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Após adiar a visita à terra natal marcada para o mês passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve vir a Pernambuco na segunda quinzena deste mês. O diretório estadual do PT já tem duas datas programadas.

Pernambuco deve ser o primeiro Estado do Nordeste em que o petista vai cumprir agenda com objetivo de articular a candidatura para 2022. Durante a passagem no Recife, Lula deve encontrar com lideranças políticas e representantes de movimentos sociais, apontou sua equipe de Comunicação.

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De acordo com o núcleo estadual do PT, a vinda do pré-candidato está prevista para o próximo domingo (15) e segunda (16). Antes, a sigla havia anunciado a chegada em Pernambuco para o fim de julho, mas a viagem foi adiada por conta da 'agenda corrida' do ex-presidente, explicou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou neste sábado que o governador de São Paulo, João Doria, é candidato à Presidência da República e "tem o meu voto".

Um vídeo do momento da fala do ex-presidente foi divulgado pela assessoria de imprensa do governador paulista e FHC estava acompanhado dos presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, além do ex-presidente Michel Temer e do governador João Doria, por ocasião da reabertura do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

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É sob tom de ironia e reuniões políticas esporádicas que a candidatura do apresentador paulista, Danilo Gentili, de 41 anos, para as eleições presidenciais de 2022 segue um mistério. Anfitrião do seu próprio talk show ‘The Noite Com Danilo Gentili’, que vai ao ar pelo SBT, o empresário tem as telinhas como principal vetor das suas opiniões, por muitas vezes polêmicas e é protagonista de episódios controversos e embates judiciais.

Desde 2020, o comediante, que sempre se identificou com a ala conservadora e liberal, tem mostrado interesses políticos além da participação como cidadão e, de repente, se tornou umas das possíveis apostas para o próximo pleito. Gentili passou de soldado da ‘tropa bolsonarista’ para crítico ao presidente e figura quase política tentando se aliar às figuras de um suposto centrão.

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Em 2019, o ‘humor ácido’, como o próprio âncora descreve o seu trabalho, ganhou ainda mais notoriedade nas redes sociais, após constantes falas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, à época recém-eleito e ainda membro do Partido Social Liberal. Gentili, como bom bolsonarista, conseguiu chamar a atenção do chefe do Executivo, que em maio do mesmo ano foi o primeiro presidente a ser entrevistado no The Noite. A conversa de quase uma hora rendeu diversos memes, repercussão positiva entre internautas da direita e reafirmou a pregação marcada pelo antipetismo e pelo “politicamente incorreto”, expressão também do humorista e título de um dos seus livros publicados.

No entanto, a simpatia entre os aliados se foi com a indicação do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ao posto de embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. A sugestão rendeu uma escalada de críticas do apresentador, que passou a ser alvo do exército de Bolsonaro nas redes sociais e até mesmo resultou em uma troca de farpas entre Gentili e o filho 03.

O paulista exibiu ainda uma montagem de Eduardo com um boné em que se lia “make mamata great again” (“tornar a mamata grande de novo”), trocadilho com o slogan de campanha de Donald Trump, “make America great again”. Em julho de 2019, o humorista afirmou na TV que achava boa a iniciativa, porque seria um “Bolsonaro a menos para atrapalhar o governo”.

Após a virada no favoritismo, Danilo Gentili caminhou de um perfil de direita mais ácido para um liberalismo não somente na economia, como ele sempre se identificou, mas também nas suas opiniões, que largaram o conservadorismo infundado e que não caminha como as ideias da movimentação que ocorre no centro, ala que possivelmente o acolherá em breve. Em 2021, na corrida em busca de nomes que possam chegar com alguma força na disputa do próximo ano contra Lula e Bolsonaro, o apresentador surge ao lado de nomes como Sérgio Moro e Luciano Huck, novas tendências incertas do liberalismo.

Em entrevista recente ao Estadão, o empresário diz que políticos “temem” a sua candidatura e se mostra positivo com o clima de brincadeira e sarcasmo que o seu interesse nas presidenciais carrega. A manifestação aconteceu depois de uma pesquisa divulgada no início de abril pelos Institutos de Pesquisa e Estratégia (IPE) a pedido do Movimento Brasil Livre (MBL).

