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Professora do segundo ano do ensino fundamental do Educandário Santana Amorim, no bairro da Mata Escura, periferia de Salvador, Edinalva Soares, de 42 anos, foi envenenada com chumbinho, um veneno para matar ratos, por três de seus alunos, de entre 7 e 8 anos.

Na hora do recreio, as crianças deram a ela um biscoito recheado contendo o produto químico. Pouco depois, Edinalva passou mal e precisou ser levada ao Hospital Roberto Santos, para fazer uma lavagem estomacal. Como a quantidade de veneno ingerida foi pequena, ela recebeu alta médica pouco depois, mas só deve voltar às aulas na próxima semana.

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Segundo a direção da escola, as próprias crianças contaram que haviam colocado o veneno no biscoito logo após a professora ingeri-lo, mas ela só acreditou nos alunos quando começou a passar mal. O caso não foi registrado em delegacia, mas a instituição informou que afastou os estudantes e acionou o Conselho Tutelar. O órgão informou que vai ouvir os pais dos meninos envolvidos.P

O quadro de saúde da professora de inglês Ana Paula Marino Cezar, de 30 anos, esfaqueada na quinta-feira, 04, por um estudante de 14 anos dentro da sala de aula, na Escola Estadual Ivanete Martins, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, é estável, segundo boletim divulgado pelo Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (RMC), nesta sexta-feira, 05.

Ana Paula foi atacada pelo jovem durante a aula no momento em que escrevia no quadro-negro. Ela recebeu oito facadas, sendo que uma delas perfurou um dos seus pulmões e as demais provocaram cortes superficiais nos braços e nas mãos. Ela não corre risco de morte. Ainda não há, no entanto, previsão de alta.

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Na manhã desta sexta-feira, dezenas de pais de alunosse uniram a professores e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Paraná em uma manifestação em frente à escola para pedir mais segurança aos trabalhadores do sistema escolar. Os alunos ficaram de fora e as aulas foram suspensas. O adolescente foi apreendido ontem mesmo.

O governo do estado se manifestou por meio de uma nota da Secretaria de Educação à imprensa. Nela, a secretaria informou que "prestou todas as ações necessárias em relação ao fato sucedido com a professora, com rápida solicitação de socorro e encaminhamento ao hospital, com o apoio do helicóptero de resgate aéreo. Representantes da SEED e do Núcleo Regional de Educação da Área Norte estão no hospital prestando a assistência à professora e a sua família".

O motivo da agressão ainda não está completamente esclarecido, mas em uma entrevista à rádio BandNews, o coordenador do Policiamento de Patrulha Escolar, David Parise do Amaral, disse que poderia estar relacionado a comentários da professora sobre o comportamento do adolescente em sala de aula, tido como indisciplinado.

A Justiça decidiu adiar para 25 de setembro o julgamento do grupo acusado pela morte da professora Maria Iracy Tavares de Moraes, em fevereiro de 2011. De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a audiência que estava marcada para esta quinta-feira (10) foi postergada porque a Defensoria Pública alegou não ter tido acesso aos depoimentos dos réus e testemunhas e pediu maior tempo para análise.

Acusados de torturar, envenenar, carbonizar e partir em pedaços o corpo da vítima, Paulo Vítor de Araújo Gomes, Elizabeth de Lima Santos, Ailton Félix da Silva e Maria Vitória Trajano da Silva respondem pelo crime de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Outras duas pessoas, Alexandre Jorge de Amorim Pereira e Severina Maria de Lima Gonzaga, também participaram da ocultação do corpo e também serão julgados.  

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O novo julgamento acontecerá às 9h, no dia 25 de setembro, no Fórum Thomaz de Aquino, no centro do Recife. O crime foi realizado em um terreiro clandestino e pode ter ligação com práticas de magia negra. 

O Colégio Adventista do Recife foi obrigado a reintegrar uma professora, que foi demitida por estar grávida. A decisão se deu graças a uma medida judicial obtida pelo departamento jurídico do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), A determinação da Justiça do Trabalho foi proferida pela Juíza da 14ª Vara do Trabalho do Recife, Roberta Correia Monteiro.

