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Ampliar políticas e medidas que já existem nos setores de agropecuária, energia, saneamento e controle do desmatamento pode reduzir as emissões de metano (CH4) do Brasil em até 36% em relação aos níveis de 2020, conforme relatório do Observatório do Clima (OC) apresentado nesta segunda-feira (17). O gás é o segundo maior responsável pelo aquecimento global. Quase metade do aumento de temperatura da Terra após a Revolução Industrial, no século 19, se deve às emissões de metano.

A estimativa é maior do que os 30% propostos para 2030 pelo Compromisso Global do Metano, um acordo voluntário assinado pelo Brasil e cerca de 120 países em 2021, em Glasgow, durante a Cúpula do Clima da ONU (COP-26). O potencial brasileiro, porém, é ainda maior, segundo o relatório. Em longo prazo, com políticas de corte mais profundas e investimento maior, as emissões podem ser reduzidas em até 75%, aponta o OC, rede da sociedade civil brasileira formada por 77 organizações, como ONGs ambientalistas, institutos de pesquisa e movimentos sociais.

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O Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do OC, aponta que, se mantidas as políticas atuais de controle de emissões de metano, o Brasil chegará a 2030 emitindo 7% a mais do que em 2020. A ampliação de uma série de políticas e medidas em todos os setores, no entanto, permite reduzir as emissões até 2030 para 13,75 milhões de toneladas, ou 36,5% de corte, a meta proposta pelo OC ao Brasil. "Estamos propondo que o Brasil adote a meta de 36% até 2030 comparada a 2020. A gente acha que é plenamente possível fazer isso e o Brasil sairia na frente e puxaria a meta de reduções", afirma Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima e do SEEG.

Entre as medidas para alcançar essa meta estão, na agropecuária: o manejo dos dejetos animais, o melhoramento genético do rebanho bovino e a adoção da terminação intensiva, como é conhecido o abate precoce com engorda acelerada dos animais, e a eliminação da queima da palha da cana -prática já adotada no Estado de São Paulo, o maior produtor nacional de cana-de-açúcar.

Além disso, nos outros setores, podem ser adotadas medidas como zerar o desmatamento com indícios de ilegalidade -compromisso assumido pelo governo brasileiro-, erradicar os lixões, gradualmente eliminar a deposição em aterros sanitários e aproveitar 50% do biogás gerado.

O Brasil é o 5º país no ranking de emissões mundiais de metano, com 5,5% do despejo global desse gás na atmosfera, o que representa 20,2 milhões de toneladas em 2020, segundo o SEEG. Desse valor, 72% vêm da agropecuária. O maior vilão é a emissão resultante da fermentação entérica bovina, ou seja o "arroto do boi". Apenas esse processo no gado de corte responde por mais de 50% (11,5 milhões de toneladas) do metano lançado na atmosfera pelo País.

Atrás, e distante do volume de emissões da agropecuária, está o setor de resíduos, com 3,17 milhões de toneladas, ou 16% do total. A maior parte dessas emissões vem da disposição final de lixo e do esgoto doméstico e industrial. Em 3º lugar aparece a queima de biomassa relacionada ao desmate, principalmente na

Amazônia, com 9% das emissões brasileiras. Os setores de energia e processos industriais respondem juntos por 3% do volume total.

Cada molécula de metano tem potencial para aquecer o planeta 28 vezes mais do que uma molécula de dióxido de carbono (CO2) em um prazo de cem anos. Em 20 anos, o potencial de aquecimento é ainda maior: 80 vezes. Apesar disso, o metano é produzido em quantidades menores do que o CO2. Em 2020, 52 bilhões de toneladas de CO2 foram emitidas no planeta, ante 364 milhões de toneladas de metano.

Outro aspecto desse cenário, e que torna o corte de emissões de metano um alvo estratégico, é a chamada meia-vida do gás, que permanece menos tempo na atmosfera que o dióxido de carbono, menos de 20 anos ante mais de 100 anos do CO2. O corte na sua emissão pode ser uma forma para os países ganharem tempo para frear o aquecimento global e se livrarem gradualmente dos combustíveis fósseis, o que ajudaria a manter em pé a meta do Acordo de Paris (assinado em 2015) de limitar o aquecimento global a 1,5º C até o fim deste século.

"É uma grande oportunidade. O Brasil é um grande emissor dentro da porteira, com a fermentação entérica e as mudanças no uso da terra, onde o Brasil é o maior emissor", diz Celso Manzatto, da Embrapa e coordenador da Plataforma ABC, que monitora as emissões de gases do efeito estufa na agricultura brasileira. "Nossa pecuária é extensiva, 75% é de baixa produtividade e responsável por 66% das emissões de metano. Daí a grande oportunidade que nos temos porque somos o maior rebanho comercial do mundo e temos todo interesse de não sofrer restrições de mercado."

Brasil foi na contramão do resto do mundo

Apesar do potencial para o corte de emissões e do compromisso assumido pelo Brasil, em Glasgow, o Brasil caminhou na contramão do mundo, em 2020, e registrou aumento de 9,5% nas emissões de gases do efeito estufa em relação ao ano anterior. A tendência mundial naquele ano, por causa das restrições das atividades econômicas motivadas pela pandemia, foi de queda de quase 7%.

As causas do resultado brasileiro foram as altas no desmate da Amazônia e do Cerrado, enquanto em países desenvolvidos a redução na poluição esteve ligada a menores atividades industriais e demanda de geração de energia. A fragilização no combate aos crimes ambientais e os constantes aumentos nos índices de desmatamento fazem a gestão Jair Bolsonaro ser alvo de críticas de grupos econômicos, sociais e científicos no Brasil e no exterior.

As 782 milhões de toneladas de CO2e. emitidas em 2020 na Amazônia pelas mudanças no uso do solo fizeram com que a floresta sozinha se transformasse em uma das maiores fontes de emissão do planeta. Se fosse um país, seria o 9º maior emissor do mundo. Ficaria à frente, por exemplo, da Alemanha. Se somadas às 113 milhões de toneladas de CO2e lançadas na atmosfera a partir do Cerrado, os dois biomas juntos poderiam ser o 8º país com a maior emissão entre todos.

Ou seja, no ano em que a economia brasileira teve queda de 4,1% no Produto Interno Bruto (PIB), as emissões do País cresceram. A maior parte dessa poluição atmosférica, alertam especialistas, foi decorrente de uma atividade ilegal e que não gera nenhum tipo de riqueza para o Brasil.

O Ministério do Meio Ambiente afirma que ao lançar, em março deste ano, o Programa Metano Zero, o Brasil se tornou o primeiro País a adotar ações concretas para diminuir emissões de metano após o Pacto de Glasgow. "O programa oferece incentivos fiscais para o reaproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos e agrícolas provenientes, entre outros, de aterros sanitários, produção de cana-de-açúcar, criação de aves e suínos e da indústria de laticínios. Ainda, desde 2019, o Ministério do Meio Ambiente encerrou mais de 750 lixões a céu aberto", diz a pasta.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento, a agricultura brasileira já faz a redução de metano e carbono, contribuindo para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE). "Como grande provedor de alimentos do mundo e com papel relevante para a segurança alimentar, a agricultura nacional demonstrou evolução de 456% na produtividade com uma trajetória sustentável desde 1976. Apesar desse representativo aumento na produção, a expansão da área cultivada foi de apenas 55%", afirma a pasta.

