocupadas por residências. “Isso impede a gente de fazer a dragagem correta do canal, mas essas áreas têm recursos para retirar as casas e indenizar para refazer. Esse é o recurso do Promaben”, relatou.

A secretária explicou que esse fenômeno ocorre porque a cidade foi construída próxima de canais e bacias hidrográficas, o que faz com que a população tenha que conviver com esse problemas das enchentes constantemente. “Quando junta a maré alta com as chuvas, normalmente nos meses de março e abril, a gente começa a sentir e piora a situação. Mas eu acho que tem projetos estruturais, pelo menos na área do Tucunduba, da Estrada Nova e do Una, que vão ajudar muito. Em algumas áreas nós vamos ter que realmente remanejar”, declarou.

 Segundo a secretária, as recomendações da Sesan para as pessoas que moram ao redor desses canais é para que elas se protejam primeiramente, e para que participem da limpeza e colaborem com o poder público não jogando lixo no canal. “Que as pessoas possam ser parceiras no sentido de coibir esse volume enorme que nós temos de descarte de lixo irregular, o que a população pode fazer é isso agora. É uma situação crítica e um problema sério”, finalizou.

Campina

A estudante de arquitetura e urbanismo Amanda Negreiros, de 20 anos, moradora do bairro Campina de Icoaraci, disse que os alagamentos são ocasionais na Estrada Velha de Outeiro, quando há chuvas muito fortes. “Como a rua é estreita e passa muito ônibus, a água se movimenta demais e às vezes chega até a entrar no pátio da minha casa, trazendo as sujeiras da rua junto, infelizmente. Alguns trechos quase não têm calçada, então fica impossível aos pedestres andarem sem colocar o pé na água, ou se arriscar no meio da rua para desviar de calçada de terra alagada, ou até mesmo correr risco de levar um banho quando os automóveis passam em alta velocidade”, relatou.

Amanda comentou que não há nenhum auxílio da prefeitura. “A agente distrital de Icoaraci disse que iria averiguar a situação desses alagamentos no distrito, sei que a prefeitura realmente andou em algumas ruas vendo isso, mas na minha não. Também não houve nenhuma outra resposta”, disse.

A estudante compartilhou que espera uma limpeza regular das valas, revisão do sistema de drenagem e escoamento das ruas e o nivelamento das calçadas. “Eles só vêm quando a população se mobiliza e exige isso. É uma questão de acessibilidade também”, falou.

Itaiteua

Nayane Mesquita, de 31 anos, universitária e moradora de Itaiteua, contou que quando chove em seu bairro as ruas ficam alagadas, não tem onde pisar, ruas não têm calçadas e alguns moradores não gostam de vala na frente de suas casas, o que faz com que a água vá para rua. “O problema da rua é que nem todos os vizinhos querem vala na frente de suas casas. Tem uma vizinha que passa a vala no meio da rua pro esgoto dela cair do outro lado da rua”, compartilhou.

Nayane mencionou que até para pedir Uber ela tem dificuldade, pois eles ficam irritados quando veem qual é a rua. “Por parte da prefeitura só fazem a roçagem, é o único serviço. Todo ano eu pago o IPTU e não vejo melhorar nada ali”, finalizou.

Canudos

Helenise Torres falou sobre os bichos que costumam entrar na sua casa por causa das chuvas que acarretam alagamento na sua rua, no bairro de Canudos. "As dificuldades são: as baratas entrando, a água suja que entra também, e ficamos impossibilitados de entrar e sair de casa", disse.

Ela disse que só quer que o problema seja resolvido. "Melhoria não depende só da prefeitura, depende também da população, em não jogar lixo nos dias em que não tem coleta", finalizou.

Maracacuera

A estudante Aline dos Santos, de 27 anos, explicou que no bairro de Maracacuera, em Icoaraci, as ruas não recebem asfalto e isso pode corroborar para os alagamentos. "Faltam saneamento básico e pavimentação, moro em uma rua que nem asfaltada. Quando vem o inverno, se for para sair de casa o único jeito é meter o pé na lama", desabafou.

"Já moro aqui há 21 anos e só existem promessas em épocas de eleições, mas depois esquecem da população", continuou a estudante. Ela também disse o que espera de melhorias por parte da prefeitura. "Como cidadão, pelo menos os nossos direitos básicos, como saneamento e asfalto. Ter que ficar pagando pessoas para coletar o lixo e sujar os pés ou até mesmo pegar doenças como leptospirose é triste", desabafou.

