Tópicos | vice

Em julgamento que durou menos de quatro minutos, na noite desta terça-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou os embargos de declaração (recurso para esclarecer pontos de uma decisão) e manteve a cassação do governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice, Claudia Lelis (PV), pelo crime de arrecadação ilítica de campanha eleitoral. Eles ainda permanecerão no cargo até a publicação do acórdão da decisão, por força de uma liminar concedida no início do mês pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Não há data para a publicação do acórdão, mas quando ele for disponibilizado no Diário de Justiça Eletrônico (DJe), o que pode ocorrer nos próximos dias, Marcelo Miranda e Claudia Lelis serão afastados dos cargos e o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Mauro Carlesse (PHS), assume o posto até a eleição de novos governador e vice.  

##RECOMENDA##

Ao negar os embargos, o ministro relator do caso, Luiz Fux, que é o presidente do TSE, determinou apenas que fosse corrigida, a pedido da defesa da vice-governadora Claudia Lelis, a informação sobre sua filiação partidária, que na decisão que cassou a chapa aparecia como filiada ao MDB. Ela, no entanto, é filiada ao PV. O voto de Fux foi acompanhado pelo dos demais ministros da Corte.

Entenda o caso

Em 2014, durante o período eleitoral, uma aeronave apreendida por policiais, em Piracanjuba (GO), levava R$ 500 mil e milhares de panfletos e outros materiais de campanha de Marcelo Miranda ao governo do Tocantins. De acordo com a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o governador teria movimentado mais de R$ 1,5 milhão em recursos de campanha por meio de laranjas e operações financeiras simuladas.

O processo de perda de mandato culminou com a cassação da chapa pelo TSE, no último dia 22 de março, por cinco votos favoráveis e dois contrários, além da determinação de realização imediata de novas eleições. Ainda cabiam os embargos de declaração, julgados hoje.  

O calendário para a eleição suplementar para governador e vice no estado foi anunciado há duas semanas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) e deverá ser retomado nos próximos dias. O pleito deve ocorrer no dia 3 de junho, em primeiro turno e, caso haja segundo turno, a segunda votação será no dia 24 de junho. O custo para a realização da eleição extraordinária será de R$ 15 milhões. Os candidatos eleitos cumprirão um mandato tampão até o dia 31 de dezembro deste ano. 

No centro do debate eleitoral, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles deve anunciar, nos próximos dias, o desembarque do cargo e ingressar no MDB. A informação vem circulando nos bastidores do Palácio do Planalto, depois de conversas do presidente Michel Temer (MDB) com o ministro. Temer teria oferecido a vaga de vice, na chapa liderada por ele, a Meirelles. 

A estratégia traria uma chapa pura do MDB para a disputa. Apesar disso, entre os auxiliares de Meirelles há quem acredite no recuo do presidente diante da reeleição e a chapa seja comandada pelo titular da Fazenda.

##RECOMENDA##

Para concorrer a algum cargo eletivo, Henrique Meirelles precisa deixar o cargo até o dia 7 de abril, prazo máximo para a desincompatibilização, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral. Entre os indicados para substituir o chefe das articulações econômicas do país, estão Eduardo Guardia ou Mansueto Almeida.

Em recentes discursos, Henrique Meirelles tem tratado de fazer afagos a Temer, mas também destaca a sua atuação para a recuperação da economia do Brasil, o que faz com que seu protagonismo seja ainda mais reconhecido. 

Em Pernambuco, na última sexta-feira (23), o ministro chegou a dizer que durante as gestões do PT o Brasil viveu um período de crescimento chamado de "voo de pato", costumeiramente baixo e sem sustentação, mas agora estão sendo aplicadas "políticas sólidas" que garantem, segundo ele, uma estabilidade maior.

Na próxima quarta (28), ele volta ao estado para uma agenda com o Grupo de Líderes Empresariais em Pernambuco (Lide-PE), no Recife. Meirelles vai abordar as “conquistas da economia e os desafios para 2018”, durante um almoço-debate com cerca de 150 empresários. 

Ele só tinha 3 anos quando o avô, Mario Covas, ocupou a cadeira de prefeito de São Paulo. Era maio de 1983. De lá pra cá, Bruno Covas não sabe o que é viver longe da política. Morou no Palácio dos Bandeirantes quando o avô virou governador e após a morte dele, em 2001, elegeu-se deputado estadual, federal, foi secretário da gestão Geraldo Alckmin e agora se prepara para trocar o gabinete de vice pelo de prefeito da capital. O maior pulo na carreira política vai acontecer exatamente no dia em que completará 38 anos, em 7 de abril. A partir daí, Bruno planeja seguir com uma gestão de continuidade, mas com outro estilo.

O combinado com Doria é manter o secretariado, os projetos e o ritmo acelerado de trabalho, já de olho na reeleição, em 2020. Mas, agora, ao estilo Bruno Covas e na "versão 2018": 18 quilos mais magro, assumidamente baladeiro e adepto de uma vida mais simples e, segundo aliados, mais próxima possível da de qualquer cidadão paulistano. Mora em um flat na Barra Funda, na zona oeste, e, quando pode, vai trabalhar de metrô e correr pela manhã no Parque do Ibirapuera. Recém-convertido à prática de esportes, faz exercícios ao menos três dias por semana e chega à Prefeitura por volta das 8h.

