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Uma pesquisa realizada pela Universidade de Ciência e Tecnologia Norueguesa (NTNU) com 641 estudantes entre idades de 19 a 29 anos revelou que usuários de aplicativos de encontros como o Tinder geralmente são mais abertos a relacionamentos sexuais casuais de curto prazo, mas isso não significa que eles transem mais.

Segundo os pesquisadores noruegueses, os usuários do Tinder não têm mais parceiros sexuais do que outras pessoas com a mesma faixa etária que não utilizam esse tipo de aplicativo. O estudo indica ainda que as mulheres tendem a usar o serviço para se sentirem melhor sobre si mesmas, enquanto os homens estão mais focados no sexo.

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"Os aplicativos se tornaram a nova arena pública para namoro. Mas, em grande medida, as pessoas que os usam são as mesmas que você encontra de outras formas", diz o professor do departamento de psicologia da universidade, Leif Edward Ottesen Kennair.

A pesquisa, porém, indica que os usuários do Tinder são mais abertos a relacionamentos sexuais de curto prazo que não levam a um namoro, por exemplo. Mas nada sugere que as pessoas que usam aplicativos de namoro são mais ou menos atraentes como parceiros sexuais.

Os resultados do novo estudo foram publicados recentemente na revista online Personality and Individual Differences.

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Hippie pós-moderno? Comedor de alface? O perfil do vegetariano ultrapassou os estereótipos das últimas décadas e hoje atrai de adeptos da alimentação natural a até quem não dispensa junk food. Inédita, nova pesquisa Ibope Inteligência aponta que 14% dos brasileiros com mais de 16 anos – cerca de 22 milhões de pessoas – concordam parcial (6%) ou totalmente (8%) com a afirmação "sou vegetariano".

Na mesma tendência, estudo da Kantar Ibope Media aponta que, de 2012 até o ano passado, cresceu de 8% para 12% os adultos (de 18 a 75 anos) que se declaram vegetarianos nas Regiões Sul e Sudeste do País e nas áreas metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília. "Deixou de ser uma escolha restrita a um grupo. Hoje toda família tem um vegetariano, um vegano", diz Cynthia Schuck, coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

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Para ela, mesmo que nem todos sigam o vegetarianismo de forma estrita (mais informações nesta página), se reconhecer como tal é positivo. "São pessoas que se identificam e estão no caminho. E, para o mercado, já é um público que conta."

A designer Domitila Carolino, de 38 anos, é um exemplo de adepta recente desse estilo de alimentação.

A mudança começou há seis anos, por recomendação médica, quando seus exames apontaram excesso de ferro. Alguns meses depois, porém, ela voltou a comer carne, que era muito consumida pelo marido. "Respeito quem come. Cada um no seu tempo", diz. Em 2015, ela retomou o vegetarianismo. "Não queria mais colocar dentro de mim agressão, de morte, de sofrimento."

Para a professora de História Thaís Carneiro, de 27 anos, a mudança chegou anos depois de o pai aderir ao vegetarianismo. "Eu era muito firme que não queria deixar (de comer carne)", lembra.

A virada veio aos 14 anos, durante uma viagem, quando visitou pessoas que criavam animais. Na ocasião, chegou a sair de um recinto para não presenciar o abate de uma galinha, que depois encontrou morta na cozinha. "Passei a associar mais os animais ao que comia, por mais que já soubesse."

Na mesma época, ela leu um livro espírita que considerava o consumo de carne um vício. "Essas questões foram mexendo comigo", conta. A mudança foi difícil, especialmente na escola. "Elogiavam, mas depois diziam que não conseguiam e começavam a falar de carne, a descrever, isso me deixava triste. Chorava, achava as pessoas insensíveis."

Quando foi vegana, enfrentou dificuldade para manter a dieta, especialmente fora do País, o que relata no projeto Mulheres Viajantes. "Aqui, a gente teve um crescimento considerável no mercado", compara.

Motivação. Professora do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Juliana Abonizio aponta que a religião foi o motivo predominante décadas atrás, enquanto hoje cresce a motivação ambiental, por saúde ou por não concordar com a exploração animal. "Tem gente que começa pela saúde e depois vira militante."

O movimento ganhou força na internet, especialmente nas redes sociais. A estudante de Letras Leonora Vitória, de 18 anos, aderiu ao ovolactovegetarianismo após assistir filmes que envolvem o tema, como a ficção Okja, da Netflix. "No princípio eu não sabia o que consumir e como fazer. Procurei grupos no Facebook, receitas na internet e fui me virando", conta.

O vegetarianismo "saiu do obscurantismo", resume a professora de Psicologia da Universidade Brasil, Pâmela Pitágoras, que estudou o tema no doutorado. "Quando uma coisa começa a crescer, a ser divulgada, atrai mais pessoas", explica.

Estudante de Pedagogia, Mariana Pasquini, de 18 anos, deixou de comer carne vermelha em janeiro, depois de porco e, neste mês, foi a vez do frango. "Quero parar com o peixe. Os derivados ainda não sei, vou ter um pouco de dificuldade."

Vice-presidente da Associação Alagoana de Nutrição, Viviane Ferreira aponta que a procura de um nutricionista especializado e a realização de um check-up são importantes na transição. "É preciso aprender a comer mais vegetais, o que as pessoas no geral não comem, mas é um mito achar que vegetariano é anêmico", aponta. A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

A expansão do veganismo

O primeiro hambúrguer feito por Carlos Dias, de 29 anos, era de lentilha. E não era muito bom. Mas a experiência deu gosto e cada vez mais certo, o que resultou no lançamento da lanchonete Animal Chef em janeiro deste ano. Ao contrário do nome, nenhum ingrediente do cardápio é de origem animal."O veganismo é muito ligado a algo sem graça, sem sabor, saudável, com soja. A gente quer fugir de todos os estereótipos possíveis", afirma Dias.

Segundo pesquisa inédita do Ibope Inteligência, 49% dos brasileiros com mais de 16 anos acham que produtos veganos podem ter a mesma qualidade dos que contêm ingredientes de origem animal e 60% comprariam produtos do tipo se custassem o mesmo que os demais. Atualmente, 551 produtos de 60 empresas têm o Selo Vegano, da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), que encomendou a pesquisa do Ibope.

