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Em menos de 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a porta de um banheiro foi pichada na quarta-feira, 17, com a mensagem "Pretaiada vai voltar para a senzala". No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Ataques foram registrados ainda na Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade de São Paulo (USP), que teve portas pichadas com o símbolo nazista.

Os ataques na UFU ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo, convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG). Em nota, a UFU diz repudiar o "fato criminoso de racismo contra os pesquisadores e pesquisadoras negros e negras". Também instaurou sindicância interna para identificar e punir os responsáveis. Já o DCE (Diretório Central dos Estudantes) divulgou nota para afirmar que se solidariza e "soma forças a todas as pessoas atingidas por essa inscrição".

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Nesta quinta-feira, 18, o local da pichação foi interditado para as investigações e a UFU registrou ocorrência na Polícia Militar e acionou também a Polícia Federal, que orientou a universidade a primeiro fazer a apuração interna. Depois disso, o que for levantado será levado à Polícia Federal que tomará as providências. A reportagem encontrou em contato com a delegacia da Polícia Federal em Uberlândia, que confirmou aguardar que a denúncia seja protocolada para ir até a UFU e assumir as investigações.

Em outro caso em Minas Gerais, banheiros da Faculdade de Direito da UFJF apareceram desenhos da suástica acompanhados de mensagens como "Morte aos gays" e "morte a todos LGBT". A instituição também divulgou na quarta-feira nota de repúdio na qual informa que "não aceitará qualquer forma de discriminação ou de violência". A nota diz ainda que essas "expressões e símbolos refletem o ódio e o irracionalismo que vêm se ampliando no contexto da disputa eleitoral, estimulados por discursos pouco afeitos à democracia". E que "intensificou os mecanismos de monitoramento em áreas de convivência", mas sem registrar o caso na polícia.

 

Em Brasília, referência a massacre

Um banheiro da Universidade de Brasília (UnB) amanheceu com dizeres que fazem referência ao "Massacre de Columbine", tragédia escolar americana que ocorreu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, no Colorado, Estados Unidos. Dois alunos armados entraram na instituição, mataram 12 alunos e um professor, feriram outras 21 pessoas e se mataram. No banheiro da universidade apareceu a frase: "Se Bolsonaro for eleito, é Columbine na UnB".

Por meio de nota, a universidade disse que tomou conhecimento da pichação por meio da fotografia postada nas redes sociais e que o caso do reportado à Polícia Federal. "Desde então, a Universidade vem investigando o caso, sem que hajam dados até o momento a serem divulgados". No começo do mês, a Biblioteca da instituição identificou livros da temática de Direito Humanos rasgados.

Em São Paulo, a Universidade de São Paulo (USP) investiga pichações de suásticas, símbolo do nazismo, feitas em portas de cinco apartamentos do Bloco A do Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp), alojamento estudantil da Cidade Universitária, na zona oeste da capital paulista. Os estudantes criaram comitês de segurança para cada andar dos prédios após o caso ter sido revelado na quarta-feira, pelos próprios estudantes nas redes sociais. Em uma das imagens postadas no Facebook, além do desenho nazista, há ainda a frase "Volta para Bolívia".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está recebendo inscrições para o Prêmio Calouro-Destaque, que contemplará até mil estudantes com R$ 5 mil como forma de reconhecimento por alto desempenho no início do curso superior.  A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), é voltada a estudantes brasileiros que tenham concluído o ensino médio em 2016 ou em 2017, entrado na universidade em 2018 através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação presenciais em qualquer área, oferecidos por instituições públicas de ensino. 

A escolha dos estudantes premiados será realizada através da aplicação de uma prova de conhecimentos gerais com 80 questões com quatro horas de duração. O exame será aplicado em 14 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30, em 60 cidades. 

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A distribuição dos prêmios levará em consideração o número de vagas de graduação oferecida por cada instituição por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. As inscrições devem ser feitas até o próximo domingo (19) através do site do Prêmio Calouro-Destaque.

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O Programa Idiomas Sem Fronteiras, que oferece cursos gratuitos de línguas a estudantes, técnicos administrativos e professores de 80 universidades públicas do Brasil, abriu as inscrições para turmas presenciais de espanhol, francês, italiano, japonês e português para estrangeiros, totalizando 2.500 vagas. 

