Tópicos | rotina

A liberação de academias e parques da cidade de São Paulo para a prática de esportes, ainda com horários reduzidos e limitação de capacidade, pode não ganhar muitos adeptos neste momento. Com as academias fechadas há quase quatro meses, as pessoas investiram para manter a rotina de exercícios dentro de casa.

A venda de equipamentos para a prática de esportes explodiu e a locação, antes restrita à academias, tornou-se comum entre os atletas amadores que, agora, estão renovando os contratos de aluguel.

##RECOMENDA##

"O pessoal descobriu que dá para treinar em casa, ainda bem", afirma Fernando Benatti, sócio da Aluga Fitness, uma das grandes locadoras de equipamentos de ginástica, e da Ergolife Fitness, fabricante.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudante do Instituto Federal de São Paulo, Isabelly Moraes Veríssimo dos Santos, de 18 anos, conquistou, em 2020, a aprovação em sete das dez universidades estrangeiras a qual pleiteou oportunidades de estudo. Nesta segunda-feira (6), às 16h30, a jovem particicipará de uma live no Vai Cair No Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá.

No encontro, a estudante contará como era sua rotina de estudos para aprovação, qual o processo de candidatura às vagas em universidades estrangeiras, dará dica para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outros assuntos abordados. 

##RECOMENDA##

Isabelly foi aprovada na Charles Darwin University (Austrália), Cedar Crest College, Ohio University, Nova Southeastern University, Rose-Hulman Institute of Technology, Indiana University Bloomington, todas nos Estados Unidos. A transmissãos erá exibida por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal youtube.com/vaicairnoenem

Foto: Arquivo pessoal

[@#video#@]

Talvez uma das palavras mais utilizadas no contexto atual do mundo, em que uma pandemia provocou profundas mudanças em nossas rotinas e grandes prejuízos às populações, a empatia está “em alta”. O dicionário Michaelis apresenta, em sua versão on-line, as seguintes definições para a palavra: “habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa”, “compreensão dos sentimentos, desejos, ideias e ações de outrem”. Dessas duas concepções, compreende-se o porquê de se falar tanto em empatia: é uma habilidade essencial que precisamos desenvolver, em especial em um momento em que tantas pessoas estão sofrendo, pelos mais diversos motivos.

Mas como colocar a empatia em prática, sem ficar apenas no discurso? São atitudes que, na verdade, já deviam estar sendo tomadas desde o início da pandemia. O simples fato de permanecer em isolamento (para quem pode) já é empático em si: voltando a circular pela cidade, você se expõe e expõe outras pessoas à contaminação. Para quem precisa sair de casa, por qualquer motivo, tomar as precauções necessárias, como o uso da máscara, o distanciamento e a higienização das mãos, também é se importar com o próximo. Não é tão difícil.

Empatia é respeito. Minimizar os efeitos da pandemia, criticar ações restritivas de circulação ou não seguir recomendações ou determinações das autoridades se refletem nos maiores atos de desrespeito que alguém pode ter na presente situação. Não é uma “gripezinha”, não é alarmismo: é realidade. Portanto, ajamos com consciência coletiva e senso social. A irresponsabilidade de hoje pode ter reflexos devastadores no futuro do Brasil.

Mas a empatia não deve ser exclusividade do período da pandemia: é necessidade básica para a vida. Em diversas situações, precisamos nos colocar no lugar do outro, tentar enxergar o que não enxergamos buscando novos prismas. É pensar no bem comum, no que pode tornar a realidade à nossa volta melhor para todos.

No mundo inteiro, já são 9,5 milhões de casos do novo coronavírus, com quase 500 mil mortes. O Brasil ainda não controlou a situação satisfatoriamente e começa a retomar as atividades econômicas, mesmo com taxas altas de contaminação e as 55 mil mortes – apenas as registradas oficialmente. No estágio em que estamos, o olhar e, principalmente, as atitudes empáticas se mostram cada vez mais importantes. É preciso ter empatia com a dor do outro, com a necessidade de quem perdeu o emprego, com o luto das famílias que perderam parentes para a doença. Ser empático é ser humano.

A rotina dos profissionais da saúde é outra após o decreto de pandemia pelas autoridades do setor. Acostumados com a preocupação relacionada à higienização no seu cotidiano de trabalho, a categoria teve que redobrar os cuidados e se adaptar às recomendações que podem evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

Entre as funções da área de saúde, está o trabalho dos cuidadores de pessoas idosas. Como os mais velhos foram classificados no chamado "grupo de risco" em relação ao contágio pela Covid-19, a responsabilidade dos profissionais que acompanham quem necessita de assistência diária para as práticas básicas aumentou, como relata a cuidadora Bianca Costa, 21 anos.

##RECOMENDA##

A cuidadora Bianca Costa redobrou os cuidados durante a pandemia. Foto: arquivo pessoal

"Assim que chego ao trabalho, vou fazer a higienização e troco as peças de roupa que usei no caminho por outras limpas", conta. Ainda de acordo com Bianca, o carinho demonstrado via contato físico com a dona Maria Sirilo, 93 anos, de quem ela cuida desde o início de 2020, também ficou no passado.

"Antes podíamos abraçar, conversar de pertinho, dar beijo no rosto sem precisar ter medo e agora adquirimos o hábito de não ficarmos muito próximas uma da outra mesmo com o uso da máscara", lamenta.

Em atividade na profissão desde o ano de 2013 e de modo oficial há dois anos, Bianca aponta o isolamento social como principal medida para não levar risco para o ambiente de trabalho. "Primeiro evito o meio de transporte público, depois faço o máximo para não ter contato com pessoas que não estejam ao meu redor no dia a dia", explica.

Com experiência na função de cuidadora há quase duas décadas, a técnica de estereometria Jane Rosário, 48 anos, teve que mudar de maneira radical o tratamento com os idosos da casa de repouso Terça da Serra. "Já tinha o hábito de lavar as mãos quando ia de um hóspede para o outro, mas não tínhamos tantas trocas de roupa", fala.

Trabalhando em uma casa de repouso, Jane Rosário recebeu treinamento e equipamentos para reduzir os riscos de infecção. Foto: arquivo pessoal

Segundo Jane, novos itens fazem parte do uniforme na empresa. "Além do jaleco e da máscara, agora temos avental descartável e propé (invólucro para calçados), pois todo o cuidado é pouco", enfatiza.

Para Jane, ações como a não utilização do transporte público em horário de pico e a manutenção da distância no convívio com outras pessoas têm sido as saídas para se proteger do contágio fora do local de trabalho. "Sei que se me proteger estarei protegendo todos os idosos que tenho contato", acrescenta.