A educadora lecionava na instituição desde o mês de janeiro deste ano. Segundo a professora, a instituição rescindiu o contrato no dia 27 de junho, após a mesma informar à direção que se estava grávida. A demissão desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho do setor privado de ensino e a Constituição Federal, que determina que a docente gestante tem garantido o emprego a partir do primeiro mês de gravidez até seis meses após o parto.

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De acordo com o Sinpro, a Justiça ordenou o retorno imediato da professora à função exercida, com o pagamento dos salários vencidos no período que se manteve afastada dos seus serviços, sobre pena de aplicação de multa diária caso a escola desrespeite a ordem judicial. O LeiaJá entrou em contato com o Colégio, porém não obteve retorno.

É realizado, nesta quinta-feira (10), às 9h, o julgamento do grupo acusado de torturar, matar e esquartejar a professora Maria Iracy Tavares de Moraes, em fevereiro de 2011, no Recife. Os seis acusados são Paulo Vítor de Araújo Gomes, Elizabeth de Lima Santos, Ailton Félix da Silva, Severina Maria de Lima Gonzaga, Maria Vitória Trajano da Silva e Alexandre Jorge de Amorim Pereira. 

O grupo é acusado de torturar, carbonizar e esquartejar o corpo da vítima no terreiro clandestino Axé Ilê Maria Padilha, localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana. Segundo o processo, o mentor do crime teria sido o pai de santo Paulo Vítor Gomes, proprietário do local onde a vítima residia dois anos antes do assassinato. As denúncias dão conta de que o grupo vivia da renda da vítima, que teria sido obrigada a vender uma casa no valor de R$ 50 mil, um veículo, pedir empréstimo de mais de R$ 30 mil e destinar todo o dinheiro a Elizabeth Santo, ialorixá do grupo. 

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Maria Iracy era professora da rede estadual de ensino. Segundo as investigações, Paulo Vítor, Ailton Félix, Elizabeth Santos e Maria Vitória torturam a vítima no dia 3 de fevereiro de 2011, com queimaduras e ameaças de morte. No dia posterior, os acusados teriam injetado algum tipo de veneno na veia da vítima. Colocando-o num saco, o grupo queimou, esquartejou e esconderam as partes do corpo no Sítio Desterro, em Surubim. 

Os réus Paulo Vítor, Elizabeth Santos, Ailton Félix e Maria Vitória são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, enquanto Severina Gonzaga e Alexandre Jorge respondem por ocultação de cadáver. O julgamento é realizado no Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio. 

Cerca de 200 mulheres participaram de um protesto nesta terça-feira (18), na frente da sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo, região central da capital pernambucana. A mobilização pedia o fim da violência contra a mulher, em homenagem à professora Sandra Lúcia, assassinada nessa segunda-feira (17) pelo namorado, Marcos Aurélio Barbosa. No duplo homicídio, o filho da professora também foi morto. 

No protesto, representantes do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), do qual Sandra fazia parte, estiveram presentes reivindicando também melhorias nas escolas da cidade.  Segundo a professora da rede municipal de ensino recifense, Jailza Souza Lima, 40 anos, as principais reivindicações dos professores são o aumento salarial de 16%, contra os 8% oferecidos pela Prefeitura, e a regularização da remuneração para as aulas-atividade.

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Atualmente, as aulas-atividade são realizadas sem remuneração e extrapolando a carga horária de 8 horas/dia. O pedido dos professores é que essa atividade seja integrada ao horário normal ou que sejam pagas como horas extras. A manifestação foi acompanhada por agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e policiais militares. Por volta das 11h10 a via que estava bloqueada foi liberada.

Com informações de Yasmim Dicastro

A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio afastou "temporariamente" da Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI) da instituição nesta segunda-feira, 17, a professora Rosa Marina de Brito Meyer, do Departamento de Letras. O motivo do afastamento foi um comentário feito pela professora em seu perfil no Facebook sobre a aparência de um passageiro no Aeroporto Santos Dumont. Considerada preconceituosa, a postagem gerou milhares de críticas e compartilhamentos.

