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O vereador do Recife, Hélio Guabiraba (PSB), vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A pré-candidatura foi confirmada nesta sexta-feira (1º), em nota enviada à imprensa.

Segundo Hélio, a confirmação da postulação veio durante um encontro com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o presidente do PSB-PE, Sileno Guedes; o pré-candidato a governador de Pernambuco Danilo Cabral e o prefeito do Recife, João Campos.

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Em 2016, Hélio Guabiraba foi eleito vereador do Recife com 4.836 votos. Já em 2020, o pessebista conquistou 10.393 mil votos.

O pré-candidato a deputado estadual declarou que o aval das lideranças do PSB em Pernambuco é motivo de orgulho e que o incentivou a aceitar a missão. “São nomes importantes. Homens públicos sensíveis que muito fizeram e estão fazendo pela nossa cidade e por Pernambuco”, explicou Hélio.

Após um dia de incertezas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta quinta, 31, que renunciará ao cargo e disputará a presidência da República pelo partido. "Sim! Serei candidato à presidência da República pelo PSDB", anunciou. O vice Rodrigo Garcia (PSDB) assume o cargo a partir do dia 2 de abril.

"Estarei com vocês a partir do dia 2 de abril para mostrar que é possível ter uma alternativa para o Brasil", disse durante o Congresso Estadual de Municípios, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

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Com um fraco desempenho nas pesquisas de intenções de voto, o tucano minimizou a questão ao afirmar que os principais nomes da disputa - o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - estão em uma "disputa de rejeitados". "A desaprovação de Lula e Bolsonaro é o que alimenta o voto de um contra o outro, e não o voto a favor", disse.

Afirmando que os "extremistas têm tornado difícil o consenso", o governador declarou que é hora do voto ser "a favor do Brasil".

Conforme informou o Estadão/Broadcast Político nesta quinta-feira, 31, Doria tinha dito a aliados que iria desistir de concorrer à presidência e que não deixaria o cargo de governador, como estava previsto. A decisão prejudicaria diretamente Garcia, que ficaria sem o comando da máquina pública. Garcia chegou a cogitar migrar para o União Brasil ou até desistir da candidatura.

O PSDB e o União Brasil anunciaram nesta quinta-feira, 24, que o apresentador José Luiz Datena (União Brasil) será candidato ao Senado por São Paulo e vai compor uma coligação das siglas no Estado, dividindo o palanque com o vice-governador do Estado Rodrigo Garcia (PSDB), pré-candidato ao governo.

"Nossos partidos compartilham dos mesmos princípios, conjugam os mesmos ideais e vamos trabalhar para que São Paulo e os paulistas estejam nas mãos competentes e sob o olhar humano de nossos candidatos", escreveram as siglas em nota conjunta assinada pelo presidente do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar. As legendas também defenderam que Datena "engrandece" a coligação.

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Como o Estadão mostrou, Datena lidera com folga as intenções de voto para a disputa ao Senado em São Paulo. Levantamento da Quaest divulgado na semana passada mostra que o apresentador segue com 39% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador Márcio França (PSB), com 15% e pelo empresário Paulo Skaf (MDB), com 13%.

Já Garcia, apoiado pelo presidenciável João Doria (PSDB), enfrenta outro cenário nas intenções de voto. No mesmo levantamento, ele aparece na sexta colocação, empatado com a presidente do Podemos Renata Abreu, os dois com 3% das intenções de voto.

A relação entre a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) e o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores passa por um atual desgaste, marcado por episódios de má comunicação e conflito de interesses que já perduram desde anos eleitorais anteriores. A questão mais recente envolve a indicação do nome da parlamentar ao Senado Federal, o que não era plano da Frente Popular, da qual o PT faz parte junto ao PSB e outras legendas. 

Na noite desse domingo (20), após uma forte repercussão midiática e popular apontando Marília Arraes como favorita a dois dos principais postos em discussão — vaga do Executivo estadual e vaga no Senado —, o PT-PE publicou uma nota indicando o nome de Arraes como o “mais competitivo” para a chapa majoritária. De acordo com a deputada, a decisão não foi acordada junto a ela e seu nome está sendo utilizado como "massa de manobra”. 

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Momentos após a publicação do partido, Marília divulgou uma nota, através de sua assessoria, comentando a decisão não acertada, a qual chamou de “precipitação sem limites”.  

“A posição do PT de Pernambuco, indicando o meu nome para concorrer ao Senado pela Frente Popular revela, no mínimo, descuido com o tratamento de assunto tão sério e uma precipitação sem limites. Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação, menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino”, afirmou. 

A deputada reiterou que anunciará em breve o caminho que tomará nas próximas eleições e criticou o PT-PE por usar seu nome como “massa de manobra”. “E agora, indelicadamente, usam o meu nome, como massa de manobra. Tudo isso não é compatível com o bom senso que deve nos nortear na política. Estou conversando com as lideranças políticas de Pernambuco e, como publiquei em nota, na sexta-feira passada, anunciarei, nos próximos dias, ouvindo o povo, principalmente, o meu caminho nas próximas eleições”, continuou. 