Orientações

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) elaborou um material para que os cuidadores de idosos utilizem como referência no seu dia-a-dia. Com ilustrações e informações sucintas, a cartilha faz recomendações em relação à assepsia, ventilação do ambiente e orienta os profissionais na higienização dos pertences após o deslocamento casa-trabalho-casa. Para acessar a apostila, clique aqui.  

A quarentena e o isolamento social por conta da pandemia de coronavírus podem trazer inúmeras sensações e emoções aos pets. Com a rotina de passeios alterada e permanecendo mais tempo dentro de casa, os animais de estimação podem ser acometidos de estresse, ansiedade e depressão.

Irritabilidade, destruição dos móveis e objetos pessoais, além de defecar fora dos locais pré-estabelecidos são alguns dos indícios da falta de equilíbrio que nasce com as tensões desse período. "Com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais", explica a veterinária Karina D’Elia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Guarulhos (UNG).

##RECOMENDA##

Segundo a veterinária, a depressão nos pets se manifesta de inúmeras formas. Em cachorros, normalmente, ocorrem a perda do apetite, lambedura excessiva nas patas e aparência apática. É o caso de Romeu, um pug tutorado pela estudante de psicologia Thainá Santos, 24 anos. Nos últimos tempos, ela notou que o animal perdeu peso e está mais agitado. "Ele ia duas ou três vezes na rua. Agora, por conta da pandemia, estou saindo poucas vezes na semana para um passeio com ele. Pude notar uma mudança drástica em seu comportamento, como a falta de apetite, desinteresse por brinquedos que eram comuns para ele e agitação dentro de casa", comenta.

O mesmo acontece com a golden Clarice, tutorada pela nutricionista Caroline Garcês, 24 anos. A cachorra que, sempre dormiu dentro de casa, não estava mais confortável com o ambiente. "Acostumada com passeios livres, ela ficou limitada no espaço e, como reação, começou a lamber e morder as patas até aparecerem machucados", conta.

Outros fatores como distanciamento de outros animais que serviam de companhia, mortes de familiares próximos e a introdução de um animal desconhecido, podem desencadear depressão em cães e gatos, sendo os felinos os mais propícios a adquirirem tal quadro.

Sobre o tratamento, a veterinária Karina orienta que é importante minimizar ao máximo a mudança na rotina, levar ao veterinário para a realização de exames laboratoriais e de imagem, assim como evitar a ausência do proprietário. Em alguns casos, será recomendado o uso de antidepressivos e terapias.

[@#galeria#@]

No primeiro dia do lockdown em Belém, fechamento do comércio para forçar o isolamento social e tentar conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, a movimentação em feiras e ruas da cidade ainda foi intensa. Na periferia, muita gente manteve a rotina de trabalho.

##RECOMENDA##

A feira do Ver-o-Peso, na região central, registrou grande movimento de carros, ônibus e pedestres. Nesse primeiro momento, policiais militares e agentes da Guarda Municipal vão orientar sobre a necessidade de evitar aglomeração e da permanência em casa. No domingo, começam a ser aplicadas multas. A operação é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

A medida suspende as atividades não essenciais nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal e Benevides), além das cidades de Santo Antônio do Tauá, Vigia de Nazaré e Breves, no Marajó. As cidades foram escolhidas por já possuírem mais de 80 infectados para cada 100 mil habitantes.

A operação dará atenção, principalmente, àqueles bairros que apresentam baixo índice de isolamento social. O monitoramento será diário.

Na manhã desta quinta-feira, os órgãos de segurança pública integrados realizaram fiscalização em pontos como a Aldeia Cabana, na avenida Pedro Miranda, localizada bairro da Pedreira, e na avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá. 

Estabelecimentos comerciais que podem funcionar: comércio de gêneros alimentícios, medicamentos, produtos médico-hospitalares, produtos de limpeza e higiene pessoal. Todos devem obedecer algumas exigências como: controlar a entrada de pessoas - limitado a 1 (um) membro por grupo familiar, respeitando a lotação máxima de 50% (cinquenta por cento) de sua capacidade, inclusive na área de estacionamento; seguir regras de distanciamento, respeitada a distância mínima de 1 (um) metro para pessoas com máscara; fornecer alternativas de higienização (água e sabão e/ou álcool gel); impedir o acesso de pessoas sem máscara; e observar os horários de funcionamento previstos no Decreto Estadual nº 609, de 16 de março de 2020. Os que fogem das atividades essenciais também serão alvos de fiscalização.

As penalidades para quem desobedecer são: advertência, multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada por cada reincidência; e multa diária de R$ 150 para pessoas físicas, MEI, ME, e EPPs, a ser duplicada por cada reincidência; embargo e/ou interdição de estabelecimentos. A multa poderá ser lançada via aplicativo ou formulário.

Com informações da Agência Pará.

LeiaJá também

Prefeito de Belém libera empregadas domésticas no lockdown

Ele está à frente da UTI de um dos principais hospitais de referência de São Paulo para os casos de covid-19 e se vê no drama de já estar com todos os 30 leitos ocupados. Ela atua no pronto-socorro, recebendo quem chega assustado, com medo de ter o coronavírus.

Jaques Sztajnbok, de 54 anos, e Fabiane El Far Sztajnbok, de 47, se conheceram no Instituto de Infectologia Emílio Ribas quando ela era residente. Jaques, já chefe da UTI, a ajudou a publicar um trabalho sobre implicações do surto de sarampo de 1997. Pode-se dizer que foi o sarampo que uniu o casal.

##RECOMENDA##

Mas a experiência com aquela e outras epidemias não foi suficiente para prepará-los para o que enfrentam hoje. Desde que a pandemia de covid-19 atingiu em cheio São Paulo, o casal tem se visto muito pouco. Na última quinta-feira, 16, quando conversaram com a reportagem, já depois das 21 horas, eles só tinham se visto muito rapidamente pela manhã. Ela estava voltando para casa do plantão que tinha feito na madrugada, quando ele saía para o hospital.

No pouco tempo juntos, compartilham as "visões diferentes, mas confluentes" de uma mesma emergência, como define Fabiane, enquanto tentam estabelecer um clima de tranquilidade para os filhos - Daniel, de 10 anos, e Ana Beatriz, de 12 - e também estratégias para ajudar suas mães, já idosas. Além de estudarem sobre os últimos avanços em relação à doença.

