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A Prefeitura de Agrestina, município do interior de Pernambuco, terá que refazer três editais nos quais juntos previam a contratação temporária de 749 pessoas. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (30), pela Segunda Câmera do Tribunal de Contas do Estado (TCE), devido irregularidades nos documentos. As provas estavam marcadas para o início de abril.

As vagas eram destinadas para as Secretarias de Educação, Saúde, Finanças, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente, Agricultura, Políticas para as Mulheres, Infraestrutura e Urbanismo, de Governo, Administração Ação e Desenvolvimento Social e Cultura e Turismo.

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Com base em relatório preliminar da GAPE (Gerência de Admissão de Pessoal), foram identificados os erros: prazo curto para realização de inscrições, prazo diferente de inscrição para as pessoas com deficiência e não previsão de reserva de vagas para essas pessoas, contrariando o artigo 97 da Constituição Federal, e ausência de prazo de validade do certame.

O primeiro edital prevê a contratação de 321 profissionais para a área de educação, o segundo de 360 para outras secretarias e, o terceiro, de 68 para a área de saúde.

Até o momento, está determinado que a Prefeitura suspenda imediatamente as três seleções, até que os editais sejam refeitos, e concedeu cinco dias de prazo ao prefeito Thiago Nunes para, se tiver interesse, apresentar suas contrarrazões.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Carlos Porto, alertou os prefeitos pernambucanos, nesta terça-feira (28), sobre para a necessidade de prestarem contas ao órgão até a próxima sexta (31). O prazo é estabelecido pela Lei Orgânica dos municípios, sob pena de pagamento de multa e outros tipos de sanção. 

Porto também chamou inicialmente a atenção dos gestores públicos estaduais – incluindo o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Assembleia Legislativa - para o fato de o prazo das suas prestações de contas estar marcado para encerrar-se um dia antes, ou seja, na quinta-feira (30).

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De acordo com o presidente do TCE, até a manhã desta terça (28) 72% dos gestores estaduais e municipais pernambucanos já tinham iniciado o envio dos documentos por meio eletrônico, repetindo praticamente a mesma situação ao ano anterior, quando cerca de 30% das autoridades deixaram para prestar contas nos últimos dias do prazo legal.

*Com informações do TCE

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação civil pública contra o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), por atos de improbidade administrativa. Além dele, também respondem a ação secretários municipais e a Oscip Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Idesne). O processo tem como base o resultado de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na prestação de contas da gestão de 2015. 

De acordo com o TCE, foram celebrados termos de parcerias indevida com Idesne, com burla ao princípio licitatório, sem a devida atenção à legislação própria do município disciplinando a matéria, quanto à qualificação de entidades como organizações sociais. A irregularidade era a "terceirização" da saúde no município à Oscip, uma entidade privada. 

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O relatório de auditoria das contas de 2015, a Prefeitura de Igarassu, com o objetivo de gerenciar, operacionalizar e executar as ações e serviços públicos de Saúde de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS), firmou contratos de gestão, por intermédio da Secretaria de Saúde de Igarassu, com a Oscip Idesne, no valor global R$ 17.503.656, por um período de 12 meses.

Na análise dos documentos, ficou constatado que, no contrato de gestão e no plano de trabalho, não restaram definidas metas e indicadores objetivos de qualidade para o monitoramento efetivo do serviço contratado pela Secretaria de Saúde, não havendo ainda prestações de contas e nem participação do Conselho Municipal de Saúde no controle social.

Também não caberia ao gestor municipal, segundo o MPPE, se utilizar da Lei Federal 9.637/98 para viabilizar o município a firmar vínculos de cooperação na área de saúde com organização social sem existir legislação municipal que especifique a matéria. Trata-se de matéria de prestação de serviços, e portanto, de competência do respectivo município.

Para o MPPE, a real intenção da municipalidade foi burlar o limite de despesas com pessoal estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, ao se utilizar do contrato com a Oscip para substituição da contratação de pessoal. 

Segundo ata de reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde, juntada na ação judicial, o assessor jurídico da Idesne informou que “os funcionários serão contratados pela Idesne, mas continuarão dirigidos e monitorados pelas atuais Diretoras da Saúde. O vínculo empregatício será com a Oscip, com todos os direitos assegurados por lei”.

Ação de improbidade foi ajuizada em fevereiro de 2017 e começou a ser analisada pelo juiz de Igarassu em 13 de março. A ação foi assinada pelo promotor de Justiça de Igarassu, Fabiano Saraiva. 

Após realizar uma auditoria de preservação cultural no município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Tribunal de Contas (TCE-PE) constatou que a cidade não possui capacidade administrativa, técnica e operacional para uma adequada preservação do seu acervo histórico-cultural. Uma série de recomendações foram expedidas pelo órgão para a gestão municipal.

A auditoria também verificou a inexistência de um plano para gerenciar a preservação do patrimônio e de outro focado no ordenamento de mobilidade urbana que atenda ao centro histórico. A Lei Municipal nº 1670/1983, porém, prevê a implantação de um sistema de preservação, composto por um conselho e um fundo de preservação cultural, inativo na cidade.

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Segundo o TCE, a auditoria mostra que os imóveis especiais de preservação histórico ambiental encontram-se em estado de deterioração, arruinamento e alguns não existem mais. 

Recomendações - Entre as recomendações feitas estão a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município e a elaboração de um plano de trabalho para recuperação, preservação e revitalização de prédios históricos; a implementação do Sistema Municipal de Cultura e de um plano de mobilidade urbana que atenda ao Centro Histórico de Igarassu; reativação do Fundo e do Sistema de Preservação e o restabelecimento do regime de tombamento em nível municipal.

