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A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deferiu nesta quinta-feira (21) a entrada do PSL no bloco partidário que apoia a candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Casa.

O partido estava no bloco de apoio ao candidato Baleia Rossi (MDB-SP), mas foi apresentado requerimento com as assinaturas da maioria dos integrantes da bancada em apoio ao bloco de Lira. Este bloco agora tem 11 partidos: PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, Pros, Podemos, PSC, Avante, Patriota e PSL.

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O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) oficializou a candidatura à presidência do Senado nesta terça-feira, 19. O candidato já vinha atuando nos bastidores e atraiu o apoio de nove partidos. Em nota, ele formalizou a intenção de concorrer à vaga. Além do DEM, líderes de PSD, Progressistas, PT, PL, PDT, PROS, Republicanos e PSC declaram apoio a Pacheco.

O senador é apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que, após ter o projeto de reeleição barrado no Supremo Tribunal Federal (STF), tenta fazer o sucessor. O candidato do DEM também tem a simpatia do presidente da República, Jair Bolsonaro, conforme o chefe do Planalto afirmou a apoiadores.

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Na eleição, a principal adversária será a senadora Simone Tebet (MDB-MS), lançada pelo MDB com apoio de outras duas bancadas, Podemos e Cidadania, somando 27 senadores. Nos dois lados, porém, há dissidências.

Em nota, Rodrigo Pacheco falou em continuidade da gestão de Alcolumbre, mas prometeu esforços para avançar com pautas dos senadores e reativar o Colégio de Líderes para definição da agenda.

A declaração é um aceno a adversários internos descontentes com a condução do atual presidente da Casa, alinhado ao Palácio do Planalto. O senador defendeu independência do Senado e reformas para o País, sem especificar projetos.

Para Rodrigo Pacheco, o foco imediato do Senado na sucessão deve ser saúde pública, crescimento econômico e desenvolvimento social, diante dos efeitos da pandemia de covid-19.

Na nota, o candidato destaca o objetivo de "preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade."

Em uma sinuca de bico, Pacheco tem evitado se comprometer com pautas polêmicas e projetos que aumentem os gastos do Executivo, como a retomada do auxílio emergencial. De um lado, ele em apoio de Bolsonaro, que não se comprometeu com a continuidade do benefício. De outro, é cobrado por partidos como PT e PDT, que viraram aliados, mas pressionam pela prorrogação do auxílio.

O deputado General Peternelli (PSL-SP) anunciou que vai concorrer ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados. "O motivo principal é propiciar a participação de todos os deputados e da população na elaboração da pauta dos projetos que serão analisados nas sessões legislativas", destacou.

Peternelli propôs, em nota, uma fórmula para definir a pauta de votações do Plenário da Câmara: 50% dela seria composta pelos projetos mais votados em consulta digital aos deputados; 20% por projetos indicados espontaneamente em consulta digital à população; 30% por decisão do presidente da Câmara, ouvindo líderes dos partidos, governo e minoria, como acontece hoje.

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"A população espera que sejamos autênticos, transparentes, que tenhamos coragem para alterar rotinas antigas e que sejamos independentes", defendeu."Quando cheguei à Câmara, acreditava que os deputados teriam participação em muitas decisões e reuniões, mas logo verifiquei que o presidente da Câmara, a Mesa, os líderes, e os presidentes de algumas comissões e partidos decidem sobre tudo, algo em torno de 20 pessoas", argumentou o deputado.

"Entendi o que a imprensa chama carinhosamente de baixo clero: a grande maioria que só vota, por decisão própria, em algumas oportunidades. Com significativa frequência, deve seguir as orientações do partido e praticamente não consegue fazer com que seus projetos sejam analisados."

Perfil

General Peternelli está no primeiro mandato como deputado federal. Integrou a comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, como titular, e as comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Constituição, Justiça e Cidadania, como suplente. É autor ou co-autor de 207 proposições, entre elas o Projeto de Lei 864/2020, transformado na Lei 14.006/20, que libera o uso de medicamentos e outros insumos para o combate à Covid-19.

Antes de ingressar na Câmara, Peternelli teve diversos postos de comando no Exército e foi secretário-executivo no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em 2012.

Mesa Diretora

A eleição para definir a Mesa Diretora da Câmara no biênio 2021/2022 ocorrerá no começo de fevereiro. Além do presidente, serão escolhidos, por voto direto e secreto dos 513 deputados, dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes.

Nove deputados já anunciaram que são candidatos ao cargo de presidente.  Além do General Peternelli, são eles Arthur Lira (PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP), Capitão Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), Marcel van Hattem (Novo-RS), André Janones (Avante-MG) e Luiza Erundina (PSOL-SP).

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) anunciou a candidatura dele à presidência da Câmara dos Deputados, em vídeo divulgado pela assessoria do parlamentar.

