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Os vereadores do Recife têm até o dia 21 de outubro para elaborarem emendas aos projetos de lei que dispõem sobre o Plano Plurianual (PPA) para o período 2014 – 2017 e o que contém a Proposta do Orçamento Anual do Município do Recife (LOA) para o exercício de 2014. Os projetos são de autoria do Poder Executivo e funcionam como instrumentos de planejamento orçamentário e declaração oficial das necessidades gerais da população do Recife. 

As duas iniciativas já estão tramitando na Casa José Mariano, foram apresentadas em reunião plenária e enviadas para a Comissão de Finanças e Orçamento para análise e emissão do parecer. Depois de análise e de recebimento de ementas, se for o caso, os parlamentares têm até o dia 30 de novembro para enviar os projetos ao executivo.

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PPA - O Plano Plurianual para o quadriênio 2014-2017 é o projeto de lei do Executivo número 40/2013 e estabelece de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, além daquelas relativas aos programas de duração continuada da gestão Geraldo Julio (PSB).

LOA - Já a proposta orçamentária para o próximo exercício, está contida no projeto de lei número 40/2013, e enfoca as prioridades e metas de governo que estão dentro do Plano Plurianual. A proposta orçamentária estima uma arrecadação de R$ 5 bilhões, 314 milhões. Desses, 4 bilhões 463 milhões e 862 mil são recursos do tesouro e R$ 850 milhões 138 mil são recursos de outras fontes dos órgãos e entidades da administração indireta, inclusive dos fundos instituídos pelo poder público municipal. 

Ambos os valores dos projetos utilizam como referências a receita efetivamente arrecadada no período de janeiro a junho de 2013, os índices de inflação e de crescimento da economia utilizados pela União na elaboração da sua Lei de Diretrizes Orçamentárias 2014. Também levam em consideração as negociações e perspectivas relacionadas à entrada de recursos de convênios, operações de crédito e similares.

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco se reúne, nesta quarta-feira (25), com a Comissão Temática sobre o Passe Livre formado por vereadores da Câmara Municipal do Recife. A reunião acontece às 17h, na sala das Comissões. 

Com a saída de Raul Jungmann (PPS) e de Wanderson Florêncio (PSDB) a Comissão ficou formada pelos vereadores Jayme Asfora (PMDB), Eurico Freire (PV), Marco Aurélio (PTC), Isabella de Roldão (PDT) e Jurandir Liberal (PT).

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Inicia nesta sexta-feira (20) e segue até o próximo domingo (22), na Bahia, um curso realizado pela a Escola Nacional de Formação do PT (ENFPT) e destinado a prefeitos e vereadores. Segundo os organizadores do evento, o objetivo é contribuir para qualificar a atuação política de parlamentares e gestores petistas, de acordo com as diretrizes e eixos conceituais comuns do modo petista de governar e legislar do projeto do PT para o Brasil.

Nos conteúdos oferecidos incluem textos desenvolvidos pela Escola e vídeo-aulas temáticas. Além do curso são realizados nos estados oficinas com gestores de formação, com o intuito de atualizá-los a respeito do programa de formação da ENFPT e de promover uma discussão sobre metodologia.

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Alguns estados como Roraima, Acre, Amazonas, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte já receberam a formação. Depois da Bahia os próximos lugares beneficiados com a capacitação serão Maranhão e Mato Grosso do Sul entre os dias 27 a 29 de setembro.

Os vereadores da bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife realizarão nesta quinta-feira (19), mais uma blitz para detectar possíveis problemas na cidade. O ponto de encontro será na sede da Casa Municipal, às 11h, mas assim como nas outras fiscalizações dos oponentes, o local não foi divulgado.

Composta pelo líder Raul Jungmann (PPS) e pelos vereadores André Regis (PSDB), Priscilla Krause (DEM) e Wanderson Florêncio (PSDB), a equipe já realizou outras visitas a instituições públicas para verificar a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) como a última, ocorrida em alguns habitacionais. 

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essa tem um video de Armando Monteiro explica a declaração que ele deu sobre "o PTB não aceitar veto". Já está na edição.

CARUARU (PE) - O motivo do evento era estimular filiação ao partido, fortalecer as bases pelo interior do estado e motivar a participação de vereadores e prefeitos do Partido Trabalhista do Brasil (PTB) no pleito de 2014, mas o clima já era de lançamento da candidatura do presidente estadual do partido, o senador Armando Monteiro Neto a  governador de Pernambuco.

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Na manhã desta sexta-feira (30), o Encontro de Vereadores do PTB reuniu mais de 800 pessoas entre deputados federais, estaduais, vereadores e militantes, inclusive representantes de partidos diversos como o representante da Executiva Nacional do PT, Pedro Clemente,  vereadores e prefeitos de Caruaru e região.