O Emílio Ribas alcançou nesta semana a lotação da UTI e Jaques começou a lidar com o dilema de não poder receber novos pacientes enquanto novos leitos não forem criados. Mas os pedidos continuavam chegando. Naquela madrugada, Fabiane recebeu do sistema de saúde 40 solicitações de vagas.

"Está aumentando muito. Antes o normal no meu plantão eram um, dois pedidos", conta a médica, que trabalha em regime de 12 horas todas as noites de quarta e em um plantão de 24 horas um domingo por mês.

De porta aberta, o hospital também atende quem chega por conta própria, em busca de socorro, como um paciente HIV positivo - o Emílio Ribas é referência para o tratamento da doença - que chegou com dificuldade de respirar. "Ele tinha acabado de perder o pai, suspeito de covid-19, naquela noite. A mãe estava na UTI e ele também com sintomas. Foi para o Emílio Ribas porque sempre foi para lá e conseguimos mandá-lo para a UTI", conta Fabiane.

O casal troca informações sobre esses pacientes cruzados e compartilha o conhecimento que vai adquirindo. "Apesar de ser uma posição de muita sobrecarga, estar à frente da UTI é também uma posição privilegiada porque aprendemos todos os dias. Cada dia é um desafio novo e, como não há uma terapêutica estabelecida, vivemos situações semi-experimentais, em que, a partir dos resultados, vamos ajustando o atendimento", diz Jaques.

'Gripezinha'

Mas o ineditismo da situação também assusta. "Estão ao mesmo tempo na UTI uma paciente de 22 anos e outra de 78. E não necessariamente a mais velha é que tem o quadro mais grave. As duas estão mal. Estatisticamente a probabilidade de óbito é maior em idosos e pacientes com comorbidades, mas não significa que outras populações estejam imunes. Definitivamente não é uma gripezinha", diz.

"E tem o aspecto que torna a situação ainda mais grave que é essa doença ter um potencial enorme de infectar o profissional de saúde. Trabalhamos no Emílio Ribas como centro de referência na epidemia de febre amarela, que tinha casos gravíssimos, mas ninguém ali tinha risco de se infectar. Agora não temos nem a certeza ainda de os infectados por covid-19 estarem realmente imunes", afirma Jaques, que há 28 anos está no hospital.

Ao chegar em casa, porém, eles tentam deixar as preocupações de lado e trazer segurança para as crianças. "Eles entendem que os pais são médicos, o que é a nossa vida, e isso me dá um alívio, porque sei que eles estão tranquilos. E agora vemos que estão com orgulho da gente. Os amiguinhos da escola perguntam se estamos bem", relata Fabiane. "A gente explica que é possível que mamãe ou papai adquiram e vamos pensar como vamos viver." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando não está no comando do Fantástico, o apresentador Tadeu Schimidt está em casa, com a família, em isolamento social por conta da pandemia do coronavírus. Nesta terça-feira (14), ele compartilhou com os internautas a rotina em sua residência. Tadeu publicou fotos arrumando os cômodos, e afirmou no Instagram que dispensou as funcionárias que ajudam nas tarefas.

Tadeu contou que varre a casa, tira a poeira dos móveis, lava o banheiro e ajuda a esposa, Ana Cristina, na cozinha. "Se não tô trabalhando pro Fantástico, tô trabalhando pra minha casa. E o trabalho em casa não termina nunca! Mas que fique claro que não estou reclamando de nada. É apenas a constatação de uma nova realidade", explicou.

##RECOMENDA##

"É evidente que não é problema nenhum. Problema real estão tendo as pessoas que estão enfrentando a doença e as pessoas que estão passando necessidade. Meus pensamentos estão com eles... E aqui eu tô encarando o trabalho doméstico numa boa. [...] Parabéns a todos que fazem essas coisas com o pé nas costas! Nanci e Fabiana, saudade! Mas fiquem em casa!", finalizou.

Confira:

[@#video#@]

Enquanto não é possível ir às ruas e retomar as atividades corriqueiras do dia a dia, por conta da pandemia do novo coronavírus, algumas empresas estão oferecendo seus serviços via plataformas digitais. É o caso das academias de ginástica Selfit. A empresa, que está com todas as suas unidades fechadas desde o dia 19 de março, lançou dois aplicativos para quem quer continuar com uma rotina saudável dentro de casa. 

O primeiro app é voltado para treinos e leva o nome da marca, já o outro é voltado para orientação nutricional, chamado Self Sem Culpa. O aplicativo de exercícios conta com dicas de treino em forma de vídeos é gratuito e está liberado para download aos alunos da marca.

##RECOMENDA##

O App Self Sem Culpa auxilia na dieta do usuário, que pode postar fotos dos alimentos e receber uma avaliação, com notas e comentários dos nutricionistas, ajustando, as refeições à rotina. Também é oferecido um gráfico para definir metas da composição corporal, com acompanhamento constante e sugestões de cardápios de acordo com o objetivo de cada aluno. Os nutricionistas estão disponíveis através de chat de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h.

Para quem não é aluno da empresa, mas gostaria de dicas para ficar saudável em casa, o LeiaJá fez uma lista recente de apps que ajuda a instaurar a rotina de exercícios ou meditação do "mosntrão" ao "monstrinho". 

Além dos aplicativos, a rede de academias está oferecendo diariamente, para todos, aulas online em seus canais na Internet (redes sociais e site), com dicas de exercícios fáceis a serem realizados em casa, sem a necessidade do uso de equipamentos. Entre as opções oferecidas estão treinos funcionais, aulas de Yoga, Fit Dance e Muay Thai, por exemplo.

Fechamento

Em comunicado a rede Selfit informa que as academias da rede ficarão fechadas por, ao menos, 15 dias. Este prazo, no entanto, poderá ser postergado caso haja necessidade. Os dias serão acrescidos ao final dos contratos, sem qualquer prejuízo aos alunos.

Em todo o país, milhares de crianças e adolescentes estão com as aulas suspensas. Alguns, rapidamente tiveram a sala de aula substituída por ambientes virtuais, outros, receberam orientações desencontradas e ainda estão se ajustando à nova rotina. Há ainda quem não foi orientado pela escola e teme não conseguir fazer exercícios online por conta da baixa qualidade da internet em casa. 

A Agência Brasil conversou com mães que contam como estão lidando com o fechamento das escolas e com as medidas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). 