O apresentador aparece em terceiro lugar, com 4% das intenções de voto, atrás do presidente Jair Bolsonaro, Lula, e empatado com Luciano Huck, João Doria, Luiz Henrique Mandetta e Ciro Gomes.

"Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, na real, eu acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", disse Gentili na entrevista mencionada, mas contrapõe e diz que ao entrar na política, ele quem “sairia perdendo”.

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No último dia 10 de abril, foi especulada uma reunião entre Sérgio Moro, Gentili e o MBL, para discutir as opções e planos dos candidatos da “terceira via”, que devem aliviar a polarização Lula vs. Bolsonaro. Danilo negou que estaria envolvido em encontros de cunho político e até ironizou o rumor, mas já se sabe nos bastidores que ele é uma das principais apostas do grupo liberalista e até mesmo chegou a se reunir com João Amôedo, do Novo.

Sérgio Moro, em sua coluna periódica na Crusoé, afirmou que Danilo Gentilli "teria seu voto", o que pode colaborar para reforçar o nome como um possível presidenciável. Os dois supostos aliados estão no mesmo radar dos possíveis presidenciáveis, que também traz o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB) e a ex-ministra Marina Silva (Rede).

Em março, foi lançado o Manifesto pela Consciência Democrática, assinado por Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido), mas o grupo tem agido mais individualmente do que em conjunto, o que tem possibilitado as discussões paralelas.

Apesar das negações e das constantes piadas entre seus seguidores, o fazer pouco das eleições não condiz com as reuniões recentes e, entre os liberais, a palavra é de que Gentili está mais animado do que Huck ou Moro. Para Renan Santos, coordenador do MBL, que defende uma aliança entre Amoedo e Gentili, a conversa  "é muito séria". Por enquanto, o movimento liberal é o maior e único apoiador declarado de Gentili, a nível de tê-lo como primeira opção. É missão do grupo este ano encontrar a sua aliança para 2022.

"A gente está falando de dois caras que, se estiverem juntos, podem angariar 10% dos eleitores, segundo algumas pesquisas, e que não estão sendo considerados como alternativa. João Dória, outro dia, falou que Fernando Haddad era um amante do Brasil. É assim que se espera construir uma terceira via?", disse Santos, durante entrevista virtual em abril.

Resoluções para 2022

A expectativa é de que o Movimento Brasil Livre continue apostando em Danilo Gentili até 2022. A sigla conta o poder das redes sociais — Gentili tem 17 milhões de seguidores no Instagram e é um dos maiores influenciadores digitais do Brasil — para erguer uma leva de simpatizantes politicamente. Essa tática não é mais nova, já que a campanha de Jair Bolsonaro, até 2018, era levada no mesmo tom, até o atual presidente sair da posição de “meme” da direita e de um prestígio baixo em um partido de baixo clero, para ocupar a cadeira de chefe de Estado.

Caso a candidatura não decole, o tom de sarcasmo já está mais do que encaixado na narrativa do humorista e tudo poderá ser visto como uma piada em 2022. A verdade é que, além das suas piadas, Danilo Gentili não esteve em qualquer articulação política até então e a maior parte das pautas que defende, são defendidas via opinião particular. Pelo contrário,  a política foi inserida no seu trabalho como pauta de humor e ainda não foi possível ver o apresentador falar seriamente de algum tópico que pode ser marco ou mesmo divisor de águas nas campanhas do ano que vem.

Há anos ele se mostra desinteressado nas pautas progressistas, logo, o mínimo que se espera é uma não aliança à qualquer figura da centro-esquerda — ou esquerda no geral — que tenha lutas como o feminismo, o antirracismo ou o movimento LGBTQ+ no centro da sua atuação.

Em seu histórico, o apresentador tem, na verdade, uma série de polêmicas envolvendo essas e outras minorias, já tendo até sido processado anteriormente por injúria, injúria racial, difamação e outros crimes. O caso mais recente tomou conhecimento do público em fevereiro deste ano, quando o artista foi processado pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo por ter feito uma piada sobre masturbação com os profissionais da saúde.