No dia 5, Rosa publicou na rede social uma foto tirada com seu Iphone de um passageiro na sala de embarque do Santos Dumont, no centro do Rio, acompanhada de um comentário: "Aeroporto ou rodoviária?" Na foto, aparece em destaque um homem sentado de bermuda, tênis e camiseta regata. Amigo de Rosa, o reitor da Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio), Luiz Pedro Jutuca, comenta: "O `glamour' foi pro espaço." Rosa responde: "Puxa, mas para glamour falta muuuitooo!!! Isso está mais para estiva." Em seguida, ela comenta de novo: "O pior é que Mr. Rodoviária está no meu voo. Ao menos, não do meu lado!" A também professora Daniela Vargas complementa: "hehe. E sabe o pior? Quando esse tipo de passageiro senta exatamente a seu lado e fica roçando o braço peludo no seu, porque - claro - não respeita (ou não cabe) nos limites do seu assento."

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MEDIDAS LEGAIS - Com a repercussão do caso - no dia 6, o perfil Dilma Bolada divulgou uma reprodução das postagens -, o homem da foto foi identificado: é o advogado Marcelo Santos, de 33 anos, morador de Nova Serrana (MG), que estava de passagem pelo Rio, após ter participado de um cruzeiro. "A primeira reação foi de espanto, por achar inacreditável aquele tratamento ter vindo de pessoas ligadas à educação. Me senti vilipendiado e agredido. A conotação que quiseram dar foi esta. Vou tomar medidas legais contra todos os envolvidos", afirmou ontem ao Estado o advogado.

No mesmo dia 6, Rosa publicou um pedido de desculpas: "Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção." Ontem, ela não foi localizada. Daniela pediu desculpas pelo "comentário infeliz" em entrevista ao jornal O Globo, acrescentando que não tinha a intenção de ofender ninguém. O reitor da Unirio alegou que se referia ao estado dos aeroportos de maneira geral, mas também pediu desculpas a quem se sentiu ofendido.

Santos também disse ter ficado satisfeito com a repercussão positiva do caso e com as mensagens de apoio que recebeu. "Avião é simplesmente um meio de transporte. Aliás, muitas vezes é mais barato do que andar de ônibus." O reitor da PUC-Rio, Josafá Carlos de Siqueira, que assina a portaria enviada ontem aos funcionários, informou que não daria entrevista por se tratar de uma "atitude pessoal" da professora. A PUC negou que Rosa Marina tenha pedido demissão. O professor Carlos Frederico Borges Palmeira, do departamento de Matemática, foi nomeado coordenador interino da CCCI. A coordenação é responsável pelos convênios que possibilitam, além do intercâmbio de estudantes, permuta de publicações científicas, realização de pesquisas conjuntas e intercâmbio de professores e pesquisadores.

Procurado, o Departamento de Letras não se pronunciou. No site da universidade, Rosa aparece como professora de quatro cursos, entre eles o de Aspectos Culturais do Português como Segunda Língua. Ela já orientou mais de 50 pesquisas, teses de doutorado e dissertações de mestrado. Rosa tem mestrado e doutorado em Letras pela PUC-Rio. Uma página criada no Facebook com o nome da professora para criticá-la tinha até ontem 27 mil "curtidas".

As dificuldades que enfrentou na escola por ser surda despertaram o interesse de Adriana Gomes Batista em seguir o magistério para tornar mais fácil o aprendizado de crianças na mesma condição. Atualmente, ela é professora da rede pública de ensino do Distrito Federal e dá aulas na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito.

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Quando estudou, a professora Adriana sofreu com a falta de material adequado e de intérprete em sala de aula. “Eu precisei me esforçar muito para avançar nos estudos. Foi muito exaustivo. Não tinha intérprete na sala de aula, eu não tinha o recurso visual. Quando criança, aprendi o português lido e isso era mais difícil. Por isso, tive o sonho de estudar para trabalhar com as crianças que tinham dificuldade”, relatou Adriana em linguagem de sinais, traduzida a Agência Brasil pela coordenadora da escola.

