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Motor, pneu no asfalto, freio, buzina, passos, correria, vozerio, grito, música, telefone, máquinas. É praticamente impossível se desvencilhar do ruído no dia a dia. A data 7 de maio, que é conhecida como o Dia do Silêncio, é celebrada justamente para despertar nas pessoas o cuidado com a poluição sonora, capaz de trazer uma série de males.

Já se sabe que a poluição sonora causa danos como problemas auditivos, dor de cabeça, insônia, agitação, depressão. Em ambientes com som muito alto, as pessoas podem sofrer mau humor, tensão, stress e angústia. Uma cartilha distribuída pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em 2012 destacava: “A poluição sonora nos coloca sob prolongado estresse. Isto desencadeia sérios danos à saúde, como arteriosclerose, problemas de coração e neurológicos, doenças infecciosas, aumento do colesterol, problemas psicológicos e psiquiátricos, insônia, envelhecimento precoce, entre outros. O estresse crônico provoca a liberação excessiva de substâncias altamente nocivas à saúde, como por exemplo, a do hormônio cortisol. A perda ou diminuição da audição é apenas um dos males, como se percebe”

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Então sabe-se o que o ruído causa e o que o silêncio, consequentemente, não. Mas a ciência tem notado que a ausência de barulho tem muito mais protagonismo do que se imagina.

Segundo um artigo da revista científica Nautilus, o silêncio começou a aparecer em pesquisas como um controle ou linha de base quando os cientistas pretendiam comparar os efeitos dos ruídos ou de música. O estudo do silêncio acabava ocorrendo por ‘acidente’. Um desses casos é o do físico Luciano Bernardi, que em 2006 publicou, com outros cientistas, o estudo “Mudanças cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias induzidas por tipos diferentes de músicas em músicos e não-músicos: a importância do silêncio”.

A pesquisa de Bernardi constatou que os impactos da música podiam ser sentidos diretamente na corrente sanguínea, através de mudanças na pressão sanguínea, presença de dióxido de carbono e circulação no cérebro. Durante quase todo tipo de música havia mudança psicológica compatível com uma condição de excitação.

Os cientistas, entretanto, se surpreenderam com o resultado do silêncio entre músicas nos estudados - sendo que tal momento era considerado irrelevante para a proposta inicial, segundo reportagem da Nautilus. Pausas silenciosas de dois minutos se mostraram mais relaxantes que músicas que são consideradas relaxantes ou pausas longas realizadas antes do início do experimento. “Em conclusão, o presente estudo indica que a seleção apropriada de música, alternando ritmos e pausas mais rápidos e mais lentos, pode ser usada para induzir o relaxamento e reduzir a atividade simpática e, portanto, pode ser potencialmente útil no tratamento de doenças cardiovasculares”, aponta trecho do estudo. A pesquisa de Bernardi foi a que recebeu o maior número de downloads em 2006 na revista Heart.

Michael Wehr, da Universidade de Oregon, realizou um experimento em 2010 para conhecer o processamento sensorial no cérebro de ratos durante breves explosões de som. O começo de um som desperta uma rede de neurônios no córtex auditivo. Wehr constatou que há uma rede separada no córtex auditivo que também dispara quando o silêncio começa. "Quando um som para repentinamente, isto é um evento tão certo quanto quando um som para", ele explicou à Nautilus. Para o cérebro, então, a falta de ruído não é apenas um vazio.

O que ocorre quando o silêncio permanece foi objeto de estudo da bióloga Imke Kirst. Ela expôs grupos de ratos a música, sons de ratos filhotes, ruídos e silêncio. A pesquisadora imaginava que os bebês ratos fossem desenvolver novas células do cérebro e que o silêncio não produziria tal efeito.

Ela acabou constatando que duas horas de silêncio por dia desenvolviam células no hipocampo, região do cérebro relacionada com a formação de memória e aprendizado. Kirst acredita que a total ausência de som possa ser tão alarmante que desperte um alto nível de sensitividade nos ratos.

O crescimento de novas células não significa automaticamente algo benéfico, mas, no caso estudado, as novas células pareciam estar funcionando como neurônios, integrados dentro do sistema. O experimento é de 2013 e ainda é considerado preliminar, porém, condições como demência e depressão estão associadas a queda dos níveis de neurogênese do hipocampo. Kirst acredita na possibilidade futura de neurologistas encontrarem um uso terapêutico para o silêncio.

Meditação - A Universidade da Califórnia também identificou os benefícios da meditação. O processo de meditação ao longo dos anos é capaz de fortalecer as conexões entre as células do cérebro. A professora assistente Eileen Luders, do laboratório de neurologia, descobriu que meditadores de longa data conseguem processar informações de modo mais rápido. Ao todo, 100 pessoas foram avaliadas, sendo metade delas praticantes de diversos tipos de meditação (Samatha, Vipassana, Zen e outros). O grupo com os melhores resultados praticava meditação há cerca de 20 anos.

A adolescente Emma Gonzalez, de apenas 18 anos de idade, emocionou o mundo ao promover pouco mais de seis minutos e vinte segundos de silêncio em referência ao tempo que durou o atentado que matou de seus 17 colegas, no atentado ocorrido em fevereiro deste ano, na escola Stoneman Douglas, na Flórida, Estados Unidos. A manifestação ocorreu durante seu discurso no March For Our Lives, movimento que pede controle de armas nos EUA, e realizou cerca de 800 protestos no país neste sábado (24). 