##RECOMENDA##

Ao se tornar o prefeito paulistano mais jovem desde a redemocratização, Bruno vai encarar o desafio de provar que está à altura do cargo para não perder o respeito da equipe nem do eleitor. O plano é sair da sombra de Doria de forma discreta e gradual, fazendo jus ao sobrenome, que ajuda, mas também atrapalha.

Ao contrário do avô e também de Doria, Bruno é mais comedido. Não tem o costume de elevar a voz, xingar adversários nem se expor em consecutivas agendas públicas ao longo do dia ou reuniões avançando a madrugada.

Essa talvez seja a mudança de estilo mais aparente a partir de abril - e mais comemorada por secretários e assessores, que, apesar de posarem felizes nas fotos e vídeos que Doria publica nas redes sociais, reclamam do ritmo exagerado de reuniões.

Marca

A previsão é de que até o meio do ano nenhum auxiliar mais direto seja trocado, com exceção do chefe de gabinete de Doria, Wilson Pedroso, que sai para coordenar a campanha ao governo do Estado. A fim de não ofuscar seu antecessor, nenhum novo programa também deve ser lançado nesses primeiros meses de gestão, apesar de o próprio Bruno saber que precisa de uma marca própria para dar força aos planos de se apresentar como candidato competitivo nas próximas eleições municipais.

Há uma preocupação específica em relação à zeladoria da cidade, área de sua responsabilidade até novembro do ano passado, quando perdeu o comando das Prefeituras Regionais.

Desgastado por críticas na limpeza das ruas, Doria tirou Bruno da secretaria e o colocou na articulação direta com a Câmara Municipal, nomeando-o como secretário de Governo.

Clima ruim

O recado público foi de que Bruno não seria capaz de resolver os problemas de manutenção da capital, campeões de reclamação nos canais de atendimento da Prefeitura. Foi o momento mais conturbado da relação prefeito e vice. O clima ficou tão ruim que Bruno começou a mandar recados de que poderia colocar seu nome para disputar o Estado - naquela época, Doria já havia perdido fôlego em sua corrida pessoal pelo Palácio do Planalto.

Quando Alckmin virou presidente nacional do PSDB, no entanto, os planos de Doria e Bruno voltaram a se convergir e os dois afinaram o discurso e a relação em busca do mesmo objetivo: lançar Doria ao governo e devolver a cadeira de prefeito a um Covas, 35 anos depois.

Mas, tratando-se de PSDB, nada ocorre de forma tão pacífica. Os planos do prefeito e do vice da capital resultaram não apenas em uma polêmica prévia estadual, com direito a acusações de fraude pelos demais candidatos, mas também na saída de um dos fundadores do partido. Mario Covas Neto, filho do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo e tio de Bruno, deixou a legenda no início do mês. "O PSDB não representa mais os ideais do meu pai. O partido virou um trampolim para chegar à máquina partidária", afirmou.

Problemas

Ao assumir a Prefeitura, Bruno vai herdar um pacote de obras para iniciar ou entregar - boa parte delas fruto da gestão Fernando Haddad -, mas também um série de problemas a enfrentar. Os mais difíceis ainda neste ano: a aprovação da nova Previdência Municipal, que já motivou uma greve entre os professores municipais, e o fechamento de mais de cem unidades de saúde, em um suposto projeto de otimização da rede. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Magno Malta (PR) ao iniciar seu discurso, durante a filiação do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro ao PSL, se deparou com o público presente entoando “vice”, “vice” em referência sobre ele ser uma das possibilidades para ser o candidato a vice-presidente na chapa da legenda. Em um momento de sua explanação, Magno nem confirmou, mas não descartou a possibilidade. A cerimônia aconteceu na noite dessa quarta-feira (7). 

“Bolsonaro nunca me procurou para ser vice dele. Eu nunca procurei e nunca conversamos, mas está nas mãos de Deus”, declarou falando sobre sua trajetória na política ressaltando, segundo ele, que presidiu a maior CPI da história do Senado, a do narcotráfico. 

##RECOMENDA##

Magno Malta ressaltou que se sentia honrado pelo carinho dos presentes na cerimônia. “Mas efetivamente eu sou candidato a senador. A minha vida não pertence a mim e nem a de Bolsonaro pertence a ele. Nós não sabemos do dia de amanhã e muita água tem que correr debaixo d’água”, desconversou.

“Bolsonaro, eu estou contigo pelo meu país. Estou contigo pelas minhas filhas e estou contigo pelas mulheres do Brasil”, falou também afirmando que o único sentido na vida é quando se investe na vida dos outros. “Isso que vale. A vida pública não foi feita para fazer fortuna. Não foi feita para desviar dinheiro público”, continuou explanando Magno. 

O senador voltou a dizer que Bolsonaro será o presidente do Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2019. “O Brasil precisa de um homem que não se envolveu em corrupção, de um home que tem vida pública ilibada, que tem sangue no olho”.

Malta ainda salientou que o Brasil está diante de um quadro nefasto com uma nação envolvida com corrupção onde também querem “atacar” os valores das famílias e “assaltar” a pátria para dividir com os comparsas. “O quadro é nefasto, mas nem tanto assim porque Deus levantou a tampa do esgoto e nós passamos a ver os ratos. Conhecemos os ratos e sabemos os seus apelidos. Nós só vamos errar se nós quisermos”. 

Integrante da base aliada do presidente Michel Temer, o PRB negocia apoio à candidatura do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) à Presidência. Para atrair a aliança, o partido de Dias ofereceu ao PRB o direito de indicar o candidato a vice na chapa.

