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Os espaços do segmento coworking oferecem uma oportunidade de profissionais e empresas realizarem seus serviços. Os contratantes contam com ambientes esquematizados com móveis e internet que facilitam as atividades, além de propiciarem um bom atendimento aos clientes. No Recife, um empreendimento do ramo promete um ambiente parecido, mas com foco exclusivo em gastronomia.

Das sócias Ana Claudia Frazão e Linda Pereira, o espaço Benedito, localizado na Zona Norte do Recife, tem a proposta de compartilhar um ambiente de trabalho entre cozinheiros profissionais e amadores. Como alguns desses trabalhadores não têm condições de montar o próprio restaurante, o coworking gastronômico prevê uma estrutura que facilite o trabalho desse público.

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Fogão industrial, geladeiras, panelas, entre outros objetos integram a estrutura do espaço. O lançamento do coworking gastronômico será realizado na próxima sexta-feira (25), das 19h às 22h. Os valores dos alugueis já foram definidos e variam de R$ 120 a R$ 800. "A ideia é oferecer planos diários, semanais e mensais, com uma estrutura profissional a preços honestos", comenta Ana Claudia, conforme informações da assessoria de imprensa.

O espaço fica na Estrada de Belém, no bairro da Encruzilhada. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 99637-1893. 

A equipe do telescópio espacial Kepler da Nasa anunciou nesta segunda-feira a descoberta de 219 possíveis exoplanetas, dez deles de um tamanho similar ao da Terra, onde hipoteticamente poderia existir água em estado líquido e permitir a vida.

No total, 4.034 potenciais exoplanetas - planetas fora do Sistema Solar - foram detectados pelo Kepler até hoje, dos quais 2.335 foram confirmados por outros telescópios.

Cerca de 50 destes planetas são de um tamanho próximo ao da Terra e se encontram na zona habitável das suas estrelas, incluindo os últimos dez cuja existência foi divulgada na segunda-feira.

Mais de 30 destes exoplanetas potencialmente irmãos da Terra foram confirmados.

"Este catálogo meticuloso é o fundamento científico que permitirá responder diretamente a uma das questões mais atrativas da astronomia, que é determinar o número de planetas irmãos da Terra" na Via Láctea, explicou Susan Thompson, integrante do grupo de cientistas da equipe do Kepler e do instituto Seti, dedicado à busca de inteligência extraterrestre.

Estas últimas descobertas foram anunciadas à imprensa no âmbito da conferência "Fourth Kepler and K2 Science" que é realizada esta semana no centro de pesquisas Ames da Nasa, na Califórnia.

Nesta conferência, foi apresentada a versão final e a mais completa e detalhada do catálogo dos exoplanetas descobertos a partir de dados coletados durante quatro anos de observações desse telescópio.

O Kepler foi lançado em 2009, mas sua missão original foi finalizada inesperadamente em 2013 devido a uma falha dos seus giroscópios.

O telescópio escrutou 150.000 estrelas na constelação de Cygnus.

Como é flutuar no vazio do espaço? "Uma gigantesca panela de fondue, borbulhando com um molho incrível muito quente", afirmou o astronauta americano Jack Fisher, enquanto realizava nesta sexta-feira sua primeira caminhada no espaço fora da Estação Espacial Internacional.

Os comentários de Fischer, de 43 anos, foram transmitidos ao vivo pelo canal de televisão da Nasa enquanto ele e sua colega e compatriota Peggy Whitson, de 57 anos, começavam a caminhada espacial número 200.

A caminhada começou às 13h08 GMT (10h08 de Brasília), duas horas mais tarde que horário previsto, de acordo com a Nasa. Seu atraso ocorreu devido a um vazamento de água no equipamento que fornece energia aos trajes espaciais.

A falha afetou o equipamento de manutenção e refrigeração (SCU), que fornece energia e oxigênio aos trajes espaciais usados pela experiente astronauta americana Whitson e por seu colega novato Fischer.

"O problema envolveu um pequeno vazamento de água no ponto de conexão do serviço de manutenção e refrigeração (SCU) quando foi conectado ao traje espacial de Jack Fischer na seção de bloqueio do equipamento da câmara de ar", explicou o comentarista da Nasa Rob Navias.

O vazamento foi descoberto enquanto os astronautas ainda se encontravam na câmara de ar dentro da estação, antes que saíssem ao espaço. "Não é um problema do traje. O traje de Fischer está perfeitamente bem. A tripulação está perfeitamente bem", enfatizou Navias.

"Este é o ponto de conexão da câmara de ar que fornece energia, oxigênio, água fria e linhas de comunicação aos dois membros da tripulação enquanto estão esperando, pré-respirando oxigênio puro, na própria câmara", acrescentou. De acordo com os protocolos da Nasa, a caminhada espacial pode ser realizada com apenas um SCU funcionando.

O plano é que os astronautas se revezem para usar o SCU e alternem usando a bateria de seus trajes.

