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O presidente nacional do PSTU, Zé Maria, realizou uma palestra no Recife nesta semana e falou sobre a articulação políticas de seu partido junto ao PSOL e PCB para se montar uma candidatura que irá disputar à presidência da República em 2014. Ele também criticou as possíveis candidaturas ao Palácio do Planalto do governador de Pernambuco Eduardo campos (PSB) e da ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, que está coletando assinaturas em todo Brasil para a criação do novo partido que vai se chamar Rede Sustentável.

“Precisamos construir uma alternativa da classe trabalhadora para apresentar à população uma candidatura realmente de esquerda e evitar essa falsa polarização entre PT e PSDB, que todo ano temos que enfrentar. É seis e é meia dúzia, o modelo econômico que esses dois partidos defendem é o mesmo”, criticou.

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Ao falar da possível candidatura de Campos e de Marina Silva, Zé Maria contou que ambos ficam gravitando em torno dos projetos do PSDB e PT e ambos defendem o mesmo modelo de governo. Segundo o presidente nacional do PSTU, a dissidência do governador de Pernambuco é para trocar a pessoa que governa.

“Até agora ele não disse nenhuma palavra sobre o modelo econômico que Dilma aplica beneficiando as grandes empresas com a desoneração da folha de salário e os incentivos fiscais. Ele defende o mesmo modelo e quer simplesmente está no lugar ocupado pela presidenta Dilma Rousseff (PT)”, afirmou Zé Maria.

Ele reforçou que Marina Silva não é uma alternativa que represente qualquer mudança do ponto de vista dos trabalhadores. “Marina já fez parte do governo Lula e, quando ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente, permitiu o arrendamento pelas madeireiras para se explorar, durante 30, 40 anos, a floresta Amazônica”, destacou.

Ainda sobre a ex-ministra do meio ambiente Zé Maria ressaltou que ela tão pouco apresentou qualquer ideia diferente do que está sendo apresentado. “O discurso é diferente e a pessoa que se propõe é outra, mas o conteúdo do modelo e do projeto é o mesmo”, comentou.

Zé Maria tem falado que seu partido nesse momento está discutindo critérios e conteúdo do projeto que será apresentado a população e que ainda não sabe qual partido irá encabeça a chapa composta pelo PSTU, PCB e PSOL.

“Vale ressaltar que não aceitamos aliança com nenhuma organização empresarial nem financiamento de empresas, pois um governo com a burguesia é um governo para a burguesia. o PSOL em certos momentos aceita isso. Mas é preciso também aceitar o espaço político de cada um dos três partidos”, concluiu.

Enquanto o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), apresenta em seus discursos que é preciso ganhar 2013, para depois pensar nas eleições de 2014, nas redes sociais, o seu nome já aparece como possível candidatado à presidência da República. Este é o caso da biografia do perfil do Facebook, que foi retirado da enciclopédia Wikipédia.

O texto de apresentação começa fazendo uma referência a sua biografia política. “Exerceu mandatos de Deputado Estadual, Deputado Federal, Secretário da Fazenda de Pernambuco e Ministro da Ciência e Tecnologia. Atualmente é Governador de Pernambuco e Presidente do PSB.”

Depois aparece a citação de uma revista de circulação nacional e sobre a sua candidatura a presidência. “Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. É apontado como possível candidato à presidência da república em 2014.”

Após reunião da executiva estadual na manhã desta sexta-feira (31), o presidente do PSDB em Pernambuco e deputado federal, Sérgio Guerra, comunicou que o senador de Minas Gerais e um dos candidatos à presidência do Brasil em 2014, poderá visitar o Estado no São João. O mineiro irá a convite do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), para o São João de Campina Grande.

Em meio às especulações da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à presidência da República em 2014, a movimentação dos tucanos está sendo bastante estudada, principalmente pela aproximação de amizade entre Campos e o senador mineiro. Mas de acordo com Sérgio Guerra, esse projeto do socialista ajudará o PSDB chegar ao segundo turno.

