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Importante cidade do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, Toritama conheceu seu prefeito na noite deste domingo (2). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (STE), Edilson Tavares (PMDB) foi eleito com 9.212 votos.

O segundo lugar da disputa eleitoral de Toritama ficou com Odon (PSB), que alcançou 7.850 eleitores. Ainda de acordo com o STE, o município possui 29.594 cidadãos aptos a votar. Desse total, 24.827 foram considerados votos válidos. 

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Pelo menos 14 candidatos foram detidos neste domingo de eleições em Santa Catarina. As ocorrências foram registradas nas cidades de Passo de Torres, Porto União, Laguna, Itajaí, Campo Erê, Imbituba, Sombrio, Brusque, Joaçaba, Balneário Camboriú, Dionísio Cerqueira, São Bernardino e Balneário Rincão. Ao total, 79 cidadãos foram presos no Estado. Na Capital, um promotor de Justiça flagrou compra de votos em um posto de combustíveis.

Entre os principais motivos das apreensões estão boca de urna, apreensão de valor em dinheiro, porte de arma de fogo, desordem e distribuição de material de campanha.

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Em Florianópolis, na madrugada de domingo, um promotor de Justiça da Capital autuou candidato à reeleição por compra de votos. O magistrado estava num posto de combustíveis, quando percebeu que candidatos de cinco veículos trocavam tickets por gasolina. O magistrado acionou a Polícia Militar, e os envolvidos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, onde foram liberados após depoimento. Ainda na Capital, o site do candidato a prefeito do PSOL, Elson Pereira, foi invadidos por hackers às vésperas do pleito.

Em Caxambu do Sul, a segurança nas ruas foi reforçada. No fim de semana passado, uma semana antes das eleições, o candidato Glauber Burtet (PT) foi alvo de uma tentativa de homicídio quando o candidato saía de um jantar. Um suspeito dos disparos foi preso.

Segundo informações da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SC, 174 urnas tiveram que ser substituídas em 97 municípios do Estado. As urnas que apresentaram problemas foram imediatamente substituídas e estão recebendo normalmente os votos dos eleitores. Até o momento nenhuma votação aconteceu de forma manual.

No sábado 1º, o TRE-SC concluiu o julgamento de todos os processos de registros de candidaturas. Em 382 processos em grau recursal, candidatos de Itaiópolis, Laguna, Massaranduba, Imaruí e Bom Jardim da Serra tiveram registros indeferidos.

A cada quatro anos, a maior metrópole da América do Sul ganha características de vilarejo. Bairros são transformados em "feudos" na busca por votos. Quem domina a região faz do eleitor um "cliente" ou quem representa uma categoria tem mais chance de conquistar ou manter uma vaga na Câmara Municipal. As práticas assistencialistas, comuns nos rincões do Brasil, asseguram mandatos aos vereadores e a permanência por até 28 anos no poder.

Os "coronéis" paulistanos somam ao menos cinco legislaturas. Wadih Mutran (PDT) é o recordista individual. O "dono" da Vila Maria, na zona norte, tenta o nono mandato consecutivo nestas eleições, entre vagas diretas e suplências - quando a contagem inclui integrantes de uma mesma família, os Hato passam na frente.

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Famoso por distribuir cadeiras de rodas e levar eleitores a hospitais em sua própria frota de ambulâncias, Mutran defende o direito de ajudar as pessoas. "Agora não dá mais para fazer campanha. Tudo é compra de votos", reclama.

Aos 80 anos, o último defensor do malufismo na Casa nem pensa em se aposentar. Afirma trabalhar duro, tanto no escritório político que mantém no bairro como no gabinete. "Eu tento atender a todas as demandas que chegam até mim, se não consigo atendê-las dentro do serviço público, procuro empresas privadas e parceiros", afirma. "Quem fala que isso é assistencialismo é porque é rico."

O petista Arselino Tatto e o tucano Gilson Barreto dividem a segunda posição no ranking, com sete mandatos cada. Cada um atua em uma área. Tatto comanda a região da zona sul que vai da Capela do Socorro, onde mora, a Parelheiros. Barreto tem reduto em São Mateus e Itaquera, na zona leste.

À beira da Represa do Guarapiranga, o domínio do petista é tamanho que a região é conhecida como "Tattolândia". Lá, Arselino e os irmãos Jair, também vereador, e Jilmar, secretário municipal de Transportes, são constantemente abordados por moradores, que pedem de tudo, desde vaga em creche a médico, ônibus e asfalto na rua.

"O vereador tem a obrigação de fazer um pouco de assistencialismo. Tem de ver as necessidades da população. O povo renova o nosso contrato a cada quatro anos, mas cobra, pede reunião para saber o que estamos fazendo. Está certo. A gente tem de estar presente nos bairros e não só na época da eleição", diz Tatto, que é líder do governo Haddad na Câmara.

Pisar no barro e tomar muito cafezinho na padaria estão na base do sucesso eleitoral de Barreto. Ligado ao Rotary Club e diretor do movimento escoteiro, o tucano promove todos os anos um mutirão da catarata, onde fideliza os eleitores. Se o assistencialismo é um problema para ele? "Ainda bem que os vereadores fazem isso. O poder público é inoperante. O assistencialismo entra para preencher essa lacuna", diz.

Para o cientista político Marco Antonio Teixeira, as oligarquias políticas da Câmara só perderão espaço quando a política pública for transparente. "Essa é a única maneira de se evitar que vereadores se perpetuem atendendo a pedidos de vaga em creche ou consulta médica, por exemplo", afirma.

Samba e futebol

Apoiar o futebol de várzea de São Paulo hoje é quase obrigação entre os vereadores. Dalton Silvano (DEM), no quinto mandato, afirma que foi ele quem "aprimorou a tática". Ele tem aplicado uma parte relevante dos recursos de suas emendas parlamentares na colocação de grama sintética em campinhos no Ipiranga e na Aclimação, na zona sul, onde mantém reduto. "A única exigência que faço é que no dia da inauguração eu possa jogar no time dos veteranos usando a camisa 10", brinca.

A "sacada" da grama sintética foi tão eficaz que, segundo Dalton, os colegas têm seguido o exemplo. Um deles é o atual vereador campeão de votos: Milton Leite (DEM). Na última eleição, alcançou 104 mil. Com 20 anos de vida pública, domina o M’Boi Mirim e o Grajaú, na zona sul da cidade, onde apoia campeonatos amadores de futebol e escolas de samba. A agremiação do coração é a Estrela do Terceiro Milênio, que, em 2017, vai desfilar no Grupo de Acesso do carnaval.

Diferentemente dos demais vereadores, Leite não gosta de ser chamado de Assistencialista. Diz que faz projetos estruturais e fica contrariado quando o acusam de se valer de escolas de samba para angariar votos. "Meus projetos relacionados às escolas de samba (ele aprovou isenção de IPTU para todas) são culturais. Quem vê problema nisso é gente que acredita que cultura é só piano", afirma.

Mais perto de Deus que do samba, Toninho Paiva (PR), 74 anos, mistura religião e política para segurar o voto dos eleitores fiéis. No sexto mandato, faz questão de dizer que foi crismado, batizado e casou na mesma igreja, a Paróquia do Cristo-Rei, no Tatuapé, zona leste.

Ao redor da comunidade católica, apoia festas e eventos. "O governo deixa muito a desejar. Por isso, às vezes, nós precisamos procurar a iniciativa privada para conseguir ajudar", diz. E isso significa estar com o eleitorado "na alegria e na tristeza". Paiva vai até a velório de eleitor. "Um amigo não abandona o outro amigo na hora em que ele mais precisa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou na terça-feira, 31, com o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB) a fim de tentar reverter os votos da bancada do Maranhão para impedir o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O foco de Lula é nos dois senadores peemedebistas do Estado, Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia dele e de Dilma, e João Alberto Souza.

O receio dos dois senadores do PMDB é que eles pudessem perder o direito a concorrer à reeleição em 2018, uma vez que a ex-governadora e ex-senadora Roseana Sarney (MA), filha de Sarney, poderia voltar ao Senado.

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A Coluna do Estadão antecipou que a bancada do Maranhão iria votar unida para condenar a presidente afastada. Além de Lobão e Souza, o senador Roberto Rocha (PSB) também vai votar a favor do afastamento definitivo de Dilma.

O interesse da população pelas eleições municipais deste ano ainda é ameno. Ao menos é o que revela um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. De acordo com os dados, 69,3% dos entrevistados não estão interessados no pleito em contrapartida a 30,2% que sim. 

Como a disputa de outubro é mais próxima do eleitor porque atinge diretamente a cidade que reside, o IPMN também indagou os entrevistados sobre a pretensão deles em pedir votos para os seus candidatos a prefeito e vereador. No primeiro caso, 86,1% dos recifenses pontuaram que não, enquanto 13,6% disseram que vão as ruas defender os postulantes que preferem.  Já no segundo, o número de quem quer pedir votos é ligeiramente maior do que para prefeito, 18,6%, mas quatro vezes inferior aos 80,9% que não desejam pedir votos.  

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A intenção de ouvir ou assistir o guia eleitoral, iniciado na última sexta-feira (26), também é curta. A maioria, 65%, não pretende parar para prestar a atenção nos programas dos candidatos, já 34,4% expuseram que sim.

“Isso mostra a necessidade de uma campanha de rua e de redes sociais intensa. Paralela ao guia eleitoral”, ressaltou o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. “Com a proximidade da eleição, como o eleitor tem obrigação de votar, ele busca mais informações sobre os candidatos”, acrescentou.  

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança  do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

 

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Na véspera do julgamento que pode torná-la a segunda presidente a sofrer impeachment, Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), que foi afastado do cargo em 1992. A conversa, na sexta-feira, foi reservada e, segundo pessoas próximas a petista, foi solicitada pelo senador. A abertura de Dilma a parlamentares faz parte de sua estratégia para tentar conquistar votos a seu favor.

Collor, que já votou contra a petista em fases anteriores do processo, não anunciou claramente como se posicionará no julgamento final. Ele, no entanto, já comparou o processo de Dilma com o seu e defendeu que a chefe do executivo deve responder por crime de responsabilidade.

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A conversa com Collor, segundo um interlocutor, ocorreu no mesmo momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também para tentar conquistar seu voto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição nas eleições municipais de outubro, usou parte de um discurso de campanha para criticar o governo em exercício de Michel Temer (PMDB).

Após dizer que o País passou por uma crise política grave, Haddad afirmou que Temer está não Presidência sem ter recebido um voto. "Tirar uma presidente da República não é pouca coisa", afirmou Haddad, referindo-se ao afastamento de Dilma Rousseff.

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Ele deu as declarações durante evento da campanha à reeleição do vereador petista Paulo Fiorilo na Casa de Portugal, no centro de São Paulo, onde chegou às 12h10 acompanhado de seu vice na chapa, o ex-secretário municipal de Educação Gabriel Chalita.

Quando Haddad chegava ao local, Alexandre Padilha, secretário de Saúde da Prefeitura, já disparava contra "coxinhas" que usaram panelas para pedir a saída de Dilma, mas que agora não pegam "uma colher" para defender direitos de trabalhadores.

Em sua participação, Haddad fez um discurso em que exaltou o cumprimento de promessas da campanha de 2012. Elencou os corredores de ônibus, o bilhete único mensal, o transporte público na madrugada e a abertura de 400 creches, ou, como destacou, uma média de "duas creches por semana".

Falou ainda de feitos que não estavam no plano de governo há quatro anos, como a concessão de passe livre a 630 mil estudantes. Lembrou de três hospitais em construção, mas, para pedir mais um mandato, disse que precisa de mais quatro anos para concluir a reestruturação do sistema de saúde municipal. Também prometeu ampliar de 120 para 450 o número de praças públicas com acesso gratuito à internet sem fio (wi-fi).

"Quatro anos é pouco, precisamos de um mandato a mais", disse Haddad, após dizer que a cidade só avançou em administrações petistas, lembrando inclusive os mandatos das agora concorrentes Marta Suplicy (PMDB) e Luiza Erundina (Psol). Ambas administraram a cidade quando eram filiadas ao PT.

No segundo dia de campanha eleitoral, o candidato à Prefeitura do Recife Daniel Coelho (coligação PSDB-PSL) fez uma caminhada, nesta quarta (17), no Centro da cidade. A estratégia do ato de hoje foi ouvir os ambulantes. O deputado federal declarou que não se pode retirar comerciantes da área de forma arbitrária. "É necessário ter alguém com sensibilidade para conduzir a cidade", alfinetou. A caminhada iniciou nas proximidades do Forte das Cinco Pontas.

Acompanhada do seu vice Sérgio Bivar, Daniel disse que não adianta tirar os comerciantes. "Você tira de uma rua, ele volta para outra, pois, se as pessoas não possuem emprego, irão voltar para a rua", argumentou. Coelho ainda declarou que "a falta de diálogo por parte dos que comandam a prefeitura é um dos maiores problemas da gestão atual. Estamos diante de uma gestão que não ouve as pessoas".

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Antes do início da campanha, em entrevista ao Portal LeiaJá, o candidato declarou que sua o candidato do PSDB promete um debate de alto nível com foco no debate de ideias. No entanto, no primeiro dia oficial da disputa eleitoral, nessa terça (16), Daniel chegou a afirmar que “verde da esperança vai vencer o amarelo da vergonha” nesta eleição, em referência a atual gestão. Em caminhada, no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte, ele não poupou críticas ao governo municipal.

No momento em que enfrenta a pior crise de sua história, o PT definiu a candidatura de Fernando Haddad à reeleição em São Paulo como prioritária. Na prática, isso vai significar maior aporte do Fundo Partidário em uma campanha que deve ser marcada por poucas doações, uma vez que as novas regras vetam doação de pessoa jurídica.

O partido convocou os principais dirigentes no País para a convenção de lançamento da candidatura de Haddad, que será neste domingo, 24. A presidente afastada Dilma Rousseff não virá a São Paulo, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria confirmado presença, bem como todos os deputados federais petistas na Câmara, senadores e governadores aliados.

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Apesar do desgaste, o partido usará a imagem do ex-presidente para tentar recuperar eleitores na periferia e reativar as bases da legenda. "Nosso primeiro desafio será transferir os votos dos 28% dos simpatizantes do PT que dizem votar na Marta (Suplicy)", disse o vereador Paulo Fiorilo, presidente do PT paulistano.

Pesquisa

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, 15, Marta, que deixou o PT no ano passado e está no PMDB, é tão citada quanto o atual prefeito entre os eleitores que se dizem simpatizantes ao partido.

Durante a campanha, Haddad investirá no mote "cidade humanizada" para atrair eleitores mais escolarizados e de classes mais altas. Entre as "vitrines" que serão mais exploradas em sua campanha estão as ciclovias, o fechamento da Avenida Paulista e de outras vias e a redução da velocidade máxima permitida na capital.

Tempo de TV

Na última pesquisa Datafolha, o prefeito aparece na quarta posição com 8% das intenções de voto, em situação de empate técnico com Luiza Erundina (PSOL), com 10%, e o tucano João Doria, com 6%. Celso Russomanno (PRB) lidera com 25%, seguido de Marta, com 16%.

A seu favor, Haddad terá o segundo maior tempo de TV, após conseguir reunir PCdoB, PR, PDT e PROS. O petista já soma dois minutos e trinta segundos em cada bloco diário e terá também dez minutos e 28 segundos para dividir em pequenas inserções ao longo da programação das emissoras. O vice de Haddad deve ser Gabriel Chalita (PDT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), afirmou na manhã desta terça-feira, 7, que o pedido de prisão do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) deve fazer integrantes do colegiado repensarem seus votos em relação ao peemedebista. O conselho discute e pode votar hoje parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pedindo a cassação do peemedebista.

"Não posso dizer se (o pedido de prisão) influencia ou não (os trabalhos no Conselho de Ética), mas vai fazer os deputados repensarem", afirmou Araújo. Segundo o deputado, o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não faria um pedido de prisão desses se não tivesse bem embasado.

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"Um pedido desse denigre a imagem da Câmara. É uma coisa a se lamentar", afirmou. Janot também pediu prisão do ex-presidente José Sarney e dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.

José Carlos Araújo voltou a acusar Cunha de interferir nos trabalhos da Câmara, mesmo afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o parlamentar do PR, o presidente afastado da Casa continua manobrando no Conselho de Ética para tentar se salvar da cassação, por meio de trocas de membros do colegiado e recursos regimentais. "O Conselho de Ética sente a cada instante os dedos de Eduardo Cunha", afirmou.

O presidente do colegiado previu que a votação do parecer pela cassação de Cunha pode não acabar nesta terça-feira. Antes de começar a votação, 17 deputados estavam inscritos para discutir o parecer. Araújo lembrou que os trabalhos do colegiado terão de ser interrompidos quando começarem as votações na sessão plenária.

Diante disso, disse que pretende retomar os trabalhos do conselho ainda hoje ou nesta quarta-feira, dependendo do horário em que as votações acabarem no plenário.

Votação

Os deputados aliados de Eduardo Cunha acreditam que o relatório que será analisado no Conselho de Ética não será aprovado. Eles avaliam que o resultado será "justo" e que o peemedebista terá condições de se defender contra um processo de cassação no Supremo Tribunal Federal.

Representantes da oposição, por sua vez, esperam um empate na votação, em dez a dez, com um voto favorável ao relatório por parte do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR/BA). O relator é o deputado Marcos Rogério (DEM-RO).

"O placar vai ser justo, o relatório vai ser derrotado. Cunha tem que demonstrar esclarecimentos à Justiça e nada melhor do que parlamentar poder ser julgado pela Suprema Corte do País", afirmou o deputado Washington Reis (PMDB-RJ), em entrevista à TV Câmara instantes antes do início da sessão do Conselho de Ética.

Os deputados Léo de Brito (PT-AM) e Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), por sua vez, acreditam que a votação na Comissão será favorável ao relatório, o qual pede a cassação do mandato parlamentar do peemedebista. À TV Câmara, ambos projetavam um empate em dez a dez, com voto de desempate dado pelo presidente da Comissão de Ética, a favor da cassação de Cunha. O voto decisivo deve ser dado pela deputada Tia Eron (PRB-BA).

Na visão de Carlos Marun (PMDB-MS), Araújo deveria se isentar de votar. "Suas atitudes sempre foram parciais no sentido de acelerar a cassação de Cunha", comentou Marun, outro aliado de Cunha, em entrevista à TV Câmara.

Nos 50 primeiros votos do pedido do impeachment, a presidente Dilma Rousseff conseguiu 22% de apoio - 10 contrários ao impeachment e a abstenção do deputado gaúcho Pompeu de Mattos (RS). Ao todo, 39 deputados já se manifestaram a favor do pedido.

Já se manifestaram, até o momento, deputados de Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá.

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Para ser aprovado, o pedido precisa do aval de ao menos 66% dos deputados (342 dos 513 deputados).

Partidos de oposição acionaram a Justiça e a Polícia Federal para que investiguem suspeita de compra de votos pelo governo. O grupo quer ainda que a PF instaure inquérito para apurar a obstrução de rodovias federais por movimentos sociais ligados ao PT. Segundo a oposição, a presidente Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os governadores Ricardo Coutinho (PSB-PB), Waldez Góes (PDT-AP), Camilo Santana (PT-CE) e Wellington Dias (PT-PI) atuam para angariar votos favoráveis ao governo.

As legendas apontam como provas dos supostos crimes a oferta de cargos e nomeações publicadas no Diário Oficial da União nos últimos dias.

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O deputado Paulo Feijó (PR-RJ) é um dos que teria recebido oferta de dinheiro para mudar seu voto a favor do impeachment. A informação foi divulgada pelo O Globo. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele confirmou ter sido chamado para uma reunião, mas negou que tenham lhe oferecido valores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aliados do vice-presidente Michel Temer foram escalados para reafirmar que há votos suficiente para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara neste domingo (17). Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade e que os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos.

Segundo o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), as informações de que o governo estava conseguindo virar o jogo do impeachment não passava de especulação. "Nós temos uma reserva guardada para tentar contrapor qualquer reação do governo. É normal a presidente tentar esboçar algum tipo de reação, a gente não esperava que eles cruzassem o braço", afirmou.

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Jucá rebateu as críticas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Temer tentava chegar a Presidência pela via indireta e não disputando as eleições. "O que o ex-presidente Lula chama de atalho, eu chamo de Constituição Federal", disse referindo-se ao impeachment.

Sobre os possíveis confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment, Jucá afirmou que o governo precisa "administrar o seu pessoal" para que não haja problemas neste domingo. "Tem que haver respeito. Até para perder tem que ter elegância", afirmou.

Também estiveram no Jaburu os deputados peemedebistas Leonardo Quintão (MG), Osmar Terra (RS), Lelo Coimbra (ES), Darcísio Perondi e Carlos Marun (MS). Marun defendeu que Dilma deveria renunciar assim que o impeachment fosse aprovado pela Câmara e não esperar até que o processo seja finalizado pelo Senado.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.

A oposição já contabiliza pelo menos 40 dos 65 votos na Comissão Especial do Impeachment, na Câmara dos Deputados. A projeção foi apresentada nesta terça-feira (29) por deputados que participaram da reunião de coordenadores do comitê pró-impeachment na Câmara. Para que o impeachment seja aprovado e encaminhado para apreciação no plenário da Câmara serão necessários 33 votos (maioria simples dos 65 integrantes).

Já no plenário, a aprovação da matéria precisa ser por maioria absoluta (dois terços), o que corresponde a 342 votos dos 513 deputados. Se aprovada, a matéria será encaminhada para apreciação no Senado Federal. Segundo o vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE), o governo contaria, por enquanto, com 150 votos no plenário. Dessa forma, Jungmann visualiza um potencial de 363 votos favoráveis ao impedimento da presidenta Dilma Rousseff. 

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Após participar da reunião de coordenadores do comitê pró-impeachment, o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), disse que o grupo tem “certeza da aprovação” do processo na comissão. “Calculamos pelo menos 40 votos, mas com os fatos que acontecem a cada momento, muitos dizem que só se pronunciarão aos 45 do segundo tempo”.

André Moura (PSC-SE) calcula que, no plenário, os favoráveis ao impedimento da presidenta Dilma já contam com pelo menos 245 votos. “Mas há alguns que disseram não poder se manifestar publicamente”. Na reunião, os oposicionistas decidiram que cada estado terá um parlamentar responsável por fazer um mapeamento dos indecisos. A previsão deles é de que a matéria seja apreciada pelo plenário na sessão do dia 14 de abril ou, no mais tardar, no dia 17.

Governo

Já o governo tem optado por uma estratégia mais silenciosa na busca por votos, negociando diretamente com parlamentares e deixando de priorizar as conversas com partidos políticos. Por isso, tem evitado apresentar projeções. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) garante, no entanto, que o governo terá votos suficientes “para barrar o golpe”.

“Estamos firmes contra os golpistas e teremos votos suficientes para derrotá-los. Não projetamos o placar porque quem fica revelando estratégia é porque não tem estratégia. É uma questão de mais ação e menos firula para a mídia”, disse Guimarães.

As dissidências informadas nas últimas 24 horas fizeram o governo perder ao menos seis votos de integrantes da comissão especial que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Dos oito titulares do PMDB, três são a favor do impeachment. O PRB, que na quarta-feira, 16, desembarcou da base aliada, tem dois votos. A Rede, com um voto, anunciou que votaria favoravelmente ao impeachment.

O PP não indicou seus cinco titulares e cinco suplentes até as 13 horas,o que exigirá a realização de eleições suplementares.

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Nas contas da oposição, há entre 37 e 39 titulares favoráveis ao impeachment. A comissão terá um total de 65 membros titulares e igual número de suplentes.

A distribuição das vagas é a seguinte: PMDB (8), PP(5), PTB (3), DEM (3), PRB (2), PSC (2), SD (2), PEN (1), PHS (1), PTN (1), PT (8), PR (4), PSD (4), PROS (2), PC do B (1), PSDB (6), PSB (4), PPS (1), PV (1), PDT (2), PSOL (1), PT do B (1), PMB (1), REDE (1).

Líderes da oposição e de partidos aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniram-se na noite de ontem na residência oficial da presidência da Casa para discutir a composição da comissão processante do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, líderes da oposição e aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniram-se na noite de quarta para fazer a contagem de seus votos e acertaram de eleger o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), para presidente da comissão e Jovair Arantes (GO), líder do PTB, para relator.

Esses dois postos são escolhidos por votação entre os membros do colegiado. Da base aliada, mas próximos a Cunha, os nomes foram escolhidos por não serem radicais e por terem trânsito dos dois lados. Inicialmente eles não queriam ocupar os postos, mas foram convencidos após insistência.

No entanto, nem todos concordam com os nomes. A oposição reuniu-se pela manhã e deve se encontrar novamente nesta tarde. Um líder oposicionista disse à reportagem que novos nomes deverão surgir.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela abertura de ação penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida. Seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, os demais minsitros entenderam que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.

Até o momento, seis dos 11 ministros da Corte aceitaram a denúncia contra Cunha e Solange. Os ministros Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso, Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Rosa Weber acompanharam voto do relator, ministro Teori Zavascki. 

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O relator votou pelo recebimento parcial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, por entender que há indícios de que o presidente da Câmara pressionou um dos delatores da Lava Jato para receber propina.

A sessão foi suspensa e será retomada nesta quinta-feira (3), com os votos dos demais ministros que compõem a Corte. Se o resultado for mantido, Cunha e Solange passarão à condição de réus no processo.

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O Projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita, foi aprovado. A votação foi realizada na manhã desta terça-feira (22) durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).

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Foram 21 fotos a favor, dois contra e duas abstenções. Votaram contra o projeto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon-PE).

A reunião estava marcada para o dia 18 de novembro, mas foi cancelada após a Justiça Federal decidir pelo cancelamento do leilão e o Tribunal Regional Federal (TRF) suspender a decisão.

Apesar de a Grécia enfrentar há seis anos sua pior crise financeira desde a Segunda Guerra, os partidos que disputam votos na eleição parlamentar deste domingo (20) não discutem a austeridade e nem prometem buscar o perdão da dívida, criar empregos públicos ou conceder isenções fiscais. Os líderes nas pesquisas, o esquerdista Syriza e o Nova Democracia, de centro-direita, estão resignados a aceitar, em diferentes graus, medidas como alta de impostos e outras reformas exigidas pelos credores internacionais do país.

O professor assistente Dimitri A. Sotiropoulos, que leciona Ciência Política na Universidade de Atenas, nota que o vencedor terá muito pouca margem de manobra. O terceiro pacote de ajuda foi apoiado por uma maioria folgada no Parlamento grego, com isso "não há nada em jogo nessas eleições", na avaliação dele.

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Em janeiro, o líder do Syriza, Alexis Tsipras, venceu com uma plataforma contrária às medidas de austeridade. Meses depois, porém, passou a ver essas medidas como inevitáveis para o país não naufragar. Com isso, obteve um acordo de 86 bilhões de euros (US$ 97 bilhões) com os credores, que exigiram, porém, contrapartidas como corte de gastos e aumento em impostos. Isso gerou uma revolta na coalizão governista, fazendo Tsipras perder sua maioria parlamentar. Diante da situação, ele renunciou e provocou a convocação de eleições antecipadas, que acontecem neste domingo.

Pesquisas indicam empate técnico entre o Syriza, ainda liderado por Tsipras, e o Nova Democracia, que tem garantido mais apoio sob seu líder interino, Vangelis Meimarakis. Nenhum dos dois lados, porém, mostra força suficiente para conseguir governar sem uma coalizão. Os partidos menores que devem receber mais apoio defendem as medidas de austeridade, por isso seguir essas medidas deve ser natural para o próximo governo.

A Grécia teve quatro eleições parlamentares e seis governos desde 2009. Muito provavelmente, o próximo governo será uma coalizão de três partidos, sendo dois deles siglas menores de centro, favoráveis à União Europeia. Um risco é que o partido Aurora Dourada, de extrema-direita, consiga votos suficientes para ter representação no Parlamento.

No próximo mês, o país já precisará passar por uma avaliação dos progressos nas reformas em andamento. A Grécia precisa concluir nos próximos dois meses o rascunho do orçamento de 2016 e também elaborar uma estratégia fiscal para os três anos seguintes. Até o fim do ano, deverá ainda monitorar um programa de recapitalização dos bancos. Analistas consideram difícil que tudo isso seja obtido, o que pode levar o país de volta à mesa de negociação com os credores. A economista-chefe da Manulife Asset Management, Megan Greene, afirmou que as novas negociações podem levar ainda a Grécia a deixar a zona do euro. As pesquisas indicam que muitos dos 9,9 milhões de eleitores ainda estão indecisos ou podem nem votar. Fonte: Associated Press.

O governo passou os últimos dias contando os votos que tem no Congresso para barrar a tramitação de um possível processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A maior preocupação do Palácio do Planalto, agora, é com a deterioração do relacionamento com o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB, e com a bancada do partido.

Dilma conversou mais de uma vez por telefone, na segunda-feira, 14, com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. À noite, ela reuniu para um jantar 19 governadores da base aliada, no Palácio da Alvorada. Embora o encontro tenha sido para pedir apoio às medidas de austeridade fiscal, com corte de R$ 26 bilhões, congelamento de salários do funcionalismo e reedição da CPMF, o governo tentou vender ali a imagem de que está reagindo à crise. Ficou claro, ainda, que Dilma espera o respaldo dos governadores contra a tentativa de derrubá-la.

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Na linha de frente do monitoramento dos aliados, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, têm mantido conversas reservadas com deputados, senadores, empresários, governadores e também com advogados. Ainda ontem, antes do anúncio da nova tesourada no Orçamento, Mercadante fez outro mapeamento dos votos com os quais o governo pode contar na Câmara e no Senado. A situação mais dramática é na Câmara, onde o Planalto tem perto de 200 dos 513 votos, muito pouco diante do que precisa para frear eventual pedido de afastamento de Dilma.

No diagnóstico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da cúpula do PT, Dilma perdeu sua base social ao endurecer o ajuste fiscal e corre o risco de ter o mandato abreviado.

O roteiro discutido por deputados de oposição do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS e por dissidentes da base aliada, entre os quais o PMDB, prevê que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitará qualquer pedido de impeachment. A partir daí, porém, um deputado deverá apresentar recurso ao plenário da Casa. A votação, neste caso, é por maioria simples. O governo não tem, até agora, nem mesmo esse apoio.

Crise

Para piorar a situação, PMDB e PT estão em pé de guerra e uma rede de intrigas alimenta a crise política. Não são poucos os petistas que lembram, nos bastidores, que a Operação Lava Jato atingirá Temer e a cúpula do PMDB, envolvendo Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, e os senadores Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), além de Cunha, que já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro.

O vice está em Moscou com cinco ministros do PMDB. Kátia Abreu (PMDB), titular da Agricultura, e Jaques Wagner (PT), da Defesa, iriam se juntar à comitiva hoje, mas Dilma pediu que eles ficassem no Brasil. A explicação oficial foi a de que os dois precisam ajudar o governo a aprovar o pacote do corte de gastos e a reedição da CPMF no Congresso. A assessoria de Kátia informou, ainda, que ela torceu o pé. Mas, em conversas reservadas, auxiliares de Dilma admitiram que não era conveniente que os ministros mais próximos da presidente integrassem uma viagem "do PMDB".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já está disponível no site da Justiça Eleitoral e nos endereços eletrônicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), os nomes e os números dos títulos de eleitores que foram cancelados por ausência às urnas nas três últimas eleições. No total, dos mais de142 milhões eleitores na época da última eleição realizada no Brasil, foram cancelados 1.711.267 títulos, considerando cada turno um pleito. Em Pernambuco, 37.493 mil documentos foram cancelados.

Segundo o TSE, os títulos foram cancelados por ter passado o prazo de 60 dias para que os eleitores pudessem regularizar a situação perante a Justiça Eleitoral. Desse total, apenas 64.580 mil, que representa 3,62% compareceram aos cartórios eleitorais para regularizar a situação. Para saber se o documento foi cancelado, basta acessar o link “situação eleitoral”, no espaço “serviços ao eleitor”, disponível nos sites da Justiça Eleitoral. Já a relação por região, estado e município pode ser acessada na aba “eleitor”, “estatísticas de eleitorado”, “eleitores faltosos”.

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Estados – Os maiores números de eleitores com títulos cancelados foi justamente nos maiores colégios eleitorais do país como: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. 

Em São Paulo, o quantitativo chegou a 479.200, em um montante de 31.998.432 eleitores. Em Minas Gerais, entre os 15.248.681 eleitores, 148.235 tiveram o título cancelado. No Rio de Janeiro, foram 185.965 cancelamentos entre os 12.141.145 eleitores. Na Bahia, 136.137 eleitores tiveram os títulos cancelados no total de 10.185.417 eleitores e, no Rio Grande do Sul, o número de cancelamentos chegou a 70.651, dos 8.392.033 eleitores. No exterior, entre os 354.221 eleitores, 31.930 títulos foram cancelados.

Para regularizar o documento eleitoral, os cidadãos precisam comparecer, pessoalmente, ao cartório eleitoral e levar um documento de identidade, e, se possuir, apresentar o título eleitoral e os comprovantes de justificativa de ausência em cada turno das eleições, além de comprovante de residência. Os eleitores menores de 18 anos ou maiores de 70 não precisam regularizar o título porque o voto é facultativo, o mesmo ocorre com pessoas com deficiência que possuem dificuldades para cumprir as obrigações eleitorais.

Penalidades – O eleitor que tiver o título cancelado estará impedido de obter passaporte e carteira de identidade, o recebimento de salário de função ou emprego público, a tomada de alguns tipos de empréstimos e a nomeação em concurso público.

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