Caminhada abreviada

As caminhadas espaciais costumam durar seis horas e meia, mas a desta sexta-feira pode ser encurtada devido ao atraso, e pode durar cerca de quatro horas, segundo Navias. Os astronautas se focarão em uma tarefa chave: substituir um equipamento que pesa 91 quilos na Terra, e que permite enviar dados e comandos para experimentos dentro da estação espacial, disse Navias, afirmando que ultimamente esteve exibindo problemas térmicos.

Esta caminhada espacial é a nona na carreira de Whitson, que mantém o recorde das realizadas por uma mulher. Por sua vez, trata-se da primeira saída para Fischer. A Nasa experimentou uma série de problemas com vazamentos de água dentro dos trajes espaciais, a mais notável em 2013, quando a água começou a encher o capacete do italiano Luca Parmitano, obrigando-o a encerrar sua caminhada espacial e voltar ao laboratório.

Os volumosos trajes brancos da Nasa estão envelhecendo, e os mesmos modelos estiveram em uso por quatro décadas. A primeira caminhada espacial que ocorreu na estação foi em 7 de dezembro de 1998.

Hoje, o laboratório orbital de 100 bilhões de dólares é do tamanho de um campo de futebol, e o símbolo da cooperação internacional entre 15 nações que ajudaram a construí-lo e operá-lo".

Um foguete da SpaceX decolou nesta segunda-feira rumo ao espaço com uma carga secreta do governo dos Estados Unidos, conhecida como NROL-76, o primeiro lançamento militar desta empresa privada americana.

A carga do National Reconnaissance Office, que produz e opera satélites de espionagem para os Estados Unidos, partiu a bordo do foguete Falcon 9 às 7H15 local (08H15 de Brasília), informou a companhia.

Aproximadamente 10 minutos depois do lançamento, a parte principal do foguete, que inclui os propulsores, retornou à Terra e aterrissou na base de Cabo Cañaveral.

"A primeira fase do foguete tocou a superfície na Zona de Aterrissagem 1. Outro excelente dia para a SpaceX, foi algo bonito de se ver", expressou o narrador na transmissão ao vivo de toda a operação.

O lançamento transcorreu sem inconvenientes. O foguete traçou um enorme arco e aproximadamente dois minutos e meio depois a primeira fase se desprendeu do segmento que transporta a carga secreta.

A Zona de Aterrissagem 1 é uma enorme zona circular de concreto, de 91 metros de diâmetro. A SpaceX já realizou várias experiências bem-sucedidas com lançamento de foguetes que retornam à Terra depois de lançar sua carga em órbita.

Carga secreta

O lançamento estava previsto inicialmente para domingo, mas foi adiado no último minuto devido a um problema nos sensores do foguete, indicou a SpaceX.

Pouco se sabe sobre a carga. "Como um assunto de política e devido a sua classificação, o NRO não fornece informações sobre nossos contratos", disse uma porta-voz da SpaceX à AFP. Só foi possível saber que a carga é um "satélite", sem mais detalhes.

Até agora, os Estados Unidos gastaram bilhões de dólares por ano na United Launch Alliance (ULA), uma operação conjunta com os construtores de aeronaves Boeing e Lockheed Martin para lançar os satélites do governo.

Em 2014, a SpaceX criticou o fato de a Força Aérea dos Estados Unidos empregar apenas a ULA, argumentando que destinava bilhões de dólares a apenas uma companhia para lançamentos relacionados à segurança nacional.

A SpaceX foi contratada para enviar o NROL-76 "depois de uma concorrência", disse a porta-voz da NRO, ressaltando não saber quando o contrato foi concedido.

A companhia faz lançamentos regulares de naves não tripuladas rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) e desenvolve uma cápsula que poderá levar pessoas à órbita no próximo ano.

No entanto, o lançamento de uma carga militar secreta representa uma nova fase em contratos entre empresas privadas e o Pentágono. A SpaceX também tem contratos já fechados com a Força Aérea americana para lançamento e colocação de satélites de GPS na órbita terrestre.

Um novo planeta entrou nesta quarta-feira no restrito círculo de astros capazes de abrigar sinais de vida fora do sistema solar.

"Não poderíamos sonhar com um candidato melhor para iniciar uma das maiores investigações da ciência: a busca de provas de vida fora da Terra", afirmou Jason Dittmann, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics de Cambridge (Estados Unidos), coautor de um estudo publicado na revista científica Nature.

O exoplaneta, batizado LHS 1140b, foi descoberto em volta de uma estrela da constelação Cetus, situada a cerca de 40 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,460 trilhões de km).

Apesar de não ser o primeiro "primo" da Terra que os astrônomos descobrem, o LHS 1140b "tem vantagens", segundo Xavier Bonfils, astrônomo do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica) francês no Observatório de Ciências do Universo de Grenoble (leste).

O exoplaneta orbita na zona habitável da sua estrela, ou seja, está "a uma distância da sua estrela que permite a presença de água líquida na sua superfície, o que é indispensável para a vida", explica Jason Dittmann.

Dos milhares de exoplanetas detectados até agora, apenas algumas dezenas se encontram, como o LHS 1140b, em uma zona habitável.