Por Yasmim Seraphico e Maria Rita Araújo.

O gigante farmacêutico AstraZeneca reconheceu novas dificuldades na produção de vacinas na Europa e informou que terá de recorrer a fábricas no exterior para cumprir as entregas de doses para a União Europeia (UE) no segundo semestre.

A AstraZeneca "está trabalhando para aumentar a produtividade de sua cadeia de suprimentos na UE" e vai usar "sua capacidade global para garantir a entrega de 180 milhões de doses à UE no segundo semestre do ano", disse um porta-voz do grupo anglo-sueco à AFP na terça-feira (23) à noite.

"Espera-se que aproximadamente metade do volume previsto seja procedente da cadeia de fornecimento na UE", e o restante, da rede internacional da empresa, acrescentou o porta-voz.

O anúncio foi feito depois que a polêmica sobre as entregas da vacina da AstraZeneca/Oxford para a União Europeia no primeiro trimestre de 2021 provocou tensões entre o bloco e o grupo farmacêutico.

Nesta quinta-feira (25), haverá uma cúpula europeia extraordinária por videoconferência, dedicada, sobretudo, à crise sanitária.

O governo britânico imunizou milhões de pessoas com a vacina da AstraZeneca desde o final de 2020. Na UE, porém, a empresa começou a fazer as entregas do fármaco apenas no início de fevereiro de 2021, depois que a agência reguladora europeia do setor de medicamentos recomendou seu uso.

Costuma-se definir empreender como criar soluções para problemas atuais. Vem da identificação de uma “dor” – entendida como algo a ser sanado – e o desenvolvimento de um “remédio”. Tarefa que exige, acima de tudo, atenção e dedicação. Abrir mais uma empresa, qualquer um pode abrir; estabelecer um empreendimento que, de fato, cause real transformação é para os mais dispostos.

É preciso também ressaltar que todos podem desenvolver o espírito empreendedor, basta que este seja estimulado adequadamente. Costumo conceituar o empreendedorismo como a atividade de “transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”. Tudo começa de uma ideia, e deve se concluir com a atitude. Para essa ideia inicial, o empreendedor precisa identificar um problema a resolver. Como fazê-lo? É preciso ter uma visão muito ampliada e uma capacidade de percepção desenvolvida. Por vezes, simples acontecimentos do dia a dia são um “start” para uma oportunidade de empreender. Experiências pessoais, observações da realidade em que a pessoa está inserida, relatos de terceiros, tudo isso pode servir de inspiração. Por que é preciso resolver tal problema? Quais os benefícios de desenvolver uma solução? Qual o impacto disso na sociedade? Essas perguntas ajudam a refletir.

Depois de identificada a tal dor, é hora de se fabricar o remédio. Assim como um fármaco real, a solução para a dor de que falamos tem que ser idealizada, pesquisada, projetada, desenvolvida, testada, adequada, para, enfim, ser posta no mercado. Todo esse processo parece demorar muito, mas o ideal é que seja feito de forma célere. É preciso, no menor tempo possível, desenvolver um protótipo do produto ou serviço em questão e validá-lo. Assim, é possível rapidamente fazer correções e adequar às reais necessidades do público consumidor. Mesmo depois do tal “remédio” pronto e lançado, é preciso continuar a perceber as reações do público e suas necessidades, para realizar eventuais modificações e atualizações. Tudo, no fim, depende do usuário.

Todo empreendedor precisa ser, de fato, um visionário. Perspicaz, atento e ágil, ele deve antecipar tendências e saber identificar oportunidades. Assim, ele não só cria maneiras de gerar emprego, trabalho e renda, mas também, e mais importante, deixa sua marca na realidade em que está inserido. É sobre criar e transformar coisas relevantes e de impacto social.

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Nem sempre a cura significa o fim do tratamento. A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, deixa sequelas na vida de pessoas que adoeceram até mesmo meses depois da contaminação. Pesquisa publicada pela revista científica de medicina Journal of the American Medical Association (JAMA) mostra que, embora curados da covid-19, 87% dos 143 participantes do estudo apresentaram um ou mais sintomas relacionados com a doença. Os mais frequentes são: cansaço (53,1%); dispneia (43,4%), que é a falta de ar ou respiração ofegante; dores nas articulações (27,3%) e dores no peito (21,7%). Em 44,1% dos pacientes observou-se piora na qualidade de vida.