A nota também confirma que Marília Arraes está negociando filiação a outros partidos. Entre eles, o mais cotado é o Solidariedade, e reafirmou apoio à candidatura majoritária de Lula. "Estou conversando com as lideranças políticas de Pernambuco e, como publiquei em nota, na sexta-feira passada, anunciarei, nos próximos dias, ouvindo o povo, principalmente, o meu caminho nas próximas eleições. Expresso todo o meu apoio, incondicional, à campanha do Presidente Lula para a Presidência da República, com a lealdade e a correção das minhas tradições”, finalizou. 

Reunião em Brasília 

Uma suposta reunião entre dirigentes do PSB e do PT, em Brasília, para discutir o futuro da candidatura de Arraes este ano, também rendeu repercussão no fim da última semana. O nome do prefeito João Campos (PSB-PE), primo e adversário de Marília Arraes, foi associado ao encontro, mas o gestor do Recife negou a participação. 

“Ao contrário do que foi noticiado, não estou em Brasília e nem participei de qualquer reunião sobre a composição da chapa majoritária da Frente Popular, encabeçada pelo meu amigo Danilo Cabral. Então, é mais uma mentira de quem quer tumultuar o debate eleitoral”, disse o prefeito. 

Confira, na íntegra, a nota do PT-PE sobre a indicação de Marília: 

NOTA SOBRE REUNIÃO DO GTE DO PT/PE COM O GTE NACIONAL E A 

PRESIDENTA DO PT, GLEISI HOFFMANN 

O Grupo Tático Eleitoral do Partido dos Trabalhadores esteve reunido, de forma virtual, na 

tarde de hoje (20/03), com o GTE Nacional e a presidenta do Partido, Gleisi Hoffmann, e 

decidiu por encaminhar as seguintes orientações para a Executiva Estadual: 

1-A prioridade central do nosso Partido nas eleições de 2022 é fortalecer o palanque do presidente Lula em Pernambuco. Para isso, o PT precisa oferecer o nome mais competitivo para compor a chapa majoritária na disputa ao Senado Federal, possibilitando, assim, a vitória nas eleições presidencial, de governador do estado e de senador da República; 

2- Sabendo que nunca existiu veto ao nome de Marília Arraes à vaga indicada pelo PT, e depois de intensos debates, entendemos que, com respeito aos demais companheiros e companheiras que se dispuseram a concorrer, o nome da deputada Marília reúne as melhores condições, no momento atual, de representar o Partido dos Trabalhadores para a candidatura ao Senado da República; 

3 –Temos certeza que Marília Arraes tem a compreensão necessária sobre o seu papel para o fortalecimento da Frente Popular, de forma a contribuir para a vitória de Lula e do palanque de Danilo Cabral; 

4- Sua candidatura ao Senado também irá fortalecer a chapa proporcional do PT, possibilitando o cumprimento das metas estabelecidas pelo Partido no estado. 

Recife, 20/03/2022 

Doriel Barros – Presidente do PT/PE e Coordenador GTE DO PT/PE 

 

O PROS anunciou que Cabo Daciolo será o pré-candidato do partido ao governo do Rio de Janeiro. O ex-deputado federal, candidato derrotado à Presidência em 2018 pelo Patriota, quando se tornou mais conhecido, se encontrou com lideranças estaduais da sigla nesta segunda-feira, 14, para firmar sua entrada na disputa. O lançamento da pré-candidatura deve ocorrer em 30 de março, dia de seu aniversário.

Daciolo retirou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em dezembro de 2021. Naquela ocasião, disse que apoiaria a campanha de Ciro Gomes (PDT) e chegou a declarar seu "amor" pelo presidenciável. A aproximação dos dois ficou evidente em imagens postadas nas redes sociais do ex-deputado, que disse ter "orado" pelo pedetista.

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Entretanto, na figura de pré-candidato ao governo, Daciolo ainda não definiu qual será seu palanque em outubro. Segundo sua assessoria, o fato de ele ter "verbalizado" voto em Ciro não significa necessariamente que haverá apoio formal ao projeto do PDT, e isso será acertado com o PROS.

Na campanha de 2018, Daciolo protagonizou momentos marcantes por suas declarações sobre religião - ele é pastor evangélico. Um desses momentos foi com o próprio Ciro Gomes, a quem ele questionou durante um debate sobre uma suposta ordem mundial chamada Ursal, cujo objetivo seria submeter a América Latina ao comunismo.

O União Brasil vai lançar o deputado Luciano Bivar (PE), presidente da legenda, como pré-candidato ao Palácio do Planalto. A ideia é que a decisão seja anunciada até o final de março. O movimento, no entanto, não significa um rompimento da aliança da nova sigla com PSDB e MDB. Os três partidos querem definir até julho quem será o candidato que vai representá-los. O PSDB já apresentou o nome do governador de São Paulo, João Doria, e o MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS).

Na propaganda partidária que vai ao ar na noite desta quinta-feira, 10, o União Brasil vai dizer que terá candidato próprio a presidente. A peça, que também serve para apresentar o novo partido, que foi oficializado neste ano após a fusão entre DEM e PSL, vai apresentar imagens de Bivar, do secretário-geral da sigla e ex-presidente do DEM, ACM Neto, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e da senadora Soraya Thronicke (MS).

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"O maior partido do Brasil terá candidatura própria à Presidência da República. Afinal, liberdade mesmo é ter opção para escolher um novo caminho", diz a propaganda do partido.

"Só falta o União colocar o nome e nós (União, MDB e PSDB) estabelecermos o critério de qual será o candidato mais viável", disse Bivar ao Estadão. O dirigente afirmou ainda que os partidos querem elaborar uma carta apresentando os princípios da aliança. Bivar tem reuniões nos próximos dias com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com Doria: "Vou ter uma reunião com o MDB na sexta-feira e domingo vou ter reunião com Doria".

O deputado afirmou que, mesmo com a ideia de o União Brasil ter um pré-candidato, isso somente será mantido se tiver a concordância do PSDB e MDB. "Se o nosso nome (do União) estiver melhor posto em 1º de julho, a gente vai estabelecer o colégio eleitoral, ele será um candidato único", declarou.

O dirigente evitou comentar sobre ele ser lançado candidato, mas a ideia é dada como certa pela cúpula do União Brasil. A nova legenda é a que terá o maior fundo eleitoral, perto de R$ 1 bilhão, e tem sido assediada por diversos pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e até o ex-governador Ciro Gomes (PDT) já procuraram o apoio do partido.

A propaganda do MDB também vai ao ar nesta quinta. Na peça, Simone Tebet vai lembrar o trabalho como prefeita de Três Lagoas (MS) e fará críticas ao governo pela atuação diante da guerra entre Rússia e Ucrânia e a crise de fertilizantes.

"O mundo está em guerra e isso já prejudica o Brasil. Quando fui prefeita doei 50 hectares para a Petrobras construir a maior fábrica de fertilizantes da América Latina. A obra está parada desde 2015 por incompetência e corrupção", afirmou também em críticas à gestão do PT. "Agora o governo quer vender a fábrica para a Rússia. Conclusão: a comida pode ficar ainda mais cara."

Em peça publicitária que vai ao ar nas emissoras de televisão a partir da noite desta quinta-feira (10), o União Brasil - partido que surgiu da junção do DEM com o PSL - garante que terá candidatura própria à Presidência da República nas eleições deste ano. O nome da sigla ainda não foi definido.

"O maior partido do Brasil terá candidatura própria à Presidência da República, afinal, liberdade mesmo é ter opção para escolher um novo caminho", anuncia a legenda. Com 30 segundos de duração, "liberdade" é o mote da propaganda. "Liberdade para viver, pensar, sonhar, empreender, amar. Liberdade para apresentar ao Brasil um novo caminho. Onde a democracia será inegociável, a liberdade econômica, uma realidade, e a justiça social, um compromisso".

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Sem um nome próprio para a sucessão de Jair Bolsonaro (PL), a legenda não usa a estratégia de outros partidos, que têm utilizado pré-candidatos como as estrelas das propagandas para alavancar suas candidaturas.

Na peça publicitária do partido, aparecem figuras políticas de destaque, como o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a senadora Soraya Thronicke (MS) e o deputado federal Luciano Bivar (PE).

O vídeo, que vai ao ar nesta noite, foi antecipado pela Folha de São Paulo e disponibilizado pela assessoria de Bivar ao Broadcast Político, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em pronunciamento da tribuna nessa quarta-feira (9), anunciou que não será candidato a presidente da República em 2022. 

"Tenho que me dedicar e dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a tão ansiada recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer interesse pessoal ou de qualquer ambição eleitoral. Meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo ser impossível conciliar essa difícil missão, de presidir o Senado Federal e o Congresso Nacional, com uma campanha eleitoral presidencial. O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção, buscando consensos possíveis em nome do melhor para o país. O que é incompatível, na minha concepção, com um embate eleitoral nacional, por mais civilizado que seja o processo", disse.

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Na avaliação dele, o Brasil passa por uma das maiores crises de sua história, com efeitos severos da pandemia de Covid-19 na saúde, na economia e na educação, principalmente.

"O país convive tristemente com desemprego, fome e retrocessos em todas as áreas. Esse quadro tão delicado, fruto da pandemia do coronavírus, foi agravado agora pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve efeitos imediatos na economia mundial, com consequências inevitáveis no nosso já sofrido Brasil. Essa situação não é aceitável em um país com tantas riquezas e possibilidades. É  preciso reagir e reconstruir o nosso país, que já de algum tempo vem enfrentando dificuldades das mais diversas", argumentou.

Pacheco ressaltou que o Senado não parou durante os mais de dois anos de pandemia e votou projetos que permitiram a compra de vacinas, o socorro a micro e pequenas empresas, o pagamento do auxílio emergencial e outros.

"Há ainda muito a fazer. A pauta do Senado Federal reflete o momento pelo qual o país passa. As comissões e o plenário do Senado trabalham incessantemente na discussão de projetos que propiciarão uma efetiva recuperação da economia, do emprego e da renda dos brasileiros. Essa deve ser a prioridade de todos os agentes públicos com responsabilidade: permitir que todos os brasileiros e brasileiras tenham uma vida digna, com emprego, remuneração justa, educação e saúde de qualidade para todos, segurança para ir e vir, transporte eficiente e comida no prato", afirmou. 

Pacheco agradeceu a Gilberto Kassab, presidente do PSD, o convite para se candidatar a presidente do país e disse que vai continuar no caminho da defesa da democracia, das liberdades e do estado de direito. 