Para o futuro, ela quer mais. A intenção é ter material filmado para fazer avançar o trabalho em sala. “A linguagem de sinais envolve expressões e o ideal é material filmado”, explica. A educadora relata que quando ingressam na escola muitos alunos surdos ainda não entraram em contato com a linguagem de Libras. Além de ensinar os alunos, a escola tem também cursos voltados para a família, destinados a facilitar a comunicação dos estudantes em casa. 

Na Escola Bilíngue onde a professora Adriana ensina, as aulas são ministradas diretamente na linguagem de sinais, com o uso frequente de datashow e em turmas formadas por surdos. O modelo é diferente do adotado nas escolas inclusivas, onde as turmas são mistas e o professor dá aula oral com a presença de um intérprete de Libras.

“Antes, existia apenas o modelo de inclusão. O aluno tinha um limite de conteúdo e ele acabava perdendo muito”, avalia a professora. “O principal desafio é vencer as limitações dos alunos surdos. Queremos que eles ultrapassem as limitações que existiam no modelo de inclusão”, acrescenta.

A professora da rede municipal de ensino do Recife, Kátia Barros, ganhou destaque nacional ao vencer, recentemente, o prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação (MEC). A educadora leciona na Escola Municipal Manoel Torres, localizada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da cidade, e é responsável por um trabalho de inclusão de estudantes com síndrome de Down, na categoria Alfabetização nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

Kátia concorreu com mais de 2,6 mil trabalhos de educadores de todo o Brasil. Denominado “Alfabetizando e promovendo a inclusão da pessoa com síndrome de Down”, o projeto foi criado a partir de uma experiência pessoal da professora. Sua filha, Laura Barros, de 9 anos, também tem síndrome de Down e passou por muitas dificuldades em escolas privadas. A professora matriculou a menina na escola municipal e deu início ao projeto.

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“Como mãe e educadora, me sinto honrada em ter ganhado o prêmio e poder ver que o trabalho ajuda no crescimento de Laura e dos demais alunos. Estou feliz em vê-los alfabetizados”, declara Kátia, conforme informações da Prefeitura do Recife. Por meio de jogos e atividades, o projeto estimulou as habilidades dos alunos, como a escrita e as artes visuais.

O Prêmio Professores do Brasil está em sua sexta edição. Os projetos escolhidos são premiados com o valor de R$ 7 mil, com o objetivo de incentivar a continuidade dos trabalhos dos educadores. A ideia é reconhecer trabalhos que busquem melhoria na qualidade de educação básica, possibilitando a troca de experiências pedagógicas.

A professora de filosofia Martha Solange Perrusi conduzirá o curso “Assim falou Nietzsche”. A qualificação é aberta ao público em geral e terá discussões filosóficas. O evento será realizado às terças-feiras, no horário das 19h às 21h, com duração de oito horas/aula. Ao todo, 20 vagas estão sendo oferecidas e informações sobre inscrições podem ser conseguidas pelo e-mail contemporaneosespaco@gmail.com. O investimento é de R$ 80.

O curso ocorrerá no no Contemporâneos Espaço, localizado na Rua da Moeda, no Recife Antigo. Outras informações sobre a ação podem ser conseguidas pelos telefones (81) 3341-6996 ou 9197-5557.

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O portal LeiaJá vem acompanhando de perto o caso do ataque de tubarão que resultou na morte da estudante Bruna da Silva Gobbi, 18 anos, na tarde dessa segunda-feira (22). Nesta terça-feira (23), realizamos uma entrevista com a presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Inciedentes com Tubarão (CEMIT), a professora Dra. Rosângela Lessa, que analisou o caso e também respondeu a outras questões relacionadas aos ataques, que vem acontecendo desde 1992, sendo este o 59º caso. Confira abaixo:

O que a senhora acredita que aconteceu no caso?

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Na verdade houve uma confluência de fatores negativos. Uma delas sem dúvida foi a imprudência da jovem, que é inerente à sua idade. Ela não ouviu o conselho dos bombeiros. Entendemos que a pessoa vem de fora para conhecer o Recife e fica sem querer sair da água morna, mas foi uma imprudência. Elas foram alertadas.