O programa de ensino de idiomas também oferece exames de nivelamento para os estudantes que desejam realizar testes de proficiência (voltado para estudantes a partir do nível B2), afim de determinar em que nível o estudante deve ser matriculado.

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O teste pode ser gratuito ou subsidiados, sendo indispensável para a inscrição nos cursos do projeto. Além disso, o Idiomas Sem Fronteiras oferece residência a professores de língua estrangeira em formação inicial e continuada.

O programa também trabalha para o desenvolvimento de proficiência linguística de estrangeiros em português do Brasil através da realização de ações conjuntas entre professores brasileiros e estrangeiros. Para participar, os estudantes interessados devem acessar o sistema IsF Aluno, onde terá acesso aos formulários de inscrição para os cursos de língua inglesa e também para os outros idiomas oferecidos pelo programa. As inscrições estão disponíveis enquanto as houver vagas.

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Os estudantes selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até esta quinta-feira (28) para se matricular no curso escolhido.

O resultado está disponível no site do Sisu e os locais e horários para as matrículas são definidos pelas instituições de ensino.

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Na última quarta-feira (27) foi encerrado o prazo para que os estudantes que não foram selecionados na chamada regular participassem da lista de espera. A convocação desses candidatos será de 3 de julho a 21 de agosto.

O Sisu oferece vagas no ensino superior, em instituições públicas. Nesta edição, o programa oferece mais de 57 mil vagas, em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país.

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As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão perto do fim: os estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 têm até a próxima sexta-feira (15) para concorrer a uma das 57 mil vagas oferecidas por 68 universidades públicas em todo o país. 

Para participar, os estudantes também precisam ter obtido uma nota maior que zero na redação. A inscrição é gratuita e deve ser feita através do site do Sisu, onde os candidatos devem fazer login e buscar as instituições de ensino e curso que lhe interessam para concorrer à vaga. 

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As atividades acadêmicas e administrativas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) continuarão suspensas nesta quarta (30) e quinta-feira (31). A instituição de ensino considera que o abastecimento de combustíveis ainda é insuficiente, assim como o oferecimento do transporte público não está normal, o que pode prejudicar a mobilidade de professores, técnicos e estudantes.

A suspensão na UFPE vale para as unidades Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. Na quinta-feira, às 14h, a Reitoria promete divulgar um novo comunicado a respeito da sexta-feira. Já os serviços essenciais da instituição, como os do Hospital das Clínicas e da Superintendência de Segurança Institucional, estão mantidos. 

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Também por causa da crise dos combustíveis e feriado de Cospus Christi, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) suspendeu os expedientes desta quarta e da quinta-feira. No que diz respeito às atividades do 1º de junho, a Rural promete divulgar, às 16h do dia 31, um comunicado oficial.

A Universidade de Pernambuco (UPE) suspendeu as aulas de amanhã, mas ainda não tomou uma decisão para a quinta-feira. A medida vale para todos os 15 campi da instituição. Já as atividades administrativas serão mantidas.

A suspensão das aulas e do expediente administrativo também está mantida no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). “Na quinta-feira (31), se houver a normalização dos serviços de transporte, as atividades acadêmicas e administrativas serão retomadas. Um novo posicionamento será divulgado, na tarde desta quarta (30) sobre o possível retorno das atividades”, comunicou.

Universidades públicas de Pernambuco terão um horário especial de atendimento no período da Semana Santa, comemorado de 13 a 16 de abril. Algumas aulas serão encerradas na próxima quinta-feira (13) e só serão retomadas na segunda-feira (17).

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nesta segunda-feira (10) o horário de expediente para o feriado. Segundo a nota, as atividades serão suspensas nos campi Recife, Vitória e Caruaru, nos dias 13 e 14 de abril. A instituição ainda informou que o expediente do dia 13 deverá ser compensado mediante acréscimo de uma hora ao expediente normal, de 17 a 28 deste mês.