"Eu vou lutar e continuarei lutando, dentro e fora do Senado, para que as eleições gerais deste ano tenham como resultado o fortalecimento institucional e democrático do país. E que se faça valer a soberania popular pelo voto, o voto livre, o voto secreto, a manifestação mais pura da democracia. Qualquer tentativa de retrocesso democrático deverá ser rechaçada com veemência", disse.

Após o discurso de Pacheco, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MT), Izalci Lucas (PSDB-DF), Sérgio Petecão (PSD-AC), Lucas Barreto (PSD-AP), Angelo Coronel (PSD-BA), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Silveira (PSD-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE) e outros apoiaram a sua  decisão e destacaram sua trajetória política.

Nelsinho Trad, líder do PSD no Senado, classificou a decisão de Pacheco como “gesto de grandeza, de desprendimento, de humildade e de senso de responsabilidade”.

"Quero reiterar o apoio incondicional do nosso partido ao presidente Rodrigo Pacheco no auxílio da condução das difíceis tarefas que tem nesta Casa no sentido de sempre procurar enaltecer a democracia e o Estado democrático de direito", disse Nelsinho.

Petecão opinou que Pacheco poderia, sim, ser candidato a presidente da República neste ano, mas classificou a decisão como “gesto de responsabilidade”.

*Da Agência Senado

O presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou, nesta segunda-feira (7), em entrevista à Rádio Folha de Roraima que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, vai deixar o cargo no próximo dia 31 para concorrer ao governo de São Paulo. O fim do mês é o prazo para desincompatibilização.

Nos corredores do Palácio do Planalto, o mais cotado para assumir a vaga de Tarcísio na Esplanada é o secretário executivo da pasta, Marcelo Sampaio - genro do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

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"Tarcísio está com aceitação muito boa em São Paulo, é sangue novo na política", declarou o presidente da República na entrevista.

O chefe do Executivo também voltou a defender as entregas do governo, como os leilões de concessões. "Se não fosse a pandemia, a questão do emprego estaria controlada no Brasil", disse, em defesa de sua gestão.

Mamãe Falei

Bolsonaro aproveitou ainda a entrevista para condenar os áudios de cunho machista do deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), conhecido como Mamãe Falei. "É uma coisa terrível, difícil de classificar", declarou o presidente, que tem o parlamentar ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL) como adversário político.

Na sexta-feira, vazaram áudios de Arthur do Val, que estava na Ucrânia, dizendo que as mulheres do país em guerra eram "fáceis" porque são pobres. A repercussão negativa levou o deputado a retirar sua pré-candidatura ao governo paulista e gerou mal-estar no entorno do pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos), que até então apoiava Mamãe Falei. O ex-juiz da Operação Lava Jato condenou publicamente o deputado.

O ministro Marcos Pontes assumiu, nesta terça-feira (1º), a intenção de disputar uma vaga de deputado federal por São Paulo, como já vinha se falando nos bastidores. Com isso, ele deixará a liderança do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) até o fim do mês. A candidatura de Pontes será pelo Partido Liberal (PL), que é presidido pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto. Também é o mesmo partido ao qual se filiou recentemente o presidente Jair Bolsonaro.

"Sim, eu sou pré-candidato a deputado federal por São Paulo", afirmou Pontes, em entrevista coletiva à imprensa durante a Mobile World Congress (MWC), evento de telecomunicações que ocorre esta semana na cidade de Barcelona, na Espanha.

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Pontes disse que seguirá acompanhando as ações do MCTI após sua saída. "Todas as coisas vão continuar operando normalmente por lá", comentou.

Seu substituto na pasta já está praticamente definido, mas ele deixou o anúncio para Bolsonaro. O novo ministro será alguém da própria pasta para se evitar uma quebra na sequência dos trabalhos, explicou.

O PL também estaria articulando uma candidatura do general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A ideia é que ele concorra a uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Dessa forma, o grupo de Bolsonaro reforçaria suas posições nas disputas ao Congresso, ocupando espaços importantes nos maiores colégios eleitorais do País.

A mais recente pesquisa Ipespe para as eleições presidenciais de 2022 divulgada na última sexta-feira (25), mostra o ex-presidente Lula (PT) à frente, com 43% das intenções de voto. Em seguida, está o presidente Bolsonaro (PL), com 26% das intenções. Já os principais pré-candidatos que se intitulam como uma terceira via, Sergio Moro (Podemos), e Ciro Gomes, aparecem com 8% e 7%, respectivamente. 

Por sua vez, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), segue na pesquisa com 3% das intenções. Já a senadora Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite (PSDB), André Janones (Avante) e Felipe d’Avila (Novo), registram apenas 1% das intenções. O pré-candidato Alessandro Vieira (Cidadania), também foi citado na pesquisa, mas não chegou a 1%. 

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Assim como aconteceu em algumas cidades nas eleições de 2020 com os candidatos se colocando como o “candidato de Bolsonaro”, alguns candidatos à presidência vêm se colocando como uma terceira via, como Ciro Gomes e Sergio Moro, por exemplo.

Terceira via

De acordo com a cientista política Priscila Lapa, há uma cristalização na percepção das pessoas sobre o processo eleitoral, o que acaba dificultando os atores que se colocam como terceira via. “A desconfiança do eleitor de que é possível que esses adversários, - Moro como uma alternativa a Bolsonaro e Ciro como uma alternativa a Lula - sejam realmente capazes de vencer o pleito, de enfrentar essa polarização que o eleitor já entendeu estar presente no cenário. Diante disso, muito mais do que aprovar ou reprovar esses players, o eleitor tem feito a opção majoritariamente por Lula ou Bolsonaro, de acordo com as pesquisas de opinião até o momento. Isso acontece muito mais por eles serem verdadeiramente capazes de derrotar um ao outro”. 

Ela explicou que o eleitor ficou mais atento às opções de voto e, neste caso, levando em conta as pesquisas, a opção de terceira via acaba sendo defasada. “Acho que mesmo que o eleitor não queira optar por Lula, por exemplo, e prefira votar em Ciro para fugir dessa polarização, ele pode observar que Ciro não tem a capacidade eleitoral suficiente para bater Bolsonaro, e a mesma coisa o possível eleitor de Moro, que não quer votar em Bolsonaro porque acha que ele pode não ter feito um bom governo, mas quando olha para o cenário não consegue enxergar em Moro a capacidade de derrotar Lula”, analisou. Como já mencionado, a pesquisa apresenta Sergio Moro com 8% das intenções de votos e Ciro Gomes com 7%, com uma grande diferença entre os candidatos majoritários, que são Lula (43%) e Bolsonaro (26%). 

Lulismo e bolsonarismo

A cientista política detalhou que os poucos fatores que podem mudar o enredo dessa corrida ao pleito são grandes acontecimentos, como a pandemia ou algum grande escândalo, por exemplo.“Continuam presentes no cenário atual os movimentos do lulismo e do bolsonarismo, e do antipetismo e do antibolsonarismo. Essas macrovariáveis que orientam a percepção do eleitor impedem que um candidato de terceira via, por melhor performance que ele possa ter discursiva e narrativa de emplacar nas pesquisas de opinião até o momento e de instalar, de fato, a campanha, que é quando alguns elementos da conjuntura podem interferir nisso. Grandes escândalos, denúncias, variáveis que a gente não consegue prever hoje, mas algo do nível da pandemia, que ninguém poderia prever em 2018 nas eleições presidenciais. Talvez, se as pessoas tivessem visualizado essa possibilidade de uma pandemia, não tivessem votado em alguém como Bolsonaro, que demonstrou a incapacidade técnica de gerenciar o País no processo da crise”.

Lapa chamou atenção para a diferença entre terceira via e terceira colocação nas pesquisas, o que confunde muitas pessoas. “Esse lugar de terceira via vai além disso, tem a ver com projetos alternativos às candidaturas que estão colocadas como oposição principal e situação principal e, aí sim, tanto Doria, como Moro e o próprio Ciro Gomes são candidaturas de terceira via nesse sentido. Eles nem comungam 100% com as ideias bolsonaristas e nem comungam 100% com as ideias do lulismo. Nesse cenário que estamos das eleições, qualquer candidatura que se coloca como ‘não sou bolsonarista, não defendo o que Bolsonaro defende na pauta de costumes, na economia, mas também não defendo o modelo que o PT governa’, tanto Ciro, como Doria e Moro tentam ocupar esse espaço nesse debate e dizer que as ideias são diferentes das principais, mas não têm encontrado muito respaldo no eleitor”, afirmou.

Na corrida para ser o candidato preferido da terceira via, Sergio Moro se coloca como principal ator e melhor opção por ter sido juiz da Operação Lava Jato, que levou à prisão de Lula, além de ter se desvinculado do governo Bolsonaro após ser exonerado do cargo de ministro da Justiça. “Nesse sentido, Sergio Moro se coloca como um ator que é fora da política, tem essa ideia de ser um outlier, que nunca tinha sido filiado e fez parte de um governo, mas como ministro, que é um cargo técnico. Ou seja, ele não era político, e isso tem um certo respaldo da opinião pública. O próprio Doria é fruto um pouco desse discurso do político não-político, da solução para a política vindo de fora da política. Além disso, quando ele [Moro] se coloca como quem vai resolver os problemas da política a partir da Operação Lava Jato, ele se coloca como alguém que enxerga criticamente a política, como ‘eu não faço parte disso’, porque ainda existe muito forte essa questão do antipetismo como combate à corrupção”. 

“Moro também fez parte de um governo porque ele ajudou a eleger esse governo quando conseguiu ajudar a dar força a essas ideias do combate à corrupção, porém ele rompe com esse governo no sentido de que chegou uma hora que ele passou a discordar das práticas e foi buscar o seu caminho. É nesse sentido que ele coloca-se, sim, como uma alternativa a Bolsonaro, e ele tem alguns ingredientes que o colocam como terceira via. Agora, ele disputa votos em um lugar marcado ideologicamente. Lembra de Bolsonaro falando de uma nova política, só que ele não tinha nada de nova política e conseguiu colar na imagem dele? Sergio Moro mostra-se como ‘eu não vim da política, participei de um governo porque fui ludibriado’, e essa é a dificuldade dele de captar o eleitor que descole de Bolsonaro sem ser o eleitor que vai para a esquerda”, completou. 

Pré-candidato ao Palácio do Planalto, o governador João Doria (PSDB) defendeu nesta terça-feira, 22, a manutenção das candidaturas da chamada terceira via, mas admitiu publicamente pela primeira vez que "lá adiante" pode abrir mão em prol de outro nome.

"Não vou colocar o meu projeto pessoal à frente daquilo que sempre foi a índole. Se chegar lá adiante e, lá adiante, eu tiver de oferecer o meu apoio para que o Brasil não tenha mais essa triste dicotomia do pesadelo de ter Lula e Bolsonaro, eu estarei ao lado daquele ou de quantos forem os que serão capacitados para oferecer uma condição melhor para o Brasil", afirmou o governador diante de uma plateia de empresários e investidores no CEO Conference 2022, evento organizado pelo banco BTG Pactual.

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Ao falar no mesmo evento antes de Doria, Moro foi no caminho oposto e deixou claro que não abre mão da disputa. "Não faz sentido abdicar da pré-candidatura se ela tem o maior potencial para vencer extremos", completou.

O timing do momento da unidade da terceira via também destoou. "A gente precisa se unir, acho que isso é urgente, eu faria isso de bom grado", disse Moro.

"Aquelas [candidaturas] que compõem esse centro democrático liberal e social, nós temos que manter até o esgotamento do diálogo pelos líderes partidários", rebateu o tucano, citando os nomes do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Pesquisa

Na semana passada, Moro, Tebet e o cientista político Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo, participaram de um almoço debate com empresários organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), organização criada pelo governador João Doria, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.

Na ocasião, todos pregaram a união do centro contra Lula e Bolsonaro. "Sem dúvida é possível a união do centro até as convenções. Como avaliar? Com pesquisa, quantitativa e qualitativa. Não só a pesquisa de intenção de voto, mas também ver aquele tem o menor índice de rejeição", disse Tebet aos jornalistas na saída do evento.

Ainda segundo a senadora, o momento certo para definir o candidato desse bloco é em maio. "Muitas pré-candidaturas vão se encontrar. Acredito que é possível caminhar com uma única candidatura do centro democrático ainda no 1° turno".

Na mesma linha, o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) afirmou que existe "convergência" entre os projetos do centro democrático.

"O ideal é que essa união aconteça o quanto antes. Temos que considerar vários fatores (para a escolha do nome). O mais fundamental é o pré-candidato que se encontrar mais à frente nas pesquisas. Devemos nos unir em torno de um nome mais competitivo, e as pesquisas devem ser levadas em consideração."

O escritor e ex-BBB Adrilles Jorge avalia tentar a sorte na política após ter sido demitido da Jovem Pan depois de fazer um gesto associado à saudação nazista "sieg heil". Para a nova empreitada, o ex-comentarista conversou com o presidente do diretório do PTB de São Paulo, Otávio Fakhoury, sobre disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido no Estado.

"A conversa ainda é informal. Um início de conversação", disse Fakhoury ao Estadão. Questionado sobre o interesse do partido em filiar Adrilles, o presidente do diretório paulista afirmou que o ex-comentarista "se encaixa no perfil para candidatos" por possuir as qualidades que PTB deseja: "Linha conservadora e liberal. Isso é importante para o partido. O partido deseja candidatos nessa linha". A informação sobre esse primeiro contato foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim e confirmada pelo Estadão.

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Antes de se envolver no caso Monark, Adrilles já acumulava polêmicas. Durante sua participação na 15ª edição do programa Big Brother Brasil, o ex-comentarista foi acusado de racismo contra outro participante e de assédio moral a uma mulher por quem dizia estar apaixonado. Posteriormente, já na Jovem Pan, também fez comentário homofóbico envolvendo o ator Tiago Abravanel.

Após a demissão da emissora, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiram a defesa do ex-comentarista. Uma delas foi a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que compartilhou vídeos de Adrilles se defendendo das acusações. A parlamentar também utilizou a hashtag #AdrillesdeVolta, dando a entender que gostaria que o jornalista fosse readmitido na Jovem Pan. No dia anterior, ela havia manifestado repúdio à ideologia nazista.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter o nome oficialmente lançado como candidato do PT ao comando da Presidência da República em março, mas há articulações internas para que o anúncio seja antecipado para fevereiro. A informação é do colunista Lauro Jardim, do O Globo. 

De acordo com a publicação, a intenção é que a oficialização aconteça durante a comemoração dos 42 anos do PT, entre os dias 10 e 12 de fevereiro. Uma festa deve acontecer em Belo Horizonte para celebrar o aniversário da legenda. 

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Para a eleição deste ano, Lula está elegível, uma vez que suas condenações foram revertidas após a o ex-juiz Sérgio Moro ter sido considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O líder petista figura atualmente a liderança em todas as pesquisas de intenções de voto, inclusive, com uma diferença considerável de percentual entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve concorrer à reeleição. 

Um dos ex-assessores mais próximos ao ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi encontrado morto nesta quarta-feira (6), em Aimorés, Minas Gerais. Haissander Souza de Paula tinha 33 anos e foi um dos envolvidos no escândalo das candidaturas laranjas que derrubou o ministro.

Marcelo deixou a pasta após ser indiciado pela Polícia Federal no esquema de candidaturas de fachada do PSL para desviar recursos públicos do fundo eleitoral. No esquema, após destinar o dinheiro às campanhas fantasmas, os candidatos tinham que devolver parte da verba para uma empresa ligada a outro assessor.

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Até o momento, o ex-ministro e atual deputado não se pronunciou sobre a morte do ex-assessor.

Mãe relata 'alucinações' de Haissander

A mãe relatou às autoridades que o filho "estava tendo alucinações, era hipertenso e ultimamente estava se automedicando com remédios para dormir".

Ela conta que Haissander passou mal na tarde da quarta (5), queixando-se de dores no braço e sofrendo novas alucinações. Ele foi encaminhado ao hospital e liberado à noite. Na manhã seguinte, seu corpo foi encontrado sem marcas de violência em um colchão.

Últimos atos

No sábado (1º), Haissander Souza de Paula foi detido por extorsão na BR-116, em Governador Valares. Ele teria furtado o celular de um homem que cochilava em um carro e marcado encontro para a devolução com a entrega condicionada à recompensa de R$ 600.

O ex-assessor chegou armado ao local marcado e disse que era delegado federal. A vítima estava acompanhada de um amigo, que desconfiou e chamou a Polícia Militar. O carro de Haissander foi abordado e foi verificado que a arma se tratava de um simulacro. 

O ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC), deve se candidatar nas eleições de 2022, mas a escolha do posto ao qual concorrerá deve passar pelo aval do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o pernambucano disse que aceita se candidatar "ao que Bolsonaro quiser". 

Machado já teve o nome ventilado para concorrer ao comando do Governo de Pernambuco garantindo um palanque para Bolsonaro no Estado, mas o martelo não foi batido. Em terras pernambucanas, o PL - que é agora o partido do presidente - tem investido no nome do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, Anderson Ferreira para encarar a disputa. Inclusive, ele tem o apoio do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. 

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Gilson Machado é, além de ministro, um bolsonarista fiel. Desde que o presidente assumiu o comando do país, apareceu diversas vezes tocando sanfona nas tradicionais lives de quinta-feira e costuma ser um defensor ferrenho de Bolsonaro nas redes sociais. 

 

Uma parte expressiva do Partido Democrático Trabalhista (PDT) prefere que a legenda não se empenhe em lançar um candidato à Presidência em 2022 e foque na distribuição das verbas de campanha do partido, os candidatos à Câmara dos Deputados. O posicionamento tomou mais corpo com a operação anticorrupção da Polícia Federal, na qual Ciro Gomes é investigado. Nos bastidores, aliados já se mostram contrários ao lançamento da campanha do ex-ministro, que já se coloca como futuro presidenciável. As informações são da Folha de S. Paulo. 

Outro fator de peso é o baixo desempenho de Ciro nas pesquisas presidenciais. Por muito tempo estagnado entre 7% e 11%, hoje, o pedetista já pode ser visto fora do terceiro lugar, perdendo ou empatando tecnicamente com postulantes mais recentes, como o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos). Ciro Gomes também não possui um bom relacionamento com parte da bancada do PDT na Câmara. Na terça-feira (14), deputados realizaram uma festa de confraternização em Brasília, na casa do deputado Mario Heringer. O pré-candidato não compareceu. 

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De acordo com a reportagem, Ciro tem até março de 2022 para fazer com que sua campanha angarie pelo menos 15% da intenção dos votos. Caso contrário, poderá haver uma debandada significativa. Pela pesquisa do Ipec divulgada nesta terça, o pedetista tem 5%. Para alguns parlamentares, o prazo é apenas um pretexto para a candidatura do cearense, que já está certa para não decolar. 

Pedetistas ouvidos pela Folha defendem, inclusive, que o partido integre a tentativa de formação de uma grande federação entre partidos de esquerda liderada pelo PT de Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva. A informação foi confirmada por integrantes do PT. Na Câmara, a sigla avalia que se ficar isolada por causa da candidatura de Ciro, vai ter um desempenho pífio na eleição de deputados. Hoje o partido tem 25 cadeiras. 

Integrantes da legenda que defendem o ingresso na federação das esquerdas argumentam, ainda, que a participação do PDT é fundamental para que o peso das siglas menores, unidas, faça frente ao do PT e evite uma hegemonia do partido de Lula na aliança. 

 

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) lançou a pré-candidatura do historiador Jones Manoel ao Governo de Pernambuco. O educador é conhecido por manter um canal no Youtube com 183 mil inscritos sobre história, sociologia e política. O lançamento da pré-candidatura aconteceu nesse domingo (12). 

Em publicação nas redes sociais, Jones disse que o "Partidão definiu uma proposta ótima de pré-candidatos a deputado estadual, federal e as chapas majoritárias. Vamos avançar na luta pelo poder popular".

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"Não podemos fazer de 2022 apenas um ano eleitoral, mas de muita luta e mobilização. O primeiro plano do PCB é pautar um debate e uma luta popular da classe trabalhadora no país", declarou Jones em transmissão ao vivo no Instagram. A pré-candidatura do historiador pode figurar a postulação mais à esquerda da corrida eleitoral pelo governo em Pernambuco. 

A filiação de Sérgio Moro ao Podemos e o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência agitaram as redes sociais do ex-juiz e o consolidaram na terceira colocação no ranking dos presidenciáveis mais populares na internet. Levantamento da consultoria BITES mostra que o último mês foi de inflexão especialmente no Instagram.

Moro ganhou mais de 53 mil seguidores e se distanciou em menções de seus principais adversários no chamado centro político: Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB).