Além disso, temos a época de chuvas. O material trazido pelos rios deixa a água turva, que é o habitat preferido dos cabeças chatas. Há também a maré alta da lua cheia, que inclusive está explicado nas placas afixadas na orla. Naquela hora a maré estava com 1,70m e o retorno da corrente é muito forte e as arrastou e provocou inclusive o afogamento.

Este ataque muda os planos do CEMIT para os próximos anos?

É evidente que teremos uma reunião  depois deste episódio extremamente indesejado, tanto para os familiares dela, que perderam a filha, quanto para a cidade do Recife, que passa a ser ainda mais estigmatizada.

Já recebemos algumas sugestões como a proibição de banho em determinados horários e dias e o aumento da divulgação dos riscos e hotéis e aeroportos, com panfletagem.

Que tipo de estudos vem sendo feito atualmente e quais as soluções pensadas pelo órgão e pelo governo a respeito dos ataques?

Desde o início das atividades que o CEMIT foca suas ações na educação ambiental, que busca orientar as pessoas sobre os riscos. Além disso capturamos tubarões que estão mais próximos da beira-mar e os levamos para o alto mar. Em 20 anos, foram 291 animais transferidos, o que é um número que é proporcional à população de tubarões da nossa orla, considerada pequena.

E as medidas que podem evitar isso, como as redes?

Estas foram soluções propostas por grupos informais e que não tem nenhum embasamento científico. Estas pessoas defendem que deveria haver uma rede do Carmo, em Olinda, até a Praia do Paiva, o que é tecnicamente impossível. Além disso, causaria um grande desequilíbrio ambiental, pois mataria outros animais como tartarugas e peixes-boi. Os representantes de projetos que monitoram estes animais inclusive participam das reuniões do CEMIT e mostram preocupação com o simples fato de se pensar nestas redes.

Que providências foram tomadas em outras localidades que tem este mesmo problema?

Nos Estados Unidos, onde são registrados 50 ataques por ano – aqui foram 59 ataques em 21 anos – jamais foi cogitada o uso destas redes. Eles simplesmente baseiam suas ações em educação. Avisam e cada pessoa assume o próprio risco. É preciso acreditar que as pessoas podem ser educadas.

As redes foram colocadas na África do Sul e hoje querem retirar e não podem. Criou-se um desequilíbrio ambiental, mas a população é totalmente dependente e não é possível reverter isto. Há inclusive um site desta campanha de retirada. 

Depois de tantos anos de estudo é possível dizer finalmente qual foi o real motivo dos ataques terem começado no Recife?

Há uma confluência de fatores, entre elas o porto e o tráfego marítimo.

 

* A professora Dra Rosângela Lessa é Presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) e professora do Departamento de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Responsável pelo Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas (DIMAR), atuando em Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques de Peixes Elasmobrânquios (Tubarões e raias) e Teleósteos. Possui graduação em Oceanologia, pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (RS), doutorado em Oceanographie Biologique e Doctorat d'État na Université de Bretagne Occidentale , Brest (França), pós doutorado no RRAG, Imperial College do Reino Unido(UK) em 1988.

Nesta terça-feira (3), aconteceu o primeiro dia de atividades da 14ª edição do Fórum Internacional de Software Livre. Apesar de ser realizado desde 2000, a edição deste ano é apenas a segunda em que a sala Paulo Freire sedia palestras, cursos e debates sobre as relações entre educação e tecnologia. 

Na sala Paulo Freire, estudantes de escolas selecionadas vão usar ferramentas de software livre para mostrar projetos construídos no ambiente escolar. As escolas vão participar, via videoconferência de debates junto com palestrantes convidados no evento. Cada apresentação terá uma hora. Nos primeiros 20 minutos, a escola vai apresentar a inovação. Após isso, palestrantes vão poder fazer considerações. Os últimos 20 minutos serão dedicados para a interação dos estudantes com o público do Fisl. 