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Quem também adotou a mesma medida foi a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As unidades acadêmicas do Cabo do Santo Agostinho, Garanhuns e Serra Talhada só retornarão ao expediente normal na segunda-feira (17).

Já a Universidade de Pernambuco (UPE) declarou ponto facultativo para os funcionários na sexta-feira (13). As aulas também serão suspensas nas unidades da instituição em Garanhuns, Petrolina e na Mata Norte.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que permitiria às universidades cobrarem por cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), de extensão e de mestrado profissional foi arquivada. Eram necessários 308 votos para a aprovação da matéria em segundo turno na Câmara dos Deputados, mas 304 parlamentares se posicionaram a favor e 139, contra.

O texto já havia passado pela Câmara em primeiro turno e alterava o Artigo 206 da Constituição Federal, que determina a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Na ocasião, os parlamentares aprovaram um substitutivo do deputado Cléber Verde (PRB-MA), que alterou a proposta inicial para incluir o mestrado profissional como passível de cobrança. O tema foi o principal ponto de polêmica entre os deputados. Parte da base aliada defendeu a medida, e a oposição contestou os argumentos dos governistas, alegando que a proposta poderia levar à privatização do ensino público.

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Antes da rejeição da PEC, Celso Pansera (PMDB-RJ) negou a intenção de privatizar o ensino público. Para o deputado, a iniciativa iria suprir uma demanda do mercado por cursos de especialização. “A modernização do sistema produtivo cria demandas pontuais por cursos de pós-graduação lato sensu (em sentido amplo). As universidades públicas têm quadros preparados para prestar esse serviço ao futuro do país e não conseguem porque a legislação não permite”, sustentou.

O líder do PSOL, Glauber Braga (RJ), disse que a cobrança de mensalidades flexibiliza o direito à educação assegurado na Constituição e que a medida poderia acabar sendo estendida para outras etapas de ensino. “Onde a gente vai parar? Primeiro é a vírgula da pós-graduação, depois a graduação e depois a educação básica”, afirmou.

A Câmara dos Deputados rejeitou, nessa quarta-feira (29), a proposta de emenda à Constituição (PEC) 395/14, que autorizaria universidades públicas e institutos federais a cobrar por cursos de extensão e pós-graduação lato sensu (especializações). No plenário, foram 304 votos favoráveis e 139 contrários, mas eram necessários 308 votos “sim” para aprovar a proposta, que agora será arquivada.

Dos 23 deputados pernambucanos presentes, seis foram contrários à cobrança: Gonzaga Patriota (PSB), Kaio Maniçoba (PMDB), Pastor Eurico (PHS), Ricardo Teobaldo (PTN), Silvio Costa (PTdoB) e Zeca Cavalcanti (PTB).

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Os favoráveis foram Adalberto Cavalcanti (PTB), André de Paula (PSD), Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB), Carlos Eduardo Cadoca (PDT), Creuza Pereira (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Danilo Cabral (PSB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Monteiro (PP), Guilherme Coelho (PSDB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), João Fernando Coutinho (PSB), Jorge Côrte Real (PTB), Marinaldo Rosendo (PSB), Severino Ninho (PSB) e Tadeu Alencar (PSB).

A matéria chegou a ser aprovada em primeiro turno em fevereiro de 2016, com 318 votos favoráveis e 129 contrários. A proposta autorizava a cobrança pelos cursos a critério de cada universidade. Pelo texto, programas de residência e formação de profissionais da área de ensino não poderiam ser cobrados.

Algumas universidades públicas já cobram por cursos de especialização, mas a cobrança foi questionada na Justiça com base no princípio constitucional da educação pública gratuita. A PEC tinha o objetivo de encerrar a disputa judicial para autorizar as universidades a cobrar pelos cursos de extensão e especialização.

Com informações da Agência Câmara.

Após aprovação nos vestibulares da universidades públicas do país, é comum a procura de órgãos de proteção ao consumidor para reaver o dinheiro gasto em matrícula de instituições privadas. De acordo com a Fundação Procon-SP, que é ligada à Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, existem prazos e condições para que o reembolso seja feito.