O Plano ABC, criado em 2010 e renovado em 2021, afirma, tem o objetivo de consolidar a agropecuária brasileira como de baixa emissão de carbono. O ministério diz que, de 2010 a 2020, "os produtores brasileiros implementaram seis tecnologias notadamente descarbonizantes (sistema plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, floresta plantada, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), e tratamento de dejetos de animais), mitigando 170 milhões de toneladas de CO2 equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, o que equivale a mais de duas vezes o Reino Unido".

Na próxima segunda-feira (21), para celebrar o mês do meio ambiente, a 'Green - Soluções sem Papel,' em parceria com a MV, realiza o evento "Como as inovações tecnológicas aceleram a era paperless". O evento on-line debaterá temas relacionados ao impacto ambiental deixado pelas empresas e como elas podem contribuir para um futuro sustentável sem o uso do papel. 

Entre os assuntos que serão abordados no encontro virtual estão questões como a influência positiva da tecnologia para empresas que visam a sustentabilidade; carbono zero: a jornada tecnológica para alcançar a sustentabilidade; e um workshop sobre como implementar uma cultura sustentável na sua equipe.

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Entre os convidados estão Erick Choueri, gerente TI do Hospital IGESP, Octavio Cazonato Neto, CIO da Transmontano Saúde, Alceu Alves, vice-presidente da MV, e Glauber de Bortoli, coordenador de TI na Unimed Chapecó, que falarão sobre como as soluções digitais têm contribuído para tornar as empresas sustentáveis no campo da saúde. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas no site da iniciativa.

Os problemas no fornecimento de vacinas na União Europeia (UE) concentram as atenções nesta quinta-feira (25) de uma reunião de cúpula dos líderes do bloco, em um contexto mundial de atrasos nas entregas dos fármacos que afetam especialmente os países mais pobres.

Os dirigentes dos 27 países da UE abordam em um encontro virtual como resolver a lentidão das campanhas de vacinação, no momento em que vários países do bloco voltam a adotar medidas de restrição diante da terceira onda da pandemia.

A Comissão Europeia endureceu na quarta-feira o sistema de controle das exportações de vacinas produzidas em seu território para países de fora do bloco, uma decisão que provocou uma reação irritada do Reino Unido, principal receptor dos fármacos produzidos na UE .

O imunizante do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que ao lado dos fármacos da Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson tem autorização europeia, está no centro da polêmica por seus atrasos e os temores que provocou após a detecção de que pessoas vacinadas desenvolveram coágulos sanguíneos incomuns.

Com as dúvidas, na semana passada, vários países europeus suspenderam temporariamente sua aplicação, antes de retomar o uso, após as recomendações da agência reguladora europeia e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas alguns países continuam avaliando a situação, como a Dinamarca, que anunciou nesta quinta a prorrogação por três semanas da interrupção do uso da vacina da AstraZeneca, alegando que precisa de "mais tempo" para descartar a possibilidade de relação com o risco de trombose.

- Atrasos na Índia -

Todos os obstáculos prejudicam o avanço das campanhas de vacinação, que parecem ser o único remédio para contra-atacar a pandemia.

E a situação é ainda mais grave nos países com poucos recursos, que confiam no programa internacional Covax para receber as aguardadas vacinas.

Mas a entrega vai sofrer um atraso devido à falta de licença de exportação da Índia, um dos maiores fabricantes de vacina do mundo, anunciou nesta quinta-feira a Aliança de Vacinas Gavi, que codirige o programa internacional Covax.

Os fornecimentos "serão atrasados pela falta de licenças de exportação para doses adicionais de vacinas (...) fabricadas pelo Serum Institute da Índia, que deveriam ser enviadas em março e abril", informou à AFP a Aliança Gavi.

O sistema internacional Covax deseja distribuir este ano doses a 20% da população de quase 200 países e territórios, e inclui um mecanismo de financiamento para ajudar 92 países desfavorecidos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 2,7 milhões de mortes no mundo e infectou mais de 124,8 milhões, segundo um balanço da AFP.

Atualmente, o vírus devasta o Brasil, segundo país mais afetado pela doença e que superou a marca de 300.000 vítimas fatais.

A pressão levou o presidente Jair Bolsonaro, cético em relação aos danos provocados pelo vírus e obstinado opositor do confinamento, a formar na quarta-feira um comitê de crise "para decidir o rumo do combate" à pandemia.

O país de 212 milhões de habitantes se tornou uma fonte de preocupação mundial, devido à falta de coordenação de suas políticas de saúde e ao surgimento de uma variante local do vírus, denominada P1, considerada muito mais contagiosa.

- Além das fronteiras do Brasil -

E a situação começa a provocar problemas além das fronteiras.

"Infelizmente, a terrível situação do Brasil também afeta os países vizinhos", declarou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa Etienne. É "crucial" reforçar as medidas, advertiu na terça-feira.

Quase 24 milhões dos 600 milhões de habitantes da América Latina e Caribe contraíram o novo coronavírus e mais de 753.000 morreram, segundo a AFP.

Vários países, incluindo Uruguai, Venezuela e Peru, atribuem a aceleração de contágios à cepa P1.

O Uruguai, até recentemente elogiado por conter a epidemia sem recorrer à quarentena, agora enfrenta "uma situação complexa" que pressiona seu sistema de saúde, admitiu seu presidente, Luis Lacalle Pou.

A boa notícia vem de Cuba, que começou a testar em 150.000 profissionais da saúde uma vacina contra a covid-19 produzida na ilha, a primeira concebida e desenvolvida na América Latina.

O objetivo do estudo é testar o fármaco em larga escala, mesmo antes da aprovação, entre médicos, enfermeiras, técnicos e até funcionários de manutenção dos centros de saúde.

"Imagine que em pouco tempo, em um país bloqueado, com tantas necessidades, tenhamos conseguido uma vacina de qualidade, afirmou o doutor Osiris Barbería, vice-diretor de Epidemiologia da Policlínica Corynthia de Havana, onde estão sendo vacinados os profissionais de saúde.

Costuma-se definir empreender como criar soluções para problemas atuais. Vem da identificação de uma “dor” – entendida como algo a ser sanado – e o desenvolvimento de um “remédio”. Tarefa que exige, acima de tudo, atenção e dedicação. Abrir mais uma empresa, qualquer um pode abrir; estabelecer um empreendimento que, de fato, cause real transformação é para os mais dispostos.