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A reunião desta sexta teve como principal assunto as eleições de 2014, pois o partido que possui atualmente dois deputados federais e cinco estaduais, pretende aumentar seu capital político em Pernambuco. Os tucanos estão confiantes de que, na esfera estadual, irão eleger sete nomes. Já para o Congresso Nacional, a expectativa gira em torno de quatro.     







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Um dos assuntos que tem pautado o debate político brasileiro são as eleições em 2014, mas durante visita ao Governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), a ex-ministra Marina Silva falou sobre a possível candidatura do socialista à Presidência da República. Ela, que também poderá disputar o cargo, defendeu que numa eleição em dois turnos é legitimo ter muitas candidaturas.

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“É legítima a candidatura do governador Campos, assim como da presidenta Dilma (PT), do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e sou a favor da filosofia de Léo Buscaglia, quanto mais estrelas no céu mais claro é o caminho. Se tivermos muitas propostas, as pessoas vão poder fazer melhor as suas escolhas”, defendeu Marina.

Ela também contou que no primeiro turno lançam-se as sementes e no segundo turno se faz os alinhamentos programáticos. “Eu não defendo alinhamentos pragmáticos pensando só em estrutura e tempo de TV, é preciso ter em vista programas e identidades programáticas”, reforçou.

Marina também afirmou ser prematuro antecipar uma eleição faltando quase dois anos. “Isso só interessa a quem está no governo, porque se fica no ruído eleitoral e não se discute o que interessa para o país na agenda da economia, segurança, saúde, educação, desenvolvimento sustentável. O cidadão quer ver os prefeitos trabalhando”, ressaltou.

Ao ser questionada se o governador de Pernambuco estava se precipitando ao lançar seu nome no cenário nacional, ela defendeu: “Não sei necessariamente se ele já se lançou, pois o  que eu vejo é que as pessoas às vezes lançam, arremessam a gente.”, disparou.

O ministro da pesca e aquicultura, Marcelo Crivella, veio ao Recife receber a medalha da ordem ao mérito José Mariano, homenagem feita pela Câmara dos Vereadores do Recife e falou sobre o encontro que teve com o governador Eduardo Campos (PSB) na manhã desta segunda-feira (13). Na ocasião ele fez vários elogios à administração do estado e reconheceu que o nome do socialista é um forte candidato a Presidência da República em 2014. Porém Crivella defendeu que a presidenta Dilma Rousseff (PT) será reconduzida a reeleição.

“O governado de Pernambuco é um líder do Nordeste e sem sombra de dúvida um nome forte, mas acredito que o povo brasileiro há de reconduzir a presidenta Dilma Rousseff. Uma mulher que sintetiza a beleza e a ternura da alma feminina e as resistências morais e de caráter da mulher brasileira. Ela enfrentou os que queriam perpetuar nesse País o paraíso da usura e também os capitães neo donatários que achava que das concessões públicas poderiam explorar o povo”, comentou o ministro.

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Crivella ainda citou medidas feitas pelo governo federal como a diminuição da conta de luz e o a diminuição dos pedágios. “Uma dama ilustre assim, que realizou ações como essas, merece ser reconduzida”, ressaltou. O governador de Pernambuco, ao saber que o ministro iria vir ao Recife, colocou um carro oficial a sua disposição. “O meu encontro com o governador não foi uma reunião, eu apenas agradeci a gentileza de ter colocado um carro oficial a minha disposição nos compromissos que cumpri hoje, uma agenda pesada”, destacou.

O ministro também falou que sua relação com o chefe do executivo do Estado, começou na época em que assumiu um mandato de senador pelo Rio de janeiro e Eduardo Campos exercia o mandato de deputado federal. “Também acompanhei como parlamentar a sua passagem pelo Ministério de Ciência e Tecnologia”, contou Crivella que não vinha a Pernambuco há cerca de seis anos.

Para finalizar, Marcelo Crivella disse ter ficado encantado com as mudanças que percebeu na capital pernambucana e pensou que estava chegando em Nova York. “Quando o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) estava descendo, parecia que eu estava chegando em Nova York, linda cidade. Como é que ela se urbanizou de maneira harmoniosa e na parte que beira o rio Capibaribe ficou muito bonita”, questionou, para depois concluir: “Minha sogra é pernambucana e acho que ela ficaria muito feliz de ver como está a cidade”, concluiu Marcelo Crivella.