O estudo ainda cobrou estudos específicos que incluam na relação de Imóveis Especiais de Preservação (IEPs) a Capela de São João Batista, as casas seculares, os Fornos de Cal do Povoado de Cuieiras; e o Sítio Histórico/Arqueológico dos Marcos. Por fim, a administração municipal deverá elaborar e implementar um plano de controle urbano contemplando espaços públicos, casarios, monumentos e entorno.

Olinda - O município de Olinda foi o primeiro a passar pela auditoria. No dia 8 de março, foi entregue uma lista com os principais problemas e orientações. A fiscalização constatou ter havido um retrocesso no quesito de preservação do patrimônio na cidade histórica.  

Entre os problemas estão a descaracterização do casario e pouco controle do espaço urbano no Sítio Histórico. Nas recomendações estão a implementação de um plano de preservação, programa de educação patrimonial e condições para a implantação de usos e atividades comerciais e de serviços. As próximas cidades a receberem a visita do TCE serão Paudalho, nesta terça-feira (21), e Brejo da Madre de Deus.

A Prefeitura de Camaragibe, município situado na Região Metropolitana do Recife, atendeu a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e ampliou o prazo de inscrições para a sua seleção simplificada. Agora, os candidatos poderão se inscrever no processo seletivo da Secretaria de Assistência Social do dia 20 a 31 deste mês, e o resultado será anunciado em abril, no dia 20.

Antes, o prazo para candidaturas era do dia 23 a 24 de fevereiro. Período considerado curto pelo TCE, que também identificou “irregularidades” como ausência de previsão de preferência em caso de empate, limitação do meio de interposição de recurso, imprecisão nos textos do edital e ausência de outra forma de inscrição que não seja só a presencial. No total, 60 cargos são oferecidos no certame.

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Diante da recomendação do TCE, as inscrições poderão ser feitas via Sedex, com direcionamento da documentação exigida no edital para a Secretaria de Assistência Social, localizada na Avenida Ersina Lapenda, 170, área central da cidade. As candidaturas também poderão ser feitas presencialmente, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), situada na Travessa Padre Oséas Cavalcanti, sem número. Nesse caso, devem ser apresentadas as cópias do RG, carteira de trabalho, CPF, comprovante de residência, currículo atualizado, entre outras exigências.

Podem participar do processo seletivo candidatos de níveis médio e superior. São exigidas as graduações de pedagogia, sociologia, direito, psicologia e assistência social. Já os selecionados de nível médio atuarão nas funções de auxiliar administrativo e educador social.

De acordo com a Prefeitura de Camaragibe, as vagas são temporárias e os candidatos passarão apenas por avaliação curricular. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no endereço virtual da Prefeitura.

A Prefeitura de Sirinhaém, município do Litoral Sul de Pernambuco, terá que suspender o processo seletivo simplificado que previa a contratação temporária de servidores, em vários cargos de nível superior, para atuar na administração municipal. A medida foi estabelecida nesta terça-feira (07), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), após uma auditoria da Gerência de Admissão de Pessoal do Tribunal que identificou falhas no edital lançado no início do mês de fevereiro.

Entre as falhas estavam a terceirização da execução do certame, com a contratação da Escola Intermunicipal de Governo Tavares Bastos que não possui qualificação para realização de concurso público, o pagamento de taxa de inscrição sem justificativa de valor, e a previsão de reserva de vagas para deficientes em desacordo com o que estabelece a Constituição Estadual.

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Segundo o TCE, a Prefeitura apresentou defesa para esclarecer as falhas apontadas no relatório de auditoria, mas os argumentos não foram capazes de justificar os erros identificados pela equipe técnica do Tribunal. A suspensão do edital da seleção simplificada foi expedida pelo conselheiro substituto Ricardo Rios e determinou também a abertura imediata de um processo de auditoria especial para análise detalhada dos fatos.

Após uma denúncia do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), contra o ex-gestor da cidade, Elias Gomes (PSDB), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu abrir um processo de auditoria especial para investigar possíveis irregularidades cometidas pelo tucano na condução do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do município (JaboatãoPrev).

De acordo com a acusação apresentada por Ferreira no dia 9 de fevereiro ao Ministério Público de Contas (MPCO), o ex-prefeito teria utilizado pouco mais de R$ 15 milhões do fundo de aposentadoria dos servidores ativos para pagar os aposentados e pensionistas, entre agosto e dezembro de 2016. A prática foi classificada como “pedalada fiscal” por Anderson Ferreira. 

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A denúncia foi recebida pelo procurador geral do MPCO, Cristiano Pimentel, que analisando os documentos chegou à conclusão que era necessário a abertura de um processo específico, para aprofundar as investigações. 

"Basicamente, o regime próprio de Jaboatão tem um fundo capitalizado, que visa pagar, no futuro, a aposentadoria dos servidores atualmente na ativa. Ainda, um fundo financeiro, que suporta os atuais pagamentos dos servidores já aposentados e suas pensionistas. A alegação assinada pelo atual prefeito é que recursos do fundo capitalizado foram ilegalmente utilizados pelo fundo financeiro. A legislação federal prevê uma segregação entre estes dois fundos, por isso, em tese, a alegação da atual gestão tem verossimilhança", disse o procurador, no despacho de abertura do processo. 

