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Um quarto da França está sob vigilância para uma onda de calor nesta quinta-feira (16), com possíveis picos locais de 40ºC, temperaturas já superadas na Espanha, que lida com vários incêndios.

A França é afetada desde terça-feira (14) por uma onda de calor vinda do Magrebe via Espanha, que afetou primeiro o sudoeste do país antes de se espalhar.

Temperaturas entre 30 e 35°C foram registradas na quarta-feira na metade sul do país, e a onda de calor aumentará ainda mais.

A Météo-France espera máximas de 34 a 38ºC nesta quinta-feira, com possíveis picos de até 40ºC.

E o clima continuará escaldante na sexta-feira em grande parte do país, com a onda de calor se estendendo às regiões do norte e se intensificando ainda mais no oeste e no sul.

Na parte da tarde, Météo-France prevê 36 a 39ºC nestas regiões, com picos de 40ºC.

Atribuídas ao aquecimento global, as ondas de calor estão aumentando em todo o mundo.

Esta onda "tem um efeito agravante na secura do solo" após uma primavera e um inverno particularmente secos e acentua "o risco de incêndio florestal", explicou à AFP Olivier Proust, meteorologista da Météo-France.

Este é o cenário que enfrenta a vizinha Espanha, que há seis dias sufoca, com temperaturas que em alguns lugares ultrapassam os 40ºC.

O incêndio mais preocupante acontece perto de Baldomar, na província de Lérida (Catalunha, nordeste), onde o fogo já destruiu 500 hectares de floresta, mas tem "potencial" para se espalhar para 20.000 hectares, segundo o governo regional.

Nesta fase, ninguém foi evacuado na região, mas as autoridades colocaram algumas áreas residenciais em alerta como medida de precaução.

Em Lérida, são esperadas temperaturas de até 41ºC nesta quinta-feira, segundo a Agência Meteorológica Espanhola (Aemet), que também prevê temperaturas superiores a 40ºC em Badajoz (sudoeste) e Saragoça (nordeste).

Na Catalunha, outros dois incêndios florestais estavam ativos esta manhã em Solsonés e Tierra Alta, com quase 300 hectares queimados em ambos os casos, segundo o governo catalão.

Outro incêndio ocorre na Sierra de la Culebra, em Zamora (centro).

Esta onda de calor, incomum neste período do ano na Espanha, resultou desde o último fim de semana numa explosão de temperaturas em todo o país, com picos de até 43ºC.

Segundo Aemet, deve durar até sábado.

A Espanha, que este ano viveu o maio mais quente desde o início do século, segundo a agência meteorológica, já passou por quatro episódios de temperaturas extremas nos últimos dez meses.

A multiplicação das ondas de calor, particularmente na Europa, é consequência direta do aquecimento global, explicam os cientistas, com as emissões de gases de efeito estufa aumentando tanto a intensidade, quanto a duração e a frequência desses fenômenos.

Diante de temperaturas que colocam os corpos à prova, algumas empresas se adaptam modulando os horários, principalmente na construção civil.

Na França, as prefeituras adotam medidas para aliviar os moradores. Em Bordeaux (sudoeste), nebulizadores foram instalados em locais conhecidos como "fornos".

E em Lyon, a prefeitura ampliou o horário de funcionamento dos parques e jardins.

Espanha e Portugal estrearam na Liga das Nações da Uefa com um empate por 1 a 1, na tarde desta quinta-feira, no estádio Benito Villamarín, na cidade de Sevilha. Cristiano Ronaldo entrou no segundo tempo, mas passou em branco.

Com isso, ambas as seleções iniciaram com um ponto no Grupo 2, que tem na liderança a República Checa, que surpreendeu, também nesta quinta-feira, ao derrotar a Suíça por 2 a 1, na Eden Arena, na capital Praga.

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O resultado mantém a superioridade da Espanha contra Portugal. As seleções se enfrentaram em 38 oportunidades, com 16 vitórias dos espanhóis, 17 empates e seis triunfos portugueses.

Sem seu principal jogador em campo, Portugal viu a Espanha tomar a iniciativa do duelo e abrir o placar logo aos 24 minutos. Em bela jogada de contra-ataque, Gavi avançou pela esquerda e cruzou. Sarabia ficou com a bola e acionou Morata, que mandou para as redes.

