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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (19), que não vai "queimar a largada" com o anúncio de quem será candidato a vice em sua chapa na eleição deste ano. Apesar disso, o chefe do Executivo também voltou a dizer que ainda não decidiu se tentará mesmo se reeleger. Ele também informou que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pode concorrer ao Senado por São Paulo.

"Logicamente, tenho um vice, que é do coração e da razão também, que a gente vai anunciar na hora certa. Anunciando agora é só complicação, confusão", disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Jovem Pan. "E aqueles que porventura acham que podem ser eles, graças a Deus temos um leque bastante grande de pessoas interessadas nesse serviço, então nós não podemos queimar largada", acrescentou.

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"Eu posso adiantar uma possível senadora para São Paulo", afirmou o presidente, ao mencionar Damares. "Não está batido o martelo, não. O convite foi feito, o Tarcísio gostou dessa possibilidade, conversei com a Damares, e ela ainda não se decidiu.

Na semana passada, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro lançou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao Governo de São Paulo. Ao lado de Tarcísio, Bolsonaro aproveitou para fazer campanha para o auxiliar, que tem convites tanto para se filiar ao PL - partido do presidente - como ao PP. "No nosso governo, tem feito um trabalho que é reconhecido por todos. É um tocador de obras, é um empreendedor e sabe realmente dos problemas do Brasil todo", disse o presidente.

Depois da filiação ao PL no fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro se debruça sobre a escolha de um candidato a vice-presidente. Com potencial para desagradar às agremiações aliadas, o presidente chamou para si o poder de decisão no caso e quer dar a palavra final. Nas últimas semanas, Bolsonaro voltou a falar em reeditar a presença de um general de quatro estrelas para compor a chapa.

Durante o período de festas de fim de ano, o presidente abordou mais de uma vez o processo de escolha do vice, e, no dia 6, deu sinais de que as articulações devem ser aceleradas para o anúncio de sua candidatura. Mas foi cauteloso: "Se você anuncia um vice muito cedo, de tal partido, os outros ficam chateados contigo".

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O mais provável é que Bolsonaro sugira a uma das siglas do Centrão a filiação de alguém de sua confiança, segundo um líder do governo. Seria um nome novo no partido, em vez de pinçar um dos quadros já filiados à legenda.

A aliança já está esboçada, com PL, PP, Republicanos e PTB. A aposta de integrantes do governo é que o PP, o maior dos quatro, fique com a posição de vice, pelo peso do partido em termos de estrutura nacional, tempo de exposição em rádio e TV e verbas dos fundos eleitoral e partidário.

"Ninguém sabe (quem será), a não ser o próprio presidente, pois será uma escolha dele", diz o pastor Marco Feliciano (PL-SP), um dos deputados mais próximos de Bolsonaro.

O Republicanos "corre por fora", segundo um senador governista com acesso às negociações. Em público, a direção do partido, no entanto, procura se desvencilhar do interesse pela vaga, mas nomes de peso já reconheceram que há queixas pelo espaço menor dado até agora à sigla, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

Para dar certo, esse plano deve estar amarrado até o início de abril, a tempo de o escolhido (ou de a escolhida) se filiar com a antecedência exigida pela legislação - seis meses antes do primeiro turno. Se optar por um ministro, ele deverá deixar o cargo no mesmo prazo.

Há pelo menos quatro da cozinha de Bolsonaro cotados. Os ministros da Defesa, Walter Braga Netto; das Comunicações, Fabio Faria; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Só Faria tem mandato de deputado federal e escolheu se filiar ao PP.

A tarefa política é considerada por assessores do clã Bolsonaro tão delicada quanto a escolha do partido, marcada por idas e vindas. No mês passado, Bolsonaro falou em ter um vice capaz de agregar votos e disse que o ideal seria "um nordestino ou mineiro". Também afirmou que estava conversando com possíveis nomes, reservadamente, e trabalhando a opção de "um general de quatro estrelas".

Bolsonaro também emitiu sinais trocados a respeito do atual vice, Hamilton Mourão (PRTB), antes dado como peça descartada. Mourão já se organizava para disputar o Senado, mas o presidente diz agora que ele pode ser o vice novamente. Questionado, Mourão disse que vai aguardar a escolha final do presidente. "Aguardo a decisão dele", afirmou.