É preciso também ressaltar que todos podem desenvolver o espírito empreendedor, basta que este seja estimulado adequadamente. Costumo conceituar o empreendedorismo como a atividade de “transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”. Tudo começa de uma ideia, e deve se concluir com a atitude. Para essa ideia inicial, o empreendedor precisa identificar um problema a resolver. Como fazê-lo? É preciso ter uma visão muito ampliada e uma capacidade de percepção desenvolvida. Por vezes, simples acontecimentos do dia a dia são um “start” para uma oportunidade de empreender. Experiências pessoais, observações da realidade em que a pessoa está inserida, relatos de terceiros, tudo isso pode servir de inspiração. Por que é preciso resolver tal problema? Quais os benefícios de desenvolver uma solução? Qual o impacto disso na sociedade? Essas perguntas ajudam a refletir.

Depois de identificada a tal dor, é hora de se fabricar o remédio. Assim como um fármaco real, a solução para a dor de que falamos tem que ser idealizada, pesquisada, projetada, desenvolvida, testada, adequada, para, enfim, ser posta no mercado. Todo esse processo parece demorar muito, mas o ideal é que seja feito de forma célere. É preciso, no menor tempo possível, desenvolver um protótipo do produto ou serviço em questão e validá-lo. Assim, é possível rapidamente fazer correções e adequar às reais necessidades do público consumidor. Mesmo depois do tal “remédio” pronto e lançado, é preciso continuar a perceber as reações do público e suas necessidades, para realizar eventuais modificações e atualizações. Tudo, no fim, depende do usuário.

Todo empreendedor precisa ser, de fato, um visionário. Perspicaz, atento e ágil, ele deve antecipar tendências e saber identificar oportunidades. Assim, ele não só cria maneiras de gerar emprego, trabalho e renda, mas também, e mais importante, deixa sua marca na realidade em que está inserido. É sobre criar e transformar coisas relevantes e de impacto social.

Costuma-se definir empreender como criar soluções para problemas atuais. Vem da identificação de uma “dor” – entendida como algo a ser sanado – e o desenvolvimento de um “remédio”. Tarefa que exige, acima de tudo, atenção e dedicação. Abrir mais uma empresa, qualquer um pode abrir; estabelecer um empreendimento que, de fato, cause real transformação é para os mais dispostos.

É preciso também ressaltar que todos podem desenvolver o espírito empreendedor, basta que este seja estimulado adequadamente. Costumo conceituar o empreendedorismo como a atividade de “transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”. Tudo começa de uma ideia, e deve se concluir com a atitude. Para essa ideia inicial, o empreendedor precisa identificar um problema a resolver. Como fazê-lo? É preciso ter uma visão muito ampliada e uma capacidade de percepção desenvolvida. Por vezes, simples acontecimentos do dia a dia são um “start” para uma oportunidade de empreender. Experiências pessoais, observações da realidade em que a pessoa está inserida, relatos de terceiros, tudo isso pode servir de inspiração. Por que é preciso resolver tal problema? Quais os benefícios de desenvolver uma solução? Qual o impacto disso na sociedade? Essas perguntas ajudam a refletir.

Depois de identificada a tal dor, é hora de se fabricar o remédio. Assim como um fármaco real, a solução para a dor de que falamos tem que ser idealizada, pesquisada, projetada, desenvolvida, testada, adequada, para, enfim, ser posta no mercado. Todo esse processo parece demorar muito, mas o ideal é que seja feito de forma célere. É preciso, no menor tempo possível, desenvolver um protótipo do produto ou serviço em questão e validá-lo. Assim, é possível rapidamente fazer correções e adequar às reais necessidades do público consumidor. Mesmo depois do tal “remédio” pronto e lançado, é preciso continuar a perceber as reações do público e suas necessidades, para realizar eventuais modificações e atualizações. Tudo, no fim, depende do usuário.

Todo empreendedor precisa ser, de fato, um visionário. Perspicaz, atento e ágil, ele deve antecipar tendências e saber identificar oportunidades. Assim, ele não só cria maneiras de gerar emprego, trabalho e renda, mas também, e mais importante, deixa sua marca na realidade em que está inserido. É sobre criar e transformar coisas relevantes e de impacto social.

Os Estados Unidos defenderam nesta quinta-feira novas iniciativas diplomáticas para a paz na Síria, após quase um ano e meio de esforços para formar um comitê constitucional.

A campanha da ONU para estabelecer um comitê encarregado de redigir a Constituição síria do pós-guerra não avançou devido a divergências com o governo do presidente Bashar Al Assad sobre a composição do órgão.

O plano previa a participação de representantes da oposição e da sociedade civil nas negociações.

O embaixador dos Estados Unidos Jonathan Cohen disse ao Conselho de Segurança que a formação do comitê constitucional parece "fora de alcance".

"Chegou o momento de o Conselho orientar o enviado especial Pedersen a tentar outros caminhos visando uma solução política", declarou Cohen.

O enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, havia comunicado ao Conselho sua esperança de encaminhar os detalhes para a formação do comitê em um futuro próximo.

A formação do comitê foi acertada em uma conferência na Rússia em janeiro de 2018.

Os Estados Unidos avaliam que Pedersen deveria se concentrar na realização de eleições nacionais na Síria, com a participação dos refugiados, na libertação dos presos e no estabelecimento de um cessar-fogo em todo o país.

O embaixador da Rússia, Vladimir Safronkov, disse que Moscou esperava um "grande progresso" na criação do comitê, após as recentes conversações entre funcionários russos e sírios.

Apoiada por Rússia e Irã, as forças de Al Assad recuperaram o controle da maior parte do território nacional e agora concentram seus esforços na região de Idlib, no noroeste.

A guerra civil na Síria, já em seu nono ano, deixou mais de 370 mil mortos e milhões de deslocados.

Universidades de Minas Gerais e do Espírito Santo vão participar de pesquisas para identificar formas de recuperação das áreas da bacia do Rio Doce, impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. A intenção dos estudos é monitorar e gerar soluções inovadoras para as ações de reparação.

Os 15 projetos selecionados, entre as 40 propostas recebidas, foram divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que desenvolve o trabalho em parceria com a Fundação Renova e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). No total, as propostas receberão R$ 5,6 milhões de apoio aos projetos de pesquisa que têm duração de até dois anos.

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Há projetos voltados para o desenvolvimento sustentável como o da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que propõe a utilização do rejeito de barragem de minério para fabricação artesanal de tijolos que serão usados na construção de moradias.

Já a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver o projeto de uso do rejeito sedimentado da bacia do Rio Doce no desenvolvimento de componentes para a construção civil.

Para a educação e a cultura, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) propõe a implantação de uma rede de conhecimento e cooperação entre pesquisadores, alunos e moradores da bacia do Rio Doce. Na área ambiental, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pretende desenvolver meios para o monitoramento do ecossistema em áreas com influência da foz.

