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A Twitch denunciou na corte federal dos Estados Unidos dois usuários acusados de organizar ataques de ódio contra streamers que não são brancos ou heterossexuais da plataforma de streaming de videogames.

A plataforma, propriedade da Amazon, busca uma soma indeterminada de compensação financeira por danos atribuídos a dois indivíduos identificados em suas contas como "CruzzControl", residente na Holanda, e "CreatineOverdose", de Viena.

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Em agosto, ambos "começaram a coordenar ataques contra os usuários da Twitch nos quais entraram em seus canais e enviavam 'spam' de ódio nessas comunidades", denunciou a Twitch no processo apresentado na quinta-feira em San Francisco.

"Os acusados atacam os streamers inundando seus chats com mensagens de robôs que promovem conteúdo e linguagem racista, sexista e homofóbico", informou a plataforma, acrescentando que os agressores automatizaram a operação a tal nível que "geralmente superavam" a capacidade da ferramenta de moderação.

De acordo com o processo, embora a Twitch suspendeu ambas as contas e finalmente as baniu, os dois usuários fizeram novos registros na plataforma e retomaram os ataques.

A Twitch pediu à corte que obrigue os criminosos a arcar financeiramente com os danos causados e informou que seus nomes reais serão revelados assim que forem confirmados.

Os usuários da Twitch, a maior plataforma de streaming de videogames do mundo, realizaram um protesto virtual na semana passada como mostra de indignação diante dos ataques contra minorias.

A Twitch insiste que trabalha para melhorar as ferramentas que permitem proteger as contas de abusos, principalmente de streamers mulheres, não brancos e da comunidade LGBTQI+.

A China superou pela primeira vez a marca de 1 bilhão de usuários de Internet, já que o uso de smartphones continua se desenvolvendo rapidamente com a digitalização dos serviços e o aumento da infraestrutura - informa um estudo divulgado nesta sexta-feira (27).

Um grande número de tarefas podem ser realizadas remotamente no país, como pagamento de contas de gás e luz, entrega de comida e remédios, compras online e consultas médicas, entre muitas outras.

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A China ganhou mais 21,75 milhões de usuários de Internet em seis meses, o que corresponde ao dobro da população da Bélgica, de acordo com um relatório do Centro de Informações sobre Internet da China (CNNIC), um órgão oficial.

O país tem hoje 1,011 bilhão de pessoas conectadas, segundo o último balanço, feito em junho.

O CNNIC explica este aumento pela melhora das infraestruturas (antenas de retransmissão, redes), pelo surgimento de novos serviços online (serviço público, educação), ou ainda por uma melhor logística nas pequenas cidades e no campo, o que possibilita o desenvolvimento do comércio online.

A taxa de cobertura nacional de Internet é de 71,6%, e de 59,2%, nas áreas rurais.

A China monitora de perto sua internet para eliminar qualquer conteúdo considerado sensível, como os chamados para derrubar o governo, as críticas abertamente frontais às políticas nacionais, ou mesmo pornografia. Também exige que os sites e as redes sociais tenham seus próprios censores para realizar essa tarefa.

O controle foi reforçado nos últimos anos sob a liderança do presidente Xi Jinping, que defende um fortalecimento crescente da ideologia socialista e da moralidade na sociedade.

Vários sites estrangeiros estão bloqueados na China. Entre eles, Facebook, Google, Instagram, WhatsApp, Gmail, YouTube e até vários veículos de comunicação.

O TikTok, que inicialmente era conhecido pelas dancinhas e desafios, ganhou nova função, destaca o Estadão: amplificar vozes de jovens com deficiência ocultas e transtornos. Em meio a pandemia de covid-19, elas passaram a divulgar conteúdo com o intuito de desmistificar estereótipos e conscientizar a sociedade sobre diferenças. A base para essa transformação utiliza um combo já conhecido: ciência e experiência do cotidiano.

Bianca Bittencourti, de 21 anos, é uma dessas vozes. A graduanda de designer de moda foi clinicamente diagnosticada com autismo durante a pandemia. Desde a infância, ela mostrava alguns sinais do transtorno, mas nunca obteve um diagnóstico completo. Já adulta, começou a considerar a possibilidade de que precisasse de ajuda médica após se identificar com vídeos sobre autismo. "Descobrir isso sobre mim é muito libertador", conta.

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O que motivou Bianca a falar sobre autismo nas redes sociais foi tentar oferecer esse sentimento libertador a outras pessoas. "Eu decidi fazer um vídeo sobre autismo porque foram eles que me fizeram ir atrás do meu próprio diagnóstico", disse. "Para produzir, eu uso a minha experiência pessoal e artigos acadêmicos. Por isso que, às vezes, acabo demorando um tempo."

Há três anos, quando começou a produzir conteúdo para internet, Yummii, de 25 anos, host do Sistema Orquestra, traduzia artigos acadêmicos do inglês para o português com o intuito de educar as pessoas sobre Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI). Pessoas com esse transtorno são caracterizadas pela presença de mais de uma identidade dentro do mesmo corpo e se identificam como 'sistema', por causa dessa polifragmentação.