No ato de Washington, capital norte-americana, Emma afirmou: "Todo mundo que estava lá entende. Todo mundo que foi tocado pelo aperto frio da violência armada entende. Para nós, longas e lacrimosas horas caóticas no sol escaldante da tarde não eram gastas sabendo. Eu não entendi a extensão do que aconteceu. Ninguém poderia acreditar que havia corpos naquele prédio esperando para serem identificados por mais de um dia”. 

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Após mencionar os nomes dos estudantes mortos no atentado da Stoneman Douglas, a estudante pediu silêncio. Parte da multidão de manifestantes permaneceu calada. Em outros momentos, algumas pessoas gritaram palavras de ordem, como “never again” (nunca mais), em referência ao temor de que novos atentados ocorram devido à facilidade da compra de armas nos EUA.  

A jovem Emma Gonzalez, descendente de cubanos, tornou-se a principal voz do movimento antiarmas norte-americano, que vem conquistando grande adesão entre estudantes, que temem novos atentados nas escolas e universidades. Gonzalez já havia feito fortes críticas a Donald Trump e suas relações com Associação Nacional do Rifle (ANR).

“Isso não é uma questão de saúde mental. Ele não teria machucado tantos alunos se estivesse com uma faca. Se o presidente quiser vir até mim para dizer na minha cara que foi uma terrível tragédia, e como isso nunca deveria ter acontecido, e continuar a nos dizer que nada será feito a respeito, eu irei perguntá-lo alegremente quanto dinheiro ele recebeu da ANR. Não importa, porque eu já sei: 30 milhões”, afirmou a estudante durante uma manifestação anterior. 

Acabou o casamento de Jennifer Aniston e Justin Theroux, que já durava dois anos. Então, de acordo com o Celebrity Insider, Jennifer Aniston estaria com medo que Justin Theroux, seu atual ex-companheiro, contasse seus segredos ao público e, para resolver isso, o veículo diz que ela está disponível a pagar o dinheiro necessário para o ator não falar nada.

O informante ainda contou:

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- Tecnicamente, não há nada que impeça o Justin de falar tudo o que quiser e Jennifer quer resolver isso antes de que essa questão seja uma tentação para ele.

Justin, no entanto, garante não ter intenções de sair espalhando coisas por aí, mas, mesmo assim, Jen quer uma garantia de sua suposta promessa. Para piorar a situação, uma outra fonte disse algo mais incisivo:

- Não é o estilo de Justin, mas ele precisa de opções de Aniston jogar sujo. Se ele desse uma entrevista para a televisão falando sobre o casamento frustrado dos dois, teria tanto a dizer que sequer iria ao ar. Era um pesadelo conviver com Jennifer, e os amigos de Justin dizem que parece uma brincadeira o fato dele estar sendo visto como um cara ruim.

 

O governo mantém o silêncio sobre a PEC 181, que se aprovada poderá levar a proibição do aborto no País, incluindo os casos atualmente livres de punição. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou ao Estado que somente se manifestará sobre o tema quando a decisão for tomada.

"O Congresso decide como quer. Aí nós fazemos a adequação." No mesmo dia em que o governo evitou tocar no assunto, agências da Organização das Nações Unidas divulgaram um comunicado conjunto, alertando para o risco de retrocesso provocado pela eventual aprovação da proposta.

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A PEC 181 foi apelidada de "Cavalo de Troia". Inicialmente apresentada para ampliar de 120 para 240 dias a licença maternidade para mães de bebês prematuros, ela teve seu texto alterado justamente para tentar bloquear uma discussão que avançava no Supremo Tribunal Federal sobre aborto.

A mudança, feita pelo relator da Comissão Especial formada para discutir o tema, Jorge Tadeu Mudalem (DEM-SP), prevê que o princípio da inviolabilidade da vida passe a ser respeitado não a partir do nascimento, como é hoje, mas a partir da concepção. Tal alteração impossibilitaria a interrupção da gravidez mesmo nos casos previstos livres de punição, como risco de vida da gestante, quando a gravidez é resultado de um estupro ou quando é comprovada a anencefalia do feto.

A Comissão Especial que aprovou o novo texto era composta majoritariamente por homens. O desfecho provocou protestos em todo o País. Nesta segunda, em um comunicado conjunto, agências da ONU, afirmaram que a eventual aprovação representaria um retrocesso e alertou para a necessidade de o tema ser discutido de forma ampla, incluindo organizações de mulheres. A OPAS observa ainda que a mudança aumentaria o risco de abortos feitos de forma insegura.

Nesta terça, a comissão deverá avaliar os destaques do projeto. Numa outra etapa, o texto seguirá para votação no plenário. São necessários 308 votos, em dois turnos. Questionado se a pasta da Saúde não deveria se manifestar antes de o tema estar consolidado, Barros disse que o governo eventualmente pode tomar uma posição. "Se eventualmente o governo achar que deve ele reúne as áreas impactadas e aí toma uma decisão", disse ao Estado. "Todo mundo está opinando sobre isso, mas eu sou parte do governo. E o governo não pode ter um só ministro falando." Entre as pastas que poderiam opinar, afirmou, estão o Ministério de Desenvolvimento Social e a Secretaria de Direitos Humanos. O Estado procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve resposta.

O ex-deputado Eduardo Cunha negou ter recebido dinheiro do empresário Joesley Batista para não fazer delação e afirmou que a suposta compra do seu silêncio foi "forjada para derrubar o mandato do presidente Michel Temer". A fala de Cunha foi em resposta a uma pergunta do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, no âmbito dos interrogatórios da ação penal derivada da Operação Sépsis.