Outra vantagem do LHS 1140b é que sua estrela anfitriã é muito luminosa e sua órbita está corretamente inclinada no céu em relação a nós. A cada 25 dias, ao transitar diante da sua estrela, projeta uma sombra que pode ser bem observada a partir da Terra.

Os astrônomos, que se basearam nas observações do espectógrafo Harps, instalado em um telescópio do ESO (Observatório Europeu Austral) no Chile, puderam definir o raio e a massa do LHS 1140b.

Seu raio mede quase uma vez e meia o da Terra, e sua massa é seis vezes maior que a do nosso planeta. Os astrônomos deduziram que o exoplaneta é rochoso, como o nosso.

Para encontrar vida, os cientistas procuram planetas similares à Terra.

Em fevereiro, cientistas anunciaram a descoberta de sete planetas do tamanho da Terra, dos quais três poderiam abrigar oceanos de água líquida, orbitando uma estrela-anã TRAPPIST-1.

Os cientistas aguardam impacientes o lançamento, previsto para outubro de 2018, do telescópio espacial James Webb (JWST), cem vezes mais potente que o Hubble, que permitirá estudar esses exoplanetas e descobrir se possuem atmosfera.

Depois, deverão definir se estas atmosferas contêm rastros de oxigênio, outro elemento essencial para a vida como a conhecemos.

Um asteroide de mais de 600 metros de diâmetro passará nesta quarta-feira próximo à Terra, sem que isso implique qualquer perigo, informou a Nasa.

"Não existe nenhuma possibilidade de o asteroide entrar em colisão com nosso planeta, [ele] estará muito perto para um objeto espacial deste tamanho", afirmou a agência espacial americana em um comunicado.

Chamado 2014-JO25, o asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra, ou seja, algo menos do que cinco vezes a distância entre o planeta e a Lua. A última vez que o 2014-JO25 se aproximou da Terra foi há 400 anos, e ele não voltará a passar perto por cerca de 2.600 anos.

O objeto espacial passará próximo ao planeta depois de ter se esquivado do Sol e, em seguida, continuará seu caminho até Júpiter, antes de voltar para o centro do Sistema Solar. Em 2004, Toutatis, um asteroide muito maior - 4,6 km de comprimento por 2,4 km de largura, com forma de amendoim - passou a 1.549.719 km, ou seja, quatro vezes a distância entre a Terra e a Lua.

A Nasa também considerou que não apresentava nenhum risco para o planeta Terra, pelo menos durante 558 anos, quando voltará a passar perto, desta vez a uma distância muito menor.

A próxima visita de um objeto espacial de grandes dimensões não está prevista antes de 2027, quando o asteroide 199-AN10, de 800 metros de diâmetro, se aproximará a 380.000 km da Terra (a distância Terra/Lua).

A visita de 19 de abril é uma "oportunidade excepcional" para os astrônomos e os aficionados em observar o céu, destacou a Nasa. Sua superfície, duas vezes mais reflexiva que a da Lua, será visível por um pequeno telescópio durante um ou duas noites.

Com a morte de John Glenn nesta quinta-feira (8), aos 95 anos, desaparece o último dos sete astronautas americanos selecionados para o início do programa espacial, em 1959.

Os sete pilotos demonstraram que os voos espaciais eram possíveis e abriram caminho para a geração seguinte de astronautas, que conseguiu pisar na Lua.

- Alan Shepard -

Alan Shepard, primeiro americano a ir ao espaço, decolou em 5 de maio de 1961 a bordo da cápsula Freedom 7 para realizar um voo suborbital a 186 km de altitude.

Em 1971, dirigiu a missão Apolo 14, o terceiro pouso na Lua, e se tornou o quinto homem a pisar no satélite.

Morreu de leucemia em 1998, aos 74 anos.

- John Glenn -

John Glenn se tornou em 20 de fevereiro de 1962 o primeiro americano a orbitar o planeta. Realizou três voltas em torno da Terra, em um voo de quase cinco horas.

De 1974 a 1999 foi senador democrata por Ohio, e em 1998, já com 77 anos, voltou ao espaço a bordo do ônibus espacial Discovery.

Morreu nesta quinta-feira aos 95 anos, de causas não reveladas.

- Virgil 'Gus' Grissom -

Foi o primeiro homem a ser enviado ao espaço em duas missões. Participou da segunda viagem suborbital, em 1961, após Alan Shepard, e depois pilotou a primeira missão Gemini, em 1965, pioneira em modificar seu plano de voo inicial.

Virgil Grissom e outros dois astronautas morreram em 1967 no incêndio de uma cápsula espacial durante um teste na plataforma de lançamento prévio à missão Apolo 1, que iria comandar.

- Scott Carpenter -

Era o suplente de John Glenn em 1962. Três meses depois se tornou o segundo americano a realizar um voo orbital na Terra.

Após orbitar três vezes o planeta na cápsula Aurora 7, fracassou ao pousar 400 km fora da zona prevista.

Depois de abandonar a Nasa, participou do programa da Marinha sobre exploração submarina.

Morreu de ataque cardíaco aos 88 anos, em 2013.