Na visão do líder das ações de Economia e Inovação da Fundação Renova, Paulo Rocha, é importante apoiar o desenvolvimento de pesquisas que tragam soluções conjuntas para os problemas enfrentados no processo de reparação na bacia. “Existe uma fronteira do conhecimento em vários temas e áreas em que a pesquisa científica é fundamental na busca por soluções. Entendemos que essa chamada vai nos dar a oportunidade de encontrar respostas que, seguramente, contribuirão para esse processo”, disse.

A escolha dos projetos ocorreu por meio de um edital e faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica, celebrado em maio de 2017. Nele, estão previstas as parcerias entre as instituições para o fomento e financiamento de estudos com foco na recuperação das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação Renova foi criada em março de 2016 com a assinatura do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Samarco, empresa responsável pela barragem, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de autarquias, fundações e institutos ligados ao meio ambiente.

O objetivo da Renova é gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão.

Muito se fala, hoje, da necessidade de inovar. Empresas são cobradas a serem diferentes. Dos funcionários, é exigido “pensar fora da caixa”. E nada disso é injusto, diga-se a verdade. É realmente preciso que se crie novas soluções, produtos e serviços. O problema é que os profissionais do mercado de trabalho atual – e os que estão para entrar nele – ainda não estão preparados como deveriam para essa nova realidade. Ainda não há, no Brasil, uma cultura de estímulo à inovação estruturada desde a infância, por exemplo.

Para termos profissionais com pensamento realmente disruptivo, é necessário nutri-los muito antes da entrada no mercado de trabalho ou mesmo no Ensino Superior. Essa é uma prática que deve vir da Educação Básica. Até antes disso: de casa. Pais podem e devem estimular seus filhos, desde a mais precoce idade, a pensar diferente, encontrar novas formas de resolverem tarefas, mesmo que simples. Esse incentivo vai condicionando o cérebro da criança, que poderá se tornar, mais tarde, um adulto com raciocínio mais inovador.

Isso aliado a práticas pedagógicas que também desenvolvam habilidades inovadoras. O modelo de ensino atual ainda é arcaico, alicerçado na transmissão de informações, e não no conhecimento expandido; na preparação para a realização de provas, em vez de capacitação para os problemas da vida. Considero de grande valia que as escolas e universidades adotem metodologias que permitam uma formação mais completa e em linha com as necessidades da sociedade moderna, digital e altamente mutável.

As novas gerações precisam crescer já antenadas com novas tendências e, mais que isso, precisam ser, elas próprias, criadoras de tendências, a partir de uma visão de mundo mais aberta e inovadora. Os centennials, como são chamados os nascidos a partir dos anos 2000, já vieram ao mundo em uma realidade digital e precisam ser impulsionados a se utilizarem dos recursos que a tecnologia oferta para a criação de produtos e serviços diferenciados.

Esse estímulo precoce à inovação só tende a trazer benefícios. Primeiro para os indivíduos, que poderão desenvolver habilidades e garantir a trabalhabilidade no futuro, além de terem sua capacidade inventiva e de raciocínio expandida. Também as organizações saem ganhando, por receberem funcionários que podem colaborar com a inovação empresarial e gerar novas oportunidades de negócio. No fim das contas, toda a sociedade sai ganhando.

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram que há um ativismo entre as mulheres, mães de crianças com microcefalia em decorrência do Zika vírus, em busca do fortalecimento e solidariedade mútuos. Também pretendem assim reivindicar o comprometimento do Poder Público e compartilhar informações entre elas.

A antropóloga Soraya Fleischer, da Universidade de Brasília, destacou que um dos principais resultados da pesquisa desenvolvida com as mães no Recife é a identificação de um intenso processo de “empoderamento” dessas mulheres como cidadãs, diante da burocracia de diferentes esferas do Estado e de instituições do mundo privado.

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“Acompanhamos essas mulheres interpelando o Estado, a Justiça, as secretarias de Saúde, assistência social, de deficiência, de transporte. Vemos essas mulheres também percorrendo muitas instituições de saúde e aprendendo como percorrê-las, como marcar uma consulta, como manter uma relação de acompanhamento, todo mês tem uma consulta, tem todo um aprendizado, uma alfabetização no jargão médico, para entender termos, diagnósticos, números, interpretar exames.”

Só no Recife e na região metropolitana existem pelos menos quatro grandes grupos de mães de bebês com microcefalia e outras mulheres, geralmente de classe mais alta, que se associam a elas por voluntarismo, filantropia e empatia com a causa.

“O que começa com um desabafo depois passa para trocas cada vez mais especializadas sobre o que os seus filhos estão vivendo. Essas mulheres vão se reunindo, se identificando e criando coletivos políticos. É muito interessante esse processo de politização, associativismo que elas têm amadurecido e, claro, advocacy, a pressão política em cima dos órgãos responsáveis. E elas tem muito mais força quando fazem esse acionamento da pressão por grupo”, afirmou Soraya Fleisher.

Prevenção

Com a proximidade do verão, os pesquisadores se preocupam com a indefinição de como o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, deve se comportar. No caso da dengue, também transmitida pelo mosquito, os especialistas já sabem que há um ciclo epidêmico a cada dois anos.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2015 foram registrados pouco mais de 37 mil casos prováveis de doença aguda pelo Zika. Em 2016, o número de casos ultrapassou 215,3 mil e em 2017 caiu para 17,5 mil.

Em 2018, até o fim de outubro foram registrados 7.544 casos, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Desse total, mais de 3,3 mil (43,8 %) casos foram confirmados.

De 2015 a 2017, o ministério recebeu a notificação de 12 óbitos por febre provocada pelo Zika e confirmou que pelo menos 345 bebês diagnosticados com microcefalia ou outras sequelas do Zika morreram desde 2015. Pelos menos 158 casos de óbitos estavam em investigação até o mês passado.

Nordeste

Inicialmente, a epidemia do Zika atingiu com mais força a Região Nordeste do país. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que a doença agora tem sido registrada com mais frequência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Especialistas ressaltam que a indefinição de quando e onde poderá ocorrer novo surto não é acompanhada por ações estruturais de prevenção por parte do Estado, nem das pessoas.

“Esse é o grande desafio das arboviroses, fora do período epidêmico sai da mídia, ninguém fala mais no assunto, o recurso para a gente captar para pesquisa também reflui, porque já não está tendo tanta visibilidade. As mulheres grávidas já não percebem o risco da doença, então, são desafios grandes e há muita pergunta para ser respondida”, comenta Tereza Lyra, da Fiocruz.

A pesquisadora destaca que muitas vezes as políticas de prevenção são focadas no discurso do cuidado individual, como a recomendação para que as mulheres usem repelentes e roupas que protejam o corpo, ou deixem de morar nas áreas mais vulneráveis, onde as pessoas acumulam água para sobreviver e existem muitos focos para o mosquito.

 “Uma fala de uma mulher para mim é bem marcante: um determinado profissional de saúde disse a ela ‘mas, quem mandou você morar onde tem mosquito?’", contou a pesquisadora. “Veja a carga de violência simbólica que essa frase carrega, ‘você é culpada por seu filho ter Zika’."