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Clarisse Abrahão, que coordena o espaço junto a uma rede de professores, explica a razão do nome para o espaço: “a educação Paulo Freire é de código aberto”, afirma. Abrahão destaca que, antes mesmo do software livre, o processo de ensino e aprendizagem de Paulo Freire já atuava de forma colaborativa, garantindo que o  conhecimento não tivesse um único dono.

Para ela, o Fisl ainda é um evento voltado prioritariamente para desenvolvedores de software livre. Mesmo assim, aos poucos, está descobrindo a importância de se debater a cultura e os conceitos de educação que o envolvem. 

Qualidade dos aplicativos

Na opinião da professora, que atua na Associação do Software Livre (ALS) e trabalha no Gabinete de Inovação e Tecnologia – Inovapoa da Prefeitura, há discursos que afirmam que os softwares proprietários são melhores do que os livres. Contudo, ela retruca. “Aqui na sala trazemos diferentes exemplos de softwares livres com tanta qualidade quanto qualquer outro proprietário como, por exemplo, o ambiente EducaTux e o Scribus, que é um software de edição gráfica de jornal". 

Segundo a educadora, se os governos diminuíssem a compra de licenças de softwares pagos, os investimentos para inclusão digital poderiam aumentar significativamente. “Imagina o gasto de telecentro com vinte máquina com licenças. E o software livre ainda teria a vantagem de ter atualizações mais constantes”, calcula. 

 

Uma professora foi julgada no Tribunal do Júri de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, e condenada a 26 anos e 8 meses de prisão. Cecília Maria da Silva, de 53 anos, responde por uma tentativa de homicídio contra quatro pessoas, entre elas uma criança que na época tinha quatro anos. 

O crime foi praticado no dia 18 de agosto de 2006. A professora contratou o motoqueiro Erivaldo da Silva Moura, 26, para que ele entregasse uma bolsa contendo alimentos envenenados às vítimas. O pacote foi enviado como presente para Marcos Veríssimo Galindo, pai da vítima, com quem acusada mantinha relacionamento. 

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Na ocasião, a criança, a mãe dela, a avó e o tio passaram mal. O crime foi descoberto quando o motoqueiro se apresentou na delegacia e confessou a participação. O processo de Erivaldo ocorre separado do da professora e ainda não há data para o julgamento do motoqueiro.

Com informações da assessoria

A professora de história de uma escola particular de Atibaia, a 67 km de São Paulo, postou em sua página na rede social Facebook a prova de uma aluna de 12 anos com correções e comentários. Nas respostas erradas, grafadas com um grande "x", a professora escreveu: "Para de copiar as perguntas como se fosse resposta! Eu escrevi isso, você não vai me convencer!" Apontando respostas erradas também de outros alunos, a educadora fez comentários como "daí a professora é implicante" e "eles que me aguardem na próxima aula". O nome da aluna não foi mostrado, mas colegas da menina reconheceram sua letra. O pai, o empresário Alex Bueno, decidiu processar a professora.

A prova da estudante com as correções e comentários da professora foi postada na quarta-feira, antes mesmo de ter sido entregue aos alunos. No dia seguinte, diante dos comentários na escola, a professora modificou a página, mas os pais já tinham tido acesso ao conteúdo. Nesta sexta-feira, 12, o empresário registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade denunciando a professora por suposta infração ao artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Bueno pretende mover uma ação judicial contra a docente. À polícia, ele disse que a filha ficou muito constrangida com uma exposição que o pai considerou desnecessária e inadequada. Segundo o empresário, os assuntos da escola devem ser resolvidos com a própria aluna ou com seus pais.

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De acordo com o empresário, ele optou por uma escola particular para a filha para que ela tivesse um estudo diferenciado. Segundo o pai, o desempenho escolar da garota está dentro do esperado e ela não havia tido, anteriormente, qualquer tipo de problema na escola. A Polícia Civil vai ouvir a professora. O artigo do ECA prevê pena de seis meses a dois anos de detenção a quem "submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento". A docente, identificada pela Polícia Civil como Beatriz Cristina Albertini, não atendeu a reportagem.