Não é período eleitoral, mas muitos políticos começam a especular sobre candidaturas não só pensando em 2014, mas em um período mais posterior. Segundo o governador do estado da Bahia, Jaques Wagner (PT), o seu nome poderá ser um dos possíveis na corrida eleitoral ao Palácio do Planalto em 2018.

“Dentro do PT e do grupo político que governa o Brasil, qualquer um teria o maior orgulho de ser presidente. Se for falar em três nomes dentro do PT, o meu nome aparece, mas ainda é muito cedo para falar sobre isso”, comentou o governador durante entrevista à rádio Tudo FM nesta quarta-feira (8).

Ele também negou que haja um conflito interno com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, para saber quem assumirá a coordenação da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). De acordo com Wagner, “isso é fofoca, mas se ela me convocar, eu vou para ajudar”, defendeu.

Ele também contou que essa movimentação vai depender da maneira como vai se afastar do governo da Bahia e disse que Mercadante não quer se candidatar ao governo do estado de São Paulo, ajudando nesse momento na articulação política.

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Sobre a possível candidatura de Eduardo Campos (PSB), o petista ponderou afirmando que ambos os partidos construíram um governo de centro-esquerda que faz bem ao país. “Ele (Campos) pode se colocar muito bem em 2018, mas vejo um afunilamento para garantir a candidatura já em 2014”, ressaltou.

A propaganda partidária do PSB exibida nesta quinta-feira (25), em cadeia nacional de TV e rádio, trouxe como principal orador o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e possível presidenciável em 2014. A peça que vazou na internet e tem duração de 10 minutos, começa com referências a história política do Brasil em 1984, período em que a sociedade pressionou o Congresso Nacional pelas Diretas Já. Depois trata sobre o desenvolvimento do país nos últimos anos.

Eduardo Campos que começa a divulgar sua imagem no cenário nacional reforça suas críticas ao Governo Federal e coloca a sua legenda como uma opção "pós PT", afirmando que “é preciso fazer mais. Essa responsabilidade não é apenas do governo federal. É também dos estados e municípios que precisam adotar uma nova prática política, com mais transparência e participação popular. Mas a verdade é que faltam recursos aos estados e municípios. Um dinheiro que hoje está concentrado nos cofres da União."

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O socialista segue destacando que os estados e os municípios estão investindo mais que o Governo Federal em setores como a educação e a saúde. “Por mais que se faça, o dinheiro ainda é pouco e quem paga mesmo a fatura é a população que fica desassistida."

Outras críticas levantadas pelo governador de Pernambuco ressaltam que “para avançar não temos outra escolha. É preciso contrariar os interesses da velha política, que estão instalados na máquina pública. O cargo público tem que ser ocupado por quem tem capacidade, mérito, sobretudo espírito de liderança. E não por um incompetente, que é nomeado somente porque tem um padrinho político forte."

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) esteve no Recife esta semana participando do 1° Encontro de Prefeitos das Capitais do Nordeste e afirmou que na disputa eleitoral de 2014, os democratas estão abertos ao diálogo com todas as legendas, até mesmo com o PT. “Se a presidenta Dilma Rousseff (PT) me chama para conversar sobre as eleições, eu não vou deixar conversar”, defendeu.

Os democratas vivem um momento crise com a diminuição de conquistas eleitorais depois das eleições de 2012 e a cidade de Salvador é o principal município comandado pelo partido. Sobre as possíveis alianças na intenção de aumentar seu capital político, ACM Neto reforçou: “O que muda dessa vez é que o partido entra podendo conversar com todo mundo. Tenho defendido isso abertamente e não devemos fechar as portas ao diálogo a nenhuma das correntes políticas que se colocarem na disputa de 2014.”

Segundo o prefeito de Salvador, o cenário eleitoral permanece em aberto e as pretensões ainda estão sendo colocadas e que nesse momento a sua legenda está preocupado em fortalecer os projetos locais. “É preciso dar autonomia aos diretórios municipais e estaduais do partido, para que seja desenhada a equação que mais dê conforto a eleição de governador e deputados”, reforçou.