Integrantes do núcleo político bolsonarista avaliam que ele deveria optar por alguém que amplie seu espectro de inserção social. Em vez de um militar, um nome vindo de outro segmento da sociedade. O lugar comum é escolher uma mulher, evangélica e nordestina.

De fato, ter um general não foi a primeira opção nem em 2018. Bolsonaro chegou a convidar na ocasião o ex-senador e cantor gospel Magno Malta (PL-ES), mas ele declinou.

O nome mais especulado nos bastidores da caserna hoje é o ministro Braga Netto, interventor de Bolsonaro, que transmite vontades do presidente à cúpula das Forças Armadas e pressões a outros Poderes, como na ocasião em que ameaçou a realização das eleições, revelado pelo Estadão.

O ministro não tem traquejo político, nem boa recepção entre dirigentes partidários. Seria, na visão de militares, alguém leal ao presidente e que poderia blindar um impeachment. Mesmo entre os fardados, Braga Netto não é citado como a primeira opção, seja no oficialato da ativa ou no generalato da reserva. A tese é a de que ele não agrega votos fora da caserna.

O ex-governador do Ceará e pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, estaria trabalhando nos bastidores para convencer a ex-senadora Marina Silva (Rede) a ser vice na sua chapa. A informação foi divulgada pelo jornalista Gustavo Uribe, da CNN. A possibilidade fez com que o nome dos dois ficasse entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira (7).

Marina e Ciro foram adversários nas eleições em 2018, mas segundo o jornalista, o pedetista vem articulando para tentar fechar o alinhamento com Marina. A líder da Rede Sustentabilidade, contudo, está firme na ideia de não disputar o Executivo Nacional. Em 2018 ela recebeu apenas 1% dos votos válidos.

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Durante passagem pelo Recife em dezembro, o senador Randolfe Rodrigues contou ao LeiaJá que que a prioridade para este ano é viabilizar a Rede na Câmara e, por isso, a ex-senadora Heloísa Helena e Marina Silva devem entrar na disputa como deputadas.

"Seria lamentável que o país com a maior floresta tropical do planeta não tivesse um partido ambientalista. Nosso sentido é fazer uma ampla bancada verde. É por isso que Heloísa deve ser candidata como deputada federal e acho que Marina tem que contribuir com isso também", sinalizou Randolfe na ocasião.

Nesta quarta-feira (15), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se desfiliou do PSDB, através de uma carta enviada para o diretório da legenda na capital paulista. O gesto reforça a tese de que o político pode ser vice na chapa encabeçada por Lula para as eleições presidenciais de 2022.

Alckmin foi um dos fundadores do PSDB, no qual estava há 33 anos. As possibilidades do político no partido foram suprimidas pela filiação do atual vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que pretende disputar o executivo estadual no ano que vem. A ideia é apoiada pelo atual governador João Dória, que ocupa papel de liderança no partido.

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Especula-se que o destino de Alckmin deva ser o PSB, que indicaria seu nome para compor a chapa com Lula em caso de aliança estadual com o PT. O ex-governador Márcio França, que deseja disputar o governo de São Paulo com o apoio petista, tenta promover o nome de Alckmin à chapa presidencial.

O PT de São Paulo, contudo, deseja indicar Fernando Haddad para as eleições do executivo estadual. Caso a costura com o PSB não funcione, Alckmin pode se filiar ao Solidariedade, que já formalizou convite.

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (15), em entrevista concedida à rádio Clube AM de Blumenau (SC), que ainda não está discutindo sobre o nome de um vice para sua futura chapa.

"Eu não posso discutir vice se ainda não sou candidato. Na hora certa, quando eu for candidato, vou indicar um vice para me ajudar a governar e reconstruir esse país", respondeu Lula ao ser indagado sobre as negociações para ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de saída do PSDB, como vice na eleição do ano que vem.

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Assediada por partidos da esquerda à centro-direita para ser candidata a vice-presidente nas eleições de 2022, a empresária Luiza Trajano explicou nesta sexta-feira, 10, por que não pretende compor chapa com nenhum político. "O duro é que, para ser vice, você tem de aguentar o que o outro faz", afirmou ela, abrindo um sorriso. "Não dá".