A coligação, se confirmada, trará mais tempo de TV para o presidenciável, que, embora em um partido menor, tem apresentado melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto do que outros nomes cotados para a disputa, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). No melhor dos cenários, Dias aparece em 5.º lugar, com 5% das intenções de voto, segundo o mais recente levantamento do Datafolha, divulgado em 31 de janeiro.

##RECOMENDA##

A aliança também aproximará Dias dos evangélicos, segmento que representa 22,2% da população brasileira, segundo o censo do IBGE de 2010. O PRB é próximo da Igreja Universal do Reino de Deus, que tem o quarto maior número de fiéis no Brasil, com 1,8 milhão de membros. Integrantes da cúpula da igreja comandam o partido - o presidente da sigla, o ex-ministro Marcos Pereira, por exemplo, é bispo licenciado. Além disso, a Universal é dona da TV Record e de várias afiliadas da emissora nos Estados.

A aliança, no entanto, pode levar o PRB a perder o comando do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que ocupa desde o início do governo Temer. Isso porque, como mostrou o Estadão/Broadcast, o presidente definiu que os partidos só poderão indicar substitutos de ministros que sairão em março para disputar as eleições caso apoiem o projeto eleitoral do Palácio do Planalto. Por Dias atuar como oposição, um apoio à candidatura dele nunca foi considerado por Temer.

Aval

A negociação para o PRB apoiar o senador está sendo feita por Pereira com a presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP). Com aval de Pereira, o marqueteiro Ricardo Bergamo, que trabalha para o PRB, já atua na pré-campanha de Dias.

O próprio presidenciável também já se reuniu com o presidente do PRB para tratar do assunto e está entusiasmado com a possível aliança. De acordo com integrantes da cúpula do Podemos, na última conversa que os dois tiveram, ficou definido que Pereira iria consultar lideranças da legenda antes de tomar uma decisão final. O senador e o dirigente marcaram de se reunir nas próximas semanas e acertaram fazer um anúncio conjunto da aliança, caso ela seja firmada.

"Estamos ainda conversando, mas não há ainda uma definição da coligação, até em respeito ao PRB temos que agir com a necessária prudência, porque, se eventualmente essa coligação for definida, faremos um anúncio conjunto", afirmou Dias ao Estadão/Broadcast. O senador paranaense disse, porém, que ainda não há negociação sobre a vaga de candidato a vice-presidente, embora integrantes da direção do Podemos confirmem a oferta ao PRB.

Tempo de TV

Além de pontuar mais do que adversários de partidos maiores nas pesquisas, dirigentes da sigla citam o índice de rejeição de Dias para apontar potencial de crescimento da candidatura. Segundo o Datafolha, ele é rejeitado por 13% dos entrevistados, a mais baixa entre os atuais pré-candidatos. Nesse cenário, o Podemos avalia que seu presidenciável precisa de mais tempo de TV para se tornar conhecido e se tornar mais competitivo na disputa.

Sozinho, o Podemos tem 12 segundos na propaganda, enquanto o PRB traz cerca de 27 segundos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações, afirmou em Santarém (PA) que uma articulação política já está definida em São Paulo entre o PSD - partido dele -, o PSDB e o DEM para o lançamento da candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República.

Segundo Kassab, os três partidos se afinam para marchar juntos na eleição majoritária de presidente e governador. Ele ressalvou, no entanto, que as articulações ainda estão sendo feitas nos Estados para que em abril as definições ocorram.

##RECOMENDA##

"Não necessariamente o que ocorrer em São Paulo deve ocorrer no plano nacional, mas caminhamos nesse sentido", disse o ministro, indicando que o DEM deve indicar o vice na chapa de Alckmin.

Sobre a sucessão paulista, Kassab garantiu que o PSD será parceiro do PSDB. A articulação prevê que o candidato tucano será o atual prefeito de São Paulo, João Doria. "O vice será do PSD", disse o ministro, que não dá como certa sua presença na eventual chapa.

O PSDB definiu como 25 de março a data máxima para escolha, em prévias, do candidato do partido à sucessão de Alckmin.

Expansão

"Quero muito participar dessa eleição, correndo o Brasil e apoiando candidatos do meu partido e da aliança que estamos formando", afirmou Kassab.

Além de fazer contatos políticos com líderes da região, o ministro esteve em Santarém no fim de semana para anunciar que o programa Internet Para Todos, do governo federal, deve alcançar os municípios do oeste do Pará ainda durante o segundo semestre de 2018.

Ele afirmou que o programa pretende levar internet gratuita a residências em todos os municípios brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A sucessão ao Palácio dos Bandeirantes virou palco de disputa entre grupos ligados ao vice-governador Márcio França (PSB) e tucanos ligados ao prefeito João Doria e ao senador José Serra, ambos do PSDB. França tenta atrair deputados estaduais tucanos com o objetivo de ser o candidato único do bloco de sustentação do governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência. A ideia, contudo, sofre resistência de tucanos, que desde 1995 ganharam todas as disputas ao governo paulista.

A aliados, o governador Geraldo Alckmin afirma que não vai se posicionar sobre a disputa, mas tem dito a pessoas mais próximas que o ideal era não haver mais de uma candidatura dentro da sua base de apoio. O vice-governador Márcio França convocou a imprensa nesta segunda-feira (15) para anunciar o primeiro apoio oficial à sua candidatura: o PR. Segundo contou, outras duas legendas devem ser anunciadas ainda esta semana: Solidariedade e Pros. A estratégia de França é formar uma grande aliança para tentar isolar os projetos individuais de candidatura do PSDB ao Bandeirantes.