Sobre a convergência de algumas forças políticas que antes atuavam em campos opostos, o democrata ressaltou que o Brasil vive um momento de mudanças, seja no cenário do campo do governo ou da oposição.

“Isso poder ser percebido na movimentação que está acontecendo nesse momento entre os partidos. Ninguém pode vaticinar que vai existir duopólio e que a eleição vai acontecer dessa ou daquela maneira. É muito cedo para se apontar qual é o caminho definitivo em 2014”, enfatizou ACM Neto.

Sobre o apoio de seu partido a possível candidatura do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a Presidência da República, o democrata não quis se comprometer.

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Após a veiculação da propaganda partidária de rádio e TV, marcada para os dias 27, 30 de abril, 2 e 4 de maio, o Partido dos Trabalhadores (PT) dará início às pesquisas regionais na intenção de saber a opinião dos brasileiros sobre o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).

A atenção nesse momento estará voltada para os estados considerados estratégicos e Pernambuco certamente será um deles, principalmente com a possível candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) a presidência em 2014.

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Lideranças nacionais e regionais do PT deveram gravar imagens para os programas de serão exibidos na TV e no rádio. A presidenta Dilma já registrou sua participação e o ex-presidente Lula deve ter sua mensagem gravada na próxima semana.

Usando as mesmas prerrogativas do discurso crítico levantado pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PSB), em relação ao governo federal nas inserções partidárias de TV, o ex-ministro José Dirceu contou que “Pernambuco também pode fazer mais”. A frase foi dita durante uma entrevista em um hotel na Zona Sul do Recife, antes da palestra realizada na noite desta segunda-feira (15) em comemoração aos 10 anos que o PT comanda o governo federal.

O assunto foi levantado junto ao ex-ministro porque os socialistas poderão lançar a candidatura de Campos a presidência da República em 2014, preterindo assim a reeleição da presidenta Dilma Roussef (PT) e buscando trilhar um caminho próprio dentro da política nacional.

“Pernambuco também pode fazer mais e melhor, isso não é só no Brasil. Ou Pernambuco não tem problemas? Claro que todos os governos cometem erros, têm insuficiências e problemas”, afirmou Dirceu ao reforçar que a atual infraestrutura do Nordeste foi construída pelo governo federal.

“A atual infraestrutura do Nordeste quem construiu foi o governo federal que é o direito do Nordeste e uma dívida que o país tinha com a região. Nós não fizemos mais do que a nossa obrigação. Todas as rodovias, refinarias, hidroelétricas, a Transnordestina, todas as medidas para aumentar os investimentos, o crédito no Nordeste, distribuir renda, reforma agrária são obrigações”, declarou Dirceu.

Ele também ressaltou que o PT tem a maioria dos eleitores da região Nordeste para reconduzir a presidenta Dilma a presidência. “Não acredito que o povo do Nordeste veja o governo do PT como um governo que não mereça ser reconduzido a reeleição, acho que temos a maioria para reconduzir a presidenta Dilma, isso não significa que não haja erros e insuficiências para se fazer mais e melhor”, reforçou.

 

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Partidos adversários no âmbito nacional buscam um alinhamento político na intenção de otimizar os serviços prestados pelo município, mas além do interesse desenvolvimentista, novas plataformas começam a ser montadas visando as eleições presidências de 2014. Após o primeiro encontro entre os prefeitos das capitais do Nordeste, realizado no Recife nesta segunda (15), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) quando questionado se existe uma movimentação de seu partido de apoio a possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos a presidência, se esquivou.

“Vivi uma agenda política por 10 anos na Câmara dos Deputados e há quatro meses que assumi o mandato de prefeito tenho pouco tempo para conversar sobre política e pensar em 2014, nosso foco é agora. Os prefeitos que fizerem um bom trabalho serão bons eleitores. Isso tudo ainda vai ser conversado, pretendo ser em Salvador e Geraldo Julio no Recife. O cenário ainda está muito aberto, temos que respeitar os nomes que são colocados como pré-candidatos a presidência, sabendo que esse jogo tomará uma forma consistente a partir do ano que vem”, defendeu ACM Neto.