- Gordon Cooper -

Voou na última missão Mercury, em 1963, convertendo-se no último americano a viajar só ao espaço. Sua cápsula Faith 7 deu 22 voltas em torno da Terra, em uma missão que durou mais de um dia.

Seu segundo voo espacial, em 1965, a bordo da Gemini 5, durou oito dias e alcançou o recorde de permanência no espaço na época. Também foi o primeiro homem a dormir no espaço.

Morreu de insuficiência cardíaca em 2004, aos 77 anos.

- Walter Schirra -

Foi o primeiro homem a voar nas três primeiras categorias de naves espaciais americanas: Mercury, Gemini e Apolo.

Comandante e piloto da Gemini 6 em 1965, em seu primeiro voo orbital, conseguiu se aproximar a poucos centímetros da Gemini 7.

Também dirigiu a missão Apolo 7, em 1968.

Morreu em 2007, aos 84 anos, de crise cardíaca durante um tratamento de um câncer abdominal.

- Donald Slayton -

Foi escolhido para participar da primeira missão Mercury, em 1962, mas não pôde voar por uma arritmia cardíaca, e se tornou diretor de equipamento de voo. Dez anos mais tarde, foi autorizado a viajar ao espaço.

Em 1975, viajou na primeira missão espacial realizada entre Estados Unidos e União Soviética, que permitiu o acoplamento das naves Apolo e Soyuz.

Morreu de tumor cerebral aos 69 anos, em 1993.

O cosmonauta russo Anatoli Ivanishin, seu colega japonês, Takuya Onishi, e a astronauta americana Kate Rubins retornaram à Terra neste domingo (30), após 115 dias de missão na Estação Espacial Internacional (ISS).

A nave russa Soyuz MS-01 pousou com sucesso nas estepes do Cazaquistão às 3h58 GMT (1h58 de Brasília).

"A aterrissagem foi concluída!", declararam os controladores russos. A televisão da NASA informou que a nave tocou a terra na posição vertical.

Durante a missão orbital de mais de 100 dias na ISS, Robins, uma especialista em biologia molecular que aderiu ao programa espacial em 2009, sequenciou pela primeira vez DNA no espaço.

Tanto para ela quanto para Onishi, esta foi a primeira viagem para o espaço, enquanto que o comandante Ivanishin já havia realizado uma missão de cinco meses na ISS há cinco anos.

Imagens da NASA mostraram Robins sorrindo depois de ser a última a deixar o módulo espacial.

"Todo mundo está se sentindo ótimo", disse Ivanishin em declarações traduzidas do russo.

Os três astronautas serão levados para a cidade cazaque de Karaganda, de onde Ivanishin irá para a Cidade das Estrelas, perto de Moscou, onde irá se concentrar no trabalho pós-missão. Enquanto isso, Rubins e Onishi serão levados para Houston.

O retorno do trio à Terra marca a primeira missão completa para a nova geração de naves espaciais Soyuz.

A viagem precisou ser atrasada em duas semanas porque a Rússia precisou realizar testes adicionais.

DNA no espaço

A participação de Rubins na missão gerou enorme entusiasmo e expectativa após o anúncio de seus planos de analisar o comportamento do DNA no espaço.

Em agosto, Rubins conseguiu sequenciar com sucesso o material genético de um rato, de um vírus e de uma bactéria, usando um dispositivo batizado de Minion, obtendo os mesmos resultados que em testes realizados na Terra.

A NASA indicou que esta investigação sobre o sequenciamento biomolecular poderia ajudar a identificar os micróbios potencialmente perigosos na ISS e a diagnosticar doenças no espaço.

Rubins é a primeira mulher a bordo da ISS desde que a italiana Samantha Cristoforetti retornou à Terra depois de completar uma missão de 199 dias em junho passado, um recorde feminino.

Sua compatriota Peggy Whitson, de 56 anos, vai seguir o exemplo em 17 de novembro, em uma missão que também incluirá o astronauta francês Thomas Pesquet e o cosmonauta russo Oleg Novitskiy.

Dezesseis países participam na ISS, um centro de pesquisa colocado em órbita em 1998, que custou 100 bilhões de dólares e que é financiado em grande parte pela Rússia e os Estados Unidos.

As viagens espaciais são uma das poucas áreas de cooperação internacional entre os Estados Unidos e Rússia que não foram prejudicadas pelo conflito na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, escreveu um artigo para a emissora "CNN" nesta terça-feira (11) em que afirma que seu país fará missões tripuladas a Marte na década de 2030.

"Nós temos uma meta clara e vital para o próximo capítulo da história espacial dos Estados Unidos: enviar humanos para Marte na década de 2030 e trazê-los em segurança de volta para a Terra, com a ambição de ficar por lá por um tempo prolongado", escreveu o presidente.

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Segundo Obama, para atingir o objetivo é preciso "continuar com a cooperação entre o governo e inovadores privados e nós estamos prontos para seguir nosso caminho". "Dentro de dois anos, as empresas privadas vão enviar pela primeira vez astronautas para a Estação Espacial Internacional", acrescentou afirmando que mais de "mil empresas" estão trabalhando atualmente em iniciativas privadas para o Espaço.