Há dois anos, quando abriu a venda de marmitas veganas e vegetarianas Olivato Cozinha, Maria Eugênia Olivato, de 31 anos, estranhava que a maioria dos clientes era onívora. "O preconceito está acabando, e isso já é um grande passo. Acho legal que pelo menos no almoço da semana ficam sem carne", conta.

Dentre seus compradores, uma das mais antigas recentemente procurou Maria Eugênia para contar a novidade: tinha virado vegetariana. "Ela disse que a Olivato teve papel fundamental no processo, porque descobriu que poder se alimentar bem, de forma gostosa e saudável, sem ter carne no prato."

Já Danuza Pazzini, de 36 anos, criou o Vegana Bacana em 2017 por perceber um nicho de mercado: de festas infantis com comida vegana e vegetariana. "Descobri que não tinha nada do tipo por aqui", lembra ela, que consome alimentos de origem animal. "Recebia e-mail de clientes agradecendo."

Comunidades. Ao se tornar vegetariano há oito anos, o programador Rodrigo Alornoz, de 27 anos, se afastou de parte dos amigos que não compreenderam sua opção. Quatro anos depois veio a ideia: criar um site de relacionamentos para aumentar o ciclo de amizades. Nasceu aí o Loveg. "Vi muitos casais se formando, até gente que se casou", diz o jovem, que pretende futuramente monetizar a ideia.

Em João Pessoa, a Nativa Escola foi lançada este ano como a "primeira escola vegana de ensino regular do País". "Temos uma metodologia democrática, com influência montessoriana", diz a coordenadora Raíssa Batista, de 26 anos. Além da alimentação, as crianças, de 1 a 4 anos, são estimuladas a ter um bom convívio com animais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O sempre polêmico Gilmar Mendes, que chegou a dizer que a condenação de Lula “mancha” a imagem do país, nessa sexta-feira (4), decidiu falar sobre política mais uma vez. Durante um encontro com correspondentes estrangeiros, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que o ex-presidente “é inelegível” por conta da Lei de Ficha Limpa. 

Gilmar também teria dito que o Partido dos Trabalhadores “não tem um plano B” e, por esse motivo, compreende o comportamento da legenda. O magistrado já chegou a dizer que ter um ex-presidente preso era muito negativo para o país. “Sem dúvida nenhuma, há prejuízos para o Brasil pelo menos no curto prazo. A médio e a longo prazo, eu acho que isso é positivo, porque há um quadro de corrupção que está sendo combatido, mas, é claro, ter um ex-presidente da República, como o Lula, condenado, é muito negativo para o Brasil”, completou.

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O ministro Gilmar Mendes votou a favor de conceder habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou ser favorável à execução provisória da pena após o processo passar pelo Superior Tribunal de Justiça, que é a terceira instância judicial, e não pela segunda instância.

 

Quem acompanhou os programas descolados e "pra frentex" da MTV, na década de 1990 e começo de 2000, poderá reviver uma das produções que fez o maior sucesso na emissora. A apresentadora Penélope Nova, que esteve à frente do "Ponto Pê", está de volta para dar conselhos amorosos e sexuais. Na próxima terça-feira (8), ao vivo no YouTube, a partir das 22h, os internautas poderão participar do "P & Ponto" através de ligações.

"Se você tiver saudade de dividir, assim, as suas angústias, também suas peripécias comigo, será que você vai ficar tão feliz quanto eu se eu disser que tô voltando?", disse a Penélope através de um vídeo no seu canal oficial. Além de apresentar a atração ao vivo, o programa terá conteúdos inéditos às quintas e sábados, de acordo com o colunista do Uol Ricardo Feltrin.

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No mundo digital moderno, muitas pessoas dependem dos dispositivos eletrônicos para ficar conectadas com amigos e familiares, e o mesmo acontece nos relacionamentos amorosos. No entanto, segundo o mais recente estudo da Kaspersky Lab, é preciso levar em consideração também os pontos negativos da tecnologia. Por exemplo, 55% dos casais já discutiram porque alguém usa demais seu celular ou tablet.

Segundo a pesquisa, 8 em cada 10 usuários sempre ficam em contato online com o parceiro quando estão longe um do outro e 62% das pessoas concordam que a comunicação pelos dispositivos e pela internet as ajuda a sentir-se mais próximas de seus amados, especialmente para quem namora à distância (75%).

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Por outro lado, o estudo também mostra que os dispositivos podem gerar discussões entre os casais sobre diversas questões relacionadas, como o excesso de uso e os incidentes de cibersegurança.

Por exemplo, 51% já brigaram por causa da utilização de um dispositivo durante uma refeição ou uma conversa frente a frente. Além disso, mais da metade (55%) das pessoas já discutiu com o parceiro por conta do tempo que passa usando o aparelho.

Essa porcentagem é maior (58%) para os casais que moram juntos, em comparação com 49% daqueles que namoram, mas vivem em casas separadas. Por fim, é preciso considerar os problemas de cibersegurança.

Quase um quarto (24%) dos casais já discutiu depois que uma das pessoas infectou o dispositivo com malware, e 19% brigaram depois que um dos parceiros perdeu dinheiro online por causa de um erro ou vírus. Como seria de esperar, os casais que compartilham aparelhos têm uma probabilidade significativamente maior terem atritos.

A pesquisa foi conduzida pela firma de pesquisa Toluna e pela Kaspersky Lab em janeiro de 2018 avaliou as experiências de 18 mil entrevistados de 18 países, que mantêm um relacionamento há pelo menos 6 meses e têm mais de 18 anos de idade.

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Jogar videogames de ação e aventura por períodos prolongados não torna os adultos mais agressivos, dizem os pesquisadores do Instituto Max Planck, da Alemanha. O estudo analisou a influência que os jogos violentos têm sobre os níveis de agressividade em 77 participantes. A pesquisa foi publicada na revista Springer Nature.

A pesquisa atual é inovadora porque é o primeiro estudo a investigar os efeitos dos jogos violentos a longo prazo. Setenta e sete participantes foram divididos em três grupos. A primeira equipe experimentou "Grand Theft Auto V" diariamente por dois meses.