Para enfatizar o que diz, Yummii não se restringe apenas a sua experiência. O perfil realiza vídeos em colaborações com outras pessoas que possuem TDI, como uma forma de diversificar as experiências. "A melhor forma que eu tenho para combater os estereótipos é mostrar sistemas que possuem uma vida funcional, que realmente conseguem viver, além de utilizar a ciência como fonte", disse.

O processo de conscientização, entretanto, não tem sido fácil. Em inúmeros momentos, Bianca lidou com comentários que estereotipam o transtorno. "As pessoas conhecem um autista e querem que todos sejam iguais, não funciona assim. É a mesma coisa que eu conhecer a minha mãe e achar que todas as mães tem que ser igual a minha", explica.

A dificuldade se intensifica com a viralização de informações falsas na plataforma. Yummii conta que, para conseguir maior visibilidade, algumas contas propagam inverdades sobre o TDI. "Uma pessoa falava que era super comum ter alters (identidades) com tendências violentas e assassinas, sendo que não é. Isso é um estereótipo forte sobre TDI, que nós lutamos para mudar", disse.

Instantâneo

Camille Guazzelli, de 18 anos, dormiu e acordou no dia seguinte com 10 mil seguidores após a publicação do primeiro vídeo falando sobre Síndrome de Tourette, distúrbio do sistema nervoso que envolve movimentos repetitivos, vocais ou motores. "As pessoas deixaram dúvidas nos comentários e eu respondia. Assim, as ideias para novos vídeos iam se formando".

A estudante recebeu o diagnóstico durante a pandemia, quando os espasmos se intensificaram por causa do estresse. Com a sensação de ter algo e não compartilhar, Camille começou a falar da sua condição na internet. "Eu tive a ideia de utilizar o TikTok como um meio de expressar aquele sentimento e também porque eu não tinha coragem ainda de contar para os meus amigos o que eu estava passando. Eu sentia muita vergonha", disse. Com medo de não ser aceita e ter a doença desacreditada, a jovem regravava os vídeos sempre que tinha muitos espasmos.

A atenção imediata na rede também faz parte da história de Maria Luisa Paris, 15 anos, que utiliza a plataforma para falar sobre a sua surdez. "Eu gosto de fazer um humor que faça refletir. Você ri, depois, para e pensa: 'Realmente! Eu nunca parei para pensar sobre isso antes'", conta. Malu perdeu a audição aos 5 anos, consequência do alargamento da cóclea, característica da Síndrome do Aqueduto Vestibular Alargado (SAVA). Para Cristiane Paris, mãe de Malu, ver o trabalho de conscientização da filha na internet resolve um medo antigo: o da filha não se encontrar dentro da deficiência. "O mais interessante é que ela fala para os ouvintes. Ela explica coisas que nem eu sabia", disse. "

Impacto

A psicóloga clínica especialista em adolescente Andressa Cristina Guedes explica que essa fase da vida é o momento em que o indivíduo está buscando ser inserido em grupo e alcançar uma noção de pertencimento. Nesse sentido, ao compartilhar conteúdos sobre suas condições na internet e ter um engajamento positivo, esses jovens passam a se sentir pertencentes, gerando também um reconhecimento tanto da sociedade quanto de si mesmo a partir das suas diferenças. "Esses jovens passam a ser reconhecidos pelo meio, ampliam o ambiente em que estão inseridos e contribuem para que outras pessoas, nas mesmas condições ou condições adversas, se identifiquem", disse.

Esse processo de identificação fez com que Bianca recebesse mensagens de jovens autistas que se sentiram representados. "Poder compartilhar o meu conteúdo sobre autismo é como se elas conseguissem falar sobre porque nós temos dificuldade de comunicação, principalmente quando somos mais novos", disse.

A conscientização sobre os temas também tem resultado em ações práticas na própria plataforma em favor da acessibilidade. Malu passou a ver pessoas no TikTok engajadas em ensinar a legendar os vídeos, por exemplo. "Mesmo que usemos aparelho, a audição não é só sobre ouvir. A audição é sobre compreender e identificar. Eu entendo que você fala, mas eu preciso ainda da leitura labial e preciso de um apoio para poder te entender", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Twitter anunciou nesta terça-feira (17) que está em teste uma ferramenta para permitir aos usuários sinalizar conteúdo suspeito de desinformação, um fenômeno que explodiu durante a pandemia.

“Estamos testando uma função que lhes permite sinalizar tuítes que pareçam enganosos”, informou a rede social em sua conta dedicada à segurança. Alguns usuários nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e na Austrália já podem selecionar a opção "é enganoso" após clicar em "reportar o tuíte".

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“Iremos avaliar se esta é uma estratégia eficaz. Começaremos em pequena escala", indicou a empresa, com sede em San Francisco. "Não reagiremos, nem poderemos responder a cada sinalização durante esta experiência, mas as suas contribuições nos ajudarão a identificar tendências, a fim de aumentar a velocidade e escala do nosso trabalho envolvendo a desinformação."

