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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregular a gestão fiscal das prefeituras de Cabrobó, Barreiros, Araçoiaba, Primavera e Glória de Goitá. A apreciação foi feita pela Segunda Câmara do TCE, nessa terça-feira (30), que aplicou pena de multa aos responsáveis pelas administrações.

O processo de Cabrobó teve como responsável o ex-prefeito Auricélio Menezes Torres. Ele terá que pagar uma multa no valor de R$ 54 mil, correspondente a 30% da soma do seu subsídio anual.

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Já o de Barreiros teve como interessado o ex-prefeito Carlos Artur Soares de Avellar Júnior, igualmente condenado a pagar uma multa no mesmo valor: R$ 54 mil. Ambos os processos foram relativos ao exercício financeiro de 2014.

O processo de Araçoiaba, referente ao ano de 2015, teve como responsável o então prefeito Joamy Alves de Oliveira, a quem foi imputado uma multa no valor de R$ 57.600. O de Primavera, também de 2015, de responsabilidade da então prefeita Severina Moura Batista Peixoto (conhecida como Naza), resultou na aplicação de uma multa no valor de R$ 26.400.

Por último, foi julgado o processo de Glória do Goitá, igualmente de 2015, que teve como interessado o então prefeito Zenilto Miranda Vieira. Ele foi condenado ao pagamento de uma multa no valor de R$ 56.886. Todos esses gestores foram penalizados porque comprometeram nos mencionados exercícios mais de 54% da receita corrente líquida dos seus municípios com a folha de pessoal.

Durante o encontro das oposições ao governo do PSB em Pernambuco, que reuniu o PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PV e PRTB, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) defendeu a realização de um debate de ideias e de propostas para mudar os rumos de Pernambuco. “O momento é de discutir conteúdo, não adianta faze o debate de nomes. O que precisamos é construir um novo pacto político em Pernambuco para viabilizar uma nova agenda para o Estado, capaz de resgatar nossas conquistas de ontem e recolocar Pernambuco no caminho do desenvolvimento econômico e social”, defendeu o parlamentar em seu discurso. Líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio acredita que é possível resgatar o papel de liderança do Estado, trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável com foco, sempre, no bem estar social. “Governar é eleger prioridades. E essas prioridades no nosso ponto de vista devem ser os serviços prestados à população e a melhoria da qualidade de vida do povo pernambucano. Infelizmente, o governo Paulo Câmara abandonou esse caminho”, destacou. Para o deputado, é importante intensificar o debate com todas as forças de oposição à gestão Paulo Câmara. “Pernambuco quer mudar, por isso precisamos avaliar com todas as forças da oposição qual o melhor caminho para construir o futuro de Pernambuco”, defendeu. Resta saber se a oposição terá mesmo força o suficiente para retirar Paulo Câmara da cadeira do governo, lembremos que apesar de todas as mazelas o governador ainda é dono da caneta palaciana.

 

Ranking da transparência

O acesso às informações acerca das contas públicas do município de Olinda está mais fácil. O reflexo disso é o salto significativo que o Portal da Transparência da cidade conquistou este ano. Em 2016, Olinda ocupava a posição 39 do Índice de Transparência das Prefeituras dos Municípios Pernambucanos. Hoje, sob a administração do prefeito Professor Lupércio, a cidade encontra-se na 8ª posição de um total de 182 cidades pernambucanas.

Melhoras

A melhoria na colocação no ranking divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) aconteceu depois que houve um esforço para melhorar a qualidade das informações, bem como, a ampliação da gama de dados prestados, sem a necessidade de requerimento. Por exemplo: divulgação de editais de licitação e contratos, a possibilidade de exportar dados que possam ser manipulados por outras ferramentas, entre outras alterações.

Números e dados do TCE

 

De acordo com a auditora fiscal do município Priscila Marques, uma das responsáveis pelo Portal da Transparência de Olinda, novas mudanças devem garantir que o site permaneça entre os mais bem avaliados pelo TCE-PE. “Há um comprometimento de sempre evoluir o Site da Transparência, seja tornando-o mais atrativo, de fácil utilização, e ampliando as informações disponibilizadas”, comentou a auditora fiscal.

Detalhes

Atualmente, o site reúne diversos tipos de informações que podem ser acessadas por qualquer cidadão, como: lançamento e recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive no que se refere a recursos extraordinários; todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização com, no mínimo, número do processo correspondente, bem fornecido ou serviço prestado, pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e procedimento licitatório realizado (quando for o caso); informações complementares de processos licitatórios realizados e em andamento, instrumentos contratuais celebrados, transferências financeiras entre entidades da mesma esfera de governo e terceiros, valores da folha de pagamento, relação dos servidores, informações organizacionais e publicação de documentos, entre outros

Natal Solidário da OAB Pernambuco será lançado hoje

A OAB Pernambuco lança nesta terça-feira (12) a campanha social Natal Solidário – A solidariedade não envelhece. Em sua segunda edição, a iniciativa pretende espalhar o clima natalino, chamar a atenção do público para os abrigos envolvidos e arrecadar doações financeiras que serão repassadas a entidades filantrópicas de assistência a idosos. As comissões de Assistência Social e do Idoso da OAB-PE estão à frente da organização.