##RECOMENDA##

"Eu vou montar o tempo de TV, que é uma das coisas que eu sei fazer bem. Ajudei bastante a campanha do Doria com isso, já fiz várias vezes, em campanhas diferentes", afirmou à reportagem.

Enquanto tenta atrair os partidos da base, França também tem conversado com deputados tucanos sobre a possibilidade de o PSDB abrir mão de ter candidato próprio, em prol das ambições presidenciais do governador Geraldo Alckmin, que gostaria de contar com o PSB para montar palanques nos Estados.

"As ações do PSDB na esfera estadual precisam estar em consonância com o projeto presidencial de Alckmin, a grande liderança local e nacional do partido", defendeu o deputado estadual Carlos Bezerra Junior, um dos parlamentares que já aderiu à tese de França.

O vice-governador, que deve assumir o governo em abril caso Alckmin renuncie para disputar o Planalto, tem ressaltado aos colegas do Palácio dos Bandeirantes que trocará os tucanos da equipe caso o PSDB não o apoie. Segundo aliados, ele não está disposto a fazer campanha e, ao mesmo tempo, ter membros de seu governo apoiando um oponente.

Conversas

No fim de semana, França articulou para esvaziar um encontro tucano convocado pelo presidente da Assembleia estadual, Cauê Macris, em favor do prefeito João Doria, previsto para ocorrer nesta terça-feira, 16, às 15h, na sede da Prefeitura. Dos 20 confirmados na semana passada, oito desistiram, segundo apurou a reportagem. E entre os que devem comparecer, há deputados que pretendem deixar claro que a visita não é um ato de apoio da bancada.

Procurado, Macris informou que o intuito do encontro segue sendo o de convidar João Doria a ser o candidato defendido pela bancada, embora ainda não haja consenso em torno de um nome para o governo.

Quem também teria ligado para esvaziar o anúncio de Macri foi o senador José Serra. O tucano, que já comandou o Estado, teria ligado para José Antônio Barros Munhoz, também da Alesp, e pedido para adiar o encontro. Disse, segundo o deputado estadual, que queria sair candidato ao governo paulista. "Eu respondi que o apoiaria", informou Barros Munhoz. Procurado, Serra não quis comentar.

O deputado Pedro Tobias, presidente do PSDB estadual, descarta apoiar França, mas reconhece que a situação da candidatura nacional precisa ser definida antes. "Não tem possibilidade nenhuma do PSDB não ter candidato a governador", afirmou. "Mas o caso federal precisa ser resolvido primeiro."

Sobre o encontro com Doria, Tobias disse que a bancada também topará participar de reuniões com Serra e com outros pré-candidatos tucano.

"Antes de qualquer decisão, o PSDB tem que estar em sintonia com o desejo do cidadão paulistano e precisa ouvir as principais lideranças do partido: Alckmin, (o ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso e Serra", argumentou Bezerra. Para ele, todas as possibilidades estão em aberto, incluindo o apoio tucano à candidatura de Marcio França.

Anunciados

Mesmo que muitos nomes estejam circulando, a disputa tem apenas dois pré-candidatos tucanos assumidos: Floriano Pesaro, secretário de Desenvolvimento Social do Estado, e o cientista político Luiz Felipe D’Avila.

"Sou pré-candidato ao governo e, se for necessário, disputarei as prévias do PSDB", afirmou Floriano. D’Ávila declarou ainda que não abre mão da disputa. "Não vislumbro como possibilidade realista o PSDB não ter candidato próprio em São Paulo", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira, 3, em entrevista a Rádio Gaúcha que não é pré-candidato à presidência da República. "Tomo decisões na hora certa", disse ele ao ser perguntado sobre seus planos para as eleições de 2018. O ministro, porém, descartou a possibilidade de concorrer como vice-presidente.

"Não serei candidato a vice-presidente em nenhuma hipótese", afirmou o ministro. Sobre uma eventual candidatura em 2018, Meirelles ressaltou que o prazo legal para quem ocupa cargo no governo se descompatibilizar da função é 31 de março de 2018. "Este é o tempo de decisão para todos os ministros", disse ele.

##RECOMENDA##

Meirelles reiterou na entrevista que sua "atenção, foco e determinação" neste momento é o Ministério da Fazenda e trabalhar para que a economia se recupere. "Eu tenho consciência que existe espaço importante na política brasileira, para quem defende as reformas e a modernização", disse ele, ressaltando que muitas pessoas têm a expectativa de um candidato à presidência que tenha essa experiência.

"Não tomo decisões por antecipação, como tem sido prática na minha carreira", disse ele ao ser perguntado sobre qual seria sua decisão quando chegar o prazo para a descompatibilização. "A decisão tem que ser tomada na hora certa. Minha decisão no momento é ser um bom ministro da Fazenda."

O ministro ressaltou que é prematuro agora falar sobre uma decisão que deve ser tomada em março que afirmou que "não gasta tempo pensando em possibilidades". Decisão por antecipação, afirmou ele, geralmente acaba sendo uma perda de tempo.

Meirelles ressaltou que em março, se o Brasil estiver crescendo e gerando emprego, ele estará cumprindo sua missão. "O que me importa são pessoas sendo impactadas pela recuperação da economia."