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O segundo grupo jogou "The Sims 3" pelo mesmo período, enquanto a equipe final de 28 pessoas não experimentou nenhum videogame por dois meses. Antes e depois do teste, os pesquisadores observaram o nível de agressividade e empatia dos participantes, as competências interpessoais, a impulsividade, a ansiedade, o humor e o controle executivo.

Essas características foram todas determinadas usando uma bateria de testes que consistem em questionários e avaliações comportamentais computadorizadas. Os pesquisadores não encontraram mudanças significativas em nenhuma das variáveis ​​avaliadas, particularmente nos níveis de agressividade ao longo do tempo em nenhum dos três grupos.

Apenas três dos 208 testes estatísticos realizados apresentaram alterações significativas que poderiam aludir a um comportamento mais violento, e estes são explicados através da mera coincidência.

Mesmo dois meses após os participantes pararem de jogar diariamente, os pesquisadores não constataram diferenças em seus níveis de agressividade. Isso também se aplica às medidas de empatia, competências interpessoais, impulsividade, ansiedade, humor e controle executivo.

Os pesquisadores esperam que o estudo forneça uma perspectiva científica mais realista sobre os efeitos de videogames violentos na vida real, e que pesquisas semelhantes serão feitas usando crianças como participantes.

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A Motorola divulgou nesta terça-feira (20) um estudo revelando que 49% dos usuários brasileiros com idades de 16 a 20 anos considera o smartphone seu melhor amigo. A pesquisa, que contou com participação de entrevistados de quatro países (Brasil, França, EUA e Índia), diz que 33% dos participantes priorizam o celular em vez de passar mais tempo com pessoas importantes ou família.

Além disso, o estudo também revela que 56% dos brasileiros entram em pânico quando acham que perderam seu smartphone. Entre os países que participaram do estudo, o Brasil é o que mais passa tempo no celular. Isso porque 68% dos entrevistados tupiniquins responderam que estão constantemente usando o aparelho.

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"Para a maioria dos usuários de smartphones, o comportamento problemático é uma resposta impensada, e os hábitos impróprios somente serão superados com ajuda", afirma a psicologa e especialista em comportamento pela Universidade de Harvard, Nancy Etcoff.

Um terço dos entrevistados de todos os países (35%) concorda que passa tempo demais utilizando o smartphone e acredita que estaria mais feliz se mudasse essa atitude. Quando se considera apenas os usuários brasileiros, esse número cai para 33%. Pensando nisso, a Motorola criou um teste online (em inglês) para saber o nível de dependência do aparelho. A avaliação está disponível neste site.

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Em conversa com Viegas e Caruso, Wagner deixou claro seu descontentamento com o comportamento de Kaysar na casa, que muitas vezes é visto como bobo demais. “Quando o Kaysar estiver no paredão, eu já até sei o que eu vou falar se eu estiver contra ele: 'não é Zorra Total esse programa, Zorra Total é outro'”, alfinetou ele.

“Não é nada contra o brother, tipo, gosto do maluco, o maluco é do bem, da hora. Mas tem um lance, tipo, o 100% brincadeira que eu não compro dentro do lance do jogo e eu tenho certeza que lá fora também não me atrairia“, comentou Viegas. No entanto, ele discordou que o amigo deveria falar isso em um eventual paredão, pois deveria usar seus 30 segundos para se defender ao invés de atacar outros participantes.

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Em outro momento, na tarde de quarta-feira (7), Wagner voltou a criticar o sírio por conta da sua justificativa de voto em Gleici, quando afirmou estar votando na acreana por conta de um pedido de Patrícia, o que fez com que fosse visto como alguém manipulável. Viegas, novamente, concordou com o amigo e completou: “Sim, foi muito mirim. Em um jogo desse, todo individual, nem o Didi faria uma coisa dessa. Eu nem justificava“. Wagner continuou: “Eu inventava outra parada, cara. Tão patético”. 

Os adolescentes que passam mais tempo em seus smartphones são significativamente menos felizes do que aqueles que preferem outras atividades, como esporte ou leitura, de acordo com um estudo publicado recentemente pela Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia (EUA).

"Por que as crianças superconectadas hoje estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes e completamente desarmadas para a idade adulta?", questiona a professora de psicologia Jean Twenge, que lidera o estudo.

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Para examinar esse fenômeno, a equipe analisou dados da pesquisa longitudinal Monitoring the Future, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes entre 12 e 17 anos de todos os estados americanos.

Nesta pesquisa, os jovens foram questionados sobre a frequência de uso de seus telefones, tablets e computadores, bem como sobre questões sobre suas interações sociais e seu nível de felicidade geral.

Eles descobriram que, em média, os adolescentes que passaram mais tempo com os olhos vidrados nos dispositivos são significativamente mais infelizes do que aqueles preferem atividades como esportes, leitura e interação social face a face.

Mas ao contrário do que se pode pensar, a abstinência total não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais. Após esse ponto, o nível de infelicidade aumenta constantemente ao mesmo ritmo.

Ao analisar as tendências históricas dos mesmos grupos etários desde a década de 1990, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos ao longo do tempo coincidiu com um declínio geral da felicidade entre os adolescentes.

"O advento do smartphones é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bem-estar psicológico dos adolescentes", explicou a professora.

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Ser novato em uma nova empresa ou até mesmo em uma nova área de atuação pode parecer um desafio para muitos profissionais. No processo se socialização com os novos colegas de trabalho, chefes e demais atividades, alguns trabalhadores acabam sendo desafiados a enfrentar situações que muitas vezes podem ser desconfortáveis. Em entrevista ao LeiaJá, especialistas na área de recursos humanos deram algumas dicas de como se comportar no novo ambiente e como evitar que suas ações comprometam seu cargo.

“Quando um colaborador inicia suas atividades é normal que todas as pessoas ao redor comecem a observar as suas ações. Nos primeiros dias, é essencial que o profissional possa passar uma boa impressão para iniciar suas relações com os colegas e chefes”, explica Alexandra Berenguer, que atua na área de psicologia organizacional e é consultora de recursos humanos. 