Chamamento geral

A mobilização contemplará também uma série de visitas aos lares geriátricos participantes. Com direito à presença de ‘Papai Noel’, nos locais, haverá apresentações do Coral Ariano Suassuna, formado por profissionais da advocacia e funcionários e funcionárias da Ordem no estado. O grupo executará um repertório de cantigas natalinas e canções clássicas da música nacional.

Atendimento

A expectativa é que mais de 200 idosos e idosas sejam diretamente beneficiados pelo Natal Solidário da OAB Pernambuco em 2017. Os dados para as contribuições financeiras da campanha são: Caixa Econômica Federal (CEF), Agência 0045, Conta corrente 3695-1, Operação 003, CNPJ 09.791.484/0001-09. Podem ser feitas doações de quaisquer valores.

Tapacurá receberá ações de melhorias operacionais

O Sistema Integrado Tapacurá/ Alto do Céu, responsável pelo atendimento de boa parte dos bairros do Recife, receberá ações de melhorias operacionais. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) programou para realizar os serviços, como a substituição de uma válvula, a partir das 16h de amanhã (12) até às 8h da quarta-feira (13).

Serviço

No período, será necessário interromper o fornecimento de água para 31 bairros do Recife - e também para Peixinhos, em Olinda - mas considerando o tempo da parada, ao todo 16 horas de suspensão do abastecimento - é provável que não ocorra falta de água nas áreas cujos imóveis contam com reservatórios de água. A companhia vai mobilizar uma equipe de 20 profissionais para executar essas intervenções.

Pernambuco recebe primeiro encontro de capacitação do Selo UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) dá início, amanhã (12/12), ao 1º Encontro de Capacitação do Selo UNICEF – Edição 2017-2020 para os municípios de Pernambuco. Equipes do UNICEF e parceiros estarão reunidos em três municípios-polo com gestores públicos dos 123 municípios pernambucanos participantes desta edição do Selo UNICEF.

Atendimento amplo

Serão 29 municípios no polo de Salgueiro, em 12/12, 31 em Arcoverde, em 13/12, 29 em Caruaru, em 14/12, e, por último, 34 municípios, também em Caruaru, em 15/12. Os encontros terão a participação de representantes do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA) e dos profissionais indicados por cada município como articulador (a) municipal do Selo UNICEF e mobilizador (a) de adolescentes e jovens. 

Capilaridade em todo Brasil

A atual edição foi lançada em maio e cerca de 1.900 municípios de 18 estados se inscreveram até o início de setembro. Agora, este primeiro encontro dá início à fase de implementação, com a apresentação da metodologia que será utilizada e do caminho a ser percorrido pelos municípios participantes em direção à certificação. A agenda inclui ainda apresentação da situação da infância e adolescência no Semiárido, o processo de monitoramento de indicadores sociais e a forma como os municípios participantes serão avaliados, além de sessão de debates e

Grande ação contra Aids mobiliza HMA nesta terça

 

Dentro das mobilizações em torno do Dezembro Vermelho, mês de prevenção ao HIV/ Aids, o Hospital Miguel Arraes (HMA) realiza uma grande conscientização nesta terça-feira, dia 12, a partir das 8h30. Profissionais do Núcleo de Epidemiologia (NEPI), Serviço Social e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HMA estarão envolvidos em atividades que envolvem desde a distribuição de panfletos informativos e preservativos até a testagem de HIV, que será realizada no laboratório da unidade.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou, nesta quinta-feira (7), um relatório afirmando que foram identificadas 1.547 obras paralisadas ou inacabadas em Pernambuco. De acordo com o órgão, o número é baseado em dados fornecidos em 2016. Os empreendimentos totalizam contratos no valor de R$ 6,2 bilhões, dos quais cerca de R$ 2 bilhões já foram pagos às empresas que venceram as licitações. 

Presidente do TCE, o conselheiro Carlos Porto citou como exemplo típico de “desperdício de dinheiro público” a ponte ligando os bairros do Monteiro a Iputinga, de responsabilidade da prefeitura do Recife. 

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De acordo com o TCE, a obra foi iniciada em maio de 2012, na gestão do então prefeito João da Costa (PT), com valor estimado em R$ 53,4 milhões. Foram gastos na obra R$ 16 milhões e não há previsão de conclusão. “Isso é fruto da falta de planejamento, com graves consequências para o povo do Recife”, disse o presidente do TCE.