Luiza já foi sondada por emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo João Doria (PSDB) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), entre outros. Todos querem tê-la como vice de chapas ao Palácio do Planalto. Ela sempre recusou, embora diga que nunca recebeu um convite formal.

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Ao participar nesta sexta-feira do seminário "Por Estas e por Outras - A Justiça pelo Olhar de Mulheres", idealizado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a dona do Magazine Luiza chamou a atenção ao se definir como "política nata", disposta a pressionar os Poderes. "Não é para ficar teorizando, não. É para fazer acontecer", apelou a empresária, no Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A plateia riu quando ela disse que mulheres são cada vez mais procuradas no período eleitoral, mas sempre para fazer dobradinha com um homem e ocupar a vaga de vice. Nunca para liderar as chapas. "E eu não sou candidata, já estou avisando", repetiu.

Escolhida como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, Luiza fez questão de destacar que não é nem de esquerda nem de direita. "Eu sou caótica", definiu. Em sua exposição no Supremo, ela defendeu a continuidade da política de cotas para negros, citou resultados dos movimentos Unidos pela Vacina e Mulheres do Brasil e elogiou o Bolsa Família, instituído no governo Lula e substituído agora pelo Auxílio Brasil.

"Tem uns que falam 'Você é PT, você é não sei o quê'. Nunca fui filiada a nenhum partido, mas, se o PT estiver fazendo alguma coisa...", afirmou ela, sem completar a frase. Continuou em seguida, lembrando suas viagens pelo Nordeste. "Eu vou para o sertão há oito anos. A Bolsa Família salvou lá. Como é que não vou ser a favor da Bolsa Família?", perguntou.

Ao comentar que sempre acompanha as redes sociais, Luiza observou que, quando aparece elogiando o programa social, é classificada como "de esquerda". "Aí, quando eu sou a favor da privatização, dos Correios, de qualquer coisa, eu sou direita. Esse é o preço que a gente paga por se expor", descreveu.

A economista Maria Sílvia Bastos Marques, também palestrante, puxou novamente o assunto e disse que quer ver a empresária no Planalto. "Luiza, você vai me permitir, eu sei que você não quer ser candidata a presidente. Eu só quero dizer que é a minha candidata, tá?", avisou Maria Sílvia, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em seguida, voltando-se para Cármen Lúcia, ela insistiu: "Ministra, nós temos de convencê-la. Acho que nosso País vai ser bem diferente tendo uma pessoa como a Luiza na Presidência da República."

Cármen Lúcia, então, escolheu o colega Edson Fachin, também presente ao seminário, para resolver o problema. "Quem sabe uma prosa dele?", brincou.

No primeiro bloco do seminário não houve citação direta ao governo de Jair Bolsonaro, mas vários recados ficaram naquela sala, usada para julgamentos da Primeira Turma do Supremo. Luiza disse que não era possível "retroagir" e mostrou preocupação com o possível fim da Lei de Cotas, em 2022.

"A cada dia precisamos escolher qual a ferida que temos de acudir", argumentou Cármen Lúcia, ao falar sobre direitos humanos. "Guardar a Constituição não é apenas colocá-la numa prateleira. É resguardá-la", emendou a magistrada.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (8)que seu vice ideal para as eleições de 2022 seria um nordestino ou um mineiro. "Pode ser um general de quatro estrelas também", acrescentou o chefe do Executivo em entrevista à Gazeta do Povo, que disse já estar em contato com um "possível vice".

Nos corredores do Palácio do Planalto, especula-se sobre a escolha do ministro das Comunicações, Fábio Faria, para o posto. Ele é do Rio Grande do Norte e evangélico. Nesta semana, o g1 revelou negociações para emplacar na chapa o ministro da Defesa, general Braga Netto.

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Porém, de acordo com Bolsonaro, todos os nomes para vice que circularem na imprensa serão riscados de sua lista. "Já tenho dois nomes riscados", disse o presidente na entrevista.

A aprovação de André Mendonça para ocupar uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) escancarou a disputa entre partidos aliados do governo, que querem emplacar outro nome "terrivelmente evangélico" na Praça dos Três Poderes. Agora, porém, a reivindicação é para ter a vaga de vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, em 2022.