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Para a especialista, a “boa impressão” seria a educação, como dar um bom dia, obrigada, com licença. Dessa forma, o profissional pode aparecer simpático e disponível para aprender. “O primeiro dia de trabalho é um dia muito importante, especial e difícil, porque iremos conhecer novas pessoas e novos valores de uma nova empresa, então devemos também demonstrar interesse, pois a sua contratação não foi por um acaso. Então, é preciso estar atento às oportunidades”, completa a analista de recursos humanos na Empresa JBV Soluções em Recursos Humanos, Sandra Nascimento. 

Outra característica que auxilia nesse primeiro processo seria desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo, estando sempre disponível para realizar outras funções, mas Alexandra alerta que o profissional jamais deve parar de realizar seu trabalho, assumir a atividade do outro e deixar a sua desamparada. “Ao longo dos dias, o trabalhador terá oportunidade de mostrar suas características profissionais. Inicialmente é importante desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo. Quando o colaborador se apropriar das suas atribuições poderá auxiliar os colegas de trabalho”, diz. 

“Temos alguns  pontos importantes que esse novo profissional deve mostrar, como cordialidade, comunicação, apresentação, sinceridade, simpatia, ser responsável e dedicado em sua atuação e confiar em si mesmo. Além é claro de ser flexível, criativo, demonstrar humildade, seguir as normas da empresa e facilidade em trabalhar em grupo”, defende Sandra.

Erros de um "sabe tudo"

Em controvérsia, um dos erros mais comuns dos novatos é querer saindo assumindo tudo para demonstrar profissionalismo. “Não é interessante se colocar dessa forma. Nos primeiros dias de trabalho é preciso ter esse comportamento amistoso e disponível. O importante é fazer com que os primeiros dias sejam interessantes e produtivos”, comenta Sandra.

“Alguns erros que o novato precisa ficar atento para não cometer são: faltar e atrasar; negar a realização de alguma atividade (é importante que possa justificar o que o não está disponível para tal); o funcionário não deverá demonstrar inflexibilidade nas situações e evitar postura arrogante; não realizar as atividades de maneira qualquer, se tem dúvida, é importante procurar obter as respostas corretas. Não sabemos tudo!”, a psicóloga organizacional.  

Sandra Nascimento ainda explica que, se de repente o profissional perceber que existem alguns erros na empresa, o que ele deve fazer é observar mais antes de tomar qualquer atitude de ressalva acerca de procedimentos internos. Estudar a empresa e entender sua missão, visão e valores antes de apontar e querer resolver algumas falhas que ele identificou na empresa, pode ajudar. 

“Primeiro o profissional precisa ter uma postura positiva, depois podemos fazer observações de maneira sutil. E quando for realizar tais ressalvas, fazer de forma amena e tranquila com o intuito de melhoria e não de crítica”, afirma analista de RH. 

Alexandra Berenguer tem a mesma linha de pensamento. “Ouvir sempre é bom durante todo o período de vida na empresa. No momento que nós escutamos as pessoas, conseguimos nos aproximar da verdadeira demanda ou dúvida da mesma. É interessante que o ambiente de trabalho seja saudável. Para que isso aconteça é bom que possa criar uma relação de confiança. A forma que pode desenvolver essa relação é ajudar o colega quando precisar, pedir opinião se estiver com alguma dúvida; não ignorar e ser humilde para reconhecer erros”, aconselha Alexandra.

Sandra ainda conta que é muito importante construir um bom relacionamento com os colegas de trabalho, porque um precisa do outro para ter excelência e alcançar o objetivo da empresa. “Um bom relacionamento ajuda a empresa a alcançar bons resultados e a ter profissionais motivados. Só assim conseguiremos ter bons profissionais trabalhando em boas empresas”, conclui.

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Surgido no início da década de 1950, o rock'n'roll logo caiu no gosto de pessoas de todas as idades ao redor do mundo e, hoje, coleciona diferentes vertentes e diversas fases. Mas, engana-se quem pensa que o rock é feito apenas de música em alto volume, riffs pesados e camisas pretas. Muito além da diversão, este estilo musical pode ensinar lições importantes para a vida.

Confira:

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1 - Faça o bem ao próximo

Não é raro encontrar artistas da música pesada contribuindo para causas sociais. Em 1985, mais precisamente no dia 13 de julho, diversos artistas se juntaram para um grande concerto em prol de famílias pobres da Etiópia, o Live Aid. O evento reuniu os maiores representantes do rock mundial como U2, Black Sabbath, Led Zeppelin, David Bowie, Queen e Dire Straits, entre outros. Os shows aconteceram na Filadélfia (EUA) e Londres (Inglaterra) e reuniu mais de 200 mil pessoas, além de ter sido transmitido ao vivo para mais de 100 países. Não à toa, a data acabou sendo escolhida para, dali em diante, ser celebrada como o Dia Mundial do Rock.

2 - Estudar é importante

Independente da área, estudar e se especializar é imprescindível para se destacar no mercado. Os roqueiros sabem disso como ninguém e alguns deles foram longe em suas vidas acadêmicas. Freddie Mercury, líder da lendária banda Queen, formou-se em Design Gráfico e Artístico na Ealing Art College, na Inglaterra; John Lennon - dispensa apresentações - estudou Artes Gráficas no Liverpool Institute of Arts; Samuel Rosa, da banda mineira Skank, é formado em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Dexter Holland, vocalista e guitarrista da Offspring, é bacharel em Biologia e mestre em Biologia Molecular pela University of Southern California.

3 - Ter estilo é um diferencial

O que seria das bandas de rock sem o visual? O estilo dos músicos costuma chamar atenção, ditar tendências e é o que os torna reconhecíveis em meio aos demais, tanto quanto o som que fazem. E, desde que o rock é rock, seus artistas vêm fazendo moda com maestria. Na década de 1950, o rei Elvis Presley imortalizou o look topete+costeletas; anos mais tarde, os Ramones apresentaram o estilo punk com jaquetas de couro e coturnos; as meninas do The Runaways marcararam com calças de couro, botas de salto e lingeries à mostra, em 1970; na mesma época, David Bowie deu a cara do Glam Rock com maquiagens coloridas, paetês e muito brilho, além de brincar com a androginia; e, na década de 1990, o Nirvana mostrou ao mundo o que era ser grunge com seus jeans rasgados e cabelos bagunçados.