A perspectiva do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) chegar ao segundo turno nas eleições presidenciais de 2018 revelada por recentes pesquisas de intenção de voto abriu uma procura de interessados em ser candidato a vice-presidente na chapa dele. Pelo menos dois parlamentares já procuraram Bolsonaro para se colocar à disposição: o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Magno Malta (PR-ES).

Última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial de 2018, divulgada em junho, mostrou que o deputado do PSC está em segundo lugar, tecnicamente empatado com a ex-ministra Marina Silva (Rede), com 16% e 15% das intenções de voto, respectivamente. O parlamentar fluminense registrou tendência de alta. Na pesquisa de dezembro de 2016, tinha 8%, passando para 14% em abril. O ex-presidente Lula (PT) manteve liderança, com 30% das intenções.

##RECOMENDA##

Faria de Sá e Malta procuraram, nos últimos meses, tanto Bolsonaro quanto políticos ligados ao "Muda Brasil", partido que está em fase de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ligada ao ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR), um dos condenados pelo mensalão do PT, a sigla é uma das legendas para que o deputado fluminense cogita migrar para disputar o Palácio do Planalto em outubro do próximo ano.

A viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Renata Campos (PSB), é vista como uma possível candidata à vice-presidente da República em uma chapa capitaneada pelo PSDB, para o páreo eleitoral de 2018. A informação foi veiculada pela Coluna Estadão. De acordo com a publicação, a ex-primeira-dama é o nome preferido pelos tucanos junto com o do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).

A ideia de atrair um nome forte nordestino é para tentar reduzir a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima campanha. Tendo condições jurídicas de disputar as eleições ou não, o petista já anunciou que pretende concorrer ao pleito. 

##RECOMENDA##

Segundo a coluna,  a expectativa dos tucanos é de "minar a força que Lula tem entre os eleitores do Nordeste". A tese é defendida especialmente se o candidato do PSDB for um paulista, como o governador Geraldo Alckmin ou o prefeito João Doria. 

Caso a aliança seja confirmada, o acordo abriria espaço para uma coalizão nacional do PSB com o PSDB, vontade antiga de Alckmin e que também interessa a Doria. Uma aliança entre tucanos e pessebistas pelo Palácio do Planalto já foi firmada em 2014 para o 2º turno, em defesa da eleição do senador Aécio Neves (PSDB), mas o PSB esteve apenas na base de apoio, sem ocupar um cargo na majoritária. 

Candidatos da chapa 'Resgate Alvirrubro', Edno Melo e Diógenes Braga foram eleitos presidente e vice-presidente do Náutico para os anos de 2018 e 2019. A eleição foi realizada no último domingo (16), na sede do clube, no bairro dos Aflitos. O pleito teve a participação de 368 sócios com 364 votos para a única chapa inscrita, dois brancos e outros dois nulos. Os novos mandatários só assumem em janeiro, mas já iniciaram o processo de transição de gestão do clube.

Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Edno Melo agradeceu ao atual presidente do clube, Ivan Brondi, e declarou que, embora sua gestão só comece em janeiro, o Náutico tem pressa. Com isso, a transição da gestão só tem a ajudar ao clube.

##RECOMENDA##

Edno Melo garantiu que o principal objetivo da sua gestão será a volta ao Estádio dos Aflitos. "É uma das principais metas. Primeiro, a gente precisa voltar para os Aflitos. A gente está perdendo identidade com o torcedor, está perdendo receita. Então, o Náutico tem que voltar para sua casa de todo jeito o ano que vem", disse.

Ao final da eleição, o atual presidente alvirrubro, Ivan Brondi, destacou a necessidade de pensar em prol do clube. "O Náutico está precisando do trabalho de todos nesses momentos mais difíceis, principalmente quem vem de fora, com entusiasmo e sangue novo", afirmou.

LeiaJá também

--> Beto: falta de ritmo e lesões atrapalharam o Náutico 

--> Faltou gol: Náutico e Santa não saem do zero na Arena

O presidente e vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Albérisson Carlos da Silva e Nadelson Leite Costa, foram excluídos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). A medida foi adotada como punição aos considerados "comentários falaciosos e inconsequentes" sobre o governador Paulo Câmara (PSB) e o ex-secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, feitos em vídeos divulgados nas redes sociais.

Segundo a portaria que expulsa os dois da corporação, assinada pelo atual secretário de Defesa Social Angelo Goia, "com seus comentários falaciosos e inconsequentes, aproveitando-se de um momento acirrado de negociações salariais, buscaram tão somente fragilizar a hierarquia e disciplina, pilares básicos da instituição militar, fomentando a insubordinação dos seus membros contra superiores, no caso em tela, contra o Secretário de Defesa Social e contra o mandatário máximo do Estado de Pernambuco, o governador". 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O LeiaJá entrou em contato com os dois para que se posicionassem sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito. Os dois dirigentes já foram presos em dezembro de 2016, na Praça do Derby, centro do Recife, por descumprirem a determinação judicial sobre se reunirem para deliberação da greve. 

Veja a publicação na íntegra:

Na tentativa de evitar um racha de grandes proporções no PT, já há um movimento de bastidores para que o senador Lindbergh Farias (RJ) aceite ser vice de Gleisi Hoffmann na presidência do partido. A candidatura de Gleisi para comandar o PT foi aceita pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na segunda-feira à noite, após forte pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu estou defendendo um grande acordo político entre os dois", disse o secretário-geral do PT, Romênio Pereira. "São duas figuras muito importantes e temos de buscar a unidade. Os dois, com certeza, reforçarão muito a campanha de Lula à Presidência, em 2018."