##RECOMENDA##

Apenas um dia foi o tempo necessário para que a escola particular em Brasília onde estuda Maria Giulia, 11 anos, passasse a oferecer aulas remotas aos estudantes. A instituição, que já utilizava plataformas online para desenvolver exercícios com os alunos transferiu todo o ensino para o ambiente digital. “As aulas incluem quase todas as matérias, até teatro e educação física, que ela vai ter hoje. Eles filmam o que fazem e enviam para o professor. Eles conseguem ver os vídeos uns dos outros e se divertem”, diz a mãe de Maria Giulia, a juíza federal Katia Balbino.

Katia também está trabalhando em casa, em um computador na frente do da filha. Dessa forma, consegue acompanhar mais de perto o aprendizado dela. A mãe está orgulhosa da filha e satisfeita com a escola. Ela conta que os professores têm falado com os alunos sobre a situação do país e têm mostrado também empatia, dizendo que estão com saudades dos estudantes. Tudo isso, sem deixar o rigor de lado, passando uma série de atividades para serem desenvolvidas em casa. 

A escola também incentiva a comunicação entre os próprios estudantes. “Eles têm parceiros que revisam o trabalho um do outro. Você faz o trabalho, entra em contato com um colega e manda o seu trabalho. Isso gera interação entre eles”, diz Katia. 

“Uma coisa que eu estou gostando é que a gente continua se comunicando com professores e pode ver o rosto dos amigos [o que a plataforma usada permite] sem ninguém se contagiar”, diz, Maria Giulia. “Sabemos que pertencemos a um grupo de privilegiados, que essa não é a realidade da população, mas sabemos também que têm muitas escolas que estão preparadas e que estão dando conta dos alunos”, complementa Katia. 

Quadro de tarefas

Já a escola de Maria Luísa, 15 anos, e João Rodrigo, 10 anos, também particular, em Brasília, não estava tão preparada para uma transição tão rápida. “As diretrizes que foram passadas pela coordenação acabaram se atropelando e sendo contraditórias em um primeiro momento. Uma hora passaram atividades acadêmicas para fazer em casa, depois disseram ‘agora vamos ter vídeo aulas’. A gente vê que, não só a escola dos meus filhos, mas várias instituições não têm preparo para uma realidade como essa”, diz a advogada e professora universitária Susana Spencer. 

O Distrito Federal está com as aulas suspensas desde o dia 12 de março. A primeira semana, segundo Susana, foi de adequação. Em casa, ela diz que não exigiu muito dos filhos. “Deixei eles bem à vontade, como se fossem férias”. Mas, desde o último final de semana, eles passaram a ter uma rotina diária registrada em um quadro de tarefas, que além das atividades escolares prevê também atividades domésticas. “Tenho colocado para eles essa ideia da família, de atuar em prol do grupo. Não pode sobrar para ninguém, se sobrar para mim, por exemplo, eu fico sobrecarregada e outras pessoas não”, diz. 

Segundo Susana, eles estão aprendendo juntos com a convivência e conversando bastante sobre o momento que estão vivendo. Uma das preocupações de João, no entanto, é perder o ano letivo. “Falo que é mais importante se manter saudável do que propriamente o aprendizado. Se ele ficar falho agora, em algum momento, vai ter reposição disso. Não quero trazer mais preocupação diante desse cenário que por si só já é preocupante”.

Sem aulas a distância

No Rio de Janeiro, Júlia, 8 anos, que estuda no Colégio Pedro II, e Caio, 15 anos, que estuda no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti não estão tendo disciplinas online. O Colégio Pedro II, que é de administração federal, optou por suspender as aulas e explicou, em nota, que decidiu não dar aulas a distância porque não são todos os estudantes que possuem em seus lares acesso a computadores e à internet e que não é possível garantir que o trabalho docente remoto substituirá a necessidade de reposição das aulas, entre outros motivos.

A própria Júlia está entre esses estudantes que não possuem computador. Ela só tem acesso a celular dentro de casa e a rede de internet é dividida com a vizinha. 

Caio, em breve deverá começar a ter aulas online. A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) anunciou que vai disponibilizar, já a partir da próxima segunda-feira (30), aulas no formato, graças a convênio firmado com o Google, na plataforma Google Classroom. 

“Na minha opinião, acho que nada melhor que aula presencial porque as crianças estão ali, interagindo com os outros alunos, tirando dúvidas com o professor. Acho que aulas online não serão 100% não, mas se for o caso de suspensão longa, é melhor ter essa aula, senão vai impactar muito a vida escolar”, diz a diarista Alessandra Santos, mãe de ambos. 

A maior preocupação de Alessandra é, no entanto, alimentar a família. Com todos em casa, a fome também aumenta e o consumo de alimentos. Ela, que recebe por dia trabalhado, está sem serviço por conta do isolamento social. No mercado, ela já observa uma escalada de preço. “A gente vai revezando, um dia frango, um dia ovo mexido, ovo com legumes, para coisas durarem. Não sei o que vou fazer com todo mundo em casa e tendo todas as refeições: café, almoço e jantar”, diz.

No Brasil, há suspensão de aulas em todos os estados. A medida não é exclusiva do país, no mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 156 países determinaram o fechamento de escolas e universidades, afetando 1,4 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 82,5% de todos os estudanteeducaçãos no mundo.

O isolamento social, necessário durante o período de quarentena estabelecido para contingência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), tem o potencial de causar estresse devido à limitação da interação e da possibilidade de se locomover livremente como de costume. Mesmo com consciência sobre a necessidade de permanecer em casa para resguardar a si e principalmente às pessoas que fazem parte do grupo de risco, a quarentena voluntária é uma situação difícil de enfrentar, e se torna ainda mais desafiadora para pessoas que, em meio à toda a incerteza e tensão, estão estudando para prestar provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares.

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> Plataforma oferece cursos gratuitos durante pandemia

  --> Faculdades e Universidades migram para ensino a distância

      --> Covid19:psicólogos oferecem acompanhamento online gratuito 

De acordo com a psicóloga, mestre em psicanálise e mentora de estudos e carreira, Soraya Matos, o isolamento não é uma situação natural para os humanos, que são seres sociais, desejam estar em grupo. Diante dessa situação, explicou ela, e com o medo de uma doença, sentimentos de tristeza e ansiedade são potencializados. “O isolamento social maximiza a ansiedade. O que eles [estudantes] tinham de rotina concreta antes, agora têm que ser responsáveis sozinhos, e aí a ansiedade vai maximizar, causar um aumento da tristeza, de dores, e isso não fortalece, em absoluto, os estudos”, afirma Soraya.