4 - Força de vontade muda vidas

Superação é palavra facilmente encontrada na história de diversos astros do rock. São pessoas que dão exemplo de luta e força de vontade como o guitarrista Eric Clapton, que enfrentou o vício em heroína durante anos e, tendo vencido a batalha contra a droga, fundou uma clínica que ajuda na recuperação de pessoas que passam pelo mesmo problema, a Crossroads Centre. Outra história inspiradora é a do baterista da banda Deff Lepard, Rick Allen. Em 1984, Allen perdeu o braço esquerdo em um acidente de carro. Apenas quatro semanas após a tragédia, ele logo começou a trabalhar no desenvolvimento de uma bateria adaptada para que pudesse tocar apenas com os pés e o braço direito. Com o equipamento elaborado, o baterista pôde voltar à sua função e, também, fundou uma ONG que auxilia pessoas com deficiência física, a The Raven Drum Foundation.

5 - Ter uma causa é motivador

Engajar-se em causas costuma ser benéfico para os que as defendem e para aqueles beneficiados por elas. O ex-Beatle Paul McCartney faz isso na prática sendo um dos defensores mais famosos do vegetarianismo no mundo. Ele é o criador da campanha Meat Free Monday (Segunda-feira Livre de Carne) que tem o objetivo de encorajar a prática vegetariana além de disseminar os impactos ambientais causados pelo consumo de carne. Os integrantes da banda Linkin Park também são bastante engajados. Em 2004 eles fundaram a ONG Music For Relief, que auxilia vítimas de catástrofes naturais como tsunamis, furacões e incêndios florestais. Além disso, em 2011 eles se uniram à Organização das Nações Unidas (ONU) na iniciativa Energia Sustentável para Todos, que visa garantir o acesso universal à energia até 2030.

Publicado originalmente em www.univeritas.com

A correria de nossa rotina faz com que tenhamos pouco tempo livre e infelizmente o cão, nosso fiel companheiro, é um dos primeiros a sentir isso. É fundamental antes de escolher um pet levar em consideração o tempo que gastará para garantir a felicidade dele.

Algumas raças são mais independentes do que outras. Elas tendem a se adaptarem melhor às horas de solidão, o que pode ser uma boa escolha para aqueles que não param em casa. Isso não significa que não sintam a ausência do dono. Nem mesmo as espécies mais desprendidas da presença do dono estão imunes à Síndrome de Ansiedade da Separação, a SAS.

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“Essa Síndrome é caracterizada pelo conjunto de sinais clínicos demonstrados pelos cães quando deixados sozinhos ou afastados da pessoa que eles têm como referência. Dentre esses sinais, podem ser citados: uivos, choro ou latidos em excesso, comportamento destrutivo (como roer, rasgar objetos e roupas, por vezes da pessoa de referência), micção e defecação em locais inapropriados”, explica a professora Angélica Silva, do Curso de Medicina Veterinária da UNG Universidade.

Os motivos que despertam a SAS no animal são diversos, passando pela morte de outro animal da casa, mudança de residência, insegurança ao estar só ou até mesmo por apego excessivo ao dono. Filhotes, em geral, costumam ser excessivamente dependentes e afetuosos por serem gregários – animais que vivem em bandos. Essa característica torna a família o grupo do cão e alterações como a ausência do dono podem desencadear a SAS.

Cães que vivem exclusivamente dentro de casa, sem passeios ao ar livre ou outras atividades lúdicas podem ser mais propensos ao problema, segundo Angélica. A professora explica que animais que têm comportamentos disfuncionais, como seguir o dono pela casa o tempo todo ou levar mais de dois minutos ao saudá-lo quando chega em casa, tem três a cinco vezes mais chances de desenvolver a patologia. Por isso, preste atenção para identificar os sinais que o seu animalzinho transmite.

O problema deve ser tratado de acordo com a origem do trauma. Em casos de medo, deve-se focar na superação do trauma com o manejo do ambiente. A dica é retirar possíveis fatores que provoquem essa fobia e mostrar que a situação não é temerosa.  Se a SAS é decorrente da morte de um animal próximo, o recomendado é que consiga outra companhia para o bichano.

Para aqueles que sofrem de hiperapego, o tutor deve reduzir a dependência afetiva, reforçando os comportamentos de calma e obediência, mostrando os limites por meio de afagos. Angélica sugere condicioná-lo a ficar em um local confortável com brinquedos ou uma peça de roupa do dono em alguns períodos do dia, quando o tutor estiver presente. Após algumas repetições desse processo, deve-se colocá-lo neste mesmo local um pouco antes de sair. E quando voltar, se ele estiver tranquilo, soltá-lo e brincar com o bichano. A conscientização do proprietário é fundamental de que atenção em excesso pode ser prejudicial.

Apesar das dicas, a professora reforça a necessidade da visita ao médico veterinário, caso haja mudança de comportamento, pois somente o profissional conseguirá diagnosticar com propriedade o caso e instruir conforme as necessidades específicas de seu animalzinho.

Por Pâmela Vespoli

A disputa por empregos fica cada vez mais acirrada em cenários de crise e desemprego, quando há mais pessoas procurando trabalho do que vagas disponíveis. Além disso, o aumento da demanda por qualificação está deixando os currículos dos candidatos muito parecidos. Nesse cenário, a imagem dos candidatos a vagas de emprego se torna um fator decisivo, sendo a linguagem corporal um fator de forte influência para a opinião do entrevistador a respeito do candidato. 

O LeiaJá entrevistou a consultora de imagem e comportamento Hilda Brekenfeld para entender como a linguagem corporal é entendida pelas pessoas responsáveis por seleções de emprego, o que nunca deve ser feito numa entrevista e como utilizar a linguagem corporal a seu favor.

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Hilda explica que a importância da linguagem corporal se dá porque o ser humano é muito visual, reagindo primeiro ao que vê e formando conceitos sobre as outras pessoas, até inconscientemente, com base nisso. Nossa postura corporal e nossos gestos têm uma ligação inconsciente com o que pensamos e sentimos, segundo Hilda, mas ela afirma que quando entendemos como isso funciona, é possível controlar o corpo e usar a linguagem corporal ao nosso favor.