A perspectiva clichê do que é o interesse de cada ala política, tendo a aversão de Gentili quanto ao progressismo no aspecto social, foi um dos motivos da sua popularidade ter aumentado tanto nos últimos anos. Nas redes, o seu mote é “desde 1979 estragando tudo e decepcionando pessoas”.

A última menção de Danilo Gentili à sua suposta candidatura veio na noite da última quinta-feira (29), em uma de suas redes sociais. Em tom irônico, ele escreveu “Sigo rumo à casa branca brasileira”, adicionando ao texto uma montagem sua com a faixa presidencial e a manchete “Grupo de presidenciáveis busca Joaquim Barbosa e Danilo Gentili para ampliar esforço por 3ª via” da Folha de São Paulo, publicada na quarta-feira (28).

 

Em pronunciamento, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou que a "hora da verdade está chegando", ao se referir à instalação da CPI da Pandemia, marcada para esta terça-feira (27).

Candidato ao cargo de presidente do colegiado, Girão afirmou que a sociedade deseja uma investigação isenta e ampla dos fatos, inclusive com o rastreamento dos recursos destinados pela União aos estados e municípios.

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Na opinião do senador, da mesma forma que não faltou dinheiro para prefeitos e governadores usarem no combate à pandemia, também não faltaram casos de corrupção e de desvio de recursos públicos.

E é justamente isso que também deve ser apurado, disse, ao lembrar que relacionou em seu requerimento, com pedido de extensão dos fatos a serem investigados pela CPI, as operações da Polícia Federal ligadas a supostas irregularidades ocorridas em estados e municípios.

"Que a gente possa fazer de uma forma responsável isso. É muito importante que a gente não deixe projeto de poder nenhum ofuscar o trabalho dessa CPI, seja de membros que estão aí no xadrez político, até presidenciáveis para 2022, seja conflito de interesses na relatoria, por exemplo, com filho governador, como está posta aí essa situação. E a gente precisa ter esse bom senso, até em respeito, para que não seja desumano com a população", disse.

Na opinião de Eduardo Girão, é lamentável que o Senado, por determinação do Supremo Tribunal Federal, tenha agora de concentrar seus esforços na apuração de possíveis irregularidades no uso de dinheiro público durante a pandemia e não na votação de projetos importantes para o país, como as reformas tributária e administrativa

Por fim, ele informou que, caso seja eleito presidente da CPI da Pandemia, vai propor um plano de trabalho equilibrado, inicialmente ouvindo o atual e os ex-ministros da Saúde.

Girão também disse que será importante o relato da representante do Ministério Público Federal que requisitou de governadores informações sobre o uso de dinheiro repassado pela União para o enfrentamento da crise sanitária, incluindo a construção de hospitais de campanha.

Em relação a esse ponto específico, o senador citou o caso do Ceará, estado que construiu um hospital de campanha que funcionou por apenas cinco meses. Agora que o número de casos aumentou, o hospital está desativado, lamentou o senador.

*Da Agência Senado

Pernambuco registrou uma abstenção de 63,9% no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (31). Apesar de elevado, o número ainda foi abaixo da média nacional, que ficou em 68,1%.

O estado teve 2,7 mil pessoas inscritas para fazer a prova. Dessas, 1.095 estiveram presentes, o equivalente a 36,1%. Os demais 1.604 não compareceram. Os dados são considerados preliminares.

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que o número de abstenção do país está ligado à pandemia da Covid-19. "A gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer a prova", disse em coletiva de imprensa na noite deste domingo.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. No Amazonas, 2.896 candidatos não puderam fazer o modelo digital em virtude dos aumentos de casos de Covid-19 no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

Para professoras ouvidas pelo LeiaJá, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital foi mais fácil de ser desenvolvido do que o da versão impressa. Aplicada neste domingo (31), a redação teve como tema "O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil". A redação do Enem impresso foi aplicada em 17 de janeiro com a temática "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira".