O mandatário ainda ressaltou que as missões que vão ser realizadas nos próximos anos, tanto pela Nasa como pelas empresas privadas, "irão nos ensinar como humanos poderão viver longe da Terra - algo que nós precisaremos entender para as longas jornadas para Marte".

Obama ainda falou sobre sua empolgação pelas missões espaciais desde que era criança no Havaí e ressaltou os "grandes investimentos" feitos por seu governo, desde 2008, na modernização da Nasa.

"Eu ainda tenho o mesmo sentimento de admiração sobre nosso programa espacial que eu tinha quando criança. Ele representa parte essencial de nosso caráter - curiosidade e exploração, inovação e ingenuidade, forçando os limites do que é possível e fazê-lo antes de qualquer pessoa", destacou Obama lembrando que os norte-americanos já enviaram missões de reconhecimento a todos os planetas do Sistema Solar e até mesmo para Plutão.

O diretor da empresa aeroespacial SpaceX, Elon Musk, revelará nesta terça-feira na cidade mexicana de Guadalajara seu ambicioso plano para construir uma colônia humana em Marte, depois de enviar uma nave tripulada ao Planeta Vermelho dentro de uma década.

Musk revelará seu projeto durante a apresentação "Fazer dos humanos uma espécie multiplanetária" no Congresso Internacional de Astronáutica que é realizado em Guadalajara (oeste).

Este empresário americano-canadense nascido na África do Sul deu detalhes de seu projeto a conta-gotas, mas em junho passado prometeu em uma entrevista ao The Washington Post que será algo "alucinante".

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Em sua apresentação, segundo o programa da conferência, exporá "os desafios no longo prazo que precisam ser resolvidos para promover uma presença humana permanente e autossustentável em Marte".

A SpaceX planeja enviar uma cápsula não tripulada Dragon a Marte em 2018 com o objetivo de preparar o caminho para uma missão tripulada que partiria da Terra em 2024 e chegaria ao planeta vermelho no ano seguinte.

Conseguir chegar a Marte, a uma distância média de 225 milhões de quilômetros da Terra, e viver ali exigiria uma verdadeira proeza da engenharia e um orçamento imenso.

"É improvável que (Musk) seja capaz de levar humanos a Marte em 2025", estima John Logsdon, ex-diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington.

Logsdon lembra que Musk já programou erroneamente lançamentos de foguetes SpaceX e afirma que a empresa teria que se associar com uma agência espacial governamental para levar adiante uma missão como essa.

"Em primeiro lugar há o custo. Estamos falando de dezenas de bilhões de dólares e a SpaceX não tem esta quantidade de dinheiro", afirma o especialista.

Mas reconhece que, embora o cronograma de Musk seja ambicioso, "é emocionante que exista alguém com esta visão" e "todos estamos interessados em ver o que tem em mente e como pode apresentar algo convincente".

A agência espacial americana Nasa, que também estuda os efeitos no corpo humano de um voo espacial prolongado, anunciou seus próprios planos para enviar missões tripuladas a Marte para a década de 2030.

A cidade de Paris criará um espaço ao ar livre para os adeptos do nudismo, provavelmente a partir do verão de 2017, uma iniciativa inédita na capital do país que atrai mais turistas nudistas no mundo.

O conselho municipal de Paris aprovou na noite de segunda-feira (26) um projeto apresentado pelo grupo ecologista, que lembrou que outras grandes cidades como Barcelona, Berlim ou Munique já têm espaços dedicados à prática do nudismo.

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A França, que tem uma centena de praias nudistas, é o primeiro destino mundial para o turismo dos adeptos ao nudismo, declarou Bruno Julliard, um dos adjuntos da prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

O local nudista pode se situar no Bois de Boulogne ou no Bois de Vincennes, dois bosques localizados no oeste e leste de Paris respectivamente, indicou Julliard.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, revelou nesta segunda-feira planos para construir um foguete chamado "New Glenn", desenhado para levar pessoas ao espaço e colocar satélites em órbita.

Bezos, também proprietário do jornal The Washington Post, disse que trabalha no projeto há quatro anos e que o lançamento acontecerá no final desta década. O aparelho terá 82m de altura para dois estágios e 95m para o terceiro estágio, fazendo com que seja o foguete mais alto do mercado, incluindo o SpaceX Falcon 9 (89m).

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Bezos indicou ainda que sua companhia, a Blue Origin, aprendeu muito com o foguete New Shepard, um veículo suborbital de 19m desenhado para no futuro levar turistas ao espaço. "Construir, voar, aterrissar o New Shepard nos ensinou muito sobre como desenhar para a reutilização prática e operacional. E o New Glenn incorpora tudo nesta aprendizagem", afirmou Bezos em um comunicado.

O foguete foi batizado em homenagem a John Glenn, o primeiro astronauta a orbitar a Terra. O propulsor é reutilizável e poderá voltar à Terra depois que a nave decolar e tiver os estágios liberados. SpaceX e Blue Origin obtiveram lançamentos e pousos de sucesso, fatores fundamentais para essas naves reutilizáveis.