No contexto de uma entrevista de emprego, de acordo com a consultora de imagem, é preciso que os candidatos mantenham uma postura aberta e receptiva, não cruzando braços nem pernas. “Quando alguém está nos explicando algo e a gente fica de braços cruzados, parece que não está dando importância ao que está sendo dito. É melhor ficar de coluna ereta e com o braço apoiado na cadeira, na mesa ou no colo. Quando estamos nervosos e cruzamos as pernas, a gente tende a balançar o pé, o que pode passar a ideia de nervosismo, é melhor cruzar só os tornozelos, ou manter as pernas em 90 graus”, explica Hilda. 

Algumas posições ou movimentos podem ser vistos de forma negativa pelos entrevistadores. De acordo com Hilda, roer ou mexer nas unhas e balançar o pé indicam nervosismo, que é uma característica indesejada para os empregadores; mexer muito no cabelo, especialmente para as mulheres, pode ser interpretado como uma tentativa de sedução ao entrevistador. 

Ela também destaca a importância de deixar o celular desligado, nem mesmo no modo de vibrar, pois se o candidato sente a vibração do aparelho, isso pode desviar a atenção ou provocar tensão. Hilda também alerta para o modo de se sentar na cadeira, que não deve ser muito relaxado para não passar a ideia de que a pessoa não está levando a situação a sério e poderia ser relaxada com assuntos da empresa caso seja contratada. 

Além do corpo em si, algumas atitudes dos candidatos também contribuem muito para a formação da imagem que o entrevistador vai ter do candidato. “Ouça tudo com atenção, deixe o outro falar, olhe nos olhos, tenha um aperto de mão firme e sem pegar nos dedos, sem balançar o braço, conforme diz a regra de etiqueta. Sempre fale a verdade, seja claro e cumprimente todas as pessoas no local”, destaca ela.

Você já deve ter ouvido falar que Mariah Carey se comporta como uma diva, não é mesmo? Agora, essa história voltou a ganhar destaque, principalmente após ela ter estragado sua própria participação no filme The House, estrelado por Will Ferrell e Amy Poehler. Cedric Yarbrough, que também faz parte do elenco, desabafou sobre o assunto por meio de um post em seu Facebook.

Ele começa dizendo o seguinte:

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Sim, uma participação divertida DEVERIA ter acontecido no filme The House com a grande estrela Mariah Carey. Mas foi estragada pela grande estrela Mariah Carey. O filme se passa em uma grande casa no subúrbio, que se transforma em um cassino. Por que Mariah não estaria em uma cena em um cassino? Ideia engraçada. Era que ela eventualmente teria aparecido no set. Isso é verdade. Mas após esperar por ela por 3, 4 horas! Enquanto nós esperávamos o diretor e a equipe tiveram a ideia de usar uma dublê de corpo para Mariah. Eles fizeram isso.

Cedric continua:

Tudo ia bem. Quando Mariah finalmente apareceu ela se recusou a refazer as cenas com a dublê. Querida, eu nunca faria isso dessa forma... Eu a ouvi dizer exatamente essas palavras. Ela então pediu um grande ventilador para que seu cabelo fosse soprado e uma câmera que a filmasse de cima. Essa moça foi antiprofissional e abusiva com nosso diretor, que tentou o seu melhor para atender os desejos dela. Na comunidade dos atores não é legal dedurar nossos colegas. Eles podem estar tendo um dia ruim, passando por umas coisas pessoais e talvez Mariah estivesse, eu não sei.

E ainda conclui:

Mas o que eu sei é que nossa equipe e nosso diretor não mereceram isso. (...) Esse tipo de comportamento apenas não é legal. E eu nem vou contar sobre a pior parte. (...) Seja a porcaria de uma profissional.

O relato vem pouco tempo após o próprio Will Ferrell falar no Late Night with Seth Meyers sobre esse comportamento da atriz no filme e ainda brincar que, caso ainda existissem DVDs, que essa breve aparição, que não entrará na versão final do filme, daria uns ótimos extras de alguma edição especial.

Foi na internet que a enfermeira Karla Barros, de 34 anos, procurou - e encontrou - uma solução para a dificuldade de dormir do filho, David, então com 4 meses. Depois de assistir a um curso online, resolveu contratar os serviços a distância da coach Patrícia Tsukada, de 45 anos. Segundo ela, quatro sessões de 30 minutos realizadas por meio de chamadas em vídeo do Facebook foram suficientes para garantir o sono noturno ininterrupto do garoto.

Cerca de um ano e meio depois, Karla procurou novamente a coach, dessa vez para fazer a transição do filho para um quarto próprio.

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O caso da enfermeira reflete o crescimento da busca por coach voltado a nichos específicos, como Patrícia, que é especializada em "sono do bebê", "sono da mãe" e maternidade. "Na minha segunda gestação, decidi que não queria passar novamente pelas noites mal dormidas", diz ela, que procurou cursos sobre o assunto e, para ficar mais próxima da família, começou a trabalhar como coach a distância, atendendo pela internet.

"Mães lidam com medo, insegurança, necessidade de culpa. Apresento técnicas para ajudá-las a ter sucesso nessa fase, a identificarem e a resolverem suas dificuldades", diz a coach. "Além de mães, elas também são mulheres. Por meio do lifecoaching, ajudo essa mãe a descobrir o que sempre existiu dentro dela, a ter um tempo para si, mas nunca vou falar o que ela tem de fazer", diz.

‘Caminhos’

Sem regulação no Brasil, o coaching geralmente engloba sessões individuais ou em grupo focadas na realização de um objetivo específico. A ideia é que ao fim do trabalho, a pessoa atendida tenha obtido algum tipo de resultado. "Assim como um psicólogo, ele pode ajudar uma pessoa a se autodescobrir. A diferença é que a abordagem do coach aumenta a pressão da pessoa atendida, é mais intenso. Por isso, também não é um consultor ou mentor, porque ele não dá um roteiro pronto, ele auxilia a pessoa a encontrar os caminhos", diz a sócia da Sociedade Brasileira de Coaching, Flora Victoria, fundada em 1999.

Em nota, o Conselho Federal de Psicologia afirma que o coach abrange algumas teorias e métodos não restritos aos psicólogos. A entidade ressaltou, contudo, que há atividades exclusivas às pessoas com formação superior em Psicologia, tais como diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento.