Ela também lembra que o fluxo de notícias preocupantes sobre o avanço da COVID-19 e especialmente de conteúdos falsos, as fake news, também contribuem para criar uma atmosfera de medo e tensão sobre os estudantes. Para contornar os sentimentos negativos e conseguir manter o foco nos estudos durante o afastamento físico da sala de aula, a primeira orientação da psicóloga é que os alunos entendam que não estão de férias e, durante esse período, busquem ter equilíbrio emocional e manter uma rotina com disciplina.

“É apenas uma fase que vai passar, e uma grande oportunidade também de construção e desenvolvimento de novas competências. A gente precisa trabalhar bem a nossa base emocional. Neste momento, a disciplina é essencial, a rotina com atividades físicas, estudos e resultados é essencial", disse Soraya.

Alternar os estudos com atividades relaxantes e ter com quem conversar, desabafando as angústias que fazem parte do momento de isolamento, também é uma recomendação importante apontada pela psicóloga e mentora. “É muito importante também que eles alternem os estudos com coisas prazerosas. Jogos, leituras, conversas com os amigos, atividades que possam criar buscando sair dessa sensação de ‘eu estou em casa’, não precisa ficar preso apenas à tristeza”, orientou a especialista.

Nesse contexto, Soraya também destaca a importância do papel da família na criação de um ambiente agradável e favorável aos estudos em casa durante o período de quarentena. “Nesse momento é essencial que eles tenham acolhimento e apoio, que não se tranquem nos quartos, que os pais procurem criar um campo de afetividade, criatividade, boas conversas e interesse no que eles estão estudando”, declarou a psicóloga.

Num contexto em que o fluxo de informações é grande e pode gerar ansiedade, a dica de Soraya é que os estudantes filtrem o que chega até eles e busquem formas de tornar esse conhecimento construtivo. “Fazer um filtro do que for importante e daí aproveitar para desenvolver redações, artigos, mapas mentais. Dá para desenvolver um mapa de estudos e depois se recompensar. Estuda, se recompensa. Com boas conversas, um encontro virtual com os amigos, falando com os pais, jogando, depois retornam aos estudos. Se de manhã estaria no colégio, pode assistir videoaulas, estudar pela tarde batendo e comemorando suas metas. Psicologicamente isso vai dar uma força muito grande”, afirmou Soraya.

Há, ainda, outras ações que, segundo a psicóloga, podem ajudar os estudantes a aliviar a tensão e, assim, reduzir a ansiedade durante a quarentena, como viver o presente (menos preocupações futuras), praticar atividade física regularmente, respirar de forma ordenada, ter uma boa alimentação, dormir bem, evitar pensamentos negativos, assim como ambientes e atividades estressantes, e praticar a meditação.

Da italiana aposentada que alinha cuidadosamente os copos de água para se manter hidratada a um compositor britânico que dirige uma orquestra virtual, o confinamento na Europa é uma mistura curiosa de rotina e criatividade.

É mais do que tudo gestos de esperança. Centenas de milhões de cidadãos europeus tiveram que mudar radicalmente suas vidas diárias.

Desde que os governos obrigaram a população a ficar em casa para combater a pandemia do novo coronavírus, algumas pessoas optaram por organizar lanches virtuais com os amigos, graças às videochamadas, ou passar momentos conversando com os vizinhos da varanda.

Em geral, as pessoas decidiram multiplicar seus contatos com o mundo exterior e, assim, combater o tédio gerado pelo isolamento.

- ROMA -

Carla Basagni, uma artista aposentada de 86 anos que mora sozinha no bairro romano de Trastevere, organizou uma pequena rotina para seu isolamento diário.

"Como não posso sair, faço ginástica em casa. Bebo pelo menos cinco vezes por dia, então tenho cinco copos de água alinhados na minha cozinha, para ter certeza de que não vou esquecer!", conta Carla à AFP. Ela decidiu beber "pouco vinho, embora goste muito!".

Para sair de casa, os italianos devem apresentar sua própria "certificação", afirmando que se trata de um deslocamento justificado por uma razão profissional, compra de alimentos ou uma razão convincente, como um exame médico. Caso a regra seja violada, existe o risco de uma sentença de três meses de prisão ou uma multa de 206 euros.

Trancada em casa quase 24 horas por dia, Carla "cozinha deliciosos pratos, lê e ocasionalmente tira uma soneca".

- MADRI -

Paula Pérez, uma estudante de medicina do segundo ano, ficou muito emocionada na primeira vez que ouviu os aplausos em homenagem aos funcionários da saúde.

Essa jovem de 19 anos de Madri permanece trancada em seu apartamento de 50 metros quadrados que ela compartilha com sua mãe.

As duas realizam o mesmo ritual todas as noites: às 20h, após os aplausos, ela conversa com os vizinhos de uma janela para outra.

"O vizinho de cima trabalha em um hospital e nos informa sobre o que está acontecendo lá", disse Paula, cujos colegas do último ano de estudo estão entre os funcionários que reforçam os hospitais para lidar com a pandemia.

Os espanhóis estão em estrito confinamento e não podem sair de casa, exceto para trabalhar, caso não possam fazer isso em casa, comprar remédios ou alimentos e levar o cachorro para fora por breves instantes.

- PARIS -

"O mais difícil é a ausência de laços sociais", lamenta o parisiense Baptiste Saude.

"Eu trabalho de forma independente, sozinho. Portanto, a maneira de relaxar é praticar esportes ou ver amigos à noite", explicou esse documentarista freelancer, um dos organizadores do "aperitivo no Skype", no qual vários amigos que eles se vêem trancados em seus apartamentos.

Desde terça-feira, a França adotou medidas de contenção semelhantes às vigentes na Itália e na Espanha, embora a atividade física na vizinhança seja permitida.

Os infratores enfrentam uma multa de € 135.

Dada a drástica queda nos contratos, Baptiste aproveita a oportunidade para concluir os projetos já filmados e tenta manter uma rotina que lhe permita "aguentar".

Ele também ajuda as pessoas idosas em seu bairro, liga regularmente para elas para ter notícias, incluindo Odile, 84 anos, que estuda piano à distância.

- LONDRES -

Ben Morales Frost, é um compositor que vive no sudeste de Londres e aproveita a quarentena para realizar uma iniciativa musical chamada "Orquesta en Encierro".

"Eu pensei que seria bom formar uma orquestra virtual" para todos os artistas que perderam o emprego, explicou.

No Reino Unido, onde as medidas são menos rigorosas do que em outros países europeus, escolas, bares e cinemas foram fechados.