A ala do Centrão que tem reclamado de desprestígio é a do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. A exigência para apoiar Bolsonaro na campanha inclui mais influência no primeiro escalão e na montagem dos palanques estaduais.

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Há queixas de que a legenda vem sofrendo uma espécie de ataque especulativo por parte de parceiros do Centrão. A insatisfação aumentou durante as negociações para a entrada de Bolsonaro no PL. Não por causa da filiação em si, mas porque o presidente também articulou a migração de ministros e deputados para o partido controlado por Valdemar Costa Neto. Além disso, alinhavou um "acordo" para abrigar como vice da chapa um político do Progressistas de Arthur Lira, presidente da Câmara.

Em conversas reservadas, integrantes do Republicanos dizem que, para não ser derrotado na disputa de 2022, Bolsonaro precisa agora selar um novo pacto, mas com a cúpula das igrejas e dos templos, e não com o Progressistas de Lira.

SALTO

O Planalto fez esse diagnóstico ao indicar André Mendonça, que definiu sua chegada ao Supremo como "um salto para os evangélicos", público que representa 31% do eleitorado no País. Mas, para muitos aliados, isso não basta. Diante da rota de colisão entre Bolsonaro e o general Hamilton Mourão, atual vice-presidente, líderes religiosos vão insistir na dobradinha com um evangélico para 2022, sob pena de lavar as mãos na campanha.

Na guerra santa em que se transformaram os últimos episódios desta temporada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro (Podemos), principais adversários de Bolsonaro até agora, também lançam "iscas" conservadoras na direção dos templos.

Lula está bem mais adiantado na ofensiva, mesmo porque já fez alianças com líderes religiosos de várias denominações, até mesmo com o pastor Silas Malafaia, que desde 2018 está com Bolsonaro. Moro, por sua vez, conta com a ajuda do ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, nessa aproximação. Deltan é da Igreja Batista e vai se filiar ao Podemos com a intenção de concorrer a deputado federal.

O ministro da Cidadania, João Roma, amenizou o confronto entre os partidos da base de sustentação de Bolsonaro. "Essa ciumeira é normal, mas tudo vai se harmonizar", disse Roma, que é filiado ao Republicanos e deve deixar o cargo no fim de março para disputar o governo da Bahia. "Tem muita coisa para avançar nessas conversas."

As queixas de políticos ligados à Igreja Universal incomodam aliados. "O Republicanos foi o primeiro partido a ter ministério no governo Bolsonaro. É natural, agora, que o vice seja de um partido com tempo de TV e estrutura, como o PP (Progresistas)", afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que é da bancada evangélica e atuou na caça aos votos para Mendonça. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, tem as credenciais citadas por Sóstenes - está prestes a migrar para o Progressistas, é evangélico e também do Nordeste, região onde o presidente enfrenta dificuldades. Bolsonaro, porém, disse que a escolha do vice "ainda vai demorar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não afastou a possibilidade de ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Presidência da República em 2022 e afirmou não ter "diferenças intransponíveis" com o petista.

Adversário histórico do PT, tendo disputado eleição contra o próprio Lula, Alckmin tem sido cortejado pelo partido para formar uma dupla com o ex-presidente nas urnas. Questionado nesta sexta-feira (12) sobre o andamento das negociações, o quase ex-tucano afirmou "ficar muito honrado" por ser lembrado.

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"Já disseram que eu vou ser candidato ao Senado, a governador, a vice-presidente. Vamos ouvir. Fico muito honrado da lembrança do meu nome", afirmou a jornalistas após participar com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) de uma gravação do reality "O Político", criado pelo ex-governador de SP Márcio França (PSB).

Alckmin também destacou que Lula tem apreço pela democracia e que é o momento de amadurecer conversas.

"A política precisa ser feita com civilidade. É preciso resgatar a boa política. Tem que ser feita com quem tem apreço com a democracia. [...] Mas é claro que [Lula] tem [apreço pela democracia], não só ele. É óbvio", afirmou.

De saída do PSDB, do qual é filiado histórico, Alckmin negocia ingresso no PSD e no PSB, partido pelo qual seria vice de Lula. Conforme mostrou o Estadão, o ex-governador também dialoga com o União Brasil, sigla resultado da fusão entre PSL e DEM. Apesar das conversas sobre a aliança até pouco tempo improvável, o ainda tucano pavimenta a ideia de concorrer ao governo do Estado novamente no próximo ano. Em tom de mistério sobre seu futuro político, ele disse que a decisão será tomada e anunciada em breve.