Transmissão

Considerando que o vírus também é transmitido por relações sexuais, outro ponto de prevenção destacado pelos estudiosos é o investimento em planejamento familiar. Os dados revelam que a maioria das entrevistadas engravidou sem planejamento e continua não se prevenindo.

De acordo com a pesquisa da Fiocruz, muitas mães relatam que são acompanhadas pelas unidades de Saúde da Família, no entanto, não são devidamente aconselhadas sobre como devem usar os contraceptivos disponíveis na rede pública, como pílulas, camisinha e o dispositivo intrauterino (DIU).

“Teve uma mulher que relatou pra gente que criança com Zika era o quarto filho dela. Disse que em todas as gestações ela engravidou usando contraceptivo. Quando a gente foi vendo, ela usava totalmente errado. Em nenhum momento, foi explicado o uso correto do anticoncepcional, aí, para ela, esse produto não serve para nada.”

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--> Mães de bebês com microcefalia vivem novos desafios

Ter um negócio, seja ele grande ou pequeno, impõe uma necessidade constante de buscar soluções criativas para conquistar novos clientes e manter o seu público fidelizado. Esse processo, chamado de inovação, consiste em um conceito amplo que é a chave para ter êxito no mercado atual. Com uma ideia, o método pode se dá de diversas formas - seja ela como uma ideia inédita ou um reposicionamento de marca.

O grande desejo de entrar no mercado oferecendo novas propostas é uma das maiores preocupações de quem quer abrir um negócio. A utilização de novas ferramentas para se destacar nessa competição diária faz com que empresários busquem soluções para se adequar às diversas modificações na realidade econômica. Mas o que será inovação? Pensar no público, buscar um diferencial e oferecer um modelo de negócio diferenciado está entre as palavras chaves desse processo.

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Para entender um pouco mais sobre o conceito, o LeiaJá conversou com Luz Gomes, head da Overdrives, um centro de inovação no Recife, que acolhe startups e empresas interessadas em acelerar seus negócios com ideias e propostas inovadoras.

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No espaço, uma rede de compartilhamento de ideias é criada. Para Luiz, esse é um dos centros onde as empresas devem marcar presenças. Conhecer novas propostas de inovação e entender as dinâmicas de cada negócio é o começo. "Quando se pensa em inovação é muito importante ter uma base de construção desse processo", destaca o head. Não basta ter apenas uma ideia, é necessário, portanto, entregar as soluções e entender toda a dinâmica de público para que, no final, o investimento seja positivo.

Um novo aplicativo com uma ideia criativa, uma mudança de identidade visual, uma oferta de produto segmentado e diferenciado são alguns exemplos de uma gama de inovações que podem acontecer no ambiente corporativo. Aliado à tecnologia, esse conceito ganha nova configuração. Um exemplo de inovação que conecta as pessoas é a  Musicle, uma plataforma que oferece uma ponte entre artistas e pessoas interessadas na contratação de seus serviços. Com a ideia de criar um "palco dentro da sua casa", a iniciativa foi desenvolvida por dois jovens pernambucanos. Ganhando destaque na Feira do Empreendedor, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a marca já é considerada com modelo de negócio inovador.

Aos 27 anos, Allison Lima, um dos sócios da empresa, destaca que o planejamento foi primordial para a criação da ideia. Segundo ele, foi necessária uma identificação de público, buscando atender às demandas deles. “Surgimos como uma solução para aqueles que desejam contratar um serviço de música e de credibilidade. Percebemos que essa era uma necessidade. O nosso serviço traz um conforto e comodidade para o solicitante. Inovamos no sentido de criar algo a fácil alcance”, pontua.

Allison Lima, sócio da Musicle, virou case de sucesso na Feira do Empreendedor - Foto: Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Partindo do caminho utilizado pela Musicle, o processo de inovação começa a partir da identificação das dinâmicas específicas do seu público, posteriormente, deve-se ajustar à realidade da empresa frente a essas necessidades. É o que defente Péricles Negromonte, analista do Sebrae em Pernambuco. Para ele, entregar essas soluções é a atitude básica e primoridal nesse processo. “Todo processo de inovação é com o intuito de aumentar o faturamento das empresas. Se o empresário ou futuro empreendedor quiser se destacar, ele deverá sobretudo identificar essas defasagens e entregar as mudanças que proporcionam essa ascensão na receita da marca”, destaca.

De fato, o sucesso se dá se o interessado seguir algumas etapas durante essa formulação de modelo de negócio. Péricles destaca que durante essa modificação é primordial realizar a fase básica de planejamento. "Não há sucesso antes se não houver um pensamento de forma coerente às necessidades do cliente", diz.

Conceição Moraes, analista do Sebrae, orienta que é importante utilizar métodos como pesquisa de público, conversa e diálogo com os clientes para conhecer a sua realidade. "A empresa ou empreendedor que não ouve seu cliente nunca vai conseguir inovar e entender as demanda dele. Existem diversas formas para chegar a esse conhecimento. Hoje, com a internet, tudo é facilitado, mas não deve se restringir apenas a um formulário virtual. Para ganhar destaque tem que se ir além", explica.

Mesmo com a crise, esse momento é considerado muito importante para a criação de novas estratégias de criação de produtos e serviços. Péricles destaca que a inovação durante a crise é a solução para estabelecer uma posição de destaque em um cenário que tende a fechar negócios. “É um desafio buscar essas novas soluções. Cabe não só a gestão, mas, também, a uma questão integrada entre a equipe. O sucesso de um empreendimento é coletivo”, complementa. 

Com as transformações digitais, surgiram novos modelos de negócios e novas formas de se adequar ao mercado. Para obter êxito nessa transição, de acordo com Conceição, o empreendedor deve buscar capacitação quando ainda não está orientado sobre a sua nova ideia. “Toda inovação quando planejada traz bons frutos. Mas quando uma empresa vai 'bem' é comum pensar o porquê disso”. A analista do Sebrae traz mais dicas no áudio a seguir:

A inovação sempre será a aliada do empreendedor. Para conquistar destaque e relevância no ambiente de negócios, o interessado deve, portanto, buscar unir a sua ideia com um intenso planejamento. "Todo negócio é direcionado a pessoas e suas necessidades. E toda a inovação deverá entender esse processo", conclui Conceição.

A Comissão de Constituição e de Justiça e de Cidadania aprovou um Projeto de Lei (PL) do Senado que cria a Política Nacional de Tecnologia Social. Na prática, a iniciativa visa incentivar a adoção de soluções para problemas cotidianos desenvolvidos pela própria população, que se mostrem efetivos e tenham baixo custo.

O texto do PL também orienta a adoção de tecnologias voltadas aos portadores de necessidades especiais, observando a orientação sexual de cada um. A nova legislação, caso aprovada, vai servir para amparar o desenvolvimento de projetos tecnológicos relativos à produção e democratização do conhecimento e da ciência, tecnologia e inovação; iniciação científica e tecnológica e inclusão digital; saúde; energia, meio ambiente, recursos hídricos, saneamento básico e gestão de resíduos; juventude e direitos da criança e do adolescente; entre outros.

