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O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), criticou o comando do governo e a crise atual do país, nesta quinta-feira (26). Durante discurso na Casa Federal, em Brasília, o parlamentar avaliou os problemas do Brasil como “resultado de um processo de enganação eleitoral, além de ser um resultado de uma grave crise macroeconômica que infelizmente aponta o seu agravamento ao longo de todo o ano”.

Segundo o tucano, falta um diálogo entre um líder do governo e seus “liderados”, e essa postura interfere na sintonia com a presidente Dilma Rousseff (PT). “É significativamente um resultado da falta de liderança. Na falta de respeito entre líder e de liderado. Na falta de sintonia entre uma presidenta eleita de uma forma absolutamente artificial em relação ao que dizia, e ao que diz”, disparou.

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Bruno Araújo também comentou sobre o pedido de impeachment da presidente feito por manifestantes nos últimos protestos, e relembrou à época que o PT pediu a saída do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Quando li o discurso, a petição de impeachment assinada pelo PT contra o governo Fernando Henrique Cardoso, onde o PT agia naquele momento dizendo que estava utilizando de uma instituição republicana, e hoje, atribui a movimentos e processos que possam vir acontecer de um eventual processo de impeachment, se defende como golpe”, alegou.

Ainda sobre o pedido de saída de Fernando Henrique o parlamentar relembrou o envolvimento de Genuíno. “Isso afirma e mostra como o PT agia de uma forma, quando José Genuíno pediu o impeachment do presidente Fernando Henrique Cardoso, e como é hoje, que se defende atribuindo a este instrumento constitucional, um movimento de golpismo”, pontuou.

Além de criticar Dilma, Genuíno, o PT e a falta de liderança na legenda, o deputa federal também soltou farpas contra o vice-presidente Michel Temer. “Ainda é importante a Câmara dos Deputados ter em mente, o vice-presidente da República, importante constitucionalista, Michel Temer, que sentou na cadeira por duas vezes onde está hoje Eduardo Cunha. No recurso que indeferiu o pedido de impeachment de Fernando Henrique (...), afirmava mais do que não haver tipificação penal, dizia e deixava claro que não havia nenhuma restrição a análises dos fatos imputados no primeiro mandato, quando a solicitação do impeachment se estabelecia em relação ao segundo mandato”, recordou o líder da oposição.

 

O líder da bancada de oposição da Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB), fez uma análise do pacote anticorrupção enviado pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional e afirmou que a estratégia é “cartilha antiga do PT” usada, segundo ele, em momentos de crise. 

Para embasar o seu discurso, o tucano apresentou, durante a sessão plenária dessa quinta-feira (19) na Câmara, uma cópia da edição de um jornal de circulação nacional de quase 10 anos atrás com a manchete “Lula lança pacote anticorrupção - Governo anuncia cinco medidas para combater fraudes na administração pública”.

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“A manchete (do jornal) parece de hoje ou de ontem, mas, na verdade, é de 2005. Temas como crime de enriquecimento ilícito, tratados ainda hoje, repetidos na maior naturalidade pelos governos petistas”, disparou o líder. 

Segundo Bruno Araújo, até hoje “nunca se viu nenhum esforço do governo (maior bancada) para aprovar as matérias” reapresentadas por Dilma e que já tramitam no Congresso há anos. 

Para ele o que aparenta é uma “disposição do governo” para “desviar o real problema da corrupção no país” com o reanúncio das propostas. “Dilma acha que consegue dar satisfação para a sociedade. O ordenamento judicial é suficiente”, alfinetou o tucano.

Veja o vídeo do discurso na íntegra: 

O silêncio mantido pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, nesta quinta-feira (19), não foi bem visto pela oposição. A atitude do suposto envolvido com o esquema de corrupção da Petrobras provocou críticas dos deputados federais Paulinho da Força (PT) do Solidariedade e Bruno Araújo (PSDB-PE).

Liderando a oposição na Câmara dos Deputados, Araújo avaliou como errônea a decisão de Duque de não fazer acordo de delação premiada com a Justiça e acredita que o ex- diretor está se prejudicando para proteger pessoas acima dele na engrenagem de corrupção que devastou a petroleira. “Mais de 30 anos de cadeia para proteger Lula e Dilma? Acho que não vale a pena”, ironizou o tucano. 

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O parlamentar lembrou que é um direito do depoente se calar, mas segundo Bruno Araújo, depois de todos os crimes cometidos, falar a verdade seria sua chance para que ainda pudesse usufruir de algum tempo com sua família, já que poderá pegar uma condenação de muitos anos de prisão. “Ele tinha a chance de desvendar em sua plenitude esse esquema que é o maior já descoberto. Mas sabemos que se ele for fazer isso será para a Justiça, pois receberá algo em troca. Afinal, o Estado premia a quem delata. Mas a audiência na CPI valeu para lembramos a ele que poderá ter ainda esse tempo, caso aceite”, disparou o líder da oposição.