"Em relação às candidaturas, a decisão não é agora. A eleição não é no mês que vem. É em outubro do ano que vem, aí a gente vai chamar vocês e vamos dar os novos caminhos. Não vai demorar muito, não", disse.

Na semana passada, o ex-governador veio às redes sociais para falar sobre os rumores que circulavam em relação à aliança com Lula. "Muitas especulações têm surgido nos últimos dias. Sigo percorrendo São Paulo e pensando nos problemas da nossa gente", escreveu.

Ao fim da gravação do reality, França reforçou o convite para que Alckmin ingresse no PSB e se mostrou favorável a uma dobradinha do ex-governador com Lula.

"Eu quero ser candidato a governador de São Paulo. O que for melhor para isso, eu vou trabalhar para acontecer", afirmou França. Em São Paulo, o PSB tenta convencer o PT a abrir mão da candidatura de Haddad ao governo paulista para apoiar a de França. O movimento, caso receba anuência dos petistas, facilitaria uma aliança nacional entre as siglas para 2022.

O governador João Doria participou neste sábado, 19, de encontro partidário com mais de 4 mil mulheres na capital paulista e prometeu escolher uma mulher como vice, caso vença as prévias organizadas pelo partido para definir seu candidato à Presidência da República em 2022. No evento, organizado em parceria com o PSDB Mulher, Doria recebeu o apoio da presidente nacional do grupo, a gaúcha Yeda Crusius, que governou o Rio Grande do Sul entre 2007 e 2010.

Com faixas de "Doria presidente" e "Doria, pai da vacina", milhares de mulheres das cinco regiões do País se aglomeraram em um espaço completamente lotado do WTC, local de eventos na zona sul de São Paulo. Apesar de todas usarem máscaras e de o local contar com álcool em gel para higiene das mãos, o distanciamento social não foi respeitado, apesar de esta ser a condição imposta pelo próprio governo para a liberação de eventos sem limite de público. O clima, além de eleitoral, era de fim de pandemia.

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No palco, Doria assinou uma carta-compromisso na qual assegura a intenção de trabalhar para ampliar os direitos da mulher e as políticas públicas destinadas a elas. Citou ações desenvolvidas por ele e sua equipe no governo do Estado, como o programa Dignidade Íntima - que distribui absorventes femininos a mulheres matriculadas na rede estadual de ensino -, e mencionou os últimos programas sociais que as beneficiam, como o Vale Gás.

"Lugar de mulher é onde ela quiser estar. Aqui no Estado de São Paulo se respeita a mulher. E quem não quiser respeitar, tem a lei. Aqui temos 138 Delegacias da Mulher. E vamos a 150. Criamos o SOS Mulher também, para as polícias protegerem todas", afirmou Doria. O tucano também destacou que 64% dos cargos diretivos, com força de comando no governo, são comandados por mulheres.

A promessa de escolher uma vice na chapa não ganhou destaque no palco, mas em coletiva de imprensa realizada antes do evento. "Vencendo as prévias do PSDB e, iniciando a disputa presidencial, nós teremos uma candidata à vice-presidente da República. Esse é um compromisso meu", afirmou Doria ao lado de Yeda, que imediatamente reagiu. "O PSDB é conhecido como um partido do muro, mas é porque a gente gosta de subir e olhar os dois lados. Tenho 30 anos de relação com Doria, de política vivida. Eu, pessoalmente, sou João Doria", declarou a ex-governadora.

O apoio de Yeda é comemorado por aliados de Doria por se tratar de uma liderança importante do partido no Rio Grande do Sul, atualmente comandado por Eduardo Leite, principal adversário de Doria na disputa interna do partido. De acordo com as regras estipuladas pela executiva nacional do PSDB, ambos farão a inscrição para participação nas prévias nesta segunda, 20. Também devem se apresentar para a disputa o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. Em seguida, os concorrentes terão dois meses de campanha até a data da votação, marcada para 20 de novembro.