O aluno ou responsável tem direito à devolução integral do valor pago no ato da matrícula, desde que desista do curso antes do início das aulas. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) define que, quando ainda não foram ofertadas as aulas, a prestação de serviço não ocorreu efetivamente, por isso, o reembolso é garantido. Caso haja despesas adicionais, a instituição deve especificar o que está sendo cobrado, senão poderá ser multada e condenada a restituir o valor irregular, corrigido.

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O cliente deve solicitar a rescisão do contrato junto à secretaria da instituição de ensino, por escrito, e pedir um protocolo de recebimento. Caso o ano letivo já tenha começado, os valores não serão devolvidos. O Procon orienta a entrar em contato através de um de seus canais, caso a instituição deixe de cumprir com o CDC.

Uma lei publicada na semana passada tornou público que pessoas com deficiência, donas de boa frequência em escolas públicas durante o ensino médio, serão beneficiadas com percentuais de cotas. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o benefício serve para ingresso em universidades federais e cursos técnicos realizados em instituições federais.

A definição da quantidade de vagas ocorrerá conforme o número de pessoas com deficiência existentes na unidade da Federação onde o candidato está matriculado, levando em consideração o proporcional em relação à população do estado ou do Distrito Federal onde a unidade de ensino estiver localizada. As cotas para cidadãos com deficiência são válidas até 2022, ano em que deve ser realizada uma revisão no sistema cotista para acesso ao ensino superior.  

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O sistema de cotas brasileiro já estabelece que instituições federais reservem, no mínimo, 50% das vagas em cursos de graduação a estudantes que frequentaram o ensino médio em escolas públicas. Nessa ótica, são levados em consideração critérios sociais, como renda igual ou menor que um salário mínimo e meio per capita, características raciais e étnicas. Com a nova lei, as pessoas com deficiência passam a ser beneficiadas pelas cotas.

A nova lei já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira todos os detalhes.   

A partir da segunda-feira (7) as instituições de educação superior públicas poderão pedir a adesão do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) referente à primeira edição de 2017, com o prazo final no dia 23 de novembro, às 23h59 (horário de Brasília). No dia 28 do mesmo mês, as instituições devem solicitar a retificação do termo de adesão ate o dia 2 de dezembro.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), as instituições públicas  que participam do processo seletivo devem formalizar a adesão no sistema onine disponível na página do Sisu na internet. O Sistema oferece vagas a estudantes com base nas notas por eles obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O processo ocorre duas vezes por ano, quando cada instituição participante faz a oferta de vagas de cursos. 

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O porte de armas nas universidades públicos do Texas foi autorizado, nesta segunda-feira (1º), um sinal verde dado no mesmo dia do 50º aniversário de um tiroteio em uma universidade texana.

Em virtude da nova norma, cada universidade pública desse estado do sul dos Estados Unidos permitirá o porte oculto de uma arma de fogo, mas pode limitar o local nos quais se aplica. As universidades privadas não estão incluídas na lei. Gregory Fenves, presidente da Universidade do Texas, onde ocorreu uma matança de 14 pessoas em 1966, prevê que a medida passe quase despercebida nesse campus de Austin, a capital do estado.

"Nosso campus é muito seguro", declarou. "E penso que continuará assim". A partir de agora, oito estados norte-americanos autorizam o porte de armas em campi americanos, entre eles Oregon, Colorado e Wisconsin, e 18 estados proíbem-no especificamente.

Três professores da Universidade de Austin apresentaram uma denúncia contra a iniciativa, alegando que seu direito à liberdade de expressão se veria afetado devido à atmosfera de temor que ocorrerá com a existência de estudantes armados. Em uma recente coluna de opinião no jornal Dallas Morning News, uma professora de uma universidade pública de Dallas compartilhou suas preocupações.

"Não tenho medo das armas de fogo. Tenho medo dessa associação: estresse pelos exames parciais, doença mental não diagnosticada e possibilidade de estar armado dentro da universidade", escreveu Seema Yasmin. Os defensores da lei afirmam que a autorização garante uma maior segurança de estudantes e professores e alegam que um eventual atirador pode ser detido mais rápido, se houver estudantes e professores armados nas universidades.