Enquanto o senador Armando Monteiro Neto reforçava que o objetivo do encontro era preparar as chapas proporcionais, lideranças do PTB já manifestavam apoio a candidatura de Armando na majoritária, como deputado federal Silvio Costa que disso “Não há ninguém que esteja mais bem preparado, nem mais corajoso que o senador Armando Monteiro para ser o governador de Pernambuco”. Militantes também reafirmavam o interesse em coro “A Juventude já declarou, Armando Governador”.



Em seu discurso, Armando falou com naturalidade da expectativa em torno de sua candidatura e declarou  “Pela história de luta do nosso partido, é natural que seja lembrado nosso nome como sucessor. É natural que os partidos tenham interesse em anunciar um nome, afinal abre-se agora um novo ciclo. É natural e é justo. O que não é justo é que um partido seja excluído por não ser o mesmo partido de quem está no comando. O PTB não aceitará o veto”.

CARUARU (PE) - A Universidade Aberta dos Vereadores do Brasil  (Unaveb) chega ao agreste Pernambucano com apresentação e lançamento em sessão na Câmara de Vereadores de Caruaru, nesta quarta-feira (28), às 20h.

"Apenas uma minoria consegue ultrapassar as fronteiras dos parlamentos municipais, outra fatia consegue a reeleição e o restante acaba ficando na Câmara apenas por um mandato. Grande número de vereadores sai das Casas Legislativas sem deixar marca alguma de sua passagem", comenta o reitor Dr. Jabes Oliveira Moura.

O evento será aberto pelo presidente da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, Leonardo Chaves, com apresentação da Unaveb pelo diretor acadêmico da instituição, Prof. Gidalti Moura, além do chanceler da Universidade - e vereador emérito da Bahia - Grênivel Moura e do reitor Jabes Moura.

O ex-ministro e vereador do Recife, Raul Jungmann, fará uma palestra. "Esperamos contar com as participações de todos os presidentes de Câmaras Municipais do Agreste, assessores, vereadores e todos que tenham interessem no processo legislativo", comentou o presidente Leonardo Chaves.

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Depois de receber uma Moção de Apoio solicitada pelos parlamentares da Câmara de Vereadores de Palmares, Zona da Mata pernambucana, o prefeito da cidade, João Bezerra (PSB) se comprometeu nesse fim de semana, a ajudar os vereadores na instalação de uma nova sede do legislativo. No documento, os políticos solicitam que a nova Casa seja implantada no edifício do antigo Fórum do município.

Após entregar o documento ao gestor, o presidente da Câmara, vereador Luciano Júnior (PCdoB) externou a sua gratidão em nome dos colegas. “A gestão João Bezerra sempre contou com o nosso apoio, porque trabalha compromissada com as transformações tão sonhadas pelos palmarenses. Ao pleitear uma sede para a Câmara, encontramos um prefeito receptivo, aberto ao diálogo e que nos ajudará nessa importante conquista para trabalharmos melhor pelo povo da nossa terra”, finalizou o político.

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“Na próxima semana estarei no Tribunal de Justiça do Estado, agilizando a documentação para que este prédio volte ao domínio da Municipalidade”, prometeu Bezerra. Ele também afirmou efetivar um comodato com o Legislativo para que a Câmara se instale no local, com a infraestrutura ideal de funcionalidade. 

Câmara Municipal - A Casa Manoel Gomes da Cunha, sede do legislativo Palmarense foi atingida pela enchente do ano de 2010. Desde então, as sessões da Câmara vinham sendo realizadas na sede da Associação Comercial dos Palmares, e em 2013, passaram a ocorrer no Cine Teatro Apolo.

 

O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) realizará no próximo dia 30 de agosto, um encontro com vereadores petebistas que promete discutir os novos desafios do partido em Pernambuco. A reunião acontecerá na cidade de Caruaru, Agreste do Estado das 8h às 13h e pretende reunir também líderes partidários como deputados estaduais e prefeitos com o intuito de mobilizar a legenda para futuras estratégias políticas, apesar do presidente estadual, senador Armando Monteiro, garantir não tratar de sucessão no evento.

Segundo Monteiro, o único objetivo do encontro é mobilizar o partido e os líderes para a campanha de filiação. “Queremos estimular os vereadores a participarem dos processos que vai resultar nas chapas proporcionais dos deputados estaduais e federais do partido. Nós já havíamos trabalhado com a direção regional do partido, mas identificamos que é fundamental que os vereadores possam estar unidos também e conclamá-los neste processo”, esclareceu.