Na corrida para montar uma chapa forte para confrontar as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-aliado Lula (PT), o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) tenta convencer o apresentador José Luiz Datena para ser seu vice em 2022. O interesse cearense no líder do Brasil Urgente foi publicado pelo O Povo.

Recentemente, Datena abandonou a parceria com o MDB e se filiou ao PSL para indicar que quer concorrer à Presidência. O partido escolhido pelo radialista é o mesmo que Bolsonaro foi eleito ao comando do Executivo em 2018.

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Segundo a publicação, a intenção do pedetista na união é reforçar a candidatura com um representante de São Paulo, que corresponde ao maior colégio eleitoral do país.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) preferiu não responder a critica feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra ele. Segundo Bolsonaro, Mourão "atrapalha um pouco" o governo.

"Sem comentários", declarou Mourão após ser questionado pela CNN Brasil sobre o assunto.O vice-presidente está no Peru para acompanhar a posse do presidente eleito Pedro Castillo.

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Em entrevista nessa segunda-feira (26), Bolsonaro chegou a dizer que Mourão foi escolhido "a toque de caixa" e "faz o seu trabalho" com "uma independência muito grande".

“O Mourão faz o seu trabalho, tem uma independência muito grande. Por vezes aí atrapalha um pouco a gente, mas o vice é igual cunhado, né. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado. Você não pode mandar o cunhado embora. Então, estamos com Mourão, sem grandes problemas“, declarou Bolsonaro ao falar para a rádio Arapuan FM, da Paraíba.

 

A especulação sobre quem deve ser o vice de Lula (PT) nas eleições de 2022 continuam. Desta vez, o empresário Josué Gomes, 55 anos, é o nome cogitado e, segundo comentários de bastidores, o favorito do ex-presidente petista para ocupar o posto.

Josué é diretor-presidente da Coteminas, maior grupo têxtil do país, e filho do vice-presidente do governo Lula, José Alencar - morto em 2011. Segundo coluna de Bela Megale, do O Globo, amigos do empresário apontaram que ele está mostrando cada vez mais interesse no posto.

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No entanto, a colunista diz que Josué não pretende admitir essa possibilidade fora de conversas privadas, principalmente por faltar mais de um ano para as eleições. 

Por ordem judicial, o prefeito e a vice de Águas Belas, cidade do Agreste de Pernambuco, tiveram os mandatos cassados por "abuso político e econômico" nas eleições de 2020. Na decisão expedida na quarta-feira (5), o juiz Rômulo Macedo Bastos também estipulou a multa individual de R$ 30 mil.

O prefeito Luiz Aroldo (PT) e Eniale de Codinho (PSD) vão recorrer da determinação. O magistrado também solicitou que a dupla fique inelegível até as eleições de 2028. Caso o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) confirme as cassações, ainda resta aos envolvidos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

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Em comunicado, o PT diz que o gestor foi "vítima de injustiça" e aponta que "recebeu com surpresa a notícia da cassação do diploma do prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo, e da sua vice, Eniale de Codinho (PSD), cujos mandatos foram legitimamente conquistados nas urnas".

O rumor sobre a eventual candidatura de Paulo Câmara (PSB), atual governador de Pernambuco, ao posto de vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2022 se espalhou com uma série de suposições sobre seu futuro. De um lado, a possibilidade de ser eleito ao cargo federal em uma chapa de esquerda, do outro, a vitória quase certa na disputa por uma vaga no Senado. O LeiaJá conversou com o cientista político Elton Gomes, que analisou a situação em torno da escolha arriscada do gestor.

Apresentado como um perfil mais técnico, Paulo até se encaixa nas características de vice-presidente, mas tem uma escolha difícil a fazer. Em 2022, Pernambuco elege dois senadores e detém um histórico de levar seus governadores ao Congresso. Aliado à ampla base de apoio local do PSB, a expectativa é de uma nova vitória. "É quase certo, por que governadores quando se candidatam a senador geralmente ganham, e em Pernambuco tem uma regularidade impressionante de quase 80 anos", pontua o especialista.