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O acompanhamento clínico multidisciplinar ajuda na recuperação. A fisioterapia desempenha um papel importante, como relata Daniela Teixeira, professora e coordenadora da Clínica de Fisioterapia da UNAMA - Universidade da Amazônia. “A fisioterapia tem como objetivo reestabelecer a função social desse indivíduo, através de técnicas presentes na fisioterapia respiratória e motora. Tendo em vista que as sequelas presentes nos pacientes pós-covid influenciam diretamente na funcionalidade”, conta.

Na clínica, a faixa etária predominante das pessoas que buscam por fisioterapia é entre 25 e 45 anos, segundo a professora Daniela Teixeira. Ela aponta que pacientes apresentam como sequelas redução nos volumes e capacidade pulmonar, bem como fraqueza muscular respiratória. “Estudos mostram que os pacientes acometidos pelo covid-19, mesmo que em sua forma leve, apresentaram alterações pulmonares com pacotes restritivos leves, ou seja, redução nos volumes e capacidades pulmonares. Além da presença de fraqueza muscular respiratória em até 20% dos indivíduos” ressalta a coordenadora. Ela explica também que, seja devido ao repouso prolongado em casa, seja pela internação hospitalar de longa duração, as sequelas músculo-esqueléticas reduzem a força muscular periférica, causando a perda de massa corporal magra.

Com tratamento medicamentoso e fisioterapia, a coordenadora afirma que é possível atingir a cura. Quanto à fisioterapia, Daniela Teixeira destaca alguns exercícios respiratórios na fase aguda. “Realizar inspirações profundas, no qual o indivíduo deve encher os pulmões o máximo que conseguir observando a expansão do abdômen e expirar realizando a manobra dreno labial. Três séries de 12 repetições de duas a três vezes ao dia”, explica.

A professora lembra a importância das pessoas estarem sempre atentas aos sinais clínicos. “Se possível ficar acertando sua saturação periférica de oxigênio, que deve permanecer acima de 94%, frequência respiratória menor que 25 e sinal de cansaço leve. Qualquer sinal que esteja fora dos parâmetros acima citados, procurar auxílio médico”, recomenda.

Além das sequelas físicas, os pacientes de covid-19 apresentam também problemas psicológicos. Um estudo feito por cientistas italianos, disponível no Science Direct (site que reúne dados e pesquisas cientificas publicadas mundialmente), mostra que 55% dos 402 pacientes acompanhados sofrem com pelo menos um transtorno psicológico. Ansiedade, insônia e depressão foram os mais citados.

A psicóloga Tiara Klautau, especialista em psicanálise com crianças e adolescentes, relatou que os principais transtornos apresentados são ansiedade, crise de pânico e medo da morte. "Estamos lidando com incertezas. O ser humano geralmente tem sua forma de viver, que foi retirada diante da pandemia", conta.

A psicóloga destaca o aumento na procura de ajuda psicológica durante a pandemia. "Chegamos no auge de atendimentos individuais que formamos grupos para o apoio a pacientes com ansiedade, somatizações e luto por conta da covid-19", relatou. Tiara Klautau alerta que não querer sair de casa nem para o essencial, falar o dia inteiro sobre o assunto, choro sem motivo aparente e insônia são indicativos de que a pessoa precisa de ajuda psicológica.

O acompanhamento de um profissional é importante para a recuperação desses pacientes. "Acolher, primeiramente acolher, tantos os que estão fisiologicamente doentes, quanto os que estão emocionalmente doentes. E isso se estende aos familiares também", conclui a psicóloga.

Por Carolina Albuquerque e Karoline Lima.

 

 

Os desenvolvedores que trabalharam no game "Cyberpunk 2077" não estão satisfeitos com a maneira com que a CD Projekt Red lidou com o lançamento do jogo. Uma das principais razões foi o fato de a empresa ter lançado o título cheio de problemas de otimização.

Segundo o portal Bloomberg, os desenvolvedores, em reunião com a CD Projekt Red, criticaram a empresa e apontaram a prática de crunch, que aumentou as horas de trabalho para que o jogo fosse entregue na data prometida. De acordo com o site, os chefes da empresa se desculparam com os colaboradores.