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Além dos vereadores, o senador afirmou a participação de outros políticos, conforme já enviou convites. “É natural que sendo um encontro de caráter estadual você vai reunir vereadores de todos os municípios e a gente convidou prefeitos e algumas lideranças”, contou.

Visto como pré-candidato ao governo de Pernambuco no cenário político, sendo com o apoio do governador Eduardo Campos (PSB) ou quem sabe, numa chapa de formação petista, o senador petebista nega tocar neste assunto no evento. “Nós não vamos tocar em problemas sucessórios no Estado, nem candidatura majoritária porque não é a hora de tocar disso. Estamos na campanha de filiação porque tem prazo. Agora, candidatura majoritária a gente vai ter um tempo pela frente para aguardar o processo”, despista.

Sem detalhar informações sobre sua possível candidatura, Armando Monteiro joga a bola para Campos driblar e fazer o gol. “Isso (a candidatura) vai ser discutido no momento próprio de consulta. E eu tenho dito que o coordenador deste processo é o governador, que é à frente nossa, mas neste nosso encontro em Caruaru não vamos tratar de candidatura majoritária”, opina.

Entre os petebistas confirmados está o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB).

 

A bancada da oposição da Câmara de Vereadores do Recife se manifestou nesta sexta-feira (23), por meio de nota, sobre a manifestação ocorrida na capital pernambucana na última quarta-feira (21). No texto, os parlamentares afirmam apoiar as revindicações referentes à instalação Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público e à implantação do passe livre, mas repudiam atos de vandalismo.

Confiram o documento na íntegra:

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“A bancada de oposição na Câmara Municipal do Recife, diante do ocorrido nas manifestações da quarta feira passada, vem a público declarar o seguinte;

Apoiamos, desde o primeiro momento, a CPI da Caixa Preta dos Transportes e a proposta do Passe Livre - ressalvando a necessidade de sua ampla discussão.

Temos na Frente de Luta Pelo Transporte Público um parceiro legítimo e democrático na busca de um transporte público de qualidade e para todos os recifenses.

Entretanto, condenamos com veemência e repudiamos os atos de vandalismo e desrespeito que atentam contra democracia, a exemplo da depredação de patrimônio público - Casa de José Mariano, estações de bike, vitrais do cinema São Luiz e coletivos de passageiros com crianças e idosos, homens, mulheres e trabalhadores em seu interior, numa flagrante violação dos direitos humanos.

Com igual ênfase, condenamos toda e qualquer violência e repressão policial contra manifestações de cidadãos que, nas ruas e praças, reivindiquem os seus direitos, tais como serviços públicos de melhor qualidade.

Por fim, entendemos que o Legislativo Municipal deve permanecer aberto ao diálogo e à mediação, pois esse é um papel essencial e mandamento dos representantes do povo recifense. E conclamamos a todos para a retomada das negociações que nos levem ao que desejamos: um transporte público de qualidade e para todos.

 Raul Jungmann (PPS)

Líder da Bancada de Oposição na Câmara Municipal do Recife

Priscila Krause (DEM)

André Régis (PSDB)

 Wanderson Florêncio (PSDB)"

O cancelamento do expediente desta quarta-feira (21) na Câmara dos Vereadores do Recife, por conta das manifestações a favor do passe livre, foi repudiado por alguns parlamentares da Casa. Os vereadores Jayme Asfora (PMDB), Raul Jungmann (PPS) e Priscila Krause (DEM) também não concordaram com as cenas de violência que ocorreram no centro do Recife. Para eles, o fechamento da Casa José Mariano não justifica a depredação ao patrimônio público do município. 

“Eu acho que a Câmara não pode e não deve fechar. A Câmara não pode ter medo do povo, por ser do povo não pode fechar, mesmo com as condições difíceis, e até com atos. Os excessos devem ser coibidos pela justiça, não deve ser pela Câmara em nenhuma hipótese”, opinou o vereador e líder da oposição da Casa, Raul Jungmann, que também afirmou que não foi consultado sobre o fechamento da Câmara. “Foi uma decisão do presidente (Vicente André Gomes – PSB). Fomos comunicados, mas não consultados”, relatou.

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De acordo com o vereador e membro da Comissão pela Melhoria dos Transportes Públicos da Câmara, Jayme Asfora (PMDB), o fechamento da Casa é democraticamente ruim para o município. “Se qualquer órgão público se vê diante de uma ameaça ao patrimônio é possível fechar, mas em condição extraordinárias. Acho que esse não é o caso”, ressaltou o peemedebista. 