Segundo a professora de redação Loures Ribeiro, a desigualdade entre regiões é mais próxima da grande maioria dos candidatos. "É um tema mais fácil devido à parte desfavorecida da sociedade vivenciar isso de perto. Acho que é mais próximo da realidade da grande maioria. Também acredito que as referências para eles [os candidatos] seriam melhores", opinou.

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Opinião semelhante foi apresentada pela professora de redação Amanda Batista. "Bem mais fácil. Uma realidade que muitos jovens vivenciam de perto, principalmente as desigualdade entre as regiões interioranas, periféricas, ribeirinhas, que enfrentam isso de forma mais latente", analisou.

Para a professora de redação Beth Andrade, os dois temas abordavam questões recorrentes nos últimos anos. "A questão da desigualdade sempre existiu. A saúde mental ganhou uma ascensão muito grande devido à pandemia", afirmou.

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O livro do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB), nem chegou a ser publicado, mas já tem dado o que falar no meio político. Na obra, o ex-deputado diz que o ex-presidente Michel Temer (MDB), Rodrigo Maia (DEM) e Baleia Rossi (MDB) foram os principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Baleia, que está no Recife em campanha para conseguir votos da bancada Pernambucana e ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, afirma que Cunha está agindo para eleger Arthur Lira (PP), que também concorre à presidência do parlamento.

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"O ex-deputado Eduardo Cunha deve tá mais compenetrado na sua defesa, não deveria estar fazendo qualquer tipo de analise política e muito menos campanha para o meu adversário", disse Baleia Rossi.

A Folha de São Paulo teve acesso à introdução do livro intitulado "Thau, Querida" onde Cunha, presidente da Câmara na época do impeachment da petista e responsável pela abertura do processo, afirma que irá detalhar em ordem cronológica como se deu a retirada da Dilma do poder.

Baleia Rossi teria participado, segundo Cunha, ativamente das articulações do impeachment juntamente com o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

No entanto, Eduardo Cunha assegura que Temer, na época vice de Dilma Rousseff,  foi o "militante mais atuante" para o afastamento da petista e que sem sua articulação "não teria havido impeachment".

Apoio da esquerda

Baleia Rossi, apontado por Cunha como um dos articuladores do afastamento de Dilma, está sendo apoiado por todos os partidos de esquerda, principalmente pelo PT, para a presidência da Câmara dos Deputados. O PT, inclusive, fechou questão e deve ser o principal partido de esquerda que todos os seus deputados pretendem votar em Baleia.

Nesta terça-feira (26), o deputado e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (MDB), visitou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para discutir a viabilidade do apoio da bancada pessebista à sua candidatura, o que pode ser uma tarefa difícil já que o PSB, que tem Paulo como vice-presidente nacional, está rachado.

Sabendo disso, Baleia veio pessoalmente a Pernambuco para tentar convencer o partido a apoiá-lo. "Viemos para estreitar as nossas relações e dialogar, pedir votos porque afinal nós estamos a menos de uma semana da eleição, que é uma eleição muito importante", explica o deputado.

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Sobre os dicidentes do PSB que estão sendo liderados pelo deputado federal Felipe Carreras (PSB), Baleia Rossi afirma que está conversando com todos os parlamentares, tentando mostrar que "uma Câmara submissa ao Palácio do Planalto diminui o parlamento, a oportunidade de debates e faz com que o parlamentar não possa exercer o seu mandato na plenitude", avalia.

No entanto, o candidato afirma entender os movimentos de deputados que apóiam o seu adversário Arthur Lira (PP) para presidir a Câmara dos Deputados no próximo biênio.

Da mesma forma, Baleia avalia que, dos partidos que integram o bloco de apoio ao Lira, entre 36 a 40 deputados devem escolher a sua candidatura na hora de votar. A eleição acontece no próximo dia dois de fevereiro será feita de forma secreta.

"Cada parlamentar tem que escolher de maneira livre, de acordo com a sua consciência o que é melhor para a Câmara e o que é melhor para o Brasil", assegura.

 

O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, admitiu em entrevista coletiva nesta segunda-feira (18) que o governo federal poderá pagar mais alguns meses de auxílio emergencial, a depender da aprovação do Orçamento para 2021 e do valor e do número de parcelas do benefício.