O Tribunal listou as oito maiores obras que se enquadram no perfil e, segundo o estudo, elas são de responsabilidade do Governo do Estado ou da Prefeitura do Recife: Dragagem do canal de acesso ao Porto de Suape (R$ 279 milhões), Canal do Fragoso e Via Metropolitana Norte (R$ 206 milhões), Implantação do BRT na BR-101 (R$ 216 milhões), Corredor Norte-Sul (R$ 187 milhões), Corredor Leste-Oeste (R$ 168 milhões), Ramal Cidade da Copa (R$ 163 milhões), Saneamento integrado do bairro do Cordeiro (R$ 122 milhões), Reforço da Adutora do Oeste (R$ 114 milhões) e implantação da Hidrovia do rio Capibaribe (R$ 101 milhões).

Outras obras que também se encontram inacabadas são a Ponte do Monteiro (R$ 53,4 milhões), o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (R$ 43 milhões), Urbanização do Cais do Porto do Recife (R$ 50 milhões), Dragagem do rio Capibaribe (R$ 44 milhões) e Reforma do Hospital Barão de Lucena (R$ 36 milhões).

O estudo divulgado nesta quinta se refere a 2016, mas o levantamento é feito pelo TCE anualmente, desde 2014. O TCE registrou um aumento de  749% de obras paralisadas. 

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aplicou uma multa ao ex-prefeito de Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, Dhonikson Amorim (PSB) por descumprir a Lei Estadual de Transição. A punição é no valor de R$ 4.000,00. O pessebista administrou o município entre 2013 e 2016 e transferiu o poder municipal para o atual prefeito, Vilmar Capellaro (PMDB).

Depois de uma representação apresentada pelo coordenador da equipe de transição, Abnilton Alves do Amaral, o TCE instaurou uma auditoria especial a fim de averiguar o suposto descumprimento. De acordo com a representação, o então prefeito não repassou o acesso ao cadastro de pessoal e à lista dos fornecedores e prestadores de serviços; à lista dos contratos e ao cadastro de bens móveis e imóveis; além de não disponibilizar dos dados sobre a dívida ativa, o almoxarifado, o regime jurídico dos servidores e o regime próprio de previdência. O relator do processo foi o conselheiro substituto Ricardo Rios.

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Na sua defesa, de acordo com o TCE, o ex-prefeito alegou que os documentos solicitados pelo seu sucessor já constavam no site da prefeitura e que o não encaminhamento deles não causou qualquer embaraço à nova gestão municipal. Requereu, por isso, que a auditoria fosse julgada “regular com ressalvas” por entender que as falhas, “de natureza formal”, não causaram qualquer dano ao erário.

O relator do processo, no entanto, considerando o relatório dos auditores e a defesa apresentada pelo ex-prefeito, entendeu ter havido descumprimento à legislação durante a transição de governo, julgou regular, com ressalvas, o objeto da auditoria, mas aplicou a multa ao ex-prefeito, determinando que o processo seja anexado à prestação de contas do município do exercício de 2016.

O deputado estadual fluminense Edson Albertassi (PMDB), indicado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para assumir uma vaga como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), anunciou em nota divulgada na tarde desta terça-feira, 14, que desistiu da indicação para o cargo.

O deputado foi um dos alvos da Operação Cadeia Velha, promovida nesta terça-feira pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. A acusação dá conta de suposta troca de favores ilegais entre deputados estaduais e donos de empresas de ônibus que atuam no Rio.

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Sobre a denúncia, o deputado afirma em nota que "as acusações serão contestadas pela sua defesa, que ainda não teve acesso ao inquérito".

Albertassi foi indicado por Pezão para uma vaga no TCE depois que o conselheiro Jonas Lopes se aposentou. A indicação seria apreciada pela Assembleia Legislativa nesta terça-feira, mas esse trâmite já havia sido suspenso por ordem judicial.

Após o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) emitir uma alerta para que a Prefeitura do Recife informe, em um prazo de 15 dias, quais as medidas que serão adotadas diante dos prejuízos causados pelo não cumprimento do cronograma das obras de ampliação e reforma do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão, em nota a prefeitura ressaltou que “ações já estão acontecendo” e que até agora foram executados 56% da obra. 

O texto, assinado pelo Gabinete de Projetos Especiais, destaca a construção de uma piscina e a reforma de outra. “A partir das intervenções já realizadas no Geraldão algumas ações já estão acontecendo. Na área externa do ginásio são realizadas atividades de natação e hidroginástica em duas piscinas. Uma delas foi construída e tem 25x12m, com seis raias e apropriada para atividades esportivas. A outra, com 15x6m, foi reformada e adaptada para pessoas com deficiência. Desde 2015, cerca de 3 mil jovens se beneficiam desta área. O espaço conta hoje com vestiários e banheiros acessíveis”.

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A nota ressalta que “a prefeitura irá responder todas as colocações mais detalhadas feitas pela instituição no prazo por ela estipulado”. Ainda informa que as obras do ginásio foram retomadas no último dia 6 de novembro, três dias depois da retomada dos serviços. 