O autor da denúncia informou que a escola tomou providências em relação à professora determinando que se retratasse publicamente na rede social. Após tirar a publicação da página, a professora afirmou que não teve a intenção de constranger a aluna, até porque não identificou a autoria da prova. Ela disse que a publicação de "pérolas" - erros grosseiros - dos alunos é comum até mesmo em sites oficiais e servem para avaliar o nível de ensino. De acordo com a polícia, Beatriz será ouvida e só após seu depoimento será decidido se haverá abertura de inquérito.

O Ministério Público (MP) do Paraná aguarda a denúncia formulada pelo Conselho Tutelar de Dois Vizinhos (450 quilômetros de Curitiba), contra a professora do 3.º ano primário da Escola Municipal Presidente Vargas, Andressa Maciel, acusada de colocar fita adesiva na boca do aluno W.R, de 8 anos, para que ele ficasse quieto durante a aula.

O promotor Ronaldo de Paulo Mion informou por meio da assessoria que foi encaminhado um ofício ao conselho local para saber detalhes sobre o que aconteceu. O caso aconteceu no dia 03, durante uma aula de educação artística e, logo após a denúncia, a professora, que pode ser acusada do crime de tortura, foi demitida.

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De acordo com a mãe de W.R., Salete Pezzine, a professora alegou que havia perdido o controle da classe. "Ela disse que estava ficando louca de tanto que gritavam na sala", afirmou. Em uma entrevista ao jornal local "A Notícia", Salete afirmou que a professora havia feito o mesmo com outros alunos. "Não é só para o meu filho que ela fez isso, já fez para três ou mais", afirmou.

Apesar da suposta agressão, a mãe do garoto disse que perdoou a professora. "Eu perdoo ela, ele (filho) está estudando ali e não posso jogar a professora no lixo", afirmou. O garoto continua frequentando as aulas, mas acompanhado de uma psicóloga. O Conselho Tutelar foi procurado, mas não respondeu as ligações da reportagem.

Uma professora de história foi cercada e agredida pelos pais de uma aluna de 12 anos na saída da Escola Estadual Antonio Miguel Pereira Júnior, no bairro Central Parque, zona oeste de Sorocaba (SP). A mãe, o padrasto e a própria aluna desferiram socos e pontapés na professora quando ela atravessava a rua para entrar no carro do marido, parado na frente do portão da escola.

O marido da educadora tentou intervir e também teria sido agredido. A pancadaria só cessou após a interferência da vice-diretora e de funcionários da escola. As agressões ocorreram na terça-feira, mas só na quinta-feira (4) a professora fez a denúncia à Polícia Civil. Ela e o marido passaram por exames de corpo de delito.

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A possível causa da agressão teria sido uma suspensão da aluna por suposto ato de indisciplina na escola. Em versão apresentada à polícia, a mãe da aluna acusou a professora de preconceito. Segundo ela, quando foi abordada para explicar a suspensão da filha, a docente teria feito referência à cor da estudante, que é afrodescendente. A mãe alegou que ela também foi agredida pela professora e por seu marido. A Diretoria Regional de Ensino informou que a alegação de racismo só surgiu depois que as agressões contra a professora foram denunciadas à polícia. O órgão abriu sindicância para apurar as agressões e também a conduta da professora.

Uma professora, de 68 anos foi atropelada na avenida Caxangá, sentido subúrbio, próximo ao parque de exposição de animais, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife na noite desta quarta-feira (13). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros (CBMPE), a idosa foi atingida por uma moto, modelo Shineray 50, de cor vermelha, quando atravessava a avenida.

A vítima ficou ferida e foi encaminhada ao Hospital do Ipsep, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.

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Depois de ser preso por volta das 3h desta terça-feira, em Itirapina (SP), o estudante Thomas Hiroshi Haraguti, de 33 anos, disse que matou a professora de Português, Simone de Lima, de 27, porque "estava com raiva dela, uma raiva insuportável". O aluno queria namorar a sua professora de Português, mas foi rejeitado. "Foi crime passional, ele nutria por ela uma paixão avassaladora e, como foi rejeitado, decidiu matá-la", disse o tenente Ademar Gregolim Júnior, comandante regional da Polícia Militar, em Itirapina.