Na gravação, ele promete, se eleito, ter atuação independente em relação ao Poder Executivo. Como principal bandeira de campanha, Frota disse que pretende acatar a abertura do pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

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“O que é eu posso prometer é uma Câmara totalmente independente, uma Câmara livre”, declarou.

Ele acrescentou que vai tentar dialogar com todos os partidos e sem troca de barganhas. “Não tenho cargos para oferecer, ao contrário dos outros grandes candidatos que existem. Não tenho emendas [parlamentares] de R$ 15 milhões, mas tenho um trunfo na mão: sou o único candidato com coragem para colocar no primeiro minuto de mandato o processo de impeachment do Jair Bolsonaro", afirmou Frota no vídeo.

Eleição

A eleição para definir o comando da Câmara no biênio 2021/2022 ocorrerá no começo de fevereiro. Na ocasião, também serão escolhidos os demais ocupantes da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes.

Até o momento, anunciaram candidatura à presidência os deputados Arthur Lira (PP-AL); Baleia Rossi (MDB-SP); Capitão Augusto (PL-SP); Fábio Ramalho (MDB-MG); André Janones (Avante-MG); e Marcel van Hattem (Novo-RS).

A candidatura de Frota é avulsa. O partido dele, o PSDB, já declarou apoio a Baleia Rossi.

Perfil

Alexandre Frota tem 57 anos e está no primeiro mandato dele como deputado federal. Foi eleito, em 2018, pelo PSL, mas se transferiu no ano seguinte para o PSDB.

Na Câmara, foi membro titular das comissões de Cultura; de Legislação Participativa; e das comissões especiais que discutiram a reforma da Previdência e a aposentadoria dos militares.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A eleição para a escolha do presidente da Câmara dos Deputados vai ocorrer no dia 2 de fevereiro. Diante disso, uma ala do PSOL divulgou uma carta aberta nesta quarta-feira (13), defendendo que a esquerda "precisa ter voa na eleição para a presidência da Câmara".

A carta é assinada por Áurea Carolina, Glauber Braga, Ivan Valente, Luiza Erundina e Talíria Petrone. Os deputados confirmam que maioria dos partidos de oposição ao governo Bolsonaro optou por integrar o bloco encabeçado por Baleia Rossi (MDB), indicado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

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No entanto, os pessolistas apontam que identificaram nessa escolha um risco para o avanço das propostas da esquerda no debate sobre o papel da Câmara dos Deputados na defesa da democracia e no enfrentamento à crise brasileira".

Os deputados que assinam a carta defendem ser fundamental uma candidatura de esquerda, no primeiro, para a presidência da Câmara dos Deputados. Eles asseveram que propostas como a prorrogação do Auxílio Emergencial, ampliação dos direitos das minorias políticas e a abertura do processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não serão empunhadas pelos postulantes Baleia Rossi e Arthur Lira (Progressistas).

"Embora se portem de maneira distinta em relação ao governo Bolsonaro, todos são artífices do “Centrão” e defensores da agenda ultraliberal de desmonte do Estado e degradação sistêmica das políticas de proteção social", diz a carta.

Os pessolistas que assinam o documento asseguram que derrotar Lira, que é considerado o 'candidato de Bolsonaro', é "uma das tarefas indispensáveis desta eleição". No entanto, eles alegam que isso pode ser feito no segundo turno, o que pode trazer melhores condições para negociar elementos defendidos pela esquerda brasileira. 

"Defendemos a construção de uma candidatura independente, com compromissos nítidos em favor do impeachment e do enfrentamento à crise, combatendo o bolsonarismo e o ultraliberalismo. Certamente, saberemos encontrar aliados nesta tarefa tão importante dentro da Câmara dos Deputados", finaliza a carta.

Racha no partido

No início da construção dos blocos que lançariam candidatura, o PSOL já havia afirmado que lançaria uma candidatura própria para marcar oposição. No entanto, a carta lançada nesta quarta-feira (13), demonstra o racha interno do partido. 

A líder do PSOL na Câmara, deputada Sâmia Bomfim, já declarou que prefere que o partido siga a maioria das siglas de esquerda e se junte à Baleia Rossi.

A bancada do PSOL na Câmara conta com 10 deputados, cinco deles assinaram a carta - que deve ser submetida à Direção Nacional do partido. 

Mas, além de Sâmia, deputados como David Miranda, Marcelo Freixo, Vivi Reis e Fernanda Melchionna não assinaram a carta e fazem parte da ala que integra o bloco liderado por Rodrigo Maia.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), declarou apoio ao deputado Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara. Baleia é candidato do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem o líder da bancada ruralista teve atritos durante a gestão.