##RECOMENDA##

Um dos líderes da tendência Movimento PT, Pereira afirmou que no 6º congresso do partido, marcado para junho, proporá que o presidente e o primeiro-vice sejam eleitos separadamente dos demais integrantes da chapa, além do aumento dos assentos na Executiva Nacional, de 21 para 22 cadeiras.

Corrente majoritária no PT, a CNB escolheu Gleisi - líder do partido no Senado - para concorrer à sucessão de Rui Falcão após muitas discussões e embates, já que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o deputado Márcio Macêdo (PB), atual tesoureiro do partido, tiveram de retirar seus nomes do páreo.

O problema é que Lindbergh - apoiado pelo grupo Muda PT, que reúne tendências de esquerda - disse a Lula que não tinha como desistir da disputa. O ex-presidente ficou muito irritado e afirmou esperar uma resposta de Lindbergh até domingo. A partir daí, começou a ser construído o acordo, que tende a prosperar, para o senador ser o primeiro vice-presidente do PT.

Gleisi é ré na Operação Lava Jato, acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de propinas da Petrobras para sua campanha, em 2010. Ela sempre negou irregularidades e disse que a denúncia é "absurda".

O prefeito de Camaragibe, Meira (PTB), em menos de dois meses de gestão, já se envolveu em um desentendimento com a sua vice, Nadegi Queiroz (PSDC), que chegou a dizer que ele teve “atitudes insanas” e que não possuía humildade para escutar sua equipe. Em entrevista concedida ao LeiaJa.com, o prefeito falou sobre o assunto e na exoneração de Nadegi da pasta de Saúde local, a qual comandava. “Eu disse a minha vice que a minha tolerância era zero para a corrupção. Acho que quem não deve nada, não teme. Estou muito tranquilo”.

Meira falou sobre o acontecimento durante uma licitação para compra de medicamentos. “Aconteceu de mandarem, da secretaria, um envelope para a CPL e quando estavam lá, abrindo os envelopes, chegou um bendito envelope com quatros propostas e uma delas, segundo informações, era fraudulenta. O dono da empresa declarou que ele o papel não era dele, que o timbre não era dele e nem a assinatura. Eu mandei que fosse apurado, mandei que o controlador abrisse o devido processo legal. Chamei o secretário de Justiça, chamei os procuradores e chamei toda a equipe para comunicar a exoneração da doutora. Ela não pediu exoneração. Eu que exonerei, mas eu não tenho nada contra ela, nunca fiz nenhuma acusação contra ela, apenas exonerei e eu não vou admitir que esse tipo de coisa aconteça na nossa gestão”, contou. 

##RECOMENDA##

O prefeito disse que não quer que o seu nome seja esteja, mais tarde, “na boca de ninguém”. “Nem tampouco da imprensa porque zelo meu nome para que evitasse qualquer absurdo em área de licitação. Você sabe que a Polícia Federal investiga Camaragibe por conta de uma fraude de R$ 100 milhões onde o prefeito de Camaragibe, outros, estavam juntos? Eu não tenho o que esconder. Eu estive com o presidente do Tribunal de Contas e disse a ele que colocasse uma equipe em Camaragibe. Eu estive com a juíza da cidade e disse que mandasse o Ministério Público para acompanhar. Nós vamos atuar de forma lícita, transparente, sem nenhuma dificuldade para os órgãos fiscalizadores. Ao contrário, eu quero que me fiscalize tanto a Câmara, como o Tribunal de Justiça e os promotores porque eu não tenho o que esconder. A nossa tolerância é zero”.

Meira ainda ressaltou que Nadegi vem de “gestões viciadas” e que nunca a acusou de nada. “Agora, na hora que eu aviso a primeira, a segunda, a terceira vez e acontece um fato dentro da secretaria dela, eu não podia mais manter ela como secretária de Saúde. Ela declarou que solicitou a exoneração. É uma inverdade. Eu que a exonerei por conta do erro dentro da secretaria. Eu não estou dizendo que ela errou em nada não. Agora a secretaria errou. Um funcionário dela errou e nós estamos apurando e nem por isso sai atirando contra ela. Eu estou na retaguarda aguardando. Agora quando me perguntam eu respondo e, se a imprensa quiser ver o processo, está lá. Foi instaurado o processo e estamos apurando”. 

“Eu não rompi com ela, eu não briguei com ela, eu apenas a desonerei do cargo de secretária. O presidente da República quando erra alguém no gabinete de algum ministro, ele bota para fora o ministro, governador a mesma coisa e prefeito também. Eu havia avisado três vezes a ela que a minha tolerância seria zero, inclusive, em duas das reuniões eu disse a ela que nós temos que ter cuidado de tudo que é licitação”, acrescentou. 

O gestor garantiu que a população está feliz com o seu governo. “Porque há 34 anos que não se limpava canal. Todo dia estou com os caminhões e as máquinas no município limpando a cidade. A gente precisa dar uma resposta à sociedade e a nossa resposta é trabalho", concluiu. 

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a brasileira Poliana Okimoto se sagrou vice-campeã do Circuito Mundial de maratona aquática neste sábado (15). Ela garantiu a conquista ao chegar em terceiro lugar na última etapa da competição, em Hong Kong, na China.