A obra do Geraldão está orçada em aproximadamente R$ 45 milhões, sendo R$ 25 milhões investidos pela Prefeitura do Recife e cerca de R$ 20 milhões pelo Governo Federal. 

 

 

 

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) emitiu um alerta, nesta segunda-feira (13), para o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), sobre os prejuízos causados pelo não cumprimento do cronograma das obras de reforma e ampliação do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão. O Alerta de Responsabilização, assinado pela conselheira Teresa Duere, relatora das contas do ginásio, estabelece ainda um prazo de 15 dias para que o gestor informe quais as medidas serão adotadas pela prefeitura para solucionar as irregularidades apontadas.

No documento, a relatora diz que as constantes interrupções na obra causaram prejuízos às instalações do ginásio, em razão da deterioração dos serviços já executados, sendo eles, infiltrações, mofo nas estruturas do piso e das arquibancadas, além de acúmulo de água nas salas internas. Caso o prefeito não se pronuncie no prazo, de acordo com o TCE ele poderá vir a responder pelos eventuais danos decorrentes da omissão em implementar as providências citadas.

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A reforma do Geraldão está sendo acompanhada pelo TCE por meio de uma Auditoria Especial (processo nº 1502403-9), formalizada em maio de 2015. Segundo o órgão, a equipe técnica fez oito visitas ao local para conferir o andamento dos trabalhos, ocasião em que ficou constatado o não cumprimento do cronograma físico-financeiro do projeto.

A última vistoria ao ginásio, realizada em agosto deste ano, constatou a execução de apenas 45% da obra, mesmo decorridos quatro anos desde o início do contrato. Os serviços foram paralisados em vários momentos. Entre agosto de 2014 a abril de 2015, de novembro de 2015 a junho de 2016 e novamente a partir de dezembro de 2016 até a presente data. 

Apesar disso, em setembro, o secretário de Turismo Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras (PSB), disse ao LeiaJá que o equipamento será entregue para a população em 2018, mas não estipulou data. 

O procurador-geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO-PE), Cristiano Pimentel afirmou, neste sábado (11), que apesar dos investimentos dos órgãos de controle e das polícias para investigar e punir políticos corruptos no país, ainda existe uma parcela da população que compactua com a corrupção.

Ao tratar do assunto durante um dos debates da Virada Política, que aconteceu na Faculdade de Direito do Recife, Pimentel defendeu que movimentos e grupos da sociedade que apoiam iniciativas como a Lava Jato se mobilizem mais para conscientizar a sociedade como um todo.

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“A Lava Jato mudou o país, não no sentido de acabar com a corrupção que é grande e vai durar muito tempo ainda no país, mas acabou com o sentido de impunidade. Entretanto, não adianta a Lava Jato mudar o cenário se a população não mudar a consciência. Existe ainda uma parcela da população que apoia, aceita e compactua com a corrupção”, declarou.

Sob a ótica do procurador do MPCO, que integra o Tribunal de Contas do Estado (TCE), “a parcela da população que não compactua com a corrupção está muito passiva”.  “Precisamos despertar a consciência dos que ainda aderem a práticas de corrupção, principalmente com a venda de votos”, disse.

Cristiano Pimentel ainda salientou que não é “entusiasta de perseguição ou do endeusamento de procuradores”, mas “antes de operações como a Lava Jato era impensável ter um senador preso durante o mandato, como foi o caso de Delcídio do Amaral; um ex-presidente da Câmara em regime fechado, como Eduardo Cunha”.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou na quarta-feira, 18, a prisão do conselheiro afastado Valci Ferreira, do Tribunal de Contas do Espírito Santo, e do ex-deputado estadual José Carlos Gratz, ambos condenados pelo tribunal em 2016 pelo crime de peculato. Ferreira também foi condenado por lavagem de dinheiro.

Valci Ferreira foi condenado a dez anos de prisão e Gratz a cinco anos e seis meses, por supostas irregularidades praticadas na administração estadual de 1998 a 2003.

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Entre as irregularidades, o Ministério Público citou "desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro para dissimular a origem ilícita de recursos desviados da Assembleia Legislativa do Espírito Santo".

Os ministros determinaram também a execução imediata da pena de outros três investigados na mesma ação. O colegiado acolheu pedido do Ministério Público Federal, que argumentou que o trânsito em julgado da ação penal está pendente apenas da eventual interposição de recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal.

Jurisdição esgotada

A decisão sobre o pedido do Ministério Público Federal foi tomada na mesma sessão em que a Corte Especial rejeitou os segundos embargos de declaração apresentados por Valci Ferreira e José Carlos Gratz.

O relator da ação penal, ministro Mauro Campbell Marques, afirmou que o julgamento dos embargos encerra a fase processual no âmbito do STJ.

"Com a rejeição dos presentes aclaratórios, foram esgotadas as possibilidades de interposição de recurso perante este Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual resta aos réus tão somente a interposição de eventual recurso extraordinário, sem efeito suspensivo e restrito a matérias essencialmente de direito", afirmou Campbell.