Segundo a vereadora Priscila Krause (DEM), houve uma promessa de campanha do prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) sobre o passe livre, mas o direito de contestar dos manifestantes acabou sendo comprometido por um grupo de pessoas que deturparam o movimento.    

“Eu acho isso lamentável. A Comissão da Câmara estava esperando (os manifestantes). Tinha um grupo comprometido com isso. Ali (a Câmara) é um espaço de diálogo. Eles têm o direito de contestar, mas do jeito que foi hoje não é a forma correta. Não justifica tacar pedras. É um movimento de resistência, não justifica agredir”, criticou a democrata. 

Terminou sem consenso a reunião entre o presidente da Câmara Municipal do Rio, Jorge Felippe (PMDB), e dez manifestantes que ocupam o prédio desde sexta-feira, 9. O vereador afirmou que não tem autoridade para anular a sessão de instalação da CPI dos Ônibus ocorrida na sexta-feira contrariando uma das reivindicações do grupo, que pediu que repórteres não pudessem presenciar a conversa.

"Não posso desrespeitar o regimento", afirmou Felippe, ressaltando que todos os membros da CPI assinaram a ata da sessão inaugural, reconhecendo sua legalidade. No entanto, o vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a CPI, rebateu a declaração, alegando que na ata é mencionado que ele pediu uma pausa de 20 minutos para que mais pessoas pudessem chegar à reunião e, vendo que elas não tiveram a entrada no prédio permitida, desistiu de presidir a sessão.

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Segundo os manifestantes, a própria sessão inaugural foi contra o regimento, uma vez que não foi liberada a participação irrestrita da população. Eles pedem, além da anulação da sessão, a renúncia dos quatro membros da CPI que não assinaram o seu requerimento: Chiquinho Brazão (PMDB), que foi eleito presidente da comissão, Professor Uóston (PMDB), eleito relator, Renato Moura (PTC) e Jorginho da SOS (PMDB), todos da base governista. O grupo quer, ainda, que Eliomar Coelho seja o presidente, conforme a tradição da Câmara.

"Eles parecem cachorro correndo atrás do próprio rabo, é sempre a mesma coisa", comentou Jorge Felippe, após a reunião com o grupo. Os manifestantes também criticaram o fato de o regimento interno da Câmara remontar ao período da Ditadura Militar, fato reconhecido pelo presidente da casa.

Oito vereadores de oposição, entre eles Eliomar Coelho, pretendem entrar com um mandado de segurança para pedir anulação da sessão, após o Ministério Público declarar que não tem como intervir. Tereza Bergher (PSDB) disse que o grupo estuda as opções legais para anular a sessão. "Consideramos também uma liminar." O vereador também estuda a instalação de uma "CPI paralela", que acompanharia o andamento da CPI principal. "Poderíamos ter acesso aos mesmos documentos", disse Coelho.

Uma reunião entre os membros da CPI, que visa a estabelecer um cronograma de trabalho, está prevista para acontecer nesta quinta-feira, 15, às 10 horas. No entanto, Eliomar Coelho disse que só participará se o encontro ocorrer no plenário e for aberto ao público. "Se for no cerimonial, como está previsto, não vou participar, porque é como uma reunião a portas fechadas."

Insatisfeitos com o resultado da reunião com Jorge Felippe, os manifestantes decidiram manter a ocupação na Câmara. Eles também convidaram o PMDB para um diálogo, ao se darem conta que o partido "manda na casa". Ao final da reunião, os ativistas que acampam do lado de fora começaram a protestar, gritando palavras de ordem. Os portões do Palácio Pedro Ernesto foram fechados.

O vereador eleito presidente da CPI dos Ônibus, Chiquinho Brazão, reforçou que não renunciará. "Não é por uma questão de apego, pois sequer pedi para ocupar o cargo. Fico em respeito às instituições e ao povo. Não considero como popular um movimento que se recusa ao diálogo e utiliza de violência para alcançar seus objetivos."

Brazão comentou, ainda, que a sessão inaugural ocorreu "dentro da mais absoluta normalidade" e que "estava completamente lotada". O vereador disse também que não é a verdade a versão de que ele não assinou o requerimento da CPI. "Esta é outra lenda criada pelo vereador Eliomar. O que aconteceu foi que, diante da pressão popular pela abertura da comissão, o prefeito Eduardo Paes liberou sua base aliada para assinar o requerimento. Quando Eliomar conseguiu o número necessário de assinaturas, simplesmente deu entrada com o pedido, sem procurar os demais vereadores."

A bancada da oposição da Câmara de Vereadores do Recife retomou nesta quarta-feira (7), as blitz de fiscalização das ações da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR). Os parlamentares visitaram três dos cincos conjuntos habitacionais analisados por eles e constataram atraso e paralisação de obras.