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A equipe de produção do jogo destacou que o problema mais frequente foram os prazos definidos pela CD Projekt Red que, de acordo com os desenvolvedores, não eram realistas ou possíveis de serem alcançados, mesmo com a prática do crunch.

"Cyberpunk 2077" foi anunciado em 2013, e os desenvolvedores relataram que precisavam de mais tempo. A empresa, por sua vez, se recusou a adiar o game pela quarta vez. Após o lançamento em 10 de dezembro, o jogo chegou ao consumidor com diversos problemas de otimização, em especial nas versões para os consoles Playstation 4 e Xbox One, que resultaram na remoção do game da PSN.

O jogo registrou 8 milhões de cópias vendidas em pré-venda e, após o lançamento, muitos usuários ficaram insatisfeitos com o resultado final e solicitaram reembolso.

O jogo "Cyberpunk 2077", da desenvolvedora CD Projekt RED, lançado na última quarta-feira (9), veio acompanhado de diversos problemas, como bugs, falhas na inteligência artificial e texturas incompletas. Além disso, as versões para Playstation 4 e Xbox One sofrem com baixo desempenho.

Ao longo dos últimos dias, diversos jogadores reclamaram dos problemas nas redes sociais e muitos optaram pelo reembolso. Devido ao ocorrido, a CD Projekt RED publicou uma nota em seus canais de comunicação com pedido de desculpas aos fãs, e garantiu que no momento a equipe trabalha para corrigir os bugs do game.

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De acordo com a empresa, o título receberá uma atualização de correção nos próximos sete dias, e dois grandes pacotes de otimização chegarão em janeiro e fevereiro, respectivamente. A CD Projekt RED garante que as duas atualizações devem consertar a maioria dos problemas relatados pelos jogadores.

A CD Projekt RED destaca que os jogadores estão livres para pedir reembolso. Para isso, é necessário entrar em contato com a PSN, Xbox ou com a varejista, caso tenha optado por mídia física. Se houver algum problema no processo, o usuário pode enviar um e-mail para helpmerefund@cdprojektred.com, canal que atenderá até 21 de dezembro de 2020.

Antes do lançamento, a empresa havia enviado aos analistas apenas a versão de PC que, embora apresente bugs e problemas de performance, ainda é mais jogável que a versões de console. Devido a isso, jogadores de Playstation 4 e Xbox One se sentiram enganados.

Para os novos videogames, Playstation 5 e Xbox Series X, só está disponível a versão da geração passada, por meio da retrocompatibilidade.

Atravessamos uma época conturbada para todos: empresas, profissionais, empreendedores, gestores. A crise se abateu sobre diversos setores econômicos e a recuperação para alguns pode ainda demorar algum tempo. Nesse cenário, saber lidar com os problemas se tornou uma habilidade ainda mais importante. Recentemente, Bill Gates escreveu em seu blog sobre duas perguntas que toda pessoa deve se fazer diante de dificuldades. São elas: Quem lidou bem com esse problema? E o que posso aprender com eles?

As perguntas podem parecer simples a princípio, ressalta Gates, mas, às vezes, as respostas são difíceis de se encontrar. É que muitos pensam, primeiro, em resolver por conta própria, criar uma solução do zero, quebrar a cabeça e “perder tempo”, quando investir um tempo em pesquisar soluções já alcançadas e bem-sucedidas para o problema estudado poderia abreviar gastos intelectuais e de tempo e dinheiro. Dificilmente um problema será totalmente novo – poderá ter nuances inéditas, mas é provável que sua essência já seja conhecida por outras pessoas. Por isso que é preciso calma e planejamento na hora de enfrentar uma adversidade. E quando falo em planejamento, não me refiro a meses de estudo e traçado de estratégias, já que é possível fazer um breve planejamento em um curto tempo. Planejar organizar ideias, definir objetivos e encontrar os meios para alcançá-los. E fazer as duas perguntas de Bill Gates ajuda bastante em qualquer planejamento.

Esses questionamentos podem ser explicados por um conceito bastante presente no mundo do empreendedorismo: a modelagem. Modelagem é aprender com quem já passou com determinada situação, ou outra pessoa de sucesso no setor em que você atua. Sabe aquela pessoa que é sua referência? Imite-a, inspire-se em sua trajetória e siga seus passos. É preciso saber onde e como ela errou, para não repetir aqueles erros. É que aprender com os erros dos outros é muito mais barato e menos doloroso.