Ao expedir os mandados de prisão, o ministro citou o entendimento do Supremo, de novembro de 2016, segundo o qual a execução provisória da pena não viola o princípio constitucional da não culpabilidade, "não existindo óbice para a prisão dos condenados".

Rediscussão da causa

Mauro Campbell salientou que já houve análise quanto à suposta omissão na dosimetria da pena, tanto no julgamento de mérito da ação penal quanto nos primeiros embargos de declaração.

Segundo o ministro, "todas as fases de fixação da pena foram devidamente seguidas, de forma clara, coerente, sem haver qualquer omissão, obscuridade, contradição ou dúvida".

Campbell destacou que "não houve cerceamento da defesa de nenhum dos réus, alegação de nulidade que já havia sido afastada no julgamento dos primeiros embargos de declaração".

Para o relator, os segundos embargos apresentados pela defesa "apenas propunham uma nova discussão da causa, mas não havia ilegalidade a ser sanada".

A reportagem está tentando localizar a defesa do conselheiro Valci Ferreira e do ex-deputado Gratz. O espaço está aberto para manifestação.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu ação penal contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) Robson Marinho por corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro no caso Alstom e o afastou novamente do cargo.

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo datada de setembro chegou a reintegrar Marinho à sua cadeira na corte. Na ocasião, os desembargadores concluíram que ele não representava mais risco à instrução da ação de improbidade pela qual responde.

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Marinho é ex-secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo (1995-1997), no governo Mário Covas (PSDB), e conselheiro do TCE desde abril de 1997. Ele foi afastado do tribunal pela primeira vez em agosto de 2014.

Ele chegou a obter no TJ-SP, por três votos a dois, na 12ª Câmara de Direito Público, decisão favorável à sua volta ao cargo no mês passado. No entanto, com a decisão do STJ, ele volta a ser barrado e permanecerá afastado até o fim da instrução, por incompatibilidade absoluta do exercício do cargo com a natureza dos crimes apontados. A relatora do caso é a ministra Nancy Andrighi.

Para o STJ, as provas encaminhadas pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil são legítimas sob os padrões suíços e não ofendem a ordem jurídica nacional. Segundo o MP do país europeu, passaram pelas contas offshores de Marinho US$ 3 milhões.

A promotoria sustenta que ele favoreceu a Alstom no âmbito do aditivo X do projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal de energia, para expansão do Metrô. O órgão acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que participou de um "esquema de ladroagem de dinheiro público".

O ponto central da investigação são extratos bancários enviados pelo Ministério Público da Confederação Helvética que revelam o suposto caminho da propina que o conselheiro teria recebido via offshore constituída nas Ilhas Virgens Britânicas e da qual é detentor dos direitos econômicos.

Procurada, a defesa de Marinho não se manifestou, mas ele já negou ter recebido propinas da Alstom. A empresa firmou acordo de leniência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde às 9h desta segunda-feira (9), os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) resolveram parar suas atividades e realizar um protesto em frente ao Tribunal de Contas do Estado, na área central do Recife. Mesmo com a confirmação do ato por parte do Sindicato da categoria, a assessoria do órgão afirmou que os serviços nesta segunda estão mantidos.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE), Alexandre Bulhões, afirmou que a paralisação está mantida, inclusive muitos funcionários já estão em frente ao Tribunal de Contas do Estado cobrando nova licitação conforme a regra do órgão e plano de saúde definido. “Muitos já deixaram os postos tanto na sede quanto nos shoppings e estão seguindo para cá”, frisou. 

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Por outro lado, a assessoria do Detran-PE emitiu uma nota que “informa que todas as unidades do Órgão estão abertas para atendimento ao público nesta segunda-feira, 9, inclusive, com os atendimentos agendados dos setores de veículo e habilitação acontecendo normalmente, ou seja, vistorias, atendimentos, provas práticas e teóricas”. Já Bulhões explicou que os serviços só retornarão ao normal na terça-feira (10).

 

Os funcionários do Detran-PE anunciaram que nesta segunda-feira (9) as atividades estarão paralisadas. O motivo é uma mobilização com o intuito de sensibilizar a Justiça pernambucana e barrar uma licitação irregular que favorece a operadora de Plano de Saúde Hapvida, para prestar este serviço aos trabalhadores da autarquia. Os servidores ficarão concentrados em frente ao Tribunal de Contas do Estado, no bairro da Boa Vista, a partir das 9h. 

Conforme a categoria, a última licitação foi realizada com irregularidades na contratação dos serviços, diante disso eles estão cobrando a realização de um novo certame “condizente com as exigências do TCE”, diz em nota o Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE). Além disso, eles alegam que são os servidores com um dos salários mais baixos no Estado, apesar de o órgão ser um dos maiores arrecadadores.  