De acordo com a vereadora Priscila Krause (DEM), a decisão de ver de perto as obras habitacionais no Recife surgiu desde a semana passada, antes do incêndio no bairro dos Coelhos, quanto os vereadores oponentes se reuniram para elaborar a pauta da primeira fiscalização. Na avaliação dos representantes da Casa José Mariano quatro obras de moradias estão paradas e uma ainda nem começou.

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Entre as obras apontadas estão: Habitacional Vila Brasil; Habitacional Sérgio Loreto (Coelhos) e Habitacional Travessa do Gusmão, dispondo cada um de 448, 224 e 160 unidades respectivamente. Todos os equipamentos públicos possuem data de assinatura de contrato de novembro de 2009 e prazo de entrega para maio de 2011, prorrogado em abril de 2013 já na gestão Geraldo Julio (PSB), para 1° de agosto, mas até agora nenhum está pronto.

As outras duas obras são o Habitacional Pilar com contrato assinado em 2010 e com prazo de entrega de um dos lotes prorrogado para 31 de outubro, mas a construção está parada desde 14 de dezembro, segundo operários e o Carangueiro na Ilha do Leite. Este último, de acordo com o vereador Wanderson Florêncio (PSDB) também sofreu um incêndio neste ano e não teve as obras nem se quer começadas. 

Segundo os vereadores os recursos para a construção dos habitacionais são do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) e já foram liberados para o município. “A contrapartida do Governo Federal foi depositada na conta da prefeitura em janeiro de 2009. Praticamente 10 meses antes do início das obras. Então dinheiro garantido tem”, disse Priscila Krause. A democrata citou em seguida os valores de três dos cinco habitacionais que somam mais de R$ 16 milhões. “Eu estive nesses habitacionais em fevereiro de 2012 e faz mais de um ano que todos eles estão parados”, alertou a vereadora.

O segundo conjunto visitado, o Habitacional Travessa do Gusmão estava fechado e não teve como a caravana oponente entrar. “Não conseguimos entrar e esse é mais um exemplo que o governo Geraldo Julio não começou. No oitavo mês deveríamos ter um governo que esteve integrando esse habitacional para as pessoas que estão nas palafitas (...). O governo Geraldo Julio que foi vendido como o governo que fazia tudo, nada faz! E a cidade e as comunidades que pagam o risco com as suas casas e com a sua própria vida”, criticou o líder da oposição, vereador Raul Jungmann.

Ratificando as alfinetadas ao governo socialista, Jungmann chamou a gestão de lenta. “Esse governo é um passo de tartaruga e por isso que nós utilizamos este símbolo. O símbolo que demonstra que esse governo ridículo mais uma vez mais ainda não começou”, disparou.

O último conjunto visitado pelos parlamentares foi o da comunidade do Pilar. No local, 48 unidades foram entregues na gestão João da Costa (PT) e segundo operários desde 14 de dezembro a construção foi parada. Diante dos problemas, os vereadores afirmaram tomar providências. “Temos que fazer com que haja cobranças na Câmara do Recife, vamos levar o caso ao Tribunal de Contas da União (TCU), iremos acionar o Ministério Público Estadual e queremos mobilizar a população”, adiantou o vereador André Régis (PSDB). 

CARUARU (PE) - Depois de 20 dias de recesso, a Câmara dos Vereadores de Caruaru retomou as atividades nesta terça-feira (6), com a primeira sessão ordinária do segundo semestre de 2013. Embora as atividades parlamentares tivessem sido oficialmente interrompidas (não houve reuniões públicas durante o período), a maioria dos parlamentares aproveitou para acompanhar ações do poder público municipal e estadual, conversar com moradores de suas comunidades de atuação e organizar a agenda de trabalho.

Agora, os 23 vereadores regressam à Casa Jornalista José Carlos Florêncio com o compromisso de analisar três projetos encaminhados pelo presidente da Casa, Leonardo Chaves (PSD). 
Apesar de ter sido um primeiro semestre conturbado, marcado por diversas discussões em torno da votação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos professores e discussões entre parlamentares, o presidente da Casa quer reestabelecer a ordem.

“A imagem da Câmara já esteve manchada em gestões passadas, depois fomos notícia positiva e agora tivemos essa imagem negativa de novo. Queremos trabalhar em bons projetos para que esse segundo semestre seja ainda melhor, para isso não vamos tolerar discussões exaltadas entre parlamentares”, disse o presidente Leonardo Chaves.