"Deram uma forjada e Joesley foi cúmplice e agora está pagando o preço por isso", afirmou Cunha. A suposta compra do silêncio de Cunha apareceu pela primeira vez após divulgação do áudio da conversa gravada entre Temer e Joesley no Palácio do Jaburu. Em seu acordo de colaboração, Batista disse ter efetuado pagamentos para Cunha e seu operador, Lúcio Bolonha Funaro, com o objetivo de manter os dois em silêncio na prisão.

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A informação embasou a abertura de investigação e posterior oferecimento de denúncia contra Temer pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Ainda em seu depoimento, Cunha afirmou ter participado de um encontro entre Joesley Batista e Michel Temer realizado em 2012. A revelação de Cunha sobre a reunião foi no momento em que o juiz Vallisney de Souza elencava perguntas sobre possíveis irregularidades no aporte do FI-FGTS na empresa Eldorado Celulose, do grupo J&F.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) criticou, nesta sexta-feira (3), o silêncio do presidente Michel Temer (PMDB) diante do que ele classificou como “declarações desastrosas” dos ministros que compõem o governo. Mesmo sem citar nomes, o parlamentar fez menção a postura da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, que havia pedido para acumular o salário da pasta com o de desembargadora aposentada, garantindo-lhe um vencimento bruto de R$ 61,4 mil por mês. 

“As declarações desastrosas dos ministros de Temer vão corroendo ainda mais a credibilidade do governo. E Temer não toma atitude. Fica calado”, disparou Buarque, em publicação no Twitter. “É  grave quando a ministra pede para acumular salários. E afronta a população usar escravidão como metáfora para ganhar 62 mil reais”, acrescentou.

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Caso acumulasse as remunerações, Luislinda passaria a receber mais do que o teto constitucional que é equivalente a R$ 33,7 mil. O pedido da ministra causou polêmicas e ela cancelou a solicitação, mas ao se justificar disse que essa situação, "sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura".

A auxiliar do presidente Michel Temer disse ainda que gostaria de receber o valor integral do salário de ministra porque o cargo impõe custos como se "vestir com dignidade" e "usar maquiagem". 

Os jogadores do São Paulo pediram mais privacidade e o clube suspendeu as entrevistas coletivas diárias no CT da Barra Funda até, pelo menos, a próxima semana. Até o jogo contra o Vitória, marcado para domingo, só o técnico Dorival Junior falará com a imprensa, na sexta-feira.

A decisão foi tomada em meio à tensão que ronda o clube do Morumbi depois do empate em 2 a 2 com a Ponte Preta, resultado que manteve o time na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro. Além disso, o São Paulo precisou lidar com atritos internos no elenco, depois que Cueva e Rodrigo Caio se estranharam por causa de um comentário do zagueiro em uma coletiva. Na segunda, o peruano assegurou que os dois já se acertaram.

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A suspensão temporária das coletivas foi tema debatido em algumas das reuniões que ocorreram no clube na segunda-feira. Logo na reapresentação do elenco, o time se encontrou com a comissão técnica para discutir os problemas em campo. Depois, conversaram apenas os jogadores e, mais tarde, diretores do clube foram convidados a participar da reunião, que durou mais de uma hora.

Dorival também vive um momento tenso no comando do time. Sua saída vem sendo sugerida por conselheiros do clube e parte da torcida também cobra a demissão do técnico, que dirigiu o São Paulo em 11 jogos até aqui, somando três vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

O jogo no Barradão contra o Vitória, mais um adversário direto na luta contra o rebaixamento, é visto como decisivo para o São Paulo, já que nas rodadas seguintes o São Paulo enfrentará o líder Corinthians e equipes que querem se fixar na parte de cima da tabela (Sport, Atlético-MG e Atlético-PR).

Em um dos depoimentos da delação premiada, que passa por processo de homologação no Supremo Tribunal Federal (STF), o operador Lúcio Bolonha Funaro confirma que recebeu dinheiro do empresário Joesley Batista, um dos executivos da JBS. A informação foi publicada nesta quinta-feira (31) pelo jornal O Globo. De acordo com a reportagem, o pagamento seria para garantir que Funaro ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

A informação, que segundo o jornal é detalhada por Funaro na delação, pode endossar a denúncia por obstrução de justiça que está sendo preparada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB). Isto porque o pagamento a Funaro foi um dos assuntos mencionados por Joesley durante uma conversa com o presidente sobre crimes que teria cometido. 

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O encontro entre os dois aconteceu no dia 3 de março, no Palácio do Planalto. O empresário gravou toda a conversa e anexou no acordo de delação premiada que fez com o Ministério Público Federal. Além de Funaro, Joesley disse a Temer que estava fazendo pagamentos também ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o peemedebista, de acordo com a gravação, deu o aval para a manutenção do repasse. 

Em depoimentos da delação premiada, Batista e o executivo Ricardo Saud, confirmaram que o valor entregue aos dois era para comprar o silêncio e proteger o presidente e alguns auxiliares.

O Big Ben deixará de marcar as horas por quatro anos a partir de 21 de agosto próximo, para a restauração do famoso relógio e da torre do parlamento britânico - informou a instituição nesta segunda-feira (14).

"Na segunda 21 de agosto ao meio-dia, as famosas campanadas do Big Ben soarão pela última vez antes do início de grandes obras de reforma", anunciou o Parlamento em um comunicado.

"As campanadas voltarão a marcar as horas no decorrer de 2021", acrescenta o comunicado, sem especificar uma data.