Assim como o Facebook e o YouTube, o Twitter costuma receber críticas por não lutar o suficiente contra a desinformação. Mas o Twitter não tem os mesmos recursos que seus vizinhos do Vale do Silício, portanto experimenta técnicas menos caras do que recrutar exércitos de moderadores.

Nesta quarta-feira (11), o Twitter anunciou uma série de mudanças na aparência do site e de seus aplicativos desenvolvidos para dispositivos Android e iOS. A alteração mais marcante foi na fonte da rede social, que agora adotará a Chirp, desenvolvida pela própria plataforma e lançada em janeiro deste ano.

Segundo a empresa, o objetivo principal é apresentar caracteres mais nítidos e legíveis para o cotidiano, imprimindo também personalidade e distinção. Até então, o Twitter utilizava fontes já conhecidas no mercado, a exemplo da Roboto e Helvetica Neue.

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A combinação de cores também mudou para a estreia do novo formato, deixando o layout menos azul e com mais contraste. Foram retiradas as “linhas divisórias desnecessárias”, e há menos fundos cinza e mais espaço para textos, visando a melhoria da ordem visual na rede.

Além disso, a alteração do botão “seguir”, que agora está em preto com texto branco, também chamou atenção. As fotos e vídeos compartilhados pelos usuários também são acompanhas por uma dose extra de contraste, bem como as principais atrações do miniblog.

Especula-se que as transformações visuais tenham como alvo alguns novos recursos, a exemplo do Super Follow, anunciado em fevereiro. A ferramenta vai implementar a cobrança de um valor fixo de assinatura dos seguidores em troca de conteúdos exclusivos.

Após o anúncio de que a função multiplataforma seria liberada, alguns usuários do WhatsApp já estão usufruindo da atualização, que começou a ser distribuída na noite desta terça-feira (20). A versão beta do aplicativo pode ser acessada na aba “Aparelhos Conectados” e exibe um aviso quando é aberta pela primeira vez. 

De acordo com o blog TecMundo, que experimentou a nova versão do app no computador, um ícone sinaliza que as mensagens enviadas através de outros dispositivos continuarão com criptografia de ponta a ponta. Na prática, isso garante a sincronização completa de dados, a exemplo de nomes de contato, arquivos das conversas, entre outros.

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O usuário, contudo, não poderá enviar mensagens ou fazer chamadas para pessoas com versões desatualizadas do WhatsApp. Com o recurso, será possível também utilizar o aplicativo de mensagens em até quatro dispositivos ao mesmo tempo, de forma totalmente independente. Ou seja, sem precisar do celular.

No entanto, o smartphone é indispensável para o primeiro acesso, que requer confirmação do usuário. O WhatsApp ainda não informou quando a atualização será disponibilizada para todo o público.

Recentemente, usuários do Apple Watch, o relógio inteligente da Maçã, têm relatado experiências com o dispositivo e que mudaram suas vidas para sempre. Com a função de contagem e alerta sobre batimentos cardíacos, o relógio é capaz de detectar disfunções cardíacas e ser o primeiro a indicar ao utilizador que há algo de errado com a sua saúde. Foi o caso da brasileira Camila Corsini, que contou ao blog de tecnologia Tilt ter descoberto, em 2020, um problema com a taquicardia.

Corsini já usava uma smartband da Xiaomi, mas queria algo mais sofisticado e adquiriu o Apple Watch Series 3. No primeiro dia de uso, então, saiu para uma caminhada longa, de um trajeto de 1,6km, predominado por descidas. Após 15 minutos, o Watch enviou uma notificação avisando que seu coração estava a 210 batidas por minuto.

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Camila afirmou que não fazia ideia do que isso significava (nem qual seria o grau satisfatório de batidas por minuto), mas sabia que eles estavam acima do normal. Em caminhadas curtas e sem muito esforço, ela escreveu que a frequência chegava a 130bpm; em repouso, nunca ficava abaixo dos 100bpm. Segundo a usuária, boa parte de sua família tem histórico de doenças cardiovasculares. Apesar de ser sobrepeso, Corsini não fuma, bebe pouco e diz raramente comer frituras.

O que motivou Camila a comprar o Apple Watch foi a vontade de ter uma vida mais saudável, mas isso ocorreu após a morte do seu tio, que teve um infarto fatal aos 50 anos. Considerando todos os eventos, ela marcou uma consulta com o cardiologista “para ter a certeza de que não tinha entrado em paranoia à toa”, afirmou. Após constatar que, de fato, sua frequência cardíaca era mais alta que o normal, diversas hipóteses foram levantadas e descartadas até o diagnóstico final: taquicardia.

A partir de então, Camila começou a ser acompanhada por uma nutricionista e um endocrinologista, e incluiu mais exercícios físicos na sua rotina.

Caso nos Estados Unidos

Depois de identificar a queda de um usuário idoso e acionar o serviço de emergência, o Apple Watch ajudou a salvar mais uma vida em perigo nos Estados Unidos. Desta vez, o gadget alertou uma mulher sobre a ocorrência de um possível ataque cardíaco, conforme relato do canal WZZM nesta segunda-feira (5).