A segunda pergunta estabelecida por Gates traz um ponto muito interessante: o que se pode aprender com quem já lidou com aquele problema. Aprender é a palavra-chave. De toda dificuldade por que passamos na vida, precisamos tirar ensinamentos. É importante refletir sobre o que deu errado, o que poderia ter sido feito diferente, para, também, não voltar a errar. No fim das contas, os erros e os problemas são grandes professores, que nos ensinam e fazem crescer.

Diante de uma adversidade, manter a calma e raciocinar sempre será a melhor opção. Pensar sobre quem já enfrentou aquele obstáculo e como o transpôs é uma estratégia que, certamente, trará melhores resultados, com maior grau de sucesso. Faz parte do nosso processo de crescimento na vida: ao aprendermos como lidar com determinada situação, vamos eventualmente nos sair melhor em circunstâncias semelhantes. Por isso, lembre-se sempre das duas perguntas de Bill Gates.

Desta vez, o Pergunta Eleitor ouviu as reclamações da população de Camaragibe, localizada na Região Metropolitana do Recife, que cobra uma política mais digna no município, após ser frustrada pela gestão do ex-prefeito Demóstenes Meira (PTB).

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Na reta final das eleições, agendadas para este domingo (15), os eleitores questionaram os candidatos sobre a dificuldade para conseguir emprego e a falta de incentivo à capacitação de jovens em Camaragibe, as restrições e lotação do transporte público, a falta de medicamentos nas unidades públicas de saúde e, sobretudo, quanto à precariedade da infraestrutura.

Confira as perguntas que os camaragibenses lançaram aos candidatos e veja as propostas para solucionar os problemas destacados.

Acompanhe

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--> Pergunta Eleitor: candidatos de Olinda respondem populares

--> Pergunta Eleitor: populares cobram candidatos de Paulista

--> Pergunta Eleitor: população de Jaboatão cobra candidatos

Para garantir a ampla concorrência, o LeiaJá enviou as questões da população para todos os candidatos. Entretanto, apenas Beto Accioly (PP) mostrou interesse em debater sobre a melhoria do município através do Pergunta Eleitor. Dra Nadegi (Republicanos), Gustavo Matos (MDB), Jorge Alexandre (Solidariedade), Roberto Ferraz (PRTB) não se posicionaram sobre seus projetos e respectivas prioridades, caso eleitos.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

1. Poucas linhas de ônibus em circulação, resultam na superlotação dos coletivos – mesmo em meio à pandemia. Sobre o transporte público, como o candidato pretende promover mais qualidade nas viagens dos passageiros?

Beto Accioly (PP)

A população tem toda razão quando reclama do transporte público. Infelizmente, as últimas gestões em Camaragibe abriram mão de algo primordial: o planejamento das ações. É com planejamento que vamos elaborar e executar um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, com o objetivo de não somente ampliar o número de linhas no transporte público, mas também expandir a oferta às localidades ainda não atendidas. É preciso atuar nos gargalos do trânsito de maneira a racionalizar caminhos, minimizar os tempos de deslocamento e criar conforto para os usuários. No entanto, nosso plano vai muito além de mais ônibus e novas vias. Vamos investir em mobilidade alternativa, viabilizando a construção de ciclovias, bicicletários e paraciclos, previstas no Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife desde 2014 e até hoje não implantado.

2. Em relação à Saúde, foi destacada a baixa disponibilidade de remédios e a falta de profissionais para realizar os atendimentos. Qual a proposta do candidato para solucionar a dificuldade no acesso aos medicamentos de uso contínuo? 