“Penso que, com Orçamento [aprovado], dependendo do valor e do prazo [do benefício] e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente [de renda mínima, como o Bolsa Família]”, disse Lira, cuja candidatura conta o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

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O líder do PP destacou ainda que a criação de um novo programa inclusivo deverá ficar condicionada à aprovação, pelo Congresso, da chamada PEC Emergencial, que propõe a redução dos gastos públicos por meio de medidas como a redução do salário de servidores, a suspensão de concursos e até o fim de municípios que não puderem se sustentar financeiramente.

"Para criar um programa novo, para institucionalizar um programa inclusivo, nós temos de discutir e aprovar a PEC emergencial, para que a gente reduza despesas e faça um orçamento mais flexível e, na sequência, vote as reformas administrativa e tributária”, afirmou.

Apoio

Lira também comentou o possível apoio do PSL à sua candidatura, e criticou a decisão da cúpula do partido que restringe as prerrogativas parlamentares de 18 deputados em razão de atritos internos.

Oficialmente, o PSL apoia a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Casa, mas um ofício assinado por 32 deputados do partido, incluindo os 18 suspensos, pede a adesão à candidatura de Lira.

“Nos temos hoje 53 deputados no PSL, a meu ver todos aptos a votar e a se posicionar, porque a punição foi exagerada e, monocraticamente, ela não se sustentaria”, argumentou Lira. Segundo ele, a maioria dos deputados do partido já deliberou sobre o assunto, contrariando a decisão oficial do PSL.

Convocação extraordinária

Por fim, criticou a ideia de convocar o Congresso ainda em janeiro, como defende o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para deliberar sobre assuntos como o caos da saúde pública de Manaus e a prorrogação do auxilio emergencial.

“O que temos de ter nesse momento é responsabilidade e clareza, é mais 'nós' e menos 'eu'”, disse Lira, ao criticar Maia. “Não temos sentido a necessidade dessa convocação específica para isso. Isso só é palanque eleitoral.”

Eleição

A eleição da Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2021/2022 ocorrerá no dia 1º de fevereiro, em sessão presencial. Além do presidente, serão escolhidos, por voto direto e secreto dos 513 deputados, dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes.

Já anunciaram que são candidatos ao cargo de presidente: Arthur Lira; Baleia Rossi; Capitão Augusto (PL-SP); Fábio Ramalho (MDB-MG); Marcel van Hattem (Novo-RS); André Janones (Avante-MG); Alexandre Frota (PSDB-SP); Luiza Erundina (Psol-SP); e General Peternelli (PSL-SP).

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Candidatos que tiveram sintomas ou diagnóstico de Covid-19 na véspera ou no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, realizado neste domingo (17), poderão apresentar exames e laudos médicos que comprovem a condição entre os dias 25 e 29 de janeiro, informou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os inscritos que tiverem a solicitação aprovada vão fazer as provas nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

O Inep havia estabelecido o período de 11 a 16 de janeiro para os participantes apresentarem os laudos e diagnósticos na Página do Participante. No sábado (16), o sistema foi fechado para avaliação dos pedidos e envio de respostas antes da aplicação. 

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Para solicitar a reaplicação da prova, a pessoa deverá inserir no momento do pedido um documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde ou de órgão competente, assim como a data de atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG no tamanho máximo de 2 MB.

Além da Covid-19, são doenças infectocontagiosas para fins de solicitação da reaplicação: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela. A aprovação ou não da solicitação deverá ser consultada na Página do Participante.

Neste domingo (17), a movimentação em torno da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife, começou cedo. No primeiro dia de provas presenciais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, alguns candidatos anteciparam a chegada aos portões da instituição, um dos locais de realização do Enem na capital pernambucana, para evitar eventuais atrasos.

Matheus Henrique Batista, de 20 anos, foi o primeiro candidato a chegar na Unicap. Morador do bairro de Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife, o candidato saiu de casa às 7h e chegou no seu local de prova por volta das 08h30.