Moradora de Norton Shore, no estado de Michigan, Diane Feenstra recebeu um alerta de 169 batimentos cardíacos por minuto do seu gadget. Desconfiada, pois não estava fazendo nenhum exercício, ela ligou para o médico, que a encaminhou imediatamente ao hospital.

Ao fazer um eletrocardiograma, o resultado foi surpreendente: ela sofreu um ataque cardíaco, mas não percebeu. No mesmo dia, Feenstra havia sentido dores no ombro, na mão esquerda e no peito, sintomas associados ao infarto, mas ignorou os sinais e só tomou uma atitude após a notificação do dispositivo da Apple.

O Snapchat, rede social popular entre os jovens, informou nesta quinta-feira (20) que tem 500 milhões de usuários ativos por mês, em um momento de crescimento em várias partes do mundo.

A plataforma, que expandiu suas ofertas além de suas mensagens efêmeras originais, não havia anunciado anteriormente um número de usuários ativos mensais, mas havia dito no mês passado que tinha 280 milhões de usuários ativos diários.

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"Agora alcançamos mais de 500 milhões de usuários ativos por mês, e quase um em cada dois usuários de smartphones nos Estados Unidos está no Snapchat", disse o CEO Evan Spiegel na abertura do Snap Partner Summit, empresa matriz da rede.

"Nos Estados Unidos, França, Reino Unido, Austrália e Holanda, o Snapchat está se tornando uma parte indispensável da vida das pessoas, atingindo 90% dos jovens de 13 a 24 anos e 75% dos de 13 aos 34 anos", disse Spiegel.

De acordo com o CEO, o Snapchat teve um crescimento vertiginoso no ano passado pelos confinamentos e paralisações devido à pandemia de coronavírus, e dobrou os usuários ativos diários na Índia nos últimos cinco trimestres.

"Nossa comunidade fora da América do Norte e da Europa está crescendo rapidamente", observou ele. "Na verdade, aproximadamente 40% de nossa comunidade está agora fora da América do Norte e da Europa".

Conhecido por suas mensagens que desaparecem, o Snapchat expandiu suas parcerias com uma variedade de empresas de mídia, incluindo jogos, notícias, entretenimento e trechos de esportes.

Ele também é conhecido por seus recursos de realidade aumentada que permitem aos usuários compartilhar seu próprio conteúdo e comprar enquanto testam itens virtualmente.

A empresa revelou uma série de novas parcerias na quinta-feira, incluindo uma com o aplicativo de namoro Bumble, que permite aos usuários compartilharem conteúdo feito com a tecnologia de realidade aumentada do Snapchat.

Enquanto o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) sugere que a frota em circulação foi expandida com 200 ônibus para reforçar os cuidados com a Covid-19 na Região Metropolitana do Recife (RMR), usuários do transporte público apresentam uma realidade oposta. Na manhã desta quinta-feira (4), o Terminal Integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, foi visitado pelo LeiaJá.

Apontado como um dos pontos de maior transmissão do vírus pela falta de distanciamento entre os usuários, tanto os coletivos, quanto os TIs mantém a rotina de superlotação nos horários de pico conhecida antes da pandemia. "Sempre eu pego lotado. Tá a mesma coisa ou pior", expõe Ediclécio Nascimento, que todo dia enfrenta a frágil condição do sistema no Terminal de Cajueiro Seco.

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Embora não haja controle do uso de máscaras de proteção dentro dos veículos, o GRCTM diz que incentiva o distanciamento nas filas das plataformas e, inclusive, reforçou a marcação do piso. Atualmente, o sistema circula com 88% da capacidade em relação ao mesmo período antes da pandemia, informa a entidade, que indica que a demanda está em apenas 63%. "Isso é tudo fake news que melhorou a situação dos ônibus. Não tem melhora nenhuma", considera Verônica Marques, que diz esperar cerca de 1h para acessar o transporte.

Obrigatoriedade de assento para todos 

No dia 19 de março, o juiz Augusto Napoleão Angelim, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, determinou que os ônibus só saíssem dos terminais com todos os passageiros sentados e as filas não poderiam ultrapassar 30 pessoas. A multa diária de R$ 10 mil foi estabelecida em caso de descumprimento. "[O terminal] anda um pouco vazio porque a turma vai para a BR pegar os ônibus. Só tem um ônibus para fazer a linha e eles alegam que não tem gente para viajar", comentou Arliete Lira.

A usuária da linha Cajueiro Seco/Muribeca afirma os veículos saem com passageiros em pé e o assento só é garantido pela boa vontade dos que cedem a cadeira. "O pessoal me dá a cadeira. As vezes não tem vaga não", reforça.

O GRCTM lembra que o acordo com a Defensoria Pública foi firmado em apenas dez linhas e que o controle é feito por facilitadores de embarque, "porém nem sempre os usuários aceitam esse controle".