"O silêncio do Big Ben é um marco nesse projeto crucial de manutenção. Como encarregado do grande relógio tenho a honra de garantir que essa peça de engenharia vitoriana está nas melhores condições dia a dia", disse Steve Jaggs, responsável pelo monumento.

"Este programa essencial de obras protegerá o relógio em longo prazo, além de proteger e preservar seu lar, a Torre Elizabeth", acrescentou Jaggs, convidando o público a "se concentrar na Praça do Parlamento para ouvir as últimas campanadas, até seu retorno em 2021".

As obras servirão para restaurar e reparar a esfera do relógio e seu mecanismo, suas campainhas e a estrutura dessa torre de 96 metros construída em 1856.

Também será instalado um elevador, como alternativa aos 334 degraus que levam ao alto da torre.

O nome Big Ben se refere estritamente ao sino do grande relógio, mas é usado, em geral, para dar nome ao conjunto da torre e seu relógio.

O sino pesa 13,7 toneladas e soa a cada hora. É acompanhado de outros quatro sinos a cada 15 minutos.

O Big Ben funcionou quase sem interrupções nos últimos 157 anos, salvo em duas pausas de manutenção e renovação em 2007 e em 1983-85.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou o silêncio sobre seu genro, Jared Kushner, e garantiu que o marido da sua filha Ivanka "tem sua total confiança". "Kushner está fazendo um trabalho ótimo para o país. Ele tem minha total confiança", afirmou o magnata republicano ao jornal "The New York Times".

"Ele é respeitado por todos e está trabalhando em projetos que nos fará economizar bilhões de dólares. Além disso, ele é uma ótima pessoa, o que acho que é o fator mais importante", ressaltou Trump.

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O nome de Kushner está ao centro de uma polêmica internacional desde que o jornal "The Washington Post" revelou na semana passada que o genro de Trump teria pedido um "canal diretor" de comunicação com o governo russo na época da eleição do magnata. Segundo a reportagem, o objetivo do canal seria proteger as discussões de Trump de qualquer monitoramento dos serviços secretos.

A denúncia aumenta as suspeitas de que Trump tenha trocado informações confidenciais com Moscou e que o governo russa possa ter interferido nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016. 

O Festival de Cannes respeitará nesta terça-feira (23) um minuto de silêncio em solidariedade à cidade de Manchester, onde um atentado em um show da cantora Ariana Grande deixou 22 mortos nesta segunda-feira, anunciou o diretor geral do evento, Thierry Frémaux.

"Queria expressar nossa solidariedade com a cidade de Manchester, temos que mostrar que não nos curvamos e que a vida continua. Às 15H00 (10H00 de Brasília) estaremos no topo da escadaria para observar um minuto de silêncio", disse Frémaux.

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A cerimônia de fogos de artifício da tarde foi cancelada, informou o diretor de Cannes.

No cargo há menos de três meses, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), começa a experimentar as primeiras ondas de calor oriundas da fogueira de vaidades do PSDB e já teme ser vítima do famoso "fogo amigo" tucano. Como consequência, Doria orientou assessores diretos a evitar comentários e análises em público e em privado sobre a possibilidade de ele ser candidato a presidente ou a governador do Estado em 2018.

A primeira labareda mais intensa foi sentida na semana passada. Em entrevistas publicadas pelos jornais O Estado de S. Paulo e "O Globo", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou Doria. "Gestor não inspira nada. Tem de ser líder." Apresentar-se como um "gestor" da iniciativa privada foi um fator decisivo na campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo.

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Faíscas de fogo amigo surgem nos grupos do senador José Serra e do governador Geraldo Alckmin, que, nos bastidores, começam a ensaiar as primeiras críticas à gestão Doria na Prefeitura. Outra chamuscada foi dada pelos partidos aliados de Alckmin em São Paulo. O secretário-geral do PTB, deputado estadual Campos Machado, e Roberto Jefferson, presidente nacional da legenda, afirmaram que o PTB "apoia Alckmin, e não o PSDB" à Presidência em 2018. Para ficar mais claro, disseram que Doria não teria o apoio deles em uma candidatura. Setores do PHS e do PV foram na mesma linha.

Por causa disso, o prefeito avalia que suas chances de concorrer ao Planalto diminuem conforme aumentam as especulações em torno de sua eventual candidatura.

Segundo um de seus auxiliares, o prefeito entende que administrar São Paulo e obter sucesso na empreitada é, hoje, seu maior capital político. Até porque, como ficou claro, Doria não terá apoio dos três principais líderes do PSDB em São Paulo caso queira se lançar, agora, no cenário eleitoral.

FHC, Serra e Alckmin não estão interessados em tê-lo como pré-candidato ao Planalto neste momento, já que os dois últimos também cogitam concorrer a presidente. Quanto ao governo, ainda não há consenso. Serra é mais refratário à ideia, enquanto Alckmin se mostra menos resistente a cada dia.

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) não fechou posição sobre o tema. Como disse um de seus aliados, Aécio não gosta da ideia porque ainda se coloca como candidato ao Planalto em 2018, mas também não desgosta porque é interessante para ele ver Doria agitando os bastidores do PSDB paulista.

Em público e também reservadamente, Doria não se cansa de repetir que seu candidato a presidente é Alckmin, a quem deve a candidatura a prefeito e boa parcela do sucesso eleitoral. Não será tarefa fácil, no entanto, para assessores diretos de Doria obedecerem à "lei do silêncio" imposta por ele. O entorno mais próximo do prefeito está empolgado com seu modo de fazer política e de comandar. Acha que ele tem um dinamismo raro entre seus pares. Porém, quem conheceu seu estilo mais de perto nestes quase três meses de gestão diz que, caso ele identifique alguma "central de boatos eleitorais" na administração, será implacável na punição.