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Tentando uma vaga para o curso de administração, esta é a terceira vez que Matheus presta o exame. Muito tranquilo, o estudante disse que tambémse antecipou nas outras vezes e que isso ajuda a manter a tranquilidade. "Chegar cedo é para observar o ambiente e ter a certeza que eu vou entrar". Dessa forma, ele também evita virar meme por chegar atrasado: "Isso jamais", brincou o jovem.

O candidato também garantiu que as horas de espera que ainda lhe restam - os portões só abrem às 11h30 - não interferem na calma e segurança que ele demonstra. "Não corre o risco de ficar cansado não, eu sou muito paciente".

Durante a espera, o candidato terá a companhia do pai, Vlaudemir Carneiro, que aguardará até o filho entrar na sala de prova. "É importante prestar esse apoio. Ele é um estudante muito dedicado, muito esforçado".

Neste primeiro dia de Enem 2020, os candidatos respondem, das 13h30 às 19h, 90 questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

A versão digital da prova está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

Veja, abaixo, o relato do estudante:

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O deputado federal Arthur Lira (Progressistas), que é candidato à presidência da Câmara dos Deputados, deve cumprir agenda nesta quarta-feira (13), em Pernambuco.

A previsão é que por volta das 9h ele se reúna com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central da capital pernambucana. 

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Por volta das 11h ele deve conceder uma entrevista coletiva, ainda na sede do governo estadual. Às 12h30 a previsão é de que o deputado almoce com a bancada de deputados de Pernambuco.

Arthur é o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar a Câmara e tocar a agenda do governo. O PSB, partido de Paulo e João, já recomendou que os seus deputados não votem em Lira exatamente por enxergar que ele, se eleito, vai ser o braço direito de Bolsonaro no Congresso. 

Essa reunião com os pessebistas em Pernambuco, principalmente por Paulo Câmara ser o vice-presidente do partido, demonstra que o PSB não fechou questão na votação que deve acontecer, o seu primeiro turno, no dia dois de fevereiro. Lira, inclusive, já havia se reunido com Câmara no final do ano passado.

O MDB deve anunciar nesta terça-feira (12) seu candidato para a presidência do Senado. Maior bancada na Casa, o partido tem quatro nomes na disputa - os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e os senadores Eduardo Braga (AM) e Simone Tebet (MS).

O escolhido vai disputar o comando do Senado com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é o preferido de Jair Bolsonaro na disputa e tem o apoio do atua presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do PSD, Republicanos, PROS e PT, além do DEM. O bloco conta agora com 27 senadores.

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O MDB tem hoje 13 senadores, mas sua bancada vai aumentar. Também nesta terça-feira, Rose de Freitas (Podemos) e Veneziano (PSB) vão se filiar oficialmente ao partido. A reunião da legenda está marcada para 15 horas.

O PT decidiu apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à Presidência do Senado. A decisão da bancada petista chama a atenção, uma vez que Pacheco, líder do DEM, é o concorrente avalizado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o Senado. Na Câmara, o PT aderiu à campanha do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ao comando da Casa justamente sob o argumento de que não poderia estar ao mesmo lado do "candidato de Bolsonaro", que ali é Arthur Lira (Progressistas-AL).

O anúncio do PT dá musculatura à candidatura de Pacheco, nome lançado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Com o respaldo dos petistas, Pacheco contabiliza a adesão de 27 senadores, incluindo nesse bloco parlamentares do PSD, do Republicanos e do PROS.

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Se o líder do DEM vencer a disputa, o PT poderá ganhar o comando de duas comissões, além de cargo na Mesa Diretora do Senado.

Na semana passada, o líder do MDB, Eduardo Braga (AM) tinha a expectativa de obter apoio do PT à sua candidatura. Por isso, ele havia pedido ao partido que adiasse o anúncio até a definição de quem será o postulante do MDB. Além de Braga, os senadores Fernando Bezerra Coelho (PE), Eduardo Gomes (TO) e Simone Tebet (MS) tentam a indicação do partido.

A nota assinada pelo líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), e pelo vice-líder, Jaques Wagner (BA), não apenas sepulta a possibilidade de união com Braga como enfraquece a candidatura dele.