A documentação apresentada pelo atual prefeito já está com auditores do TCE, que irão requisitar documentos adicionais da prefeitura, bem como colher depoimentos. De acordo com o órgão, após os procedimentos iniciais será elaborado um relatório sobre a denúncia e dado amplo direito de defesa ao ex-prefeito Elias Gomes e demais citados como possíveis responsáveis. 

Além de Elias, são citados na denúncia como possíveis participantes da movimentação financeira Reinaldo Trajano Cordeiro Júnior (ex-presidente do JaboataoPREV), Mirtes Cordeiro (ex-secretária de Planejamento) e Akemi Morimura (ex-secretária de Finanças). 

O processo será relatado pelo conselheiro Ranilson Ramos. A assessoria do MPCO disse que não há previsão de data para o primeiro relatório ficar pronto. Caso as irregularidades sejam procedentes no TCE, além de rejeição de contas (com repercussão na Lei de Ficha Limpa), podem ser aplicadas multas aos envolvidos. O resultado final do processo, segundo o MPCO, será enviado ao Ministério Público do Estado (MPPE), para que este órgão avalie se cabe alguma ação civil de improbidade ou ação penal. 

De 1º a 20 de março, estudantes de 16 cursos superiores poderão se candidatar para o programa de estágios do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O edital da seleção pública foi publicado nesta quinta-feira (23), no Diário Oficial do TCE. As inscrições deverão ser efetuadas, exclusivamente, pela internet no endereço da empresa organizadora do concurso.

Para o TCE, poderão se candidatar os alunos dos cursos de administração, arquitetura, biblioteconomia, ciências atuariais, ciências contábeis, design gráfico, direito; ciências econômicas; engenharia civil, engenharia elétrica, informática, jornalismo, publicidade e propaganda, Rádio e TV, além de internet, relações públicas e secretariado. 

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Os candidatos que se inscreverem serão avaliados em duas etapas, no dia 7 de maio. A primeira é composta por uma prova objetiva, com questões de português e conhecimentos específicos. Já na segunda, os candidatos serão avaliados com uma redação. O pagamento da taxa de inscrição de R$ 27,90 poderá ser efetuado em toda a rede bancária ou casas lotéricas, até a data de seu vencimento. 

Os contratados receberão uma bolsa auxílio no valor de R$ 800, mais o auxílio transporte no valor de R$ 81,82. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital do processo seletivo. O TCE fica na Rua da Aurora, 885, bairro da Boa Vista, área central do Recife.  

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decretou uma liminar, em caráter imediato, que determina a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito de Maraial, na Mata Sul do estado, Marcos Antônio Ferreira Soares, mais conhecido como Marquinhos Maraial. O bloqueio, de acordo com a decisão, é até o valor de R$3.579.086,85. 

A medida é baseada em indícios da prática de fraudes e outras irregularidades nas contas apresentadas ao Tribunal de Contas (TCE), em especial a ausência de comprovação de despesas no exercício financeiro de 2012, quando o político ocupava o cargo de prefeito do município da cidade.

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O MPPE ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, com pedido de liminar de bloqueio de bens e valores, no dia 27 de janeiro, após analisar o julgamento das contas do gestor.

O TCE julgou irregulares as contas apresentadas pelo gestor ao constatar falhas nos registros contábeis. Além da ausência de comprovação das despesas no montante de R$ 3.579.086,85. Segundo o órgão, não foram apresentados quaisquer documentos, sequer as notas de empenho, que comprovasse o uso da verba pela gestão. 

Durante o mandato Marcos Antônio foi afastado do cargo por duas vezes. A primeira em dezembro de 2011 e a segunda, em setembro de 2012, pela acusação de vários atos de improbidade administrativa, entre eles, segundo a decisão judicial (2012) dada pelo juiz José Wilson Soares Martins em ação ajuizada pelo MPPE por atraso de salários, o não recolhimento das contribuições previdenciárias, retenção dolosa de valores descontados em empréstimos consignados e a recusa injustificada de prestar contas ao TCE.

A Operação "Cosa Nostra", deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15) em diversas cidades do Agreste de Pernambuco, tomou como base, entre outras informações, o relatório de uma auditoria especial feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para analisar a prestação de serviços de transporte escolar no município de Agrestina. 

Segundo uma nota encaminhada pelo órgão à imprensa, os auditores do TCE encontraram diversas irregularidades na contratação das empresas que atuavam, não só em Agrestina, como também em outras prefeituras da região. 

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A operação Cosa Nostra, autorizada para desarticular uma organização criminosa que vinha cometendo fraudes em processos licitatórios, identificou que o cartel atuava em Agrestina, Panelas, Jurema, Água Preta, Lagoa dos Gatos, Bom Conselho, Jupi, Iati, Riacho das Almas e Angelim.

De acordo com a Polícia Federal, a organização contava com a participação de agentes públicos municipais para fraudar as licitações e direcionar os resultados, de modo a beneficiar parentes, políticos e empresários. O prejuízo aos cofres públicos gira em torno de R$ 100 milhões. 

"São empresas, por exemplo, que o prefeito tomou posse na prefeitura, 15 dias ou um mês depois a empresa já estava contratada e recebendo milhares de reais. Essas prefeituras ao longo desses anos receberam algo em torno de R$ 100 milhões de verba pública federal e também estadual para prática de diversas atividades", detalhou o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro.

Segundo a PF, oito pessoas serão indiciadas e podem responder por crimes de frustração de caráter competitivo de licitação, fraude na contratação, corrupção ativa e passiva e crime de responsabilidade, cujas penas somadas ultrapassam os 30 anos reclusão.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo está apurando possíveis irregularidades com prazos e valores da obra do trecho norte do Rodoanel.