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Vale destacar que, apesar do racha entre PT e PSB por conta da disputa que ganhou tons de briga familiar nas eleições à Prefeitura do Recife em 2020, Paulo se mostrou fiel à Lula enquanto o ex-presidente esteve preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Palanque insuficiente

Um vice dificilmente vai definir o voto e quase sempre assume uma posição discreta na gestão, mas para Elton, o nome do governador não empolgaria o eleitorado, que geralmente escolhe candidatos mais enérgicos ou com maior popularidade. "Os políticos sabem que eles majoram suas possibilidades quando têm vices mais performáticos. O vice que empresta força para uma campanha é muito melhor do que o vice que é somente é leal", ressalta.

Neste caso, o convite poderia ser um cálculo do PT em apostar todas as fichas no Nordeste, já que o partido ainda carrega uma forte rejeição no resto do país. Contudo, Eduardo Campos - ex-governador de Pernambuco, morto em um acidente aéreo em 2014 -, não concluiu o projeto de tornar a sigla a 'terceira força' nacional e, até mesmo no Nordeste, o PSB não tem tanto destaque. A própria disputa com Marília Arraes (PT), que elegeu o primo João Campos (PSB) como prefeito do Recife, era fundamental para a manutenção do sistema de poder regional do partido, que temia um efeito dominó com uma possível derrota.

Para a campanha, seria interessante um nordestino como vice candidato por mobilizar votos de muita gente. É difícil representantes do Centro ou do Norte serem chamados para compor uma chapa, pois as regiões registram a menor densidade populacional do país e, por consequência, menos votos.

Por onde andam os vices?

O risco de uma escolha tão complexa pode estagnar e até complicar a curta carreira política do governador. “Já visse algum vice brasileiro que foi candidato à presidente depois? Nenhum. O vice-presidente é cemitério político”, indica Elton.

Lula pode confirmar sua escolha arrojada, mas o PSB ainda não tem a capilaridade suficiente para uma corrida presidencial. Nesse contexto é importante frisar que todos os presidentes do período de renovação democrática tiveram apoio do Centrão, o que pode sinalizar, apesar de atualmente não vislumbrar no radar de alianças, uma nova junção com o MDB.

O partido garantiu a última vitória nacional do PT, quando elegeu a ex-presidente Dilma Roussef ao lado do vice Michel Temer (MDB), e é a sigla com maior ramificação no país, tanto nas Câmaras, quantos nas Assembleias.

Sem pressão pelo resultado, o MDB até lança candidaturas majoritárias, como a de Henrique Meirelles nas eleições de 2018, mas repousa no conforto do poder distribuído por seus representantes. A popularidade do partido poderia novamente atrair o PT, que segue na busca de apoios para reacender sua força política para evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em uma live nessa segunda-feira (5), Ciro Gomes (PDT) disse que o ex-presidente Lula (PT) devia ser generoso e aceitar concorrer às eleições de 2022 como vice. Ele indica que o desgaste da imagem do PT com os casos de corrupção pode enfraquecer a eventual candidatura majoritária.

No debate organizado pela Central dos Sindicatos Brasileiros sobre a reforma administrativa, o pedetista afirmou que Lula deveria recuar nas suas prováveis intenções à faixa presidencial. Ele também destacou o anseio pela atenuação da bipolaridade político ideológica e o pedido do eleitorado por novos nomes "nesse ambiente de terra arrasada em que estamos".

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"A gente devia pedir generosidade a quem já teve oportunidade, como o Lula, que é um grande líder da história brasileira. A gente devia pedir a ele que se compenetrasse e que não imitasse o exemplo desastrado do Maduro na Venezuela ou o exemplo desastrado do Evo Morales na Bolívia. E que olhasse o que a Cristina Kirchner fez na Argentina, em que, tendo uma força grande, deu um passo atrás e ajudou a Argentina a se reconciliar", sugeriu Ciro.

 A vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PCdoB) está com Covid-19 pela segunda vez. Assim como ocorreu em sua primeira contaminação, em maio do ano passado, ela segue assintomática. A informação foi divulgada pela própria política, em suas redes sociais, neste sábado (27).

“Passando aqui para dizer que ontem positive pra Covid. É uma reinfecção, minha filha também foi reinfectada semana passada e com os cuidados com ela acabei me infectando novamente. Então, minha gente, é uma realidade: mesmo as pessoas que tiveram Covid podem ter de novo”, declarou a vice-governadora.