No comunicado, a bancada afirma que a decisão considerou "a grave situação econômica, social e política do País" e a "necessidade de reforçar a institucionalidade e a legalidade democráticas no âmbito do Estado brasileiro".

O PT observa ainda, que o apoio tem o objetivo de "enfrentar a agenda de retrocessos pautada pelo governo de extrema-direita no campo dos direitos humanos e dos direitos constitucionais" e "contribuir com a superação da gravíssima crise que o Brasil atravessa".

Mesmo assim, os senadores do partido argumentam que continuarão a defender suas bandeiras no Senado, independentemente do apoio a Pacheco. "O PT tem bastante claro que a aliança com partidos dos quais divergimos politicamente, ideologicamente e ao longo do processo histórico se dá exclusivamente em torno da eleição da Mesa Diretora do Senado Federal, não se estendendo a qualquer outro tipo de entendimento, muito menos às eleições presidenciais", diz a nota.

Embora Pacheco tenha o aval do Planalto, o PT faz questão de destacar que os ataques ao governo Bolsonaro continuarão. "(...) Serão utilizados todos os instrumentos do Poder Legislativo, como a instalação de CPIs, a convocação de autoridades, a edição de decretos legislativos, o exame e resposta institucional a todos os crimes praticados por autoridades do executivo, inclusive o presidente da República", afirma trecho da nota.

O PT também diz que o quadro geral de enfraquecimento das democracias e dos sistemas de representação "está sendo agravado desde o golpe de 2016, pela guerra judicial e midiática contra o ex-presidente Lula e pelo governo Bolsonaro, que tem índole claramente autoritária e antidemocrática".

No texto, os petistas dizem que o Senado "deve ser um espaço de contenção da escalada autoritária e de promoção da democracia e das instituições".

O juiz federal Frederico Azevedo, da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), deferiu, nesta segunda-feira (11), um pedido liminar para o mandado de segurança ajuizado pela genitora de G. S. G. O candidato solicitou autorização para fazer, em uma sala sozinho, a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A ação é contra a decisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que negou a solicitação para que o estudante possa realizar o Enem em uma sala separada devido a sua condição de saúde. A Justiça Federal informa que o candidato descobriu, no dia 23 de dezembro do ano passado, ser portador de linfoma de Hodgkin Neoplasia Maligna. E, como o estudante iniciará nesta quarta-feira (13) as sessões de quimioterapia, precisará, por questão de saúde, realizar as provas impressas, marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, em um ambiente isolado dos demais candidatos.

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Conforme a JFPE, a genitora de G.S.G anexou, no mandado de segurança, o laudo médico no qual aponta que o estudante precisa realizar as provas isolado devido ao alto risco de ser contaminado pela Covid-19, além dos vários efeitos adversos do tratamento, como a fragilidade no sistema imunológico. O juiz federal destaca que não encontrou uma razão plausível para o Inep ter negado o pedido.

“Ressalte-se que sua condição de saúde exige a realização em sala separada, não observando este juízo razão plausível para a negativa do pleito na órbita administrativa, ressaltando que o impetrante está disposto a continuar com os seus afazeres de estudante mesmo passando por um momento turbulento de saúde”, disse, em nota, o magistrado.

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa do Inep para que a instituição se posicione acerca do caso. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno do órgão.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que deve anunciar seu candidato à sucessão na Casa até quarta-feira (23). Nos bastidores, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) é apontado como favorito. Maia também avaliava lançar Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na disputa. O partido de Aguinaldo, porém, lançou Arthur Lira (PP-AL), em oposição ao grupo de Maia.

"Espero que até quarta-feira, no máximo, tenhamos um encaminhamento dado, ouvindo a todos", disse Maia em entrevista coletiva na Câmara após um almoço com aliados. O presidente da Casa formou um bloco com 11 partidos, incluindo o PT e outras legendas de oposição. "Estamos dialogando para o mais rápido possível sair com um nome e o bloco de fato unido."