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Projetos que serão analisados:

Projeto de Lei nº 6.482/2013 – 1ª discussão: denomina de Rua Santina Queiroz de Albuquerque artéria localizada entre os bairros São João da Escócia e Salgado;

Projeto de Lei nº 6.484/2013 – 1ª discussão: denomina de Rua Pedro Gonzaga e Silva artéria localizada entre os bairros São João da Escócia e Salgado;

Projeto de Lei nº 6.492/2013 – 1ª discussão: denomina de Rua Dallas artéria localizada entre os bairros São João da Escócia e Salgado.

 

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A pesquisa de avaliação dos governos municipal, de Geraldo Julio (PSB), e estadual, de Eduardo Campos (PSB), encomendada pelo grupo Articulação Metropolitana, composto por deputados e vereadores da bancada de oposição, não terá seus dados divulgados. A decisão foi tomada após a divulgação do levantamento feito pelo Ibope/CNI, onde Campos lidera o ranking de aprovação governamental, de onze estados brasileiros, com 58% de avaliação positiva dos pernambucanos.

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A mostra foi encomendada para um embasamento teórico interno, no entanto os parlamentares haviam afirmado que divulgariam alguns dados. Agora segundo o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) eles não veem mais a necessidade de expôr os números, já que o Ibope apontou um quadro parecido com o resultado do levantamento encomendado por eles. 

“Não vamos divulgar por que já foi publicada uma pesquisa que tem uma abrangência nacional”, justificou o tucano, ressaltando que os números do Ibope não divergem o resultado da mostra feita por eles. “Os números apresentados pelo Ibope não divergem muito dos constatados em nossas pesquisas ”, concluiu.

Já para o vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), os dados deveriam ser divulgados sim, mas o grupo decidiu não expôr os números. "Se entendeu que aquilo era uma estratégia política nossa. Discutimos e entendemos que não divulgaríamos. Eu particularmente acho que poderiamos divulgar alguns dados, pois há uma situação diferenciada na pesquisa. Fica evidente, quando você faz a comparação do governador em diversos setores, que em Recife tem uma baixa de aprovação", disse.

Para o vereador isto se dá por culpa de Geraldo, "a gestão de Geraldo Julio não começou até a gora, ele não disse ao que veio. Ele foi vendido por Eduardo como o gestor faz tudo, mas não fez ainda nada para mudar o Recife. Aí quando você analisa outras regiões do estado ele é bem aprovado, mas quando chega no Recife o contexto muda", destrinchou Jungmann.

 

A análise dos seis meses da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), realizada pela bancada da oposição da Câmara dos Vereadores foi antecipada. O balanço que deveria ocorrer por volta das 15h será nesta segunda-feira (15), às 12h, na sala de Comissões da Casa José Mariano.

Na reunião estão previstos as presenças dos vereadores Wanderson Florêncio (PSDB), suplente da vereadora Aline Mariano (PSDB), André Regis (PSDB),  Priscilla Krause (DEM) e o atual líder da oposição Raul Jungmann (PPS)

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O relacionamento entre o legislativo e o executivo na cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), não está em sintonia segundo alguns parlamentares. O atual gestor da cidade, Renildo Calheiros (PCdoB), é apontado por vereadores como um mau administrador.

“O problema hoje de Olinda é a falta de comunicação da prefeitura com a Câmara. Atrelada a falta de compromisso com a cidade, as obras e a população. A prefeitura precisa enxergar que a sociedade quer ver resultados”, ressaltou Jorge Federal (PSD), reiterando ainda que é preciso ter coragem para mudar a situação municipal, “o que falta mesmo é coragem, para notar os problemas e melhorar a cidade”, apontou o vereador.

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A Câmara que antes contava com um vereador de oposição, Arlindo Siqueira (PSL), e 16 de situação tem atualmente um grupo independente, intitulado por G6 e composto pelos vereadores Jorge Federal (PSD) Jesuíno Gomes (PSDB), Mônica Ribeiro (PDT), Riquinho Água e Gás (PDT), Joab Teodoro (PRP) e Professor Lupércio (PV). Que segundo Mônica Ribeiro existe para apoiar os olindenses.

“Não somos oposição nem situação, criamos o grupo para apoiar o povo de Olinda. Nós somos a favor do prefeito quando é para beneficiar o olindense e contra quando prejudica”, destacou a também vice-presidente da Casa.

Entre as principais solicitações dos vereadores estão: melhoria da saúde, na questão das consultas médicas e atendimento; reestruturação das escolas, abrangendo melhorias na iluminação, segurança e um novo plano de ensino; e a conclusão das obras municipais.