De fora pra dentro

Como ninguém no PSDB assume a autoria ou mesmo reconhece um movimento concreto pró-Doria 2018 dentro do partido, a maior força do prefeito neste momento está entre os chamados "simpatizantes". Até agora o mais barulhento deles é o Movimento Brasil Livre (MBL), que já lançou Doria para a Presidência da República.

Há ações pela candidatura Doria também entre o empresariado que tendem a ganhar mais corpo se o conjunto das delações da Odebrecht complicar o trio Serra, Aécio e Alckmin.

Se isso se confirmar, o mais provável é que a "lei do silêncio" do prefeito seja ineficaz diante da temperatura política. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O silêncio dominava nesta quinta-feira (23) os arredores do Parlamento britânico, região ainda interditada pela polícia, enquanto, no interior da Câmara, os deputados prestavam homenagem às vítimas do atentado da véspera.

Em geral, esta zona do centro, onde as principais instituições dos três braços do governo têm sua sede, está repleta de homens e mulheres com pressa de chegar em seus escritórios. A esta multidão de trabalhadores se somam milhares de turistas que vão fotografar o famoso Big Ben ou subir na roda-gigante London Eye.

Mas nesta quinta-feira reinava uma calma incomum. O palácio de Westminster estava mais fortificado. Os agentes da polícia realizam patrulhas ostensivas. A praça do Parlamento e a Whitehall, a avenida que a conecta à Trafalgar Square, estão fechadas. Assim como a ponte de Westminster. E as bandeiras ondeiam a meio mastro. O aumento da presença policial era notável.

"Fico tranquilo de ver tanta polícia nas ruas, definitivamente há nervosismo, se sente", explicou à AFP Jason Llewelyn, um funcionário do governo que ia ao trabalho.

"Passo todas as manhãs pela ponte de Wesminster e é evidente que ocorreu algo muito grave aqui", acrescentou.

- Londres não estava a salvo -

Os helicópteros sobrevoavam a zona, e a grande roda-gigante, a partir da qual centenas de turistas presenciaram o atentado, está fechada.

Além disso, no portão onde o criminoso esfaqueou um policial e foi abatido a polícia instalou uma tenda azul para seguir com os exames periciais. No chão ainda havia um pedaço de pano manchado de sangue, provavelmente ali desde o dia anterior.

Londres se livrou nos últimos anos dos grandes atentados sofridos por Paris, Bruxelas, Nice ou Berlim.

No entanto, as autoridades não pararam de advertir que a capital britânica não estava a salvo e, em sua escala para informar sobre a ameaça terrorista, o grau era o segundo maior, "severo", que significa que era altamente provável que ocorresse.

Um responsável de segurança afirmou há pouco tempo que haviam sido frustrados 13 planos para atentar no Reino Unido desde junho de 2013.

- "Seguir vivendo" -

"Chegamos ontem e vimos a notícia na internet (...) não nos sentimos seguros", explicou Stephanie Scheider, uma turista alemã de 20 anos. Por medo de outro atentado, ela e sua amiga não irão ao Palácio de Buckingham, residência da rainha, como planejavam. 

"É o único lugar que vamos evitar", explicou. Um pouco mais longe, um casal de turistas franceses, Elodie e Mickael, prefere relativizar. "O risco está por toda parte, sabemos disso porque vivemos em Paris", argumenta Mickael. "Não se deve parar, precisamos continuar vivendo normalmente".

Jemma Jackson, uma enfermeira pediátrica britânica, se nega a se render ao medo. "Penso no que Theresa May disse ontem, e acredito que é justo falar que é preciso seguir vivendo como antes, e não ter medo", explicou à AFP.

"Pode ser que as pessoas tenham um pouco de medo", admite, "mas não vamos deixar que nos vençam".

O egípcio de 29 anos que agrediu policiais no Museu do Louvre na semana passada, em um episódio classificado como tentativa de terrorismo pelas autoridades francesas, decidiu quebrar o silêncio e responder, pela primeira vez, às perguntas da polícia.

De acordo com o jornal "L'Express", Abdallah El-Hamahmy confirmou sua identidade e sua nacionalidade aos investigadores, após ter se recusado duas vezes domingo passado (5) a responder aos policiais. "Ele deu sua versão dos fatos", disse uma fonte ao jornal.

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O homem está internado no Hospital Georges Pompidou, em Paris, porque precisou passar por uma cirurgia no abdômen. Na última sexta-feira (3), o homem tentou entrar com duas mochilas e dois facões no Museu do Louvre, mas foi impedido por militares. O egípcio, então, reagiu e os agentes dispararam cinco tiros contra ele. O incidente foi classificado como uma tentativa de terrorismo pelas autoridades de França, que investigam o caso.

O país está em nível máximo de segurança desde os atentados de 13 de novembro de 2015 cometidos pelo Estado Islâmico (EI). Nos últimos dois anos, a França também sofreu o massacre no jornal "Charlie Hebdo" e o ataque com um caminhão em Nice. 

No enterro de Marisa Letícia, a sua galega que Deus levou aos 66 anos, o ex-presidente Lula deveria ter seguido o sábio conselho de Leonardo da Vinci, que disse que as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio. O silêncio é a mais perfeita expressão de reverência a alguém que morre. Tem um provérbio árabe que dá exata tradução do culto ao silêncio num funeral de alguém amado que embalou a última viagem: “A palavra é prata, o silêncio é ouro”.

Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar. Mas Lula não calou nem esperou a hora certa de expressar o sentimento de dor que corrói seu coração. Ali mesmo, prostrado ao caixão da amada, disse em público, como se tivesse num comício, que ela morreu triste com a maldade que fizeram com ela, referindo-se à operação Lava Jato. Em respeito ao sofrimento da família, os aliados também deveriam silenciar.

Mas preferiram jogar mais lenha na fogueira. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que também meteu a mão na grana da Petrobrás, instigou: "Não é exagero dizer que mataram dona Marisa". Ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho foi na mesma linha: "Essa morte prematura está muito ligada a esse clima de ódio que existe no País”. Chorando, Lula completou: “Que os fascistas que fizeram isso com ela tenham coragem de pedir desculpas”.

Respeito à dor de Lula, mas não tem nenhum facínora por trás disso. Lula não está sendo investigado e nem foi denunciado por um só fascista, como diz. O que pesa contra ele é uma operação conjunta do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça brasileira. Quanto à Marisa, esta, como Lula, é acusada de ocultar um tríplex no Guarujá, que teria sido reformado pela construtora OAS, e também de ter sido beneficiada pela compra de um apartamento em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht, mas que não estão, oficialmente, em nome deles.

Ela ainda é citada em investigações relacionadas a um sítio em Atibaia, para o qual teria comprado dois pedalinhos, de R$ 5,6 mil reais no total. Ao acusar seus oponentes, diante do caixão de quem tanto amou, Lula transformou os funerais da sua galega num palanque, o que é lamentável. Disse bobagens, quando deveria ter silenciado. Entre os deslizes, afirmou que não era ele que teria que provar ser inocente. “Eles é que vão ter que parar com as mentiras”, afirmou.

Mas onde está a mentira? Nos cinco processos que virou réu, não tem uma só acusação de adversário político a Lula, mas um claridão aberto aos olhos do MP que levaram a Polícia Federal a desvendar o maior escândalo da história do País, o mais retumbante assalto aos cofres públicos que a República assistiu. E com ingredientes tão fortes que podem levar Lula à cadeia, destino de medalhões empresariais que ninguém imaginava.

Confúcio dizia que o silêncio é um amigo que nunca trai. Se Lula soubesse quantas e quantas vezes as palavras são mal interpretadas, teria se despedido de sua amada no silêncio. Como a abelha trabalha na escuridão, o pensamento trabalha no silêncio e a virtude no segredo. Deixo, por fim, a lição de Khalil Gibran, filósofo, ensaísta e espiritualista libanês: “Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores”.

CRÍTICAS – Auxiliares do presidente Temer ficaram contrariados com críticas ao PMDB feitas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nas palavras de um interlocutor próximo de Temer, Maia não poderia ter esse comportamento com o cargo que ocupa. O Palácio do Planalto agora trabalha para tentar esfriar os ânimos na bancada do PMDB. Causou um desconforto especial o fato de Maia ter praticamente "demitido" o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE). "Isso agora dificulta a substituição. Fica difícil o Temer tirar Moura do cargo imediatamente", lamentou esse auxiliar do presidente.

Tropa recusa acordo – O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM de Pernambuco, Albérisson Carlos, classificou de ridícula e absurda a proposta de reajuste da tropa encaminhada pelo Governo para discussão na Assembleia Legislativa, já a partir da próxima segunda-feira. Ele criticou a falta de isonomia com a Polícia Civil, a incorporação das gratificações e a previsão de não receber o reajuste na totalidade caso o militar venha a cometer alguma indisciplina, como se esquecer de fazer a barba ou amarrar o coturno. Represente dos militares na Alepe, o deputado Joel da Harpa adiantou que a categoria não aceitará a proposta por ter ficado muito aquém do desejado.

Labuta no cárcere – Dos 29.900 presos, somando-se os regimes fechado e semiaberto, três mil exercem algum tipo de atividade laboral nas unidades carcerárias de Pernambuco. Ou seja, desse total, 10% trabalham. Os dados foram repassados pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) e, segundo o promotor de Justiça da Vara de Execuções Penais de Pernambuco, Marcellus Ugiette, indicam uma falta de prioridade do Estado em incentivar e promover um item "fundamental" para a inserção social desse detento. “É uma falta de prioridade num item tão fundamental para a isenção social”, lamentou Ugiette.

Dinheiro do Pontal – O deputado Odacy Amorim, da bancada do PT na Assembleia Legislativa, pediu ao senador Fernando Bezerra Coelho, durante encontro em que discutiu débitos de agricultores rurais do São Francisco, que fizesse uma frente no Governo Temer para liberar R$ 200 Milhões, custo das obras de conclusão do Projeto Irrigado Pontal. Amorim não deseja que o projeto seja viabilizado mediante uma Parceria Público Privada (PPP). Para barrar a PPP do Pontal, Amorim promoveu duas audiências Públicas na Alepe em Petrolina, contando com o apoio dos nativos da região.

Mudança no maior São João – A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), já disse que não repetirá o velho modelo adotado pelos seus antecessores para promoção da festa de São João, o maior evento do calendário anual do município. Na intenção de baratear o custo dos 30 dias de forró, a tucana está buscando experiências bem-sucedidas em outras praças, como Campina Grande e Arcoverde. Pelo estudo já em seu poder, afirma que a festa é muito cara, o Estado banca pouco o seu custo e a iniciativa privada investe aquém do desejado.