A ideia é que a partir deste primeiro encontro seja produzido um documento, que brevemente será levado a presidência da República, apresentando quais desses pontos debatidos têm relação direta com o governo federal. Destaco dois: o financiamento da saúde que passa por situação dramática em todas as cidades. Salvador tem um déficit previsto para 2013 de R$ 100 milhões de reais. Outro ponto é a capacidade de investimentos das capitais que atualmente é bastante baixo. Salvador investiu em 2012 apenas 2% do seu orçamento em obras de infraestrutura, o que é muito pouco”, contou ACM Neto.

Ele também reforçou que nesse momento há um conjunto de obrigações relacionados à mobilidade urbana e obras de infraestrutura que precisam ser implementadas nas cidades que vão receber a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações 2013. “O caminho mais rápido e eficaz é buscar o apoio federal, quem sabe com uma linha de financiamento para obras de infraestrutura em Salvador, Fortaleza, Recife e Natal. Há um conjunto de obrigações que todos nós devemos fazer”, destacou ACM Neto.

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Ao realizar uma visita a Arena Pernambuco neste Domingo (14), o governador de Eduardo Campos (PSB) não quis comentar a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em que aparece empatado tecnicamente com a Presidenta Dilma Roussef (PT).

Questionado pela reportagem sobre os dois cenários que apresentaram o seu nome como possível candidato a presidente da República em 2014, o chefe do executivo estadual afirmou que esse não é o momento para se discutir questões eleitorais. “Normalmente eu nem comento pesquisas que eu vi e estudei, imagine as que eu não tive acesso. Preciso ver exatamente essa pesquisa para poder comentar”, respondeu Eduardo Campos.

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O cenário da pesquisa também abordou uma possível disputa pela presidência entre o socialista e o ex-presidente Lula (PT). Nesse levantamento o petista abre uma boa vantagem em relação ao Governador. “O presidente Lula é um nome forte não somente em Pernambuco, mas em todo o Brasil. Por tudo que ele fez pelo país é natural que tenha esse tipo de aprovação. Agora não vou comentar uma pesquisa que não vi”, enfatizou Eduardo Campos.

Depois do resultado divulgado pelo Portal LeiaJá nesta quinta-feira (11), sobre os dados da Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN) que mostrou um empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), comemorou os valores. A petista obteve 36%, enquanto Campos chegou a 34% e, segundo presidente da Casa Municipal o empate técnico foi ‘surpreendente’.

Na opinião de Vicente André Gomes, a candidatura de Dilma em 2014 é fruto da reeleição, enquanto a de Eduardo Campos é algo que vem sendo comentado em poucos meses, após as últimas eleições. “Evidentemente as pesquisas positivas mostram que ele (Eduardo) é sem dúvida o novo. É a mudança. É a referência de um Brasil que quer evidentemente mudar sem a perspectiva de oposição, mas Eduardo traduz para o sentimento do povo a nova era”, define.

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O parlamentar também considera que a candidatura do governador de Pernambuco deverá unir vários partidos com um mesmo objetivo. “Será um novo momento do Brasil com as forças políticas convertidas para ele (...) será a ‘nova esquerda brasileira’ se constituindo com uma nova congregação das forças políticas que traduz uma grande largada que o governador faz na sociedade brasileira” enaltece o socialista.

Gomes analisou ainda os dados obtidos por Lula, que foram divulgados pelo IPMN. Neste aspecto o ex-presidente da República chegou a 49% da escolha dos entrevistados quando questionados em quem votaria se a eleição fosse hoje. Neste mesmo quesito Eduardo Campos atingiu 25%. “Não acredito que Lula seja cabo eleitoral contra Eduardo ele tem muita inteligência ele é uma referência para o Brasil. Já o PT não é mais uma referência para o Brasil. O PSB vai na frente com Eduardo que consegue através do PSB uma convergência política do PPS, do PR, dos pequenos partidos do PR e será um novo momento para o Brasil”, frisa o líder da Câmara.