Recente no cargo, mas já alvo de debates, o novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, garantiu nesta terça-feira (17) que as universidades públicadas continuarão gratuitas. Segundo o pernambucano, a garantia é para os cursos de graduação, porém, ele deixou claro que a ficará em pauta a discussão sobre cobranças de mensalidades para cursos de extensão, pós-graduação e mestrado profissional.

Em vídeo publicado pela TV MEC, Mendonça esclareceu que debateu no Congresso Nacional a proposta da cobrança de mensalidades apenas para pós-graduações profissionais, como já acontece em algumas universidades públicas. “As universidades federais são públicas e gratuitas, e continuarão públicas e gratuitas para todos os estudantes universitários do Brasil. Não há nenhuma possibilidade que o MEC venha discutir a questão de pagamentos em universidades (graduação)”, declarou o minstro da Educação. Confira o vídeo:

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Já na última segunda-feira (16), também pela TV MEC, Mendonça Filho afirmou que vai manter os programas educacionais. “Todos os projetos relevantes serão continuados, especialmente o Fieis e o ProUni”, prometeu Mendonça. Assista:

 

Na próxima sexta-feira (8) os 5,7 milhões de candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) saberão quanto tiraram em cada uma das provas. Os resultados estarão disponíveis na internet, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os estudantes terão acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Eles ainda não terão, porém, acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, que será divulgado posteriormente.

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As notas do Enem são calculadas com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), ou seja, o valor de cada item varia de acordo com o número de candidatos que acertaram ou erraram a resposta. Quanto mais candidatos acertarem, mais fácil é considerado o item e menos vale. Ao contrário, se menos candidatos acertarem, o item é considerado difícil e vale mais.

A nota do Enem poderá ser usada para participar de programas como o Sistema de Selação Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior em todo o país. As inscrições poderão ser feitas de 11 a 14 de janeiro. Nesta edição serão ofertadas 228 mil vagas. Para participar, o candidato não pode ter tirado 0 na redação.

A nota poderá ser usada também para obter bolsas de estudo integrais ou parciais em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, o estudante não pode ter zerado a redação e precisa obter pelo menos uma média de 450 pontos nas demais provas do Enem.

Para obter a certificação do ensino médio, é preciso ter feito a solicitação no início do ano, na hora da inscrição, ter mais de 18 anos e ter obtido pelo menos 450 pontos em cada uma das provas e 500 pontos ou mais na redação.

A nota pode ser usada também para participar do programa de intercâmbio acadêmico Ciência sem Fronteiras e do Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, ligado ao Ministério da Educação (MEC), autorizou a abertura de 560 novas vagas para cursos de medicina. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12).

Os cursos serão ministrados por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Entre os estabelecimentos que receberão as qualificações estão as universidades federais do Maranhão (UFMA), com 80 vagas, de Pernambuco (UFPE), detentora de 80, e do Mato Grosso (UFMT), com 40 vagas.

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Outros detalhes informativos sobre a portaria podem ser obtidos no DOU. No documento também é possível verificar as unidades de ensino que receberão as novas vagas.

 

Dando continuidade a nossa série de reportagens sobre os vestibulares das principais universidades públicas de Pernambuco, neste domingo (8), o Portal LeiaJá aborda a disciplina de literatura. Além de ser uma importante matéria da área linguistica, a literatura aborda ações poéticas, movimentos históricos, arte, obra literárias, entre inúmeras representações que devem compor o arcabouço de conhecimento dos indivíduos.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a literatura é trabalhada dentro de questões que abordam linguagens. A prova pode trazer os próprios textos literários, como também pode trabalhar questões que não possuem assuntos de literatura explícitos, mas que acabam servindo como complemento para outros temas, que não têm relação direta com a literatura. Também é possível que apareça no exame textos sobre alguns movimentos literários, cujas respostas já podem ser encontradas no próprio texto.

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De acordo com a professora de literatura Érika Costa, os assuntos Realismo e Modernismo merecem atenção dos “feras”. Por isso, ela destaca que é importante que o aluno conheça bem os contextos históricos dos movimentos. Sobre os autores, ela também salienta a importância do conhecimento prévio. “Se o aluno tem familiaridade com o autor, facilita na solução da questão”, comenta a professora. Sobre as obras, Érika aconselha a leitura de Vidas Secas, Capitães da Areia, Dom Casmurro, Gabriela, Tieta, entre outros livros. 