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Já, quanto ao plano de saúde, os funcionários fazem um comparativo e aponta que o serviço era prestado anteriormente pela Unimed, porém, dessa vez eles exigem uma licitação regular e contratação definitiva desse tipo de plano e não em caráter emergencial como era feito anteriormente. Diante disso, afirmam quere “um plano condizente com a qualidade do serviço que vinham tendo”.

 

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) determinou, em caráter liminar, que o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) apresente, no prazo de cinco dias, a relação dos servidores comissionados externos e internos ao órgão (cedidos, temporários ou que tenham qualquer outra denominação) que ingressaram a partir de 1988, discriminando seus cargos ou funções; e os relatórios trimestrais de produção desses servidores (com indicação de matrícula e lotação), relativos aos anos de 2016 e 2017. A decisão é fruto de um pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA), alegando a existência de irregularidades administrativas, no âmbito do TCE, especialmente quanto ao quadro de servidores do órgão.

Para os autores do pedido, existe um número excessivo de servidores não efetivos contratados para exercer cargos em comissão, que também estariam realizando tarefas e atribuições típicas de servidores efetivos. Além disso, o TCE também estaria mantendo um grande número de servidores cedidos por outros órgãos nas mesmas condições.

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Há quase três anos, MPT e MP-PA ajuizaram ação civil pública contra o Tribunal de Contas do Estado requerendo a realização de concurso público para o órgão e a obediência do percentual constitucional de cargos em comissão ocupados por servidores efetivos. No ano passado, foi homologado concurso público para o TCE e editada lei estadual criando cargos para o quadro de pessoal do Tribunal. No entanto, até o momento, só 19 pessoas foram nomeadas no certame que ofertou 90 vagas, além de cadastro de reserva, e expira no ano que vem.

O Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Estado do Pará chegaram a reiterar as requisições feitas diretamente ao TCE para que o órgão se manifestasse quanto às denúncias de irregularidades, mas o Tribunal alegou estar desobrigado a prestar informações uma vez que o caso já se encontrava judicializado. De acordo com a decisão proferida na última semana, “deve ser rechaçada, de imediato, qualquer injusta negativa ou omissão em relação à apresentação de documentos que, até então, são de conhecimento exclusivo do TCE”. Para a Justiça, “a negativa de informações do órgão demandado não se coaduna com a transparência que é exigida do serviço público em geral”. A liminar estipulou multa diária de R$ 5 mil pelo descumprimento comprovado da decisão, determinando as intimações da Procuradoria do Estado do Pará e da Presidência do Tribunal de Contas.

Da assessoria do MPT.

 

O ex-prefeito de Palmeirina, no Agreste de Pernambuco, José Renato Sarmento de Melo (PMDB), foi condenado pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao pagamento de uma multa no valor de R$ 43.200,00, por irregularidades na Gestão Fiscal do município em 2016. Antes de deixar o cargo, o peemedebista ultrapassou o limite de gastos com a folha de pessoal, que é 54% da receita corrente líquida, nos três quadrimestres do exercício. 

O relator do processo foi o conselheiro Dirceu Rodolfo. De acordo com o relatório técnico de auditoria, a prefeitura desenquadrou-se do limite de gastos com a folha, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, no primeiro quadrimestre de 2008 e manteve-se nessa situação nos 26 quadrimestres seguintes.

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Além disso, no primeiro, segundo e terceiro quadrimestres do ano passado, a prefeitura comprometeu com o pagamento da folha 89,37%, 86,55% e 77,6%, respectivamente, de sua receita corrente líquida.

Segundo o voto de Dirceu Rodolfo, o então prefeito foi alertado do “desenquadramento” em 21 de novembro do ano passado, mas não tomou nenhum tipo de providência para solucionar a questão. Desde 2008 houve a instauração de 15 processos de Gestão Fiscal em relação a Palmeirina e todos foram julgados irregulares.

A multa corresponde a 30% dos vencimentos anuais do prefeito, considerando o período apurado, e deverá ser recolhida no prazo de 15 dias do trânsito em julgado desta decisão. 

 

 

Detalhes da Operação Tupinambá, que afastou das funções públicas por tempo indeterminado o prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira (PTB), foram apresentados nesta quarta-feira (27). Entre as acusações investigadas pela ação conjunta do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Tribunal de Contas (TCE) e a Polícia Civil, está a ocultação de informações contábeis da gestão, fraudes em licitações e o contrato de empresas laranjas. 

De acordo com a promotora de Justiça do Patrimônio Público de São Lourenço da Mata, Mariana Vila Nova, as denúncias chegaram ao órgão e a gestão municipal foi acionada para respondê-las, mas com a falta de retorno o MPPE precisou acionar a polícia e o TCE. Sob a ótica dela, a área da saúde foi a mais prejudicada.

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“Há indícios de superfaturamento de licitação, ausência de licitação, empresas contratadas não prestaram serviços. Uma das contratadas, inclusive, recebeu mais de R$ 1 milhão para serviço de ultrassonografia na cidade e a sede dela é em Bezerros, não entendo como uma empresa de Bezerros faz ultrassonografia em São Lourenço”, destacou.