CURTAS

PROFESSORES – A Universidade de Pernambuco convocou mais 38 professores do último Concurso Público, realizado em 2016, das áreas de humanas, saúde e exatas que irão atuar nos campi da UPE em Garanhuns, Petrolina, Arcoverde, Serra Talhada, Salgueiro, Mata Norte, Mata Sul, Politécnica, Fcap e Camaragibe. Os cargos são para professores auxiliar, assistente e adjunto. O reitor da UPE, Prof. Pedro Falcão, diz que os novos professores têm a missão de formar recursos humanos e gerar conhecimentos.

ENTRAVES – a eliminação de entraves comerciais entre os dois países terá prioridade durante a visita oficial ao Brasil do presidente da Argentina, Mauricio Macri. Ele se encontrará com o presidente Michel Temer, amanhã, no Palácio do Planalto. Entre os pontos considerados "entraves" estão o tempo para emissão de licenças não automáticas de exportação de produtos brasileiros para a Argentina e as barreiras fitossanitárias impostas para a prevenção de contaminações biológicas e químicas.  

 

Perguntar não ofende: A reforma da Previdência já entra em pauta esta semana pelo Congresso? 

Em homenagem às vítimas do acidente aéreo com o time da Chapecoense, a Uefa e a Bundesliga anunciaram nesta quinta-feira (1) que os jogos da próxima semana serão precedidos de um minuto de silêncio. A Uefa fará a homenagem em partidas da prestigiada Liga dos Campeões e da Liga Europa, e a Bundesliga prometeu o minuto de silêncio nas duas principais divisões do futebol alemão.

"O futebol europeu está unido para expressar sua mais profunda solidariedade à Chapecoense, à CBF, à Conmebol e às famílias de todas as vítimas após o desastre aéreo desta semana. A tragédia abalou o mundo do futebol e gostaríamos de enviar nosso apoio a todos os afetados", disse o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, em nota oficial.

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Quem também tomou a mesma atitude foi a Bundesliga, responsável por organizar as partidas do Campeonato Alemão. Por lá, os confrontos da primeira e segunda divisão, devem respeitar um minuto de silêncio no fim de semana.

"O futebol profissional alemão prestará homenagem às vítimas do acidente de avião na Colômbia com um minuto de silêncio e com faixa pretas em todas as partidas no fim de semana. Desejamos expressar nosso pesar e nossas condolências aos parentes, às vítimas, aos sobreviventes e ao futebol brasileiro", diz o comunicado.

O Banco Central publicou nesta segunda-feira, 21, nota em seu site a respeito do período conhecido como "Silêncio do Copom", no qual a comunicação dos integrantes do comitê com a imprensa e o público em geral é limitada. As orientações, de acordo com o BC, foram estabelecidas em 6 de setembro de 2016, durante a 3.081ª reunião da Diretoria Colegiada.

Conforme documento "Pró-Memória nº 186", publicado pelo BC, o "Silêncio do Copom se estende da quarta-feira da semana anterior a cada reunião até a publicação da respectiva ata".

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De acordo com o BC, "nesse período, os membros do Copom devem evitar ao máximo (i) proferir discursos sobre 'Assuntos do Copom', (ii) conceder entrevistas individuais à imprensa ou (iii) manter encontros com outros públicos que possam ter interesse nas decisões do Copom, incluindo regulados, economistas, investidores, analistas de mercado, empresários, etc.". Esta restrição, no entanto, não abrange a realização de reuniões para tratar de "assuntos de supervisão lato sensu".

O BC informou ainda que os "Assuntos do Copom" abrangem "todos aqueles de alguma forma relacionados a economia brasileira ou internacional, taxas de juros, câmbio ou quaisquer outros que possam influenciar ou serem influenciados por decisões do Copom".

A instituição recomendou ainda que, durante o período de silêncio, não seja divulgada entrevista que aborde "Assuntos do Copom", "mesmo que tenha sido concedida fora desse período".

O integrante do colegiado que tiver qualquer contato, "não intencional ou acidental", com os públicos citados durante o período de silêncio deve comunicar o fato ao presidente do BC, Ilan Goldfajn. De acordo com a instituição, "havendo excepcional necessidade de comunicação durante o Silêncio do Copom, o presidente poderá realizar declarações públicas, na forma de entendimentos com os demais membros desse Colegiado, procurando dar máxima publicidade".

Por fim, de acordo com o documento publicado pelo BC, o período de silêncio não deve prejudicar a participação do membro do colegiado em "reuniões de outros grupos ou organismos nacionais, internacionais e multilaterais de que participe, zelando, todavia, nesses casos, pela finalidade deste período".

Escritórios fechados, aviões no chão, obras paralisadas: a Coreia do Sul tentava permanecer em silêncio nesta quinta-feira para não atrapalhar as provas de admissão às universidades, nas quais toda uma geração joga seu futuro.

Com a forte pressão de uma sociedade ultracompetitiva, a escolaridade na Coreia do Sul é definida em questão de horas.

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A aprovação no vestibular permite o ingresso nas melhores universidades, o que garante o sucesso profissional e às vezes até boas perspectivas de casamento.

Com a excepcionalidade do evento, a sociedade sul-coreana responde com medidas igualmente excepcionais.

Para permitir aos 606.000 estudantes do ensino médio chegar aos locais da prova no horário da prova, todos os prédios públicos, muitas empresas empresas privadas e até a Bolsa de valores iniciaram as atividades às 10H00, ou seja, com uma hora de atraso.

