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Na mesma delação premiada, em que declara ter negociado pagamento de propina na campanha de 2014 com o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o senador Fernando Bezerra Coelho (todos do PSB), o diretor da JBS Ricardo Saud afirma que, no mesmo ano, realizou um pagamento de 200 mil reais ao ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB).

Nas últimas eleições, Bruno era candidato à reeleição para o cargo de deputado federal. No depoimento, Saud afirma que pagou ao PSDB a quantia de R$ 4.320.000 e que uma parte desse valor foi entregue ao ministro.

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"Pagamento em espécie: R$ 200.000, entregue por André Gustavo Vieira da Silva, em Recife, para Bruno Araújo, atual ministro das Cidades", revela. O publicitário André Gustavo, citado por Saud, é da agência Arcos Comunicação, que tem sedes no Recife, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), deve comunicar ao Palácio do Planalto ainda nesta quinta-feira (18) a saída do cargo. A notícia de que o pernambucano seria o primeiro a deixar o governo de Michel Temer (PSDB) foi publicada pelo jornalista Gerson Camarotti. Segundo a publicação, em conversas com deputados tucanos, Bruno Araújo ouviu e concordou que não dava mais para permanecer no governo após as denúncias contra o presidente. 

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da pasta que não confirmou a saída, mas também não negou a possibilidade. O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) também foi ouvido pela reportagem e disse que Bruno já avisou a liderança do PSDB na Câmara que "estava à disposição da bancada caso a decisão fosse sair do governo". "Ele disse que apoiaria a posição, mas não sei se ele já comunicou mesmo e já saiu", frisou. O deputado Daniel Coelho (PSDB) também declarou que "pelos fatos é mais do que possível", mas disse que não poderia falar pelo correligionário.

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Caso seja confirmada, a saída após a divulgação da reportagem do jornal O Globo que revelou a gravação de um áudio em que o presidente Michel Temer (PMDB) teria incentivado o dono da JBS a manter uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, também foi citado pela mesma matéria. Segundo a reportagem, o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, teria recebido um pedido do senador de propinas no valor de R$ 2 milhões. No áudio, o presidente nacional do PSDB se justifica e diz que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. Em nota encaminhada à imprensa, o senador negou tudo. 

Na manhã de hoje uma nova fase da operação Lava Jato foi deflagrada com base na delação da JBS e cumpre mandados judiciais envolvendo o senador.

No esforço para garantir que a reforma trabalhista seja aprovada na Câmara, o governo exonerou temporariamente três ministros para que possam retomar o mandato de deputado federal e votar a favor da proposta. A matéria será votada em plenário nesta quarta-feira (26) e a deliberação pode se estender até a quinta (27).

No Diário Oficial da União (DOU), foram publicadas as exonerações dos ministros da Educação, Mendonça Filho; das Cidades, Bruno Araújo; e de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. Todos eles são de Pernambuco.

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Logo após a votação da matéria, o governo irá nomear novamente os três políticos e os suplentes assumirão os mandatos na Câmara.

O governo usará essa estratégia também para a votação no Senado e durante a deliberação da reforma da previdência. Embora tenha a maioria de votos, os aliados de Michel Temer trabalham para garantir que as reformas passem nas duas Casas.

 

Entre os pernambucanos incluídos na lista de Fachin, autorizando o Supremo a fazer investigações no esquema da Lava Jato, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, tem amplas chances de escapar. Tomando como base a delação do ex-diretor João Pacífico, da Odebrecht, o ministro não pode ser encaixado entre aqueles que receberam ajuda da empreiteira. Como o ministro já havia informado, o que recebeu foi contabilizado e devidamente prestado contas à justiça eleitoral.

Em artigo em seu blog, ontem, o jornalista Reinaldo Azevedo, relata trechos que leu das delações do ex-diretor da Odebrecht que cuidava dos interesses do Nordeste, José Pacífico. Nas respostas ao procurador que o inquiriu, Pacífico diz conhecer Bruno desde adolescente. Afirma ter relações pessoais com a família do agora ministro das Cidades. Diz que as doações da empresa a Araújo foram feitas em razão as relações pessoais, mas também porque se tratava de uma aposta de que viria a ser um político de destaque. 

“Concretamente, o senhor se lembra de algum pedido feito, se ele [Bruno] trabalhou em favor da Odebrecht, em benefício da Odebrecht, alguma Medida Provisória, algum ato legislativo”, perguntou o procurador João Pacífico, que responde: “Não, não, não!” O ex-diretor nega com palavras e gestos, descartando peremptoriamente qualquer troca. E acrescenta. “Se isso aconteceu foi através de Cláudio Melo Filho. O que eu fiz foi apresentá-lo [Araújo] a Cláudio Melo”. 

O procurador voltou a questionar se ele havia falado alguma coisa por intermédio de Cláudio Melo? Pacífico também respondeu que não. Então é o caso de recorrer ao depoimento de Cláudio Melo Filho, sugeriu. E este, em seu depoimento afirmou: “Eu mantive com ele [Araújo] uma relação fraternal, institucional, profissional”. 

E acrescentou: “Depois disso, em 2012, fui agraciado com a medalha Honra ao Mérito Legislativo, e a indicação foi do próprio deputado. Várias vezes nós almoçamos juntos, conversamos, nos encontramos em ambientes sociais aqui de Brasília. E gostávamos muito de falar de política (…). A gente sempre falava de política, de Brasil e do meu Estado natal (Bahia). Essa foi a minha relação. Da parte dele, não houve nenhuma solicitação de nada em termos de campanha, porque ele tinha a relação dele através do João Pacífico”. 

O procurador ainda insistiu: “O João Pacífico relatou ao senhor em que o Bruno poderia ajudar ou estava ajudando os interesses da Odebrecht no Norte ou Nordeste?” Melo Filho disse não. Para encerrar, o procurador perguntou qual o interesse da companhia em contribuir com o deputado Bruno Araújo. Ele respondeu: “Bruno é um jovem talentoso politicamente, pelo menos no meu conceito; foi líder do partido dele ainda jovem, quer dizer, tem uma penetração no partido e no Congresso”. 

As conclusões, antecipando um julgamento favorável a Bruno, são do próprio José Reinaldo: “Acho que já está bom, não? Pacífico diz que a Odebrecht fez duas doações — R$ 300 mil cada — pelo caixa dois, para campanhas eleitorais de Bruno. Mas nem ele nem Melo Filho relatam qualquer contrapartida do parlamentar pernambucano e agora ministro. Nada!

Marcelo Odebrecht, que tem hoje poder de vida e morte sobre os políticos, disse com todas as letras: há políticos honestos que receberam pelo caixa dois – e, pois, o dinheiro não era propina. E há desonestos que levaram propina pelo caixa um, com doações registradas. A Justiça garante a todos os mesmos direitos. E, por isso mesmo, tem de tratar desigualmente os que foram tornados desiguais em razão dos crimes que cometeram. O que vai acima relata, sim, caixa dois, mas não corrupção”. 

PREVIDÊNCIA– O relator da reforma da Previdência Social, deputado Arthur Maia (PPS-BA), divulgou um esboço de seu parecer sobre as mudanças nas regras previdenciárias. A proposta final, porém, será apresentada somente, hoje, – e, até, lá, nada impede que sejam feitas novas alterações. De acordo com a apresentação do deputado, que foi divulgada para a imprensa, a idade mínima da regra geral de aposentadoria seria menor para as mulheres: 62 anos. Para os homens, a proposta continua em 65 anos. A proposta original do governo federal era estabelecer uma idade mínima única para ambos os gêneros, de 65 anos.

De braços abertos– Diferentemente da postura que assumiu no seminário “Pernambuco em ação”, quando não recebeu nem ciceroneou o governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), fiel escudeiro do senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), recebe logo cedo, hoje, por volta das 8h30m, toda caravana da oposição, sete deputados estaduais que cumprem agenda no município fiscalizando obras do Governo. Aos parlamentares, Régis dará explicações das razões que se recusou a recepcionar o governador. 

Cobrança– Preocupado com o agravamento da violência em Pernambuco, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), cobrou, ontem, a execução das medidas anunciadas recentemente pelo Governo do Estado a fim de estancar os índices de “guerra civil” registrados neste ano. “Caso isso não ocorra, Pernambuco será transformado em uma verdadeira praça de guerra”, avalia. Diante do aumento explosivo do quadro no Estado, com registro de mais de 1,5 mil pessoas vítimas de morte violenta e mais de 500 estupros notificados apenas nos primeiros três meses de 2017, o governador Paulo Câmara (PSB) prometeu contratar mais profissionais à área de segurança, aparelhar a polícia e melhorar a condição de áreas de inteligência.

Propinas– O executivo Márcio Faria, da Odebrecht, revelou, em delação premiada, ter sido procurado, em 2010, por Aldo Guedes, que se dizia "o único representante" do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para tratar de propinas de R$ 90 milhões, referentes a 2% do contrato da construtora com a Petrobras para construção da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. Do termo, ainda teriam sido pagas propinas para diretores da Petrobras, ao gerente do empreendimento e ao falecido deputado José Janene (PP). Eduardo Campos morreu em agosto de 2014 em um acidente de avião em Santos quando estava em campanha à Presidência da República.

PT prometeu, Mendonça fez– O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), ficou ancho da vida, como diz o companheiro José Adalberto Ribeiro, ao receber a noticia, ontem, do ministro da Educação, Mendonça Filho, da liberação de R$ 4 milhões para construção da escola integral educadora Zuleide Feitosa. Trata-se de uma unidade educacional top de linha, com 12 salas de aula, refeitório, quatro laboratórios, quadra coberta e todos os equipamentos de primeiro mundo. A escola foi uma promessa de Duque na campanha de 2012. Dilma prometeu, nas não cumpriu. 

CURTAS 

VIOLÊNCIA– Quinze municípios pernambucanos apresentaram aumento no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no primeiro trimestre deste ano. Desses, quatro estão na Região Metropolitana do Recife. As demais, no Interior, entre eles Caruaru, Araripina, Barreiros e Bom Jardim. Em Bezerros, somente em março 11 pessoas foram assassinadas. No Recife, o mês de março fechou com 96 assassinatos contra 74 em fevereiro e 70 em janeiro. 

EMPREGO – As empresas que aderirem ao programa de proteção ao emprego, chamado agora de Programa de Seguro-Emprego (PSE), estão dispensadas de estar em dia com o pagamento de impostos e do recolhimento do FGTS e da contribuição previdenciária. A decisão de eliminar a certidão negativa, que facilitará e ampliará as adesões ao PSE, é do relator da Medida Provisória (MP) que muda e prorroga o Programa, senador Armando Monteiro (PTB), cujo parecer foi aprovado, ontem, na Comissão Mista que examina a MP. 

Perguntar não ofende: A CUT tem tanto dinheiro assim para fazer pesquisa enchendo a bola de Lula? 

Cotado como candidato para a eleição ao governo de Pernambuco em 2018, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), tentou desconversar sobre seu futuro político durante passagem pela capital portuguesa nesta quarta-feira (19). "Já assisti a filmes de mudanças das mais drásticas na política. A gente segue trabalhando, entregando as transformações dentro do Ministério das Cidades", disse ele, que já foi deputado estadual e deputado federal.

O ministro avalia que 2018, para o tempo da política, ainda está muito longe. "Só quem tem atenção hoje em processo eleitoral são os políticos e os jornalistas. O povo está preocupado em como atenuar 13 milhões de desempregados. A sociedade real está preocupada em como fazer a economia ser reativada, os empregos serem recriados e, em 2018, a sociedade vai decidir", desconversou.

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Ele considerou que há uma grande descrença da comunidade internacional em relação à política e, de um modo especial, no Brasil. "Agora, não adianta os nossos mais jovens ficarem de fora. Quem está fora e acha que está ruim precisa ter a coragem de, em 2018, vir para dentro do processo político e ajudar fazer transformações. Não adianta apenas ficar gritando do lado de fora, tem que vir para dentro e fazer o enfrentamento de dentro do jogo", instigou.

O ministro falou com jornalistas na capital portuguesa antes de participar do segundo dia do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

Apesar de ter sido adiado, o julgamento da legalidade da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem dividido a classe política do país, principalmente quando se trata dos que compõem o PSDB - partido que além de ser autor do processo eleitoral em análise, agora integra a gestão do presidente Michel Temer (PMDB) que pode ser cassado dependendo do resultado da ação. Segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), a legenda tucana espera que o resultado siga as “regras claras” da Constituição, mas pessoalmente o auxiliar do peemedebista disse não acreditar que a população queira uma eleição indireta na conjuntura atual. 

“Temos regras claras que são postas. Da mesma forma que havia uma regra de sucessão da ex-presidente Dilma com o presidente Temer, e a transição foi respeitando as orientações regras constitucionais, o TSE, no momento próprio, vai tomar esta decisão. O que se espera é o máximo de estabilidade”, afirmou. “No ponto de vista pessoal, e respeitando qualquer que seja a decisão do TSE, não me parece que a população brasileira ache conveniente que neste momento os deputados sejam chamados para escolher um novo presidente, mas esperaremos a decisão do TSE”, emendou.

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Caso a chapa seja cassada, Michel Temer deixa a presidência da República e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) perde os direitos políticos, ficando inelegível por oito anos. O julgamento da ação iniciou nesta terça-feira (4), mas foi adiado porque o TSE autorizou a realização de mais quatro oitivas. 

Pela manhã, a Corte Eleitoral acatou o pedido da defesa de Dilma para que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega seja ouvido. O tribunal também acolheu o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) para as oitivas com os marqueteiros da campanha João Santana, Mônica Moura e André Santana. Na prática, isso reabre a fase de instrução do processo, quando são produzidas provas.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), confirmou, nesta terça-feira (4), que o primeiro Cartão Reforma do país será entregue em maio pelo presidente Michel Temer (PMDB) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O ministro se reuniu com prefeitos pernambucanos durante a manhã de hoje, na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), para esclarecer as regras do programa criado pela Medida Provisória (MP) 751/2016 já aprovada na Câmara dos Deputados e à espera da análise no Senado. 

“Em maio o presidente da República entrega o primeiro em Caruaru. Caruaru foi escolhido como piloto e será a primeira cidade do Brasil, no semiárido, a entregar o Cartão Reforma”, adiantou, em conversa com a imprensa após o evento. No primeiro momento de efetivação do programa, de acordo com o ministro, o número de beneficiários será reduzido, mas um dos critérios que podem ampliar a participação dos municípios e estados é a forma com que os gestores locais pretendem atuar. 

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O Cartão Reforma servirá para, entre outras iniciativas, a construção de novos cômodos, a finalização das casas (como pintura e reboco) e instalações elétricas. Podem se inscrever famílias que tenham a renda de até 3 salários mínimos, ao menos um celular e que a residência seja fixa, além disso não haverá consultas ao SPC e Serasa. 

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No encontro com os prefeitos, os técnicos e secretários do Ministério das Cidades também esclareceram sobre a desburocratização da regularização fundiária, que corresponde à Medida Provisória 759/2016, e as novas medidas para a adesão do Minha Casa, Minha Vida. “Estima-se que temos no Brasil metade das residências sem titulação e fizemos uma lei que se adequa a realidade brasileira, barata, rápida e desburocratizada. Isso significa dar dignidade a família e garantir o desenvolvimento do país”, detalhou Bruno Araújo. 

“Serão 610 famílias beneficiadas nas diversas faixas do Minha Casa, Minha Vida, Cartão Reforma para 175 mil famílias e milhares de títulos entregues”, acrescentou. Segundo Bruno a ideia é que os novos recursos que serão destinados para os programas habitacionais possam “ajudar a gerar emprego em Pernambuco, na construção de habitacionais, entrega de casa e reformas”. 

O ministro ainda disse aos prefeitos que pretende apresentar, em breve, um projeto para orientar os municípios a realizarem concessões. “Está sendo desenvolvido pelo Governo Federal um desenho [de projeto] onde os municípios possam acessar recursos para convidar a iniciativa privada para ser parceira em projetos como o de iluminação pública. O presidente fará, em um encontro com prefeitos nas próximas semanas, o anúncio do projeto com os detalhes de quem pode participar e as áreas que o município possa contar com a parceria privada”, ressaltou.

Para o presidente da Amupe, o prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB), a desburocratização das normas para os três programas beneficia o cidadão mais pobre. "Facilita muito o fluxo e a velocidade de acesso aos recursos. Há muito entravamento com relação as ações que atinge a regularização habitacional. Na medida que isso é simplificado encurta o caminho para que as famílias mais pobres e mais carentes tenham acesso aos recursos públicos", declarou. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), participa nesta terça-feira (4) de uma reunião com prefeitos pernambucanos para detalhar as regras de adesão ao programa Cartão Reforma. O encontro, que será às 9h na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) no Recife, também vai servir para o tucano prestar contas dos investimentos feitos pela gestão federal no estado. 

Segundo Araújo, desde maio do ano passado, quando o presidente Michel Temer (PMDB) assumiu o comando do país, foram liberados R$ 500 milhões para mais de 85 municípios. A secretária nacional de Habitação, Henriqueta Alves; o diretor do Cartão Reforma, Álvaro Lourenço; e o consultor jurídico do ministério, Rodrigo Numeriano, acompanham o ministro na reunião.

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Bruno Araújo pretende ainda conversar com os prefeitos sobre as mudanças implementadas pelo governo na regularização fundiária e as contratações do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). De acordo com o tucano, o MCMV passou recentemente por novos critérios de ampliação e a partir de agora chegará aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo federal vai anunciar a liberação de R$ 1 bilhão para pavimentação e saneamento na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios deste ano, marcada para maio. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (23) na cerimônia de início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Beberibe II, no Recife. Segundo ele, o governo federal não vai aproveitar o nome do Programa de Aceleração do Crescimento, criado pela gestão petista.

“A gente espera que o presidente da República possa anunciar em Brasília R$ 1 bilhão de recursos do FGTS para financiar projetos como esse, que envolve pavimentação, saneamento, drenagem. Os municípios que tiverem capacidade de endividamento que possam acessar esse recurso para cuidar de uma prioridade absoluta que é o saneamento no país”, disse Araújo depois da cerimônia.

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Araújo disse que, além do nome, o “desenho” do programa também deve mudar, mas não deu detalhes. “É um novo modelo de financiamento que estamos preparando de uma forma mais simplificada e que se ajuste ao atual momento econômico do país”.

A estratégia de liberar recursos durante a marcha, que reúne milhares de prefeitos de todo o país, não é nova. Em 2013, por exemplo, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) anunciou R$ 3 bilhões aos municípios. Na ocasião ela foi vaiada por parte dos gestores, que esperavam um aumento do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Contrato retomado

O ministro esteve no Recife para anunciar o início das obras do PAC Beberibe 2. Anunciado em 2012, o projeto estava parado desde 2015. No ano passado foi retomada a licitação, mas as obras não começaram por falta de recursos. Com a liberação do dinheiro, as máquinas iniciam o trabalho amanhã (24), de acordo com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio. “O contrato precisava de uma pactuação para se tornar viável. Agora a gente conseguiu destravar e as obras começam imediatamente”, disse.

O local que sofrerá a intervenção é uma área pobre do Recife, com alagamentos constantes e barracos amontoados nas margens do rio. O projeto prevê a construção de uma via de 4,9 quilômetros marginal ao Rio Beberibe, a implantação de saneamento integrado, composto de pavimentação, drenagem e esgotamento sanitário de comunidades que margeiam o curso d'água e a instalação de estações elevatórias de esgoto. Para tirar a obra do papel, a prefeitura a dividiu em três etapas.

As três fases estão orçadas em R$ 119 milhões, dos quais 95% são do governo federal, financiados com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), segundo o ministro Bruno Araújo. A primeira etapa, que custará R$ 35,5 milhões, inclui a construção de 1,4 km de via marginal e o saneamento integrado das 23 ruas. Os trechos que ainda precisam de desapropriação e indenização ficam para as etapas seguintes. A previsão de conclusão do projeto é de 18 meses.

De acordo com a prefeitura do Recife, o PAC Beberibe 2 vai beneficiar mais de 38 mil famílias dos bairros de Arruda, Água Fria, Peixinhos, Campina do Barreto, Fundão, Beberibe e Linha do Tiro, além dos moradores de Nova Descoberta, Dois Unidos, Cajueiro, Porto da Madeira, Brejo de Beberibe e Passarinho.

Cobrança por moradia

Durante a cerimônia, que foi aberta à população, moradores de comunidades do entorno cobraram a entrega de moradias populares. Alguns já tinham cadastro e aguardavam há anos pelas casas; outros ainda lutavam para serem incluídas na lista de beneficiados.

Ana Lúcia Alves Pereira da Silva, que não quis falar com a imprensa, chegou a tentar interromper a entrevista do ministro Bruno Araújo. Gritando, dizia esperar pela casa prometida há oito anos. Homens ligados à prefeitura e lideranças comunitárias tentaram retirá-la do local. Outras pessoas protestaram em tom mais ameno, embora demonstrassem descontentamento.

“Minha filha recebe R$ 200 de auxílio-moradia e paga um aluguel de R$ 500, fora luz e água, isso é um absurdo”, diz a empregada doméstica Marinalva Alves, 39. Sua filha, Letícia Alves do Nascimento, de 22 anos, é proveniente da Favela do Papelão. Seu barraco pegou fogo há quatro anos em um dos incêndios que atingiu o local. Elas também reclamam de falta de policiamento. Outros se queixavam da falta de médico quando o prefeito anunciou a inauguração, em breve, da reforma de um posto de saúde na região. Além disso, faixas pedindo socorro ao Rio Beberibe e a comunidades não puderam ser abertas no local.

A respeito dos protestos, o ministro Bruno Araújo disse que não há atraso no repasse de recursos por parte do governo federal. “Qualquer atraso em obra do Minha Casa, Minha Vida em todo o território nacional só não é por falta de recursos do Ministério das Cidades. Tem que ser checado caso a caso qual é o executor, o que pode estar levando o atraso em relação a essa obra”.

Já Geraldo Júlio disse que o problema não é novo. “O déficit habitacional no Recife não é novidade, não é uma coisa recente e que existe há muito anos. Temos um déficit de mais de 50 mil habitações, uma realidade dura que a gente está enfrentando”. Ele também citou a entrega de pouco mais de mil moradias pelo PAC Beberibe 1, que ainda não foi concluído.

Citado entre os 83 políticos alvos dos pedidos de abertura de inquérito encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou em nota que “de acordo com a legislação eleitoral”, solicitou doações de campanhas a diversas empresas, “inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado”.

“O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas", declara o texto encaminhado pelo tucano à imprensa. Bruno Araújo não é o único ministro do governo do presidente Michel Temer (PMDB) que integra a listagem. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Gilberto Kassab (Ciências, Tecnologia e Comunicações) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) também estão no documento. 

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O tucano Aloysio Nunes também disse que seus advogados foram acionados desde a manhã da última segunda-feira (13) para requererem “acesso ao conteúdo da delação da Odebrecht naquilo que poderia dizer-lhe respeito. E não vai se pronunciar sobre suposta menção ao seu nome até ter conhecimento do teor do documento”. Padilha e Moreira Franco também já disseram que, por enquanto, não irão falar sobre os inquéritos.

A divulgação oficial dos políticos alvos dos pedidos de inquérito só será conhecida a partir do momento em que o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, quebre o sigilo do material. Os pedidos são baseados nas delações dos 78 executivos da Odebrecht e Janot já solicitou a quebra do sigilo. 

Na linha de frente de articulação dos partidos de oposição para a disputa eleitoral de 2018, o ex-governador João Lyra Neto (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (6), que o governador Paulo Câmara (PSB) “não atendeu a expectativa do povo pernambucano”. Em conversa com o LeiaJá, o tucano fez uma avaliação da atual administração e não poupou críticas ao ex-aliado. Sob a ótica de Lyra, Câmara não cumpriu nem 20% das promessas feitas na campanha e a causa disso, segundo ele, é “a falta de liderança política" do gestor. 

“[Paulo Câmara] não atendeu a expectativa do povo pernambucano em várias áreas. Se você pegar as propostas que foram feitas na campanha de 2014, elas não se realizaram nem 20%. Isso é muito grave. Não adianta justificar apenas a crise econômica, ela é um fato real que nós entendemos, interfere, mas também falta uma questão muito importante: a liderança política. Isso tem feito com que o pernambucano não alcance os índices pretendidos e apresentados em 2014”, disparou, após participar da cerimônia em comemoração ao Bicentenário da Revolução de 1817, no Palácio do Campo das Princesas. 

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De acordo com Lyra, este é um dos motivos pelos quais se iniciou uma articulação entre os principais cotados para concorrer ao cargo de governador em 2018: Bruno Araújo (PSDB), Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM). “Lideranças que querem construir uma agenda para a eleição de 2018 com este foco e visão, para melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos. Na hora que se apresenta uma nova agenda é um fortalecimento da oposição. Este movimento está crescendo rapidamente e talvez antes do meio do ano de 2017 possa ser consolidado e possa apresentar as propostas para o estado de Pernambuco”, projetou. 

Para o ex-governador, Pernambuco, além da crise institucional, ética e econômica que todo o país vive, também enfrenta “grandes dificuldades em termos de gestão”. Ainda segundo ele, o teor político das propostas que serão apresentadas pelo movimento vão ser pautadas pelo cenário de 2017, ou seja, as reformas em análise no Congresso Nacional e a atuação do governo federal para conter as crises. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), entrega, nesta quinta-feira (23), 128 novas unidades do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As residências são do Conjunto Residencial Cuca Legal I, localizado no bairro de Jardim Brasil II, e atende famílias que ocupavam o antigo lixão de Aguazinha, as margens do Canal da Malária. 

A cerimônia de entrega será a partir das 10h. O prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD), também participa do evento.  O investimento na ordem de R$ 80,3 milhões deve atender a mais de 500 pessoas. 

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Os apartamentos possuem 40 m2, sendo constituídos por dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Todos serão entregues já com cerâmica, com a utilização de materiais de primeira qualidade. Na área comum, os moradores também vão poder contar com um espaço de lazer e uma quadra de esportes.  

 

Durante evento, realizado na tarde desta segunda-feira (6), com o objetivo de anunciar novas medidas para o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), o ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o programa sofreu uma forte paralisação, no ano de 2015, mas, que foi retomado após o presidente Michel Temer (PMDB) assumir o mandato. “Além de mantermos, ele [programa] se revigora com nova esperança nos compromissos que assumimos hoje”, disse.

O ministro ainda disse que as novas medidas irão gerar emprego e melhor qualidade de vida para as pessoas. “Em poucos meses de governo, sobre esse importante programa de habitação, Temer entregou habitação para aqueles que não têm. Também é um pacto firmado entre o governo e o setor da construção civil”, enalteceu. 

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Entre as ações que serão apresentadas estão a contratação de novas unidades habitacionais, o reajuste de renda dos beneficiários do programa e a ampliação do teto dos imóveis por recorte territorial e localidade. 

 

O presidente Michel Temer (PMDB) acionou, na manhã desta segunda-feira (30), o dispositivo remoto que dá início ao processo de bombeamento da EBV-3 do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Floresta, no Sertão de Pernambuco. O governador Paulo Câmara (PSB); os ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), além de deputados federais acompanham a agenda. 

A nova estação, segundo o Governo Federal, vai permitir que a água do canal avance por mais 60,9 quilômetros cortando a região sertaneja da Paraíba e de Pernambuco. Na cidade, o presidente também assinará duas ordens de serviço no valor de R$ 40,4 milhões para o início do Projeto do Ramal do Agreste. A previsão é de que a obra hídrica aumente o abastecimento de 72 cidades pernambucanas. 

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Ainda na manhã de hoje, Temer cumpre agenda em Serra Talhada, onde inaugura o novo campus do Instituto Federal do Sertão ao lado do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). 

Esta é a segunda vez em menos de dois meses que o peemedebista vem a Pernambuco e a terceira agenda no Nordeste desde que assumiu o Palácio do Planalto. Em dezembro, o presidente esteve em Surubim, no Agreste, e em Salgueiro, no Sertão. 

Na manhã desta sexta-feira (16), foram entregues mais de 504 residências do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a 2 mil pessoas do município de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. Foram beneficiadas pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1.800. 

Durante a ocasião, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, garantiu que mais 550 mil casas do mesmo tipo estão sendo construídas em todo o país, sendo 30 mil em Pernambuco. Essas residências não podem ser vendidas ou alugadas. Para as casa de Pesqueira, foram gastos mais de R$ 28,67 milhões; cada apartamento possui área de 42,47 m². O ministério aponta para a adaptação de 15 imóveis para pessoas com deficiência. 

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Durante a ocasião, Araújo anunciou o investimento de R$ 38 milhões para obras de contenção de encostas. Além disso, informou a autorização da readequação do projeto que inclui obras de habitação popular, saneamento e pavimentação do PAC Beberibe 2, com investimento de R$ 111 milhões.

Foi informado também sobre o destravamento de R$ 80 milhões destinados ao PAC Cordeiro, capaz de gerar um incremento de 30% no saneamento do Recife. 

 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), amenizou a crise no Governo Federal após a demissão dos ministros da Secretaria de Governo, Geddel Viera Lima (PMDB), e da Cultura, Marcelo Calero. O tucano afirmou, nesta sexta-feira (25), que o presidente Michel Temer (PMDB) saberá conduzir o momento com “serenidade”.  

“O presidente Temer, com certeza, terá serenidade para conduzir esse momento. É uma prerrogativa do presidente de escolher seus auxiliares”, salientou, ao chegar ao Encontro Nacional de Prefeitos eleitos pelo PSDB que acontece em Brasília. 

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A turbulência política no governo iniciou após a demissão de Calero, na última semana. Ao deixar o cargo, o ex-ministro acusou Geddel de pressioná-lo a modificar uma decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre a construção de um empreendimento imobiliário na Bahia. Geddel é dono de um dos apartamentos do imóvel que teve a obra embargada pelo órgão técnico. 

O que agravou ainda mais o caso, entretanto, foi o fato de Calero trazer à tona outras denúncias nessa quinta-feira (24), uma delas contra o próprio Temer. O ex-auxiliar revelou, em depoimento à Polícia Federal, que também sofreu pressões do presidente para destravar o andamento do imóvel. A citação do envolvimento de Temer causou reação da oposição que pretende pedir o impeachment do peemedebista por advocacia administrativa e crime de responsabilidade.

Sobre a possibilidade de um pedido de afastamento do aliado, Bruno Araújo também não deu ênfase a ação da bancada opositora. “No Congresso se pediu o impeachment de todos os presidentes. O momento é de ter unidade para enfrentar a crise”, ponderou. Geddel pediu demissão nesta sexta-feira (25) ele é o sexto ministro a deixar a gestão de Temer em seis meses. 

Em visita à sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no bairro de Areias, Zona Oeste da capital pernambucana, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou na manhã desta sexta-feira (28), o investimento de R$ 61 milhões no Metrô do Recife (Metrorec). De acordo com o superintendente da CBTU Recife, Leonardo Villar, a maior parte da verba do Governo Federal será destinada à segurança das estações. A CBTU informou que, nos próximos meses, vai instalar 1,3 mil câmeras de vigilância e criar uma central de monitoramento. Atualmente, o metrô conta com pouco mais de 100 câmeras. 

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Ainda de acordo com Villar, o restante da verba federal deverá ser utilizada para o reparo nos equipamentos de manutenção, melhorias nas estações e no sistema de vias permanentes. "Esse investimento é muito importante pra gente porque esse é o primeiro passo de recuperação do metrô, é o início de um percurso que temos que percorrer", afirmou o superintendente da CBTU Recife. Para ele, os R$ 61 milhões são suficienteS e vão ser destinados aos pontos mais críticos do modal. O sistema atende cerca de 400 mil pessoas por dia e é o transporte mais barato do país com uma tarifa de R$ 1,60.

Em junho de 2016, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos chegou a anunciar que não teria mais condições de manter o metrô do Recife, a partir do mês de julho, devido à falta de orçamento. Na época do entrave, o ministro Bruno Araújo se reuniu com a gestão da CBTU e conseguiu liberar parte dos recursos para garantir a atividade do sistema até o mês de outubro. Nesta sexta-feira (28), Bruno Araújo comentou que tem sido um esforço constante devolver à sociedade pernambucano um metrô com eficiência.

"O primeiro trabalho foi recompor o orçamento do metrô com a devida funcionalidade até o fim de 2016. Agora, conseguimos um investimento maior para garantir benefícios diretos ao sistema ao longo de 2017", afirmou o ministro das Cidades. Também marcaram presença na reunião do anúncio da verba, o presidente nacional da CBTU José Marques, o deputado estadual Antônio Moraes (PSDB-PE), Hélio Leite, da gerência financeiro da CBTU e o presidente do Conselho da CBTU, Joaquim Francisco.

Manifestação

Enquanto o ministro das Cidades anunciava o investimento para o metrô do Recife, do lado de fora do prédio um grupo de concursados da CBTU protestavam junto ao Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro). De acordo com Robson Ferreira, um dos concursados que ainda não foi chamado, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos realizou um concurso em 2014 e só parte dos aprovados foram chamados para trabalhar. Para Levi Arruda, à frente do Sindmetro, os concursados de 2014 querem uma resposta oficial da CBTU.

"Existe um déficit de funcionários e trabalhadores em todos os setores da empresa e isso expõe os funcionários a uma rotina estressante e extensa de longas jornadas de trabalho com números elevados de horas extras", lamentou Levi. Ele explicou que o protesto é para que os aprovados possam trabalhar e para chamar atenção de que o valor liberado para o metrô do Recife não é suficiente para todas as demandas de segurança e condições de trabalho para os funcionários.

O superintendente da CBTU Recife, Leonardo Villar, não falou se iria dialogar com o grupo de concursados, mas disse que o concurso foi feito para 178 vagas, das quais já foram chamadas 85 pessoas. "Nós temos o prazo de até 2018 para chamas todo mundo que foi aprovado, no momento batemos a cota de funcionarios da CBTU, em função do orçamento da União", informou Villar. Para ele, é natural que as pessoas cobrem e façam "pressão", mas que o concurso está sendo administrado e o prazo é legal judicialmente. 

O Sindicato da categoria também argumentou que os R$ 61 milhões que estão sendo investidos no metrô do Recife já era pré-estabelecido no PAC da Mobilidade do Governo Dilma e que não há novidade. Para Bruno Araújo, o PAC da Mobilidade tinha "muita letrinha" e não era efetivo. "Dessa vez, estamos falando de dinheiro na conta com esforço coletivo", disse. 

Os deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Fernando Coelho Filho (PSB) reassumiram, nesta quarta-feira (26), os cargos de ministros das Cidades e de Minas e Energia, respectivamente. A retomada do comando das pastas foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU). 

Os auxiliares do presidente Michel Temer deixaram os cargos nessa terça-feira (25) para participar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita o teto de gastos públicos para os próximos 20 anos. 

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O texto foi aprovado por 359 votos a 116, no segundo turno, e segue agora para a apreciação do Senado Federal. No primeiro turno, a PEC foi aprovada com o apoio de 366 deputados contra 111. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), gravou um vídeo, nesta quinta-feira (13), pedindo votos para o candidato a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Antônio Campos (PSB). Referendado o apoio do partido dele ao irmão do ex-governador Eduardo Campos, Araújo prometeu que dará “bastante atenção” a algumas obras paralisadas na cidade, como o Canal do Fragoso, em Jardim Fragoso. 

“Tive a oportunidade de caminhar em Olinda ao lado da minha amiga Izabel Urquiza. Agora, no 2º turno, meu partido e eu fizemos a opção por Antônio Campos que é a melhor alternativa e o mais preparado para devolver a Olinda o seu futuro e a sua esperança”, observou.

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No vídeo, que circula nas redes sociais, Bruno Araújo cita possíveis incentivos do ministério para a conclusão do Canal do Fragoso, a revitalização da Avenida Presidente Kennedy e outras obras de saneamento e habitação. “Daremos bastante atenção a estas ações, com a vitória de Antônio vamos ter bastante apoio daqui de Brasília”, afirmou.

Além de Araújo, o senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves também referendou o apoio do PSDB a Tonca, como é conhecido no meio político. A candidata da legenda na cidade, Izabel Urquiza, decidiu ficar neutra para a disputa pelo segundo turno. Campos concorre contra Professor Lupércio (SD). 

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa acusou o presidente Michel Temer (PMDB) de “agir contra” o Nordeste, voltando a tratar a região como “o patinho feio da Federação”. De acordo com o senador, os estados nordestinos “não foram contemplados” pelas políticas fiscais e de infraestrutura do novo governo e “sofreram cortes bilionários” de obras que estavam previstas anteriormente.

Sob a ótica do petista, Pernambuco é uma das unidades que mais sofreu com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), lançado pela equipe de Temer esta semana. “Pernambuco teria concessões para dois terminais de contêineres e dois terminais de granéis minerais. De nove aeroportos que teriam investimento no nosso Estado, a tesourada de Temer levou sete, cortando R$ 180 milhões em recursos para ampliação de unidades regionais”, disparou durante discurso no plenário do Senado nessa terça (20), lembrando ainda da concessão para obras nas BRs 101 e 232.

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O maior problema, segundo Humberto Costa, é que os cortes vem sendo feito “nas barbas” de quatro ministros pernambucanos: o das Cidades, Bruno Araújo (PSDB); da Educação, Mendonça Filho (DEM), da Defesa, Raul Jungmann (PPS); e de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB). “A guilhotinada nos investimentos que estavam previstos para Pernambuco acontece nas barbas dos quatro que, por aderirem ao golpe, foram aquinhoados com pastas importantes e para quais, está provado no dia-a-dia, não estavam preparados”, registrou. 

O líder do PT também questionou a posição do PSB-PE, que, de acordo com os jornais locais, agora começa a bater forte em Temer, “querendo se livrar dele como o diabo da cruz”.  O partido foi favorável ao impeachment de Dilma e indicou o ministro das Minas e Energia para o cargo.

“Agora, acusam Temer de ser discriminatório e preconceituoso. Parece que já perceberam, em tão pouco tempo de aliança, que mesmo sendo adesistas, são nordestinos. E nordestino não é prioridade desse temerário governo. Mas o que eu quero lhes dizer é o seguinte: quem pariu Mateus, que o embale. Vocês são responsáveis por isso que está aí”, disparou. 

Humberto ainda alfinetou os quatro ministros pernambucanos ao ironizá-los concedendo “parabéns” por apoiarem “um golpe contra o próprio Estado”.

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