No Portal da Transparência, por exemplo, um cidadão que se trata de problemas renais no Recife recebia um auxílio de R$ 160 mil. De acordo com o MPPE, entretanto, o valor real pago ao homem era de R$ 150. Outra menção feita pelos investigadores foi o contrato para o fornecimento de medicamentos para o Hospital Petrolina Campos. A prefeitura estava pagando R$ 180 mil pelo serviço enquanto uma unidade de saúde privada custeava com R$ 30 mil.

“Agora na operação nada foi encontrado lá, nenhum processo de licitação. O que já caracteriza que tem algo errado. Ou eles sumiram com os documentos ou sequer fizeram licitação em 2017”, salientou a promotora. “Caso comprovemos que houve a destruição ou ocultação, porque esses documentos deveriam estar na prefeitura e não se encontram, eles podem ser autuados por  supressão ou ocultação de documento público”, acrescentou a delegada Patrícia Domingos, titular da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). 

Além de Bruno Pereira, a investigação traz indícios de envolvimento dos secretários de Saúde, Breno Celson Nogueira da Silva, e Finanças, Jucineide Pereira de Melo; membros da Comissão Permanente de Licitação José Carlos de Araújo, Roseane Ramos Gonçalves Andrade e Severina Josefa Paulo da Silva Ramos. Ainda foram citados os empresários Nelton Uchoa Simões, Severino Ramos da Silva, Carolina Azevedo da Costa, Eugênio Azevedo da Costa e Luciana Maria da Silva, da Esfera Construções LTDA ME.

Na Operação Tupinambá, deflagrada nessa terça (26), foram apreendidos R$ 28 mil em espécie, sendo R$ 23 mil na casa do prefeito, e duas armas de fogo. Além de equipamentos eletrônicos e documentos, nas residências dos investigados e na prefeitura.

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A Operação Tupinambá, deflagrada pela Polícia Civil após uma denúncia de desvio de verbas e recursos públicos na prefeitura de São Lourenço da Mata, encontrou R$ 23 mil na casa do prefeito Bruno Pereira (PTB), que está afastado por tempo indeterminado de suas funções públicas. Além dele, os responsáveis pelas secretarias de saúde e finanças do município e outros quatro servidores das mesmas pastas também foram afastados.

De acordo com o delegado Joselito Amaral, os afastamentos têm por objetivo impedir que os suspeitos interfiram nas investigações. Ainda segundo o delegado, o inquérito continuará e o prefeito terá que explicar a origem do dinheiro encontrado em sua residência. Além dos afastamentos, também foram efetuadas duas prisões. Um guarda municipal de São Lourenço da Mata e uma empresária que não teve o nome divulgado foram presos por posse ilegal de arma de fogo sem registro. A operação mobilizou 110 policiais para a realização de 14 mandados de prisão realizados no município e também em Recife, Caruaru, Camaragibe e Bezerros. 

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A operação foi deflagrada após três meses de uma investigação que teve início com uma denúncia realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A suspeita a ser confirmada é de que verbas públicas, que têm destinação definida um ano antes de sua liberação, tenham sido desviadas através da assinatura de contratos com empresas que não tiveram seus nomes divulgados. 

Na próxima quarta-feira (26) representantes do TCE, do Ministério Público e da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos da Polícia Civil de Pernambuco realizarão uma coletiva de imprensa às 9h para divulgação de mais informações sobre a investigação e a operação. 

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu paralisar a licitação de concessão das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo à iniciativa privada, apontando indícios de irregularidades no edital. Por causa da decisão, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu o leilão de concessão das duas linhas, que seria realizado na quinta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo.

A paralisação da licitação foi determinada pelo conselheiro Antonio Roque Citadini, com base em representação feita pelo deputado estadual Alencar Santana, líder do PT na Assembleia. Citadini deu 48 horas para a Secretaria dos Transportes Metropolitanos apresentar justificativas para a concessão. Em nota, a pasta disse que prestará os "esclarecimentos necessários" ao TCE dentro do prazo.

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Questionamento

Na representação, o petista aponta irregularidades no edital e afirma que a concessão provocará "grave prejuízo aos cofres públicos", uma vez que foi o governo quem investiu na construção das duas linhas: 5-Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin) e 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), o monotrilho da zona sul, que só deve ser entregue em 2018.

O leilão tem lance mínimo definido em R$ 189,6 milhões. Quem vencer vai receber parte da receita das bilheterias e pode explorar comercialmente as estações por 20 anos, período em que terá de fazer investimentos de até R$ 3 bilhões nas duas linhas. Segundo o governo Alckmin, o valor estimado do contrato é de R$ 10,8 bilhões, o que corresponde à soma das receitas tarifárias de remuneração e de receitas não operacionais, como exploração comercial de espaços livres nas estações.