"Baleia é extremamente qualificado para o diálogo com qualquer partido, o que é imprescindível para levar à frente as pautas que o País precisa. E isso em nada tem a ver com apoio a pautas da esquerda como muitos dizem", escreveu Moreira no Twitter. Partidos de oposição, inclusive o PT, anunciaram apoio a Baleia, mas exigem a análise de um processo de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.

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Ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o deputado afirmou que o apoio a Baleia não é feito em nome da bancada, mas que a frente vai exigir do candidato o compromisso com pautas nas quais não houve abertura com Rodrigo Maia. "É ruim uma disputa para a Câmara ficar na questão rasa se é a favor do Rodrigo Maia ou a favor do Bolsonaro. Não tenho compromisso com Maia, eu quero as pautas."

A prioridade da bancada, afirmou Alceu Moreira, é a reforma tributária. Uma das propostas em discussão no Congresso foi apresentada por Baleia Rossi. Além disso, a frente dos ruralistas vai cobrar a votação de projetos do setor, entre eles a regularização fundiária. O projeto da regularização fundiária foi um dos temas de atrito entre Maia e o líder da bancada ruralista.

No ano passado, Moreira criticou o projeto de lei que autoriza o registro de até seis módulos fiscais, bancado pelo presidente da Casa. A proposta está parada no Congresso. A bancada defendia uma medida mais flexível, com limitação maior. Para Alceu Moreira, Maia exerceu uma "ditadura da minoria" no comando da Câmara.

A FPA tem 241 deputados. Entre os integrantes, estão aliados de Arthur Lira (PP-AL), que também disputa o comando Câmara, e Baleia - os dois, inclusive, fazem parte da bancada. Por isso, a frente não deve oficializar apoio a nenhum dos candidatos, apesar de reivindicar pautas ao próximo presidente da Câmara.

Polêmica sobre impeachment

Neste domingo, 10, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez críticas a Baleia por "fechar a possibilidade" de impeachment do presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. "Perderá votos no PT", publicou a parlamentar.

O candidato do MDB logo agiu para amenizar a tensão afirmando que cumprirá compromissos com a oposição, mas que não é possível "antecipar juízos".

Próximo ao presidente Jair Bolsonaro, o líder da bancada ruralista reforçou que o bloco em torno de Baleia Rossi não pode assumir um compromisso a favor do impeachment. "O PT tem direito a se expressar, mas isso não quer dizer eleger um presidente da Câmara para cassar o Bolsonaro. Jamais teria isso."

O deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato a presidente da Câmara, defendeu nesta quarta-feira que o Legislativo volte a debater a prorrogação do auxílio emergencial neste ano. O benefício foi dado ao longo de 2020 para a população mais vulnerável, como forma de ajudar no enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, mas teve fim em 31 de dezembro do ano passado.

O governo Jair Bolsonaro ainda não decidiu de que forma os "invisíveis" até então fora do alcance de programas sociais serão assistidos pelo governo neste ano.

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"Ano passado parecia que íamos virar o ano e a pandemia ia acabar. Essa não é a realidade. Hoje temos milhões de brasileiros que vão deixar de receber o auxílio e voltar a ter dificuldade do mais básico, que é ter alimento na sua mesa", disse Baleia no lançamento oficial de sua candidatura.

Ao tratar do tema, o deputado justificou que a pandemia ainda não acabou. "Por que não voltar a debater o auxílio emergencial?" questionou. "Temos de buscar uma solução: ou aumentar o Bolsa Família ou o auxílio emergencial."

No ano passado, o auxílio emergencial foi pago a 67,8 milhões de pessoas e custou R$ 322 bilhões. O benefício foi dado porque o governo pediu e a Câmara aprovou o estado de calamidade, que permitiu o orçamento de guerra fosse autorizado em 2020. O governo inicialmente queria pagar R$ 200, mas a Câmara elevou o valor a R$ 500. Depois de um acordo, o governo aceitou elevar o benefício a R$ 600. Nos últimos meses do ano, o auxílio emergencial foi prorrogado e reduzido a R$ 300.

"Depois de um amplo diálogo, nós de todos os partidos da Câmara, não tinha situação, não tinha oposição, não tinha independente, conseguimos aumentar para R$ 500 e, depois, no próprio entendimento do governo, R$ 600 para dar o mínimo de dignidade para milhões de brasileiros passarem esse momento difícil", disse.

Sem um substituto para o auxílio emergencial, o governo prepara Medida Provisória para reestruturar o Bolsa Família dentro do Orçamento de R$ 34,8 bilhões já reservado para 2021.

Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia é unificar benefícios já existentes no programa, reajustar os valores e criar novas bolsas: por mérito escolar, esportivo e científico. Nesse desenho, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, pouco mais de 200 mil acima do número atual (14,3 milhões).