De acordo com Arlindo Siqueira o prefeito deve começar a agir pelo povo, pois poderá receber em breve uma carta de impeachment da sociedade olindense organizada. “Acho que ele (Renildo Calheiros) terá que abrir os olhos, porque o grupo ‘Acorda Olinda’ está colhendo assinaturas para que ocorra o impeachment dele. Se a população conseguir pode até desmoralizar a câmara de vereadores”, disparou.

Segundo os parlamentares do G6, o grupo tenta marcar uma reunião, desde a última quarta-feira (3), com Calheiro para entregar uma “Pauta Positiva” com propostas de melhorias para a cidade, o que não aconteceu. No entanto a lista foi entregue, nesta terça-feira (9), ao vice-prefeito, Enildo Arantes (PT), e a alguns secretários da gestão em conjunto com manifestantes que participavam da sessão plenária da Câmara.

Dentre as principais sugestões está a de que o prefeito corte cargos comissionados - para eles, é possível cortar mais de 40% do quadro de funcionários - para pagar uma suposta dívida de R$ 23 milhões que teria sido acumulada desde 2003, quando a prefeitura teria deixado de fazer os repasses para o Fundo Previdenciário dos servidores municipais.

“Descobrimos, através de pedidos de informações, que a prefeitura mexeu em mais de 20 milhões do fundo de previdência dos servidores, onde foi parar esse dinheiro?”, indagou Siqueira.

Confira o documento:

CARUARU (PE) - A sessão ordinária da última terça-feira (9) na Câmara dos Vereadores de Caruaru virou um festival de brigas, discussões sem nenhum projeto. Um grupo de professores esteve presente na reunião e gerou mal estar em alguns parlamentares. Com cartazes e fotos de vereadores que votaram contra o Plano de Cargos e Carreiras (PCC), eles provocaram principalmente os vereadores da base aliada ao prefeito José Queiroz.

“Fomos dar apoio ao vereador Jajá e ao projeto de lei de autoria dele que determina o dia 31 de janeiro (data em que o polêmico PCC foi aprovado) como Dia Municipal de Luta pela Educação. Chegando lá descobrimos que só será votado na próxima quinta-feira (11) e continuamos assistindo a sessão”, disse  o Secretário Geral do SISMUC regional, Carlos Amaral.

Os vereadores que se sentiram ofendidos se retiraram do salão e interrompendo a sessão. Jajá teria procurado o grupo para retomar a sessão quando o assunto em discussão era o projeto de lei, que segundo os vereadores, era incoerente com o voto dele. Jajá se defendeu alegando que a revolta dos professores é uma resposta a postura da maioria dos vereadores, que votaram a favor do projeto do PCC, sem ler a proposta. Romildo Oscar teria dito que votou sabendo no que estava sendo proposto, e Jajá rebateu. "Você não é homem para manter a palavra?”. Romildo Oscar teria tentado agredir fisicamente o vereador Jajá, mas foi contido pelos outrios vereadores.

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A Sessão na Câmara foi tomada pelo clima de discurssões, onde o vereador Jajá alegou ser vítima de agressão incitando o grupo a gritar ‘fora agressor!’. Devido a crise nervosa, o vereador teve uma convulsão e foi assistido pelo vereador Demóstenes Veras (PSD) que é médico cardiologista. O presidente da Câmara, Leonardo Chaves (PSD), deu a sessão por encerrada. 

Jajá foi atendido na UPA Municipal e liberado durante a madrugada. Segundo informações da assessoria de imprensa, ele se encontra de repouso em casa. Procurado pelo portal LeiaJá, o vereador Romildo Oscar, por enquanto, prefere não se pronunciar.

Durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores de Olinda, nesta terça-feira (9), cerca de 300 manifestantes que participavam da mobilização “Acorda Olinda”, entraram na Casa para expor as suas reivindicações.

A galeria da Câmara ficou tomada de pessoas que solicitavam o apoio dos vereadores para solucionarem alguns problemas enfrentados pela população olindense como: obras inacabadas em diversos bairros, alagamentos nas ruas de Jardim Brasil I e II, a regularização da coleta de lixo e a realização de concurso público, entre outras.

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De acordo com o vereador Arlindo Siqueira (PSL), único da oposição na Casa, o grupo foi convocado para ir à prefeitura e a elaborar um documento com as reivindicações. “Fomos até a prefeitura com o grupo, onde o vice-prefeito e secretários nos receberam, lá foi solicitado que os líderes do manifesto elaborassem uma lista com as queixas”, disse. Ainda segundo Siqueira, caso a gestão municipal não tome providências o grupo pretende acionar o Ministério Público para que seja identificado como estão sendo gastos os recursos municipais.