Segundo Santana, as empresas, "não investiram um tostão e vão levar as linhas que renderão mais de R$ 10 bilhões". Em junho, o governo já havia adiado o leilão, a pedido das empresas, que queriam mais tempo para fazer as propostas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ricardo Alexandre – Cursos On-line, Portal RA, realiza, neste sábado (23), um aulão de véspera para o concurso do TCE-PE. Das 8h às 18h, os alunos vão conferir várias dicas e resolução de questões no Teatro do IMIP. As inscrições podem ser realizadas no site do curso e o custo é de R$ 60,00.

Na ocasião, também será sorteada uma bolsa de 100% para os interessados no curso voltado para as provas do TCE-SP, cujo edital foi publicado nesta quarta-feira (20) e tem 133 vagas. Caso o sorteado seja aprovado no concurso do TCE-PE e não tiver mais interesse no curso, a bolsa poderá ser usufruída por um amigo. Confira a programação do aulão:

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8h20 - 9h10 | Controle Externo com Ricardo Alexandre

9h10 - 10h | Direito Administrativo com Ricardo Alexandre

10h - 10h50 | Contabilidade Geral com Silvio Sande

10h50 - 11h40 | Administração Pública com Elisabete Moreira

11h40 - 12h30 | Administração Geral com Elisabete Moreira

INTERVALO

13h50 - 14h40 |Português com Adriana Figueiredo

14h40 - 15h30 | Direito Constitucional com Alexandre Araújo

15h30 - 16h20 | AFO com Vinícius Nascimento

16h20 - 16h50 | Estatística com Thiago Cardoso

16h50 - 17h20 | Análise de Informações com Álvaro Ribeiro

17h20 - 18h10 | Contabilidade Pública com Vinícius Nascimento

*sujeito a eventual alteração


Serviço

Aulão de Véspera TCE-PE

Sábado (23) | 8 h

Teatro do IMIP (Hospital Pedro II - IMIP - Rua dos Coelhos, 300 - Coelhos)

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando que a Câmara de Vereadores de Gravatá, no Agreste, rejeite as contas do ex-prefeito Bruno Martiniano (sem partido), relativas ao exercício financeiro de 2013. A relatora do processo foi a conselheira Teresa Duere. 

O voto da conselheira foi baseado em parecer do procurador do Ministério Público de Contas (MPCO), Gustavo Massa, que em outubro de 2015 solicitou a intervenção do Governo do Estado no município em razão de irregularidades verificadas pelos técnicos do TCE, a exemplo da obstrução sistemática aos trabalhos regulares de controle externo e a dispensa de licitação para a contratação de empresa a fim de realizar realizar serviços de limpeza urbana.

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Durante a gestão do ex-prefeito, segundo Teresa Duere, a prefeitura não efetuou qualquer medida de contenção das despesas com pessoal, que estavam acima do limite definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde 2010. Em 2013, as despesas com pessoal atingiram o percentual de 66,56 da Receita Líquida Corrente do Município, quando o máximo permitido é 54%.

A prefeitura também deixou de fazer o repasse integral das contribuições previdenciárias patronais, sendo R$ 419.457,63 ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e R$ 2.906.938,48 ao Regime Próprio. "O repasse parcial das contribuições comprometeu o equilíbrio financeiro do sistema e aumentou o passivo do município", alegou Teresa Duere.

A Prefeitura de Gravatá, município localizado no Agreste pernambucano, alterou o edital de um processo de seleção com 1.162 vagas temporárias e salários de R$ 937 a R$ 7.600, para candidatos de vários níveis de escolaridade. O prazo de inscrições foi alterado, seguindo até esta quarta-feira (6).

O cronograma para entrega de documentos também teve alterações com ampliação do prazo, que agora será entre 18 e 20 de outubro. Além disso, o edital também sofreu alterações nos critérios de desempate, nos salários de algumas funções e na reserva de vagas para candidatos com deficiência. 

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Tribunal de Contas 

A Prefeitura de Gravatá afirmou que as alterações realizadas no edital foram feitas com o objetivo de adequar as normas da seleção a determinações do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). De acordo com Amadeu Sarinho, presidente da Comissão de Seleção Simplificada da Prefeitura de Gravatá, o ofício enviado pelo TCE comunicava a realização de uma auditoria na qual foram encontradas quatro irregularidades que deveriam ser sanadas.

Segundo o ofício, o número de vagas reservadas para pessoas com deficiência era menor que o exigido pelo órgão: em cada cargo com mais de duas vagas, uma seria para candidatos com deficiência. O prazo de inscrições, inicialmente de cinco dias, foi considerado curto pela auditoria, que recomendou a reabertura do período de inscrições por no mínimo mais dois dias. Além disso, no primeiro edital não estavam listados critérios de preferência para desempate de candidatos e não havia nenhum servidor destacado para verificar a veracidade das informações prestadas através da documentação exigida aos candidatos.

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