A nadadora do Brasil completou a maratona de 10km com o tempo de 2h17min28s2, mesma marca da italiana Arianna Bridi, que chegou em segundo lugar. A primeira posição na etapa de Hong Kong ficou com a também italiana Rachele Bruni, com o tempo de 2h17min12s70. Bruni garantiu o título da temporada, quase dois meses depois de levar a prata na mesma prova no Rio-2016.

##RECOMENDA##

Campeã do circuito em 2009, Poliana terminou em segundo lugar geral mesmo ficando de fora de algumas etapas do Circuito, porque priorizou sua preparação para a Olimpíada. Sem pontuar nestas etapas, encerrou sua campanha com 74 pontos, atrás dos 86 conquistados por Bruni.

A brasileira Ana Marcela Cunha também obteve bom rendimento no Circuito. Somou pontos suficientes para figurar no quarto lugar geral. No entanto, não vai aparecer no resultado final da temporada porque ficou de fora de mais etapas do que o permitido pelo regulamento da competição.

A mesma situação aconteceu com Allan do Carmo, que terminaria o Circuito no 10º lugar geral. Neste sábado, em Hong Kong, ele terminou a etapa na quarta colocação, com o tempo de 2h10min29s3, logo à frente do compatriota Diogo Villarinho, com 2h10min29s4.

No geral, o italiano Simone Ruffini faturou o título do Circuito, com 94 pontos. O alemão Andreas Waschburger ficou em segundo lugar, com 90. E o norte-americano Charles Peterson terminou na terceira posição, com 66 pontos.

Washington, 08 (AE) - Candidato a vice na chapa do Partido Republicano à presidência, Mike Pence divulgou comunicado neste sábado após vir a público uma gravação na qual seu companheiro de chapa, Donald Trump, faz comentários vulgares sobre mulheres. Na nota sobre as declarações de Trump, Pence diz que não irá "perdoar suas declarações e não pode defendê-las".

O candidato republicano à presidência está envolvido em mais uma polêmica, após a revelação na noite de sexta-feira de uma gravação de 2005 na qual Trump faz comentários obscenos sobre mulheres. Na gravação, publicada pelo jornal Washington Post e pela rede de televisão NBC, Trump descreve uma tentativa de fazer sexo com uma mulher casada e se gaba de que mulheres permitam que ele as beijassem apenas por que é famoso. "Quando você é uma estrela, elas permitem que você o faça. Você pode fazer qualquer coisa", afirmou o empresário à época, dizendo também que elas o deixavam agarrá-las pelo órgão sexual.

##RECOMENDA##

Pence, que há tempos se apresenta como um "cristão, um conservador e um republicano, nessa ordem", se vê agora em uma posição delicada, após o vazamento do companheiro de chapa. Trump disse em entrevista ao Wall Street Journal que não irá desistir das eleições e que sua campanha não está em crise.

O candidato republicano à Casa Branca divulgou um vídeo com um pedido de desculpas por ter dito "coisas idiotas", mas no qual também ataca o ex-presidente Bill Clinton por "de fato abusar de mulheres". O ex-presidente é o marido da rival de Trump na disputa pela presidência dos EUA, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

Governador de Indiana, Pence diz em sua nota sobre a gravação de Trump que "nós rezaremos pela família dele" e estamos ansiosos pela oportunidade que ele tem de mostrar o que está em seu coração quando comparecer diante da nação na noite de amanhã". Fonte: Associated Press.

Tal qual o candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), esta também é a primeira vez que sua vice, Ceça Silva, disputa as eleições. Neste domingo (2), no encontro da militância, Ceça destacou que não quer ser decorativa em caso de vitória.

"Não serei vice pinguim. Gosto de trabalhar, sou ativista social. Moro na comunidade de Peixinhos, conheço as carências ", disse a candidata ao Portal LeiaJá.

##RECOMENDA##

Ceça diz pretender trabalhar em três pilares: mulher, social e comunidades.  "Eu vivo em uma comunidade. Sou ativista. Tambem quero um hospital que trate da saúde da mulher", resumiu. 

Antônio Campos chegou por volta das 9h na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, onde rezou,  e em seguida foi ao encontro da militância. O candidato votará no Clube Carnavalesco  Vassourinhas de Olinda, no Largo do Amparo, sítio histórico do município.

A nova pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela um crescimento gradativo do prefeito e candidato à reeleição Geraldo Júlio (PSB) no pleito municipal. Divulgada neste sábado (1º), véspera da eleição, o socialista aparece com 39% das intenções de votos e o petista 23,7%. Ao equacionar os percentuais de votos válidos, o prefeito chega a ter 49,2%, aumentando a possibilidade de vencer no primeiro turno. 

Apesar de Geraldo Julio não comentar pesquisas, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), reafirmou que o novo balanço entusiasma a chapa, mas não influência. “É preciso muita serenidade neste momento. Apesar de toda a credibilidade do estudo, nós afirmamos que não podemos deixar nos influenciar pelos números à véspera da eleição e, por isso, desde muito cedo, estamos nas ruas fazendo o que ainda é permitido dentro da lei. Não vamos descansar nem por um momento”, revelou ao Portal LeiaJá.

##RECOMENDA##

O vice-prefeito disse que ambos continuam tranquilos. “Geraldo Julio usa muito a expressão eleição se define no dia porque o pleito é algo sempre muito duro, disputado e sempre há margem para o imponderável. O resultado dessa pesquisa muito nos agrada, mas não queremos anotá-la”, acrescentou Siqueira.