O relatório do TCE aponta que a Dersa, responsável pela construção, não conseguiu justificar as alterações nos contratos, indicando uma deficiência no projeto básico, usado na licitação. 

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Os técnicos do órgão destacam que a Companhia do Governo do Estado deixou de responder a vários outros questionamentos. O relatório apontou que a Dersa não justificou as alterações feitas no contrato pós-licitação.

Quando pronto, o Rodoanel norte terá 44 quilômetros e vai interligar a Rodovia dos Bandeirantes à Dutra. A obra teve seu início em 2013 e deveria estar pronta em fevereiro de 2016, porém, a entrega foi adiada para 2017 e depois para 2018. Segundo a Dersa, atualmente estão concluídos 53,72% da obra. 

A estimativa é a de que o projeto leve mais dois anos de construção e seu preço suba em 45% do valor originalmente anunciado, com a estimativa passando dos R$ 5,6 bilhões para R$ 8,1 bilhões.

O prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Bruno Pereira (PTB) afirmou ter identificado uma nova dívida de R$ 3,1 milhões herdada do ex-gestor, Gino Albanez (PSB), em energia elétrica. Segundo o petebista, o débito só foi identificado após a prefeitura ser notificada judicialmente pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) “já que as informações não foram repassadas durante a transição de governo”

De acordo com Bruno Pereira, a dívida já foi informada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Procuradoria Municipal “informou que a prática cometida pelo ex-prefeito fere a legislação e onera os cofres públicos, em razão do pagamento de juros e multas decorrentes da inadimplência junto aos fornecedores”.

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Além do débito com a Celpe, o petebista disse que também foram identificados contratos cancelados por falta de pagamento, cobranças extrajudiciais, protestos de títulos em Cartórios e folha salarial atrasada. “Ao assumirmos a Prefeitura de São Lourenço da Mata, encontramos uma completa desorganização administrativa: coleta de lixo sem fazer, postos e hospitais sem médicos e remédios, hospital fechado, escolas sucateadas, secretarias sem mobílias, cadeiras e arquivos digitais, entre outras coisas”, enfatizou o prefeito.

Estado de Calamidade Administrativa

No último dia 23, a gestão da cidade decretou Estado de Emergência Administrativa sob a justificativa de que a arrecadação da prefeitura não daria para arcar com as despesas correntes, além das dívidas deixadas pelo antigo prefeito, como os salários vencidos dos servidores. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), inclusive, chegou a recomendar que o prefeito desse prioridade ao pagamento dos salários atrasados que somavam R$ 5,7 milhões. 

A expectativa de ter um emprego fixo com um bom salário, plano de carreira e estabilidade atrai muitas pessoas que investem sua formação profissional na preparação para ocupar um cargo em órgãos públicos. Os concursos mais visados têm grande concorrência e nem sempre abrem com a frequência que os chamados concurseiros gostariam; como então saber quando virá o edital daquele concurso na sua área preferida e como se preparar para conseguir uma boa colocação quando sair o resultado? O LeiaJá conversou com o professor Augusto Alves, que há 11 anos dá aulas de Direito Civil e Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos públicos.  

De acordo com o professor Augusto, os concursos que costumam atrair mais pessoas são aqueles que têm grande número de vagas, os que estão sendo aguardados há muito tempo e também aqueles que oferecem além de uma boa margem salarial, um bom plano de carreira dentro do órgão. Confira abaixo os concursos que o professor apontou como sendo os favoritos de 2017: 

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Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco 

É um concurso atrativo e de grande apelo popular devido ao bom número de vagas. A banca responsável pela seleção é o Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE) e o edital foi divulgado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco na última quinta-feira (26). As inscrições podem ser feitas a partir da próxima segunda-feira (30) e exige o pagamento de uma taxa de R$ 129,60. Durante o curso de formação, que é a segunda etapa da seleção, os candidatos aprovados na prova objetiva receberão uma bolsa-auxílio de R$ 970 por seis meses e após a nomeação o salário será de R$ 2.319. O concurso exige que os candidatos tenham concluído o ensino médio. Você pode encontrar mais informações no edital do concurso, que se encontra da página 7 a página 13 do Diário Oficial do Estado de Pernambuco.

Tribunal de Justiça de Pernambuco 

A última seleção do TJ-PE ocorreu em 2011, com 203 vagas ofertadas e formação de cadastro reserva. Para 2017, já foi escolhida a banca que realizará o concurso e o edital está sendo aguardado. A expectativa é de que sejam 60 vagas mais formação de cadastro reserva para os cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de justiça. A carreira de técnico judiciário é destinada aos candidatos com ensino médio e/ou curso técnico. O vencimento inicial corresponde a R$ 4.002,33. Já os empregos de oficial e analista judiciário requerem formação superior em diversas áreas de atuação. O TJ/PE oferece salário de R$ 5.215,28.

Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco 

O TRE-PE divulgou o edital do concurso a ser realizado em 2017 no final de agosto de 2016. Conforme informações do site do Tribunal, o certame oferecerá vagas e formação de cadastro de reserva para os cargos de analista e técnico judiciário do seu quadro de pessoal. De acordo com a publicação que consta no site, a remuneração para o cargo de analista judiciário é de R$ 9.962,39. É preciso ter nível superior e o valor da inscrição é de R$ 75. Já para o cargo de técnico judiciário, a remuneração é de R$ 6.071,97. É exigido nível médio e o valor da inscrição é de R$ 60. As provas objetivas e a prova discursiva para os cargos de nível superior terão a duração de cinco horas e serão aplicadas na data provável de 19 de março de 2017, no turno da manhã. As provas objetivas para o cargo de nível médio terão a duração de quatro horas e serão aplicadas na data provável de 19 de março de 2017, no turno da tarde. Mais informações podem ser acessadas no edital.

Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco 

o TCE-PE anunciou que realizará concurso público no ano de 2017, 13 anos após o último certame. De acordo com o Sindicato dos Servidores do órgão (Sindicontas-PE), o certame está previsto para o segundo semestre do ano e deverá contemplar as áreas área de fiscalização (cargos de auditores e técnicos), de nível superior, e também cargos da área administrativa. O número de vagas não foi divulgado, mas o sindicato não espera que passe de 81. 

Como se preparar?

Quando perguntado sobre quais seriam as dicas para os concurseiros, o professor Augusto Alves disse que os "candidatos não devem esperar o edital sair para começar a estudar, pois a concorrência é muito grande e exige um tempo de preparação maior para que a pessoa possa atingir uma nota alta que lhe coloque entre os aprovados".

"Em geral as pessoas escolhem que concursos fazer pela sua área de afinidade e formação de ensino", afirmou. Segundo o professor Augusto, isso geralmente faz com que os candidatos se dediquem mais a provas que são específicas de sua área e estudem menos as disciplinas que não são específicas de seus cargos. A dica do professor é que a dedicação a todas as disciplinas que cairão na prova garante um diferencial em relação aos que não estudam todos os assuntos que a prova exige.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) reúne os presidentes das Câmaras de Vereadores de Pernambuco, nesta terça-feira (24), em um seminário com orientações sobre a condução das atividades legislativas. O encontro é a segunda etapa do IV Seminário Novos Gestores Públicos Municipais, iniciado no último dia 10 com os prefeitos pernambucanos. 

Entre as orientações, estão sendo abordados temas que versam sobre a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA) que regem o orçamento municipal. “O orçamento não pode ser aprovado do jeito que vem o Executivo. É preciso avaliar a justificativa da Lei Orçamentária, principalmente sobre as demandas e suas atribuições”, alertou o auditor do TCE, João Eudes Bezerra Filho.  

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Presidentes das Câmaras de todo o estado participam do evento. Segundo o TCE, cerca de 200 pessoas se inscreveram para o seminário. Sob a ótica do presidente da Câmara do Recife, vereador Eduardo Marques (PSB), as recomendações vão servir para que “os gestores possam agir com mais competência à frente do que é público”. A nova legislatura municipal inicia no próximo dia 2. 

O evento segue até o fim do dia e vai abordar ainda os limites de gastos no Legislativo Municipal, a remuneração dos vereadores, o julgamento das contas dos prefeitos e o papel dos parlamentares na gestão previdenciária municipal. 

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) reúne os presidentes das Câmaras dos Vereadores, nesta terça-feira (24), para a segunda etapa do IV Seminário Novos Gestores Públicos Municipais. O órgão pretende orientar os parlamentares sobre aspectos relevantes da fiscalização municipal e da postura do Legislativo. A primeira parte do evento aconteceu no último dia 10, com os novos prefeitos pernambucanos. 

O seminário, agendado para iniciar às 9h, vai contar com palestras sobre temas como “Limite de Gastos no Legislativo Municipal e Remuneração de Vereadores”, “Prestação de Contas ao TCE: Cuidados e Repercussões Legais” e “Julgamento das Contas dos Prefeitos”. 

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“Nossa proposta é fornecer informações aos novos prefeitos e presidentes de Câmaras sobre administração pública, de forma que eles possam realizar uma gestão eficiente, voltada para os interesses da população”, declarou Bethânia Azevedo, coordenadora de Controle Externo do Tribunal. 

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Carlos Porto, recomendou, nesta terça-feira (10), que os novos prefeitos pernambucanos formalizem as denúncias que têm surgido contra os antecessores. Segundo o conselheiro, em um levantamento informal o TCE identificou problemas na transição de cerca de 80 das 185 prefeituras do estado. As irregularidades tem resultado na descontinuidade dos serviços públicos, como a coleta de lixo, e no acúmulo de dívidas. 

“Estamos recomendando que as comissões de transição constituídas pelas administrações atuais enviem relatórios ao TCE descrevendo as informações que receberam e como encontraram a gestão que assumiram. Pedimos que comuniquem de imediato até para resguardar a figura do prefeito que está chegando agora. Se ele não toma as medidas necessárias pode ser considerado conivente”, ressaltou Porto em conversa com a imprensa, após participar da abertura do IV Seminário de Novos Gestores Municipais

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Apesar de significativo, de acordo com o presidente, o número de prefeituras com problemas este ano é menor do que na transição passada, em 2012/2013. “Este ano foi melhor por conta destas comissões de transições, com a nova lei já houve um repasse maior. É o que estou chamando de transição mais civilizada”, frisou. “O Tribunal tinha contabilizado uns 82 municípios [com problemas] e mais de 50% foi com relação a folha de pagamento. Já há quatro anos a maioria foi com relação ao sucateamento das prefeituras”, completou. 

O não cumprimento da Lei de Transição, assim como o sumiço de documentos, pode gerar para os ex-prefeitos um processo e punição por crime de responsabilidade. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) reúne os prefeitos pernambucanos, nesta terça-feira (10), em um seminário com o objetivo de orientar os novos gestores e os de segundo mandato sobre aspectos relevantes da administração pública. Entre os assuntos em discussão está o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, um dos principais motivos de recomendação da rejeição das contas municipais.