Confira a nota da entidade na íntegra:

"O Grande Recife Consórcio informa que, nos últimos dias, colocou em operação mais 200 ônibus. Com esse novo reforço, o percentual da frota foi elevado para 88% da anterior à pandemia, enquanto a demanda está em 63%. Sendo assim, 184 linhas estão circulando com 100% ou mais da frota determinada a fim de dar mais fluidez à demanda de passageiros, principalmente nas linhas mais movimentadas nos horários de pico.

Quanto ao acordo com a Defensoria Pública, dez linhas prioritárias saem dos terminais apenas com passageiros sentados, cujo controle é realizado por facilitadores de embarque. Porém, nem sempre os usuários aceitam esse controle. As linhas são: 050 – PE-15/ Boa Viagem, 645 – TI Macaxeira (Av. Norte), 2490 –TI Camaragibe/ TI Macaxeira, 2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista), 1967 – TI Igarassu (Dantas Barreto), 914 – PE-15/ Afogados, 820 – TI Xambá (Cruz Cabugá), 861 – TI Xambá/ TI Joana Bezerra, 825 – Jardim Brasil/ Joana Bezerra, 216 – TI Barro/ TI Cajueiro Seco.

No trajeto, as linhas podem ter até 20% da capacidade de passageiros em pé. As demais podem sair dos terminais com até essa capacidade.

Para incentivar os usuários do transporte público a praticarem o distanciamento social nas filas, o Consórcio reforçou a marcação no piso das plataformas."

Mais de 533 milhões de usuários de Facebook em 106 países, entre eles o Brasil, tiveram dados vazados em um fórum de hackers. Entre as informações divulgadas estão nome, telefone, e-mail, status de relacionamento, localização, entre outros.

O vazamento foi informado pelo pelo pesquisador de segurança digital israelense Alon Gal. "Isso significa que se você tem uma conta no Facebook, é extremamente provável que o número de telefone usado para a conta tenha vazado", ele escreveu. 

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O Brasil está na lista de países que tiveram os dados vazados, com mais de oito milhões de usuários afetados. 

O Facebook ainda não se manifestou sobre o caso. Em 2019, um vazamento na rede social expôs dados de mais de 400 milhões de usuários. 

O Instagram apresentou, nesta terça-feira (16), uma tecnologia baseada em Inteligência Artificial destinada a evitar que crianças criem contas e a impedir que adultos entrem em contato com usuários jovens que eles não conhecem.

Esta é a medida mais recente para resolver o problema dos contatos inadequados entre adultos e crianças na plataforma, que, como a maioria dos serviços, estabelece a idade mínima de 13 anos.

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"Embora muitas pessoas sejam honestas sobre sua idade, sabemos que os jovens podem mentir sobre sua data de nascimento. Queremos fazer mais para evitar que isso aconteça, mas verificar a idade das pessoas on-line é complexo e é algo com que muitos da nossa indústria está lidando", diz uma postagem do blog da rede social, de propriedade do Facebook.

"Para enfrentar esse desafio, estamos desenvolvendo uma nova tecnologia de Inteligência Artificial e de aprendizado automático para nos ajudar a manter os adolescentes mais seguros e a aplicar novas funções adequadas à idade", acrescenta.

Além disso, a gigante californiana disse que vai incluir uma nova função que impede adultos de enviarem mensagens para menores de 18 anos que não os seguem, para evitar contatos indesejados.

O Instagram também está estudando formas de dificultar a interação dos adultos que mostrarem um "comportamento potencialmente suspeito" com adolescentes, incluindo a restrição de que esses adultos vejam contas "sugeridas" de adolescentes.

A rede social indicou que alertará os adolescentes sobre comportamentos potencialmente suspeitos de adultos, incluindo o envio de um grande número de mensagens privadas.

"Usaremos essa ferramenta para alertar os destinatários (...) e dar a eles a opção de encerrar a conversa, ou de bloquear, denunciar, ou restringir o adulto", completou o Instagram.

Atualizando as suas funcionalidades, o Telegram irá proporcionar aos usuários um temporizador que faz as mensagens serem apagadas em um intervalo de 24h ou sete dias. Além disso, a ferramenta está recebendo uma opção de convite de novos participantes por QR Code. Essas novidades devem beneficiar, principalmente, os chats em grupo.

Essas atualizações, que devem se tornar padrão, foram descobertas pelo site TestingCatalog, que analisou o Telegram 7.5.0 beta para Android. Segundo o Tecnoblog, junto com o QR Code, a plataforma está recebendo uma opção que permite ao usuário restringir o alcance do convite para grupos.

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É possível determinar que o link expire em intervalos que vão de uma hora a sete dias. Além da exclusão automática das mensagens que pode ser definida em um intervalo de 24 horas ou sete dias, os administradores dos grupos poderão estabelecer um temporizador para que as mensagens se autodestruam.

A partir desta terça-feira (9), o aplicativo TikTok iniciou a verificação de idade dos usuários italianos. A rede social bloqueará o acesso dos perfis de quem tiver menos de 13 anos.

A decisão foi adotada em resposta ao pedido do Fiador para a Proteção de Dados Pessoais da Itália, após a morte de uma menina de 10 anos ser relacionada a um desafio da rede social.