Nesta terça-feira (9), a Articulação Metropolitana, grupo formado por integrantes das bancadas de oposição na Assembleia Legislativa e Câmara do Recife, fez a sua primeira ação de fiscalização. Os deputados estaduais Daniel Coelho (PSDB) e Betinho Gomes (PSDB) e os vereadores Priscilla Krause (DEM), Wanderson Florêncio (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) foram até as margens da BR-101, para denunciar o estado de conservação da rodovia que, embora seja federal, está sob responsabilidade do governo estadual.

Os oposicionistas levaram placas com os dizeres “Cuidado! Buraco do governo”, cada uma apontando para uma das várias crateras identificadas no solo e questionaram o porquê de as obras para melhorias na rodovia não estarem acontecendo – uma vez que, através de convênio assinado em 28 de dezembro, o governo federal repassou R$ 125 milhões para o governo do Estado ficar à frente das obras.

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“O governo federal diz que repassou os recursos, a informação está no Portal da Transparência, e a gente não sabe se o governo estadual, mais uma vez, vai querer se desculpar colocando a culpa em outros. Agora, o povo de Pernambuco está pouco preocupado se é governo federal ou estadual o responsável, ele quer é a rodovia consertada”, afirmou o líder da oposição na Alepe, Daniel Coelho.

“E tem um agravante. O governo falava muito da questão do arco metropolitano. Esse assunto morreu, o governo do Estado não toca mais no assunto. Por que? Porque o governo federal chamou para ele a responsabilidade de fazer a licitação. Ou seja, a gente está sem a perspectiva desse arco metropolitano, que seria uma alternativa para a BR-101, que faria toda a ligação de Abreu e Lima até Suape”, complementou Betinho Gomes. “Eu acho que por trás disso há, sim, uma disputa política pela paternidade dos projetos estruturadores em Pernambuco”.

Priscilla Krause lembrou que “amanhã vai ter uma reunião do governador Eduardo Campos e o prefeito Geraldo Julio com a ministra do Planejamento para falar sobre mobilidade”. “É preciso ver se será apenas mais um factoide ou se há alguma coisa concreta. Existe essa disputa política e o que não pode é o povo pernambucano estar sofrendo por isso”, ressaltou a vereadora.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O Prefeito Geraldo Julio (PSB) recebeu na tarde dessa sexta-feira (5), parlamentares que compõe a Frente Parlamentar de Combate ao Crack da Câmara dos Vereadores, na sede da Prefeitura do Recife. No encontrou foram discutidas soluções para enfrentar o problema e apresentado algumas ações já realizadas até o momento.

Para a vereadora Michele Collins (PP), membro da Frente Parlamentar, é necessário ampliar os trabalhos na esfera debatida. “É preciso fazer mais. Falta atendimento aos usuários de drogas no município. Já entrei em favelas para desacorrentar usuários. É muito triste e desesperador para as famílias. Recife precisa ampliar a rede de acolhimento para atender aos dependentes e familiares", alertou a vereadora.

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Já o prefeito Geraldo Julio pediu a junção de esforços no combate à epidemia do crack. “O Brasil está perdendo essa luta, por isso temos que fazer tudo que estiver ao nosso alcance para mudar essa situação. Conhecer experiências que deram certo é muito importante nesse processo”, afirmou.

O socialista também destacou algumas ações que já foram realizadas pelo seu governo nessa área. “Ampliamos em 53% o número de psiquiatras, em 16% a quantidade de psicólogos e em 51% o número de terapeutas ocupacionais que trabalham no atendimento aos usuários. Mas sabemos que ainda há muito a ser feito”, reconheceu Geraldo.

De acordo com o secretário de Promoção da Paz, Jardel Aderico, em Alagoas o programa de assistência a usuários de drogas já atendeu dez mil pessoas em três anos. Ele contou que a iniciativa afasta os usuários do ambiente criminoso onde acontece o consumo de drogas. “No ‘Acolhe Alagoas’ conscientizamos as pessoas sobre a doença que é o vício em drogas e auxiliamos no resgate dos laços familiares”, explicou, em seguida repassou aos vereadores recifenses o modelo implantado em Alagoas.

Para o vereador Luiz Eustáquio (PT), presidente da Frente, não existe uma fórmula única para combater o mal. “No Recife temos cerca de 15 mil viciados em crack. Para resolver esse difícil problema temos que recorrer a diversas alternativas", argumentou.

Além dos vereadores recifenses também, participaram da reunião o Pastor Eurico (PSB/PE), a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Rita Suassuna, e os secretários de Saúde, Jailson Correia e de Segurança Urbana, Murilo Cavalcanti.

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