Reta final

Na manhã deste sábado, a Frente Popular do Recife promoveu uma minicarreata que saiu do bairro do Totó, na Zona Oeste da cidade, e seguiu até Brasília Teimosa, na Zona Sul, cruzando cerca de dez bairros da capital. Geraldo estava acompanhado do vice-governador Raul Henry e do ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos, além de várias outras lideranças.

Segundo a Frente Popular, Geraldo Julio percorre,u durante a campanha eleitoral, mais de 40 localidades da capital realizando caminhadas, panfletagens, minicarreatas, debates, além de reuniões com mais de 20 entidades e categorias para discutir as demandas de cada área.  O prefeito também esteve em mais de 30 atos organizados pelos candidatos proporcionais. 

Enquanto seu companheiro de chapa foge da polícia, o médico Danilo Fernando Macedo Narciso, do PMDB, oficializou à Justiça Eleitoral sua renúncia à candidatura de vice-prefeito na chapa do prefeito afastado de Montes Claros Ruy Muniz (PSB) - considerado foragido da Justiça desde a quinta-feira, 15, e que tenta a reeleição.

Em ofício ao juiz eleitoral do município no interior de Minas, Danilo Narciso alega que Muniz "não está em pleno gozo de seus direitos políticos e do exercício de sua cidadania, além de estar impossibilitado de exercer a função de administrador público".

##RECOMENDA##

Diante disso, o agora ex-candidato afirma que não resta a ele outra opção senão agir de acordo com seus princípios e sua "firme e inabalável crença na necessidade de não ignorarmos as decisões provenientes das autoridades constituídas pelo conjunto de normas e leis que regem o Estado Democrático de Direito que se encontra em processo de consolidação em nosso país".

Ao decretar a prisão de Ruy Muniz, a desembargadora Márcia Milanez, do Tribunal de Justiça de Minas, alertou para o "risco à ordem pública que o político representa em liberdade".

A magistrada sustenta que o prefeito foragido tornou 'refém' de suas ações ilícitas a administração de Montes Claros, na região Norte do Estado.

Candidato à reeleição, Ruy Muniz poderá se beneficiar de uma regra da legislação eleitoral: nos 15 dias que antecedem o pleito, marcado este ano para 2 de outubro, nenhum concorrente a cargo eletivo pode ser preso ou detido, salvo em caso de flagrante delito.

Muniz foi alvo nesta quinta-feira, 15, de um mandado de prisão, o segundo neste ano, decretado na Operação Tolerância Zero. Os policiais, contudo, não o encontraram.

O prefeito ganhou visibilidade nacional ao ser elogiado pela mulher, a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), na sessão da Câmara que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff, em 17 de abril.

No dia seguinte ele foi preso pela primeira vez, pela Polícia Federal, por suposto uso de verba pública para favorecer hospitais privados a ele ligados.

Muniz foi solto em julho, por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e lançou sua candidatura. O novo mandado de prisão foi por ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Conforme as investigações da Polícia Civil de Minas, o prefeito é suspeito de fraudes na compra de combustíveis pela Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização de Montes Claros (ESURB).

Foram presos nesta quinta o filho de Ruy Muniz, Ruy Gabriel Queiroz Muniz, um assessor e o diretor da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização de Montes Claros (ESURB).

'Refém'

Ao decretar a prisão preventiva do prefeito afastado de Montes Claros, no interior de Minas, Ruy Muniz (PSB) e seu filho, a desembargadora Márcia Milanez, do Tribunal de Justiça do Estado assinalou que o município ficou 'refém' da quadrilha supostamente liderada pelo político.

"O imensurável poderio político e econômico do grupo em tela maximiza o risco que a liberdade de Ruy Muniz e de seus principais comparsas traria para a ordem pública. Malgrado haja outras investigações e procedimentos penais em curso em desfavor de envolvidos em tal quadrilha, tal circunstância não inibiu a atuação delitiva dos mesmos, os quais tornaram a Administração Pública Municipal de Montes Claros refém de um esquema de desvios para enriquecimento ilícito", aponta a magistrada na decisão que determinou nesta quinta-feira a prisão do político na Operação Tolerância Zero.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, designou o subprocurador-geral da República José Bonifácio Borges de Andrada para exercer a função de vice-procurador-geral, no lugar de Ela Wiecko, que deixou o cargo depois da divulgação de um vídeo em que ela aparece em manifestação contrária ao impeachment da agora presidente cassada Dilma Rousseff.

A portaria com a designação de Bonifácio Andrada está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9) conforme informou nesta quinta-feira, 8, o Broadcast Político. Andrada deverá, sem prejuízo de suas atribuições, substituir também o procurador-geral eleitoral, nas ausências e impedimentos do vice-procurador-geral eleitoral.

##RECOMENDA##

Contemporâneo de Janot no início da carreira, Andrada foi advogado-geral da União durante o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, sucedendo Gilmar Mendes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O novo vice-procurador também foi advogado-geral de Minas Gerais, entre 2003 e 2010, quando o senador Aécio Neves (PSDB) era governador do Estado.

Segundo fontes da PGR, a escolha de Janot tem um componente político. Ao substituir Ela Wiecko, que tinha uma posição mais à esquerda, por um nome ligado ao PSDB, Janot espera construir uma ponte com o novo governo do presidente Michel Temer.

Andrada também é um nome com bom trânsito entre os subprocuradores e com Gilmar Mendes, que tem feito reiteradas críticas à atuação da PGR na Operação Lava Jato.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando