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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 12, por 12 votos a oito, projeto de lei complementar que prevê a criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional para reduzir os impactos por conta da eventual redução das alíquotas do ICMS. A proposta, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), era um dos caminhos traçados pelos senadores para retomar a reforma do imposto. Ela está paralisada desde abril no plenário do Senado, quando o governo federal deixou de apoiar a mudança no sistema tributário porque, em vez de reduzir, aumentou o número de alíquotas.

A principal discussão nesta terça foi se a proposta era ou não constitucional. Senadores, como Ricardo Ferraço (PMDB-ES), sustentaram que apenas o governo federal tem competência legal para propor a criação de fundos. "Há vícios insanáveis de inconstitucionalidade no projeto", criticou Ferraço. Outros, contudo, rebatem tal reserva e dizem que parlamentares também podem legislar sobre o assunto.

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O senador Armando Monteiro (PTB-PE), relator da matéria, disse ter pedido um parecer técnico-jurídico da Consultoria do Senado que permite a congressistas propor projetos de lei de criação de fundos. Durante os debates, Paulo Bauer, o autor da proposta, listou uma série de propostas de iniciativas de parlamentares aprovadas no Congresso que criaram os fundos. Os senadores aprovaram então essa proposta, mas o presidente da comissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), comprometeu-se a conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para cobrar que a proposta tramite antes na Comissão de Constituição e Justiça da Casa para avaliar a legalidade da matéria.

Sem mudanças

O relator não fez mudanças no texto já apresentado na CAE. O parecer de Monteiro manteve a elevação gradativa de recursos orçamentários de 25% para 40% em um prazo de 20 anos a partir do próximo ano no Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), uma das duas "bolsas" que o Executivo topa criar para compensar e impulsionar Estados com a redução das alíquotas do ICMS por conta da reforma do imposto. Mas o governo não aceita esse porcentual fixado pela comissão.

A vitória do candidato à reeleição da presidência do PT, Rui Falcão, torna-se cada vez mais concreta. No último balanço divulgado pela legenda nesta segunda-feira (11), os votos do petista subiram de 49 mil para mais de 69mil. Na sequência da apuração os próximos nomes que aparecem são o de Paulo Teixeira com 17.982 votos e Valter Pomar com 7.035 votos.

Com esta quarta parcial já foram apurados 22% do total de urnas de todo o Brasil, que representam a participação de 106.000 mil filiados. Seguindo o PT, os Estados que tem apuração mais avançada são Roraima com 94,9%, Acre que contabiliza 84%, Alagoas também com 84% e o Espírito Santo com 87% de urnas apuradas. 

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Além dos três primeiros candidatos, a sigla também divulgou os votos dos demais concorrentes. Renato Simões obteve até agora 3.650 votos, Markus Sokol 1.428 e Serge Goulart 691.

Em Pernambuco, o Processo de Eleição Direta (PED) também ainda não foi concluído. Na última divulgação de resultados, o candidato apadrinhado pelo senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT), Bruno Ribeiro, segue na frente.  A contagem dos votos será retomada logo mais às 14h desta segunda. 

 

Semelhante à apuração do Processo de Eleição Direta (PED) do PT em Pernambuco, a contagem dos votos para a escolha do novo presidente nacional da legenda, ainda não foi concluída. Segundo informações do PT, a terceira parcial divulgada pela legenda até o momento, aponta apenas 15% de urnas apuradas em todo o Brasil.

O balanço parcial do PT revela também que 798 municípios concluíram a apuração dos votos e 72 mil filiados brasileiros participaram da votação. Os Estados que tem o processo mais avançado são o Acre e Alagoas com 84% de apuração e o Espírito Santo com 87% de urnas verificadas.

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Os resultados divulgados pelo PT apontam uma possível reeleição do atual presidente Rui Falcão. O líder da legenda aparece com 49.637 votos, seguido por Paulo Teixeira com 11.227 e Valter Pomar com 4.200. Na sequência, os três últimos colocados são Renato Simões com 1.507 votos, Markus Sokol  com 868 votos e Serge Goulart com 341. 

 

A contagem dos votos do Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco ainda não foi concluída. De acordo com uma nota divulgada pelo partido, os três candidatos à presidência no Estado, em comum acordo, Teresa Leitão, Bruno Ribeiro e Edmilson Menezes decidiram dar continuidade a apuração nesta segunda-feira (11), a partir das 14h.

Além da adesão dos postulantes estaduais, a decisão de adiar a contagem dos votos nesta segunda também foi aceita por representantes das chapas e candidatos ao Diretório Municipal do Recife.

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Para manter a segurança dos votos as urnas, cédulas e atas serão guardadas em um carro forte que ficará na sede do PT, acompanhado de representantes de todas as chapas, até que a contagem seja reiniciada.

Interrupção – Segundo informações contidas na nota enviada, a contagem dos votos no Recife foi interrompida às 5h30 por conta do cansaço advindo do exaustivo trabalho de escrutínio de cédulas e devido ao preenchimento de atas e formulários.

Resultados – Apesar de o processo ter sido apurado até às 5h30, o último balanço oficial dos votos apurados foi divulgado ainda na noite desse domingo. Segundo o PT estadual, 51 municípios foram computados. O candidato Bruno Ribeiro segue liderando a disputa com 2.273 votos válidos, seguido por Teresa Leitão, com 1.438. Edmilson Menezes aparece em terceiro, com 50. Votos brancos somam 245 e 57 são nulos.

PED - As eleições do PT ocorreram nesse domingo (10) em todo o Brasil até às 17h. O processo tem o objetivo de escolher os líderes petistas a nível nacional, estadual, municipal e zonal. 

“Como jogada política, a aliança entre a ex-ministra Marina Silva e o governador Eduardo Campos, do PSB, foi espetacular... Mas, para avaliar os efeitos reais sobre a sucessão presidencial, teremos que aguardar pelo menos uma pesquisa eleitoral realizada sob as novas circunstâncias e as indicações que ela trará...” [Grifo nosso, MCR]. Tereza Cruvinel, DP, 08/10/2013.

Antes das convenções partidárias de 2012, na eleição municipal para prefeito do Recife, o PT local estava no auge de sua guerra autofágica para definir o candidato do partido ao pleito que se avizinhava.

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Ao sacramentar a dupla Humberto Costa e João Paulo, tendo o senador como cabeça de chapa, o PT imaginava ter encontrado a solução ideal para imbróglio: juntava duas expressivas figuras do partido, sendo o candidato a vice detentor de apreciável densidade de votos.

Os dois lideravam as intenções de voto nos cenários em que apareciam isoladamente nas pesquisas à época. Imaginava-se, assim, que junção dessas forças faria o partido conquistar seu quarto mandato à frente da prefeitura. Todavia, as “circunstâncias”, a que alude Ortega y Gasset, conspiravam contra o arranjo empreendido.

O partido, que historicamente desfrutava de grande prestígio na cidade, estava esfacelado, dividido, sem discurso. A intervenção da executiva nacional no processo eleitoral interno fora um desastre. O que havia de bom no legado da gestão petista de 12 anos teve dificuldade de ser “vendido”, face à reprovação da então administração do município. O clima de fadiga de material era evidente.

Dessa ambiência, aproveitou-se o governador Eduardo Campos para ocupar o espaço que lhe fora pavimentado pelo próprio PT e lançou o hoje prefeito Geraldo Júlio como candidato pessebista.

A primeira pesquisa (09-10/julho) do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), pós-convenções partidárias, apontava ainda a liderança de Humberto Costa com 36% de intenções de voto. A atmosfera, entretanto, era de mudança, e os levantamentos subsequentes mostravam a meteórica ascensão de Geraldo e a tendência declinante de Humberto. A aguardada portabilidade dos votos de João Paulo não se efetivou.

Todo esse retrospecto vem a propósito do grande fato político do ano em curso, a filiação de Marina Silva ao PSB, partido presidido pelo governador Eduardo Campos. Em meio à estupefação geral que a aliança causou, há em parte da mídia e do eleitorado uma ansiedade muito grande com respeito ao que vai apresentar a próxima pesquisa eleitoral para presidente.

O trecho de matéria jornalística (08/10) colocado na abertura deste artigo, à guisa de exemplo, retrata bem essa expectativa. O perigo da ênfase nos números da pesquisa que está por vir é extrair ilações apressadas sobre o sucesso ou fracasso da aliança recém-formada.

Nas últimas seis pesquisas nacionais para presidente, os percentuais médios de intenções de voto de Marina (21%,) com os de Eduardo (6%) somaram 27%. O novo levantamento pode muito bem mostrar uma queda nesse somatório, no cenário que vinha sendo o mais provável, com Dilma Rousseff e Aécio Neves.

Num outro cenário, com apenas três candidaturas, sem Marina, é nula a probabilidade de Eduardo herdar por inteiro a portabilidade das intenções de voto da nova aliada.  Nos dois casos, contudo, a contabilização dos números das pesquisas neste momento tem pouca relevância.

Aqui, mais uma vez, o que importa são as “circunstâncias”: as demandas e inquietações da população, expressas nos movimentos de rua, as dificuldades econômicas, a teimosia dos índices inflacionários, o desalento com o futuro, a decepção com a classe política, com os governantes, etc., ademais de certa fadiga de material do modo petista de governar.

É impossível prever o real alcance eleitoral dessa inesperada coalizão, a par das naturais dificuldades de convivência que tumultuarão a coabitação dos dois partidos, mas o fato é que a aliança dita programática emerge no bojo do aludido descontentamento e pode ser o desaguadouro através do qual a esperança seja retomada.

Traz um discurso diferente, embora algumas partes dele soem contraditórias ou pareçam, às vezes, meras hipérboles retóricas. O duo promete entregar à população um projeto estratégico para o país, que prega um novo ciclo, um novo modo de governar, o fim da velha prática política, que alia desenvolvimento à sustentabilidade, gestão à inclusão social, novo federalismo, etc.

O background histórico, pessoal e político dos proponentes desse projeto empresta respeitabilidade às suas diretrizes, ainda que suas linhas gerais estejam esboçadas apenas no campo da externalização verbal.

Seus ingredientes, todavia, misturados às “circunstâncias”, têm tudo para empolgar o eleitorado, criando talvez uma grande “onda de opinião”. Se esse alavanque vai realmente acontecer, não se sabe, mas com certeza, a eventualidade de tal fenômeno não será captada apenas na próxima pesquisa. 

As opiniões deste texto são de responsabilidade do seu autor, Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Contexto Estratégias Política e Institucional, e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau

Da estrela pornô Rocco Siffredi à atriz Sophia Loren, passando pela ex-esposa de Silvio Berlusconi, vários nomes curiosos emergiram nos dois primeiros turnos das eleições para presidente da República Italiana.

Visivelmente pouco inspirados pelos candidatos apresentados pelos seus partidos, alguns dos 1.007 grandes eleitores -deputados, senadores e representantes de regiões-, que votaram de forma secreta, optaram por escolhas fantasiosas.

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Com um sorriso amarelo, o presidente do Senado, Piero Grasso, se encolheu quando sua homóloga da Câmara dos Deputados leu o nome de Rocco Siffredi, famoso ator italiano do cinema pornô. Problema: ele nasceu em 1964 e, portanto, não tem o mínimo de 50 anos necessários para ser eleito.

Outros votos foram classificados na categoria "de votos perdidos", como os concedidos, por exemplo, a Veronica Lario, ex-esposa de Berlusconi e ao ex-treinador da seleção italiana de futebol, Giovanni Trapattoni.

Também inúteis foram os votos para o carabinieri Sergio De Caprio, que ficou famoso por ter prendido o 'boss' mafioso Toto Riina, e para a atriz Sophia Loren.

Por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou o prazo para que os advogados de réus do mensalão recorram das condenações. Agora, a defesa terá dez dias para recorrer, o dobro do prazo inicialmente previsto - de 5 dias. Os pedidos dos advogados foram nesta quarta-feira a julgamento, depois que ministros cobraram do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que o caso fosse submetido ao plenário. Barbosa foi o único a rejeitar o pedido por mais prazo. O tribunal negou os demais pedidos feitos pelos advogados, como adiamento da publicação do acórdão e a divulgação dos votos antes da publicação do acórdão.

O acórdão do julgamento pode ser publicado nesta quinta-feira (18), conforme sinalizou Barbosa. Se isso ocorrer, o prazo para recurso começará a contar apenas na segunda-feira (22). Os advogados, na soma total, terão 15 dias para recorrer. Isso porque a contagem dos dez dias terminaria em 1.º de maio, um feriado. Além disso, o prazo começa a correr no primeiro dia útil à publicação do acórdão.

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O texto será divulgado nesta quinta-feira e publicado no "Diário de Justiça" na sexta-feira (19). Portanto, a contagem do prazo começa na segunda-feira. Os advogados pediam de 20 a 30 dias para apresentar os chamados embargos a condenação de 25 réus. Os embargos servem para contestar omissões ou contradições nos votos dos ministros e, eventualmente, podem gerar mudança no resultado do julgamento. Barbosa rejeitou o pedido, afirmando que os advogados querem manipular os prazos para recurso. "Na verdade, sejamos francos, o que se busca é a manipulação de prazo processual legalmente previsto", disse o ministro.

Partiu do ministro Teori Zavascki a proposta para que fosse aplicado o prazo que é previsto no Código de Processo Civil ao invés do estipulado pelo regimento interno do Supremo. O Código prevê que nos casos de mais de um réu o prazo para recurso é dobrado, chegando aos dez dias. Essa proposta foi seguida pelos ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O ministro Marco Aurélio concordava com o pedido por ainda mais prazo. A ministra Cármen Lúcia não participou do julgamento.

"A proposta do ministro Teori presta reverência à prerrogativa das partes, notadamente na parte penal, que é garantia do processo. Essa garantia fundamental foi observada ao longo desse procedimento penal", afirmou Celso de Mello. Apesar do argumento dos colegas e de admitir que o prazo de dez dias era razoável, Barbosa manteve sua posição. Ele disse ser "refratário a modificações de afogadilho" na jurisprudência do tribunal.

Autor do pedido analisado pela Corte, José Luis de Oliveira Lima, advogado do ex-ministro José Dirceu, comemorou a decisão do tribunal. "Essa decisão da grande maioria dos ministros do STF reconhece que seria humanamente impossível exercer o direito pleno de defesa, garantido na Constituição Federal, no prazo de cinco dias", afirmou.

Sucessão

Todos os advogados devem embargar a decisão do tribunal de condenar 25 dos acusados. E há dúvidas sobre quem será o relator desses recursos. Alguns ministros afirmam que Barbosa, mesmo sendo o relator da ação penal, não poderia relatar os embargos. Isso porque o regimento prevê que o ministro que se torna presidente mantém a relatoria dos processos que ele liberou para pauta antes de assumir a Presidência.

Como os embargos ainda chegarão ao tribunal, Barbosa não poderia relatá-los. Entretanto, o presidente poderia alegar, conforme esses ministros, que os embargos seriam parte do mesmo processo e então mantê-los sob seus cuidados. Ao final do julgamento, Barbosa fez um apelo aos ministros para que mudem a sistemática de publicação dos acórdãos. Hoje, terminado o processo, os ministros revisam seus votos, editam ou apagam as notas taquigráficas sobre o que falaram nas sessões e depois assinam a liberação dos seus votos. De acordo com o presidente do tribunal três ministros ainda não assinaram seus votos. O que ainda impede a publicação do acórdão.

Os advogados do ex-ministro José Dirceu pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que libere antecipadamente o acesso da defesa aos votos escritos dos ministros que participaram do julgamento do mensalão. José Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de reclusão por envolvimento com o esquema.

Numa petição protocolada na semana passada no STF, os advogados alegam que se tiverem acessos aos votos apenas depois da publicação oficial da decisão, o prazo para apresentação dos recursos, que é de 5 dias, será muito pequeno diante da complexidade do caso.

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"Diante da complexidade, 'excepcional dimensão' da presente ação penal e da exiguidade do prazo previsto para apresentação dos embargos de declaração, requer-se seja autorizada a divulgação dos votos escritos, antes da publicação", alegaram.

Não há previsão de quando a decisão será publicada, mas o presidente do STF e relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, já liberou o seu voto. No pedido, os advogados de Dirceu afirmam que decidiram apresentar a petição diante da notícia de que o voto do relator já está pronto.

Para tentar convencer Joaquim Barbosa a liberar o acesso aos votos antes da publicação do julgamento do mensalão, os advogados lembram decisão de 2011 autorizando os réus a terem mais prazo para entregar alegações finais no processo.

"Conforme já reconhecido pelo Exmo. ministro relator, o presente processo 'singulariza-se, entre outras coisas pela sua complexidade e pela sua excepcional dimensão', apresentando 'elevado número de réus, inúmeros fatos a eles imputados e grande volume de provas', circunstâncias que autorizaram a dilação do prazo para apresentação de alegações finais", alegaram.

Na noite desta terça (5), a casa mais vigiada do país foi palco de mais uma eliminação. Dessa vez, três participantes enfrentaram o paredão. O brother Yuri foi eliminado com 45% após encarar o paredão com Fani e Marcello. Após saber da eliminação do brother, Anamara, Natália e Fani caíram no choro no jardim. Enquanto isso, Marcello comemorava sua permanência na casa. O veterano foi acompanhado por André e Fani até a porta e antes de sair recebeu um beijo da sister Natália, a qual teve um romance dentro da casa. 

No domingo (3), os participantes foram divididos para a votação entre o pessoal da xepa e casa-grande. No grupo da casa-grande, Yuri ficou entre os mais votados, recebendo votos de Andressa, Fernanda e Kamilla. Já a líder Marien indicou a carioca Fani e o pessoal da xepa votou em Marcello.

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Yuri que entrou na casa após a desistência de Kléber Bambam, permaneceu 29 dias no confinamento e foi eliminado com pouca diferença de votos. 

Por Juliana Gomes

Foram empossados, ontem (1°), na Câmara Municipal de Belém (CMB), o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), e a vice-prefeita, Karla Martins (PSB). Eleito em outubro com 438.435 votos, Zenaldo terá o desafio de gerir a capital paraense pelos próximos quatro anos. Após realizarem o juramento constitucional e assinarem o termo de posse perante os novos vereadores de Belém, o que ocorreu por volta de 17h30, prefeito e vice seguiram para o Palácio Antônio Lemos, onde ocorreu a cerimônia de transmissão de faixa, no início da noite.

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Zenaldo e Karla apresentaram os diplomas da Justiça Eleitoral e a declaração de bens, para então serem empossados. Em discurso aos presentes, o novo prefeito de Belém relembrou a sua carreira política, iniciada em 1982. "Lembro do meu primeiro mandato de vereador, em 1982. A Câmara Municipal ainda ficava no Palácio Antônio Lemos. Naquela época, recebi cerca de 5.300 votos, e hoje tenho a honra de ser empossado após receber mais de 430 mil votos da população de Belém", disse, emocionado. Acompanhado da esposa e filhas, ele agradeceu ao apoio da família e a Deus pela vitória, e garantiu que irá primar por uma relação de respeito e colaboração com o Legislativo.

Assim que foram empossados, Zenaldo e Karla seguiram para o Palácio Antônio Lemos, onde foi montado um palanque para a transmissão de cargo. Várias autoridades estiveram presentes, entre elas secretários de Estado, secretários do próprio prefeito empossado e parlamentares. O vice-governador do Estado, Helenilson Pontes, representou o governador Simão Jatene, na cerimônia, que não pôde comparecer por motivos de saúde.

Logo após receber a faixa do ex-prefeito Duciomar Costa e realizar o discurso da posse, o novo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), ressaltou que começa a colocar seus projetos em prática hoje mesmo, seu primeiro dia de mandato, começando com um grande mutirão de saneamento em toda a cidade, viabilizado por meio do projeto "Cuida Belém, cuide também". Também, hoje, Zenaldo baixará uma portaria determinando várias medidas de contenção de despesas na administração municipal. A ideia do novo prefeito é promover um choque de gestão na prefeitura, como havia afirmado em campanha. No aniversário de Belém, em 12 de janeiro, novas ações emergenciais serão anunciadas.
 
Durante a coletiva, Zenaldo reafirmou a preocupação com os três "S" - saúde, segurança e saneamento. Além de lançar o programa 'Cuida Belém, cuide também', que começa hoje com o mutirão de limpeza e organização da cidade. Ele também reforçou que irá tomar medidas imediatas na área da saúde, como dobrar a quantidade de médicos no programa Saúde da Família - dos atuais 32 para 64 - e garantiu que irá ampliar o atendimento nos pronto-socorros e postos de saúde. "Vamos fazer vigílias diurnas e noturnas para garantir que a saúde funcione", frisou. Para Zenaldo, a parceria com o governo do Estado e municípios da região metropolitana é fundamental na área da saúde. "Não dá para pensar em saúde de forma isolada de Ananindeua, por exemplo. Precisamos melhorar a regulação metropolitana", observou. Na área de segurança, o tucano pretende inaugurar, ainda em janeiro, uma unidade do Pró-Paz municipal, no bairro do Jurunas.

Outro tema abordado pelo novo prefeito, foram as obras do BRT (Bus Rapid Transit), herdadas da atual administração. Zenaldo reiterou que as mudanças que poderão ser feitas no projeto não irão alterar o cronograma da obra, prevista para ser entregue em 2014. Segundo Zenaldo, até agora, foram executados apenas 4 km de BRT, ainda restando 14 km. "O BRT não é apenas um ônibus, e sim um sistema complexo, que envolve alimentação de linhas, transporte intermodal, uma série de fatores. Não há como entregar a obra de forma rápida, pois o trânsito precisa funcionar", explicou. Além da retirada das muretas que protegem a pista do BRT, outras mudanças podem ser feitas para otimizar o sistema, como a construção de um terminal rodofluvial em Icoaraci e até mesmo a transferência do terminal rodoviário de Belém de seu atual local. "Estamos avaliando, juntamente com o governo, a possibilidade da transferência do terminal de São Braz para Marituba", adiantou. Neste caso, o terminal de São Brás funcionaria como um ponto de integração do BRT com os ônibus de linha convencional.

Zenaldo mencionou que, além das parcerias com o governo estadual, buscará fortalecer o relacionamento com o governo federal, e finalizou agradecendo aos belenenses. "Muito obrigado a Deus e ao povo de Belém que muito me honrou nesse compromisso. Posso dizer a vocês que carinho e dedicação não vão faltar para que eu possa transformar essa cidade", finalizou. A cerimônia de transferência de cargo foi seguida de um show com artistas locais.


 

A peemedebista Izabel Urquiza, que disputou as eleições majoritárias de Olinda este ano e foi derrotada pelo atual prefeito da cidade, Renildo Calheiros, espalhou outdoors para agradecer a população da cidade.

O texto de agradecimento pelos votos conquistados tem os seguintes dizeres: “81,998 votos de apoio e confiança. Muito obrigada, Olinda!”. São 13 outdoors que estão localizados na Cidade Tabajara, Jardim Atlântico, Casa Caiada, Bairro Novo, Bultrins, PE 15 e Salgadinho. Os locais foram alguns dos que a peemedebista visitou durante a campanha eleitoral.

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O plenário da Casa José Mariano, rejeitou por 20 a 3 votos, dez vetos totais e parciais dados pelo Executivo a projetos de lei aprovados pela Câmara do Recife, na tarde desta segunda-feira (5). Os projetos de lei aguardavam parecer do Executivo que se manifestou pelo veto, ora parcial ora total.

Antes de a votação ser colocada em bloco dos vetos, a vereadora Vera Lopes (PPS) defendeu o projeto de sua autoria que torna obrigatório ao Samu remover pacientes psiquiátricos em surto para hospitais especializados. A vereadora lembrou que pacientes em surto são removidos por carros da polícia. “Meu projeto trata de uma questão de humanidade, mas foi rejeitado pelo Executivo”, expôs Vera.

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A votação foi realizada em bloco, ou seja, sem a discussão de cada veto dado. Com o resultado de hoje, os projetos voltam para o Executivo, que poderá sancionar as propostas em lei ou devolver para o legislativo. Se assim for feito, os projetos poderão ser promulgados pala Câmara do Recife, transformando-os em lei. A decisão dos vereadores foi consultada pelo presidente da câmara, vereador Jurandir Liberal (PT).

Apesar dos votos ser colocados em blocos com o consentimento de todos os vereadores, a forma da votação não agradou a todos os parlamentares. O vereador Carlos Gueiros (PTB), por exemplo, alegou que cada projeto tratava de um assunto diferente, alguns dos quais mereciam discussão mais ampla, independente de ser contra ou a favor do veto.





Por Hana Dourado

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte encerrou as eleições para prefeito de Natal às 17h deste domingo (28). A previsão é de que a apuração dos votos termine até às 19h. Concorrem à prefeitura de Natal o ex-prefeito da cidade, Carlos Eduardo Alves (PDT), e o deputado estadual Hermano Morais (PMDB).

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Até o momento, 69,15% das urnas foram apuradas. Carlos Eduardo Alves aparece em primeiro lugar com 57,13% dos votos válidos. Já Hermano Morais obtém nesse momento 42,87% dos votos.

De acordo com o TRE, apenas oito urnas apresentaram problemas e precisaram ser trocadas. Até o final da eleição, oito pessoas foram presas sendo três por crimes eleitorais. 

O Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL) tem uma grande chance de eleger o seu primeiro vereador no Recife. O candidato Edilson Silva está na quarta colação até o momento, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE).

Pouco mais de 46% das seções já foram apuradas o que indica que Edilson deverá ser mesmo eleito. “Eu espero que eu seja eleito. É um desejo, mas também será fruto do nosso trabalho”, relatou o candidato.

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Trinta e nove vereadores serão eleitos, e sem modéstia, o integrante do PSOL já esperava está entre os primeiros colocados. “A gente já tinha a expectativa de estar entre os primeiros”, disse. Edilson Silva está acompanhando as apurações em seu comitê, que fica no bairro da Boa Vista, Área Central da capital pernambucana.

Os votos brancos vão para o candidato mais votado? E os votos nulos? O que acontecem com eles? São contabilizados para quem? A 19 dias das eleições, perguntas como essas ainda geram dúvidas entre os eleitores. De fato, apenas os votos válidos são considerados para eleger prefeito (cargo majoritário) e vereador (cargo proporcional). Os votos brancos e nulos são apenas registrados, mas não têm nenhum efeito, ou seja, não são contabilizados para ninguém.

Há anos circula na internet e-mails que afirmam que se mais da metade dos votos forem anulados, a eleição será cancelada. Isso é um engano. Mesmo que 70% dos eleitores anulem os votos, serão contabilizados os demais 30% dos votos, que são os votos válidos. Esse equívoco acontece devido a um erro de interpretação do capítulo VI do Código Eleitoral, que fala em nulidade da votação. Isso ocorre se, por exemplo, a votação ocorrer em locais e horários diferentes do designado ou se de alguma forma for quebrado o sigilo da votação, sendo constatada uma fraude. O cancelamento é determinado pela Justiça, se a legislação eleitoral for desrespeitada.

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Quem tiver dúvidas, pode ler o Capítulo VI do Código Eleitoral (artigos de 220 a 224).

Contagem dos votos
Para ser eleito, o prefeito precisa conseguir mais de 50% dos votos válidos. Se isso não ocorrer, os dois candidatos mais votados irão para um segundo turno de votação. Mas isso só acontece nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores. Nas demais, vale quem somar mais votos.

Já na escolha dos vereadores, o processo é diferente, porque são feitos dois cálculos: o quociente eleitoral e o partidário. O quociente eleitoral é o número mínimo de votos que o partido ou coligação precisa ter para ocupar vagas no parlamento. Esse número é obtido através da divisão do número total de votos válidos pelo total de lugares a preencher na Câmara. Digamos que em uma cidade são contabilizados 100 mil votos válidos e o número de vereadores seja 20. Logo, cada partido ou coligação precisa ter, pelo menos, cinco mil votos para eleger um candidato.

