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As emendas ao projeto que regulamenta a polêmica terceirização no País foram aprovadas na noite de quarta-feira, 22, com 230 votos a favor, 203 contra e quatro abstenções. Dezoito deputados investigados pela Operação Lava Jato - de um total de 22 alvos - compareceram à votação na Câmara. Quinze, ou 83,3%, votaram a favor do projeto e 3 foram contrários.

Entre os favoráveis, 14 são do PP e 1 é do PMDB. Os contrários são dois do PT e um do PP. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, não votou e três deputados investigados pela Lava Jato não compareceram à sessão em que houve a votação. No total, 22 deputados federais são investigados pela Lava Jato.

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O Projeto de Lei 4330/2004 é uma proposta para regulamentar a terceirização de trabalhadores nas empresas brasileiras. Polêmico, o projeto corre na Câmara dos Deputados desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde então.

Um dos pontos cruciais do texto é a liberação de terceirizados para executar atividades-fim da empresa - ou seja, a função principal da companhia. Até então, as empresas só podiam terceirizar atividades-meio. Por exemplo: uma empresa que produz móveis podia até então terceirizar a limpeza e o serviço de alimentação de seus funcionários, mas não o de montagem da mobília.

As empresas representaram 70,6% dos doadores das campanhas políticas para as eleições de 2014, informa o Estadão Dados. Elas repassaram R$ 3.07 bilhões. As pessoas físicas foram 21,2% dos doadores (R$ 926,6 milhões) e fundos partidários, partidos e candidatos, 8% (R$ 349,9 milhões).

Os números fazem parte do total de doações declaradas na prestação de contas final divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das eleições de 2014.

Lava Jato

Dos 40 deputados do PP em exercício na Câmara, 45% serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Dezoito parlamentares são suspeitos de terem envolvimento com o esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobrás e desbaratado pela Operação Lava Jato. O partido, com PT e PMDB, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel.

No PP serão investigados: Afonso Hamm, Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Dilceu Sperafico, Eduardo da Fonte, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Lázaro Botelho, Luis Carlos Heinze, Luiz Fernando Faria, José Olimpio, Nelson Meurer, Renato Molling, Roberto Balestra, Roberto Britto, Sandes Júnior, Simão Sessim e Waldir Maranhão.

Veja como os investigados na Lava Jato votaram no projeto da terceirização:

PP:

Arthur de Lira - AL: Sim

Afonso Hamm - RS: Sim

Roberto Balestra - GO: Sim

Roberto Pereira de Britto - BA: Sim

Dilceu João Sperafico - PR: Sim

Sandes Junior - GO: Sim

Eduardo da Fonte - PE: Sim

Jeronimo Goergen -RS: Sim

José Otávio Germano - RS: Sim

Luiz Fernando Faria - MG: Sim

José Olímpio - SP: Sim

Lázaro Botelho - TO: Sim

Nelson Meurer - PR: Não

Luiz Carlos Heinze - RS: Sim

Renato Molling - RS: Sim

Aguinaldo Ribeiro (PB), Simão Sessim (RJ) e Waldir Maranhão (MA): Não estavam presentes

PT:

José Mentor - SP: Não

Vander Loubet - MS: Não

PMDB:

Aníbal Gomes - CE: Sim

Eduardo Cunha -RJ: Não votou

O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Somália disse nesta segunda-feira (3) que os congressistas do país precisam parar de comprar votos. Tais alegações rodeiam o governo da Somália por anos, mas é incomum para a ONU tomar a posição de denunciar a prática publicamente.

"Estou preocupado com as alegações de que membros do Congresso estão pedindo votos em troca de dinheiro", afirmou Nicholas Kay, o representante da ONU. Ele se refere especificamente à compra de votos para que os parlamentares indiquem ao governo que não têm confiança no primeiro-ministro Abdiweli Sheikh Ahmed, um rival do presidente.

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Em seu depoimento, Kay acrescentou que está preocupado com as tensões políticas entre os dois líderes. No início desta segunda-feira, o presidente divulgou uma declaração afirmando que aprecia a preocupação da comunidade internacional, mas que a ONU deve cuidar de seus próprios problemas.

"A Somália precisa obter permissão para liderar sua própria transformação", disse o presidente. "Eu peço respeito ao direito de soberania da Somália, protegido e explicado na Constituição Federal Provisória, de determinar o seu próprio futuro, um futuro a ser determinado pelo povo da Somália, nossas instituições federais e nosso Legislativo", acrescentou.

Kay disse que a ONU permanece comprometida em ajudar a Somália a formar uma nova Constituição e realizar eleições em 2016, mas que o governo atual coloca tais metas em risco. Fonte: Associated Press.

Tão logo a votação do próximo domingo (26) termine, entrará em ação um complexo sistema para a transmissão dos dados das urnas eletrônicas para os tribunais regionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral. Para garantir que não ocorra nenhuma fraude durante o processo, o esquema inclui desde comprovantes de papel até os mais modernos instrumentos de tecnologia da informação.

O primeiro passo, depois do voto do último eleitor, após as 17h, é a inserção na urna eletrônica da senha que encerra os trabalhos. Isso é feito pelo mesário que preside a seção. Em seguida, ele imprime o Boletim de Urna (BU). Esse documento contém o resultado daquela seção e poderá ser usado posteriormente para eventual verificação da contagem.

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O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Ricardo Negrão, explica que as urnas emitem obrigatoriamente cinco BUs, mas podem liberar mais cinco opcionalmente. “Uma via fica afixada na porta da seção, outras são entregues aos fiscais de partido que solicitarem e outra é encaminhada ao TRE. Qualquer pessoa que tenha dúvida posteriormente quanto ao resultado de uma seção pode checar o boletim no site do TRE e conferir com esses outros comprovantes que foram impressos no dia.”

Depois de emitir o BU, o mesário grava os dados daquela urna eletrônica em uma espécie de pendrive que já é acoplado ao equipamento e leva o nome de Memória de Resultado. Como as urnas não são ligadas a nenhum sistema de rede ou internet, para evitar invasões de hackers, a Memória de Resultado e o Boletim de Urna são encaminhados para um ponto de transmissão e de lá seguem para os datacenters dos 27 tribunais regionais eleitorais. O processo de transmissão é feito por VPN, sigla em inglês para Rede Privada Virtual.

Negrão explica que é muito difícil para alguém invadir a VPN, mas mesmo que conseguisse fazer isso, o hacker não teria tempo para alterar os dados e enviá-los ao TRE sem que a fraude fosse descoberta. Além disso, os dados adulterados não passariam por outros filtros de checagem, como a   assinatura digital da rede e a criptografia – semelhante à usada pelos bancos. Além disso, um superhacker precisaria de muito tempo e uma estrutura muito grande para quebrar a criptografia, recolher os dados, modificá-los, criptografar novamente e enviá-los. Até lá, nosso sistema teria percebido a inconsistência das informações.”

Nos TREs, começa a verificação de cinco itens de segurança, para garantir que não houve fraude no caminho dos votos que estavam nas urnas até o datacenter. São conferidos, por exemplo, se o número da seção confere com o interno da urna eletrônica e se o BU confere com a assinatura do aparelho. Depois de garantir que os dados recebidos não sofreram nenhuma interferência externa, a contagem começa. Os dados são transmitidos, na maioria, por meio dos cartórios eleitorais, utilizando-se também da rede comunicação privativa da Justiça Eleitoral. Nos locais de difícil acesso, onde não há recursos de infraestrutura, são usadas as estações de transmissão por satélite (SMSAT) – atualmente aproximadamente de 1,5 mil localidades.

O Tribunal Superior Eleitoral é o responsável por divulgar os dados parciais e o resultado da eleição nacional. No segundo turno, como já começou o horário de verão em parte do país, o início da divulgação só deve começar três horas após o fim da votação. Isso ocorre porque o fuso-horário do Acre em relação a Brasília, que normalmente é duas horas, agora é acrescido de mais uma. Mas isso não impede o início da contagem dos votos, apenas a divulgação. Assim, por volta das 20h quando sair o primeiro boletim parcial de resultados, a totalização já deverá estar bem adiantada.

Segundo o tribunal, os ministros da Corte e a imprensa não terão acesso antecipado ao resultado. No primeiro turno, o resultado parcial da eleição presidencial foi divulgado às 19h56, com 91% das urnas apuradas.

Circula  nas redes sociais um vídeo com a irmã do ex-presidente Lula (PT), Lindinalva Silva, pedindo votos para o candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB). Na gravação, ela pede consciência aos eleitores e diz que optar pelo postulante tucano é o "melhor para o Brasil no momento".

Postado no YouTube desde o último domingo (19), não há informações sobre quando as imagens foram feitas. Com quase um minuto de duração, no vídeo a irmã do petista segura um papel onde, segundo ela, constam propostas propostas da candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT). "É muito importante que todos vejam", diz, sem descrever o conteúdo do documento.

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Ao fundo, uma voz feminina questiona Lindalva sobre os motivos que a fizeram optar pelo tucano e ela pontua que Aécio é "o melhor para o Brasil no momento". "Você não está pensando em familiar, está pensando no todo?", questiona a mulher a Lindinalva. "No todo, no Brasil todo, principalmente nos cristãos", responde a irmã do ex-presidente.

Filhos do mesmo pai, Lindinalva é uma dos 22 irmãos de Lula. O parentesco foi confirmado pelo Instituto Lula. Por meio do órgão o ex-presidente afirmou que não vai comentar o vídeo. 

Veja o vídeo:


 

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), divulgou um vídeo nesta quarta-feira (22), em sua página no Facebook, do Prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), pedindo votos para Aécio Neves, candidato à Presidência da República pelo PSDB. 

No vídeo, o prefeito da capital pede aqueles que já votaram no ex-governador Eduardo Campos e aqueles que votaram em Paulo Câmara para no segundo turno votarem em Aécio Neves para Presidente. “A gente sabe que o Brasil precisa mudar, e a mudança é Aécio. Sou brasileiro, sou pernambucano, sou Aécio 45”, declarou o socialista. 

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Na última terça-feira (21), Paulo Câmara também pediu votos para o tucano através de um vídeo divulgado na sua página do Facebook. 

No primeiro turno das eleições deste ano mais de 2,8 milhões de votos foram dados a 680 candidatos que concorreram com o registro de candidatura negado. A maioria (404) concorreu a uma vaga de deputado estadual, 253 tentaram vaga para deputado federal, 15 para deputado distrital, cinco para senador e três para governador. Eles aguardam decisão da Justiça Eleitoral sobre os recursos apresentados para saber se conseguiram o número de votos suficientes para assumir a vaga.

Segundo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas o estado do Tocantins não conta com candidatos nesta situação. O Rio de Janeiro lidera o número de barrados, com 274 candidatos, 40,23% do total; São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, ficou em segundo lugar, com 163 candidatos com registro negado, 23,93%. Além de problemas com a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010), os candidatos estão nessa situação por quitação eleitoral, indispensável para que um cidadão possa ser votado.

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A certidão de quitação eleitoral, que deve ser apresentada no momento do pedido de registro de candidatura, abrange, exclusivamente: a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto; o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo pela Justiça Eleitoral, mas não pagas; e a apresentação de contas de campanha eleitoral.

Até que não haja mais possibilidade de recurso, os votos desses candidatos ficam zerados. A expectativa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, é que 100% dos processos sejam julgados até o fim deste mês. Quase 95% foram julgados antes do primeiro turno.

Ao todo, a lei prevê 14 hipóteses de inelegibilidade. Quem for pego um uma delas está sujeito a ficar até oito anos longe da disputa como candidato.

Pela sexta disputa presidencial seguida PT e PSDB vão ao 2.º turno para decidir quem governa o Brasil nos quatro anos seguintes - uma polarização que já pode ser descrita como símbolo de uma época. A virada do tucano Aécio Neves sobre Marina Silva (PSB) na semana final da campanha garante que, de novo, os dois partidos dominarão a cena no combate final.

Dos cinco embates ocorridos desde 1994, o PT venceu três, mas os dois vencidos pelo PSDB foram decididos em 1.º turno - ambos graças a Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e 1998. Nesses vinte anos, seis políticos entraram nesse fechado clube de finalistas - Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo PT, e do lado tucano FHC, José Serra, Geraldo Alckmin e agora Aécio Neves.

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Dois grandes projetos compõem o pano de fundo desses 20 anos de combate eleitoral. De um lado o Plano Real, que embalou os tucanos nos anos 90 e lhes garantiu dois mandatos. Lula rompeu esse ciclo e, com o Bolsa Família, garantiu o predomínio do PT desde então. Num balanço desse período, o cientista político Marcos Nobre avaliou que o sucesso eleitoral dos programas sociais permitiu a Lula "ampliar de tal maneira o centro político que a polarização praticamente desapareceu" e que ao PSDB sobrou a alternativa de "aderir ou encantoar-se na extrema direita".

E cada uma das cinco eleições teve um fator decisivo. Em 1994, o tucano FHC galopou no sucesso do Plano Real, ganhando com folga no 1.º turno. Quatro anos depois, em tempos de crise, ele vendeu a ideia de que era melhor mantê-lo no cargo do que dá-lo a um novato - e venceu Lula de novo. A virada do PT começou em 2002, quando Lula derrotou José Serra. O petista repetiu o feito em 2006, sobrevivendo ao mensalão para derrotar Geraldo Alckmin. Em 2010, Dilma Rousseff, carregada por Lula, derrotou José Serra.

'Clássico'

No final da manhã deste domingo, 5, a polarização já era dada como certa pelos líderes dos dois lados. Perguntado se haveria novo "clássico" entre PT e PSDB, Lula disse, no ABC: "Acho que sim, não se inventa candidatura de última hora" - uma referência à derrota da candidata Marina Silva (PSB).

Em São Paulo, Fernando Henrique batia na mesma tecla e dizia que "ele (Aécio) ganhando, Marina terá de vir para o nosso lado". O prefeito paulistano Fernando Haddad foi mais longe: "Sempre acreditei na polarização, porque PT e PSDB são os partidos mais estruturados".

Para o cientista político Fábio Wanderley Reis, da UFMG, a polarização é um fenômeno útil ao País: "Acho positiva essa disputa entre dois grandes grupos". Sua explicação é que esse processo ajuda a criar, entre os brasileiros, "a expectativa de consolidação de um sistema bipartidário e simplificado,", Que, resume o professor, "é uma projeção direta do processo que o País tem vivido". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um total de 16 denúncias relacionadas às eleições até as 18h deste domingo (5) foram enviadas à Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pernambuco. As queixas foram desde a compra de votos até o aluguel de bebês de colo para ter acesso prioritário na hora do voto. As denúncias foram protocoladas pelo órgão e serão enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco.

Ao todo, 24 sub-seccionais da OAB-PE trabalharam durante as eleições, como parte da campanha Vote Limpo. Segundo o presidente da entidade, Pedro Henrique Reynaldo Alves, a votação ocorreu dentro do esperado. “Diante da complexidade da eleição, com muitos candidatos e um novo modelo de voto – biometria – na capital, consideramos que o dia foi tranquilo e que a cidadania foi exercida de forma ordeira”, ressalta.

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O TRE-PE também registrou denúncias quanto à irregularidades eleitorais. Durante todo o domingo, segundo o Tribunal, foram registradas 59 ocorrências, das quais 33 estão relacionadas à boca de urna. Apesar disso, a votação também foi considerada dentro da normalidade pelo Tribunal. 

Para as eleições deste ano, a Justiça Eleitoral terá a tecnologia como aliada para fornecer o acompanhamento em tempo real da contagem de votos por meio do aplicativo “Apuração 2014". A inovação se soma às outras duas plataformas já utilizadas anteriormente, o sistema “Divulga” e o “DivulgaWeb".

Em virtude da diferença de fuso horário, o Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) irá começar a divulgar os resultados da totalização dos votos para presidente da República às 19h (horário de Brasília) do próximo domingo (5), quando a votação já estiver encerrada em todo o território nacional. Já para os demais cargos, a totalização dos votos terá início logo após o encerramento da votação, às 17h, respeitando-se o horário local.

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O aplicativo Apuração 2014 já está disponível na Google Play e na App Store gratuitamente. Através do serviço, é possível acompanhar os dados de todo o Brasil e visualizá-los a partir de consulta nominal, que apresenta o quantitativo de votos totalizados para cada candidato com a indicação dos eleitos ou dos que foram para o segundo turno (no caso da disputa de governador e presidente).

A plataforma DivulgaWeb, por sua vez, permite ao usuário acompanhar a apuração do resultado das eleições pela internet sem necessidade de instalação de qualquer software adicional em seu computador.

Já o sistema Divulga, permite a visualização dos dados por meio de várias consultas, bem como a exportação destas informações em formatos PDF e CSV. Na versão desktop, a ferramenta permite ao usuário consultar os resultados de todo País, bem como a votação no exterior e a votação em trânsito para o cargo de presidente.

Para utilizar o Divulga, basta fazer o download do programa a partir do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (www.tse.jus.br). No material baixado, constará um manual de instruções de como utilizar a ferramenta.

Acompanhe a cobertura completa das Eleições 2014 com notícias, fotos, vídeos e apuração dos resultados no Portal LeiaJá.

Sem liderar as pesquisas em seu Estado natal, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, refaz as contas para chegar no segundo turno. Aliados mineiros do senador ouvidos pelo Broadcast Político, servilo em tempo real da Agência Estado, como o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana, admitem que não será possível atingir a votação prevista anteriormente para o Estado. A intenção sempre foi abrir grande vantagem sobre Dilma Rousseff em Minas - segundo maior colégio eleitoral do País e governado pelo PSDB há 12 anos - para garantir as chances na votação nacional.

"Não é possível, mudou o cenário, é outra eleição. A previsão era com o Eduardo (Campos) na disputa, ele teria em Minas o que o Aécio tem em Pernambuco (3%)", justifica Pestana, que lembra que Marina venceu em Belo Horizonte nas eleições de 2010. Mesmo com a recuperação nas últimas pesquisas, os números ainda são modestos se comparados com os planos feitos pelos tucanos. A última pesquisa Datafolha no Estado mostra Aécio com 26%, enquanto Marina Silva tem 25% e Dilma 33%. O Ibope desta semana mostra um quadro um pouco melhor para o ex-governador de Minas, que aparece com 29%, atrás apenas de Dilma (33%); Marina tem 22%.

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No primeiro semestre de 2014, era comum ouvir de tucanos mineiros que o Estado - principal vitrine de Aécio e que foi governado pelo PSDB por 16 anos nas últimas duas décadas anos - era o trunfo para a vitória do neto de Tancredo. Projetava-se uma diferença de 3 milhões de votos para Dilma Rousseff, que significa cerca de 20% dos mais de 15 milhões de eleitores. "Além do discurso, Minas é o segundo maior colégio eleitoral no País. Qualquer ponto em Minas faz uma diferença grande. Tem um efeito simbólico muito grande para ele, ficar nesta posição que está em Minas inviabiliza a eleição dele no País", analisa o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas Marco Antônio Carvalho Teixeira.

Mais que governar, Aécio venceu em Minas três eleições de forma arrebatadora. Duas vitórias no primeiro turno para o governo do Estado - com 57% e 77% dos votos - e uma eleição para o Senado, quando Aécio teve 7,5 milhões de votos e ele elegeu também seu aliado Itamar Franco, deixando o petista Fernando Pimentel fora da disputa. "Ele superestimou a capacidade dele em Minas, subestimou a capacidade do próprio governo e não olhou adequadamente para 2012. A eleição de 2012 já mostrava sinais de desgaste, o PSDB perdeu prefeituras importantes no Estado", explica o cientista político.

A esperança do PSDB no Estado é que a reação esboçada por Aécio nas últimas pesquisas em território nacional traga de volta para o tucano, oposição mais tradicional ao PT, os eleitores que migraram para Marina Silva no chamado voto útil. "Há um sentimento majoritário em Minas contra o PT. Quando a Marina despontou em segundo lugar, as pessoas migraram", afirma Pestana, que tem a esperança de que uma reação de Aécio traga de volta para o tucano, oposição mais tradicional ao PT, os que migraram para Marina no chamado voto útil.

Desde que perdeu espaço para Marina Silva, Aécio passou a se dedicar mais a Minas Gerais. Sua presença no Estado e no programa eleitoral de Pimenta da Veiga se intensificaram e sua irmã, Andréa Neves, considerada estrategista importante para os tucanos, passou a se dedicar mais ao Estado. "Agora o Aécio está mais presente no programa do Pimenta, nas publicidades do Pimenta e do Anastasia. Há um momento novo e, dependendo das próximas pesquisas, na hora que o pessoal perceber a chance da virada do Aécio, isso vai ser uma grande motivação aqui em Minas", disse Pestana.

Marco Antônio Carvalho Teixeira acha que é válida a estratégia de Aécio de concentrar esforços em Minas, já que Aécio tem potencial para crescer no Estado. O cientista político ressalta, porém, a força do governo federal em municípios do interior. "Minas tem 853 municípios e boa parte deles depende sobretudo do governo federal, não do estadual. O efeito das políticas sociais em Minas é muito grande. A batalha em Minas não é tão fácil quanto se imagina".

Neste sábado (19), o governador de Pernambuco, João Lyra Neto falou sobre as pesquisas eleitorais que mostram desvantagem de Paulo Câmara para o governo do Estado. O gestor esteve presente na inauguração do comitê regional da Frente Popular em Caruaru, no Agreste.

Para Lyra Neto, o eleitor deve tomar cuidado ao observar campanhas eleitorais, que nos últimos dias mostram que Paulo Câmara está atrás de Armando Monteiro Neto nas intenções de voto. "Temos que tomar muito cuidado com as pesquisas, temos que saber ler o momento do povo. As pesquisas já erram muito. Hoje de manhã estivemos na feira de Caruaru e Paulo ainda é jovem e pouco conhecido. As pessoas perguntavam "quem é este que está do seu lado? Ah este é o candidato de Eduardo? Este é o seu candidato? O candidato de Queiroz?", falou sobre a visita realizada na Feira do Artesanato.

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"Paulo será eleito com pelo povo de Caruaru e de todo o Pernambuco. Nada contra os candidatos de oposição, mas precisamos continuar o nosso trabalho pelo bem do Estado. Vamos para as ruas a partir de hoje e vamos levar a nossa mensagem de mudança. Da mesma forma vamos levar Eduardo para o Brasil, que será o nosso presidente da República", disse o governador, incentivando a militância.

João Lyra lembrou ainda de quando disputou a eleição para o Governo do Estado, junto com Eduardo Campos, em 2006, quando as pesquisas mostravam os dois em terceiro lugar nas intenções de voto. "Em 2006, diziam que estávamos atrás nas pesquisas e ganhamos as eleições com uma diferença de mais de um milhão de votos. Eduardo será presidente e Paulo o nosso governador", finalizou.

A presidente Dilma Rousseff (PT) usou sua conta no Twitter nesta sexta-feira (23), para cumprimentar o presidente da África do Sul, Jacob Zuma desejando-lhe um bom governo no segundo mandato de gestão. O africano tomará posse neste sábado (24).

“Parabenizo o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pela sua posse. Nosso amigo e grande parceiro do Brasil, Zuma tomará posse amanhã. Nosso País será representado pelo vice-presidente Michel Temer. Meus sinceros votos de um grande governo para Zuma e para o povo sul-africano”, postou a petista. 

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O Facebook planeja lançar o botão que irá indicar, no perfil do usuário, que ele votou durante as eleições estaduais e federais que ocorrerão no Brasil em outubro deste ano, segundo informações da agência de notícias Reuters. O botão já foi utilizado durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2012. Na ocasião, nove milhões de pessoas compartilharam sua participação na rede social.

Ao clicar no botão, os usuários declaram ser votantes aos seus contatos, mas não revelam qual foi o candidato escolhido. Segundo a Reuters, essa é uma forma de o Facebook integrar seus serviços às ações cotidianas da vida das pessoas.

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Prevendo que o serviço esteja disponível nos lugares em que ocorrem votações em todo o mundo, o Facebook estima que as mensagens sejam vistas por 400 milhões de pessoas neste ano.

Eleitores de dois municípios do Rio Grande do Norte e um de Goiás voltaram às urnas nesse domingo (4), para eleger prefeito e vice-prefeito em eleições suplementares. Os pleitos foram realizados porque a Justiça Eleitoral anulou a eleição de outubro de 2012 nas três cidades, devido à cassação dos diplomas ou mandatos dos candidatos que receberam mais de 50% dos votos válidos.

Em Cabeceiras, Goiás, o novo prefeito é Antônio Cardoso (PSL). O novo gestor obteve 62,76% dos votos válidos na votação desse domingo. Já na cidade de Francisco Dantas, no Rio Grande do Norte, a eleição suplementar teve um único candidato com o registro deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado, Wandeilton Bezerra de Queiroz (PTB), eleito com a totalidade dos votos válidos, o que não atingiu se quer, a metade da apuração porque entre os eleitores que votaram, houve 51,74% de votos nulos.

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Em Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte o eleito foi Francisco José Júnior (PSD). O novo prefeito teve 88,32% dos votos válidos.

No remoto estado de Mizoram (leste da Índia), Zionnghaka Chana, polígamo e líder de uma seita, se converteu no eleitor mais assediado pelos políticos durante as eleições legislativas. Chana tem 39 esposas e 127 filhos e netos, e pode fornecer muito apoio nestas eleições.

"Nos últimos dias estamos presenciando uma enxurrada de políticos que buscam votos", declarou à AFP Chana em seu lar de 100 quartos, nas colinas da aldeia de Baktawn, nos arredores de Aizawl, a capital do Estado.

"Durante todas as eleições somos muito solicitados, já que as margens para vencer dos políticos neste estado são pequenas, de modo que 100 votos a mais são uma grande diferença para eles", explicou Chana, de 70 anos, no início desta semana.

Mizoram é o único estado que vota nesta sexta-feira, na quarta das nove etapas de votação na maior eleição do mundo, à qual 814 milhões de eleitores foram convocados.

Este estado representa menos de 1% do eleitorado indiano. A votação no país terminará no dia 12 de maio, e os resultados serão anunciados quatro dias depois. "Tudo o que queremos é um bom governo e o bem-estar do estado, ao invés dos ganhos pessoais para nossa família por parte dos políticos", afirmou.

A seita fundada pelo avô de Chana nos anos 1930 tem 1.700 membros, incluindo quatro gerações da família de Chana.

A derrota do governo na votação sobre uma comissão externa para investigar a Petrobras mostrou o tamanho da insatisfação da base aliada com o Palácio do Planalto. Dos 267 votos registrados em plenário a favor da comissão pedida pela oposição, 158 foram dados por deputados da base aliada no Congresso. O resultado é a primeira vitória do chamado "blocão", grupo que reúne parlamentares descontentes.

Foi do PMDB de Eduardo Cunha (RJ) que veio o maior número de votos contra o governo. Dos 75 deputados, 61 votaram e apenas três ficaram com a posição do Planalto - Marinha Raupp (RO), esposa do presidente interino da legenda, Valdir Raupp, Francisco Escórcio (MA), da bancada do senador José Sarney, e Silas Brasileiro (MG). Todos os outros respaldaram a posição do líder que o governo tenta isolar.

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Mesmo nos três partidos que encaminharam a votação abandonando o "blocão", PP, PDT e PROS, houve votos contra o governo. Dos 77 deputados destes partidos, 52 compareceram e 18 registraram voto a favor da comissão externa para investigar a estatal.

Assediado pelo ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) na noite de segunda-feira, 10, o PR manteve-se firme no "blocão", dando 24 votos contra o governo. O partido tem bancada de 31 deputados e só Anthony Garotinho (RJ), dos presentes, ficou com a posição do Planalto. Também da base, PTB, PV e PSC deram todos os seus votos para a oposição.

Mesmo o PSD, partido que não faz parte do grupo dos descontentes, aproveitou para mandar um recado ao Planalto. A sigla, que já até anunciou oficialmente apoio à reeleição de Dilma, teve 21 votos contra o governo, metade da bancada de 42 deputados. No PT, apenas Francisco Praciano (AM) ficou contra o governo. No PC do B, todos os 11 votantes acompanharam a orientação do Planalto para tentar evitar a comissão.

A noite desta terça-feira (18) na casa do BBB foi marcada pela eliminação de Letícia. A mineira recebeu 54% dos votos do público em paredão com Cássio e Diego. Indicada pela líder Clara, a sister foi pivô de muitas polêmicas na casa e até mesmo na saída ao disparar para alguns dos confinados: “Não quero abraço falso”.

Letícia começou a causar antipatia nos brothers por ser muito indecisa. A mineira não tomava uma atitude concreta sobre as investidas de Rodrigo e Marcelo. Ela terminou ficando com Junior, que havia beijado Angela em dias anteriores. 

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Após ser emparedada, a sister voltou a se aproximar de Marcelo e até foi para debaixo do edredom com ele, mas ela conta que não rolou nada, contrariando a versão do paranaense de que eles se beijaram. Com a eliminação de Letícia, Marcelo chegou a chorar pela mineira na parte externa da casa. 

O participante Junior foi o oitavo eliminado do BBB 14. Nessa terça-feira (11), em paredão formado pelo brother, Aline e Vanessa, ele recebeu 68% dos votos do público. O paulistano foi indicado pelo líder Marcelo no último domingo (9).

Durante sua estadia na casa, Junior beijou Angela e depois teve um affair com Letícia, provocando ciúmes em Marcelo. Antes de entrar no programa, o ex-BBB terminou um relacionamento por causa do reality.

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Junior também protagonizou uma discussão com Marcelo por causa de Letícia. Depois que o eliminado ficou com a sister, o atual líder do BBB tentou diversas vezes beijar Angela, mas até agora não conseguiu. 

Na noite da terça-feira (4), aconteceu a sétima eliminação do BBB 14. A disputa do paredão foi entre Marcelo, Vanessa e Amanda, que recebeu 65% dos votos e foi eliminada do programa. No domingo (2), a Miss foi a mais votada da casa, completando assim o paredão triplo.

Amanda foi alvo de várias críticas na casa. Os brothers diziam que ela “dormia demais”, e não interagia. Na Festa Cats, realizada no último sábado (1°), a ex-participante surpreendeu todos com sua performance na dança. 

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Em entrevista coletiva após a eliminação, Amanda desmentiu o boato de que estaria grávida. “Fiquei nervosa lá dentro. Não estava me alimentando bem”, disse a ex-participante. Uma suposta gravidez não foi preocupação da sister na casa. “Enquanto eu estava no hotel, eu menstruei”, explicou Amanda.

Sobre posar nua, a Miss diz que não faria por causa da exposição. “Eu disse que eu não posaria porque é uma exposição que fica para o resto da vida”, contou Amanda exemplificando que seu pai tem revistas com essa temática desde os anos 1980.

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No Opinião Brasil desta segunda-feira (16) o jornalista Alvaro Duarte entrevista o economista Maurício Romão e o cientista político Adriano Oliveira do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. De acordo com Romão, As pesquisas eleitorais baseiam-se no pressuposto estatístico de que, para se extrair opiniões de intenção de voto dos eleitores, não há necessidade de se fazer entrevistas com todo o eleitorado. Basta consultar apenas uma parte. Por exemplo, o eleitorado brasileiro é de 136 milhões. Para saber as intenções de voto desse universo basta entrevistar dois a três mil eleitores.

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Adriano Oliveira explica que a segurança que se tem de que as intenções de voto da população por candidato, situam-se entre o mínimo de 16,5% e o máximo de 23,5%. ''Certeza absoluta não se tem nunca, já que se trata de probabilidade. Mas se pode estabelecer, estatisticamente, um nível de confiança que indique de que aquela estimativa espelhe a realidade.'' indica Adriano.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

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