Durante a abertura, o presidente do TCE, Carlos Porto, afirmou que o "desejo" do órgão não é emitir pareceres negativos com relação as contas das prefeituras e destacou as denúncias recebidas de sucateamento e dívidas deixadas pelos sucessores.

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"O desejo do Tribunal não e rejeitar contas dos prefeitos. Seria um orgulho para o Tribunal ter uma unanimidade de aprovação no fim de um mandato", salientou. "Por isso, sem fugir da nossa competência que é a fiscalização, nós investimos na área educacional. Dando o caminho aos nossos prefeitos. Hoje é o dia dos prefeitos dizerem ao tribunal qual a maior dificuldade das gestões, para que no fim do mandato as administrações possam estar coroadas de êxito", emendou.

Porto abriu as palestras do dia ao lado do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); do presidente licenciado da Associação Municipalista de Pernambuco e prefeito de Afogados de Ingazeira, José Patriota (PSB); o procurador do Ministério Público de Costas, Cristiano Pimentel; e a auditora das Contas Públicas, Betânia Melo Azevedo.

A programação do seminário, que se estende pelo dia inteiro, tem palestras como "Aspectos Relevantes da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos Gastos com a Educação e Saúde nos Municípios" e "Prestação de Contas ao TCE: Cuidados e Repercussões Legais".

TCE divulga levantamento sobre informações contábeis das prefeituras

O primeiro momento do seminário foi para a divulgação do Índice de Convergência Contábil dos Municípios (ICCpe), um estudo feito pelo Tribunal de Contas para verificar até que ponto os órgãos públicos cumprem o que determina a lei no tocante à divulgação de informações contábeis e orçamentárias em suas prestações de contas. O diagnóstico aferiu o nível mínimo dessas informações tomando como base as prestações orçamentárias de 2015.

De acordo com o auditor do TCE, João Eudes Bezerra Filho, nenhuma das prefeituras atingiu o nível desejado ou aceitável das informações, em 77% a divulgação é moderada, 19% insuficiente e 3,6% crítico. Entre as 10 que atingiram a nota máxima, estão Canhotinho (89,95%), São Joaquim do Monte (87,63%), ambas no Agreste, e Exu (85,31%), no Sertão. Já entre as últimas, foram classificados os municípios Paudalho (25,52%), na Mata Norte, Ilha de Itamaracá (47,42%), na Região Metropolitana do Recife (RMR), e Serrita (48,71%), no Sertão. O ICCpe do Recife, segundo o levantamento, é insuficiente (62,37%). 

“Este índice, além de ser útil para o Tribunal, vai mostrar para o gestor como está a informação que ele vem gerando internamente na sua prefeitura. Para aqueles gestores que não estão numa situação boa, vai permitir que ele chame sua equipe e cobre para a qualidade da informação seja a melhor possível”, ponderou João Eudes. 

Uma péssima notícia aos prefeitos que repassaram verdadeiras massas falidas aos seus sucessores: o Tribunal de Contas de Pernambuco começou a investigar possíveis irregularidades de transição de gestões em 80 das 184 prefeituras do Estado. Por causa desses problemas, municípios enfrentam descontinuidades em serviços de transporte escolar, coleta de lixo e atendimento em unidades de saúde, por exemplo.

De acordo com o presidente do tribunal, Carlos Porto, cerca de 60% dessas denúncias tem relação com a falta de pagamento de servidores. “O grande problema é o salário de dezembro. Muitos gestores acabaram pagando o 13º, para cumprir os prazos, e deixaram os vencimentos do mês para a atual administração, uma vez que o vencimento ocorre no dia 10”, observou.

As investigações e problemas na transição entre administrações será um dos temas do IV Seminário de Novos Gestores Municipais, que será realizado hoje na sede do TCE, na área central do Recife. No dia 24, é a vez de um encontro semelhante com os presidentes de câmaras de vereadores.

Durante o evento, segundo o presidente Carlos Porto, o tribunal terá a oportunidade de abordar questões de grande importância para as administrações municipais. “Teremos especialistas para tratar de saúde, educação e licitações”, comentou. No seminário, será apresentado aos participantes o Índice de Convergência Contábil dos Municípios (ICCPe).

Trata-se de um estudo feito pelo Tribunal de Contas para verificar até que ponto os órgãos públicos cumprem o que determina a lei em relação ao processo de divulgação de informações contábeis e orçamentárias em suas prestações de contas. O diagnóstico tem como objetivo aferir o nível mínimo dessas informações, que permite garantir fidelidade aos fenômenos orçamentários, financeiros e patrimoniais das transações escrituradas pelos segmentos de contabilidade dos órgãos fiscalizados pelo TCE, tomando como base as prestações de contas de 2015.

RENILDO CONTINUA MANDANDO – Em Olinda, o prefeito Professor Lupércio (SD) anda buscando sarna para se coçar. Segundo o blog apurou, ele quer manter apaniguados do ex-prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), como a assessora educacional Joseane Sandes, odiada pela ampla maioria dos professores e servidores da Rede Municipal de Ensino. A intolerância é associada à forma ditatorial do seu comportamento frente aos servidores, que persegue sem justa causa. Se Lupércio insistir na manutenção dela no cargo dará mais uma prova cabal de que Renildo continua mandando em Olinda.