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A proposta depende apenas de sanção presidencial para entrar em vigor.

Entre as tantas declarações polêmicas que marcam a postura do ministro do Superior Tribunal Federal Gilmar Mendes, uma delas, durante palestra no Recife, remeteu a uma das críticas dos opositores: a relação entre o Poder Judiciário e o Legislativo. Gilmar declarou que não vê “nenhum problema” sobre almoços e jantares com parlamentares. 

Segundo suas palavras, esses encontros são realizados em busca de “construir soluções”. “Tantas vezes nós almoçamos ou jantamos juntos e tal tentando construir soluções. Eu não vejo aí nenhum problema e, certamente, tenho relações com todas as forças político-partidárias e isso é reconhecido”, garantiu. 

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Gilmar falou sobre a absolvição da chapa Dilma-Temer, que foi julgada pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Corte na qual é presidente. Ele foi o responsável pelo voto decisivo para desempatar o placar que terminou em 4 a 3, que aconteceu no último dia 9 de junho. 

O magistrado desconversou e disse que o que se discutiu o julgamento foi “uma questão técnica”. “O questionamento da defesa de que o relator tinha ido além dos limites pedido pelos requerentes e isso foi reconhecido pelo tribunal”, disse, se referindo a Herman Benjamin. Ainda afirmou que não ficou configurado abuso de poder econômico. “Isso não ficou caracterizado. O tribunal entendeu que não. Agora, os fatos todos, os crimes todos estão sendo verificados, esses serão examinados como estão sendo”. 

Ele ainda respondeu se era contra a candidatura do ex-magistrado Joaquim Barbosa, já que durante evento na LIDE Pernambuco chegou a dizer que “Deus nos livre de um governo de juízes” comandarem o país. “Imaginar que nós vamos substituir políticos pelos juízes...Não estou emitindo juízo entre um e outro ser candidato, [mas] os padrões que nós adotamos hoje de gestão no judiciário não nos recomenda sermos gestores do país”, falou.

O último jogo da final do Campeonato Pernambucano está previsto apenas para o dia 18 de junho. Levando em consideração o primeiro confronto, realizado neste domingo (7) na Ilha do Retiro, são mais de 30 dias até que Salgueiro e Sport voltem a se enfrentar. O longo período incomoda bastante a direção do Carcará.

Em entrevista ao LeiaJá, o diretor de futebol do Salgueiro, Carlos José, afirmou que acredita no empenho da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para que a partida seja realizada o quanto antes. Ele disse que integrantes da entidade devem tentar, junto à CBF, achar uma data para o confronto ainda neste mês de maio.

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“A Federação é muito competente. Já deve estar trabalhando para colocar este jogo o mais breve possível. É um absurdo deixar esta partida para mais de 30 dias”, declarou o diretor salgueirense. Questionado sobre se, caso o 18 de junho seja confirmado como o dia da grande final, o Salgueiro terá boa parte do elenco para a partida, Carlos José revelou que os atletas estão empenhados em continuar no Carcará. Há também um planejamento de renovação pensado para a próxima temporada.

“Toda equipe perde jogadores quando eles estão fazendo grandes competições. Caso o Salgueiro venha a perder algum atleta, vamos recompor, porque temos um grupo. Mas a gente nota o interesse deles em querer renovar, até porque podem ter o gosto de ver o primeiro time do sertão como campeão, caso a gente venha a conquistar o título. Oito jogadores estão com o contrato terminando no dia 31 de maio”, disse o diretor, sem revelar quais são esses atletas. Porém, destacando o plano do clube sertanejo, ele adiantou que os contratos deverão ser renovados já de olho na temporada de 2018.

De acordo com o treinador Evandro Guimarães, a FPF pode antecipar a final. Porém, ele acredita que o Salgueiro continuará em bom ritmo, já que terá o Brasileiro da Série C pela frente. “Estamos na mesma situação do Sport, porque vamos entrar na maratona do Brasileiro, porque já vamos enfrentar o Confiança na próxima terça-feira (9). A Federação pode rever uma data somente para um jogo”, disse o técnico.

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A Caixa Econômica Federal, por meio do programa Desafio de Negócios de Impacto Social, vai investir até R$ 2 milhões do Fundo Socioambiental (FSA) Caixa em cinco projetos de novas empresas de tecnologia, ou ‘startups’. As empresas irão desenvolver novas soluções para a população de baixa renda, público que responde por 55% da carteira de pessoa física do banco.

A Caixa e a organização sem fins lucrativos Artemísia, que participa do projeto, mapearam 460 empresas e selecionaram cinco delas: SmartMEI, QueroQuitar, Jeitto, DimDim e MGOV. Agora, elas vão receber até R$ 200 mil para desenvolver projetos piloto, com duração de seis meses, com foco em beneficiários dos programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.

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De acordo com o gerente nacional de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental da Caixa, Jean Benevides, o banco fez esse chamamento público para poder dar uma resposta rápida ao cliente. “Temos o desafio de promover um atendimento adequado para esse público. Precisamos pensar em soluções simples, que permitam a eles se sentirem como um cidadão financeiro”, explica.

Soluções

A SmartMEI, uma das selecionadas, oferece orientação gratuita para microempreendedores individuais (MEI) na criação e operação de suas empresas. Pelo aplicativo, será possível tirar dúvidas sobre questões burocráticas e organizar obrigações legais e fiscais.

Já o aplicativo da Jeitto oferece crédito de pequenos valores e curta duração. Pelo app, será possível recarregar o celular ou fazer compras em estabelecimentos credenciados e pagar apenas no próximo mês. “Nosso objetivo é dar assistência para uma necessidade inesperada dentro de um orçamento mensal muito apertado”, explicou o sócio da empresa, Fernando Silva.

O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) se reúne, nesta segunda-feira (20), às 15h, com os governadores de todo o país, para negociar uma solução para a dívida dos Estados com a União. O encontro, no Palácio do Planalto, é o primeiro desde que o peemedebista assumiu o comando da Presidência no dia 12 de maio. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), confirmou presença na reunião e disse que pretende “cobrar os recursos e investimentos prometidos”. Na ocasião, Temer também vai conversar com o governador do Rio, Francisco Dornelles, para tratar de um eventual socorro federal. No último sábado, Dornelles decretou estado de calamidade pública no Estado. 

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Além da maneira como será parcelada a dívida, os gestores também devem pontuar outras questões ao peemedebista, como a liberação de operações de crédito para que os governos possam destravar algumas obras estaduais.

De olho nas oportunidades que o mercado corporativo oferece, a Oi lançou nesta quinta-feira (9), na nova sede em São Paulo, sua oferta de soluções B2B para grandes, médias e pequenas empresas. A estratégia ousada da companhia é continuar crescendo no setor de TI e dados para o segmento, em que afirma deter 35% de market share.