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O MDB decidiu lançar um candidato único à sucessão do Senado. De acordo com nota divulgada pela bancada após uma reunião em Brasília, a decisão do partido "reflete a postura de ponderação e diálogo que tem pontuado a atuação da legenda no cenário nacional".

A legenda tem a maior bancada da Casa, com 13 integrantes. O partido ainda reforçou o compromisso de dialogar com todas as bancadas antes da eleição. Estão na disputa pela sucessão os senadores Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra Coelho (PE) e Simone Tebet (MS). Com vários pré-candidatos, a nota da legenda destacou a palavra "unidade" com letras maiúsculas e negrito.

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O candidato a prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (MDB), votou no início da manhã deste domingo (29), segundo turno das Eleições 2020. O candidato chegou ao local de votação acompanhado do seu candidato a vice-prefeito, Dido Vieira, e do deputado estadual Guilherme Uchoa Jr (PSC).

Yves registrou seu voto na Escola Vereador João Fonseca, localizada no bairro Nossa Senhora do Ó, no litoral de Paulista. Em seguida, ele falou à imprensa sobre a expectativa pelo resultado do segundo turno. "Fiz uma campanha organizada, cumprimos todas as regras. Sou um homem preparado para governar a cidade com muita experiência, muito conhecimento. Nós estamos muito tranquilos para uma grande vitória, para tirar Paulista das páginas policiais e fazer a cidade voltar a crescer", declarou.

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A Coligação Pra Paulista ser Feliz (MDB, Rede e PV), que dá sustentação política à candidatura de Yves Ribeiro (MDB) à Prefeitura de Paulista, protocolou ofício aos juízes eleitorais do município, ao superintendente da Polícia Federal e ao comandante da Polícia Militar de Pernambuco solicitando providências acauteladoras para garantir a lisura da eleição neste segundo turno. Yves concorre contra Francisco Padilha (PSB).

Com informações da assessoria 

O candidato à Prefeitura do Recife, João Campos (PSB), escolheu o turno da manhã para registrar o seu voto, neste domingo (29). Pouco depois das 11h, ele compareceu à Escola de Referência do Ensino Médio Professor Cândido Duarte, localizada no bairro de Apipucos, Zona Norte da capital, acompanhado por sua vice, Isabella de Roldão (PDT).

Na entrada da escola, apoiadores do candidato o aguardavam com bandeiras e roupas nas cores de sua campanha. João Campos chegou acompanhado do atual prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e do governador do Estado, Paulo Câmara. Após registrar seu voto, Campos atendeu à imprensa.

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Confiante, ele disse que dedicará "os próximos quatro anos da vida" ao Recife e garantiu que em seu governo "não haverá indicações do PT". João Campos é um dos protagonistas nesta que é uma das disputas eleitorais mais acirradas já vistas em Pernambuco nos últimos 20 anos. Ele ficou emparelhado nas pesquisas, com sua rival, Marília Arraes (PT), durante maior parte do período eleitoral. Caso saia vencedor, o candidato dará continuidade a uma hegemonia pessebista que já dura oito anos no Recife.

O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) solicitou prisão de uma mesária, que trabalhava nas eleições municipais deste domingo (29), na Escola Estadual Maria Alves Machado, no bairro de Maranguape II, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o órgão, a acusada orientava eleitores a votar em um candidato, cuja identidade não foi revelada pelo MPPE.

A solicitação da prisão ocorreu por meio das promotoras eleitorais Rafaela Melo e Julieta Batista. O caso, segundo o MPPE, aconteceu na 114ª Zona Eleitoral, Seção de número 99. “Em frente ao mesmo Colégio Eleitoral, duas pessoas foram presas por realizar aglomerações. Além disso, foi identificado cidadão realizando boca de urna, com distribuição de santinhos e dinheiro para eleitores. Ele também foi encaminhado à delegacia para assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência”, informou, também, o Ministério Público.

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Ainda em Paulista, na 146ª Zona Eleitoral, a promotora eleitoral Christiana Ramalho solicitou reforço de policiamento e deslocamento de ônibus do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A promotora identificou “excessivas denúncias de compra de voto e realização de boca de urna, em frente aos Colégios Eleitorais da região”.

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