A grande família de Bodocó – Em Bodocó, no Sertão do Araripe, a 645 km do Recife, o prefeito Túlio Alves (DEM) exagerou na dosagem no assessoramento da sua gestão doméstica. Nomeou o pai, o ex-prefeito Brivaldo Alves (DEM), secretário de Governo, Planejamento e Articulação e a mãe, Héldna Alves, secretária de Administração e Gestão de Pessoas. O nepotismo não acaba ai: a mulher do prefeito, Aline Furtado, ganhou de presente a Secretaria Especial da Mulher. E Maria Luiza Brito, irmã do vice-prefeito Edmilson Brito Alencar, assumiu a Secretaria de Ação Social. Só faltou o papagaio!

Sem compromisso – Em entrevista ontem ao Frente a Frente, o novo prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PP), não se comprometeu com o pagamento das dívidas deixadas pelo ex-prefeito Elias Gomes (PSDB). Só na área cultural, o tucano deu um calote de R$ 2 milhões numa empresa que promovia eventos. “Eu não tenho condições, vamos analisar cada caso, mas o que posso dizer é que o município não pode andar para trás”, afirmou. Anderson disse, ainda, que somente terá uma noção exata do rombo deixado por Elias nos próximos dez dias. “Temos tomado grandes sustos com as dívidas que vamos encontrando”, assinalou.

Bronca em Água Preta – Servidores da área de Saúde em Água Preta, na Zona da Mata Sul, foram às ruas, ontem, protestar contra atraso de salário. Alegam que o ex-prefeito Armando Souto (PDT) deixou em caixa o dinheiro da repatriação, mas o sucessor Eduardo Coutinho (PSB) não sinaliza para nenhum pagamento. Em nota ao blog, Coutinho disse que não tem a menor noção do que se passa, hoje, nas finanças do município porque seu antecessor deixou a casa desarrumada e sem informações. “A única informação concreta que se tem é que, se o ex-prefeito tivesse deixado saldo e comando para pagamento de servidores, o dinheiro já estaria nas contas dos respectivos funcionários, pois não se desfaz pagamento já efetivado”, afirmou.

Antecipando pagamentos – O ministro da Educação, Mendonça Filho, pagou quatro meses antes os valores referentes ao repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para complementar o piso salarial dos professores nos Estados e municípios. Em Araripina, Sertão do Araripe, foi liberado o valor de R$ 406.403,22 para complementar o piso dos professores. A complementação do Fundeb era paga com atraso, mas Mendonça Filho conseguiu com o Ministério da Fazenda antecipar o pagamento referente a 2016. “Com isso, asseguramos o pagamento do piso nacional, evitando atrasos nos contracheques, especialmente nas cidades com maior dificuldade financeira“, justifica Mendonça.

CURTAS

TRANSPOSIÇÃO - Após receber e analisar laudos técnicos apresentados pelos Consórcios da Bacia do São Francisco e São Francisco Leste, no último dia 6, o Ministério Público do Trabalho entendeu que as empresas cumpriram decisão liminar que suspendia as atividades no Túnel Monteiro e o transporte de trabalhadores pela Águia Turismo. Diante da regularização das situações, o órgão comunicou o fato à justiça, informando que já é possível autorizar a retomada da obra, o que deverá ser decidido pelo juízo.

PRESÍDIOS - O presidente do Poder Judiciário de Pernambuco, desembargador Leopoldo Raposo, o gestor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF), desembargador Mauro Alencar, juízes assessores da Presidência e magistrados criminais e das execuções penais discutem, hoje, no Fórum Thomaz de Aquino, a situação dos presídios do Estado.

 

Perguntar não ofende: Quando sai, finalmente, a reforma do secretariado de Paulo Câmara? 

Na próxima terça-feira (10), os prefeitos eleitos em Pernambuco irão participar de um seminário promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) para orientar sobre algumas questões da administração pública municipal. O encontro acontece, a partir das 8h, no auditório do órgão, localizado no bairro da Boa Vista.

Entre os temas que serão tratados estão a responsabilização dos agentes públicos, a Lei de Responsabilidade Fiscal, prestação de contas, gestão previdenciária, índice de transparência dos municípios e gastos com saúde e educação. 

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Um estudo feito pelo Tribunal analisando se os órgãos públicos cumprem o que determina a lei, no que diz respeito a divulgação de informações sobre prestações de contas, será apresentado. “Os municípios foram classificados nos níveis desejado, aceitável, moderado, insuficiente e crítico. O estudo mostra que a maioria deles encontra-se no nível moderado e que nenhum atingiu os níveis desejado ou aceitável de convergência contábil”, explicou o órgão. 

Segundo o TCE, a reunião irá "fornecer informações e prestar esclarecimentos aos novos prefeitos sobre administração pública, de forma que eles possam realizar uma gestão eficiente, voltada para os interesses da população”. 

No dia 24 de janeiro, o mesmo evento será realizado para os presidentes das Câmaras Municipais de Pernambuco também no auditório do Tribunal. As inscrições devem ser feitas no site do Tribunal de Contas

Confira a programação completa:

08h - Credenciamento

08h30 - Abertura

09h - Palestra: Análise do Nível de Convergência e Consistência Contábil dos Municípios Pernambucanos - ICCpe. 

Palestrante: João Eudes Bezerra Filho.

09h30 - Palestra: Aspectos Relevantes da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos Gastos com a Educação e Saúde nos Municípios.

Palestrante: Jackson Francisco de Oliveira.

10h30 - Palestra: Prestação de Contas ao TCE: Cuidados e Repercusssões Legais. 

Palestrante: Fábio Jorde Ulisses Buchmann.

11h10 - Palestra: Orientações e Responsabilização dos Agentes Públicos na Qualidade de Prefeito e de Gestor Municipal. 