Durante meia hora no início da tarde, no momento em que era aplicada a prova de compreensão linguística, todos os aeroportos interromperam os pousos e decolagens.

Muitas obras também suspenderam os trabalhos e o tráfego de grandes caminhões foi interrompido em vários pontos do país.

A prova deve terminar ao final da tarde.

Na noite da última quinta-feira, dia 15, a expectativa dos telespectadores de Velho Chico era grande, afinal, como seria transmitido o capítulo logo após a confirmação da morte de Domingos Montagner, protagonista da trama?

A emissora preferiu encerrar a novela com uma pequeno gesto em homenagem ao ator. Sem o tradicional fundo musical, Velho Chico acabou em silêncio, além de não exibir nenhuma cena em que Domingos Montagner aparece interpretando Santo dos Anjos.

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No entanto, durante o capítulo, os internautas não pouparam críticas ao folhetim, que exibiu a cena, já prevista, de Encarnação sendo salva pelo bisneto, Miguel, filho de Santo dos Anjos, de um afogamento no rio São Francisco, mesmo rio em que Domingos se afogou e acabou morrendo por asfixia mecânica.

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Feche a boca ou roa as unhas, mas fique em silêncio. O melhor torcedor em uma partida de futebol de cegos é aquele que fica calado.

Mas como é difícil, principalmente quando o Brasil busca o pentacampeonato paralímpico nos jogos no Rio de Janeiro, perante uma torcida acostumada a ser o décimo segundo jogador, e muito barulhenta.

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"Brasil! Brasil!", se ouve das arquibancadas um pouco antes do início da partida. O amarelo domina o estádio, que vibra.

Na primeira fila estão Wagner Goulart, de 30 anos, e Luciana Vargas, de 34. Ambos usando camisas, chapéus, e até óculos de plástico com a palavra Brasil. Ela com uma corneta e ele com um chocalho.

"Só fazemos barulho quando a partida para e quando o gol é óbvio", dizem em entrevista à AFP.

Assim, com todos "preparados", soa o apito e um rastro de "shhh" domina o estádio antes do absoluto silêncio. Só o que se escuta é o tilintar da bola especial -com guizos dentro- e os gritos dos jogadores, que têm diferentes níveis de cegueira e usam vendas nos olhos para igualar as condições.

É um jogo em que os ouvidos são os olhos e qualquer ruído pode arruinar uma jogada. Somente os goleiros enxergam e servem de guia para os outros jogadores.

- Emoção -

O Brasil enfrentou no domingo a Turquia na fase de grupos do torneio paralímpico de futebol de cinco. A vitória por 2x0 do time brasileiro garantiu uma vaga na semifinal.

O time jogou de maneira muito ofensiva, em contraste com o rival extremadamente defensivo. Por isso era difícil conter a torcida quando Ricardinho, camisa 10, driblava três jogadores da defesa antes de chutar para o gol. A emoção da torcida foi controlada e se transformou em um murmúrio, mas na verdade queria explodir em um grito de celebração.

A torcida brasileira se destacou nessas olimpíadas pelo barulho que fazia nas arquibancadas, a favor ou contra. Muito atletas mostraram surpresa com essa empolgação.

Katia Brum (38 anos) sofreu quando celebrou o primeiro gol: uma jogada de Ricardinho que começou da lateral esquerda e terminou com um chutaço do atacante brasileiro, o melhor do mundo em 2014.

Sentia os músculos tensos, colocava a mão na boca, estava a ponto de explodir, mas não podia gritar como em uma partida de futebol comum.

"É muito difícil, é a primeira vez que vemos uma partida de cegos e é muita emoção. Não pude trazer meu pai, ele teria um infarto. Está acostumado a ajudar, a gritar, a ser o 12º jogador. Ia explodir", disse.

Os jogadores brasileiros dizem que havia mais ruído do que o ideal, mas longe de incomodar.

"Essa energia é muito importante, a pessoa se sente mais motivada, dá um gás extra com alguém incentivando. No momento, atrapalha, mas sabemos que são importantes", disse o atacante Nonato.

"Quero e espero que continue assim, a todo vapor, e espero que a torcida celebre com a gente outro título", acrescentou Ricardinho.

Não faria mal, muito menos se for um ouro ganho em casa, repetindo o feito da seleção de Neymar nos Jogos Olímpicos.

- Final ruidosa -

O futebol de cinco se transformou em esporte paralímpico nos jogos de Atenas em 2004 e desde então o Brasil foi o único campeão do torneio.

Na primeira edição, ganhou a final de sua grande rival Argentina, que em 2008 ficou com o bronze.

A seleção argentina está entre os favoritos para chegar à final e assim como na Copa do Mundo de 2014, trouxe sua torcida para o estádio do centro de tênis do Parque Olímpico.

"É muito lindo jogar com torcida, ainda que por vezes jogue contra, porque sabemos que o futebol é muito emotivo, mas como fazer para se controlar? Quando uma jogada está para se definir e a torcida começa a gritar 'ai ai ai', esse som te faz perder a jogada, mas também te motiva", explicou o capitão Silvio Velo, conhecido como o "Messi" do futebol de cinco, que jogou mais cedo no domingo.

Se a final é Brasil-Argentina, será preciso colocar uma mordaça e prender as pessoas nas cadeiras. Alguns propõem fazer uma bola com um guizo mais barulhento. Será necessário muito "shhh" e autocontrole para aguentar os 50 minutos da partida.

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