Depois de recorrer a músicos confinados de todo o mundo, Ben recrutou mais de 500 pessoas, o equivalente a sete grandes orquestras, para colaborar em uma música que ele escreveu recentemente.

Os artistas enviarão seus videoclipes, que serão editados remotamente. Um concerto virtual da orquestra está agendado para o YouTube na sexta-feira.

"Foi uma loucura. Eu não esperava", reage o compositor ao sucesso de sua iniciativa.

burs-glr-kv/mb/cc

Por causa do isolamento para conter a propagação do vírus Covid-19, o coronavírus, muitas empresas têm autorizado seus colaboradores a trabalharem a partir de suas casas.

Segunda o coach de alta performance Leila Arruda, é importante a pessoa ter em mente que, mesmo em casa, está trabalhando. “O primeiro erro que as pessoas que trabalham de home office cometem é ficar de pijama o dia inteiro. Essa atitude deixa a pessoa confortável a ponto de não entender que está em um momento de serviço”, explica.

##RECOMENDA##

Outra dica é procurar um local isolado, longe do que possa tirar a concentração. Nessa lista, não está recomendado o uso da sala de estar, onde a TV vai estar por perto, ou a cozinha, pois sempre terão atividades externas ao trabalho a serem feitas. “As pessoas que estão em casa devem ser avisadas de que você está trabalhando e não em férias coletivas”, orienta Leila.

Aqueles que nunca fizeram home office podem ter dificuldades em se concentrar. Por isso, Leila orienta que é preciso fazer intervalos de 15 minutos a cada 1 hora de trabalho e manter um ritmo de alimentação semelhante ao que a pessoa tinha em um escritório comum.

Assim, segundo a coach, ao seguir esses procedimentos, o profissional tem chances de ter um nível de entrega semelhante ao que desempenharia no escritório presencial. “Devido a pandemia causada pelo coronavírus, as empresas devem ter consciência de que o trabalhador não irá render o mesmo desempenho. E muitas pessoas vão deixar de ir às compras, vai todo o mundo parar. Então, as empresas precisam ter consciência disso e diminuir as metas”, conclui.

A cidade de São Paulo "já" diminuiu o ritmo em consequência das medidas de combate à disseminação do coronavírus. A metrópole "não" diminuiu o ritmo em consequência das medidas de combate à disseminação do coronavírus. As duas afirmações, embora apontem para lados opostos, são ambas verdadeiras.

A primeira refere-se a uma São Paulo que acordou com uma média de trânsito um pouco superior aos 6 km. No mesmo horário, por volta das 7h30, os motoristas estão habituados a uma média superior a 23 km.

##RECOMENDA##

Essa mesma São Paulo chegou ao horário considerado de pico, por volta das 18h, com uma média de 18 km, três vezes inferior aos 55 km encontrados em dias considerados bons, e abaixo até da média para janeiro.

Nessa São Paulo que diminuiu o ritmo para combater o coronavírus, há motoristas de aplicativo dizendo que "parecia domingo", um trânsito fluindo com rapidez (em vias como as Marginais, Tiradentes Sumaré, Pacaembu e outras), poucas pessoas nos pontos de ônibus da Avenida Paulista ou da Faria Lima, e bares e restaurantes avisando que a separação entre suas mesas foi aumentada.

Dono de uma banca de jornal localizada ao lado do Masp, na região da Avenida Paulista, Jorge Menezes Santos, de 54 anos, avisou que baixaria suas portas às 18 horas por falta de movimento.

E teve também a outra São Paulo: uma cidade que não diminuiu o ritmo. Na 25 de Março, vendedores ambulantes ofereciam álcool em gel e máscaras, com preços que variavam de R$ 5 a R$ 20.

Segundo os lojistas, o movimento diminuiu sensivelmente, mas, ainda assim, é possível ficar ombro a ombro e se apertar nos estabelecimentos.

Por volta das 18 horas, a Estação Barra Funda mantinha movimento considerável. Mesmo sem ter o congestionamento de dias mais caóticos, era um trem com muita gente - e suficientemente próximas para aumentar os riscos de contaminação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os policiais militares amotinados no 3.º Quartel da Polícia Militar de Sobral, local onde o senador licenciado Cid Gomes (PDT) foi atingido por dois tiros de pistola na quarta-feira, 19, sumiram da cidade, que teve uma quinta-feira de comércios abertos e patrulhamento policial visível na rua. No município, moradores se questionam se os agentes deixaram Sobral ou se só tiraram as máscaras e voltaram à rotina.

A escavadeira que Cid guiava quando foi atingido passou parte do dia ainda no local do tiroteio, ao redor de fitas de isolamento e em meio a cacos de vidro quebrados e pedras. Foi retirada apenas no início da noite, levada por peritos, segundo contaram moradores e comerciantes. Dentro do quartel, entretanto, ainda não há quadros regulares de PMs. O prédio está ocupado por agentes do batalhão ambiental da PM e do Raio, um grupo de elite similar à Rota paulista, que não haviam aderido ao motim de quarta.

##RECOMENDA##

"Quando o pessoal (dos demais batalhões) chegou, (quinta-feira) de manhã, os caras (amotinados) já tinham ido embora. Foram embora à noite, depois da confusão", conta o aposentado Sebastião Amado, de 73 anos, que mora próximo do quartel. Ele disse que a tensão maior havia sido na quarta de manhã, quando houve o toque de recolher.

Insegurança

O comércio do centro de Sobral havia sido fechado depois que homens, em viaturas da PM, vestindo roupas à paisana e com capuzes ou camisetas nos rostos mandaram os comerciantes baixarem suas portas.

Longe da base policial invadida, os comerciantes ficaram na dúvida sobre fechar ou não as portas na quarta-feira. Mas se queixaram de ainda se sentirem inseguros. "Não teve nada por aqui. Nem toque de recolher, nem viatura abandonada com pneu murcho. Mas a notícia se espalhou, né? Estava todo mundo sabendo.", disse a balconista Laurane Ferreira. "A gente ficou inseguro."

"Eles ficaram o dia todo lá. Será que levaram arma, levaram bala, levaram escopeta? Não teve ninguém falando isso. O que ainda pode acontecer?", disse o aposentado Cosme Mendes, de 69 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro passou por exames de rotina na manhã desta quarta-feira (8), no Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB). Ele não tem compromissos oficiais pela manhã.

Na quinta-feira (9), o presidente planeja viajar para o Guarujá (SP) acompanhado da filha, Laura.