O ministro Teori Zavaski, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), vai pedir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se pronuncie sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS para que a presidente Dilma seja investigada pelos desvios de recursos na Petrobras.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice líder da Minoria na Câmara, anunciou a decisão do ministro de pedir o posicionamento do procurador depois de os líderes da oposição conversarem com Teori no início da noite desta quarta-feira (18). Os líderes na Câmara Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM), Carlos Sampaio, (PSDB-SP), Arthur Maia (SD-BA), e Bruno Araújo (PSDB) participaram da reunião no Supremo.

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“Viemos pedir que a ação seja analisada no mérito o mais breve possível. Colocamos para ele os motivos que nos levaram a propor o agravo. O ministro nos disse que analisaria, com brevidade, o mérito da ação e que abriria vistas ao procurador-geral”, disse Jungmann ao sair do encontro com Teori.

O PPS propôs, nesta quarta-feira, um novo recurso à decisão de Teori de excluir a presidente dos inquéritos abertos para apurar a participação de políticos com foro privilegiado e de pessoas comuns. Apresentou ainda questão de ordem envolvendo o assunto. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que é advogado, assinou o agravo regimental. A ação pede que o recurso seja analisado pelo plenário do STF, pois cabe ao relator adotar esse trâmite.

O PPS contesta a decisão de Teori Zavascki de não conhecer a ação, com o argumento de que partidos não têm legitimidade para propô-la. A legenda alega que os partidos políticos são representantes da sociedade e podem oferecer, inclusive, Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Além disso, as agremiações partidárias podem atuar como assistentes de acusação, possibilidade que passou a englobar também a fase pré-processual a partir da lei 11.690/08, que alterou o Código de Processo Penal. Segundo Roberto Freire, o PPS “tem plena legitimidade recursal, diante da ampla repercussão social que se verifica no possível envolvimento direto da presidente da República nos crimes em questão”.

Jurisprudência

O PPS ancora seus argumentos para pedir a investigação de Dilma em jurisprudência do STF. Dois ministros da corte, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence, entenderam que a chefe do Poder Executivo não pode ser processada, mas está sujeita, sim, à investigação durante a vigência de seu mandato. As decisões dos dois ministros foram agasalhadas pelo tribunal e agora integram o Direito.

Segundo a jurisprudência, a imunidade da presidente não impede que, na fase pré-processual, sejam ordenadas e praticadas “diligências de caráter instrutório” e que possam “viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”.

O partido considera “gravíssimos os fatos decorrentes das delações premiadas ocorridas no bojo da operação Lava Jato”. Janot, entretanto, alega que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.

Por isso, a pedido do procurador-geral e por decisão de Zavascki, o ex-ministro Antonio Palocci, que teria pedido R$ 2 milhões a empreiteiras para a campanha de Dilma em 2010 está sendo investigado, mas a beneficiária dos recursos, não.

O PPS entende que o recurso é cabível porque a Lava Jato “é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve”, segundo o próprio Janot, e por isso a ação é de interesse de toda a sociedade brasileira. A não investigação da presidente, afirma o partido, “causa gravíssimo prejuízo ao direito de ver devidamente apurada a existência de infração penal”.

O envolvimento de políticos brasileiros na Operação Lava Jato da Petrobras, esquema batizado também como o ‘Petrolão’, ultrapassou as barreiras nacionais e virou pauta de um programa de TV exibido nos Estados Unidos da América (EUA) e no Canadá. Durante vídeo transmitido pela HBO, o apresentador John Oliver, do Last Week Tonight, satirizou o panelaço ocorrido semana passada durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e usou trechos do pronunciamento do líder da oposição na Câmara Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB). 

Oliver inicia o programa comentando a dificuldade de Dilma em lidar com o esquema de corrupção da Petrobras que “ameaça derrubar seu governo”, cita o apresentador. A veiculação também comenta a lista dos políticos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o suborno de milhões de reais com envolvimento de “mais de 30 membros da coalizão Rousseff que estão sob investigações”. 

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O vídeo assistido por quase dois milhões de pessoas também cita o panelaço ocorrido em algumas cidades como São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte e transmite trechos do pronunciamento do deputado Bruno Araújo, na Câmara Federal. 

 

 

O líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Bruno Araújo (PSDB), usou o perfil no facebook para questionar o silêncio da presidente Dilma Rousseff (PT) diante das manifestações que aconteceram por todo o país nesse domingo (15). De acordo com ele, a petista deveria ter se pronunciado e respondido aos anseios da população e não encaminhar os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rosseto, como aconteceu.

"Cadê a presidente? Como milhões de brasileiros vão as ruas e quem aparece para responde-los são auxiliares? É assim que se 'governa para todos'?", indagou o tucano. "Nas grandes democracias os presidentes, principalmente na crise, falam olhando nos olhos de seus cidadãos. Não se acovarde Dilma! Apareça!", acrescentou ironizando.

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No início da noite de ontem, Cardozo e Rosseto convocaram a imprensa e anunciaram o envio de medidas ao Congresso Nacional para combater a corrupção no país. Os dois falaram por quase uma hora e alegaram que o governo aceitou as manifestações e está aberto ao diálogo, mas negaram que a gestão petista esteja fragilizada. "Quem sabe conviver com manifestações contrárias não tem fragilização. Nossas instituições absorvem posições contrárias", afirmou Cardoso na ocasião.

Parlamentares que integram a bancada de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) avaliaram o pronunciamento feito por ela na noite desse domingo (8), por ocasião do Dia Internacional da Mulher, como uma “oportunidade perdida”. Segundo eles, a presidente “faltou com a verdade” e “frustrou o Brasil” ao não “assumir suas responsabilidades”.

"A presidente pede a união dos brasileiros. Mas apenas quem é capaz de admitir seus erros, buscar o diálogo e respeitar as diferenças é capaz de apontar novos caminhos e liderar um consenso. Não é o caso da presidente, como se ainda houvesse dúvida, o pronunciamento demonstrou. Nem uma autocrítica, nem um pedido de desculpas", avaliou, em nota, o senador Aécio Neves (PSDB).

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O tucano rebateu algumas declarações de Dilma relacionadas à política econômica do governo. “Ao contrário do que foi dito, os sacrifícios que a presidente da República diz querer dividir entre os brasileiros penalizam mais os mais fracos e mais pobres”, observou. “Mas a presidente tem razão num ponto: os brasileiros estão irritados e preocupados. E sabem bem com o quê e com quem”, alfinetou Aécio.

Na avaliação do líder da minoria na Câmara Federal, o deputado Bruno Araújo (PSDB), o Brasil tem registrado um crescimento econômico inferior aos países emergentes. “Na era Dilma, o Brasil tem registrado crescimento econômico inferior à América do Sul, inferior à América Latina e aos países emergentes. Estamos aquém da média mundial”, observou. “Não importa o critério. Na era Dilma ficamos para trás enquanto as demais nações se desenvolvem. A culpa de nossos problemas não é da crise externa, mas sim dos grandes erros cometidos pela equipe da presidente”, acrescentou o líder.

A petista dedicou a maior parte do seu pronunciamento para justificar o ajuste fiscal, um dos temas que tem feito cair a avaliação do seu governo. Sobre o escândalo das suspeitas de corrupção na Petrobras, a presidente optou por não dar foco. Ela mencionou rapidamente os últimos episódios, frisando que a investigação das denúncias de corrupção na estatal é "ampla, livre e rigorosa".

“Ela frustrou o Brasil ao não fazer o mea culpa dos erros cometidos e não teve a coragem de anunciar as ações que o governo vai ter que tomar para vencer as mazelas decorrentes da herança que ela deixou para si própria. Preferiu o velho escapismo da inexistente crise internacional”, avaliou o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino. “Sobre Petrobras, uma linha. Só”, disparou acrescentando.

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anunciou que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que afirmou existir “uns 400 ou 300 deputados achacadores no Congresso", com um desejo de ter um "Governo Federal fraco". O plenário já aprovou um requerimento do deputado federal Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

“Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, disparou Jungmann.

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Segundo Raul Jungmann, Cid precisa apresentar provas e apontar quem são os tais achacadores. O mesmo foi defendido por Mendonça, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações do ministro, em pleno momento de crise política entre o Governo Federal e o Congresso.

“A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores, quem são aqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto à Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, argumentou o democrata.

Bruno Araújo pede a demissão do ministro

Reforçando os pedidos de Mendonça e Jungmann, o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), cravou que a punição ideal para o ministro Cid Gomes seria a demissão. Para o tucano, "a convocação e a interpelação judicial são insuficientes".

“Se a presidente Dilma tiver noção da liturgia da relação entre os poderes, ela não estará aguardando o resultado dessa convocação unânime. Se ela tiver noção do momento de fragilidade política do seu governo, se tiver noção da gravidade econômica pela qual passa o País, se tiver respeito pela instituição parlamentar, ela demite hoje o ministro da Educação", frisou. "Se não o fizer, estará fazendo uma clara opção de dizer aos seus auxiliares que relação imagina ter com o Congresso, que tem dado demonstrações claras de divergências políticas”, acrescentou Bruno Araújo.

Os deputados federais do PSDB que compõem a bancada de Pernambuco - Bruno Araújo, Betinho Gomes e Daniel Coelho – protagonizam as inserções do partido no estado que vão ao ar nesta quarta (4) e sexta-feira (6), no rádio e na televisão. Nos programas, os tucanos destacam "as contradições do governo da presidente Dilma Rousseff e as medidas tomadas pela petista que prejudicam o trabalhador brasileiro".

Durante sua participação, Bruno Araújo, que é presidente estadual da sigla e líder da oposição na Câmara, reproduz o vídeo de seu discurso na tribuna da Câmara em que expõe o áudio de um pronunciamento nacional feito por Dilma antes da eleição. Na fala, a petista anunciava a redução em 18% da tarifa de luz. Segundo Araújo, "os brasileiros foram premiados exatamente com o contrário: apagões, risco de racionamento e aumento de até 40% na conta da luz".

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Já Betinho Gomes se coloca contra as medidas do governo que mexem nos direitos dos trabalhadores, incluídas nas Medidas Provisórias 664 e 665. “Não é justo que no momento em que o desemprego bate à porta do trabalhador, o governo dificulta e pune o trabalhador que poderá perder emprego em função da crise econômica. A bancada do PSDB vai defender emendas que preservem o direito do trabalhador”, argumenta o tucano.

A linha dura contra a gestão da presidente Dilma também é seguida pelo deputado Daniel Coelho. Ele ressalta a “falta de coerência e de responsabilidade” da petista que, durante a campanha, pregou uma coisa e no governo fez outra. “Deveríamos ter visto na eleição a redução do custeio e não buscar no pobre, no trabalhador brasileiro o pagador dessa conta. Ela não é da sociedade, é do PT”, dispara no esquete. 

Enquanto a tucana Aline Mariano tomava posse no comandado da secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogras na Prefeitura do Recife, nesta segunda-feira (2), a direção estadual do PSDB se reunia para reforçar a tese de que a legenda "não tem representação política" na gestão municipal.

Durante a reunião, comandada pelo presidente estadual do partido e deputado federal Bruno Araújo, também ficou definido que a executiva municipal, presidida pelo vereador André Régis, terá autonomia para deliberar sobre o posicionamento dos parlamentares da legenda na Câmara de Vereadores. O vereador Wanderson Florêncio (PSDB), que assume a vaga de Aline na Casa, já adiantou que vai compor a bancada do governo. 

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Além da discussão quanto a participação de Aline Mariano na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), o encontro serviu também para alinhar deliberações para a eleição de 2016. "Só será tratado no momento oportuno", afirmou Araújo. Segundo ele, será montado um calendário de discussões e estudos sobre temas de interesse do cidadão recifense e, a partir daí, iniciarão as definições. 

 

Apesar de sinalizar que pretende disputar a Prefeitura do Recife em 2016 contra o prefeito Geraldo Julio (PSB), o PSDB vai assumir o comando da nova secretaria municipal de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Mesmo com os tucanos já se posicionando como adversários, o socialista convidou a vereadora Aline Mariano (PSDB) para comandar a pasta e a parlamentar aceitou.

Como a Secretaria foi oficialmente criada pela Lei Municipal 18.120/2015 nessa quinta-feira (26), a tucana deve se reunir com o prefeito nesta sexta (27) para assinar a nomeação e acertar os detalhes de nova pasta. A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com a vereadora, mas ela não atendeu as ligações. A expectativa é de que Aline Mariano conceda uma coletiva para fazer um pronunciamento oficial sobre a saída da Câmara do Recife e o ingresso da gestão socialista.

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Nos bastidores, há quem aponte a estratégia de Geraldo como uma "esperança" do PSDB mudar de ideia quanto à disputa pela PCR, no entanto o presidente estadual do partido, o deputado federal Bruno Araújo, afirmou que o convite foi pessoal e não tem significado de aliança entre o PSB e o PSDB no Recife. “Temos uma relação politicamente respeitosa, mas sem qualquer grau de formalidade de compromisso político”, garantiu.

Aline Mariano não é a primeira a aceitar convites para participar de gestões socialistas. No governo do Estado, por exemplo, o PSDB ocupa o comando das secretarias do Trabalho, com Evandro Avelar, e de Justiça e Direitos Humanos, com Pedro Eurico. Além delas, os tucanos também presidem a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), com a ex-deputada Terezinha Nunes.

Com a saída de Aline da Câmara, quem assumirá a vaga dela é o suplente Wanderson Florêncio (PSDB). Ele, inclusive, já esteve como temporariamente no legislativo, quando a tucana tirou licença maternidade.

Perfil da nova secretária 

Aline Mariano (PSDB) é formada em serviço social e está no segundo mandato como vereadora do Recife. Na Câmara Municipal foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania durante seis anos. Atualmente é vice-presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas da Câmara. Atuou ainda na Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, Secretaria Estadual de Justiça e na Secretaria de Saúde do Governo do Estado, onde foi uma das idealizadoras do Núcleo Integrado de Segurança e Atenção às Mulheres Vítimas de Violência (Nisam).

Em nota, o PSDB do Recife publicou que após ampla discussão com as presidências da executiva nacional e estadual; com os seus respectivos presidentes, o senador Aécio Neves e o deputado federal Bruno Araújo; que apresentará oportunamente, candidatos para a disputa eleitoral majoritária à prefeitura da capital pernambucana, em 2016.

Confira a nota na íntegra:

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Seguindo as diretrizes das executivas nacional e estadual do PSDB, que priorizam candidaturas próprias em cidades com mais de 200 mil habitantes e, em especial, nas capitais, o diretório do partido no Recife comunica a decisão de apresentar, oportunamente, candidatos para a disputa eleitoral majoritária à prefeitura da capital pernambucana, em 2016.

Nesse sentido, iniciará brevemente um ciclo de estudos e debates com a sociedade civil acerca de temas pertinentes a questões urbanas de interesse da população recifense.

A decisão local pela disputa da prefeitura da Cidade do Recife não interfere nas alianças partidárias já firmadas, nem futuras, em outras esferas federativas.

O diretório municipal do Recife informa que o primeiro tema a ser debatido no referido ciclo de estudos será “O futuro da educação no Recife”.

A afirmação da presidente Dilma Rousseff (PT) de que as investigações sobre os esquemas de corrupção da Petrobras deveriam começar apurando as contas da estatal de 1996 e 1997 não foi bem recebida por líderes tucanos. Para eles, a petista está tentando se “esquivar” com “desculpas furadas”. Na época, o país era administrado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). 

“Dilma acusar um governo que terminou 12 anos atrás pela corrupção na Petrobras é puro cinismo e desespero intelectual”, disparou o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) em publicação no twitter. “Dilma não abuse da inteligência alheia, assuma sua responsabilidade e conduza o Brasil para fora desta crise”, acrescentou o parlamentar no microblog.

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FHC rebate acusações da presidente Dilma Rousseff

Para o líder da bancada de oposição na Câmara Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB), a presidente não assume a responsabilidade dos erros do governo. “A inflação disparou, a corrupção acaba com a Petrobras, o crescimento econômico é negativo, falta dinheiro para a educação e a saúde. O que faz a Dilma quando confrontada com os erros que levaram seu governo a tal descalabro?”, indagou, ironizando.

“Ela culpou o governo FHC, que já deixou o poder há mais de 12 anos pela crise na Petrobras. Alguém acredita nessa desculpa furada? Ora, Dilma, a culpa é de quem está no comando”, complementou o tucano, em publicação nas redes sociais.

Dilma culpa a impunidade retroativa

Nessa sexta-feira (20), a presidente Dilma afirmou que a Petrobras chegou a tal nível de corrupção por culpa da impunidade no governo de FHC. "Veja, a gente olhando os dados que vocês mesmos divulgam nos jornais. Se em 1996 e 1997, tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou durante mais de dez anos, quase vinte anos praticando atos de corrupção", exemplificou, em entrevista coletiva. "A impunidade leva água para o moinho da corrupção", completou.

Após duas semanas de atividades legislativas, os partidos políticos elegeram os líderes de suas bancadas na Câmara dos Deputados. Entre os pernambucanos, Bruno Araújo (PSDB) é o novo líder da Minoria. Já Mendonça Filho representa os Democratas. O deputado Eduardo da Fonte é líder do Partido Progressista. O PSB escolheu Fernando Coelho Filho para a liderança.

Bruno Araújo promete um "enfrentamento combativo" contra o governo de Dilma Rousseff. "Uma presidente que, em poucos dias de início do segundo mandado, fez tudo diferente, não do que prometia, mais ainda, do que atribuía a seu adversário. Aumentou taxa de juros, aumentou impostos, suprimiu direitos trabalhistas, aumentou energia, aumentou combustível", frisou. "Vamos fazer a denúncia de todos esses movimentos que vêm atrapalhando a vida do cidadão brasileiro", disparou.

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O parlamentar também criticou a política econômica do segundo mandato da petista, que, para ele, está baseado no aumento dos impostos. "A presidente, antes de botar a mão no bolso do brasileiro, tem de fazer o dever de casa e cortar as gorduras do governo. Ninguém ouviu ela cortar despesas das suas viagens, dos cartões corporativos usados pela estrutura da Presidência da República, dos excessos de gastos no custeio da máquina pública", acusou.

Reconduzido ao cargo, Mendonça Filho também disse que vai continuar confrontando o governo. "Vamos atuar defendendo a autonomia do Poder Legislativo, que a gente não tenha uma agenda monopolizada e comandada pelo Palácio do Planalto, que a Câmara dos Deputados possa apresentar propostas para melhorar os textos das medidas provisórias e até rejeitar algumas delas que são muito negativas na vida do cidadão", salientou.

Entre as prioridades dos democratas está a derrubada do veto à proposta que corrige a tabela do Imposto de Renda (IR) em 6,5%. "Fora isso, acrescento a reforma política, para que a gente possa melhorar a institucionalidade do Brasil e a forma de representação política, com maior fidelidade entre o eleitor e os representantes do povo", explicou ele, que também citou proposições na área tributária, a fim de reduzir a carga de impostos no Brasil.

Eduardo da Fonte também foi reconduzido ao cargo pelo PP. O parlamentar espera um ano de muito trabalho na Câmara. "O Partido Progressista é da base do governo, e iremos apoiar a governabilidade do País, trabalhando em busca das conquistas dos trabalhadores e para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro", salientou.

Para ele, as reformas política e tributária são prioridades. "Nós temos que dar uma resposta à sociedade. Temos que fazer rapidamente a reforma política para que possamos aprimorar as regras das eleições, votando essa reforma no primeiro semestre para que já entre em vigor para a próxima eleição, de 2016. A reforma tributária e importante para que a gente possa simplificar o sistema de arrecadação do País", disse.

O socialista Fernando Coelho Filho também defende a reforma política. "Estamos desafiados a apresentar ao Brasil um novo sistema eleitoral. Não dá para fazer eleição da forma que está aí, porque já deu o que tinha que dar. Agora, é preciso mudar as regras", pontuou.

O PSB deve manter a posição de independência do governo e da oposição. “Não há nenhum constrangimento em poder acompanhar o governo em algumas matérias que entendemos serem positivas para o País, mas, certamente, vamos divergir em muitas delas porque temos dificuldades em alguns temas que estão sendo trazidos pelo Planalto para a Câmara”, apontou.

A atividade exercida por um deputado na função de líder é parte essencial do processo legislativo. Além de nortear a discussão e a votação de propostas, os líderes acumulam uma série de atribuições importantes, principalmente ligadas à articulação política e ao trabalho de unificação do discurso partidário.

Com informações da Agência Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que vai cumprir o Regimento Interno e instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras protocolada pela oposição na noite dessa terça-feira (3). “Vou cumprir o regimento. As cinco primeiras CPIs serão instaladas. Não há o que fazer, e isto é regimental”, afirmou.

O regimento da Câmara permite o funcionamento simultâneo de apenas cinco CPIs. Para que a sexta seja instalada, é necessário o encerramento de uma comissão ou a aprovação de um projeto de resolução pelo Plenário.

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De acordo com o líder das oposições, deputado Bruno Araújo (PSDB), o pedido protocolado pela oposição foi o terceiro apresentado nesta legislatura – o que dá garantia de instalação. O partido ainda vai insistir na criação de uma CPI mista para investigar a Petrobras.

A oposição conseguiu 186 assinaturas – eram necessárias 171. As assinaturas ainda precisam ser conferidas. Depois disso, o requerimento será publicado e lido, o que permite a contagem de prazo para os líderes indicarem os membros da comissão.

Aprofundamento da investigação

O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), disse que o Congresso precisa terminar as investigações iniciadas no ano passado. “O povo brasileiro quer saber o nome dos agentes públicos e políticos. É obrigação desta Casa trazer à luz o nome de todos os que se envolveram no assalto à Petrobras”, disse.

A oposição ainda colhe assinaturas para outras quatro CPIs: para investigar o setor elétrico; os fundos de pensão; os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e os gastos com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O PT também corre para tentar bloquear os pedidos da oposição com outras CPIs: para investigar trabalho infantil, a violência contra a juventude negra e a máfia de próteses. As cinco primeiras serão instaladas e bloqueiam novas investigações.

*Com informações da Agência Câmara.

O deputado federal e presidente do PSDB de Pernambuco, Bruno Araújo, foi escolhido para assumir a liderança dos partidos de oposição na Câmara dos Deputados. O papel é tido, entre os parlamentares, como o principal para articular as ferramentas de fiscalização do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Araújo vai atuar como líder diante de um quadro econômico crítico no país, além da crise política que paira sobre Executivo e Legislativo. 

“Compartilho com vocês a responsabilidade de ter sido escolhido para ser o líder das oposições na Câmara dos Deputados. Vamos atuar firme denunciando os desmandos do Governo do PT que vem afundando o país”, postou o parlamentar no seu perfil no Facebook. A defesa da Petrobras, segundo Araújo, será uma das suas principais defesas, já que a estatal vem sendo alvo de escândalos de corrupção.

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Compõem o grupo oposicionista na Câmara, além do PSDB, o DEM, o Solidariedade e o PPS. Juntos eles formam uma bancada de 101 deputados federais.

O PSDB de Pernambuco entrou na lista dos partidos que vai punir os filiados infiéis. A legenda anunciou, nesta segunda-feira (24), que vai dissolver todos os diretórios e comissões municipais que não votaram no candidato da sigla à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB), no peito eleitoral deste ano. 

A decisão foi tomada, por unanimidade durante uma reunião da Executiva estadual. A legenda ainda não dispõe do quantitativo preciso de unidades que se enquadram na medida. O mapeamento será feito nos próximos dias pelo secretário-geral, o deputado estadual Betinho Gomes. “Não vou adiantar nenhuma cidade, para não cometer equívoco”, observou. 

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Com a medida, os tucanos também pretendem reorganizar a estrutura do partido. “Vamos ver como estamos instituídos em cada região do estado, mapeando as comissões provisórias existentes e onde o partido estiver estruturado”, frisou Gomes. A reestruturação dos municípios, segundo o dirigente também servirá de base para as eleições de 2016.  

A legenda ainda pontuou, durante o encontro, que vai iniciar uma campanha de filiações e fez um balanço da atuação dos candidatos tucanos durante o pleito. A mobilização de filiações é em paralelo com uma campanha nacional, uma subcomissão da executiva ficará responsável pelo recrutamento. 

Governo do PSB

Para a executiva do PSDB-PE, a aliança com o PSB se fortaleceu nesta eleição, principalmente em razão da postura do partido no Estado de apoio à eleição do senador Aécio Neves no segundo turno. Segundo eles a parceria, no entanto, não é observada como um “passaporte” para ingresso do PSDB no governo do governador eleito Paulo Câmara (PSB).

Interlocutor da legenda com o socialista, o presidente do PSDB-PE, deputado federal Bruno Araújo reafirmou que “não há qualquer ansiedade do partido em relação a cargos no governo do Estado”. O PSDB-PE, segundo Bruno, está aguardando o tempo do governador eleito para avaliar, em conjunto, as alternativas possíveis.

O projeto que altera o cálculo do superávit primário do Governo Federal para este ano pode ser votado nesta quarta-feira (19) no Congresso Nacional. A proposta foi aprovada nesta terça (18), após uma sessão tumultuada da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O texto, enviado ao Congresso na semana passada, permite ao Executivo descontar do resultado primário todo o valor gasto no ano com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias. Isso significa um valor que pode chegar próximo a R$ 140 bilhões. Na prática, mesmo que chegue ao final do ano com deficit primário, ainda assim o governo não terá descumprido a meta fiscal de 2014. A meta é definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO, Lei 12.919/14).

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O texto do relator, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez apenas um ajuste de redação da proposta. Jucá trocou a expressão “meta de superavit”, do projeto, por “meta de resultado”, uma vez que não se sabe se o governo fechará o ano com deficit ou superavit primário. Jucá rejeitou as 80 emendas apresentadas por deputados e senadores.

Mandado de segurança

A aprovação se deu em menos de cinco minutos ao final de mais de duas horas de intensa discussão política entre governo e oposição. A disputa, porém, pode não ter acabado. Deputados e senadores do PSDB, do DEM e do PPS vão questionar o resultado desta noite.

Segundo os parlamentares, houve irregularidade na votação, que teria ocorrido sem as fases de discussão, apresentação de destaques e votação, e sem que tivesse havido requerimento aprovado para supressão dessas fases. Os partidos chegaram preparados para uma disputa regimental que levaria a reunião madrugada adentro, mas foram surpreendidos com uma rápida votação e aprovação.

Um dos instrumentos que podem ser utilizados é um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), para anular a votação. A oposição também quer ter acesso a vídeo e áudio da reunião para atestar o possível descumprimento de normas regimentais de votação. Os oposicionistas acreditam que o presidente da comissão, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), corroborou a manobra que levou à aprovação do projeto.

“Foi uma sessão bolivariana”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho. O parlamentar protagonizou discussões acaloradas com governistas, a quem acusou de ter dado início à reunião sem quórum. Em um determinado momento, Mendonça Filho arrancou das mãos do senador Jucá a ata de sessão anterior que ele estava lendo, por discordar da forma como a reunião estava sendo conduzida.

Em várias ocasiões, o presidente do colegiado teve que pedir calma aos parlamentares governistas e oposicionistas. Os parlamentares foram unânimes em dizer que o resultado de hoje pode inviabilizar o relacionamento político dentro da Comissão de Orçamento neste ano, que ainda precisa votar os projetos da nova LDO e do orçamento de 2015. “O que vimos aqui foi vergonhoso e desrespeitoso”, disse o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).

O governo tentará agora emplacar o projeto no Plenário do Congresso Nacional, que tem sessão marcada para a manhã desta quarta-feira, quando deve ocorrer novamente uma batalha entre aliados e oposicionistas.

Debates

Durante a reunião, a oposição criticou a mudança na LDO. Para eles, a proposta do governo significaria passar um “cheque em branco” para o Executivo fazer déficit neste ano. “É uma anistia encomendada para a presidente Dilma e para o ministro [da Fazenda, Guido] Mantega”, disse o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).

Desde o início, parlamentares do PSDB e do DEM tentaram impedir a reunião com manobras regimentais, como a leitura da ata de reuniões anteriores do colegiado, pedidos seguidos de questão de ordem e votação nominal do requerimento que pretendeu encerrar com a discussão das atas.

Defesa do governo

A defesa do Palácio do Planalto coube ao senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso; ao deputado Henrique Fontana (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados; ao deputado Givaldo Carimbão (AL), líder do Pros; e ao senador Romero Jucá, entre outros. Jucá disse que o projeto é “um ato de responsabilidade fiscal e econômica do governo para com o País”.

O deputado Ronaldo Zulke (PT-RS) acusou a oposição de estar atrás de um “terceiro turno” de votação, uma referência às eleições de outubro, nas quais a presidente Dilma Rousseff foi reeleita.

Já o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a política econômica do governo. "Não posso ficar contra um governo que fez a menor taxa de desemprego da história do País", afirmou.

O clima de tristeza e perplexidade predominaram o semblante dos políticos que acompanhavam o pronunciamento do governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), sobre a morte do ex- governador Eduardo Campos (PSB), nesta quarta-feira (13). As lágrimas e a sensação de perda para a política estadual e nacional não faltaram aos que se dispuseram a falar sobre o socialista. 

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), aliado histórico de Campos afirmou ter recebido a notícia com muita tristeza. “Ele era um grande amigo. Ainda não estou acreditando, sempre procurei me espelhar nele  e nos momentos mais difíceis da minha vida ele teve uma solidariedade muito grande”, disse mostrando na mão medicamentos calmantes que precisou tomar para aguentar o dia.

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Uchoa viajará com Lyra no fim da tarde para São Paulo, onde ocorreu o acidente na manhã de hoje. “Fui convidado por Lyra para ir com ele, mas agora estou mesmo é procurando forças para ir visitar Renata. Estou pedindo forças a Deus”, cravou. Segundo o presidente da Alepe, assim como o governo estadual a casa legislativa decretou sete dias de luto sem atividades parlamentares. 

Questionado sobre a importância política de Campos, Uchoa revelou o poder da leitura labial que o ex-governador conseguia ter durante os eventos. “É o maior líder político que já conheci na minha vida. Poucos sabem, mas ele fazia até leitura labial, identificava conversas labiais. Ele estava aqui discursando e conseguia visualizar o que falavam ao redor dele. A política do Brasil vai passar muito tempo para ter um político igual”, finalizou.

Aliado  recente do PSB no estado, o deputado federal e presidente local do PSDB, Bruno Araújo, pontuou a coragem do ex-governador ao fazer política. “Tanto quanto para a família é uma perda para o Brasil. Uma tragédia e uma perda precoce de um político corajoso. De posições muito firmes. Fica um vácuo sim. Não há ninguém da geração de Eduardo Campos com o mesmo tamanho político que ele tinha”, frisou.

Ex-secretário da Casa Civil e da Secretaria Extraordinária da Copa, durante os sete anos da gestão de Campos, Ricardo Leitão afirmou que o Brasil perdeu a oportunidade de ter um grande presidente. “É uma perda enorme. Ele representava a coragem da política e seria um grande presidente. Eduardo era a continuidade da política iniciada por Miguel Arraes”, ressaltou Leitão. 

No voo, Eduardo Campos estava acompanhado de mais seis pessoas. Todas faleceram, entre elas o ex-secretário de Imprensa da Prefeitura do Recife, Carlos Percol, que foi realocado para fazer a assessoria direta da campanha do ex-governador à presidência da República. Assessor de imprensa direto do ex-governador e atual assessor de Lyra, Manoel Guimarães, lembrou emocionado ter perdido cinco amigos na tragédia. “Perdi grandes amigos, Pernambuco perdeu um grande político e o Brasil uma promessa. E na data que não queríamos que acontecesse nada de ruim”, disse lembrando do falecimento do avô de Campos, Miguel Arraes. “Fica uma lição de respeito e amizade. Eu poderia ter estado naquele avião hoje, mas Deus não quis”, finalizou.

 

O senador e candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), desembarca na próxima sexta-feira (27), em Caruaru, no Agreste. A visita do mineiro à capital do forró aconteceria nesta terça-feira (24), mas foi cancelada devido as articulações nacionais para sustentação da candidatura de Neves. 

Na sexta, antes de desembarcar em território pernambucano, às 21h45, o presidenciável participa dos festejos juninos em Campina Grande, a convite do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Em Caruaru, Aécio Neves será recebido pelo presidente do PSDB de Pernambuco, deputado federal Bruno Araújo, e demais correligionário. Visita o Pátio do Forró e conversa com os jornalistas em local a ser definido.

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Nesta segunda (23), o senador Aécio Neves assiste ao jogo Brasil x Camarões no Palácio do Trabalhador, no bairro da Liberdade, em São Paulo.

 

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