Apesar da recessão econômica, a Oi registrou aumento de 37% na receita de negócios deste tipo somente no primeiro trimestre de 2016, comparado com o mesmo período do ano passado, e aplicou investimentos na ordem de R$ 70 milhões desde 2012. O novo showroom da operadora, no bairro do Morumbi, se alinha ao plano que traz a segurança e rapidez da nuvem como principal pilar.

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Uma destas novidades é a "Interação Web", solução de marketing digital que opera na nuvem, pioneira no mercado B2B. A ferramenta funciona de forma integrada ao CRM do cliente, que cria o perfil do usuário e gera interação online imediata durante a navegação no site da empresa.

As possibilidades são incontáveis, já que o software pode ser utilizado por negócios de variados setores que queiram aumentar seu volume de vendas. Segundo o diretor de TI B2B da Oi, Luiz Carlos Faray, no Brasil, a cada 100 visitas em um portal, menos de dois usuários concluem a compra de fato. "Nossa solução traz informações muito úteis para uma loja virtual", complementa.

Com essa interação em tempo real, as empresas conseguem realizar ações de estímulo para gerar vendas e conquistar o cliente final. "Cada interação na web é uma oportunidade de negócio", afirma a diretora de B2B da Oi, Cátia Tokoro.

"Com a solução, é possível triplicar a taxa de conversão em vendas. A partir do momento que a empresa conhece melhor o perfil de seu potencial cliente, consegue direcionar as ofertas estimulando a compra de forma personalizada", afirma a executiva.

A ferramenta permite monitorar e interagir com qualquer internauta. Se um consumidor visitar o e-commerce de uma empresa de roupas e gastar muito tempo analisando uma peça específica, por exemplo, a empresa poderá enviar promoções sobre outras peças que ele poderia gostar via chat. Tudo é feito em tempo real.

Caso ele opte por ir até uma loja física para fechar o negócio, a interação continua. Uma vez conectado à rede Wi-Fi da empresa, o cliente é identificado e recebe informações úteis e personalizadas em monitores e totens, reforçando o interesse com a necessidade de seu consumidor.

Telepresença

Outro lançamento é uma oferta de telepresença em nuvem através de multidispositivos, garantindo redução de tempo na tomada de decisão dos executivos. O software traz a chancela da Cisco e opera com segurança criptografada em ambiente totalmente protegido, ideal para grandes empresas que lidam com dados de alta sensibilidade.

Os ambientes virtuais podem ser acessados por salas de vídeo de alta resolução, notebooks, tablets ou até smartphones ligados em rede privada ou internet. "Estamos prevendo uma redução de custos de 30% para as empresas que podem utilizar as soluções que já possuem de modo integrado, preservando os investimentos realizados”, completa Cátia.

Filial sem complicações

Já o "VPN Fácil" é uma solução que permite a formatação de uma filial através da internet, através de um portal de gerenciamento na nuvem. O produto, pioneiro no mercado nacional, é ideal para empresas que precisam operar com acesso descentralizado e também para aquelas que necessitam de uma camada adicional de segurança, com flexibilidade para realizar suas configurações sempre que desejar.

Infraestrutura fast food

A última das novidades é o "Wi-Fi para Empresas", criado para facilitar a vida do cliente, permitindo que ele se concentre no negócio enquanto a Oi cuida da estrutura de rede sem fio e acessos, com segurança no tráfego de dados. Toda a infraestrutura da solução funciona em nuvem, reduzindo os custos de manutenção de equipamentos e gerando economia.

*A repórter viajou a convite da Oi

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O projeto social Vem Pará Rua realizou, no último sábado (28), a segunda edição do VPR Day, no Container Coffe Bar, às 17 horas. Cerca de 30 pessoas compareceram ao evento, que teve como tema “o que você tem feito por Belém?”.

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De acordo com a presidente do projeto, Maria Almeida, o encontro teve como objetivo exibir e incentivar outros projetos presentes na capital paraense. Ainda segundo ela, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar soluções e ideias para melhorar a cidade de Belém. “O objetivo foi aliar arte, cultura e atitude, mostrando o potencial criativo de Belém”, explicou a diretora do projeto. “A partir deste VPR Day as pessoas conheceram projetos que nem sabiam que existiam e a partir daí estão fazendo parcerias e criando maneiras de ajudar uns aos outros”, disse a administradora do projeto, Ana Laura Figueiró.

A sócia administradora do Container Coffe Bar, Kelly Bringel, afirmou que a palavra-chave do projeto é “atitude”, pois acredita que ele incentiva as pessoas a terem consciência quanto a questões da cidade e do país, por meio de simples atitudes que podem ser adotadas por todos. “Fizemos questão de receber o Vem Pará Rua, pois tem tudo a ver com o que o Container acredita”, disse a associada.

O estudante de Ciências Contábeis Pedro Alcantara afirmou que o VPR Day promoveu principalmente a integração, pois os projetos apresentados no evento eram diferentes entre si, mas tinham o mesmo objetivo: a melhoria da cidade. O VPR também realizou a ação “Distribuição de mudas para hortas verticais e ornamentação sustentável”, no último domingo (29), no Anfiteatro da Praça da República, às 9 horas. A ideia, lançada pela bióloga Patricia Gonçalves, teve como inspiração o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho.

A bióloga afirmou que a ação tem como objetivo o incentivo à população quanto à alimentação orgânica e livre de agrotóxicos. Ela citou também que a iniciativa ajudou a melhorar a limpeza da cidade, pois todos os vasos das mudas foram feitos com garrafas pets retiradas das ruas. “Essas garrafas que, como a gente sabe, logo iriam ser arrastadas para algum bueiro e causar alagamento”, explicou a integrante do projeto. “Apesar da ação ter essas duas propostas, creio que a da conscientização sobre a importância do reaproveitamento foi mais feliz”, finalizou a bióloga.

Por Yasmim Bitar.

Há um ano, a região metropolitana de São Paulo sofria com a falta d'água; há 11 dias, 26 pessoas morriam por excesso dela. Em um futuro de aquecimento global, em que a alternância de eventos climáticos extremos pode ser cada vez mais comum, o que é preciso fazer para tornar o conglomerado urbano da capital mais resiliente? Para o Dia Mundial da Água, comemorado nesta terça-feira (22), a reportagem ouviu especialistas em recursos hídricos para responder a essa pergunta.

A solução, dizem, é complexa. Pede uma mudança estrutural e coordenada, que vai além das obras de ampliação de calha de rios ou de construção de piscinões e demanda ações, como plantio de árvores, construção de reservatórios pequenos e espalhados pela cidade e reúso de água que seja potável.

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Uma análise que será divulgada nesta terça-feira (22), pela Fundação SOS Mata Atlântica mostra que no último ano houve uma piora da qualidade dos rios e córregos da cidade, em parte provocada por essa variação dos extremos.