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Nos últimos 30 dias, o nome de Moro alcançou 2,41 milhões de citações, uma alta de 107% em relação ao mês anterior. Líderes nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) seguem à frente.

A análise diária das redes do ex-juiz mostra que o efeito da oficialização de sua intenção político-eleitoral foi quase que imediato no Instagram, considerado o meio mais eficaz de atingir eleitores menos politizados.

"Moro vinha caindo no número de seguidores na plataforma desde abril do ano passado, quando deixou o governo Bolsonaro. Chegou ao vale entre 20 de outubro e 1.º de novembro deste ano, quando alcançou 2,505 milhões de seguidores. Desde então, só cresceu e agora é acompanhado por 2,558 milhões", diz André Eler, diretor adjunto da BITES.

Alvo

O especialista em meio digital alerta, no entanto, que esse ganho nem sempre se dá de forma positiva, ou seja, o fato de as pessoas estarem falando mais de Moro não quer dizer que estejam falando bem dele. Ao se assumir pré-candidato, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro virou alvo tanto da rede bolsonarista quanto da petista, o que ajuda a explicar parte do alcance.

Mas a mudança não é apenas numérica, é claramente eleitoral. É possível notar uma diferença visual entre as postagens feitas antes e depois da filiação ao Podemos, em 10 de novembro.

Agora padronizadas e com fotos profissionais, as mensagens trazem sempre o ex-juiz com um discurso de esperança que, muitas vezes, foge dos temas que lhe são mais confortáveis, como o combate à corrupção. "Esse movimento começou já no final de outubro, quando se percebe o trabalho de uma equipe profissional. Antes, os tuítes eram escritos por ele mesmo e agora há material de design, com as cores que devem marcar sua campanha, assim como um provável slogan: 'Por um Brasil justo para todos'. Outra mudança é que ele passa a falar de temas variados, como economia, por exemplo, para tentar mostrar que não será um candidato de uma nota só."

O investimento fez com que o volume de interações do pré-candidato também desse um salto de 37% no último mês, sobretudo porque ele passou a usar mais as redes. Em média, três vezes mais do que antes da filiação - foram 246 mensagens no período analisado pela consultoria.

Livro

O gráfico elaborado pela BITES aponta o dia 30 de novembro como o de maior menções ao pré-candidato no período. Com o lançamento de seu livro - Contra o sistema da corrupção -, ele chegou a ultrapassar Lula nas redes.

Ao divulgar o livro, aliás, o ex-juiz escolheu postar uma foto na qual sua obra está anunciada ao lado da biografia do petista. A evolução dos posts mostra que o discurso não será só de propostas, mas também de ataques à atual gestão e aos governos petistas.

No Twitter, Moro estava igualmente estacionado em interações, mas ganhou 14 mil seguidores de 10 de novembro para cá.

"É pouco, só 0,42%, porém também significou um ponto de inflexão", completa Eler.

Os números do Facebook ainda são irrelevantes, já que Moro só criou sua conta oficial mês passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) oficializou nesta quinta-feira, 2, a candidatura ao governo da Bahia, em evento no Centro de Convenções de Salvador. Políticos de todo o Estado e membros do futuro União Brasil - que se formará a partir da fusão do DEM, de Neto, e o PSL - fizeram parte do evento. Pelo DEM, estiveram o governador de Goiás Ronaldo Caiado e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Presidente do PSL, Luciano Bivar representou a sigla.

"Estamos fazendo uma festa do União Brasil", disse Neto a jornalistas. O atual presidente do DEM e futuro secretário da nova sigla tem o desafio de impedir a quinta eleição consecutiva no PT no Estado. O nome que a sigla deve levar é a do ex-governador Jaques Wagner, o mesmo que derrubou a sucessão de vitórias do PFL e aliados na Bahia pela primeira vez, em 2006.

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No discurso, Neto centrou suas críticas ao atual governo do PT, a Wagner e resgatou o famoso jingle "ACM, meu amor", feito para o seu avô, Antônio Carlos Magalhães.

Apoio na eleição presidencial

Nenhuma das lideranças do União Brasil asseguraram apoio a algum candidato para a eleição presidencial em 2022. O presidente Luciano Bivar desconversou sobre a possibilidade de que Mandetta seja o nome do partido para a disputa. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o partido ainda está "em momento de consolidação" e que o nome virá depois de janeiro. Membros projetam a finalização dos trâmites para a formalização do partido para fevereiro.

O evento oficial da pré-candidatura de Neto veio no mesmo dia em que o ex-aliado, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), - candidato que tem o aval do presidente Jair Bolsonaro para a disputa ao governo estadual - anunciou ao Estadão o plano de ser candidato ao governo da Bahia em 2022.

Segundo Roma, o apoio do Partido Liberal (PL) a sua candidatura foi um dos temas discutidos por Bolsonaro com a direção da sigla, antes de assinar a ficha de filiação, na terça-feira, 30. No Estado, o PL compõe a base do governador Rui Costa e estava em negociações com Neto.

Questionado sobre a possível disputa com Roma, Neto disse não querer "fulanizar", mas adicionou que "não há mais retrato do passado do que achar que alguém virá de fora e resolver a eleição na Bahia. Isso vale para Bolsonaro e Lula".

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