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Para os usuários que abrirem o aplicativo a partir de hoje, uma tela aparecerá pedindo para inserir a data de nascimento novamente. Apesar de ser uma verificação simples, o TikTok adotou um novo sistema de inteligência artificial para analisar a idade real das pessoas e evitar a entrada de menores de 13 anos.

A rede social, por ocasião do Dia da Internet Segura, lançou uma campanha sobre segurança online, que tem como objetivo explicar o funcionamento da plataforma, as configurações de privacidade e o sistema de conteúdo.

A nova medida do TikTok foi adotada após Antonella Sicomero, uma menina de 10 anos, ser encontrada morta asfixiada por amarrar um cinto no pescoço enquanto participava de um desafio na rede social. O caso ocorreu em Palermo e chocou toda a Itália.

Já em janeiro, a polícia de Florença denunciou uma influenciadora digital por publicar vídeos no TikTok incitando suicídio. Os conteúdos encontrados no perfil da mulher de 48 anos retratam diversos "desafios". Em um deles, ela mostra um homem e uma mulher enrolando fita adesiva em volta da boca e do nariz para que não pudessem respirar.

Da Ansa

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (27) que a plataforma deixará de recomendar grupos militantes ou políticos aos seus usuários, medida já tomada há alguns meses nos Estados Unidos para reduzir as tensões eleitorais.

A rede social, que teve um papel importante na Primavera Árabe há dez anos, agora quer refazer sua imagem afastando-se das polêmicas e escândalos políticos que marcaram seu dia a dia desde a eleição de Donald Trump e Brexit em 2016.

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"Paramos de recomendar grupos militantes ou políticos nos Estados Unidos à medida que as eleições se aproximavam e agora pretendemos estender essa regra para todo o mundo", disse Mark Zuckerberg durante a apresentação dos resultados trimestrais da gigante das mídias sociais.

O objetivo é "acalmar as coisas e desencorajar conversas divisivas".

Em um comunicado divulgado anteriormente, Zuckerberg disse que estava "animado" para projetar em 2021 "maneiras de criar oportunidades econômicas, construir comunidades e ajudar as pessoas a se divertirem".

O grupo californiano alcançou quase 86 bilhões de dólares em vendas durante o ano e gerou mais de 29 bilhões de dólares em lucros, um aumento de 58% apesar da pandemia, do boicote de marcas no verão passado e tensões significativas com a sociedade civil, funcionários, eleitos e autoridades.

O Facebook tem multiplicado suas medidas para melhorar a moderação de conteúdo e coibir a desinformação, mas ainda não conseguiu satisfazer muitas organizações antirracistas ou dedicadas à defesa dos direitos e liberdades em geral.

"Em setembro, anunciamos a retirada de mais de um milhão de grupos em um ano", lembrou Zuckerberg. "Mas também há muitos grupos para os quais não queremos encorajar as pessoas a se juntarem, mesmo que não violem nossas regras."

O fundador da rede social acrescentou que suas equipes também buscam formas de reduzir a visibilidade do conteúdo político no mural do usuário. “Claro, sempre será possível participar de discussões e grupos políticos, para quem quiser”, disse o bilionário.

“Um dos principais comentários de nossa comunidade atualmente é que as pessoas não querem que a política e as discussões prevaleçam quando usam nossos serviços”, concluiu.

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Embora a greve dos motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) cause transtornos, usuários que conhecem a realidade do transporte público apoiam a categoria. Esta quarta-feira (23) marca o segundo dia de paralisação dos rodoviários, que cobram por reajuste de acordo com a inflação, estabilidade de seis meses e retorno dos cobradores aos coletivos.

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A Justiça determinou que 50% da frota circule durante a greve, que segue sem expectativa de término. Contudo, a indicação não é cumprida, resultando em ônibus lotados e atrasos aos passageiros.

A opção para a assistente de serviços gerais, Aldenice dos Santos, foi sair de casa mais cedo e, apesar do risco de assalto, ela aprova a posição dos motoristas. "É um absurdo, pra ter um aumento ter que fazer greve. Isso não é justo, porque a gente depende do motorista", afirmou a profissional, que pede apoio ao governador Paulo Câmara (PSB) para negociar a normalização do serviço. 

A passageira teme não chegar a tempo ao trabalho e descreve a situação dos coletivos nesta manhã. "Tinha pouco ônibus. Saí de casa era umas 6h30 para chegar aqui às 7h30, mas com essa parada dos ônibus foi difícil. Pouquíssimos ônibus e estão lotados", relatou.

O estoquista Felipe dos Santos precisou pegar mais duas conduções para chegar ao Pina, na Zona Sul. Ele admite que a segurança dos passageiros fica exposta com o acúmulo de função, pois já viu condutores passando o troco ao volante ou errando no valor repassado. “A demora dos ônibus tá muito grande, mas acho justo porque o motorista não é contratado para passar troco. Isso demora mais o percurso do ônibus”, reforçou.