O estudante deu sete facadas na professora, surpreendida pelo assassino na Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo no começo da noite de segunda-feira, 11. Ele também queria matar um colega. "Um estudante chamado Ramon fazia "o meio de campo", levando recados de Haraguti para Simone. Como não deu namoro, ele quis matar Ramon por causa das brincadeiras do colega", contou o tenente, que comandou a equipe que prendeu o acusado. Ele fugiu durante uma chuva forte, atravessou uma mata e entrou em um canavial, onde foi encontrado deitado. "Ele estava com a arma do crime, uma faca de 24 centímetros", explicou.

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O padrasto de Haraguti reclamou do enteado. "Ele (padrasto) nos contou que o entregaria para nós, e afirmou que o estudante tem "cabeça fraca" e que era usuário de drogas", contou o tenente, ressalvando, porém, que Haraguti não tinha passagem pela polícia.

Revolta

Após ser preso, o estudante passou pela delegacia de Itirapina e, depois, foi levado para a Cadeia Pública de Rio Claro. Ele deverá ser transferido para a P 2 de Itirapina. A reportagem apurou que os mais de três mil presos da penitenciária estão revoltados com o crime. Por isso, Haraguti ficará sozinho em uma cela. Os 12 mil moradores de Itirapina também estão revoltados. "Nunca vi nada igual", completou o tenente, referindo-se à comoção na cidade. As aulas na Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo foram suspensas nesta terça e quarta-feira. Na escola, o acusado era aluno do programa Educação de Jovens e Adultos (Eja).

O segundo suspeito de ter participado do assalto que resultou no assassinato da professora Suany Muniz Rodrigues, de 33 anos, foi apresentado na tarde desta segunda-feira (25) na Delegacia de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Lucas Joaby da Silva, de 19 anos, confessou ter participado do crime, à convite de Leandro Assis da Silva, 29.

O crime ocorreu dentro do coletivo que fazia a linha Barra de Jangada/Curado IV, por volta das 21h da última quarta-feira (20). A dupla entrou no coletivo e anunciou o assalto. Suany teria reagido e baleada no ouvido esquerdo. Ela chegou a ser levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ibura, na Zona Sul do Recife, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Segundo a delegada Andréa Boregas, da 3ª Equipe de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) de Jaboatão dos Guararapes, Lucas, que negou o crime por várias vezes à imprensa presente, confessou a participação no latrocínio. “Ele admitiu. Disse que foi o primeiro assalto da sua vida e que estava encarregado de recolher os pertences das vítimas”, afirmou.

Ainda de acordo com a delegada, a provável arma do crime, um revólver de calibre 38, foi encontrada na sexta-feira (22) com um adolescente, que portava mais de 100 pedras de crack. “Ele nos disse que Lucas tinha pedido para ele guardar, mas só vamos confirmar após os testes de balística”, disse Boregas.

Com informações de Rhayana Fernandes

Nesta segunda-feira (13), último dia da segunda fase do Vestibular 2013 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os “feras” responderam questões de espanhol. De acordo com a professora do BJ Colégio de Curso, do Recife, Vládia Medeiros, o exame não apresentou surpresas. 

Ela destaca que os candidatos que se prepararam com boas leituras tiveram a oportunidade de fazer uma boa prova. “Ficou dentro das expectativas de professores e feras. Privilegiou mais uma vez os alunos leitores, aqueles que se preparam, lendo e interpretando variados gêneros textuais e praticando exercícios de vocabulário”, explicou.

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Segundo Vládia, a prova apresentou textos, quesitos de interpretação, gramática contextualizada aos textos. Além disso, houve vocabulário, em que o aluno “necessitava de conhecimento mais íntimo com a língua espanhola”, frisou. Ela também destacou que “as questões, baseadas nos textos, eram quase todas de interpretação, algumas de gramática contextualizadas, tais como: uso de conectivos (coesão), pronomes, verbos e usos dos porquês”.

No geral, a professora enfatizou que a prova exigiu construção de sentido através da leitura, bem como conhecimento de mundo e gramática acessível.

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