Palestrante: Cristiano da Paixão Pimentel.

11h40 - PERGUNTAS

12h-14h - ALMOÇO

14h10 - Palestra: Importância da Instituição das Procuradorias para a Gestão dos Municípios. 

Palestrante: Aloízio Barbosa de Carvalho Júnior.

14h50 - Palestra: Gestão da Previdência da Servidor Municipal. 

Palestrante: Marconi Karley Oliveira Nascimento.

16h00 - Palestra: Análise do Índice de Transparência dos Municípios Pernambucanos - ITMpe. 

Palestrante: Fausto Stepple de Aquino.

16h40 - Perguntas

17h00 - Encerramento

 

 

Quase mil obras públicas estaduais e municipais estão paralisadas em Pernambuco, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do estado e divulgado hoje (28) pelo órgão. O orçamento dos contratos é de mais de R$ 5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já pagos. A justificativa mais utilizada pelos governos para as paralisações foi a falta de repasses de verba federal.

O levantamento – disponível na íntegra na internet - foi realizado a partir de prestações de contas enviadas ao Tribunal de Contas de Pernambuco relativas ao ano de 2015. Foram incluídas na lista tanto obras que o próprio governo declarava como paralisadas, bem como aquelas com indícios de paralisação, quando por exemplo o valor repassado para o empreendimento era irrisório. Mais de 1,4 mil contratos de 184 municípios foram identificados como parados e os entes públicos responsáveis receberam um ofício do TCE para que explicassem o motivo e as medidas adotadas para retomar as obras.

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As últimas respostas chegaram no mês passado, segundo o auditor das contas públicas Pedro Teixeira, responsável pelo levantamento. Dos 1.422 contratos, 393 estavam reiniciados ou concluídos e 131 apresentaram outras providências que possibilitaram a regularização das obras. Outros 10 empreendimentos surgiram depois do envio de ofícios, e em 291 casos não houve resposta ao TCE, o que totalizou 911 obras paralisadas. “Nada impede que tenham retomado alguma obra das apresentadas com algum receio da repercussão do levantamento”, pondera Teixeira.

Cento e vinte e três municípios constam na lista como realizadores das obras, além de 10 órgãos da prefeitura do Recife e 35 do estado de Pernambuco. O governo estadual é o ente no topo da lista de contratos parados, tanto com relação ao volume de recursos como número de obras. “A grande maioria das respostas foi quanto à dificuldade no repasse de recursos federais. A gente sabe que Pernambuco teve uma pujança entre 2012 e 2014, e isso mudou completamente quando os recursos começaram a rarear por conta da crise econômica. E o estado normalmente é quem mais recebe recursos federais, então é o que tem mais obras paradas”, diz o auditor responsável.

Só a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) tem 36 obras paradas, orçadas em cerca de R$ 432 milhões, dos quais R$ 102 milhões já pagos. A Secretaria das Cidades de Pernambuco tem 12 contratos que somam R$ 1,13 bilhão, com R$ 93 milhões já repassados pelo governo estadual aos contratados. Já a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tem 27 empreendimentos paralisados, com R$ 560 milhões orçados e R$ 137,5 pagos aproximadamente. 

Procurado pela Agência Brasil, o governo do estado de Pernambuco respondeu em nota que "nos últimos dois anos, em que pese a crise econômica nacional, tem feito todos os esforços para concluir as obras em andamento", e que um exemplo do esforço é a Barragem de Serro Azul (que deverá abastecer 10 municípios do agreste), em Palmares, citada pelo Tribunal de Contas como uma das obras paralisadas, mas que será inaugurada no próximo dia 20 de dezembro.

UPAs e Minha Casa Minha Vida

Entre as obras consideradas pelo TCE de maior relevância social ou as mais caras estão a construção de Unidades de Pronto Atendimento, de residências do Minha Casa Minha Vida e projetos de saneamento em diversos municípios do interior , além de obras hídricas, de mobilidade e a construção de presídios no estado. Também constam na lista obras da Copa do Mundo com contratos rescindidos por abandono pela contratada e que aguardam nova licitação. Entre elas o corredor de transporte público Leste-Oeste, no Recife, e o Ramal da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata.

Segundo Pedro Teixeira, o levantamento é um diagnóstico que servirá como diretriz para as inspeções do órgão no próximo ano. “Em 2017 essas obras vão ser inspecionadas pelas equipes de auditoria do tribunal e eles vão confirmar se estão sendo feitas ações para modificar isso. Se comprovar que as obras permanecem paradas os entes deverão ser acionados pelo tribunal e, em caso extremo, até solicitar a devolução do recurso se essa obra não atingiu o objetivo final”, explica.

Quanto à falta de repasses federais, Pedro Teixeira informou que, como a União não é de jurisdição do TCE, “muito provalvemente” o órgão estadual repassará as informações coletadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Para que ele tome sua atitude quanto à falta de repasse, um compromisso que foi assumido e não está sendo cumprido”.

Obras paradas desde 2013

Um dos dados destacados pelo TCE de Pernambuco neste levantamento são obras paralisadas desde 2013: 54 contratos estão nessa situação. Outros 297 estão parados desde 2014. “Esses dados já foram remetidos às Inspetorias Regionais para que façam o monitoramento das obras inconclusas e, caso necessário, a responsabilização dos agentes públicos pelo dano causado ao erário”, informou a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas, em texto divulgado à imprensa. Ainda segundo o texto, em relação ao ano de 2013 houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos com obras paralisadas, que passou de R$ 740 milhões para R$ 5,3 bilhões.

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