##RECOMENDA##

Na tarde desta quarta, Bolsonaro terá reunião com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, e, depois, com o secretário especial do Esporte, general Décio dos Santos Brasil. O presidente também vai se encontrar com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Estudar apenas na véspera da prova ou muito perto dela, tentando decorar todo o assunto rapidamente é um hábito comum a vários estudantes tanto nas escolas quanto em outros níveis de ensino. Para o professor Fernando Beltrão, que deu uma palestra sobre esse hábito de estudantes durante a 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, realizada no Centro de Convenções do Estado, em Olinda, essa tática não funciona por diversas razões que envolvem tanto questões biológicas quanto a organização do sistema de educação. 

Perguntado sobre as razões que levam tantos estudantes a se preocuparem com o estudo para as provas apenas quando a data está muito próxima, o professor afirmou que “estudar não é uma coisa natural, tanto que nenhum bicho não estuda, né?”, e complementou o raciocínio explicando que “só estuda quem planeja, quem pensa que futuro existe e depende dos nossos acertos ou erros presentes”, mas que é comum que as pessoas ajam “como animais: não estudam porque não percebem que vai fazer toda a diferença”, segundo o professor.

##RECOMENDA##

Tentar decorar todo o conteúdo pouco antes da prova, de acordo com Fernandinho, não funciona porque o volume de informação muito grande quando memorizado em pouco tempo, fica na memória de curta duração e logo é esquecido, não aprendido. “Depois que eu memorizei um pouco, porque não tem mente que aguente memorizar tudo, eu vou processar o que entrar. É importante memorizar um pouco, repetir muito, escrever, ler e pensar com tempo e planejamento", afirmou ele.

Outro ponto apresentado pelo professor para o fato de que o estudo às vésperas das avaliações é a forma como funciona o sistema educacional, é o caso de que as provas são realizadas apenas no final das unidades e do ano. Fernando argumenta que aumentar a frequência de avaliações permite perceber as lacunas de aprendizagem a tempo de corrigir os erros. 

Foto: Lara Tôrres/LeiaJáImagens

“Na véspera da prova o volume é muito, você acaba estudando porque o sistema educacional permite. Coloca a prova no fim da unidade, ou no fim do ano. O aluno vê que não sabe [o conteúdo] e não tem tempo de se corrigir, de ir atrás. A gente fica com medo de avaliação, o ideal é que faça prova todo dia. Se eu fosse ‘dono’ do Ministério da Educação, criaria prova todo dia. Não faz mal, somos testados o tempo todo, a vida toda ”, disse o professor, que também defende a necessidade de perder o medo de errar, pois cometer e corrigir erros repetidas vezes leva ao aprendizado de coisas novas. 

O recado deixado pelo professor para os alunos que têm o hábito de estudar muito próximo das provas e desejam se organizar para revisar o conteúdo de forma rotineira, planejada e eficiente é não deixar as tarefas se acumularem. “Tarefa acumulada é uma desgraça. Se você acumular vontade de beber água por uma semana, você morre. Se não tomar banho, vai feder. Tem coisas que você tem que fazer", afirmou Fernandinho, como é conheido Beltrão. 

Para o professor, estudar gostando do processo de aprendizado e integrando vários sentidos diferentes ajudam a armazenar as informações na memória de longo prazo para depois analisar e sintetizar o conteúdo visto. “O ideal é que o aluno fale, desenhe, leia em voz alta, escreva e resuma. Eu boto o aluno para trabalhar, pesquisar, ler, debater, discutir, criar alguma coisa”, explicou.  

Por fim, Fernandinho afirma que a redução da carga horária de estudos regulares, fazendo com que o aluno não somente assista às aulas mas estude e produza durante seu tempo na escola, é um caminho necessário. “As aulas atrapalham demais os alunos, assistir aula é apenas uma das atividades do aluno na escola, ele tem que estudar”, sustenta o docente.

LeiaJá também

--> Enem: há subjetividade na correção das redações?

--> Locais de prova do Enem já estão disponíveis

Ser aprovado em primeiro lugar no vestibular pode ser o sonho de muitos estudantes que dedicam grande parte de seus dias aos livros e apostilas. Alcançar esse feito é algo possível, mas com muita dedicação, esforço e disciplina. Os resultados podem ser gratificantes quando o estudante consegue equilibrar a vida acadêmica com hobbies e atividades sociais. 

Independente da opção de curso, os alunos que foram aprovados nos primeiros lugares dos vestibulares tem algo em comum: conhecer seus limites e os pontos que precisam ser melhorados. 

##RECOMENDA##

A estudante de odontologia Mayara Lacerda, 18 anos, foi aprovada em primeiro lugar no vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE). A jovem conta que o apoio da escola onde estudou, o Colégio Ideia, foi fundamental para que ela conseguisse ser aprovada. “A gente fazia muitos simulados voltados para o SSA e Enem, o que me ajudou bastante”, diz.

A aluna também contou que focava nos estudos durante os dias úteis e reservava o final de semana para outras atividades. “O fim de semana era meu. Eu saía com meus amigos, ficava com minha família, fazia o que eu queria”, disse. Mayara também contou, em entrevista ao LeiaJá, que, no terceiro ano do ensino médio, passou a focar nos tópicos onde tinha mais dificuldade, como química. “Eu não tinha bem um calendário de estudos. Eu estudava aquilo que realmente precisava da minha atenção”, alega.

Para a diretora pedagógica da instituição, Fátima Seabra, é importante que os alunos percebam suas necessidades pessoais. “Nós trabalhamos muito com os alunos a potencialidade de cada um”, garante. Ainda de acordo com a especialista, para fazer uso dessa potencialidade o aluno deve entender sua rotina, criando hábitos de estudo que se adequem com seus horários. 

No que diz respeito à lazer e atividades sociais, Fátima destaca a importância de ter momentos para si. “A gente sempre diz para os alunos assistirem algum filme, lerem algum livro ou ouvirem uma música”, aconselha. A diretora pedagógica ainda destaca que ficar entre os primeiros colocados dos vestibulares é uma consequência de todo o esforço e tempo dedicado aos estudos.

José Guilherme, 19 anos, foi aprovado em primeiro lugar no curso de ciências do consumo, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e conta que o apoio dos pais foi fundamental. “As vezes eu chegava em casa muito cansado e não tinha como fazer revisões. Mesmo cobrando, meus pais entendiam esses momentos”, disse. Guilherme foi aluno do GGE, também no Recife, e também contou com o apoio da escola. 