Misticismo

A coach Renata Nanô Sottero, de 37 anos, alia a atividade até ao misticismo ao utilizar o tarô egípcio, tipo de jogo de cartas com base nas casas astrológicas, para orientar seus clientes. "Ao longo da vida passei por processos de coaching. Queria levar essa transformação para outras pessoas. E sempre vi o tarô como um complemento nesse processo", argumenta.

Uma das suas primeiras clientes foi a designer de joias Andressa Delamuta, de 33 anos, que procurou o serviço após crises de ansiedade. "Busquei o coaching para obter equilíbrio emocional e organizar as minhas metas", diz ela, que escolheu Renata pelo trabalho místico.

Em geral, o trabalho dura 12 sessões, em três das quais analisa nas cartas se o processo está tomando os rumos certos. "No começo é importante para mapear como estão as energias de cada casa, ter ideia de como o cliente está em cada área da vida. Depois, tem o que chamo de reconexão, que é a fase da definição do objetivo. E, no fim, ele é utilizado para avaliar como esse caminho se desenvolveu", diz Renata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se você é uma daquelas pessoas que adora usar o smartphone no banheiro, preste atenção nesta notícia. Um estudo da Sony concluiu que 75% dos norte-americanos checam seus celulares na hora de fazerem suas necessidades fisiológicas, mas médicos alertam que o hábito expõe o aparelho a bactérias prejudiciais, que podem causar e espalhar doenças.

Em uma entrevista para a emissora SBS, a médica Anchita Karmakar explicou por que o hábito deve ser abolido. "Partículas de ar e de água aderem às pequenas entradas dos telefones celulares. Além disso, as capinhas geralmente são feitas de borracha, o que ajuda a criar um ambiente quente e agradável para as bactérias", informa.

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O problema piora pelo fato de que muitos de nós usam o telefone durante as refeições, aumentando a chance de infecções. "Os pais muitas vezes se perguntam onde seus filhos pegaram uma doença ou infecção. Poderia ser de uma variedade de lugares, e poderia realmente ser por causa do seu telefone", relata a especialista.

Para se manter livre das bactérias, a dica é sempre lavar as mãos várias vezes ao dia. "Mesmo que você não use o telefone enquanto está sentado no vaso sanitário, você ainda está com ele nas mãos quando entra e sai do banheiro, e isso é suficiente para que as bactérias fiquem no celular enquanto você ainda não lavou as mãos", comenta.

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Um estudo realizado em todo mundo com mais de 16 mil pessoas pela companhia russa Kaspersky Lab revelou que as mídias sociais causam sentimentos negativos em muita gente. Segundo o relatório, 42% dos usuários sentem inveja quando seus amigos ganham mais curtidas que elas em serviços como Facebook ou Twitter.

Segundo a pesquisa, os usuários acessam as redes sociais para se sentirem bem. Mais de 60% dos entrevistados usam esses serviços para manter contato com amigos e colegas e ver postagens divertidas e curiosas. Apesar disso, quando as pessoas veem as publicações felizes de seus contatos sobre suas férias, atividades e festas, muitas vezes elas têm a sensação amarga.

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Por exemplo, 59% já se sentiram descontentes ao ver postagens de amigos em uma festa para a qual não foram convidadas, e 45% confessaram que as fotos das férias felizes de seus contatos tiveram uma influência negativa sobre elas. Além disso, 37% dos entrevistados também admitiram que, ao examinar suas próprias publicações, tiveram a sensação de que seu passado foi melhor que o presente.

Para o especialista de mídias sociais da Kaspersky Lab, Evgeny Chereshnev, é fácil entender porque tantas pessoas se sentem deprimidas. "Somos bombardeados com imagens e postagens de nossos amigos se divertindo. E parece que estão aproveitando a vida melhor que nós", explica. "A dificuldade é que elas acham que estão presas, pois têm inúmeras recordações preciosas armazenadas nas mídias sociais e não querem perder o acesso a elas", opina.

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Quem é mulher sabe que usar sutiã pode ser um grande incômodo. A alça apertada, o ferrinho embaixo, os elásticos atrás - tudo pode machucar e tem dias que dá vontade de tirá-lo no meio da rua. Por outro lado, existe o constrangimento de sair de casa sem sutiã. Afinal, muitas pessoas apontam essa peça como fundamental no vestuário feminino. Acontece que há muitas mulheres, especialmente a nova geração feminista, que pensa o contrário.

Olívia Nicoletti, 25 anos, diz que nunca gostou de usar sutiã pelo incômodo, mas a decisão de deixar de usá-lo não foi tão simples. "Sinto falta de ar, pressão e até ânsia de vômito dependendo do modelo. Não foi uma decisão completamente segura ou 'fácil' de ser tomada, mas acredito que, com a maturidade, começamos a deixar de lado certas coisas impostas pela sociedade pensando no nosso bem-estar", explica.

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Apesar de algumas mulheres não se sentirem bem com sutiã, o mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Antônio Frasson, afirma que, até agora, não há nenhum estudo que comprove que o uso da peça pode efetivamente prejudicar a mulher ou gerar problemas de saúde, como câncer de mama. Na opinião de Frasson, a tendência é "mais um modismo comportamental que uma prevenção".

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O movimento contra o sutiã é uma marca do movimento feminista há muito tempo. Em 1968 aconteceu a "Queima dos Sutiãs", quando aproximadamente 400 ativistas se reuniram em 7 de setembro em Atlanta, nos Estados Unidos, para fazerem um protesto. A intenção era queimar a peça e outros itens que simbolizavam a feminilidade, mas a fogueira acabou não acontecendo.

Uma das dúvidas de mulheres é como se vestir sem o sutiã. Olívia afirma que, muitas vezes, é desafiador. Especialmente pelos olhares e julgamentos das pessoas. "Elas olham, cochicham e reparam, claro. No começo me incomodava um pouco, mas passei a relevar", afirma. No entanto, há algumas situações que ela se sente pressionada a usar algo por baixo da blusa.