Questionado se os resultados de Eduardo Campos não poderiam ter sido melhores, considerando que a pesquisa foi realizada no Recife, atual reduto socialista onde há a sede do Governo e a presença do prefeito do Recife, o vereador responde analisando outros aspectos. “Bom, se a gente interpretar que Eduardo deveria estar com um percentual maior e se você admitir que ele estivesse na frente ele seria um fenômeno. Na verdade, você tem que analisar que o PT vem governando o país há mais de 10 anos e Eduardo vem sendo comentado em apenas seis meses. Para ele apresentar um percentual desses (34%) eu considero uma grande referência. Ele é o novo perfil de presidente da República”, cravou Vicente André Gomes.

Os recifenses consideram que confiança, preparo e propostas podem fazer a diferença na hora de escolher em quem votar para presidente da República. O dado é apontado na pesquisa Avaliação de Governo e Competição Presidencial encomendada pelo Portal LeiaJá e realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Na pesquisa realizada entre os dias 1 e 2 de abril com 816 pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, o IPMN elencou alguns requisitos para que os entrevistados atribuíssem notas de 1 a 5 dentre os fatores que julgam ter importância para o eleitor ao escolher um candidato.

Os entrevistados que indicaram a nota máxima (5), decidiram que em primeiro lugar ficaria o ponto estar preparado para assumir a função que disputa,” quesito que conquistou 70%. Em segundo ficou a confiança que o postulante transmite ao eleitor, com 67%. Depois vem as propostas apresentadas, obtendo 66%.

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A experiência política do candidato também ajuda a conquistar o eleitorado, esse tema foi pontuado em cinco por 60% dos entrevistados. A admiração da pessoa que disputa o cargo eletivo também foi citado por 58%. Estar ou não envolvido em escândalos 57%.

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Uma administração bem avaliada conquista a maioria dos eleitores, pois 53% responderam esse ponto como um dos pré-requisitos para votar em determinada pessoa. O amadurecimento do candidato e o apoio político empataram com 50%.

A ideologia política de um candidato foi citada como algo bastante importante por 47% das pessoas que participaram da pesquisa. O partido também é levado em conta na hora de votar, 46% dos entrevistados disseram ser bastante importante esse referencia política.

Ser do Nordeste se apresenta com um motivo a mais para o eleitor votar em determinado candidato, esse item recebeu nota cinco de 44% dos entrevistados. Já o bem estar econômico recebeu nota cinco de 41%.

O candidato ser uma novidade ou o elemento surpresa do bolo eleitoral é o que conquista 37% das pessoas que participaram da pesquisa. Já a juventude do postulante a presidência foi algo considerado importante por apenas 35% e o medo que os adversários ganhem a eleição teve a citação de 29%.

Confira a tabela com as avaliações dos entrevistados

 

 

A avaliação da administração do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e da presidenta Dilma Rousseff (PT) foi um dos assuntos levantados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) na mostra Avaliação de Governo e Competição Presidencial. O levantamento encomendado pelo Portal LeiaJá, aponta que 47% dos entrevistados acreditam que o socialista realiza uma boa administração e 28% afirmaram ser excelente. Somados esses números, Eduardo tem a aprovação de 75% dos recifenses. Os que escolheram a alternativa regular correspondem a 19%. Ruim 1% e péssima 2%. Ou seja, 3% dos ouvidos reprovam a administração de Campos. O percentual de não souberam ou não quiseram responder corresponde a 3%.

Segundo a avaliação do cientista político, Adriano Oliveira, a aprovação do socialista, superior à da presidenta Dilma, não quer dizer que os eleitores desejem ele como candidato a chefe do executivo nacional em 2014. “Há um alto percentual, mas isso não é garantia de vitória em Recife. Eduardo Campos terá que transformar o seu capital administrativo em voto”, comentou.