A Blue Origin entrou na corrida de voos comerciais ao espaço e lançamento de satélites, na qual seu principal concorrente é a SpaceX, liderada pelo empresário Elon Musk.

Para quem sempre sonhou em ser astronauta, desbravar o universo e conhecer outros planetas, a Nave Planetária promete trazer o sonho um pouco mais perto da realidade. Instalado no Shopping RioMar, o planetário oferece uma visita ao espaço através de alta tecnologia. A brincadeira entra em cartaz nesta quarta (10) e se estende até o dia 4 de setembro. 

A Nave Planetária é o primeiro planetário móvel 100% digital do Brasil. Nela, são exibidos filmes em Full HD sobre os mais variados temas, como universo, Big Bang e formação dos planetas. Uma cúpula climatizada, com capacidade par até 80 pessoas, recebe os visitantes e os leva numa viagem interestelar sob teconologia importada. 

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O evento é uma atração educativa e promete divertir e ensinar o público de todas as idades. A Nave está em turnê pelo país e já passou por cidades como Curitiba, teresina, Manaus, Limeira, Mogi das Cruzes e Caruaru.  

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Nave Planetária

10 de agosto a 4 de setembro 

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 20 e R$ 10

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Neste domingo, a China anunciou a recuperação de uma sonda experimental lançada a bordo de um foguete de nova geração, marcando mais um marco no seu programa espacial cada vez mais ambicioso, que prevê uma missão a Marte até o final da década.

Autoridades do programa espacial chinês disseram que o pouso da nave espacial, no interior da Mongólia, mantém a China dentro do cronograma para colocar sua segunda estação espacial em órbita até o final deste ano. O lançamento da nave a bordo do foguete Long March 7, no sábado, foi saudado como um avanço no uso de combustíveis mais seguros e mais amigáveis ao meio ambiente. O lançamento também marcou o primeiro uso da nova plataforma Wenchang Satellite Launch Center, na província de Hainan, uma ilha ao sul da China.

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Desde o lançamento de sua primeira missão tripulada em 2003, a China enviou uma estação espacial experimental, o Tiangong 1, promoveu uma caminhada espacial e pousou seu veículo Yutu na lua. Sua segunda estação espacial, o Tiangong 2, deverá chegar ao espaço em setembro.

Depois disso, está programado o lançamento da nave espacial Shenzhou 11, com dois astronautas a bordo, para atracar com a estação e permanecerem por vários dias no local. Administradores sugerem ainda que um pouso tripulado na Lua também pode acontecer no futuro.

Fonte de enorme orgulho nacional, o programa espacial apoiado pelas forças armadas da China planeja um total de 20 missões espaciais este ano, em um momento quando os programas dos Estados Unidos e de outros países estão buscando novos papéis.

A China também está desenvolvendo o foguete Long March 5, mais pesado, que terá a função de lançar o Tiangong 2 e outras cargas de maior volume. O país planeja lançar uma missão para pousar um robô em Marte em 2020, na tentativa de recriar o sucesso da missão norte-americana Viking 1, que conseguiu pousar um veículo no planeta há quatro décadas. Fonte: Associated Press

Uma equipe de três astronautas aterrissou nas estepes do Cazaquistão neste sábado (18) depois de completar uma missão de seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Tim Peake, o primeiro astronauta britânico na ISS, o russo Yury Malenchenko e o americano Tim Kopra voltaram à Terra depois de 186 dias em órbita.

"Foi incrível. A melhor viagem de toda minha vida", declarou Peake. Na estação, ficaram o astronauta da Nasa Jeff Williams e os russos Oleg Skripochka e Alexey Ovchini. A próxima decolagem de Baikonur para a ISS está prevista para 7 de julho, com o russo Anatoly Ivanishin, a americana Kate Rubins e o japonês Takuya Onishi.

Os 100 candidatos pré-selecionados para estabelecer uma colônia humana em Marte participarão de uma série de provas na terceira fase do processo de seleção, anunciaram nesta segunda-feira os organizadores do projeto.

Cerca de 200.000 aspirantes de 140 países se inscreveram para o projeto Mars One, criado pela fundação holandesa homônima, que será parcialmente financiado por um 'reality show' televisivo sobre o empreendimento.

As primeiras fases de seleção reduziram o número de candidatos para 100. Após a terceira fase de testes, que durará cinco dias, sobrarão 40 potenciais astronautas amadores, dos quais 24 serão posteriormente escolhidos para participar de viagens só de ida ao Planeta Vermelho, previstas para acontecer a partir de 2026.

Os testes, 90% dos quais são usados pela agência espacial americana (Nasa), serão realizados em equipes, afirmou Norbert Kraft, diretor médico do Mars One e membro do comitê de seleção. "Será a primeira vez que todos os candidatos se encontrarão pessoalmente e demonstrarão suas capacidades como uma equipe", disse Kraft.

