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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebeu, nesta segunda-feira (6), a primeira audiência pública presencial para discutir sobre a instalação da Escola de Sargentos no estado. No encontro, a Frente Parlamentar que trata da temática na Casa escutou a apresentação do projeto que, ultimamente, vem sofrendo duras críticas de setores da sociedade civil.

A sessão foi aberta pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB-PE) e coordenada pelo deputado estadual Renato Antunes (PL-PE), que propôs a audiência. Na ocasião foram ouvidos representantes do Exército Brasileiro, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, movimentos sociais e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

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Durante o encontro, Renato Antunes afirmou que a audiência "traz a população para participar de um debate tão sério” sobre a construção de uma escola "que promete ser uma referência não apenas em Pernambuco, mas em todo o Brasil". "O sentimento é que Pernambuco está caminhando para que este projeto vire realidade e traga melhorias para uma das áreas com o menor IDH no nosso Estado".

O deputado ainda revelou que uma nova audiência será realizada no dia 27 deste mês. Desta vez, trazendo sugestões de movimentos e representantes da sociedade civil. "O nosso compromisso é trabalhar para que Pernambuco receba essa escola que será referência em todo país. Não nos cansaremos de trabalhar para que o que hoje está no papel se torne realidade e traga avanços para toda uma região. Mas entendemos que é fundamental mais tempo e ouvirmos quem hoje representa a sociedade civil e tem ideias que podem fortalecer ainda mais este grande projeto".

Outro parlamentar a apoiar a construção é o deputado federal Coronel Meira (PL-PE), que disse que tem conversado com o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, com a Governadora Raquel Lyra (PSDB-PE) e com os líderes da bancada pernambucana na Câmara Federal, para assim, viabilizar o empreendimento.

Representando o Governo de Pernambuco, a secretária estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ana Luíza Ferreira, disse que o Estado tem consciência que o projeto é de grande impacto e tem potencial estruturador.



“Esse projeto tem um potencial extremamente transformador para o cenário econômico, mas também para o cenário social de uma região de Pernambuco que precisa muito de desenvolvimento. A gente vê que é um projeto no qual o potencial vai além do econômico”, defendeu Ana Luíza, que ratificou as contrapartidas do Governo do Estado ao projeto

O projeto

Com um investimento total de R$ 1,8 bilhão, a instalação da nova escola de sargentos engloba a construção de uma vila olímpica, vila militar e estande de tiro em uma área de 75 km², abrangendo os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Igarassu e Paudalho.

 Apenas na construção do campus escolar, está prevista a geração de 11 mil empregos diretos e 17 mil empregos indiretos. Após a implantação, estima-se um aumento populacional flutuante de 6 mil pessoas na região, bem como um incremento de pelo menos 200 milhões de reais por ano na economia local.

Para que o megaempreendimento das Forças Armadas seja finalizado é previsto que sejam desmatadas centenas de hectares de mata atlântica regenerada. Com um investimento de quase R$ 1,8 bilhão, esse é o maior projeto do Exército nas últimas décadas, com previsão de entrega para 2034.

Impactos ambientais

O projeto, que tanto é defendido pelo deputado, sofre duras críticas de diversos parlamentares e movimentos sociais. Ambientalistas afirmam que o projeto irá desmatar uma área de mais de 150 hectares de mata atlântica, o que corresponde a 200 campos de futebol. Além disso, temem que o projeto aumente o risco de atropelamento de várias espécies de animais.

No dia 16 de outubro, o vereador Ivan Moraes (PSOL-PE) e a ex-deputada estadual Carol Vergolino (PSOL-PE) visitaram as áreas que receberão a unidade do Exército. Os psolistas afirmam que "não são contra a Escola de Sargentos”, porém destacam que as obras irão trazer inúmeros impactos negativos para a população pernambucana, em especial, a da Região Metropolitana do Recife.

"O tamanho do desmatamento equivale a 200 campos de futebol e, com isso, a gente pode perder até 40 mil toneladas de estoque de carbono. Isso influencia diretamente nos eventos climáticos extremos, ou seja, quando chover, vai chover mais", pontuou Ivan.

"Essa também já é uma área de preservação ambiental, a APA Aldeia-Beberibe. E ela tem várias nascentes de água que formam a estação barragem de Botafogo. Responsável por abastecer grande parte da Região Metropolitana do Recife. Se ela for derrubada, de onde virá a água que chega na tua casa?", questionaram os políticos.

Veja o vídeo:

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Com a chegada da Black Friday no próximo dia 24, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizará uma Audiência Pública nesta segunda-feira (6) visando esclarecer sobre direitos do consumidor e orientá-lo na proteção contra eventuais fraudes.

O debate acontece no âmbito da Comissão de Defesa do Consumidor da Alepe, às 9 horas, no auditório Ênio Guerra, no 4º andar do Anexo I da Assembleia, na Rua da União.

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A audiência contará com a participação dos principais órgãos de defesa do consumidor do Estado como Procon, OAB, Ministério Público e representantes da sociedade civil.

A iniciativa do debate é do deputado João Paulo Costa (PCdoB), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Alepe. “Vamos receber palestrantes especialistas na temática do consumidor e a sociedade civil organizada para essa discussão. A Black Friday é um período muito convidativo para o consumo e nós queremos garantir que os consumidores pernambucanos não sejam vítimas de fraudes”, esclarece o parlamentar.

*Da assessoria de imprensa

As Comissões de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular e de Educação e Cultura da Alepe aprovaram, por unanimidade, em reuniões realizadas na manhã desta quarta-feira (1), o envio de uma representação coletiva ao Ministério Público de Pernambuco para que se apure o caso da vereadora do Município de Arcoverde, Zirleide Monteiro. A parlamentar proferiu um discurso capacitista em uma solenidade da Câmara dos Vereadores, onde afirmou que uma mulher teria um filho com deficiência por “castigo de Deus”.

Além do MPPE, a Câmara Municipal também foi acionada, com o pedido de abertura de apuração dos fatos pela presidência e acionamento do Conselho de Ética da Casa. De acordo com a presidenta da CCDHPP, Dani Portela (PSOL), falas como essas não podem ser proferidas, nem toleradas na sociedade.

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“A Casa Legislativa Municipal é um espaço onde os representantes do povo precisam tratar de temas sérios e relevantes. Não é possível que a tribuna da Casa seja utilizada para propagação de uma fala criminosa”, explica. O capacitismo, que é o preconceito contra pessoas com deficiência, é tipificado como crime na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146 de 2015), em seu artigo 88, com pena de 1 a 3 anos de reclusão.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura, Waldemar Borges (PSB), também reforçou a importância da ação da Assembleia Legislativa neste caso. “O nosso repúdio à fala absurda da vereadora vai expresso em forma de uma ação concreta. É preciso deixar destacada a gravidade da fala em um espaço oficial, por uma representante do povo. Isso não pode mais acontecer”, finalizou.

A deputada Rosa Amorim (PT); e os deputados João Paulo (PT), Luciano Duque (Solidariedade), William Brígido (Republicanos) e Renato Antunes (PL) participaram das reuniões e aprovaram a ação por unanimidade.

*Da assessoria 

Considerado o mês da Consciência Negra, novembro será marcado na Assembleia Legislativa de Pernambuco em um grande ciclo de palestras sobre o racismo na 1ª Jornada Alepe Antirracista 2023, que acontecerá de 6 a 10 do próximo mês.

Além de conferências em torno do tema, haverá a exposição “Cirandar é resistir”, em homenagem à dançarina e cantora Lia de Itamaracá, performances de artistas, escritores, cantores, grupos de maracatu e afoxés, com participação de várias personalidades representativas dos movimentos negros. Para encerrar as atividades, haverá Conferência Magna com ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

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Buscando promover debates que contribuam para avançar na valorização da luta do povo negro, a Alepe lançará durante a jornada, o “Selo Alepe Antirracista”, rótulo de identidade para várias ações contra o racismo que a Casa pretende promover, permanentemente, dentro e fora da instituição.

Para o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, é importante garantir políticas capazes de promover transformações em comportamentos e crenças que alimentam ódio e preconceito. O parlamentar defende que a Jornada Antirracista se incorpore ao calendário de ações do Legislativo.

“A pauta da luta antirracista precisa estar no cotidiano da Assembleia e a realização da primeira Jornada Alepe Antirracista é uma iniciativa muito bem-vinda e necessária para a promoção do debate e a difusão da cultura de combate às práticas racistas tão presentes na estrutura da sociedade”, observou o presidente da Alepe.

Inscrições gratuitas

As inscrições para a 1ª Jornada Alepe Antirracista são gratuitas e poderão ser feitas a partir desta quinta-feira (26) pelo Sympla. A programação completa do evento está disponível na página e no site da Alepe (www.alepe.pe.gov.br).

Para o primeiro secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia, a jornada é mais uma oportunidade de reflexão sobre esse crime intolerável. “Historicamente, o racismo tem matado e vulnerabilizado mais da metade da nossa população. Precisamos ter respeito a todas as formas de diversidade, sobretudo porque vivemos em um país tão plural. As diferenças são nossa maior riqueza, e o compromisso da Alepe é garantir que todas sejam respeitadas”, ressalta.

Novembro é considerado o “Mês da Consciência Negra” como forma de provocar reflexões sobre o racismo e suas consequências. A lei federal 12.519 de 10 de novembro de 2011, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, instituiu o 20 de novembro como o Dia Nacional Consciência Negra em homenagem ao líder do maior quilombo do período colonial, Zumbi dos Palmares, que faleceu nesta data.

Alepe pioneira

Parceiro da Alepe na coordenação da Jornada Antirracista, o professor e pesquisador da cultura afro, Lepê Correia, entende que a iniciativa é “uma convocação aos amantes das lutas libertárias pernambucanas e valorização dos que morreram por serem contrários à opressão”.

“Ao se apresentar como uma Casa de propostas e discussões antirracistas, a Alepe empreende um sair do campo das conversas para o campo das ações e parte na frente das várias casas legislativas, unindo forças na construção de políticas de combate ao racismo Brasil afora”.

*Da assessoria de imprensa

Um Projeto de Lei (PL) que corre na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer acabar com a cobrança de embalagem em entregas à domicílio. Uma enquete vai ficar aberta no site da Alepe até o dia 30 de outubro para que a população opine sobre a medida.

A proposta da deputada Socorro Pimentel (UNIÃO) considera a cobrança uma "venda casada", prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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O texto defende que se o cliente consumir um produto no estabelecimento e pedir pra levar a eventual sobra, a embalagem constitui uma despesa extraordinária, passível de cobrança diversificada pelo fornecedor.

O projeto ainda orienta que a embalagem é fundamental na modalidade delivery e que nenhuma novidade há para o empresário que justifique qualquer cobrança adicional. Dessa forma, o adicional de embalagem, como item obrigatório da entrega, constitui uma venda casada.

O Projeto de Lei 939/2023 divide opiniões na internet. A votação pública apresenta um resultado apertado entre clientes e fornecedores. Na manhã desta sexta (20), 211 votos foram computados, sendo 118 dos consumidores favoráveis à proibição contra 93 comerciantes que defendem a cobrança.

O deputado estadual Gilmar Júnior (PV-PE) apresentou, nessa terça-feira (17), um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que tem como objetivo punir as práticas de esforços ou terapias de conversão de orientação sexual e de identidade de gênero no estado.

Se o PL for aceito, profissionais ou clínicas que submetam pessoas LGBTQIAP+ ao tratamento de "cura gay", que consiste em práticas que vão de internação até mesmo cirurgias, podem ser punidos com multas que variam até R$ 50.000. Em casos no qual a vítima for menor de 18 anos, os valores das multas poderão ser elevados em até dez vezes. Além das multas, as clínicas estão sujeitas a cassação da licença estadual para funcionamento.

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“É importante mencionar que tais práticas são, na espécie, formas de tortura psicológica e física das pessoas vítimas que, por vezes, são submetidas aos tratamentos mais degradantes e a todo tipo de violação dos seus direitos humanos. Tudo, com a pretensão de adaptar-se a um modelo social hegemônico quanto à orientação sexual, identidade ou expressão de gênero”, diz trecho da justificativa do PL.

A proposta vem em meio a comoção da morte da influenciadora bolsonarista Karol Eller. O caso foi registrado pela polícia Civil como suicídio consumado, ocorrido na última quinta-feira (12), pois o corpo da influenciadora foi encontrado após cair do prédio onde ela morava, em São Paulo. Karol era lésbica e, em um mês antes de sua morte, havia passado em um "retiro de conversão" organizado pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goiás.

Na última segunda-feira (16), os deputados federais Erika Hilton (PSOL-SP), Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e o Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) solicitaram ao Ministério Público Federal (MPF) a investigação sobre a morte por suicídio da influenciadora e da prática da chamada "cura gay" proposta pela instituição religiosa.

Desde 1999 a prática já é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que estabeleceu que não são recomendados ou reconhecidos eventos ou serviços de tratamento para tentativa de reversão da homossexualidade. Além disso, não é permitido associar a orientação sexual  ou  identidade  de  gênero  a  transtornos  psicológicos.

Diego Souza vai ganhar mais um título na próxima quarta-feira (18). O ídolo do Sport Clube do Recife, que nasceu no Rio de Janeiro, será reconhecido como Cidadão Pernambucano. A solenidade está marcada para às 18h, no Auditório Sérgio Guerra, com acesso restrito a convidados.

A iniciativa do deputado estadual João de Nadegi (PV) foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) por unanimidade. Para os torcedores interessados em acompanhar a entrega da honraria, a Alepe disponibilizará lugares no limite da capacidade das galerias do Plenário, no qual a solenidade será transmitida por um telão.

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O acesso às galerias será feito mediante cadastro presencial a ser realizado na Assembleia Legislativa, na terça-feira (17), a partir das 9h, no hall do Anexo I (Rua da União, 383). Será necessário apresentar documento de identificação com foto no ato da inscrição e para ingresso no dia do evento.

A solenidade de entrega do Título de Cidadão ao jogador Diego Souza será transmitida, AO VIVO, pela TV Alepe, no sinal aberto pelo canal 10.2 na Região Metropolitana do Recife, no canal 22.3 em Caruaru e no canal 9.2 em outras cidades do interior do Estado. A transmissão também pode ser vista em www.youtube.com/@assembleiape.

Autor da proposta, o deputado João de Nadegi ressalta que a postura do atleta, fora e dentro de campo, “reflete tradições pernambucanas de bravura e amor pelo Estado”.  “Apesar da forte rivalidade entre os clubes, Diego conquistou o coração de todos. É um pernambucano de coração que faz questão de enaltecer nossa cultura e nosso povo. Mesmo natural do Rio de Janeiro, ele abraçou as tradições e costumes do povo pernambucano”, justifica o parlamentar.

Com informações da assessoria

Deputado estadual com forte ligação com a comunidade judaica no Recife e em todo Estado, Renato Antunes também tem ido à tribuna da Alepe para condenar os ataques sofridos por Israel, nos últimos dias. Nesta terça-feira, o parlamentar voltou a comentar o assunto na Casa Joaquim Nabuco e fez apelo por uma ação do Governo do Estado, junto aos Governo Federal, para agilizar a retirada dos pernambucanos que estão na área do conflito. 

“Estamos acompanhando uma guerra sem precedentes, inclusive com vários pernambucanos nesta zona de conflito, que precisam do apoio do Estado. Tenho recebido mensagens de pessoas que estão presas em hotéis, abrigos e que não estão encontrando meios para se comunicar com o governo federal. Estamos solicitando formalmente que o governo de Pernambuco intensifique as tratativas com o Itamaraty e que os pernambucanos tenham o retorno o mais rápido possível para casa”, comentou o deputado.

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Renato Antunes reafirmou seu apoio inabalável a Israel e ao povo judeu. "Quero reiterar o laço eterno que existe entre cristãos e judeus. Este laço nos convoca a uma indignação global e a um apoio inabalável ao direito de Israel de se defender", declarou o parlamentar. O deputado também fez um apelo à comunidade internacional, citando a condenação da ONU aos ataques. "Este é um sinal claro de que a comunidade internacional não está alheia ao que está acontecendo. É hora de agir, de condenar esses ataques e de buscar uma solução justa e duradoura para o conflito", concluiu Antunes.

*Da assessoria 

O encerramento do programa Ouvir para Mudar, do Governo do Estado, repercutiu no Plenário da Alepe nesta quinta (28). Parlamentares comentaram o formato e as demandas apresentadas durante o encontro no dia anterior, no Recife, e os anúncios feitos pela governadora Raquel Lyra. A escuta busca promover a participação popular na construção do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), que vai guiar as ações governamentais pelos próximos anos.

O líder do Governo, Izaías Régis (PSDB), ressaltou a acolhida da população à governadora nos eventos do programa. Na avaliação dele, Raquel Lyra “está no caminho certo, ouvindo as pessoas para saber o que deve realizar”. 

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O parlamentar citou como exemplo dessas demandas a criação de um complexo hospitalar em Garanhuns. “Essa promessa foi feita nos mandatos anteriores, mas agora temos um compromisso da governadora em construir uma maternidade com UTI neonatal, o hospital regional e uma sede do Instituto Médico Legal no município”.    EXPLICAÇÃO – João Paulo, da Oposição, comentou a participação no Ouvir para Mudar. Foto: Roberto Soares  João Paulo (PT) também comentou a plenária do Ouvir para Mudar no Recife. Ele elogiou a proposta de envolver a população na construção do PPA e explicou a presença dele no encontro. “Há uma posição da nossa bancada que, mesmo em oposição ao governo Raquel Lyra, vamos participar de todos os eventos do Estado que envolvam recursos do Governo Federal”, afirmou.  No mesmo pronunciamento, o petista anunciou a indicação do deputado Jarbas Filho (MDB) para a suplência da Comissão de Administração Pública da Alepe. O parlamentar substituirá Rosa Amorim (PT).   

 O deputado Joel da Harpa (PL) também mencionou o evento participativo do Governo do Estado. Ele registrou o compromisso assumido por Raquel Lyra, na ocasião, de implantar o regime de plantão 24 horas na 14ª Delegacia da Mulher do município de Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

“Este anúncio chega em momento oportuno, quando a questão da violência de gênero e o aumento dos feminicídios tem preocupado todos nós”, comemorou. Mário Ricardo (Republicanos), por sua vez, citou na tribuna as demandas do Litoral Norte levadas à governadora. As propostas incluem a implantação do Miniarco Metropolitano nos municípios de Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, a construção de ciclovias e a retirada dos presídios localizados na Ilha de Itamaracá. 

 “No Litoral Norte temos todas as condições de fazer um novo Eldorado para geração de emprego e renda. Além das belezas naturais, temos potencial para o turismo histórico, cultural e de aventuras. O que falta à região é a infraestrutura para viabilizar a chegada de novos empreendimentos”, relatou.     

Mário Ricardo registrou a indicação feita pela Alepe, por requerimento dele, da Festa de Cosme e Damião em Igarassu para a obtenção do título de Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A celebração ocorre desde 1535, quando se iniciou a construção da igreja mais antiga do Brasil, dedicada aos santos.   

Projetos de irrigação 

Em outro pronunciamento, o deputado Kaio Maniçoba (PP) lamentou que projetos irrigados de Pernambuco e da Bahia estejam sofrendo com cortes de energia. O parlamentar anunciou que pretende buscar entendimento com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para resolver a questão, e pediu o apoio dos colegas parlamentares. 

 “A gente não entende como é que se chega nos dias de hoje a deixar milhares de famílias, algumas já com a energia cortada, como em Petrolândia, e outras a cortar, como no Projeto Fulgêncio [no município de Santa Maria da Boa Vista]. A gente não pode deixar que isso aconteça”, expressou. 

*Da Alepe 

 

 A Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe entregou à governadora Raquel Lyra, na manhã desta quarta-feira (27), o relatório final do processo de escutas da população para elaboração de propostas para o Plano Plurianual do Estado.

Estiveram presentes na entrega a presidenta da comissão, deputada Dani Portela (PSOL); o deputado Luciano Duque (Solidariedade), integrante da CCDHPP; e representantes de movimentos sociais como a ex-deputada Jô Cavalcanti, coordenadora do MTST; Jerônimo Cisneiros, representante do Sintepe; e Maria Gabriela, integrante do Movimento Camponês Popular (MCP). 

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Durante os doze encontros realizados (seis seminários regionais e seis encontros temáticos), foram colhidas propostas nas áreas de Direito à cidade, saúde, educação, segurança pública, cultura e agroecologia.

O projeto foi realizado durante os meses de agosto e setembro de 2023 e passou pelas cidades de Recife, Condado, Serra Talhada, Salgueiro, Palmares e Paudalho. Cerca de 800 pessoas participaram dos eventos presencialmente, com o recolhimento de 339 propostas escritas; além de 123 propostas feitas oralmente. Durante todo o período do projeto, o site da Assembleia Legislativa de Pernambuco recebeu 1.265 propostas através do formulário online. 

“Alguns dados colhidos durante o processo nos mostram um pouco do perfil da população que participou ativamente da nossa escuta. 53,7% das pessoas que enviaram propostas se autodeclaram negras. O tema da segurança pública foi o mais abordado em todo o processo, sendo tema de 54% das propostas enviadas online. O segundo tema mais tratado foi Educação, totalizando 38,3% das propostas enviadas. O terceiro assunto mais abordado foi a saúde, sendo matéria de 3,5% das propostas enviadas para a plataforma. Para nós da Comissão, foi um processo muito rico e potente. Esperamos que a governadora incorpore as propostas da população na peça orçamentária que será enviada à Casa”, afirmou a presidenta da CCDHPP.

Segundo Dani Portela, as atividades tiveram como objetivo ampliar a cultura política da participação social das redes, fóruns, coletivos e conselhos estaduais no processo de elaboração e aprovação do PPA 2024-2027; contribuir na formação política da população pernambucana para o conhecimento do ciclo orçamentário, composto pelo Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo do Estado de Pernambuco;  e acolher propostas da sociedade e dos movimentos sociais para serem inseridas nas três peças orçamentárias indicadas.

*Da assessoria 

O Plenário da Alepe aprovou, nesta terça (26), os dois projetos que compõem o pacote fiscal enviado pela governadora Raquel Lyra, intitulado Descomplica PE. Acatados em dois turnos, eles preveem mudanças nos três impostos estaduais existentes: ICMS (sobre circulação de mercadorias e alguns serviços), IPVA (sobre veículos automotivos) e ICD (sobre heranças e doações).

Projeto de Lei (PL) nº 1075/2023 estabelece, simultaneamente, aumento da alíquota modal de ICMS de 18% para 20,5%, diminuição de alíquota de IPVA de 2,5% para 2,4% para automóveis e isenção para mototaxistas e veículos escolares.

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Votação

Requerimento apoiado por dez parlamentares permitiu que o Plenário votasse, de forma separada, o trecho da proposta que trata do aumento do ICMS. Esse destaque recebeu 11 votos contrários — Dani Portela (PSOL), Delegada Gleide Ângelo (PSB), Diogo Moraes (PSB), Edson Vieira (União), Eriberto Filho (PSB), Gilmar Júnior (PV), José Patriota (PSB), Renato Antunes (PL), Rodrigo Farias (PSB), Sileno Guedes (PSB) e Waldemar Borges (PSB) — e 30 favoráveis. O restante do texto foi aprovado por unanimidade. 

Líder da Oposição, Portela criticou a ausência do princípio progressividade tributária do pacote fiscal. A parlamentar avalia que o aumento do ICMS penalizará a população mais pobre, pois incidirá sobre o consumo e tornará mais caros produtos alimentícios, por exemplo. Ela também entendeu como injusta a redução linear do IPVA, pois proprietários de carros populares e de automóveis de luxo pagarão as mesmas alíquotas. 

“Este projeto alivia os impostos para quem tem mais condição financeira, mas prejudica os mais pobres, aumentando o custo de vida em nosso Estado. É lamentável que Pernambuco tenha um sistema tributário que aprofunda e multiplica as desigualdades sociais”, avaliou.

Sileno Guedes, por sua vez, destacou os impactos na atividade econômica do Estado. “Pernambuco terá alíquotas de ICMS maiores que os demais estados que nos fazem fronteira, o que diminuirá nossa competitividade”, lamentou. Edson Vieira mostrou preocupação com as consequências para o Polo de Confecções do Agreste.

Em defesa do texto do Executivo, Antônio Moraes (PP) disse que, apesar de estados vizinhos terem aprovado alíquotas de ICMS mais baixas que Pernambuco, eles terão cobranças extras para a criação de fundos de pobreza. O parlamentar garantiu, ainda, que o aumento do tributo não vai recair sobre itens da cesta básica ou alterar benefícios fiscais já concedidos pelo Governo do Estado. 

“Nós lamentamos que a reforma tributária federal, criada para diminuir custos, acabou fazendo com que os estados aumentassem seus impostos. Se não fizermos o ajuste para ampliar a média de arrecadação entre os anos de 2024 e 2028, os impactos serão sentidos pelas próximas quatro décadas”, disse.  

Municípios

As 27 emendas apresentadas pelos parlamentares ao PL nº 1075 foram retiradas de pauta ou rejeitadas durante a tramitação dos textos nas comissões técnicas. Uma delas, proposta pelo deputado José Patriota, propunha que 0,5% do valor arrecadado com ICMS fosse destinado aos municípios para investimentos em educação, saúde, segurança, entre outros projetos.

“Nossa emenda buscava partilhar com os municípios em crise uma parte do incremento de receitas que o Estado terá. Infelizmente, o Governo não alterou um milímetro do seu texto”, afirmou Patriota. Waldemar Borges compartilhou as críticas, alegando “falta de disposição do Executivo para o diálogo”. 

Articulador de um encontro que tratou da crise dos municípios, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), informou que o Governo do Estado instituiu um grupo de trabalho, com a participação de parlamentares e gestores municipais, para analisar propostas de redistribuição do ICMS para prefeituras. “O Poder Executivo assumiu o compromisso de, dentro de 15 dias, apresentar uma solução para os municípios mais pobres”, afirmou. 

Também aprovado por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 1076/2023 cria o Programa de Recuperação de Créditos e prevê hipóteses de anistia e de remissão de dívidas de tributos. O texto final incluiu parte da emenda do deputado Mário Ricardo (Republicanos), para estender o prazo dos fatos geradores que permitem aderir ao benefício. “A ampliação do prazo vai atender empresas em recuperação judicial, permitindo que elas se reestruturem e continuem gerando oportunidades de emprego e renda para nosso Estado”, informou o parlamentar. 

*Do site da Alepe

A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) publicou um vídeo em suas redes sociais criticando o Pacote Fiscal enviado por Raquel Lyra (PSD) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os projetos do Executivo estadual mudam legislações fiscais e tributárias, o que foi alvo da reprimenda da ex-candidata ao governo de Pernambuco.

Marília classificou o Pacote Fiscal como a "caixinha de maldades de Raquel Lyra". Para ela, a governadora "engana o povo com pegadinhas, quando na verdade vai é aumentar impostos. Coisa de quem não tem o menor compromisso com o estado". 

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Arraes destacou o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado que atualmente é de 18% e com a aprovação do projeto pode saltar para 20,5%. 

"A maioria dos produtos que a gente usa vai aumentar, que é roupa que a gente compra, o sapato, o celular, a capinha de celular também, o refrigerante, o perfume. Ou seja, tudo isso vai ficar mais caro. Isso sem falar na dificuldade de atração de novas empresas. Porque com o ICMS mais caro, a gente vai perder competitividade em relação a outros estados do Nordeste".

A Governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco uma série de projetos de lei no dia 22/08/2023. Protocoladas em caráter de urgência, as propostas modificam mais de quinze legislações tributárias e fiscais, dentre elas, alterações que se aplicam diretamente ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Utilizando de uma técnica confusa e de análise dificultosa, a governadora propõe, com essas medidas, toda uma reforma tributária estadual.

Jabuti 

Marília ainda destacou "a pegadinha", o "jabuti" sobre o IPVA que Raquel afirma que irá baixar o IPVA. "Minha gente, isso é decorrente de uma lei de 2018, que previa a redução de IPVA para 2024". A rival da governadora cobrou pelas promessas de redução e isenção do imposto para as pessoas que trabalham usando moto.

Diante de inúmeras e recorrentes denúncias sobre problemas no Hospital da Restauração e no Getúlio Vargas, unidades de saúde que são referências em Pernambuco, uma audiência pública será realizada nesta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). A sessão ocorre às 10h, no auditório Sérgio Guerra.

A proposta partiu do deputado estadual Gilmar Júnior (PV), que é enfermeiro e vinha recebendo inúmeras denúncias de profissionais da categoria e da população: “Acho importante ouvir quem trabalha nesses prédios, quem faz uso frequente das instalações: os profissionais de saúde. Também acho de extrema necessidade estender essa discussão para toda a sociedade, que faz uso do serviço público de saúde”. 

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Além de membro da Comissão de Saúde e Assistência Social, o parlamentar preside a Comissão Especial em Defesa dos Profissionais de Enfermagem. A audiência, que será promovida, de forma conjunta, pelos dois colegiados, contará com a presença dos diretores dos hospitais, lideranças e especialistas da área da saúde, parlamentares, representante da gestão estadual e a população em geral.

*Da assessoria 

O pagamento do piso salarial a profissionais de enfermagem que atuam no Estado voltou a ser cobrado por parlamentares durante a Reunião Plenária desta quinta (21). Deputados denunciaram o atraso do repasse a uma parte da categoria, mesmo com os recursos já disponíveis. Outras demandas à gestão pernambucana foram levadas à tribuna, entre elas a transferência de parte do ICMS aos municípios por meio de mudanças nos projetos do pacote fiscal.

Líder da Oposição, a deputada Dani Portela (PSOL) discursou em defesa dos profissionais da enfermagem. Segundo a parlamentar, o Ministério da Saúde deu 30 dias — período que se encerra nesta quinta — para que o banco de dados fosse atualizado e o pagamento do piso dos enfermeiros, efetuado. “O valor depositado em conta é superior a R$ 99 milhões, mas mais de 40 mil pessoas ainda não receberam e estão aguardando, porque o cadastro do Governo estava desatualizado”, informou.

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“Hoje é o último dia para que o dinheiro entre na conta dos trabalhadores. Há indícios de ineficiência nesta gestão. O piso é lei e a lei deve ser cumprida”, acrescentou Dani Portela. Ela ainda criticou a governadora Raquel Lyra por não ter atendido aos pedidos de reunião, solicitados pela categoria, para tratar do pagamento pendente. 

Doriel Barros (PT), por sua vez, destacou os esforços da gestão federal para a aprovação da norma que prevê o benefício e, também, para permitir o pagamento efetivo do piso em todo o país. Isso porque a União responsabilizou-se por repasses de assistência financeira complementar aos demais entes da federação.

“O governo do presidente Lula não só garantiu o reconhecimento legal a enfermeiros e técnicos, como também os recursos necessários para o pagamento do benefício. Então não tem justificativa para Estados e municípios não efetivarem o piso salarial da enfermagem”, alegou. 

Repasses a municípios

O deputado João Paulo Costa (PCdoB) repercutiu a reunião feita na Casa com 42 representantes de prefeituras para discutir formas de ampliar as transferências de recursos pelo Estado. Costa defendeu a criação do Fundo de Apoio aos Municípios (Feafim), de acordo com emenda do deputado José Patriota (PSB) ao pacote fiscal do Poder Executivo, além da adoção de novos critérios para distribuição da arrecadação de ICMS, conforme proposto pelo Governo.

“Senti que a vontade da maioria dos prefeitos é votarmos a emenda, que garante mais R$ 500 milhões para os municípios, além dos recursos que a redistribuição vai garantir para as cidades”, argumentou. A emenda de Patriota foi rejeitada pela Comissão de Justiça, mas ele anunciou que apresentará um recurso ao Plenário para que ela volte a tramitar.

Escola de Sargentos Coordenador da Frente Parlamentar para Acompanhar a Implantação da Escola de Sargentos em Pernambuco, Renato Antunes (PL) voltou a pedir agilidade na condução do processo pelo Governo do Estado junto ao Comando Militar do Nordeste.

“É um projeto de R$ 1,8 bilhão que vai impactar a economia e a sociedade”, ressaltou. “É importante escutar os moradores de Aldeia e os ambientalistas, mas também é importante que o processo avance, pois há outros estados fazendo lobby para que esse equipamento seja implantado em seus domínios”, prosseguiu.

A iniciativa inclui a construção de vila olímpica, vila militar e estande de tiro em uma área de 75 km², que abrange os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e Paudalho, na Mata Norte. Antunes lembrou que a Alepe integra o Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para tratar do tema e anunciou a realização de uma audiência pública do grupo parlamentar em outubro.

Responsabilização

Presidente da Comissão Especial em Defesa de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), João de Nadegi (PV) foi à tribuna repudiar a declaração feita pelo presidente da Câmara Municipal de Jucás, no interior do Ceará, sobre indivíduos com essa condição. Em discurso no Plenário daquela Casa, o vereador Eúde Lucas (PDT) afirmou que o autismo se cura “na peia” ou “na chibata”. 

João de Nadegi informou que vai acionar o Ministério Público do Ceará, além de pedir providências da Câmara dos Vereadores de Jucás. “Este cidadão precisa ser responsabilizado pela Justiça e pelo Legislativo local”, afirmou.

Ordem do Dia

Durante a Ordem do Dia, Dani Portela criticou o Requerimento n° 1079/2023, de autoria do deputado Joel da Harpa (PL). A iniciativa propõe Voto de Aplauso a policiais militares que capturaram Alex da Silva Barbosa, no dia 15 de setembro. O homem, morto durante a captura, é suspeito de matar dois integrantes da Polícia Militar no dia anterior, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. No confronto, também foram feridos uma mulher grávida e um adolescente de 14 anos. Cinco familiares de Alex foram mortos, em circunstâncias que seguem em investigação.

Para a parlamentar, a Alepe não deve dar aval à medida encaminhada por Joel da Harpa. “Podemos aprovar Votos de Pesar pelos policiais que perderam a vida, mas não um Voto de Aplauso a uma operação que envolveu, além dessas mortes, dois feridos e uma família inteira chacinada. A Alepe não tem como aplaudir essa situação”, afirmou a deputada.

O presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB), informou que a matéria será colocada em votação na Reunião Plenária da próxima segunda (25).

*Da Alepe

Uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na terça-feira (19) discutiu detalhes do projeto de lei 923/2023, enviado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que propõe a reestruturação e modernização dos cartórios no Estado.

Desde que foi apresentada, a matéria vinha gerando polêmica e dividindo os proprietários de cartórios, sobretudo por propor a extinção de alguns tabelionatos e a transferência de outros, a maioria em pequenos municípios e distritos do interior.

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Com o objetivo de dirimir dúvidas antes da votação do projeto, o presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia, deputado Antônio Moraes, convocou a audiência pública – juntamente com os presidentes das comissões de Finanças e Orçamento, Débora Almeida; Assuntos Municipais, José Patriota; e Administração Pública, Joaquim Lira. Foram convidados para o debate especialistas na área, proprietários de cartórios e dirigentes de associações que reúnem a categoria. De acordo com Antônio Moraes, a discussão foi produtiva e serviu para que os parlamentares pudessem ter mais subsídios para embasar seus votos.

“Ouvimos opiniões divergentes, algumas pela manutenção dos cartórios nos distritos, outras pela extinção. Mas também recebemos muitas informações sobre outras questões importantes que estão no projeto, como a proposta de incorporação de cartórios e de redefinição de limites”, afirmou.

Moraes informou ainda que todo o material colhido será analisado ao longo da semana pelos deputados integrantes da Comissão de Justiça. A intenção é apresentar um substitutivo ao projeto original até a próxima terça-feira, data da reunião da CCLJ, acolhendo algumas sugestões apresentadas na audiência pública, modificando outros pontos e até mesmo retirando dispositivos que estejam em desacordo com a legislação.

*Da assessoria 

Mês dedicado à prevenção do suicídio, o ‘Setembro Amarelo’ terá programação especial na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), promovida pela Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional. As atividades começam na terça-feira (19) com o lançamento da campanha ‘Estamos com Você’. A iniciativa visa chamar a atenção de servidores e da população em geral para o problema e a necessidade de cuidar da saúde mental.

A programação inclui palestras, oficinas voltadas para motivação pessoal e profissional e de combate à ansiedade, além de práticas integrativas para promoção do bem-estar. Atividades de integração aplicadas por uma equipe multidisciplinar da Superintendência de Saúde, formada por psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, darão início à programação, na terça-feira (19). A ideia é mobilizar todos os setores da Alepe em torno da participação e importância do evento.

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Para o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, é preciso a união de todos para tratar de um tema desafiador, mas necessário como o das doenças mentais. “Trata-se de um tema delicado, mas urgente, que exige o estímulo ao autocuidado e ao cuidado com o outro. As ações do Setembro Amarelo desenvolvidas pela Superintendência de Saúde da Casa, voltadas para a prevenção ao suicídio e ao adoecimento mental, contam com total apoio da Mesa Diretora. É fundamental que as pessoas que enfrentam algum tipo de angústia e conflitos de ordem emocional compreendam que é importante pedir ajuda para que sejam acolhidas e tenham acompanhamento profissional”, afirmou Porto.

Segundo o primeiro secretário da Casa, deputado Gustavo Gouveia, o Setembro Amarelo é necessário para falar sobre a saúde mental e os sinais que podem ser lidos quando alguém precisa de ajuda. “Por isso, devemos respeitar a dor do outro, escutar e acolher. Nessas situações, agir pode salvar vidas. Seguiremos engajados, não só durante o mês de setembro, mas no restante do ano, em direcionar políticas públicas de combate ao suicídio”, informou Gouveia.

Trabalho e prevenção

Ainda na terça-feira (19), a campanha segue com a palestra “A Importância de um Ambiente de Trabalho Emocionalmente Cuidado”, proferida pela psicóloga e professora Ana Cristina Fonseca, coordenadora geral da graduação da UNIFAFIRE (Centro Universitário Paula Frassinetti). Ela é especialista em psicologia da educação e em psicologia clínica.

O trabalho será direcionado para os superintendentes e chefes de gabinete dos deputados.

Em paralelo à palestra, será realizado um circuito de práticas integrativas com equipes de fonoaudiólogos e fisioterapeutas da Alepe. Trata-se de recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e recuperação da saúde. Serão oferecidas sessões de fonoaudiologia, estética e motricidade orofacial; práticas de medicina chinesa como auriculoterapia não invasiva, shiatsuterapia, aromaterapia associada a exercícios respiratórios, entre outras. As sessões acontecerão no hall da Biblioteca da Alepe e serão direcionadas aos servidores da Casa.

Aberto ao público

Na quinta-feira (21), a programação segue com duas palestras. Um dos momentos mais aguardados será a proferida pela suicidologista Fernanda Luma sobre “O Mundo Pede Saúde Mental”. Aberta ao público, a palestra acontece às 10h30 no auditório Sérgio Guerra. Na ocasião, Fernanda Luma lançará o livro ‘Suicídio, O Que Sabemos e o Que Há Para Além do Discurso Hegemônico’.

Assistente social e doutora em saúde mental, Fernanda coordena um grupo que desenvolve ações de promoção de saúde, prevenção do suicídio e acolhimento de enlutados. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 100% dos casos de mortes provocadas por suicídios estão relacionados a transtornos mentais, principalmente as doenças não diagnosticadas ou tratadas incorretamente

Fechando a programação na quinta-feira (21), haverá a palestra da psicóloga Inês Rocha sobre “A importância de um ambiente de trabalho emocionalmente cuidado”, às 15 horas, no auditório Enio Guerra. Inês é pós-graduada em intervenções psicossociais com grupos em situação de risco e vulnerabilidade social.

*Da assessoria de imprensa

O governo Raquel Lyra (PSDB) voltou atrás e suspendeu a contratação sem licitação de uma empresa por R$ 52,5 milhões para realizar a Feira Nordestina do Livro (Fenelivro). A decisão foi publicada no Diário Oficial desta sexta (15).  

Orçada em um valor 40 vezes acima do praticado nos outros anos, a edição 2023 da Fenelivro foi questionada pela oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e motivou uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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A líder da oposição, a deputada Dani Portela (PSOL), e os deputados do PSB, Sileno Guedes, Rodrigo Farias e Waldemar Borges questionaram a falta de transparência da gestão e destacaram aos gastos com as edições de 2018 e 2019, em torno de R$ 1,3 milhão.

A oposição também comparou o investimento previsto para a Fenelivro com os R$ 8 milhões pagos pelo governo para realizar a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte).

Após a pressão dos deputados, a Secretaria de Educação e Esportes chegou a argumentar que R$ 41 milhões seriam repassados como um bônus para profissionais de educação na compra de livros durante a feira e os R$ 11 milhões restantes para ampliar o acerto das escolas da rede estadual. A explicação também foi rechaçada na Alepe. 

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE), subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), nesta terça-feira (12), para repassar denúncias encaminhadas à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular sobre a situação das casas-abrigo do estado. Entre os problemas, estão abusos e violações dos direitos humanos, além da falta de itens básicos como alimentos, medicamentos, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal.

As Casas-abrigo são espaços públicos que atuam no recebimento e proteção de mulheres, e seus filhos, vítimas de violência. As instituições devem oferecer além de suas estruturas de habitação, assistência social, psicológica e jurídica.

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De acordo com a parlamentar, só existem quatro espaços deste tipo em Pernambuco, e apenas três em pleno funcionamento: o do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife; o de Petrolina, no Sertão do São Francisco; e o de Salgueiro, no Sertão.

  “A situação de fome, de precariedade e de violência é a realidade dos abrigos das mulheres em Pernambuco no Governo Raquel Lyra. As vítimas relataram que estavam se sentido encarceradas e não protegidas ou cuidadas, porque elas estão dentro de casas de acolhimento nessas condições. Enquanto isso, os agressores, muitas vezes, continuam por aí, livres”, relatou.

Nas unidades do Grande Recife e de Petrolina, por exemplo, as denúncias trazem até graves casos de abuso sexual de vulnerável. Os relatos também indicam despreparo da equipe gestora das instituições que além de não oferecer a alimentação adequada, estariam impedindo as abrigadas de sair da casa para comprar alimentos para seus filhos, com o próprio recurso. Além disso, as mães encontram dificuldades em conseguir que as crianças tenham acesso ao ensino escolar.

O relato de um episódio de uma suposta agressão de uma educadora a uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na unidade de Salgueiro também foi recebido pela Comissão, junto a reclamações de situações inóspitas, como a qualidade da água que é oferecida e remoção irregular de abrigadas das unidades. 

Dani Portela, que é presidente da CCDHPP, repudiou os casos durante seu discurso.   "Eu, como defensora das políticas de enfrentamento de violência contra mulher, sei da importância que as Casas-abrigo têm para proteção de mulheres vítimas de violência que precisaram se afastar de seus lares. Trago aqui denúncias graves que muito me entristecem, e externo o meu desejo de que medidas efetivas sejam tomadas em prol da vida das mulheres do nosso estado, pois, é inadmissível que a vida de nós, mulheres, seja tratada com tamanho descaso pela atual gestão, que não executou este ano nem R$ 1 do orçamento previsto em lei para a prevenção à violência contra a mulher", reivindicou.

A Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco realizará uma escuta, nesta sexta-feira (1º), do senhor John Shipton Assange, pai do jornalista e criador do Wikileaks, Julian Assange, durante reunião extraordinária da Comissão. A atividade, que será coordenada pela presidenta do colegiado, a deputada Dani Portela (PSOL-PE), está marcada para às 10h e será aberta ao público. 

Julian Assange, jornalista e criador do WikiLeaks, encontra-se preso em Londres e com solicitação de extradição para os EUA. O senhor John Shipton Assange, pai de Julian Assange, coordena uma campanha mundial para que seu filho não seja extraditado, bem como para que o processo, que nesse momento está na última instância da Suprema Corte inglesa, seja extinto.

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Grandes jornais mundiais, como Le Monde, El País, Der Spiegel, The Guardian e New York Times, já se posicionaram em editorial e se somaram à campanha “Free Assange”, que tem apoio de entidades sindicais, movimentos sociais, de direitos humanos e personalidades políticas de todo o mundo, entre elas, o presidente Lula.

O filme “Ithaka - A Luta de Assange”, será lançado em todo o Brasil e vem tendo pré-estreias em cinco capitais; Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. O senhor John Shipton Assange está no Brasil entre os dias 21 de agosto e 02 de setembro, para acompanhar as sessões do filme, bem como se reunir com autoridades políticas, artistas, jornalistas e entidades sindicais e de direitos humanos.

 

Em solidariedade ao movimento de paralisação das prefeituras do Estado, “Sem FPM não há pão”, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) decretou a suspensão das atividades legislativas nesta quarta-feira (30). Dessa forma, não haverá reuniões das comissões permanentes da Casa nem sessão plenária. Ficam mantidas as atividades administrativas e a solene prevista na agenda.

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Paulo Pedrosa/Alepe

A paralisação das prefeituras, que ocorre em todo o Nordeste, preserva o funcionamento das atividades essenciais como saúde e educação. O objetivo é chamar a atenção para a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que vem comprometendo a manutenção de alguns serviços à população, segundo as prefeituras.

O movimento “Sem FPM não há pão” é liderado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). No congresso da instituição, nessa segunda-feira (28), o presidente da Alepe, Álvaro Porto, cobrou mobilização de todas as instâncias políticas em socorro às prefeituras. O parlamentar defendeu uma “rápida solução”, a partir da iniciativa de deputados e senadores.

“Tem que ser feito algo com urgência. Os municípios estão quebrados e não aguentam mais esse sofrimento. Temos que unir as bancadas federal e estadual, além dos senadores, e lutarmos juntos por essa causa. A Alepe está solidária e engajada na luta dos municípios. Prefeitos e prefeitas contam com nosso total apoio. A quebradeira dos municípios significa sofrimento para a população”, enfatizou o presidente da Assembleia.

Para o primeiro secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia, o momento é de unir forças em favor dos municípios. "A Casa de todos os Pernambucanos não pode ficar de fora desse movimento. A queda no repasse desses recursos prejudica diretamente a população e impacta em vários setores como saúde, educação, infraestrutura e demais áreas do desenvolvimento das cidades”, alerta.

*Da assessoria de imprensa

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