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Já a presidenta Dilma Rousseff teve seu governo aprovado, mas ficou abaixo do governador Eduardo Campos. 44% dos entrevistados afirmaram que ela realiza uma boa gestão, enquanto 18% disseram ser excelente. Somados esses números ela conquista 62% de aprovação dos recifenses. Os entrevistados que escolheram como regular a administração da presidenta corresponde a 32%. Ruim 2% e péssima 1%. Não souberam ou não quiseram responder 3%.

“A pesquisa mostra que Dilma não é unanimidade entre a população e o desafio dela nesse momento é aumentar o seu capital eleitoral”, destacou Oliveira.

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Créditos

Artes Dryka Santos

Fotos: Clélio Tomaz /LeiaJá Imagens, Agência Brasil, Fernando da Hora /LeiaJá, Ricardo Stuckert / Instituto Lula

 

A corrida presidencial de 2014 começa a ser desenhada por alguns possíveis candidatos ao cargo do executivo nacional, tais como a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves. Para saber como a população recifense avalia os potenciais candidatos a presidência, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) realizou a pesquisa intitulada: Avaliação de Governo e Competição Presidencial encomendada pelo Portal LeiaJá.

A mostra foi a campo entre os dias 1 e 2 de abril de 2013 e ouviu 816 pessoas que opinaram sobre temas ligados a política brasileira pernambucana e recifense. A margem de erro desse levantamento é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança estimado em 95%.

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Entre os assuntos abordados um questiona: Se a eleição presidencial fosse hoje, em qual destes candidatos você votaria? O nome que aparece e que conquista a maior parte dos votos é o do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que obteve 49% de intenções de voto. Neste cenário, o ex-presidente tem como adversários, Eduardo Campos (PSB), Mariana Silva (sem partido) e Aécio Neves (PSDB).

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aparece na segunda posição com 25%. Marina Silva ficou com 4%. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) tem 2%. Votos brancos e nulos somam 6%. O percentual de entrevistados que não souberam ou não quiseram responder chega a 15%.

Na análise do cientista político, Adriano Oliveira, Lula será, mais uma vez, um forte cabo eleitoral em 2014, mas nesse momento ele não vê a possibilidade de o ex-presidente entrar na corrida presidencial de 2014 como candidato. “A pesquisa indica que Lula será uma âncora eleitoral, uma referência que muita gente terá na hora de votar. Vejo que ele não disputaria as eleições, mas será um ator decisivo entre Dilma e Eduardo aqui em Pernambuco”, comentou.

 Em outro cenário estimulado, que também apresentou quatro nomes de possíveis candidatos (Dilma Rousseff, Eduardo Campos, Mariana Silva e Aécio Neves) há um empate técnico, considerando a margem de erro da pesquisa. A presidenta que vai buscar sua reeleição obteve 36% das intenções de voto, enquanto Eduardo Campos conquistou 34%. Outros 4% escolheram a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva; 2% dos entrevistados optaram pelo senador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB). Brancos e nulo somam 8%; não souberam ou não quiseram responder 16%. 

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Outro tema levantado pela mostra questiona se Eduardo Campos deveria se candidatar a presidente da República em 2014 e a maioria, o que representa 55% dos entrevistados, respondeu sim, enquanto 27% dos entrevistados disseram não e 18% não souberam ou não quiseram responder. “55% dos eleitores dizem que Eduardo deveria se candidatar, mas isto não significa que eles votariam nele, caso saia na disputa de 2014”, pontuou Oliveira.

Quando é feito um cruzamento nos dados e avaliamos qual o percentual de votos Eduardo Campos conseguiria entre os que acham que ele deve ser candidato a presidente, chegamos ao percentual de 60%. Nesta simulação, Dilma aparece em segundo lugar, com 28% dos votos.

No quesito rejeição, a presidenta Dilma conquistou o primeiro lugar com 59% dos entrevistados, Eduardo Campos ficou somente com 3%, outros 26% não souberam ou não quiseram responder 48%.

 

Confira a pesquisa completa:

 

Créditos

Artes Dryka Santos

Fotos: Clélio Tomaz /LeiaJá Imagens, Agência Brasil, Fernando da Hora /LeiaJá, Ricardo Stuckert / Instituto Lula

 

O pernambucano que ocupa o cargo de senador pelo Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT), afirmou que poderia assumir a vaga de vice na possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014. Ao conceder entrevista ao portal Brasil 247, ele declarou: “Não mereço ser vice de eduardo, mas se ele me chamar eu topo.”