Beto Accioly (PP)



Em recente entrevista, a atual gestora disse que o principal problema da saúde de Camaragibe são as consultas de rotina. Na verdade falta tudo, do médico ao remédio. Não podemos admitir que o paciente saia da consulta com a requisição de um exame sem uma previsão de quando será realizado. Em nosso governo vamos implantar o Camaragibe Conectada, que é uma plataforma digital onde todo cidadão poderá agendar pelo celular ou computador as suas consultas e exames. Os que não dispuserem desses recursos terão mais duas alternativas, que é uma Central de Marcação ou diretamente na sua unidade de saúde. Isso acabará com aquelas filas de madrugada, expondo-se aos riscos, para aventurar conseguir uma ficha de atendimento. Com a otimização de recursos e o planejamento estratégico manteremos o abastecimento de nossas farmácias de modo a não faltar nenhum medicamento, como ocorre atualmente. Vamos ofertar o remédio em casa para os idosos, as pessoas com deficiência ou que estejam em tratamento domiciliar. Vamos adotar ainda o Fila Zero, com a realização de mutirão mensal para zerar a fila dos atendimentos básicos, inclusive odontológico.

3. Desempregados e autônomos reclamam da falta de oportunidades na cidade. É comum os populares saírem de Camaragibe para conseguir trabalho em cidades vizinhas. Desse modo, como gerar postos de trabalho na cidade? Há um planejamento para as áreas comercial e industrial na região?

Beto Accioly (PP)

É um dado lamentável, mas real. De acordo com dados do IBGE, de 2010, Camaragibe é a cidade da Região Metropolitana do Recife onde a maioria dos empregados - 51,04% - trabalham em outros municípios. Camaragibe precisa deixar de ser uma cidade dormitório. Para isso, está em nosso Programa de Governo três passos primordiais. O primeiro deles diz respeito a desburocratização, tornando o ambiente de negócios mais atrativo para que os empresários venham investir e gerar emprego e renda. O segundo passo é focar na qualificação profissional e estímulo ao primeiro emprego. Por fim, mas não menos importante, vamos valorizar o empreendedorismo local, a economia criativa e solidária, e o ecoturismo, explorando de forma sustentável as belezas naturais que dispomos, criando assim uma nova cadeia produtiva.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

4. Sobre a Educação, a falta de políticas de capacitação aos jovens e pessoas com idade mais avançada foi cobrada. Quais projetos serão desenvolvidos pelo futuro gestor para qualificar a população ociosa e desempregada de Camaragibe?

Beto Accioly (PP)

Camaragibe tem 38 anos de emancipação política e foram criadas até hoje menos de 600 vagas em creche. Vamos criar 2.000 mil novas vagas, em tempo integral e com 5 refeições diárias, espalhadas pelas 5 RPAs. Sem uma ação desse porte, pais e mães não terão onde deixar seus filhos para estudar ou trabalhar. Também vamos trabalhar pela transformação gradual das escolas em tempo integral, inclusive vamos buscar junto ao Governo Federal a implantação de uma Escola Cívico-Militar. Quanto aos jovens e as pessoas com mais idade, teremos o Qualifica Camaragibe, um programa inteiramente voltado para qualificação profissional alinhado com um setor de intermediação e direcionamento para o mercado de trabalho.

 5. Nos bairros, a infraestrutura é o ponto que mais gerou indignação. Segundo os entrevistados, ruas sem pavimentação ou calçadas, esgoto a céu aberto e escadarias sem segurança fazem parte do cenário de Camaragibe, e já resultou em acidentes. Quais as propostas palpáveis para melhorar a condição das ruas do município e garantir acessibilidade aos cidadãos? Como a baixa disponibilidade de saneamento adequado pode ser resolvida?

Beto Accioly (PP)

 Já disse e repito. A falta de planejamento levou Camaragibe ao caos. As coisas não têm começo, meio e fim. O setor de infraestrutura e defesa civil em nosso governo terão enormes desafios. É por isso que nosso secretariado será extremamente técnico. Nas ruas vamos trabalhar com base em um tripé: drenagem, saneamento e pavimentação. De uma vez só resolvemos os problemas de alagamento, esgoto na rua e a poeira. As calçadas precisam ser acessíveis e vamos começar essa recuperação nos corredores de ônibus, áreas comerciais e onde haja grande circulação de pessoas, como as praças. Quanto às localidades cravadas nos morros, como o Bairro dos Estados, já lançamos o Encosta Segura, um programa de contenção de encostas que prevê a implantação de geomantas, muro de arrimo e outras tecnologias, a depender das condições do terreno. As escadarias também serão requalificadas, inclusive com a implantação de corrimão para auxiliar quem circula. Para todas as ações do nosso governo, vamos criar a Fábrica de Projetos, um setor dedicado a captação de recursos junto aos governos Estadual e Federal, e aos bancos que fomentam o desenvolvimento.

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