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Um grupo de cientistas australianos afirma ter encontrado uma combinação de tratamentos que pode frear o avanço e a propagação para outros órgãos do melanoma, o tipo de câncer de pele mais letal que existe.

Os resultados dos testes de remédios coordenados pelo Instituto Australiano do Melanoma, com sede em Sydney, mostraram a efetividade no momento de impedir a propagação em pacientes que estavam no terceiro estágio da doença, cujos tumores haviam sido removidos.

Até agora, estes pacientes tinham um alto risco, de entre 40 e 70%, de avanço da doença e de que esta fosse letal.

"Os resultados dos testes clínicos sugerem que podemos frear o avanço da doença, impedindo de forma efetiva que se propague e salvando muitas vidas", afirmou a diretora do instituto, Georgina Long, em um estudo publicado no periódico "New England Journal of Medicine".

"Nosso objetivo final, que é fazer que o melanoma se converta em algo crônico e não em uma doença letal, está mais próximo agora", completou.

Uma em cada três pessoas com câncer sofre um tipo de doença maligna na pele, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A Austrália tem a maior incidência de melanomas do mundo.

Embora 90% dos pacientes sejam curados quando a fonte do câncer é extirpada com uma cirurgia, os demais 10% sofrem uma propagação da doença quando esta é detectada de modo tardio.

"Estes resultados vão mudar a forma como tratamos os pacientes com melanoma e também sua qualidade de vida", disse Long.

"Até agora, os pacientes com melanoma na fase III, cujos tumores foram extirpados, podiam apenas esperar para ver se o melanoma virou metástase, ou se ele se expandiu", declarou a cientista.

Os pesquisadores realizaram dois testes de 12 meses de duração, um baseado na imunoterapia, e outro, com uma combinação de medicamentos. Ambos demonstram sua efetividade para evitar a propagação da doença.

Um dos tratamentos, com a terapia combinada de dabrafenib e trametinib, conseguiu bloquear a ação de um gene específico, o BRAF, que é um agente condutor do melanoma.

Esta técnica não apenas impediu a recidiva em pacientes com um melanoma de fase III, cujos tumores haviam sido extirpados, como também aumentou a taxa de sobrevivência, mostrou o estudo.

O outro tratamento, que utilizou imunoterapia com nivolumab, ou ipilimumab, fez o sistema imunológico atacar as células do melanoma. Os resultados mostraram que os pacientes tratados com nivolumab apresentaram um índice menor de recidiva.

"Os testes clínicos mostram que agora temos as ferramentas para impedir que o melanoma se propague e avance, o que até então era uma vantagem crítica do comportamento da doença, sobre a qual não tínhamos nenhum controle", completou Long.

"Isso vai mudar a forma como se trata o melanoma em todo mundo, pois não teremos que esperar passivamente enquanto se propaga", concluiu.

Os resultados dos testes clínicos serão apresentados esta semana no Congresso Anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, que acontece na Espanha.

O avanço do Grupo Maute, uma facção ligada aos terroristas Estado Islâmico, na cidade de Marawi, nas Filipinas, deixou ao menos 21 mortos na região nesta quinta-feira (25) informou o governo de Manila.

Para tentar controlar o caos na cidade, o governo anunciou a implementação da lei marcial em toda a ilha de Midanau, no sul das Filipinas, e as Forças Armadas do país tentam expulsar os extremistas do local.

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No entanto, apesar dos militares estarem na cidade, dezenas de católicos ainda são reféns do grupo e milhares de pessoas tentam fugir desesperadamente de Marawi, uma cidade de cerca de 200 mil habitantes.

A ocupação dos jihadistas começou na última segunda-feira (22), quando dezenas de militantes do Maute invadiram hospitais, igrejas, escolas e até uma prisão. Em diversos pontos da cidade, bandeiras do Isis foram hasteadas.

Tanto o Maute, como outras organizações extremistas, estão causando uma série de conflitos na região para tentar tirar o poder do presidente Rodrigo Duterte, conhecido por seu perfil "linha dura" contra grupos criminosos.

- Casa Branca emite nota: Por conta da violência na região, a Casa Branca emitiu uma nota condenando as ações terroristas. No texto, os Estados Unidos "condenam a recente violência perpetrada por um grupo terrorista ligado ao Isis nas Filipinas" e informam que "continuarão a fornecer apoio e assistência aos esforços contra o terrorismo por parte do governo".

"Estes vis terroristas mataram expoentes das forças de ordem e colocaram em risco a vida de cidadãos inocentes", finaliza o documento. 

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de alugueis, registrou alta de 6,65% no acumulado de 12 meses até janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas. Em janeiro, a alta foi de 0,64%, ante 0,54% observado em dezembro. Em janeiro de 2016, a variação foi de 1,14%.

O resultado do IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,70%. No mês anterior, a taxa foi de 0,69%. Contribuiu para o avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,15% para 0,39%.

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O índice do grupo Bens Intermediários variou 1,05%, superior a dezembro, quando a taxa variou 0,53%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (-0,51% para 5,70%).

Matérias-primas brutas variaram 0,91% em janeiro, ante variação de 1,96%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja em grão (0,38% para -4,20%), minério de ferro (17,53% para 13,08%) e aves (-0,76% para -3,73%). Em sentido oposto, destacam-se: leite in natura (-6,34% para -1,78%), milho em grão (-6,17% para -4,30%) e minério de alumínio (-1,16% para 5,36%).

Preços ao consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,64% em janeiro, ante 0,20%, em dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo habitação (-0,62% para 0,10%). Nesta classe de despesa, destaca-se a tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -5,42% para -1,61%.

O Índice Nacional de Custo da Construção registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,29%. No mês anterior, este índice variou 0,36%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou taxa de 0,28%. No mês anterior, este grupo variou 0,55%.

A possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir caminho para a terceirização irrestrita vai pressionar o Congresso a regulamentar este tipo de contrato de trabalho que abrange 13 milhões de brasileiros.

Conforme antecipou a coluna de Sonia Racy, o STF decidirá nesta quarta-feira (9) um recurso da Cenibra, condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) por contratar terceirizados para o que seria sua atividade-fim. O ministro Luiz Fux, relator do caso, deve ir na direção de que não é possível proibir a terceirização de uma atividade sob o argumento de que se trata de atividade-fim da empresa.

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Uma decisão favorável à empresa antecipa de certa forma a reforma trabalhista que o governo Michel Temer queria tocar somente em 2017. O STF, porém, não deve decidir sobre a regulamentação do tema e jogar a bola para o Congresso. No Planalto, a avaliação é de que os parlamentares estão conduzindo adequadamente o debate sobre o trabalho terceirizado. Por isso, a decisão é não interferir nele, ao menos por enquanto.

No Congresso, as discussões estão centralizadas em duas propostas. Uma delas, o projeto de lei (PL) 4330/2004, foi aprovada pela Câmara em abril do ano passado, após intensa articulação do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Esse texto agora precisa passar pelo Senado.

A alternativa é uma proposta que começou a tramitar em 1998, sob o número 4302, por proposta do então governo de Fernando Henrique Cardoso. Ela trata de dois itens de interesse do atual governo: o trabalho temporário e a terceirização. O texto já foi aprovado no Senado e agora precisa passar pela Câmara.

O atual governo não tem uma versão preferida, segundo se informa no Planalto. Do ponto de vista das indústria, o PL 4302 parece, no momento, mais adequado. "Ele melhora o ambiente e diminui a insegurança jurídica", comentou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Porém, nenhum dos textos concluiu sua tramitação, o que significa que eles podem ser aperfeiçoados.

Súmula.

Na falta de uma lei que regulamente esse fenômeno, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) emitiu a súmula 331, que vem orientando as decisões da Justiça a respeito. Ela diz, basicamente, que apenas as atividades meio da empresa podem ser terceirizadas. Ainda assim, é grande o número de ações tramitando na Justiça. Agora, o Superior Tribunal Federal (STF) está prestes a tomar uma decisão sobre o tema.

O PL 4330 se choca com a orientação do TST. Ele permite que todas as atividades da empresa sejam terceirizadas. Já o PL 4302 nem entra nesse debate, por considerar que a divisão não dá conta das atuais estruturas de produção nas empresas. "Hoje a terceirização já avançou tanto que o que interessa é proteger o direito do trabalhador", diz o deputado Laércio Oliveira (SD-SE), relator do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele acredita estar fazendo isso com seu projeto, que garante a esses trabalhadores os direitos previstos nas leis trabalhistas (CLT).

Outro ponto que gera insegurança nas empresas é o grau de responsabilidade que elas têm em relação ao terceirizado. Pelas regras previstas no PL 4330, em caso de calote a conta pode ir diretamente para as empresas. Já o PL 4302 vai prever que a responsabilidade da empresa que contrata serviços terceirizados é subsidiária.

A versão do PL 4330 que seguiu para o Senado abre uma exceção importante, pois exclui das regras as empresas que prestam serviços terceirizados aos órgãos da administração pública federal, dos Estados e dos municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rebeldes sírios apoiados pela Turquia tomaram uma série de vilarejos e cidades de forças de liderança curda no norte da Síria neste domingo em meio a ataques aéreos turcos e bombardeios que mataram ao menos 35 pessoas, a maioria civis.

A Turquia enviou tanques através da fronteira para ajudar rebeldes sírios a expulsarem o grupo Estado Islâmico da cidade fronteiriça de Jarabulus na semana passada, numa dramática escalada do envolvimento turco na guerra civil da Síria. A operação, chamada de "Escudo de Eufrates", também busca provocar o recuo de forças curdas aliadas aos Estados Unidos.

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O confronto coloca um aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o grupo apoiado pelos norte-americanos, que é o mais eficiente entre as forças em solo combatendo o Estado Islâmico. Autoridades turcas não foram encontradas para comentar.

Um soldado turco foi morto por um ataque de foguete no último sábado, a primeira fatalidade do tipo na ofensiva que já dura cinco dias.

Várias facções dos rebeldes apoiados pela Turquia disseram neste domingo que tomaram o controle de ao menos quatro vilarejos e uma cidade das mãos de forças de liderança curda ao sul de Jarabulus. Um dos vilarejos a trocar de mãos foi Amarneh, onde os confrontos tem sido mais fortes. Os rebeldes postaram fotos tiradas de dentro do vilarejo.

Ankara suspeita da milícia curda que domina a Força Democrática Síria, apoiada pelos Estados Unidos, enxergando ela como uma extensão da insurgência curda que atua no sul da Turquia. Líderes turcos votaram por expulsar tanto o Estado Islâmico como as unidades de proteção aos curdos, para longe da fronteira.

A Turquia é parte da coalizão comandada pelos Estados Unidos de combate ao Estado Islâmico, mas os ataques aéreos que começaram no sábado marcaram a primeira vez que o país mirou forças curdas na Síria. Repórter da agência de notícias Associated Press na fronteira turca observou ao menos três jatos voando para a Síria em meio a forte bombardeio turco no território sírio nesta manhã de domingo. Fonte: Associated Press.

O número de pessoas infectadas pelo vírus da aids volta a subir no Brasil, enquanto a UNAids - programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a doença - alerta que os avanços pelo mundo nos primeiros dez anos do século 21 perderam força. Dados publicados nesta terça-feira (12), pela entidade revelam que, se cerca de 43 mil novos casos eram registrados no Brasil em 2010, a taxa em 2015 subiu para 44 mil.

Em termos globais, a agência de combate à aids aponta que o número de novas infecções pelo mundo caiu apenas de forma modesta, de 2,2 milhões em 2010 para 2,1 milhões em 2015. O Brasil e a América Latina, porém, caminharam em uma direção oposta.

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"Estamos soando o alarme", disse Michel Sidibé, diretor-executivo da UNAids. "O poder da prevenção não está sendo realizado. Se houver um aumento de novos casos de infecção agora, a epidemia será impossível de ser controlada. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas", alertou. Hoje, são 36,7 milhões de pessoas vivendo com a doença pelo mundo e com 1,1 milhão de mortes.

No total, a população vivendo com aids no Brasil passou de 700 mil para 830 mil entre 2010 e 2015, com 15 mil mortes por ano. "O Brasil sozinho conta com mais de 40% das novas infecções de aids na América Latina", alertou a Unaids.

A organização destaca importantes avanços na região no que se refere à contaminação de crianças, com uma queda de 50% em apenas cinco anos. Mas, entre adultos, a UNAids alerta para um aumento de casos de 2% entre 2010 e 2015, atingindo um total de 91 mil novas infecções por ano.

Na América Central, as taxas de aumento foram de quase 20% em países como Belize, Nicarágua e Guatemala. No México, a alta foi de 8%, contra 5% na Colômbia e 4% no Brasil. Em pelo menos dez países latino-americanos, porém, houve queda no número de novos casos, incluindo Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

No Brasil, apenas 6% do orçamento seria usado para programas de prevenção e, dos 830 mil pessoas vivendo com a doença, 452 mil estariam recebendo a terapia, cerca de 55%.

Em termos gerais, o Brasil gastaria cerca de US$ 800 milhões com o combate à aids, segundo dados de 2014. Mas o estudo alerta que a prevenção pode estar falhando. Quase metade dos homens que tem relações sexuais com outros homens nunca tinha sido testado.

A preocupação dos especialistas da ONU não é apenas com o Brasil. Segundo a entidade, depois de "quedas significativas" da aids no mundo, os avanços se estagnaram. Desde 1997, o número de novas infecções pelo mundo caiu em 40% e em 70% entre crianças.

Mas, ainda assim, 1,9 milhão de pessoas a cada ano desde 2010 em média foram afetadas. "A prevenção precisa ser fortalecida", alerta a entidade.

A ONU espera acabar com a aids até 2030. Mas os últimos dados mostram tendências contrárias. No Leste Europeu, o número de novos casos aumentou em 57% entre 2010 e 2015. No Caribe, depois de anos de queda, a expansão é de 9% a cada ano desde 2010. No Oriente Médio, o aumento foi de 4%, a mesma taxa na África.

Na Europa e na América do Norte, a queda no número de casos foi insuficiente para compensar o aumento nas demais regiões. Em 35 anos, 35 milhões de pessoas morreram no mundo por causa da aids e 78 milhões foram infectadas.

Na avaliação da entidade, governos precisam focar seus esforços em determinadas populações mais vulneráveis. Homens que mantêm relações com outros homens têm 24 vezes mais chance de ser contaminados do que a média da população, a mesma taxa que usuários de drogas injetáveis. Já prostitutas têm dez vezes mais chances e prisioneiros, cinco vezes mais. No total, esses grupos representam um terço das novas contaminações no mundo.

Apesar dos avanços, apenas 57% das pessoas infectadas sabem que são portadoras do vírus e somente 46% dos doentes têm acesso a tratamento, cerca de 17 milhões de pessoas.

O avanço da doença ocorre no mesmo momento em que as doações internacionais sofreram quedas importantes. Em 2013, elas foram de US$ 9,7 bilhões. Mas caíram para US$ 8,1 bilhões em 2015. No ano passado, US$ 19,2 bilhões eram necessários para lidar com a doença.

Se não bastasse a falta de recursos, a entidade alerta que apenas 20% dos gastos com a aids têm sido usado para programas de prevenção.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta nesta sexta-feira, 18, com exceção de Londres, que perdeu fôlego no fim da sessão e caiu. O avanço do petróleo durante boa parte do dia beneficiou os mercados, porém a commodity passou a recuar no fim do pregão, o que tirou impulso de alguns papéis ligados ao setor de energia. Por outro lado, sinais recentes "dovish" - inclinados ao juro baixo - de bancos centrais apoiaram as bolsas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,34% (1,17 ponto), para 341,85 pontos. Na semana, porém, o Stoxx 600 caiu 0,11%. Mesmo com o leve recuo semanal, as ações foram beneficiadas desde o meio da semana, após o Federal Reserve, o banco central norte-americano, sinalizar que agirá com mais vagar no aperto monetário nos EUA. Nesta sexta, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, disse que uma redução maior nas taxas de juros da instituição é uma possibilidade, caso a situação econômica piore na zona do euro.

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"Nós estamos em uma recuperação, mas o ritmo da recuperação ainda é muito modesto e permanece frágil", afirmou Patrice Gautry, economista-chefe do banco suíço Union Bancaire Privée.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,59%, para 9,950,80 pontos. Na semana, o DAX avançou 0,81%. Nesta sexta, a companhia Lanxess, do setor químico, avançou 3,2%, após divulgar balanço relativo ao quarto trimestre de 2015 e também sua perspectiva para este ano. RWE subiu 2,9%, em grande medida diante do fato de que o papel estava barato, segundo operadores. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu mais que o esperado em fevereiro: houve recuo de 0,5% no mês e de 3% no ano, ante previsão de 0,2% na leitura mensal e de 2,7% na anual.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,44%, em 4.462,51 pontos, porém recuou 0,67% na semana. Alstom se destacou nesta sexta, em alta de 3,9%, e Safran ganhou 3,6%. Entre as companhias de fora do CAC-40, Electricité de France avançou 10,6%, após declarações de ministros segundo as quais o governo francês estaria disposto a injetar dinheiro na companhia. LafargeHolcim subiu 3,07%, após divulgar balanço ontem.

Londres acompanhou a alta das bolsas em geral mais cedo, porém perdeu fôlego. O índice FTSE-100 fechou em queda de 0,19%, em 6.189,64 pontos, mas subiu 0,81% na semana. Entre as mineradoras, Anglo American subiu 2,68% e Glencore avançou 1,77%, porém Antofagasta teve recuo de 4,28%. A petroleira BP recuou 0,72%, diante da perda de força do petróleo.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib subiu 0,02%, para 18.611,34 pontos, mas caiu 1,98% na semana. Entre os bancos, UniCredit caiu 1,76% e Intesa Sanpaolo recuou 1,11%, porém Monte dei Paschi di Siena teve alta de 2,76%. Banco Popolare subiu 2,47%.

Em Madri, o Ibex-35 avançou 0,81%, chegando a 9.051,10 pontos, porém teve recuo de 0,43% na semana. BBVA subiu 0,87% e Santander teve alta de 0,90%, após anunciar que pretende elevar seu dividendo em 2016. Em Portugal, o índice PSI-20 subiu 0,24% na Bolsa de Lisboa, para 5.172,80 pontos, e avançou 3,39% na semana. Um destaque foi o Banco Comercial Português, que subiu 5,91%. Com informações da Dow Jones Newswires

Um exame de sangue experimental pode ser capaz de detectar uma gama de doenças, inclusive câncer e esclerose múltipla, baseado em assinaturas de DNA a partir de células mortas - disseram pesquisadores nesta segunda-feira.

O trabalho, descrito na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, ainda está em seus estágios iniciais, mas abre vastas possibilidades, segundo os autores do estudo. "Nós vemos isso como um avanço de enorme potencial, mas ainda vai demorar para ser realizado", disse o co-autor Yuval Dor, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.

"Estamos trabalhando duro para isso, mas o uso clínico ainda está longe", explicou Dor em e-mail à AFP.

Até agora, o método tem sido testado em 320 pacientes e controles, e tem demonstrado sucesso na busca de doenças tais como o câncer pancreático, a pancreatite, a diabetes, a lesão cerebral traumática e a esclerose múltipla.

Quando as células morrem, pode significar que uma doença está apenas começando a se firmar no corpo - talvez um tumor está se formando, ou uma doença auto-imune ou neurodegenerativa. Os cientistas já sabem há algum tempo que as células que estão morrendo liberam DNA fragmentado na corrente sanguínea.

O novo método pode identificar uma modificação química única chamada metilação. Estes padrões de metilação revelam a identidade específica das células. "Nosso trabalho demonstra que as origens de tecidos de DNA circulante podem ser medidos em humanos", disse a co-autora Ruth Semer, da Universidade Hebraica.

"Isso representa um novo método para detecção sensível de morte celular em tecidos específicos, e uma abordagem interessante para a medicina de diagnóstico", afirmou a pesquisadora. Os investigadores sublinharam que muito mais trabalho é necessário antes que o teste possa ser trazido para o público.

Além disso, a gama de doenças que podem ser detectadas é pequena, até agora. E ainda não está claro o quanto o teste pode custar. Dor disse que a tecnologia é baseada no sequenciamento de DNA de ponta, que a cada ano torna-se mais acessível.

"Espero que o custo não seja um fator importante", disse Dor. "Há ainda melhorias técnicas necessárias, e mais testes em populações maiores precisam ser feitos, em particular em um cenário onde possa realmente prever a doença".

A previsão de que o País enfrentaria neste ano uma tríplice epidemia está aos poucos se confirmando. Além de um aumento expressivo (e antecipado) de casos de dengue, o Brasil registra uma expansão importante das notificações de chikungunya. No último boletim nacional, foram 17.131 infecções, 34% a mais do que o apontado até a última semana de setembro. A doença também se espalhou. No período de dez semanas, o número de cidades afetadas subiu de 37 para 62.

Somente em Pernambuco, já foram identificados 2 mil casos. "Estamos muito preocupados. Vivemos agora a ameaça de três doenças simultâneas, todas graves, que exigem respostas diferentes", afirmou a coordenadora do Programa de Controle de Dengue, Chikungunya e Zika de Pernambuco, Claudenice Pontes.

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O Estado é um exemplo da rapidez na expansão do vírus. Na última semana de setembro, apenas três cidades pernambucanas conviviam com casos de chikungunya, doença transmitida pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti. Em dezembro, esse número já havia saltado para 14. "No início, as infecções estavam concentradas na região do Agreste. Agora, se aproximam da região metropolitana", diz ela. Embora o risco de morte seja menor, a doença pode atingir as articulações, tornar-se crônica e deixar o paciente por meses impossibilitado de executar tarefas simples, como vestir-se ou se alimentar. Pernambuco ainda convive com os maiores indicadores do País de microcefalia e registra mil casos suspeitos de zika. "É tudo junto e misturado", diz Claudenice.

Uma das maiores preocupações na região é a dificuldade de se combater os criadouros do mosquito transmissor das três doenças. São várias as cidades em que o abastecimento de água é racionado ou intermitente. "Nesses casos, não há o que fazer: as pessoas armazenam em casa, aumentando de forma expressiva o risco de criadouros", avalia a coordenadora. Uma das medidas adotadas foi a distribuição de telas para serem usadas em tonéis e caixas d’água sem tampa.

Em 2014, quando chegou ao País, a chikungunya foi identificada em 3.657 pessoas, residentes em oito cidades. Agora, os casos estão espalhados por Amazonas, Amapá, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.

Emergência

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), decretou estado de emergência na cidade do interior de São Paulo, por avanço da dengue. O município também registra dois casos positivos de zika vírus. O decreto foi publicado no Diário Oficial ontem. A cidade é a primeira do Estado a entrar em emergência, em 2016, em razão da incidência do mosquito Aedes aegypti.

Os casos de dengue triplicaram de outubro para novembro e continuam em aumento progressivo. Nesta primeira semana de janeiro, há 60 novos casos diários confirmados em laboratório. "Esses números indicam que já estamos em epidemia", disse o secretário municipal de Saúde, Stenio Miranda. A secretaria montou um plano municipal de contingência e a prefeitura vai recorrer à Justiça para ter acesso a imóveis fechados ou quando houver recusa para a entrada dos agentes. (Colaborou José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Hoverboard, o skate voador imaginado no filme "De Volta para o Futuro II", ainda é um protótipo de laboratório, mas a Áustria já autorizou seu uso, anunciou o ministério dos Transportes nesta terça-feira (20), véspera do dia em que este filme de 1989 se passa.

Considerado um veículo de pequeno porte para uso fora da calçada, o Hoverboard pode ser utilizado livremente nos locais onde um patinete é usado, indicou o ministério, em um comunicado, afirmando que quer garantir aos usuários uma segurança jurídica na questão. Dessa forma, o Hoverboard pode ser usado nos lugares reservados para esse fim, como as pistas de skate, mas também em algumas ruas, principalmente de pedestres.

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A única restrição é que seu uso não represente nenhum incômodo ou perigo para os usuários ou para o tráfego. A regulamentação é mais restritiva para o modelo conhecido como "Pit Bull", propulsado por pequenos foguetes, explicou o ministério. Para circular com ele é necessária uma licença especial de piloto e uma autorização de voo, assim como uma permissão de embarcação caso o aparelho seja usado sobre a água.

O Hoverboard é uma fantasia para várias gerações de adolescentes (e de engenheiros) desde que apareceu no filme de sucesso. No momento existe apenas como um protótipo de laboratório, a anos-luz do uso urbano.

A fabricante americana de carros elétricos Tesla deu um passo importante rumo ao desenvolvimento de automóveis autônomos com a instalação, a partir desta quinta-feira (15), de um novo software que permite, entre outras coisas, mudar a rota ou ativar os freios de forma automática. 

"Estamos sendo especialmente cautelosos nesta etapa, por isso aconselhamos aos motoristas que mantenham suas mãos no volante por via das dúvidas", alertou o fundador e diretor executivo da Tesla, Elon Musk.

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"No longo prazo, as pessoas não terão mais que colocar suas mãos nos volante e eventualmente não haverá volantes ou pedais", será preciso apenas dizer o destino ao carro e ele dirigirá, afirmou Musk. Por ora, o sistema batizado "Autopilot" terá aplicações mais modestas.

Combinado a um sistema GPS e um sistema de radares, captores com um ultrassom e câmeras que a empresa instala em seus carros há aproximadamente um ano, pode manter o veículo em uma faixa ou mudar para outra mediante simples pressão de um botão, pode adaptar a velocidade e evitar as colisões frontais e nos acostamentos ou sair do caminho.

Ainda não reconhece a cor das luzes dos semáforos, mas pode avisar ao motorista quando há uma vaga livre no estacionamento e fazer uma baliza. O novo software , apresentado na quarta-feira (14), começou a ser instalado como atualização automática nos Estados Unidos (EUA) nos carros Model S - dos quais foram vendidos 11.580 unidades em todo o mundo no terceiro trimestre. A partir da próxima semana devem chegar a Europa e Asia, quando obterá as autorizações necessárias.

"Os carros totalmente sem motorista ainda vão demorar anos para chegar", admitiu a Tesla em mensagem postada em sua página oficial, anunciando a atualização do software, que o compara aos sistemas de piloto automático dos aviões. O programa também estará no novíssimo SUV Model X, que chegou ao mercado há poucas semanas, em unidades até agora limitadas. 

Os proprietários de veículos devem de qualquer maneira pagar 2.500 dólares para ativar o piloto automático, no momento da compra ou mais tarde. 

Os carros autônomos, sem motorista, é um segmento que inspira muito. A maioria dos fabricantes de carros trabalha com o tema, assim como os grandes grupos tecnológicos. 

Entre os protótipos mais bem sucedidos apresentados até agora estão o Google Car, que o gigante da internet norte-americana Alphabet já faz circular em vários estados, e uma Mercedes futurista que permite sentar-se de costas para a via, apresentada em janeiro pelo grupo alemão Daimler no salão de eletrônica CES de Las Vegas (EUA).

De todas as formas, as regulamentações atuais ainda não permitem a circulação de carros totalmente autônomos, sem uma pessoa atrás do volante. A espera de que as legislações - e os consumidores - se adaptem, pouco a pouco vão-se introduzindo novas tecnologias nos automóveis comerciais sob a forma de reguladores de velocidade, sistemas de assistência para estacionar ou de condução num engarrafamento, por exemplo.

Elon Musk destacou de todas formas que a Tesla se diferencia das propostas das outras fabricantes porque faz funcionar o conjunto de sua frota equipada. "Quando um carro aprende algo, todos os outros fazem o mesmo", afirmou. Imaginou assim um sistema capaz de melhorar com o passar do tempo graças a uma aprendizagem automática. 

Segundo a Tesla, o Autopilot foi aprovado há mais de um ano, e Musk garantiu que funciona especialmente bem quando a circulação é intensa. "Queremos que o veículo se comporte como um ótimo motorista, nem muito cuidadoso em relação aos outros veículos, nem muito agressivo", comentou.

A empresa explicou que trata-se de uma versão provisória e pediu aos usuários que tenham prudência. "Se houver um acidente, o responsável é o condutor do automóvel", que deve poder retomar o controle a todo momento, lembrou.

Embora o dólar tenha subido no Brasil, o movimento não foi suficiente para conduzir um avanço das taxas dos contratos futuros de juros nesta sexta-feira (11) mesmo com as preocupações com a inflação. Num ambiente de giro limitado e de acomodação de posições, após a turbulência de quarta e quinta-feira, em função do rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor's (S&P), as taxas futuras tiveram leves quedas.

Ao fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 fechou nos 14,460%, ante 14,50% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2017 marcou 15,15%, ante 15,28%, enquanto o DI para janeiro de 2019 indicou 15,22%, ante 15,27%. Na ponta longa, o contrato para janeiro de 2021 marcou 15,11%, ante 15,15%. Já o dólar à vista de balcão subiu 0,44%, aos R$ 3,8790.

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No geral, o mercado de juros aguarda agora para saber se o governo conseguirá agir a tempo de evitar que a Fitch - que classifica o Brasil dois níveis acima do grau 'junk' - e, principalmente, a Moody's, na qual a nota brasileira já está à beira do patamar especulativo, cortem o rating do Brasil. Sobre isso, aliás, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, disse nesta tarde que as primeiras medidas de redução de gastos serão apresentadas na próxima semana. Ontem, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), havia dito que os primeiros cortes seriam conhecidos hoje, o que criou alguma expectativa nos agentes.

O destaque de hoje foi para notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

Cientistas americanos conseguiram fazer crescer em laboratório uma versão quase completa de um pequeno cérebro humano, algo que - alegam - pode representar um avanço crucial para o tratamento de doenças neurológicas.

Rene Anand, professor da Universidade Estadual de Ohio, conseguiu fazer crescer um cérebro com uma maturidade similar a de um feto de cinco semanas, informou a universidade. "Não apenas se parece com um cérebro em desenvolvimento, seus diversos tipos de células expressam quase todos os genes como um cérebro", disse Anand.

Com o tamanho de uma ervilha, o cérebro inclui múltiplos tipos de células, todas as principais regiões do cérebro e uma medula espinhal, mas carece de sistema vascular, explicou a universidade. Foi desenvolvido a partir de células de pele humana e, segundo os cientistas, é o cérebro de seu tipo mais completo conhecido até agora. Anand apresentou seu trabalho na terça-feira durante um evento militar sobre saúde na Flórida.

Em geral, os avanços científicos importantes são divulgados em publicações especializadas, após avaliações de comitês independentes. Anand e um colega fundaram uma empresa em Ohio para comercializar o sistema de crescimento cerebral, segundo a universidade. "O poder deste modelo de cérebro é um bom presságio para a saúde humana porque nos dá opções melhores e mais relevantes para testar e desenvolver tratamentos que em roedores", afirmou Anand em um comunicado.

Uma vacina contra o vírus Ebola mostrou-se 100% eficaz durante um teste clínico realizado na Guiné com mais de 4.000 pessoas, anunciaram nesta sexta-feira os principais participantes do projeto.

"Uma vacina eficaz contra o vírus ebola está ao alcance da mão em escala mundial", assegurou, em um comunicado, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que falou de um "avanço muito promissor".

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A revista britânica Lancet publicou resultados dos testes da vacina, havia anunciado mais cedo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Se isso for confirmado, estes resultados, que são "emocionantes e promissores", vão "mudar a gestão da crise do Ebola", disse Chan, sem fornecer mais detalhes.

A epidemia do ebola na África Ocidental, a maior crise desde a identificação do vírus em 1976, teve início no sul da Guiné, em dezembro de 2013. O vírus infectou 27.748 pessoas e matou 11.279 desde o ano passado no oeste da África. Mais de 99% das vítimas se encontram na Guiné, Serra Leoa e Libéria.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, avaliou como positiva a aprovação da Medida Provisória (MP) 671/2015, mais conhecida como MP do Futebol. Segundo ele, o texto tem como objetivo "modernizar e moralizar" o esporte mais popular do país. Para Humberto, membro da comissão especial que analisou a proposta, o texto é um passo importante para melhorar a gestão dos recursos e dar mais transparência ao futebol brasileiro – apesar de ter sido modificado no Congresso. 

“A MP, apesar de todas as limitações - e nós reconhecemos essas limitações - representa um avanço importante numa área tão hermeticamente fechada e dominada por pequenos grupos como essa, sejam nos clubes, federações e também na CBF”, declarou. A matéria foi aprovada na noite dessa segunda-feira (13) no Senado. 

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De acordo com o senador, o projeto nasceu de um amplo entendimento entre todos os envolvidos com o esporte e estabelece regras para o parcelamento de dívidas dos clubes, além de prever, entre outros pontos, responsabilidade fiscal, financeira, gestão transparente e democrática para as entidades esportivas. 

“Essa MP tem várias propostas importantes e vai garantir a oportunidade de sobrevivência de vários clubes brasileiros, que terão de administrar bem os seus recursos caso não queiram ser punidos”, afirmou. Humberto disse que entre as punições estabelecidas estão o rebaixamento de campeonato e o afastamento dos dirigentes que desempenharem gestão temerária à frente dos clubes. “Haverá rebaixamento se não houver o devido pagamento das dívidas com o Estado e salários dos profissionais. Isso representa, sem dúvida, um avanço muito importante, pois vai fazer com o que os próprios torcedores assumam a cobrança de responsabilidade por parte de seus times de coração”, comentou. 

Para o senador, o torcedor até admite, atualmente, que o seu clube se endivide e não pague jogadores, por exemplo, mas não tolera o rebaixamento para uma divisão inferior por causa do não cumprimento de responsabilidades.

Outros itens - O líder do PT fez questão de registrar outros pontos positivos da MP, como a limitação de antecipação de receitas, para não prejudicar as diretorias subsequentes; a instalação de conselhos fiscais autônomos e a obrigatoriedade da redução do déficit financeiro. 

“Em que pese não ser tudo o que nós queríamos, como uma maior participação também dos atletas em decisões importantes do futebol brasileiro, consideramos o texto um avanço. É um passo limitado, mas importante para mudar a face do futebol”, resumiu. 

Humberto reconhece que o parcelamento das dívidas estabelecido na MP é condescendente, mas é “melhor conseguir arrecadar algum recurso do que não ver a cor do dinheiro”. “No médio prazo, vamos levantar R$ 4 bilhões e os clubes terão de ficar em dia com as suas obrigações”, finalizou.

A afirmativa da presidente Dilma Rousseff (PT) de que o Arco Metropolitano começaria a ser licitado em maio foi vista pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), como “um pouco de avanço” diante do condicionamento da petista para a retomada de investimentos no Nordeste: a aprovação do ajuste fiscal no Congresso. Durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (29), o socialista destacou que a presidente vem sinalizando o desejo de destravar o processo para a instalação da rodovia do estado que facilitará o escoamento da produção de fábricas, como a da Jeep, em Goiana, inaugurada ontem

“Ela já tinha nos alertado que antes do anunciado do ajuste fiscal não poderia garantir nada novo. É um pouco de avanço, já que estamos esperando ainda a aprovação do ajuste fiscal. Mesmo assim ela já está sinalizando que vai, de uma maneira diferente do que esperávamos, resolver esta questão que é importante”, observou. 

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De acordo com Câmara, o projeto que passará por autorização do Governo Federal foi alterado. O novo modelo do Arco Metropolitano terá um trecho sob a responsabilidade da União e outro será executado a partir de concessões. E, por isso, a presidente deve encaminhar representantes para conversar com o Governo do Estado com a intenção de encontrar a melhor forma de o novo modelo ser aplicado.  

"Não é um formato que foi desenhado nem no início, nem na segunda etapa quando seria uma obra toda federal. Agora seria uma parte federal, a parte sul, e uma parte de concessão, a parte norte. Isso precisa ser melhor avaliado, tem a questão do tráfego, da viabilidade econômica, dos atrativos, o próprio traçado do lado norte precisa ser fechado. Então é uma nova etapa", detalhou o governador. 

Os usuários de internet no Brasil são principalmente jovens e pessoas de maior escolaridade e renda. Ainda assim, o acesso à rede tem crescido em todas as faixas etárias, inclusive entre os mais idosos e as populações com menor grau de estudo ou de baixa renda, segundo suplemento especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2008, apenas 5,7% dos brasileiros com mais de 60 anos utilizaram a internet. Já em 2013, essa fatia mais que dobrou, chegando a 12,6%, segundo o órgão.

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Apesar disso, o porcentual continua sendo o menor entre todas as faixas etárias, enquanto a maior frequência ocorre nos jovens de 15 a 17 anos (75,7%). Em toda a população de 10 a 39 anos, o uso da internet ultrapassa os 50%.

Em termos de anos de estudo, os brasileiros com pelo menos o ensino superior completo (15 anos ou mais de estudo) sustentam os maiores índices de utilização de internet (89,8%). A despeito disso, o uso da rede chegou a 5,4% das pessoas sem qualquer tipo de instrução ou menos de um ano de estudo - fatia que era de 1,9% em 2008.

Em relação à renda, o avanço do acesso à internet ocorreu principalmente entre as faixas de renda mais baixas, embora o alcance da tecnologia continue sendo maior nas famílias mais abastadas.

De acordo com o órgão, 23,9% das pessoas com renda domiciliar per capita entre zero e um quarto de salário mínimo tinham acesso à rede em 2013. Essa fatia aumenta quanto maior é a renda, chegando ao pico de 89,9% de frequência na faixa de renda per capita acima de 10 salários mínimos.

Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal per capita de quem possuía, em 2013, um computador ou tablet era de R$ 1.572,00, mais que o dobro dos R$ 687,00 de quem não tinha tais ferramentas para acessar a internet.

Apesar de a contagem regressiva para o desligamento do sinal analógico de televisão já estar em curso, uma fatia considerável de famílias ficaria desguarnecida caso o cronograma de desativação tivesse conclusão prevista para os dias atuais. Em todo o Brasil, 28,5% dos domicílios não tinham nenhum tipo de acesso ao sinal digital de televisão ao fim de 2013, segundo um suplemento especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgado nesta quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice é ainda maior no Norte (34,3%) e no Nordeste (30,5%), mas igualmente significativo no Centro-Oeste (28,9%), no Sudeste (27,2%) e no Sul (26,2%). Segundo o IBGE, esses domicílios não possuem recepção de sinal digital de TV aberta, nem contam com televisão por assinatura ou antena parabólica. "Conhecer esses dados vai auxiliar na política de desligamento do sinal analógico", afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

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O Ministério das Comunicações mantém um cronograma de desligamento do sinal analógico da televisão aberta que vai até dezembro de 2018. Este prazo já foi estendido, pois o decreto original da TV digital no País previa que isso ocorresse até junho de 2016.

Ainda segundo o IBGE, a maioria das residências brasileiras ainda conta apenas com televisores de tubo (54,5%), com índices ainda mais elevados no Nordeste (67,6%) e no Norte (64,1%). Isso não quer dizer, porém, que essas pessoas não contam com o sinal digital, já que muitos desses domicílios possuem o equipamento que faz a conversão - algo não mensurado na pesquisa.

Já o número de domicílios que possui apenas televisores de tela fina, modelos mais modernos, atingiu 24,3%, com maior ocorrência no Sudeste. As residências que contam com ambos os modelos, por sua vez, responderam por 21,2%, segundo a Pnad.

O desmatamento da Mata Atlântica aumentou 9% no Brasil em 2012 e 2013, em comparação com os dois anos anteriores, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um levantamento, divulgado ontem (17), fornece um ranking de desmatamento com os dados mais recentes sobre a situação em todos os 3.429 municípios com o bioma. O município de Manoel Emídio, no Piauí, lidera o ranking, com 3.134 hectares devastados. Dos dez municípios que mais destruíram a Mata Atlântica no período, cinco estão em Minas - Estado que liderou o ranking por cinco anos consecutivos, de acordo com o estudo.

Segundo Marcia Hirota, diretora da SOS Mata Atlântica, além do ranking de desmatamento, o relatório "Atlas dos Municípios da Mata Atlântica" traz também informações sobre os municípios que mais perderam floresta nativa nos últimos 13 anos e revela lugares mais conservados. "O objetivo é levar informação às autoridades locais, às prefeituras, ao Ministério Público e ao cidadão, que pode contribuir denunciando o desmatamento", disse. Ela ressalta que os municípios da Mata Atlântica se distribuem por 17 Estados e concentram 145 milhões de habitantes.

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De acordo com o relatório, os municípios paulistas que mais desmataram foram Ribeirão Pires (21 hectares), Apiaí (20 hectares) e Suzano (18 hectares). Os mais conservados são Ubatuba, Ilhabela - ambos com 86% da área de vegetação natural preservada - e São Sebastião, com 85%. Entre os principais desmatadores, o segundo lugar também ficou com o Piauí: a cidade de Alvorada do Gurguéia desmatou 2.491 hectares.

Além dos dois municípios com mais desmatamento no País - Manoel Emídio e Alvorada do Gurguéia -, o Piauí tem também os dois municípios mais conservados, Tamboril e Guaribas, com 96% da vegetação original. Em terceiro e quarto lugares no ranking dos que mais desmataram estão os municípios mineiros de Águas Vermelhas e Ponto dos Volantes, com 843 e 720 hectares de floresta suprimida, respectivamente em 2012 e 2013. Mas Minas Gerais também tem os dois municípios mais conservados do Sudeste, Santana de Pirapama e Buenópolis, ambos com 88% da vegetação natural intacta.

No período entre 2000 e 2013, as cidades mineiras de Jequitinhonha, com 8.685 hectares de vegetação suprimida, e Águas Vermelhas, com 6.231 hectares, foram as campeãs nacionais de devastação da Mata Atlântica. Os dados para o estudo foram obtidos a partir de imagens geradas pelo sensor OLI, do satélite Landsat 8, com o monitoramento de remanescentes florestais em áreas maiores do que três hectares. O Atlas da Mata Atlântica monitora o bioma há 28 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal americano New York Times elogiou nesta segunda-feira (20) a contribuição de Cuba no combate à epidemia de Ebola, e pediu que o presidente Barack Obama aproveite a oportunidade para normalizar as relações com Havana.

"A impressionante contribuição de Cuba na luta contra o Ebola" é o título da matéria, que recorda os médicos e enfermeiros enviados aos países da África afetados pelo Ebola, apesar de seus limitados recursos.

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"A iniciativa do governo cubano sem dúvida faz parte de seus esforços por melhorar seu status no cenário mundial, mas deve ser aplaudida e imitada", acrescentou.

O presidente cubano Raúl Castro inaugurou nesta segunda-feira uma reunião de cúpula extraordinária da Alba, com a presença de governantes e ministros da Saúde de 12 países da América Latina e do Caribe e destinada a definir uma açao contra o Ebola na região.

"Uma terrível epidemia se propagada hoje pelos povos irmãos da África e ameaça a todos nós", afirmou Raúl na abertura do encontro de um dia.

"Se esta ameaça não for freada na África Ocidental, pode se converter em uma das pandemias mais graves da história da humanidade", acrescentou, destacando que, "pelas veias de nossa América, corre sangue africano".

O encontro da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que agrupa países com governos de esquerda, acontece num país que se colocou à frente da cruzada contra o Ebola, com o envio de 165 médicos e enfermeiros a nações afetadas da África.

Na terça-feira passada, o líder cubano Fidel Castro elogiou a habilidade demonstrada pelo New York Times ao pedir ao presidente Obama que levante o embargo vigente sobre Cuba desde 1962.

"O artigo (do New York Times) está escrito, como se pode apreciar, com grande habilidade, buscando o maior benefício para a política americana na complexa situação, quando os problemas políticos, econômicos, financeiros e comerciais se somam", afirmou Fidel, de 88 anos, em mais um texto publicado pela imprensa oficial.

No editorial "Tempo de Acabar com o Embargo contra Cuba", publicado no domingo, o jornal americano pede a Obama que "reflita seriamente sobre Cuba e dê uma guinada na política em relação à ilha, o que poderá representar um grande triunfo para seu governo".

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