"Tento ter parcimônia: não uso certas roupas no trabalho ou ambientes mais formais e, quando uso, coloco um sutiã sem bojo, aro ou qualquer coisa de ferro, por baixo ou um top. Acho que ficou até mais divertido me vestir depois de tomar essa decisão," diz Olívia. "Espero realmente que algum dia se torne uma peça optativa e não imposta."

A Federação Francesa de Tênis suspendeu neste domingo três tenistas que defenderam as cores do país na Olimpíada do Rio de Janeiro. Kristina Mladenovic, Caroline Garcia e Benoit Paire foram punidos por comportamento inadequado na competição. De acordo com a entidade, eles "mancharam" a imagem do tênis.

Paire, atual número 34 do mundo, chegou a ser expulso da delegação francesa durante os Jogos Olímpicos, sendo enviado de volta para a França. Segundo a federação, o tenista de 27 anos "quebrou as regras da equipe" por se afastar da Vila Olímpica ou mesmo chegar tarde aos apartamentos em que ficaram hospedados os atletas franceses.

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A entidade também criticou a postura do tenista, que menosprezou a importância do torneio de tênis da Olimpíada, por não conceder pontuação no ranking da ATP ou da WTA. De acordo com a federação, Paire "não apresentou espírito olímpico" na competição. Ele foi eliminado na segunda rodada da chave de simples e não competiu nas duplas masculinas e mistas.

Já Kristina Mladenovic e Caroline Garcia receberam a punição por causa do "excesso de críticas" à entidade após a derrota na primeira rodada das duplas femininas. Elas jogaram com trajes diferentes e culparam a federação, que, na avaliação delas, deveria avisá-las sobre a necessidade de vestir a mesma roupa. Por causa da confusão, a dupla quase foi punida na partida.

Mladenovic foi quem mais criticou a entidade, nas redes sociais. Ela disse que a federação foi "incompetente" e quase "arruinou" sua estreia. Na avaliação da federação, os três atletas exibiram "atitude inaceitável". Por isso, suspendeu o trio de forma provisória, até decisão final, a ser anunciada no dia 24 de setembro.

Enquanto isso, os atletas não poderão defender as cores da França em torneios como Copa Davis e Fed Cup. E não receberão suporte da entidade neste período. Para as equipes francesas, a maior baixa será no feminino porque Mladenovic e Garcia costumam integrar o time da Fed Cup. E, em novembro, a França disputa a final da competição contra a República Checa.

No caso da Davis, Paire costuma receber poucas oportunidades, em razão da forte concorrência entre os tenistas franceses. Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet e Gael Monfils costumam ser convocados para os jogos de simples. Devem ser eles os representantes da equipe na semifinal contra a Croácia, nos dias 16, 17 e 18 de setembro.

Cansados de insultos e ataques racistas, muitas vezes por parte de compatriotas, atletas brasileiros que participam dos Jogos do Rio resolveram contra-atacar.

"Esta medalha é para todos os que disseram que eu tinha que estar numa jaula", declarou na segunda-feira (8), com lágrimas nos olhos e a medalha de ouro no pescoço, a judoca Rafaela Silva, de 24 anos, instantes depois de consagrar-se vitoriosa na categoria dos 57kg. "Sirvo de exemplo para crianças da comunidade, que só por serem negras já são mal vistas. Você passa na rua e a mulher já tira a bolsa perto de você achando que você vai mexer", desabafou a atleta, desclassificada em Londres-2012 por um golpe ilegal e então vítima de uma onda de ataques racistas nas redes sociais.

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Cerca de 52% dos 204 milhões de brasileiros são negros ou mulatos, e sofrem com os ecos da escravidão até os dias de hoje. A maioria é de pobres e carece de educação de qualidade. Os jovens negros também são as principais vítimas de mortes violentas no país.

A torcida brasileira pode ser muito dura com seus atletas. Muitos jogadores sofrem insultos racistas no gramado ou na internet, inclusive por parte dos torcedores de seu próprio clube caso seu desempenho não seja satisfatório.

Nos estádios olímpicos de Rio-2016, nas arquibancadas há basicamente brancos. Os negros são o pessoal de limpeza, agentes de segurança e os próprios atletas.

- Luta fora do tatame

Depois de sua desclassificação em Londres, Rafaela passou por um período de depressão. "Não foi a derrota que me afetou. Foi o racismo", explicou. Mas, para chegar até o ouro, Rafaela se lançou a uma nova disputa: combater o racismo com a arma de sua nova popularidade. "O macaco saiu da jaula em Londres e foi campeão no Rio de Janeiro", disparou em uma conferência sobre racismo.

Ela lamentou que quando saem notícias na imprensa sobre negros, geralmente é "sobre um negro assaltando alguém". "Agora não é um negro que está assaltando, e sim dando alegria ao povo brasileiro. Quero mostrar que temos coisas boas e não apenas ruins", insistiu.

O governo preparou uma cartilha bilíngue intitulada "Olimpíadas sem racismo" para distribuir nos complexos olímpicos do Rio. "Precisamos lutar (...) Quero o povo negro no comando deste país. Quero ver negro deputado, senador, governador, médico, engenheiro, juiz, ministro de Estado", afirmou na mesma conferência Luislinda Valois, a primeira juíza negra do país e hoje secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do governo interino de Michel Temer.

A cartilha explica que o racismo é um crime, dá pistas para identificá-lo e indica o que fazer no caso de ser vítima de racismo ou injúria racial.

- Nordeste

A nadadora Joanna Maranhão também foi atacada duramente na terça-feira (9), nas redes sociais, depois de perder nos 200 metros borboleta e ser eliminada dos Jogos. "Não é possível que alguém te deseje que você seja estuprada ou morta. Não precisam gostar de mim, mas é preciso ter respeito", afirmou, chorando depois da derrota.

Joanna não é negra, mas foi atacada por sua origem - Recife, nordeste do país - e por ser de esquerda. "O Brasil é um país machista, um país racista, um país homofóbico, um país xenófobo. Não estou generalizando, mas há pessoas assim, infelizmente", declarou, assegurando que seu apoio ao partido PSOL, de extrema-esquerda, não mudará.

Ela anunciou no Twitter que seu advogado apresentará queixas contra as pessoas que a agrediram e que, com o dinheiro que ganhar de indenização, ajudará uma ONG de luta contra a pedofilia, a Infância Livre.

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