O líder do Progressistas (PP), deputado Arthur Lira (AL), anunciou oficialmente nesta quarta-feira (9) sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados. A candidatura, cujo slogan é “Para toda a Câmara ter voz”, tem o apoio declarado do presidente Jair Bolsonaro e, além do PP, de pelo menos outros sete partidos: PL, PSD, Solidariedade, Patriota, Avante, Pros e PSC.

A eleição para definir o comando da Câmara no biênio 2021/2022 ocorrerá no começo de fevereiro. Na ocasião, também serão escolhidos os demais ocupantes da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes. Lira é o primeiro a lançar candidatura.

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Ao comentar o apoio presencial de líderes e deputados, Lira prometeu diálogo amplo com todos os demais partidos, incluindo Minoria e Oposição, e disse que pretende comandar a Câmara de uma maneira diferente.

“As pautas serão levadas à discussão, serão socializadas. Quem for líder partidário, com a minha eleição, saberá que terá que trabalhar no Colégio de Líderes na quinta-feira da semana interior, para que os senhores e senhoras deputados saibam com antecedência as pautas que serão votadas.”, destacou Lira.

O candidato também anunciou como serão escolhidos os relatores de proposições em tramitação na Câmara. “As relatorias voltarão a ser distribuídas conforme a proporcionalidade partidária. E os relatores terão autonomia nos seus relatórios, permitindo que o Plenário, por meio de emendas e destaques, regule qual é o melhor texto”, disse.

Lira destacou ainda o papel dos partidos de centro, que, segundo ele, “são a força moderadora que evita os extremos", e reforçou o compromisso de dar voz a todos os deputados e de cumprir acordos. “É assim que eu aprendi a trabalhar e, principalmente, cumprindo os acordos firmados. Quem não cumpre acordo não gera credibilidade nem simpatia”, concluiu.

Estavam na mesa ao lado de Lira o presidente do PP, Ciro Nogueira, e os seguintes deputados: Wellington Roberto (PL-PB, líder); Diego Andrade (PSD-MG, líder); Luís Tibé (Avante-MG, líder); Fred Cota (Patriota-MG, líder); Zé Silva (Solidariedade-MG, líder); Eros Biondini (Pros-MG); André Ferreira (PSC-PE, líder); Margarete Coelho (PP-PI).

Perfil

Arthur Lira presidiu a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em 2015 e a Comissão Mista de Orçamento (CMO) em 2016. “Naquele ano, o texto (Orçamento) foi votado por acordo e sem nenhum destaque. Tudo fruto de muito diálogo”, ressaltou.

Empresário, agropecuarista e bacharel em Direito, Lira tem 51 anos e está no terceiro mandato de deputado federal. Antes, foi vereador em Maceió e deputado estadual em Alagoas. Filiado ao PP desde 2009, foi líder da legenda na Câmara em 2012 e 2013.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Após a declaração de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à candidata a prefeita do Recife pelo Podemos, Patrícia Domingos, o também candidato Marco Aurélio (PRTB), que vinha apresentando desempenhos muito baixos nas pesquisas, desistiu de concorrer para apoiar a candidata do presidente na capital pernambucana.

Além de apoiar Patrícia, Marco Aurélio também convocou o restante da oposição política de inclinação bolsonarista a se posicionar favoravelmente à eleição da delegada.

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“Em 2018 segui o presidente Bolsonaro e votei nele para Presidente da República , eleito deputado estadual tenho usado a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco para defender seu governo e suas posições. Na política tenho duas vertentes: lealdade e coerência. Diante da decisão do presidente Bolsonaro, e na obrigação de evitar que o PT venha a governar essa cidade, sigo orientação do presidente Bolsonaro e passo a pedir voto para a delegada Patrícia Domingos, mostrando mais uma vez que tenho lado e desejando que aqueles que passaram os últimos dias da campanha se autodenominando bolsonarista que sigam a orientação do capitão”, disse Marco Aurélio em comunicado enviado à imprensa.

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A candidatura da coligação a Mudança Continua, composta pelo atual prefeito Bruno Pereira (MDB) e Manoel Jerônimo (Pros), está ameaçada em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Nesse domingo (1º), o Ministério Público (MPPE) ingressou com um pedido de cassação da chapa junto à Justiça Eleitoral, por desrespeitar a determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) de evitar atos de campanha com aglomeração.

A promotora Ana Cláudia de Moura Walmsley, responsável por protocolar o pedido de cassação, ainda pede que uma investigação judicial eleitoral seja instaurada e que os candidatos percam a elegibilidade nas eleições, "a se realizarem nos oito anos subsequentes à eleição em que se verificaram os abusos acima narrados”.

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De acordo com a denúncia, durante os atos da última sexta-feira (30) e domingo (1º) houve "promoção organizada de propaganda eleitoral em clara demonstração de desrespeito à Corte Superior deste Estado, na certeza da impunidade". Além de aglomeração de correligionários, pessoas foram vistas com camisas padronizadas, adesivos, ônibus fretados e tendas.