A seleção será feita com base em vários critérios: tomada de decisões, atitude diante dos problemas, estado de ânimo, motivação, aspecto psicológico, normas sociais, comportamento durante e fora das provas. Os candidatos deverão "se agrupar em equipes com as pessoas com as quais eles acreditam que podem trabalhar bem", segundo um comunicado dos organizadores.

Como eles não retornarão para a Terra, os astronautas devem ser capazes de viver em pequenos grupos, procurando água, produzindo oxigênio e cultivando alimentos.

A Nasa está trabalhando atualmente em três missões com robôs em Marte junto com a Agência Espacial Europeia. A agência americana não planeja, no entanto, realizar missões tripuladas ao Planeta Vermelho até 2030.

PSDB e PMDB começaram na quarta-feira, dia 1º, a montar o embrião de um projeto político nacional liderado pelas duas legendas. Numa conversa entre o presidente em exercício Michel Temer e o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ficou combinado que os tucanos ganhariam maior espaço e peso na discussão e formulação das discussões políticas e econômicas do governo.

Mais: essa parceria serviria como a largada para um projeto maior, tendo como mote uma grande "reconstrução nacional", que se oponha claramente ao que representa o projeto liderado pelo PT. Se a aliança for bem sucedida, a ideia é trabalhar para que seja mantida nas eleições de 2018.

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A discussão já foi tratada com a bancada tucana no Senado, num jantar com Temer, no Palácio do Jaburu. Antes, o encontro foi acertado numa conversa entre o presidente em exercício com Aécio. Na ocasião, Temer procurou Aécio com a disposição para convidar o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para ocupar o posto de líder do governo.

Aécio disse que isso seria positivo apenas se o PSDB pudesse ser parte ativa na formulação do governo e não apenas um ocupante de cargos, desconectado dos rumos que o Planalto decidiria.

Temer concordou com o líder tucano e disse que sua proposta era justamente essa: ampliar a participação do PSDB nessas discussões internas e nas propostas que seriam feitas para tirar o País da crise econômica e política. Aécio pediu para que o presidente dissesse isso para a bancada do partido, o que Temer aceitou. O jantar teve também a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), que acabou de deixar o Ministério do Planejamento.

O próprio papel de Aloysio como líder terá importância central nesse movimento. "Ele não será um mero líder de WhatsApp, que recebe a ordem do Planalto pelo telefone, como ocorria com o governo anterior. Será um formulador de propostas", disse Aécio.

Um dos primeiros pontos que Aloysio já deve discutir no Senado é a reforma política. Como será difícil fazer algo mais aprofundado nesse momento, a discussão poderá priorizar ao menos o fim das coligações proporcionais, proposta defendida pelos tucanos.

O Twitter planeja deixar que as pessoas postem links ou imagens que não interfiram no limite dos 140 caracteres destinados para os posts do serviço de mensagem um-para-muitos, segundo relato da Bloomberg nesta segunda-feira (16). A mudança ocorrerá no fim desse mês, de acordo com reportagem da Bloomberg que citou uma pessoa familiarizada com a questão.

O Twitter se recusou a comentar, mas o movimento viria como a empresa com base em São Francisco se esforçando para aumentar o número de usuários junto da quantidade de pessoas que se comunicam pelo serviço. Analistas têm afirmado que relaxar o limite de 140 caracteres devido a restrições da telefonia móvel para mensagens de texto quando o Twitter foi lançado em 2006 estaria encorajando o uso.

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E, as pessoas se comunicam de maneira crescente através de fotos, vídeos e links compartilhados, tornando o Twitter mais propício para conteúdos que entrem nos tópicos mais comentados. No mês passado, o Twitter liberou sua atualização trimestral e mostrou pequenas mudanças na base dos usuários.

Em uma métrica fundamental no mundo em rápida evolução das redes sociais, a tendência do Twitter era plana. O número de usuários ativos era de 310 milhões, 3% a mais em relação ao ano passado e apenas ligeiramente superior do que os 305 milhões do trimestre passado.

O Twitter mudou a forma de medir os usuários ativos, sem contar mais aqueles que seguiam via SMS. O número reportado no quarto trimestre incluindo este grupo era de 320 milhões. O Twitter anunciou separadamente que adicionou a chefe executiva do BET Networks, Debra Lee, ao seu conselho. Lee disparou milhares de tuítes e tem 67.400 seguidores no serviço, de acordo com a sua conta @iamdebralee.

"Twitter foi e continua sendo um serviço de transformação para o panorama da mídia e do mundo", disse Lee em uma declaração. Em um tuíte, Lee disse que estava emocionada por estar no conselho do Twitter.

Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, passará nesta segunda-feira (9) entre a Terra e o Sol, um fenômeno raro que poderá ser observado na parte do mundo em que for dia no momento, principalmente no oeste da Europa.

Durante várias horas, os interessados poderão seguir a trajetória de Mercúrio, que aparecerá como um pequeno disco preto se deslocando à frente do astro. Para poder ver este espetáculo será preciso contar com instrumentos astronômicos.

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O fenômeno começará às 11h12 GMT (08h12 de Brasília) e terminará às 18h42 GMT (15h42 de Brasília). A hora poderá variar levemente dependendo do local.