Uma outra ferramenta aplicada pelo jovem foi o uso de aplicativos de chamada de vídeo, onde ele trocava informações de conteúdo com outros colegas de classe. “A gente chegava em casa tarde, não tinha como ir na casa do outro pra estudar juntos. A solução foi fazer chamadas pelo celular para continuar com as revisões em grupo”, conta.

Para o supervisor pedagógico da unidade Boa Viagem do GGE, Veiga Neto, não existe uma fórmula que garanta a aprovação. “Existem algumas estratégias que podem auxiliar o aluno a se preparar melhor. Por exemplo, priorizar um horário diário de estudo, com as disciplinas que ele vai ajudar, para ajudar a ter uma rotina de estudos”, aconselha. 

Segundo Veiga, também é importante intercalar as áreas do conhecimento, para que o fera não se sinta sobrecarregado com o mesmo conteúdo. “Estabelecer também um momento de descanso é fundamental para que o cérebro recupere suas capacidades cognitivas [..] Dar uma conferida no celular, tocar violão ou passear com o cachorro, ajuda o cérebro a trabalhar da melhor maneira possível”, finaliza.

[@#video#@]

No ambiente de trabalho, gerenciar as tarefas e buscar produtividade em meio às distrações com mensagens e redes sociais é um grande desafio. Nesse sentido, o uso correto da tecnologia pode ser uma grande aliada para auxiliar a manter o foco, organizar as demandas e contribuir com o fluxo de comunicação dentro da empresa. Pensando na união da tecnologia com o trabalho, o LeiaJá preparou uma lista com apps para você baixar no seu smartphone.

Para não se distrair:

##RECOMENDA##

Headspace

Para aqueles que buscam técnicas de concentração, o aplicativo oferece aos usuários meditação guiadas por voz de maneira muito fácil de ser aplicada no dia a dia. Com a utilização da técnica, é possível se tornar um profissional mais concentrado. Ele está disponível na App Store (para aparelhos iOS) e também na PlayStore (para aparelhos Android).

Freedom

Em busca de melhorar a produtividade, o aplicativo bloqueia algumas páginas para que os profissionais não perder o foco com facilidade. Com ele, ainda é possível, definir horários para utilização de cada um deles. Além de definir quais são os sites que ficam desativados até a atividade fique pronta. Os downloads do aplicativo podem ser feitos no site do mesmo

RescueTime

O aplicativo monitora o tempo e as ações dos usuários. A partir dos dados coletados, o aplicativo aponta quais são os pontos fortes e fracos e aqueles que podem ser trabalhados. Ainda é possível definir o tempo de uso de cada site e aplicativo. Quando perto do final do tempo estipulado, é emitido um alerta ao usuário. Faça download dele aqui.

Focus@Will

O serviço proporciona ajuda na hora de manter a concentração com o auxílio da música. Baseado na neurociência, as informações determinadas pelos usuários em questionário determinará quais são as melhores melodias para evitar distrações na hora de realizar a tarefa. Confira o aplicativo clicando aqui

Para trabalhar em equipe

Trello

Na hora de organizar as demandas, o aplicativo oferece diversas funcionalidades. Ele reúne murais com listas e cards que dão forma a um processo de organização muito mais simples para o seu trabalho. O app pode ser acessado por toda a equipe que deseja acompanhar o status das tarefas, pelo celular ou PC. Confira como baixá-lo clicando aqui.

When I Work

O aplicativo organiza a agenda dos funcionários e cria a escala de trabalho de forma rápida. O processo facilita a comunicação da equipe. O serviço ainda permite compartilhar compromissos, reuniões e tarefas da empresa com todos os envolvidos. A plataforma é gratuita por meio de inscrição no site.

Teamviewer

Com a ferramenta, é possível criar grupos de trabalho em localidades diferentes. A partir disso, os usuários conectados podem compartilhar ações de suas máquinas. As ações ainda permitem que gerentes possam acessar computadores e smartphones da empresa para visualizar as atividades. Ele pode ser baixado por meio deste link.

Para ajudar na organização de tarefas

Acuity Scheduling

O assistente online permite a criação de notas para lembrar determinadas atividades. Funciona como uma agenda digital com alarmes. Na versão paga, é possível realizar cobranças e pagamento de contas.

Evernote

Ideal para quem precisa se organizar de maneira prática e rápida, o app permite a criação de tags para catalogar as notas, inclusão de fotos, capturas de tela e documentos anexos e até mesmo arquivos em áudio. O serviço também permite a criação de notas compartilhadas com outros usuários e o envio de anotações para redes sociais. Confira como baixá-lo por meio do site.

Keep

No aplicativo é possível criar notas, gerenciar ideias e fazer listas.  A praticidade do serviço faz com que as ações sejam concluídas através de alarmes. É possível adicionar fotos, escrever e desenhar nas notas.

Após interpretar a mocinha Amália em Deus Salve o Rei, Marina Ruy Barbosa volta à TV como protagonista da nova novela das nove, O Sétimo Guardião. E apesar da trama ter os ingredientes clássicos para ela ser mais uma vez a boa moça das telas, a atriz descarta o rótulo da personagem, Luz.

"Sempre procuro fugir desses rótulos. Não vejo a Luz como uma mocinha, mas é uma personagem que tem bom coração. Como todo mundo na vida, faz escolhas boas e ruins".

##RECOMENDA##

Por causa das gravações e o fato de ter emendado diversos trabalhos, a rotina de Marina está intensa e a atriz não tem conseguido aproveitar como gostaria sua nova casa, para qual se mudou recentemente com o marido, o piloto Xandinho Negrão.

"Já me mudei, mas ainda não está tudo pronto. Vem ficando do jeitinho que eu queria. A vida anda muito corrida. Meus momentos em casa são poucos. Mas tenho prazer em cuidar das coisas e deixar do meu jeito. Não há nada que não goste de fazer, mas cuidar do jardim é algo que eu adoro".

Ao falar da vida pessoal, a atriz também rejeita o rótulo de certinha, que ganhou após mostrar-se uma pessoa mais discreta em relação à vida pessoal, ser avessa as badalações e muito focada na carreira desde cedo.

"Se eu falar que não me incomoda, vou estar mentindo. Rótulo é tão limitador. Ninguém deveria rotular. Somos múltiplos, mudamos com o tempo. Erramos, aprendemos, amadurecemos. Por mais que façamos determinada atividade, nada impede que gostemos de outras coisas e que queiramos experimentar. Eu sou assim. Acho que com o tempo isso ficará cada vez mais claro. Mas, se 'ser certinha' é ser profissional, dedicada e optar por um estilo de vida mais reservado, não vejo problema algum".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando