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No dia 11 de julho, quinta-feira, será julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, o pedido de despejo que visa expulsar das terras da antiga usina Ariadnópolis as 450 famílias produtoras do café Guaií.

O acampamento foi ameaçado logo após as eleições presidenciais de 2018, com um pedido de urgência do despejo acatado pelo juiz Walter Zwicker Esbaile Júnior, que gerou grande comoção nacional e internacional e acabou sendo suspenso. Agora, uma comissão de desembargadores apresentará a decisão que definirá a permanência ou não das famílias na terra.

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“Despejar as famílias do acampamento Quilombo Campo Grande significa destruir cerca de 2 milhões de pés de cafés plantados. Expulsar mais de 2 mil pessoas de suas casas. Demolir 418 casas de alvenaria, onde essas pessoas residem. Acabar com 70 micro agroindústrias, onde a produção é beneficiada. Derrubar mais de 100 mil árvores plantadas pelos sem terra”, afirmou o engenheiro George Armando da Silva, um dos responsáveis pelo laudo socioeconômico elaborado no final do ano passado.

Estes números são resultado de mais de 20 anos de trabalho das famílias que residem no local, ocupado desde março de 1998.

Segundo dados do Ministério Público de Minas Gerais, a empresa Cápia, que alega a propriedade da área, teve sua falência decretada judicialmente, ou seja, a empresa sequer existe juridicamente, por isso jamais poderia entrar com pedido de urgência de um despejo. Como argumento, a empresa disse que “a produção se prova apenas de uma forma: dinheiro (folow de – sic – money)”.

Tuíra Rodrigues, da direção regional do MST, contesta. “A empresa, falida, passou anos devendo os trabalhadores da antiga usina, e ainda deve. Eles é que não produzem nada além de dívidas há muitos anos, nós continuamos produzindo. Em resposta às ameaças do ano passado aumentamos nossa produção em mais de 300 mil pés de café nos últimos meses”.

A Cápia também alegou que possuía um investidor disposto a garantir a produtividade das terras. O fazendeiro João Faria, que já foi um dos maiores produtores de café do Brasil e suposto avalista dos proprietários, declarou falência em abril deste ano. “Como é que um falido quer recuperar outro? Estamos falando de uma associação de pessoas corruptas que atuam para extorquir o estado”, se indigna a dirigente do MST.

Em documento, o Ministério Público reitera que as famílias detém a posse da terra “imprimindo função social qualificada ao imóvel, seja como moradia, produção e acesso a alimentação, além de impulsionar a economia local, como restou provado pelas dezenas de manifestações de munícipes de Campo do Meio”.

No último domingo (30), as famílias do acampamento Quilombo Campo Grande realizaram uma grande assembleia de preparação para o julgamento do despejo. “Se você morasse num local, com seu trabalho, sua casa e toda uma vida construída há anos, iria aceitar sair de qualquer jeito?”, pergunta a sem terra Luciana Silva. “Não vou deixar meus pés de café de jeito nenhum. Eu acredito muito na justiça verdadeira, esse juiz vai ter que olhar pra nós aqui ou o trem vai ficar muito feio”. As famílias reafirmaram sua disposição de permanecer na terra.

Entenda a história

As terras da antiga Usina Ariadnópolis eram administradas pela empresa Cápia, que entrou em falência em 1994. Nos anos seguintes os proprietários desmontaram a usina e retiraram todos os bens de valor o parque industrial, deixando a estrutura totalmente sucateada. Os trabalhadores ficaram desempregados e não receberam seus direitos. Segundo o Sindicato dos Empregados Rurais de Campo do Meio, aproximadamente 400 ex-trabalhadores da usina Ariadnópolis processam a empresa na Justiça.

Eles não receberam a rescisão e descobriram que o FGTS e o INSS também não foram recolhidos. As dívidas chegam a R$ 300 mil em alguns casos. Foi então, em 1998, com a usina já improdutiva, que uma parte dessas famílias ocupou a primeira área dentro do perímetro de Ariadnópolis, às margens da represa de Furnas. Em 1998, 2005, 2007 e 2009 os Sem Terra passaram pelas mais violentas expulsões de acampamentos instalados dentro do terreno da usina. Mas voltaram e, a cada vez que o Estado e o fazendeiro agiam, mais o movimento se fortalecia e retornava.

Hoje são 10 acampamentos (Fome Zero, Resistência, Betinho, Girassol, Rosa Luxemburgo, Tiradentes, Sidney Dias, Irmã Doroty 1, 2 e 3) dentro do perímetro da antiga Cápia. O nome Quilombo Campo Grande relembra a luta do povo negro contra a escravidão, que no passado também se organizou em diversos quilombos de resistência do Sul de Minas até São Paulo.

Os acampados tiram leite, criam gado, produzem milho, hortaliças, frutíferas diversas, além do café orgânico que deu origem à cooperativa Camponesa e à marca Guaií. Toda essa produção passou a movimentar a economia e o comercio da pequena cidade de Campo do Meio.

Por Geanini Hackbardt​, da Página do MST

Após 35 anos dedicados à sala de aula na Universidade de São Paulo (USP), Álvaro Vanucci, de 62 anos, decidiu que manter a paixão dos alunos de graduação pela Física não era o suficiente. Ele queria convencer mais pessoas de que a disciplina é interessante. Por isso, assim que se aposentou, decidiu abrir um café com a temática.

Instalado em um sobrado em uma rua com pouco movimento de carros na Barra Funda, zona oeste paulistana, o café parece apenas um refúgio do barulho e agitação da cidade. Mas, já na entrada do local, é possível ver que não se trata de uma cafeteria comum. Em cima do balcão de doces, um globo terrestre flutua no ar, sem encostar na base que o sustenta (ímãs o mantêm suspenso). Logo ao lado, está instalado um sistema de roldanas, como os que estudantes costumam ver nos exercícios de escola.

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Especialista em Fusão Nuclear do Instituto de Física da USP, Vanucci decidiu que o café seria uma forma de divulgação científica inédita no País: uma cafeteria com experimentos acessíveis ao público leigo.

"Essas experiências já estão muito consolidadas na Europa e nos Estados Unidos, com museus, lojas e restaurantes com temática científica. Quando via isso em outros países sempre me questionava do porquê não existir lugares assim no Brasil."

No café, decoração se confunde com experimentos. Uma luminária é suspensa por polias (tipo de roldana), um aparente espelho, na verdade, mostra como funciona o comportamento da luz. Pendurada no teto, uma mola de plástico demonstra a propagação de uma onda.

"Há muito preconceito com a Física porque a ensinamos de forma chata na escola, como se fosse só teoria e contas matemáticas. Os alunos associam a Física a um monte de fórmulas escritas na lousa, quando na verdade ela está presente em tudo o que fazemos." As famosas, e para alguns até assustadoras, fórmulas também estão presentes em uma grande lousa em cima das mesas - no dia em que a reportagem esteve no café, estava descrita a equação de Schodinger - que descreve o comportamento do mundo microscópico - ao lado de uma ilustração do cientista Albert Einstein.

A reforma da casa durou dois anos, porque Vanucci queria ter certeza de que escolheu o melhor para cada um dos itens da cafeteria. Os experimentos expostos foram feitos com ajuda de colegas da USP. Já os bolos, salgados e café foram escolhidos pela mulher, também professora de Física.

No andar de cima, foram separadas três salas - uma maior para palestras, onde Vanucci já fez sessões sobre sua área de pesquisa, e outras duas menores, para aulas particulares de ensino médio ministradas por ex-alunos de Vanucci. Enquanto apresenta o café aos clientes, ele brinca com os experimentos e conversa sobre todo tipo de assunto, mostrando que a Física está presente em tudo o que se vê, ouve, toca e até o que não podemos sentir.

Mágica

A barista Roberta Souza, que antes trabalhava na produção de medicamentos, diz ter se encantado por esse novo mundo. "Sempre dizia que não gostava de Física, mas por causa da lembrança que tinha da escola. Aqui, descobri que a Física é engraçada, como mágica. Fico curiosa para descobrir como funciona cada novo experimento que ele apresenta como se fossem brinquedos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um copo de café da franquia Starbucks apareceu no quarto episódio da última temporada de Game of Thrones, exibido na noite deste domingo (5) pela HBO. O objeto incomum no universo da série estava à mesa da rainha Daenerys Targaryen.

Na cena, Daenerys está sentada enquanto os selvagens celebram a vitória da batalha contra o Rei da Noite. O copo aparece por poucos segundos, mas foi o suficiente para o público perceber e a cena viralizar nas redes sociais.

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A produção da série não se manifestou, mas fica a dúvida se o aparecimento do copo foi proposital, já que cada episódio de Game of Thrones é estimado em mais de US$ 10 milhões para que um detalhe como um copo de uma marca famosa como a Starbucks passasse despercebido.

Começa nesta quinta (2) a quarta edição do Recife Coffee. Até o dia 2 de junho, 35 cafeterias do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Porto de Galinhas e Petrolina vão participar do festival com menus especiais ao valor de R$ 25,90.

Realizado pela Associação dos Empresários de Cafeterias de Especialidade de Pernambuco (ASCAPE), o festival tem o objetivo de fortalecer o mercado de cafeterias autorais além de estimular o público a beber mais café. Este ano, o evento chega ao sertão com a participação do Café de Bule, na cidade de Petrolina.

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Para o festival, as cafeterias participantes prepararam um menu especial com valor fixo de R$ 25,90. Por esse preço, o cliente poderá consumir um café, um salgado e uma sobremesa. Os estabelecimentos participantes estão listados no site do evento.

Serviço

Recife Coffee 2019

De quinta (2) ate 2 de junho

Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Porto de Galinhas e Petrolina

R$ 25,90 (sugestão do barista)

 Contando com a participação de 35 cafeterias e baristas voluntários, o ‘Recife Coffee 2019’ será lançado neste domingo (27) e irá distribuir cerca de 3 mil cafés gratuitamente. O evento abre a programação do Café na Rua e acontece das 9h às 16h, na avenida Rio Branco, no Recife Antigo, área Central da cidade.

Serão oferecidos cafés expressos, cappuccinos e cafés filtrados no Koar (método de filtragem pernambucano). Além da degustação, o projeto conta com uma programação de atividades culturais e educativas, compostas por palestras e oficinas.

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Nesta edição, participam do festival cafés do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Porto de Galinhas e Petrolina. Mais informações podem ser adquiridas pelo e-mail recifecoffee@gmail.com ou pelo Instagram oficial do evento.

Serviço

Café na Rua (Lançamento do Recife Coffee 2019)

28 de abril | das 9h às 16h

Av. Rio Branco, Bairro do Recife, Recife (PE)

recifecoffeeoficial@gmail.com

Se tem uma bebida que é a cara do Brasil, é o café. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção dos cafés do país foi equivalente a 36% da produção mundial em 2018. No mesmo ano, o consumo interno da bebida quente aumentou em 4,80 %, com relação a 2017, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

Ainda de acordo com a ABIC, o maior consumo da bebida se dá nas residências, que representam 64% dos consumidores do café, mas um outro movimento vem acontecendo e crescendo exponencialmente com a abertura de cafeterias e outros estabelecimentos que estão investindo na oferta de cafés de alta qualidade, dentre outros serviços atrelados.

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Só no Recife, uma pesquisa feita pelo Observatório Empresarial do Sebrae - PE mapeou 109 cafeterias presentes na Região Metropolitana da cidade. E a aparição desses estabelecimentos vem acontecendo, também, em bairros periféricos, demonstrando que o café é quase uma unanimidade entre os recifenses. Sendo assim, o LeiaJá preparou um roteiro de cafeterias que abrem aos domingos para celebrar o Dia do Café, comemorado neste 14 de abril. Confira.

Clandestino Café

Ônibus por fora, cafeteria por dentro. A Clandestino transformou um ônibus Mercedes 1982, ex-militar, em um ambiente para degustar café e outros quitutes que o empreendimento oferece. A cafeteria fica 'estacionada' no pátio do Museu do Estado do Nordeste, nas Graças.

Serviço

Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)

                     Quarta a domingo | 15h às 20h

 

Malakoff Café

Com espaço voltado ao ritmo mais pernambucano de todos, o frevo, o Malakoff oferece grande variedade de cafés e foi considerado uma das 20 melhores cafeterias do Brasil, em 2018.



Serviço

Paço do Frevo (Praça do Arsenal - Bairro do Recife)

Segunda a sexta | 12 às 20h

Sábado  e domingo | 14h às 18h

Pé de Café

Na Pé de Café, além de saborear a bebida, quente ou gelada, ainda é possível encontrar uma loja de plantas com diversos tipos de flores, minicactos e orquídeas, entre outros.

Serviço

Rua Guedes Pereira, 69 - Parnamirim

Domingo a domingo | 15h às 20h

 

A Vida é Bela Café

Além dos cafés, alguns, como os cappuccinos, com bordas cremosas de doce de leite, por exemplo, a casa oferece doces, quitutes e até uma receita de escondidinho vegano, com macaxeira e carne de jaca.

Serviço

Terça a sexta | 12h às 21h

Sábado e  domingo | 15h às 21h

Rua Francisco Lacerda, 394 - Várzea

Harina Café

No Harina, a proposta é se conectar, mas com os amigos e com o próprio café. Por isso, a casa não dispõe de wi-fi mas o cardápio conta com cafés premiados, croissants recheados e bolo de banana.

Serviço

Todos os dias | 7h às 21h

Rua França Pereira, 137 - Boa Viagem

Festivais

Alguns shoppings da cidade preparam festivais especiais para celebrar o Dia Café. No Shopping RioMar, em Boa Viagem, o Circuito do Café envolve mais de 11 cafeterias, que vão oferecer produtos diferenciados à base de café, até a próxima sexta (19). Além disso, o público também poderá assistir à palestras com baristas e especialistas. 

Já na Zona Norte da cidade, no Shopping Plaza Casa Forte, um festival acontece até o dia 28 de abril para festejar a bebida. Nesta edição, participam oito marcas diferentes com produtos a preços fixos que vão de R$ 10 a R$ 20.

Fotos: Reprodução/Instagram

  A partir desta segunda-feira (8), o Plaza Shopping, na Zona Norte do Recife, promove a 2º edição do Circuito do Café. O festival conta com a participação de 8 marcas que irão oferecer combos com preços fixos de R$ 10 e R$ 20.

Nesta edição, a novidade é a inclusão de bebidas mistas no cardápio. Machiato, espumone, cappuccino quente e gelado são algumas das opções de bebidas. Participam do festival as marcas: Kopenhagen, Mutti, San Paolo, Deltaexpresso, FriSabor, São Braz Coffe Shop, The Brownie Factory e Vero Caffè e Vino.

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O ‘Circuito do Café’ segue até o dia 28 de abril. 

Serviço

Circuito do Café

8 a 28 de abril

Plaza Shopping (R. Dr. João Santos Filho, 255 - Parnamirim, Recife)

Combos de R$10 e R$20

O Museu do Homem do Nordeste, situado no Recife, é o palco do programa Vai Cair No Enem desta semana. No espaço cultural, exibimos uma aula de história sobre Segundo Reinado, com destaque para a produção de café no Brasil.

Nesta edição do programa que reúne dicas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nosso convidado é o professor Everaldo Chaves. Os feras também podem nos acompanhar no Instagram: o @vaicairnoenem está repleto de dicas. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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O shopping RioMar vai celebrar uma das bebidas mais adoradas pelos brasileiros com um festival inteiro dedicada a ela. Até o dia 19 de abril, o centro de compras promove o Circuito do Café, com a participação de 21 cafeterias e palestras gratuitas.

Participam do festival as cafeterias Campo da Serra, Grão Expresso, Zio, Delta Expresso, Café do Mercado, Coffe Shop São Braz, Anna Corina, Feito a Grão, Sweets Café e Havanna, entre outras. Todas as participantes vão oferecer produtos diferenciados em seus cardápios feitos à base do café, além da própria bebida.

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Além disso, os visitantes poderão conferir palestras com baristas e especialistas, nos dias 15, 16 e 17 de abril. Entre os palestrantes estarão a barista Silvia Magalhães, a coordenadora de produtos da Granado e Phebo, Débora Lemos Silvério Xavier, e o jornalista e apresentador do programa de rádio Café e Conversa, Romoaldo de Souza. 

Serviço

Circuito do Café

Até 19 de abril

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 13, que, apesar de ter dado carta branca aos seus ministros para nomeações, tem "poder de veto" em determinados casos. O comentário foi feito em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Bolsonaro falou em "poder de veto" ao justificar o pedido feito ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, para que não nomeasse a cientista política e especialista em segurança pública Ilona Szabó. Segundo o presidente, ela defende posicionamentos "incompatíveis com o governo". Em fevereiro, Ilona foi "desconvidada" por Moro para assumir o posto de suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

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Aborto

Bolsonaro disse ainda que o principal problema no caso de Ilona foram suas posições em relação a temas que poderiam gerar problemas para ele com a base aliada. Na época, houve grande repercussão nas redes sociais contrária à nomeação.

Para o presidente, o fato de a cientista política defender a legalização do aborto, por exemplo, poderia criar "ruído" no Legislativo. Bolsonaro afirmou que teve uma conversa "tranquila" com Moro sobre o assunto e ele compreendeu a questão.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo após a "demissão", Ilona disse que Moro lamentou, mas estava sendo pressionado, "porque o presidente Bolsonaro não sustentava a escolha na base dele".

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, também criticou o recuo e disse que o Brasil perdia. "Perde o Brasil todas as vezes que você não pode sentar numa mesa com gente que diverge de você", afirmou o general na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro que pretende trocar cerca de 15 representações diplomáticas do Brasil pelo mundo. Segundo ele, as trocas serão feitas em postos-chave, incluindo as embaixadas nos Estados Unidos e na França, e têm como objetivo "melhorar sua imagem no exterior".

Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto nessa quarta-feira (13), Bolsonaro se queixou do trabalho dos atuais diplomatas. Disse que é apresentado lá fora com uma imagem pessoal muito ruim e que os embaixadores têm como tarefa não só promover o Brasil no exterior, mas também "não apresentar o governo e o presidente como se fosse racista e homofóbico".

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Foi a segunda vez que o presidente organizou este tipo de encontro com jornalistas. Como da primeira, o jornal O Estado de S. Paulo não foi convidado para a conversa desta quarta.

Entre os escolhidos para "defender" o governo Bolsonaro no exterior está o diplomata Luiz Fernando Serra, que trocará a embaixada de Seul pelo posto de Paris. Ele conheceu Bolsonaro durante viagem do então pré-candidato ao Planalto à Ásia, em 2018, e chegou a ser considerado como opção para comandar o Itamaraty.

A representação na capital francesa está nas mãos de Paulo Oliveira Campos, que foi chefe do cerimonial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante anos. "POC", como o diplomata era chamado por Lula, será responsável agora pelo consulado brasileiro em São Francisco, um posto menor na visão de diplomatas.

O governo também prestigiará Ronaldo Costa Filho, que deixará o comando da Subsecretaria de Assuntos Econômicos do Itamaraty para assumir o lugar de Mauro Vieira em Nova York.

Estados Unidos

A maior expectativa é em relação ao comando da embaixada brasileira em Washington, considerado posto de mais destaque do País no exterior. Em conversa recente, o chanceler Ernesto Araújo acertou com o embaixador Sérgio Amaral que ele ficará no posto até a visita de Bolsonaro à Casa Branca, na semana que vem.

Na visita a Washington - primeira de caráter bilateral realizada pelo presidente brasileiro ao exterior -, Bolsonaro será recebido na Casa Branca pelo colega americano Donald Trump.

Ainda não há um nome definido para substituir Amaral. Conforme publicou na terça-feira, 12, a Coluna do Estadão, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, apoia o nome do cientista político Murillo de Aragão. A ideia, porém, enfrenta resistências dentro e fora do governo.

Nesta quarta, em sua conta no Twitter, o escritor Olavo de Carvalho ligou o nome de Aragão ao de Lula. "Colocar petistas em tudo quanto é cargo, sob o pretexto de qualificações técnicas apolíticas, é fazer o povo de trouxa", escreveu o "guru" bolsonarista. O próprio Olavo, em vídeo divulgado em novembro, disse que aceitaria o posto de embaixador nos EUA caso fosse convidado.

'Caça'

Na lista dos nomes que serão trocados estão diplomatas associados aos governos do PT que atualmente ocupam representações em Nova York, Paris, Lisboa e Roma. Eles serão realocados em postos menos influentes nos Estados Unidos e na Europa.

As trocas, porém, devem ocorrer sem uma "caça às bruxas". Os embaixadores que foram ministros de Relações Exteriores do governo Dilma Rousseff vão continuar no chamado "circuito Elizabeth Arden" - jargão dos diplomatas para se referir ao conjunto de representações mais cobiçadas.

O ex-chanceler Antonio Patriota, que estava na capital italiana, vai assumir agora o posto de embaixador na Corte de Haia, nos Países Baixos. Outro ex-ministro que perderá o cargo será Mauro Vieira, que estava na representação brasileira junto às Nações Unidas, em Nova York, e agora chefiará a Embaixada de Atenas. Já Luiz Alberto Figueiredo, que chefiou o Itamaraty entre 2013 e 2014, trocará Lisboa por Copenhague.

As trocas em embaixadas, no entanto, não devem afetar diplomatas que ascenderam no governo de Michel Temer. Sergio Danese permanece em Buenos Aires, assim como Pompeu Andreucci Neto fica em Madri, Cláudio Frederico de Matos Arruda, em Londres, e Eduardo Santos, no consulado de Milão.

Na avaliação da cúpula do Itamaraty, não faria sentido substituir nomeados em 2018, que ainda passam por um período de adaptação nos postos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste sábado (9), no Rio de Janeiro, os apaixonados por um bom café terão a oportunidade de conhecer os partipantes do Campeonato Nacional de Barista. O pernambucano George Gepp, proprietário do Borsoi Café Clube, é um dos concorrentes que está na disputa.

No competição, Gepp é o único representante do Nordeste. O grande vencedor do Campeonato Nacional de Barista terá a chance de defender o Brasil em Boston, nos Estados Unidos, durante o Campeonato Mundial. A fotógrafa Paloma Amorim, esposa do barista, mandou vibrações positivas em uma publicação no Instagram.

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"Eu estou nervosa, ansiosa, torcendo muito por ele. George é o cara que ama o que faz, ele vive e respira café, da hora que acorda até a hora que vai dormir. Os olhos dele brilham, ele se emociona e chora. Eu amo muito isso nele, porque ele é verdadeiro", declarou Paloma, que também divide com George Gepp as funções do Borsoi.

A cidade de Nova York ganhará uma cafeteria inspirada na saga "Harry Potter", que completou 20 anos de lançamento em 2018.

Batizado de "Steamy Hallows", o café abrirá em fevereiro, no bairro de East Village, e oferecerá uma atmosfera inspirada no bruxo mais famoso do mundo. As bebidas chegarão à mesa como "poções", com base de café ou chá, e terão biscoitos inspirados na história escrita pela autora britânica J.K Rowling.

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O estabelecimento é ideia de Zach Neil, que também foi o responsável pela abertura de casas inspiradas em Tim Burton e na saga Star Wars.

Em 2018, ano em que "Harry Potter" completou duas décadas, o bruxo foi tema de uma exposição na New York Historical Society e um musical da Broadway. 

Da Ansa

Em um novo café localizado na cidade de Tóquio, no Japão, os clientes são atendidos por robôs que são controlados remotamente por funcionários com deficiências físicas graves. O estabelecimento utiliza cinco garçons eletrônicos que anotam os pedidos e levam a comida até às mesas.

Os robôs - controlados por rádio de alta tecnologia - são projetados para que pessoas com deficiências, lesões na medula espinhal ou doenças como a esclerose lateral amiotrófica, possam operá-los em casa.

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Eles transmitem áudio e vídeo sem fio para o controlador, que pode direcioná-lo por meio de tablets ou computadores. O local também é projetado para parecer com o café do anime "Time of Eve", de 2008, onde robôs e humanos interagem como iguais.

O café é fruto de uma colaboração entre a Fundação Nippon, a ANA Holdings e a Ory Lab, que fabrica os robôs. A ideia era ajudar a colocar as pessoas deficientes de volta ao mercado de trabalho, oferecendo empregos de meio período e salário mínimo.

A ação, porém, é apenas temporária e será encerrada no dia 7 de dezembro, mas as empresas envolvidas no projeto esperam lançar um café permanente antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio em 2020 e encontrar novas maneiras de promover a assistência de emprego para pessoas com deficiência.

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Chá, ou café? O gosto parece estar determinado parcialmente pela genética, como aponta um estudo feito com britânicos e publicado na revista científica "Nature". "O estudo usou uma amostra muito ampla", para demonstrar que "a percepção do amargo influi no consumo de chá e de café", disse à AFP o coautor do estudo Daniel Liang-Dar Hwang, da Universidade australiana de Brisbane.

Paradoxalmente, as pessoas com uma maior sensibilidade ao gosto amargo do café eram as que bebiam mais. Isso "sugere que os consumidores de café desenvolvem um gosto, ou uma capacidade para detectar a cafeína", afirmou a professora de Medicina Preventiva Marilyn Cornelis, também coautora do estudo.

"A genética desempenha um papel ligeiramente mais importante na percepção do amargor do que do doce", explicou Liang-Dar Hwang. A percepção dos gostos também está influenciada por nossos comportamentos.

"Mesmo que, de forma natural, os humanos não apreciem o amargor, podemos aprender a apreciar os alimentos amargos", afirmou o pesquisador. "Os bebedores de café são, geralmente, menos sensíveis do que os bebedores de chá ao amargor e têm, além disso, mais possibilidades de apreciar esse gosto em outros alimentos, como as verduras verdes", completou.

Baseado nos dados genéticos de cerca de 438.000 participantes britânicos, o estudo por enquanto "não é generalizável para outros países e culturas", advertem os autores.

O barista Marcelo Franck resolveu unir suas duas paixões para desenvolver uma nova bebida. Ele uniu a cerveja ao café para lançar uma linha inédita de cafés lupulados. A novidade pode ser adquirida através da internet.

A ideia surgiu quando Marcelo estava fazendo cerveja em casa. O aroma dos lúpulos nobres lhe chamaram a atenção e ele logo imaginou-os misturados aos grãos de café. A linha lupulada é desenvolvida com grãos infusionados a seco com lúpulo Centennial em flor. O processo é realizado antes e depois da torra. Os grãos exclusivos são de diversas partes do Brasil, refletindo uma nova produção nacional de cafés especiais.

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O novo café pode ser adquirido pela loja online da marca, com entrega em todo o país. O pacote de 250g é comercializado por R$ 45. O café é produzido após a realização do pedido para oferecer um maior frescor à bebida.

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A importância do voto será o tema do debate que acontecerá, nesta quinta-feira (13), a partir das 19h, na Escola Pernambucana de Circo. O técnico jurídico do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Eduardo Japiassú, irá palestrar sobre o panorama histórico do voto, seu significado, importância, trâmites e características do processo eleitoral como votos brancos e nulos e coeficiente eleitoral. 

O encontro, com entrada gratuita, faz parte do projeto Café com Circo, que foi criado com o objetivo de promover debates de assuntos relevantes não só na política, como também nas áreas de cidadania, arte, cultura e entretenimento. Mais informações pelos telefones (81) 3266-0050/3034-3127 ou (81) 9 8606.7715. 

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A rede japonesa Shiru Cafe, que tem 21 lojas localizadas principalmente no Japão e na Índia, lançou sua primeira unidade nos EUA em Providence, Rhode Island, no campus da Brown University. Para acessar o estabelecimento e até ganhar café de graça, os clientes precisam fornecer dados pessoais, incluindo seus nomes, datas de nascimento e experiência de trabalho, por meio de um formulário online.

O Shiru Cafe não aceita pagamento em dinheiro, apenas com dados, e tem um público-alvo muito específico - estudantes. Em troca de certas informações, os alunos recebem café, suco ou chá de graça e podem usar o Wi-Fi do estabelecimento livremente.

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O  Shiru Cafe, em seguida, compartilha os dados que recebe, anonimamente, com companhias interessadas em contratar esses alunos. Além disso, a ideia é que os estudantes bebam seu café no local, que está repleto de telas com publicidade de outras empresas.

No Japão, os patrocinadores do Shiru Cafe incluem a Nissan, Microsoft e JPMorgan. A empresa disse que não compartilha informações pessoais de clientes com empresas terceirizadas. A unidade da Brown University atrai 800 pessoas por dia.

No entanto, dar café gratuitamente em troca de informações pessoais de seus clientes nem sempre é tão fácil. Existem vários países, como os membros da União Europeia (UE), que têm regulamentos rigorosos sobre a coleta de dados. O Shiru Cafe planeja expandir suas operações para para Harvard, Yale, Princeton e Amherst antes do final do ano.

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O café está entre as principais paixões dos brasileiros. Sentir o aroma da bebida bem passada, de fato, lembra o carinho na casa da avó, conversas com amigos e momentos de preguiça.

A bebida milenar, independente da sua forma de preparo, proporciona uma experiência única aos que consomem o "pretinho básico". Com a proposta de ligar o sabor ao afeto, o empresário e barista Rafael Fischer decidiu criar o próprio café. Por meio de muito estudo, o pernambucano disponibiliza da sua produção artesanal para clientes que são apaixonados por tradição e facilidade.

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Usando apenas cápsulas biodegradáveis, Rafael propõe uma degustação concentrada em três opções: Intenso (ideal para a correria do cotidiano com grãos 100% arábica), Especial (café de corpo médio e acidez baixa) e Gourmet (completamente puro). O LeiaJá foi até a Meraki Café, no bairro da Boa Vista, para acompanhar de perto a criação do produto em suas embalagens.

Confira:

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O Meraki Café funciona das 13h às 20h na rua João Fernandes Vieira, nº 587, no Studio Parque Amorim, Boa Vista.

A Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Guarulhos, em parceria com a Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão (SAI), vinculada à Secretaria de Assuntos Difusos, realizará na próxima terça-feira (21), às 19h30, na ACE Guarulhos, um "Café Sensorial" pela inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. O evento será aberto para associados e demais interessados.  

O objetivo do evento é sensibilizar os participantes por meio de do uso de vendas ou acessórios que limitem os movimentos, podendo sentir as dificuldades encontradas no dia a dia da pessoa com deficiência. A ideia é que  sejam tocados com a quebra de preconceitos e estejam aptos a tratarem dos assuntos pertinentes a inclusão destas pessoas na sociedade.
Como parte do processo de impactação, será realizado uma roda de conversas com os participantes e uma breve discussão sobre a potencialidade da pessoa com deficiência, além da sua parcela como consumidor, será apresentada e trabalhada com os presentes. A palestra “Desperte seu Olhar Inclusivo”, elaborada pela equipe da SAI ensinará a melhor forma de abordagem e as terminologias adequadas para o atendimento à pessoa com deficiência.

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Serviço

Café Sensorial

Data: 21/08 (terça-feira)

Horário: a partir das 19h30

Local: ACE Guarulhos – Av. João Bernardo Medeiros, 278

 

Inscrições pelo telefone: (11) 2137-9333

 

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