No sábado (31), "fiscais da Prefeitura que organizam a feira e os vendedores ambulantes efetivavam a colocação de adesivos com o número de urna dos candidatos, verificando-se que os representados promovem o uso de servidores públicos para fins de campanha eleitoral", destacou a promotora.

Segundo ela, Bruno Pereira aproveitou da atual posição como prefeito e "abusou de seu poder político ao induzir na população menos esclarecida um sentimento de normalidade, inexistente".

"Como gestor responsável pela saúde da população e detentor de autoridade para promover o cumprimento de normas sanitárias no município, agiu de forma a banalizar ditas normas, criando sentimento de desnecessidade de cuidados, tudo com o intuito meramente eleitoral de promover sua campanha política", critica.

Os candidatos acusam a oposição de desespero

Em nota, a coligação disse que respeita e cumpre rigorosamente as orientações dos órgãos fiscalizadores. "Nossos candidatos não praticaram nenhum ato em contrariedade com a lei, inclusive não participando de nenhum ato político, que gere aglomeração de pessoas", informa.

Em um vídeo gravado pelos candidatos, ambos negam o descumprimento. "A oposição está querendo judicializar o processo eleitoral", afirma Bruno, que acrescenta, “a gente vê o desespero da oposição. Não tem propostas, tanto que só fazem fake news e mentir para a população", manifestou.

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O candidato a prefeito do Recife Mendonça Filho (DEM) prometeu que aumentará a concessão de títulos de regularização de imóveis para a população que vive em áreas carentes da capital pernambucana. 

“Vamos elevar, através do ‘Casa Legal’, a concessão de títulos de posse da terra e da laje, devidamente registrados e regularizados, aos mais necessitados, sejam os que moram nas localidades mais carentes como também os que estão em áreas de invasão. Vamos devolver a dignidade a muitas famílias”, declarou, em caminhada pelo centro comercial da UR-01, no Ibura, Zona Sul.

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O democrata aproveitou para criticar o projeto do PSB que afirma regularizar 50 mil casas. "O Recife tem um déficit habitacional gigante de 71 mil unidade habitacional. Recife vive hoje um apagão habitacional", destacou Mendonça, que afirmou que com o "Casa Legal" reduzirá os gastos da prefeitura com o auxílio-moradia e permitirá a utilização desse montante mensal em outros importantes setores da administração. Atualmente, de acordo com dados da Prefeitura do Recife, mais de seis mil pessoas estão cadastradas no sistema do auxílio-moradia, recebendo um auxílio de R$ 200 - uma despesa superior a R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, todos os meses. 

Considerando dados do IBGE, que apontam uma média de 3,26 moradores por domicílio na área urbana, o contingente populacional que sofre com a falta de moradia ultrapassa 230 mil habitantes.

Mendonça Filho declarou também que, em sua gestão, será criado um programa nos moldes do “Morar Melhor”, de Salvador. O projeto já beneficiou 30 mil residências na capital baiana e superou mais de R$ 53 milhões em investimentos, tendo sido premiado nacionalmente. Os serviços oferecidos são de pintura e reboco, troca de esquadrias, substituição de vasos sanitários e pias, e recuperação ou troca de telhado. A definição das obras é feita no cadastramento, em conjunto com o morador, observando critérios técnicos. As obras são fiscalizadas durante a execução e após sua conclusão.

“A reforma dos imóveis será feita por meio de financiamento junto a bancos, através de um ‘Cartão Reforma’. Em Salvador, o ‘Morar Melhor’ teve muito êxito. Também dará certo no Recife, pois teremos a competência que falta ao PSB. Esse projeto vai ajudar quem deseja valorizar sua casa e não tem dinheiro para isso. E ainda movimentar o comércio de material de construção nos bairros, com forte presença nas comunidades”, explicou.

*Da assessoria de imprensa

O candidato a prefeito do Recife, Marco Aurélio (PRTB), participou de uma reunião com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Bruno Baptista, e assinou um pacto por eleição limpa e gestão transparente.

“É uma iniciativa muito plausível da OAB abrir essa discussão para uma campanha limpa e principalmente uma gestão transparente. Faz parte do nosso plano de governo transformar o Recife na cidade com a gestão mais transparente do Brasil, sendo uma referência para outras capitais”, disse Marco Aurélio nessa segunda-feira (26). 

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O candidato recebeu também algumas propostas por parte da OAB. Uma delas fala sobre incentivos fiscais para estimular a instalação de escritórios de advocacia em área definida pela municipalidade, como o bairro do Recife. 

“O centro do Recife ganhou uma atenção especial no nosso plano de governo, um exemplo é a proposta de requalificação de possíveis moradias dos prédios abandonados. A criação de um Porto Jurídico no Recife Antigo também vai fazer parte do nosso programa”, afirmou Marco Aurélio.

*Da assessoria de imprensa

O candidato a prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou, nesse domingo (25), que a cultura será uma das prioridades da sua eventual gestão, caso seja eleito. O postulante da Frente Popular do Recife participou do evento “Arte na Praça”, que reúne a classe artística da Região Metropolitana do Recife (RMR) na Praça de Casa Forte. 

“Não tem como olhar para o futuro ou sonhar com o futuro se não tivermos o pé bem fincado na história da nossa cidade, se não tivermos a cultura viva e pulsante em nossos corações. Quero agradecer a todas e todos que vieram, aos artistas que manifestaram seu apoio. A isso, eu respondo com gratidão e carinho”, disse. O prefeiturável garantiu, ainda, que, na sua gestão, a cultura será uma prioridade: “A responsabilidade de valorizar a cultura é de todos nós e quero dizer que vocês podem contar comigo para investir nesse segmento fundamental”.

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Também nesse domingo, João e sua vice, Isabella de Roldão (PDT), promoveram um encontro para celebrar o Dia da Democracia, reforçar o compromisso da campanha com toda a sociedade civil e ouvir as principais demandas de cada área. De cada segmento, Campos recebeu uma carta de propostas, as quais alguns pontos serão incorporados ao Plano de Governo. 

Estiveram presentes representantes dos segmentos da Pessoa com Deficiência; Pessoa Idosa; LGBTQI+; Raça e Etnia; Movimento Popular; Juventude; Mulher; Movimento Sindical; Criança e Adolescente. João Campos destacou que, mais do que a construção de obras, é preciso investir nas pessoas, na inclusão, no acolhimento, na humanização e no fim da segregação. 

“O fato de nos reunirmos para celebrar a diversidade não é por acaso. E ainda mais no dia de hoje, quando celebramos o Dia da Democracia. Estamos aqui para reunir o que há de mais poderoso em uma sociedade, que são as pessoas de bem. Estamos discutindo temas relevantes para o povo e para a cidade”, lembrou João. “Nosso papel, e eu chamo a responsabilidade para mim, é fazer uma grande transformação na cidade através de um choque de gestão. O Estado precisar ser eficiente, com responsabilidade fiscal e foco no social. Para quem precisa, o Estado deve ser máximo”, destacou. 

João continuou reafirmando que um bom gestor precisa ser um bom ouvinte e que são as pessoas as maiores conhecedoras de uma cidade. “Estamos aqui para ouvir vocês. Quem constrói as propostas de cada segmento não deve ser o candidato e sim vocês, que estão no dia a dia enfrentando os desafios em uma sociedade preconceituosa, que sabem o que precisa ser resolvido e o que é prioridade. E a força política precisa apenas ser o meio transformador para isso”, acrescentou.

Já Isabella de Roldão convidou cada pessoa presente a fazer uma reflexão em relação a estar na pele do outro e saber quais os desafios de cada segmento. “A gente conseguiu reunir essa grande diversidade que somos cada um de nós. A gente se identifica com cada um destes segmentos e se conecta a eles. Cada um de nós tem um pouco de cada segmento dentro de si. É fundamental enxergar as diversidades, que muitas vezes são excluídas, para que a gente consiga viver de forma harmoniosa”, pontuou.

*Com informações da assessoria de imprensa

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu a candidatura de Filipe Sabará à Prefeitura de São Paulo. Expulso do Partido Novo por inconsistências no currículo e na declaração de patrimônio, Sabará teve a candidatura indeferida nesse domingo (25), após a Justiça acatar o pedido movido pelo partido.

No sábado (24), o Novo apresentou um ofício para confirmar a renúncia da candidata à vice na chapa de Sabará, a economista Maria Helena. No mesmo documento, o partido informa que não vai indicar um novo candidato a vice, solicitando a exclusão da chapa do processo eleitoral.

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"Embora ainda no período previsto para substituição de candidatos, o Diretório Municipal de São Paulo deliberou pela não substituição, com a consequente extinção dos pedidos de registro, em cumprimento a todas as normas de regência", diz um trecho do pedido movido pelo Novo.

Apesar do indeferimento da candidatura, a propaganda de Sabará no horário eleitoral gratuito foi ao ar normalmente no rádio na manhã desta segunda-feira (26).

A candidatura de Sabará foi marcada por atritos com o partido que o lançou, o Novo. O candidato chegou a ser impedido pela sigla de fazer campanha, em setembro. O processo de desgaste entre o candidato e o partido culminou com a sua expulsão na última quarta-feira (21), após decisão da Comissão de Ética. A expulsão de Sabará ocorreu horas depois do candidato criticar a cúpula do partido, durante sabatina do Estadão.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luis Felipe Salomão suspendeu a decisão do Novo que proibia Filipe Sabará de fazer campanha para a Prefeitura de São Paulo. A decisão é em caráter liminar, até que a Corte julgue o mérito do mandado de segurança que a defesa do candidato apresentou à Justiça contra a sigla. Isso significa que Sabará poderá participar de atos de campanha e pedir votos.

Em 23 de setembro, o Diretório Nacional do Novo suspendeu a filiação Sabará após decisão sigilosa do Conselho de Ética e impediu que ele fizesse campanha. O Estadão apurou que a punição estava relacionada a inconsistências no currículo do candidato. Integrantes da legenda também haviam ficado insatisfeitos com o fato de Sabará dizer, em um programa de rádio que Paulo Maluf (Progressistas) foi o melhor prefeito que São Paulo teve.

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Para Salomão, a proibição de realizar campanha é "excessivamente gravosa e pode produzir dano irreparável", conforme registrou no despacho de 28 de setembro, que foi tornado público nesta quarta-feira (30). O magistrado lembrou que mesmo quando o registro de candidatura é impugnado na Justiça "assegura-se o direito do pretenso candidato de realizar todos os atos de propaganda", de acordo com o artigo 16A da Lei Eleitoral.

A situação vivida por Sabará expôs uma divisão interna na legenda entre um grupo que faz oposição ao Palácio do Planalto, e que inclui o ex-presidente do partido, João Amoêdo, e uma ala mais alinhada ao presidente Jair Bolsonaro, do qual fazem parte o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e parte da bancada de deputados federais.

Além de ser alvo do Conselho de Ética do seu partido, Sabará também tem sido criticado por candidatos a vereador do Novo por ter um discurso que eles consideram próximo ao bolsonarismo.

A corrida eleitoral de 2020 começou oficialmente no último domingo (27), estando agora todos os candidatos a prefeito ou vereador permitidos a colocar o seu ‘bloco na rua’ para conquistar o voto dos eleitores. No pleito, é comum os candidatos, principalmente ao cargo de vereador, escolherem nomes que os tornaram famosos em suas comunidades, por exemplo.

Em muitos casos, esses nomes acabam chamando a atenção devido à criatividade e à coragem que muitos dos candidatos têm de trazer esse nome para o representar na disputa. Fusquinha Moura, Barbie do Povo, Arisval Morningstar, Léo Cara de Jaca, Dj Mão Branca e Elevelmoça são alguns dos nomes que estão na disputa eleitoral no Recife. 

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Dj Mão Branca disse ao LeiaJá que ganhou esse nome porque, no início de sua carreira, ele colocava uma luva branca em uma de suas mãos para tocar disco, o que acabou repercutindo e gerando para ele esse apelido. Mão Branca garante que escolheu por acreditar que, talvez, ninguém o reconhecesse se assumisse Marcilio Frabriciano de Oliveira, que é o seu nome de batismo. 

“Eu trabalho no movimento cultural como produtor de eventos. Vim do movimento funk dos anos 90 e não tinha como eu trabalhar (a candidatura) de outra forma, porque talvez ninguém conhecesse”, aponta.

Já Eveline Josefa Monteiro preferiu modificar um pouco o nome para concorrer ao cargo de vereadora do Recife. Nas urnas, o nome que vai constar é o Eveline Monteiro, a Elevelmoça, nome que a deixou famosa no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em uma entrevista ao LeiaJá, ela afirmou que o seu sonho era ser aeromoça, mas como não conseguiu, e acabou se tornando a primeira mulher ascensorista do CFCH - daí o Elevelmoça -.

Confira a lista com os nomes um tanto quanto diferentes, escolhidos pelos candidatos para as eleições deste ano:

Mister Brother

9 Pelo Recife 

Ocupar A Casa Grande

Carreta 

Fusquinha Moura

Dra Alessandra - Barbie Do Povo

Arisval Morningstar 

Leo Cara De Jaca

Augustinho Carrara 

Belo Belo 

Belo Belo Da Bomba 

Có Do Povo 

Bom 

Cultura Viva 

Dj Mão Branca

Edvan Guarda Gentileza 

Eveline Monteiro, A Elevelmoça 

Edelson Bença

Leke Da Coxinha

Márcio Do Carburador

Marconi Style Brasil

Marco Smoke

A delegada Patrícia Domingos (Podemos), candidata a prefeita do Recife, iniciou a agenda desta segunda-feira (28) com um café-da-manhã no Mercado de São José. Acompanhada do deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), que coordena sua campanha, ela caminhou pelo local para apresentar aos comerciantes sua proposta de revitalização dos mercados públicos do Recife. 