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Luciana Santos também informou que a filha, Luana, está assintomática, no décimo dia de infecção. “Fique em casa, use máscara. Assim, a gente vai poder atravessar essa pandemia tenebrosa”, pediu a política, que tem 55 anos.

Até o último boletim epidemiológico divulgado pelo governo do Estado, neste sábado, Pernambuco já somava 343.406 mil casos de Covid-19, sendo 35.439 graves e 307.967 leves. O estado já perdeu 11.915 vidas para a doença.

Sem explicação oficial à imprensa, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta terça-feira (9) com seus ministros sem a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.

A ausência de Hamilton Mourão em reuniões do governo já havia acontecido na semana passada. O fato chama atenção da imprensa brasileira em meio às suposições de que haveria um racha entre Bolsonaro e seu vice.

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Dos 23 ministros do presidente da República, apenas Fábio Faria, das Comunicações, não participou, porque ele está em viagem ao Japão.

Segundo informações do jornal O Globo, a estratégia é evitar as reuniões de Conselho de Governo, que contam com a participação do vice, e organizar outras, das quais ele pode ser excluído.

Segundo auxiliares da presidência, Bolsonaro entende que o vice usa as informações das reuniões do Conselho de Governo para dar declarações à imprensa, nas quais rebate algumas ações e pontos de vista do presidente.

Além disso, há o imbróglio no fim de janeiro envolvendo um assessor de Mourão, que teve revelada uma conversa com o chefe de gabinete de um deputado federal sobre as articulações em curso no Congresso para um eventual impeachment de Bolsonaro.

O assessor acabou demitido, e Mourão, que reconheceu a veracidade dos fatos, passou a se comunicar menos com a imprensa.

Da Sputnik Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na tarde desta quarta-feira, 23, ter cancelado o período de férias de 10 dias que passaria com a esposa durante as festas de fim de ano. Com isso, Doria retoma as funções de governador que havia passado interinamente ao vice, Rodrigo Garcia (DEM).

O comunicado foi feito após Garcia testar positivo para a covid-19 nesta quarta-feira, segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado. Conforme informou a secretaria, o vice-governador cumpriria agenda virtual de trabalho.

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Críticas

Nas redes sociais, o governador João Doria foi alvo de opositores pela licença de dez dias. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, adversário político do tucano, disse pelo Twitter: "Doria embarcou de madrugada para Miami". "Não teria problema nenhum, se não fosse o fato dele decretar restrições em SP para o Natal", complementou.

O vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence recebeu a primeira dose da vacina Pfizer na manhã desta sexta-feira (18), na Casa Branca. O ato foi exibido durante transmissão ao vivo pelos canais oficiais do país. O governo Trump disse ter como objetivo "promover a segurança e eficácia da vacina e construir confiança entre o povo americano". 

"Nos reunimos no final de uma semana histórica para afirmar ao povo americano que a esperança está a caminho. Minha esposa e eu tivemos a honra de dar um passo à frente e receber a vacina contra o coronavírus, que é segura e eficaz e esperamos que seja uma fonte de confiança e conforto para o povo americano", disse Pence, logo após ser imunizado.

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Sua esposa, Karen Pence, e Jerome Adams, o cirurgião geral, também receberam a vacina. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas do país; Robert Redfield, o diretor dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças; e Seema Verma, administradora dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid, também compareceram. O evento foi realizado no Eisenhower Executive Office Building, onde médicos do Walter Reed National Military Medical Center administraram a vacina.

O presidente eleito Joseph R. Biden Jr. está programado para receber uma injeção diante das câmeras na próxima semana. Já o presidente Donald Trump, que deixa a chefia nacional em breve, ainda não está em nenhum planejamento de imunização.

Minutos antes do evento de vacinação ser iniciado, o líder republicano utilizou das redes sociais para voltar a criticar Rússia e China. No Twitter, disse que a “farsa da Rússia se tornará uma mentira ainda maior”, e voltou a chamar o vírus de “vírus da China”, alegando que a Europa volta a sofrer as consequências do “plano comunista” de liderança mundial.

Embora a vacina possa ser a esperança de frear os três mil mortos pela Covid-19 diariamente nos EUA, a mensagem sobre o vírus dos mais altos funcionários do governo permanece confusa e muitas vezes contraditória.

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