O porteiro Marcos Sheldon saiu de Pau Amarelo com destino ao bairro do Bongi, na Zona Oeste do Recife, e ressaltou o desrespeito à porcentagem de veículos que deveriam atender à população. "Tô desde 5h30 esperando um ônibus e até agora nada. Já são 7h30. Aí tá difícil hoje. Falaram que ia ter a probabilidade de 50% de ônibus circulando, mas infelizmente não tá tendo no tempo certo", reclamou.

Para o usuário, que percorre três municípios diariamente, a recontratação dos cobradores, que culminou na paralisação, é necessária. "Tá tirando o emprego de um cidadão", acrescentou.

Em carros pintados de preto, com giroflex ligados como se fossem viaturas da polícia, o Batalhão da Patrulha sae pelas periferias do Distrito Federal com pastores evangélicos fardados, com coletes à prova de balas, portanto distintivos que imitam os de policiais e rádios para a comunicação entre eles. Nas 'batidas', quem é abordado pensa se tratar da polícia do Estado, até a pregação começar.

Fingindo ser policiais militares, os evangélicos tentam convencer os usuários de drogas a aceitarem a internação em comunidades terapêuticas cristãs, mesmo sem indicação médica ou ordem judicial. Inclusive, essas comunidades são custeadas pelo Estado. É o que revela repostagem do The Intercept, publicada nesta quarta (5).

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Se passar por funcionário público ou usar publicamente uniforme ou distintivo de função pública que não exerce é uma prática ilegal e pode gerar pena de até cinco anos de prisão.

Segundo o The Intercept, o Batalhão da Patrulha da Paz existe desde 2011 e mesmo com vários indícios de ilegalidades praticadas pelo grupo, só em julho deste ano que os pastores passaram a ser investigados pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados do Distrito Federal, que também denunciou o caso ao Ministério Público e à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. 

O deputado Fábio Felix (PSOL) afirma ao site que as ações se aproximam da "violência, coação e constrangimento. Eles simulam ser uma força do estado para abordar pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. Isso, no mínimo, serve para confundir as pessoas que imaginam que eles são militares de verdade", explica o parlamentar.

A Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo Fábio, apurou que os agentes "da paz" realizaram ações de violência contra as pessoas em situação de rua, constrangendo-as e, em alguns casos, levando de forma forçada para a internação em comunidades terapêuticas para o tratamento de pessoas que usam drogas.

A Assembléia de Deus do Guará é a entidade religiosa por trás dessas ações, sendo o pastor Bezerra o comandante do grupo que conta com 103 membros, sendo 40 deles ativos nas "operações" que se revezam por escala de plantão, como faz os policiais. O pastor garante que tudo que envolve a operação é fruto de doações, tendo ele - inclusive - comprado dois carros para a "abordagem social" com dinheiro do próprio bolso depois de ter fechado sua pizzaria.

“Nós estamos em parceria com o estado, estamos dando apoio naquilo que está tendo uma precisão muito grande. Estamos tirando esses infratores da rua e fazendo o trabalho deles (policiais)”, confessa.

O TikTok irá dispor de um fundo de 200 milhões de dólares para remunerar diretamente alguns dos criadores que publicam vídeos em sua plataforma, anunciou a empresa. A rede social, conhecida por seus vídeos casuais, artísticos e de humor, viu sua popularidade explodir durante o confinamento causado pela pandemia de coronavírus, especialmente entre os jovens.

O fundo estará dotado, inicialmente, de 200 milhões de dólares, anunciou a empresa, segundo a qual o dinheiro será distribuído em breve entre os criadores. Para se candidatar à verba, os pré-requisitos são ter mais de 18 anos, contar com um número mínimo de seguidores e publicar com frequência vídeos que cumpram as regras da plataforma.

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"Nossos criadores poderão se beneficiar de ganhos adicionais que ajudem a recompensar o cuidado e a dedicação que empregam para se conectarem de forma criativa com uma audiência que se inspira em suas ideias", diz o comunicado do TikTok.

Adquirir e manter criadores que atraem um grande número de seguidores tornou-se um desafio para as redes sociais, que disputam a atenção dos usuários. O YouTube, por exemplo, permite aos criadores que ultrapassam algumas metas, como número de assinantes e horas de visualizações, adicionar anúncios ao seu conteúdo, para lucrarem a partir de seus vídeos.

Até agora, o TikTok tem seguido o modelo do Instagram, em que os criadores podem publicar vídeos patrocinados, mas não existe um programa de remuneração direta deste porte. A rede social de vídeos não especificou quantas pessoas estão qualificadas a receber o dinheiro, tampouco a quantia que será destinada às mesmas.

A decisão deverá ajudar a empresa a fortalecer seus laços com alguns dos criadores que se tornaram conhecidos em sua plataforma, mas cuja fama atual supera os limites do aplicativo. Muitos deles conseguiram contratos publicitários e apareceram em capas de revistas. O TikTok pertence ao grupo chinês ByteDance e tem cerca de 1 bilhão de usuários.

O site de análises “Metacritic” não vai mais autorizar que usuários façam análises de jogos no dia do lançamento. A medida foi tomada para evitar ataques de ódio e campanhas de boicote por parte de haters da internet.