O Mercado de São José foi inaugurado em 1875. É um dos mercados públicos mais tradicionais da capital pernambucana. Patrícia propõe revitalizar os mercados através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Em caminhada pelo local, a delegada conversou com os comerciantes e ouviu relatos da crise dos pequenos negócios e da falta de segurança do espaço público.

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Patrícia ouviu as demandas e apresentou propostas. "Hoje eu vim no Mercado de São José, que tem mais de 140 anos de história. Na nossa gestão, vamos modernizar os mercados da cidade por meio de parcerias público-privadas. São locais que geram emprego e renda, além de contarem a linda história da nossa cidade", disse a delegada.

*Com informações da assessoria de imprensa

Os eleitores recifenses já podem ter acesso aos programas de governo dos candidatos ao comando da Prefeitura do Recife. Os documentos estão disponíveis na plataforma DivulgaCand do Tribunal Superior Eleitoral. No site, além das propostas para a gestão, também fica disponível para os cidadãos os dados do prefeiturável, os gastos da campanha, a declaração de bens, a coligação a qual faz parte e a situação do julgamento da candidatura.

Liderando a chapa da coligação ‘Recife Verde e Amarelo’, o candidato coronel Alberto Feitosa (PSC) disponibilizou o plano de governo na página. O documento cita quatro eixos como base para uma eventual administração: gestão, econômico, social e urbano. Veja:   

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Os eleitores recifenses já podem ter acesso aos programas de governo dos candidatos ao comando da Prefeitura do Recife. Os documentos estão disponíveis na plataforma DivulgaCand do Tribunal Superior Eleitoral. No site, além das propostas para a gestão, também fica disponível para os cidadãos os dados do prefeiturável, os gastos da campanha, a declaração de bens, a coligação a qual faz parte e a situação do julgamento da candidatura. 

Postulando o pleito pelo PSL, o advogado Carlos Andrade Lima é um dos que apresentou a proposta no ato da inscrição da candidatura. No documento, ele esmiúça a estrutura governamental que será adotada caso seja eleito e pontua ações para diversas áreas. Confira: 

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Com o slogan "Recife acima de tudo", o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), confirmou a sua candidatura à gestão da capital pernambucana na tarde desta quarta-feira (16), no Mar Hotel, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo o candidato, a expectativa agora é de vitória para "devolver Recife aos recifenses". 

Como já era conversado nos bastidores, está confirmada a deputada estadual Priscila Krause (DEM) como candidata a vice-prefeita de Mendonça na eleição de 2020, concretizando uma chapa 'puro sangue'. 

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"A expectativa é de vitória. Vamos apresentar uma proposta de mudança para a cidade, segura, tocando as pautas que afetam diretamente a população do Recife", disse o ex-ministro. 

Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Além do Democratas, claro, três partidos apoiarão a candidatura de Mendonça: PL, PTB e PSDB. “Temos o apoio de quatro grandes partidos que compõem a nossa aliança, que é uma aliança, sobretudo, com o povo do Recife. Vamos apresentar um caminho de mudança seguro para a cidade e vamos convencer que é hora de dar um basta em um projeto que tem como única finalidade preservar o projeto de uma família", disse.

Falta de unidade na oposição

Ainda na fase da pré-campanha, o ex-ministro anunciou que conversava com os partidos de oposição na tentativa de formar uma frente de oposição ao PT e, sobretudo, ao PSB, que tenta reeleição na capital pernambucana e já conta com 11 partidos no seu palanque.

No entanto, essa tentativa de agregar força para tentar ganhar a eleição não deu certo, já estando os partidos que Mendonça esperava apoio com seus respectivos candidatos. Junto com o democrata, o deputado Daniel Coelho (Cidadania) também esperava por uma unidade da oposição, sobretudo com ele sendo o cabeça de chapa. 

Sem acordos imaginados, Mendonça confirmou candidatura e Daniel, que especulava-se que iria apoiar o DEM, anunciou que iria apoiar a candidata do Podemos, a delegada Patrícia Domingos. "O campo da esquerda está rachado, também. Tem uma candidatura do PT e outra do PSB. As divisões que ocorrem no campo da direita, são as mesmas que ocorrem no campo da esquerda. Respeitei e respeito a posição do deputado federal Daniel Coelho. Ele tem a liberdade de escolha e eu respeito a decisão tomada por ele", analisou Mendonça Filho.

E se eleito?

“Se eleito, haverá uma mudança radical na postura (da Prefeitura do Recife), uma gestão voltada para a qualidade de vida dentro da cidade do Recife. Teremos um cuidado especial para as áreas pobres, em termos de encostas dos morros, saneamento básico, habitação popular. Ao mesmo tempo iremos cuidar daquilo que afeta o dia a dia do recifense como o trânsito, acabar com a indústria da multa. Teremos transporte público de melhor qualidade", pontua o candidato à Prefeitura do Recife.

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