"Tradicionalmente, considerava-se na academia que períodos chuvosos, por trazerem maior vazão, permitiam que os rios se renovassem e houvesse uma diluição das cargas de poluição, normalmente, mais altas na seca. Mas com o aquecimento global, as ilhas de calor nas regiões muito urbanizadas e a impermeabilização intensa do solo essa condição muda completamente", afirma Malu Ribeiro, coordenadora do levantamento. "Os temporais intensos acabam causando mais erosão, assoreamento dos rios e carregamento de poluentes."

Mananciais

Entre março do ano passado e fevereiro deste ano, foram avaliados 89 pontos em corpos d’água da capital. Nenhum deles apresentou qualidade boa. Na comparação com os 56 pontos em que tinha ocorrido coleta no ano anterior, os únicos dois bons, localizados em áreas de manancial no Parque dos Búfalos (Represa Billings) e em Parelheiros (Represas Billings/Guarapiranga), passaram a regular. E alguns que eram regulares passaram a ruim. No primeiro caso, diz Malu, houve um agravante: ocupações de moradias irregulares no entorno dos mananciais.

Ela defende a incorporação de cenários de risco nos planejamentos de obras de grande prazo. "Quando foi feito o projeto de rebaixamento da calha do Tietê, em 1998, esperava-se que isso ia controlar cheias por cem anos. Ele usava regras de engenharia com base nas ocorrências históricas, mas com as mudanças na cidade e no clima isso não se aplica mais. O nosso planejamento está sendo desafiado", diz Malu.

Para a bióloga, o primeiro passo seria mudar a legislação que classifica rios em classes de 1 a 4. A última, que é onde se enquadram o Tietê e o Pinheiros dentro da cidade, permitem níveis muito alto de poluição. Se essa categoria fosse revogada, o nível de poluentes despejado na água teria de cair.

"Isso é só o primeiro passo. Precisa de um conjunto de ações integradas. Elas envolvem promover a regularização de moradores em área de manancial, desocupando onde for possível. Fazer parques lineares no entorno de rios e córregos, ampliar e recompor com vegetação as várzeas. Sem floresta não tem água", defende.

Piscininhas e reúso

Estudo lançado no ano passado dentro do projeto Brasil 2040 observou que num contexto futuro de eventos extremos é preciso investir, concomitantemente, na chamada detenção de água distribuída em São Paulo.

"Em vez de fazer só piscinão, que são obras caras, propomos fazer alteração na lei orgânica para incentivar que cidadãos captem e reservem água de chuva em casa. Isso é bom para prevenir alagamento. E, com algumas adaptações, poderia haver algum modo de reservar essa água, com dois reservatórios ou com uma pequena cisterna e assim reduzir a pressão sobre consumo de água nos períodos secos", afirma o oceanógrafo Wilson Cabral, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Para Ivanildo Hespanhol, diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água e professor da Universidade de São Paulo (USP, também é necessário investir em reúso potável de água. Hoje, São Paulo faz reúso, mas em geral para aproveitamento para uso não potável, como para limpeza de áreas comuns. O pesquisador defende ser possível investir direto nas centrais de esgoto, promovendo um tratamento avançado com membranas de ultrafiltração e devolução direto para a rede de água.

"Temos de parar de importar água de bacias de fora de São Paulo, como nas grandes obras de transposição dos rios Paraíba do Sul e São Lourenço", afirma. "A sustentabilidade do sistema vai vir com o reúso não potável e potável, que é à prova de seca", diz.

Segundo ele, essa ação tem a vantagem de ser mais barata. Hespanhol calcula que com metade do valor previsto para a obra das duas adutoras citadas (R$ 5 bilhões) seria possível fazer reúso de água potável na mesma quantidade prevista de aumento da vazão com a transposição dos dois rios: 10m³/s.

"As autoridades ainda não reagem muito bem ao reúso potável, e a população tem um certo preconceito, mas é meramente uma questão de convencimento. Outros países, como África do Sul e Austrália, têm feito isso com sucesso. Temos tecnologia para tratar a água e certificar sua qualidade", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A manhã desta quarta-feira (16) foi de comemoração na Escola Municipal Manoel Domingos, em Vitória de Santo Antão, no interior pernambucano. Isso porque a instituição foi nomeada como o segundo laboratório no Brasil do projeto Escolas Rurais Conectadas, que implementa novas plataformas de interação no ambiente escolar, através do investimento na tecnologia. Após a cerimônia que oficializou essa nova fase na história da instituição, foram mostradas ao público presente as oficinas que funcionam no local, divididas entre as salas de aula. E o destaque ficou por conta da Oficina de Robótica, que, além de mostrar as funcionalidades dos protótipos, provoca os estudantes a utilizarem seus aprendizados na busca por soluções criativas para problemas identificados na comunidade.

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A oficina é dividida em duas salas de aula. Somente na primeira, foram contabilizados 19 alunos, de em média 10 anos de idade, entretidos com os segredos da disciplina. Os responsáveis pela instituição de ensino explicaram que pretendem, em breve, finalizar uma ilha de robótica e utilizá-la a serviço da sociedade. Como? Buscando problemas na comunidade que rodeia a escola e selecionando aqueles que podem ser resolvidos através da tecnologia.

Depois das salas destinadas à robótica, a visitação foi finalizada com o terceiro ‘cômodo’ da escola. Lá, as crianças participavam da oficina Pixalation. Nela, os alunos são orientados a produzirem fotos com seus tablets – recebidos através do projeto Escolas Rurais Conectadas – e, a partir delas, montarem animações, sempre sob as observações dos professores da casa.

Entre uma oficina e outra, o que chamou atenção foi a empolgação de uma das estudantes, Marcela Santos, de sete anos, que parava os jornalistas, com o seu tablet em mãos, pedindo para tirar fotos. Em conversa com a reportagem do Portal LeiaJá, a garota contou como tem sido a experiência de ter acesso diário à conectividade. “Mudou muito pra mim. Agora, é mais fácil fazer os trabalhos e o dever de casa. Estou gostando muito de pesquisar pela internet”, resumiu a pequena estudante, exibindo largo sorriso.

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Após um pedido de urgência, o governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, na manhã desta quinta-feira (26), com a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília. O encontro iniciou por volta das 11h20, pelo horário de Brasília. Os ministros da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), e da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), participam da audiência. Os secretários estaduais da Saúde, Iran Costa, e da Casa Civil, Antônio Figueira, também estão no encontro. 

Eles conversam sobre os casos de microcefalia registrados em Pernambuco. De acordo com um levantamento da secretaria estadual de Saúde, entre os dias 27 de outubro e 22 de novembro foram registrados 487 ocorrências. Dessas notificações, 175 já foram confirmados.

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Câmara pretende propor que a petista contribua na criação de um plano estadual de enfrentamento as Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A zika é, supostamente, um dos causadores da microcefalia.    

Na próxima segunda-feira (30), o governador se reúne às 16h, em Gravatá, no Agreste do estado, com os prefeitos pernambucanos para debater o assunto. 

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