Ele também afirmou ser senador no menor colégio eleitoral do Brasil e que o vice do socialista deveria vir de estados que detenham maior número de eleitores como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sendo de preferência uma mulher que ocupasse essa vaga. “Sou pernambucano também, daí seríamos uma chapa bolo de rolo. Vou conversar com ele, mas se ele chegar a conclusão de que seria melhor o meu nome, aí eu topo com o maior prazer”, contou.

Outro assunto abordado na entrevista tratou da criação do partido Rede Sustentável da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e sua candiatura à presidência da república em 2014. Sobre uma possível parceria, Cristovam Buarque rebateu. “Com a Marina não, ela não deveria estar tentando criar um novo partido. Mesmo com meu carinho por ela, eu não estarei ao lado dela, pelo menos não no primeiro turno.”

Questionado se Marina conseguiria as assinaturas necessárias para formalizar dentro do tempo estipulado o partido na Justiça Federal, o senador disse ter suas dúvidas. “Para criar um partido, ela vai ter que se juntar com pessoas que defendem o quadrado e não a roda. E aí ela termina se comprometendo. Eu não acredito que ela vá conseguir criar um partido sem ter que abrir as portas para pessoas que não deveriam estar no partido dela”, comentou

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) realizou no último sábado (23) na sua casa de praia, no bairro do Janga, no município de Paulista, um almoço que contou com a presença do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), um dos possíveis candidato a presidência em 2014.

Ambos as lideranças retomaram a alianças e senador chegou a declarar publicamente durante uma visita ao prefeito do recife Geraldo Julio (PSB) que Campos é “candidatíssimo” a presidência da Republica. Outro partidário que também defende o nome do Governador é o deputado federal, Raul Henry (PMDB-PE) que ao conceder entrevista a um jornal local defendeu que Eduardo é o “pós-PT”.

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“Outras situações vão aflorar ao longo da campanha, vamos defender no PMDB nacional o apoio a Eduardo e espero que a sua candidatura seja irreversível”, defendeu Raul Henry afirmando que se o socialista for para o segundo turno poderá derrotar a Presidenta Dilma roussef (PT). 

O PMDB ocupa a vice-presidência da República com Michael Temmer e provavelmente concorra à reeleição, fato que recebe apoio da maioria dos peemedebistas e tem gerado polêmica, pois o alinhamento nacional interfere nas alianças locais e regionais, principalmente na disputa para a presidência. Mas segundo Henry, o seu partido é plural e hetero, não se coligando com o PT em todos os estados.

 

O governador Eduardo Campos (PSB) não confima seu nome para presidente da República em 2014,  mas companheiros socialistas, como o deputado federal, Gonzaga Patriota (PSB-PE), reforçam que a base do seu partido vai trabalhar para consolidar sua candiatura ao Palácio do Planalto. De acordo com o parlamentar, se o PSB trabalhar alianças fortes com outros partidos que também compõem a base aliada do Governo Federal, Campos poderá chegar no segundo turno. 

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“Vejo como um caminho sem volta, nós vamos trabalhar e costurar, tratar de coligações com outros partidos e lançar a candidatura no fim do ano. Podemos começar com 3% ou 4%, chegar no segundo turno e ganhar as eleições. Nosso candidato será Eduardo Campos”, comentou Gonzaga Patriota ao conceder entrevista a uma rádio local. 

Questionado sobre a campanha e o discursos que Eduardo Campos iria apresentar ao ser candidato a presidente do Brasil, Gonzaga reforçou que não fará oposição ao PT quer comanda o Governo Federal há 12 anos. Ele argumentou que ninguém precisa mudar de discurso ou fazer oposição. 

“Nós contribuímos com o governo de Lula e Dilma, nosso discurso é o do socialismo para o Brasil crescer e se desenvolver, principalmente na integração da educação que está bastante acanhada”, defendeu Gonzaga.

 

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