Figuras de linguagem também têm força no Enem. “A grande marca do texto literário na prova é focar nessas figuras. Podem ter questões que procurem num texto recortes de uma figura de linguagem”, diz a professora. Além disso, ela destaca alguns centenários importantes que estão acontecendo neste ano, como o de Luiz Gonzaga. Segundo ela, pode haver questão que aborde a linguagem coloquial do Rei do Baião em suas canções. “Também é válido atentar para a possibilidade de um quesito pegar um texto de Carlos Drummond de Andrade e relacionar com o tema sustentabilidade”, completa a educadora, orientando sobre a ligação que pode ser feita de textos e autores literários com temas contemporâneos.


Literalmente específica

A prova específica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é bastante “conteudista”, ou seja, trabalha mais detalhadamente com os conteúdos. “A prova é mais difícil. O aluno tem que estudar muito. Ela aborda do Barroco ao Modernismo”, comenta Érika. Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo, entre outros temas são corriqueiros nesta específica. Alguns dos autores que merecem atenção são Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Segundo a professora, na UFPE pode aparecer um quesito que “junte Simbolismo com o Barroco”, ou outros assuntos. A ideia é identificar que “existe algo comum enquanto temática, mesmo que pareçam fatos distintos”, explica Érika Costa.

Ler os livros por completo é outra ação essencial na prova da UFPE, uma vez que a abordagem é criteriosa sobre as obras, e apenas a leitura de um resumo não é suficiente. O entendimento de telas artísticas e estudar autores portugueses, como Fernando Pessoa, são atividades importantes no período de preparação.

 

Literatura na UPE

Para a prova da Universidade de Pernambuco (UPE), a professora indica, além das outras abordagens da UFPE, a leitura dos livros Vestido de Noiva, Primeiras Estórias, Casamento Suspeitoso, entre outras obras. Entretanto, há outro destaque. “A UPE valoriza muito os autores pernambucanos”, orienta Érika. Manoel Bandeira, Patativa do Assaré e João Cabral de Melo Neto são alguns que devem ser estudados.

De acordo com Érika, “pode aparecer um texto que debate sobre um autor, porém o questionamento que é feito permeia algo muito específico, que não tenha relação direta com o enunciado do quesito”, fala.

Em todos esses vestibulares, a leitura é um fator essencial que precisa ser trabalhado frequentemente pelos vestibulandos. Interpretação de texto é outra ação que não pode faltar, além, claro, de muito estudo e dedicação.

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Visando diminuir as dificuldades das universidades públicas brasileiras, a Comissão de Educação e Cultura realizará uma audiência pública com o objetivo de discutir as dificuldades nas doações às instituições.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o debate ainda não tem data marcada. O deputado Alex Canziani (PTB-PR) foi o idealizador do encontro. Segundo a agência, a prática de doação já vem ocorrendo na Universidade de São Paulo (USP).  

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Para o deputado, a ação vai trazer benefícios para as universidades. “Acredito que será muito benéfico para nossas universidades públicas adotarmos esta prática para levarmos mais recursos para nossas instituições de ensino superior sempre carente de verbas”, afirma.

O Projeto de Lei 3149/12, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), prevê que universidades públicas não poderão mais cobrar por cursos de especialização. A informação foi divulgada ontem (1º), pela Agência Câmara de Notícias.

De acordo com a agência, o texto da proposta obriga que todos os cursos de pós-graduação e mestrados profissionais oferecidos por instituições oficiais sejam gratuitos. Além disso, o deputado critica a cobrança realizada atualmente por algumas universidades.

Ainda segundo a agência, Romero Rodrigues tem como argumento que as decisões do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que autorizam a cobrança de mensalidades em cursos de especialização oferecidos por entidades públicas, foram tomadas “ao arrepio” da Constituição, que estabelece o princípio da gratuidade do ensino em instituições oficiais.

A proposta está tramitando em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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