Para analisar um jogo, os usuários vão ter que aguardar o período de 36 horas após o lançamento do jogo. Ao acessar a página de um novo game, os jogadores vão se deparar com a mensagem “Por favor, passe algum tempo jogando o jogo”.

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A decisão foi tomada após o acontecido com “The Last of Us Part II” (Naughty Dog), lançado em 19 de junho, que recebeu várias notas negativas logo após seu lançamento.

Esse tipo de prática tem se tornado comum em outros games, entre eles, “Astral Chain” (PlatinumGames - 2019) e “Pokemon Sword and Shield” (Game Freak - 2019).

A medida já entrou em vigor e está sendo aplicada com dois títulos lançados na última sexta-feira (17), “Ghosts of Tsushima” (Sucker Punch Productions) e “Paper Mario: The Origami King” (Intelligent Systems).

O “Metacritic” é um site americano que reúne análises de jogos, filmes, álbuns e outros produtos do entretenimento. Cada produto recebe duas notas, uma da mídia e outra do público, sendo essa última a que tem sofrido com ataques de ódio.

O Google começou a apagar de forma automática o histórico de buscas e a localização dos novos usuários de forma periódica a cada 18 meses, anunciou o CEO Sundar Pichai, em uma medida para reforçar as configurações de privacidade.

A mudança foi introduzida na quarta-feira (24), na mais recente tentativa de uma grande empresa de tecnologia de conquistar a confiança do público depois que Facebook e Google receberam multas pesadas por violações da segurança nos últimos anos.

"Acreditamos que os produtos devem manter as suas informações apenas pelo tempo que for útil para você", escreveu Pichai em um texto publicado em seu blog, no qual destaca que as mudanças foram projetadas "reter menos dados por default".

Ao criar uma nova conta do Google, "seus dados de atividade serão apagados de forma automática e contínua após 18 meses, ao invés de serem conservados até que você decida apagá-los", explicou.

Os usuários atuais também podem decidir que seus dados sejam apagados de forma automática a cada três ou 18 meses - uma ferramenta que não mudou, mas estas pessoas serão recordadas sobre a opção.

A tecnologia de localização dos smartphones está no foco da atenção à medida que os governos estudam ou implementam iniciativas baseadas em aplicativos para prevenir os contágios do coronavírus, apesar das preocupações com as liberdades civis e a privacidade.

Pichai, também CEO da matriz do Google, Alphabet, garantiu em seu blog que a "privacidade está no coração de tudo o que fazemos".

Também explicou outras mudanças, como o acesso mais fácil às configurações de privacidade nos aplicativos e o modo "incógnito".

Um ataque de spyware recém-descoberto mirou 32 milhões de downloads de extensões do navegador de internet Google Chrome, disseram pesquisadores da Awake Security, destacando a falha do setor de tecnologia em proteger browsers apesar de serem cada vez mais usados para acesso a emails, folhas de pagamento e outras funções sensíveis.

O Google disse que removeu mais de 70 extensões maliciosas da Chrome Web Store depois de ser alertado pelos pesquisadores no mês passado.

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"Quando somos alertados sobre extensões na Web Store que violam nossas políticas, agimos e usamos esses incidentes como material de treinamento para melhorar nossas análises automáticas e manuais", disse o porta-voz do Google, Scott Westover, à Reuters.

A maioria das extensões gratuitas pretendia alertar os usuários sobre sites questionáveis ou converter arquivos de um formato para outro. Em vez disso, eles extraíram o histórico de navegação e os dados que forneciam credenciais para acesso a ferramentas corporativas.

Com base no número de downloads, foi o ataque de maior alcance na Chrome Store até o momento, segundo o cofundador e cientista-chefe da Awake, Gary Golomb.

O Google se recusou a discutir como o spyware se compara a ataques anteriores, a amplitude dos danos ou por que a empresa não detectou e removeu as extensões comprometidas por conta própria.

Não ficou claro que grupo está por trás do esforço de distribuição do malware. A Awake disse que os desenvolvedores forneceram informações de contato falsas quando enviaram as extensões ao Google.

Se alguém usar o Chrome infectado por uma dessas extensões em um computador doméstico, o malware transmitirá as informações roubadas da máquina, afirmaram os pesquisadores. Em redes corporativas, que incluem serviços de segurança, o computador não envia os dados confidenciais nem se conectará a versões falsas de sites, segundo eles.

Todos os domínios em questão, mais de 15 mil que eram conectados entre si, foram comprados de uma pequena empresa em Israel, Galcomm, conhecida formalmente como CommuniGal Communication. A Awake disse que a Galcomm deveria saber o que estava acontecendo.

Em um e-mail, o proprietário da Galcomm, Moshe Fogel, disse à Reuters que sua empresa não havia feito nada errado.

"A Galcomm não está envolvida e não cumpre nenhuma atividade maliciosa", escreveu Fogel. "Você pode dizer exatamente o contrário: cooperamos com os órgãos policiais e de segurança para impedir o máximo que pudermos."

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