Visualmente, "Mercúrio dará a impressão de morder uma das bordas do Sol, depois o atravessará muito lentamente, antes de sair pelo outro lado", explicou à AFP Pascal Descamps, um astrônomo do Observatório de Paris.

Este fenômeno, que durará sete horas e meia, é "raro porque exige um alinhamento quase perfeito do Sol, de Mercúrio e da Terra", ressalta.

Ainda pouco explorado, o misterioso Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e se encontra a uma distância média de 58 milhões de quilômetros dele.

Muito pequeno (seu diâmetro é de 4.780 quilômetros), dá a volta ao Sol em 88 dias.

Passa a cada 116 dias entre a Terra e nossa estrela. Mas devido à inclinação de sua órbita ao redor do astro em relação à órbita terrestre, parece que se encontra acima ou abaixo do Sol na maior parte do tempo.

Por isso, o trânsito de Mercúrio à frente do Sol é pouco frequente: há 13 ou 14 em cada século.

O último ocorreu há dez anos. Os próximos serão registrados em novembro de 2910, novembro de 2032 e maio de 2049.

Atenção aos olhos

O oeste e o norte da Europa, o oeste da África do Norte, a África Ocidental, o Canadá, o leste da América do Norte e grande parte da América Latina serão as melhores áreas para ver o trânsito de Mercúrio, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.

No entanto, é preciso ser prudente e respeitar as normas de segurança, já que observar o Sol diretamente sem proteção pode provocar lesões oculares irremediáveis.

Os óculos especiais para ver eclipses não servirão, já que o planeta é muito pequeno.

"É necessário um instrumento astronômico para aumentar a imagem do Sol", explicou Pascal Descamps.

Os interessados em astronomia poderão utilizar óculos e telescópios se eles protegerem com os filtros solares adequados.

Segundo Descamps, "o meio mais simples para ver Mercúrio sem risco será utilizando um 'solarscope'", uma espécie de caixa de papelão com um alvo equipado com uma lente e um pequeno espelho convexo. Ele permite observar sem perigo o Sol através da projeção de sua imagem invertida em uma tela.

Mercúrio, cuja temperatura na superfície varia entre -173ºC e 427ºC, foi observado por duas sondas espaciais americanas, a Mariner 10 em 1974 e a Messenger em 1975, cuja missão terminou em 2015.

Europa e Japão lançarão duas sondas em 2018 no âmbito da missão BepiColombo, que alcançará Mercúrio em 2024.

Em comemoração ao Dia Internacional do Cão-Guia, é inaugurado nesta segunda-feira (25), em Pernambuco, o primeiro laboratório de treinamento de cães-guia em todo o país. O espaço promete potencializar e aperfeiçoar o treinamento de animais juntamente com o portador da deficiência, visando promover uma maior inclusão social e mobilidade de pessoas com deficiência visual na capital pernambucana. O lugar fica no Kennel Club de Pernambuco, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O espaço físico foi projetado para possibilitar à dupla, deficiente visual e o cão, a superação de obstáculos existentes nas vias públicas. O Laboratório Acessível dispõe de semáforos de veículos e pedestres, lixeiras, rampas, meio-fio, orelhões, placas indicativas, árvores, calçadas, piso tátil, declives e demais obstáculos e deficiências em ruas e calçadas. Todo o circuito foi pensado para criar um ambiente familiarizado do cão, do deficiente visual e do ambiente externo. 

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"É diferente de utilizar uma bengala, que é apenas um objeto de apoio diante dos obstáculos. O cidadão deficiente visual vai ter um amigo, um protetor e um guia que o levará a lugares que antes ele não imaginava ir”, diz o presidente do Kennel Club de Pernambuco, Luiz Alexandre Almeida. o laboratório foi construído com recursos privados, a partir do financiamento realizado por parceiros como a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Para a formação completa de um cão-guia, são investidos de R$ 20 mil a R$ 30 mil.

O número estimado de cães-guia no Brasil é de cem animais, para uma população de mais de 506 mil pessoas cegas. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 35,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país. Somente na região Nordeste são 129,4 mil pessoas que não enxergam e mais de dois milhões que têm dificuldades para enxergar.

Em Pernambuco, existem cinco cães em atuação, três deles treinados no Kennel. A cada três meses, esses animais são submetidos a novos testes para garantir que ele não tenha adquirido nenhum vício que prejudique o deficiente. Geralmente os cães escolhidos são das raças Golden Retriever ou Labrador Retriever. Eles são selecionados ainda na ninhada através de técnicas de avaliação de comportamento. O treinamento, que dura cerca de dois anos, começa entre o cão-guia e seu treinador, que vai ensinando ao animal comandos e estímulos.

Em 2005, o Brasil sancionou a Lei nº 11.126, que assegura à pessoa com deficiência visual, usuária de cão-guia, o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. No local de treinamento pernambucano, dois cães-guias são treinados atualmente e serão doados ainda neste ano a duas pessoas com deficiência visual que foram selecionadas pelo projeto. Para realizar a inscrição é necessário entrar em contato com o Kennel Club de Pernambuco através do número (81) 3438-5015.

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