Depois desse primeiro cálculo, é considerado o quociente partidário, que determina a quantidade de vereadores que cada partido ou coligação terá no Parlamento. Quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de vereadores daquele partido ou coligação. Por isso, que o eleitor pode votar apenas na legenda, digitando apenas os dois primeiros números para vereador. O quociente partidário é resultado do número de votos de cada partido/coligação dividido pelo quociente eleitoral. Considerando o exemplo anterior, na cidade um partido somou 50 mil votos. Dividindo pelo quociente eleitoral (que é 5000), chega-se a dez, que o número de vereadores que serão eleitos desse partido. Finalmente, serão eleitos os dez mais votados desse partido. E assim acontece com todos as legendas.

Os cálculos podem parecer complicados, mas o sistema de contagem de votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz isso automaticamente. A apuração é rápida e poderá ser concluída no mesmo dia da eleição ou nas primeiras horas do dia seguinte. A preocupação do eleitor fica em escolher o candidato, observando o histórico político dele e as propostas.

Em todo o Brasil, serão eleitos 5.568 prefeitos, mas o número de candidatos chega a 15.522. Já para vereador são 57.432 vagas, tendo ao todo 449.511 candidatos.

Os contadores de votos estão em toda parte. Na Academia, na imprensa e nos partidos políticos. Os contadores de votos fazem pesquisas e olham sempre e exclusivamente para a variável intenção de voto. O que importa para eles é o percentual do primeiro colocado.

Se o candidato X tem 38% e o segundo colocado (Y), 19%, o contador de votos afirma imediatamente: “O candidato X deve vencer a eleição”. Quanto mais próximo do pleito, maior a convicção do contador de votos. O contador de votos não trabalha com hipóteses. Ele parte da premissa única de que escolhas feitas, escolhas consolidadas.

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Os contadores de votos desconhecem a trajetória do eleitor. Para eles, os eleitores não sofrem influência das estratégias eleitorais e de outros eleitores. Esquecem ou não sabem que indivíduos interagem, formam preferências e fazem escolhas. A interação, a formação das preferências e as escolhas ocorrem numa trajetória.

Geralmente, os contadores de votos se decepcionam, silenciam e mudam de opinião. Candidatos se decepcionam e responsabilizam os institutos de pesquisas. Frisam, quase sempre, que eles erraram. Alguns acadêmicos ficam em silêncio ou decidem fazer um estudo pós-eleição para explicar as variáveis que possibilitaram a derrota de dado candidato. E a imprensa muda rapidamente de opinião.

Algumas obras presentes na literatura mostram que os contadores de votos precisam ficar atentos. Recomendo dois excelentes livros: Emoções ocultas e Estratégias eleitorais, de Antônio Lavareda. E Campaign Communication & Political Marketing, de Philippe j. Maarek. Além do meu recente artigo: O lulismo e as suas manifestações no eleitorado – Estas obras mostram o papel/importância das estratégias eleitorais e da conjuntura junto ao comportamento do eleitor.

Eleições municipais ocorrerão no próximo ano. Os contadores de votos já começaram a contar.  Para eles, quem parte na frente ganha. Eles, infelizmente, não consideram os seguintes pontos:

1.    Prefeitos bem avaliados são reeleitos e perdem eleições.
2.    Prefeitos mal avaliados perdem e ganham eleições.
3.    As estratégias eleitorais importam. E elas, quando criadas adequadamente, podem mudar as escolhas dos eleitores.
4.    Boas ideias precisam ser ofertadas ao eleitor de maneira estratégica. Caso não, será uma boa ideia, mas sem efeito junto ao comportamento do eleitor.
5.    Pesquisas eleitorais revelam o instante. Mas podem possibilitar a construção de prognósticos eleitorais.
6.    Neste instante, o mais importante é identificar as condições de crescimento dos candidatos. Pesquisas sábias têm condições para tal.

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