A Espanha continuou pressionando, mas viu Portugal crescer nos minutos finais. André Silva mandou perto da trave. Bernardo Silva e João Moutinho também tentaram, mas não conseguiram o empate.

No segundo tempo, Portugal foi com tudo para cima e Rafael Leão exigiu grande defesa de Unai Simón. O empate acabou vindo após a entrada de Cristiano Ronaldo, embora ele não tenha participado do lance. Concentrando a marcação espanhola, o atacante viu Ricardo Horta aparecer livre de marcação e, após cruzamento de João Cancelo, deixar tudo igual, aos 36 minutos.

Nos instantes finais, a Espanha ainda desperdiçou grande chance. Após arremate de Sarabia, Diogo Costa espalmou e Jordi Alba, sozinho, finalizou para fora, na última oportunidade da equipe espanhola de vencer o embate.

Na próxima rodada, a Espanha visita a República Checa no domingo, às 15h45. No mesmo dia e horário, Portugal enfrenta a Suíça, em casa.

HAALAND DEIXA SUA MARCA

Pela Liga B da competição, a Noruega venceu a Sérvia por 1 a 0, fora de casa. O gol da partida foi marcado pelo badalado Erling Haaland, reforço do Manchester City. Pelo mesmo Grupo 4, a Suécia bateu a Eslovênia por 2 a 0, longe da sua torcida.

Confira os demais resultados da Liga das Nações:

Israel 2 x 2 Islândia

Chipre 0 x 2 Kosovo

Irlanda do Norte 0 x 1 Grécia

Bulgária 1 x 1 Macedônia do Norte

Geórgia 4 x 0 Gibraltar

Estônia 2 x 0 San Marino

A Espanha detectou nesta quarta-feira (25) 59 casos de varíola do macaco e anunciou que vai comprar vacinas e antivirais em um programa conjunto da União Europeia (UE), anunciou o governo.

Os casos positivos foram detectados por teste de PCR e 20 deles confirmados por sequenciamento genético, anunciou a ministra da Saúde Carolina Darias, em entrevista coletiva.

No total, 171 casos suspeitos foram detectados no país.

A Espanha vai adquirir as vacinas Imvanex e os antivirais Tecovirimat através da Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA), afirmou a ministra.

A HERA, que se reuniu na manhã desta quarta-feira, colocará "a disposição dos estados -membros a vacina contra a varíola, neste caso, a Imvanex", disse.

A Imvanex, do laboratório Bavarian Nordic, é um imunizante de terceira geração autorizado na Europa desde 2013 e indicado contra a varíola em adultos.

Não há tratamento nem vacinas específicas para a varíola do macaco, mas os surtos podem ser controlados com imunizantes contra a varíola, segundo a OMS.

A varíola do macaco, detectada recentemente na Europa e América do Norte, é uma doença pouco comum, originária da África.

Na próxima semana, a Espanha pode se tornar o primeiro país europeu a aprovar a concessão à mulheres, que sofrem com dores intensas durante o período menstrual, o direito de solicitarem afastamento de até três dias das atividades laborais.

A proposta faz parte do projeto de lei que será encaminhado nos próximos dias para o Executivo espanhol. Em entrevista ao jornal El Periodico, no mês de março, a secretária de Estado da Espanha, Angela Rodriguez, ressaltou que "quando o problema não pode ser resolvido clinicamente, acreditamos que é muito sensato que haja uma incapacidade temporária associada a esse problema".

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Além disso, Rodriguez reforçou que os sintomas graves de uma menstruação dolorosa incluem "diarreia, fortes dores de cabeça e febre". Ainda segundo a secretária, esses sintomas associados a doenças garantem aos trabalhadores o direito de licença até a recuperação. Logo, "mesmo deve acontecer com a menstruação, existindo a possibilidade de que, se uma mulher tiver um período menstrual muito doloroso, ela possa ficar em casa".

Como o homem, seus restos mortais também realizaram uma volta ao mundo. Os arqueólogos conseguiram localizar o primeiro túmulo de Cristóvão Colombo em Valladolid onde o corpo do navegador repousou por 3 anos, antes de partir para Sevilha, Santo Domingo, Cuba e então retornar à Sevilha.

Apesar de saber que o marinheiro, apresentado na Europa como o "descobridor" da América em 1492, estava enterrado nessa cidade na região central da Espanha, onde ele morreu, o local exato de sua primeira tumba ainda é um mistério.

Até que os pesquisadores conseguissem determinar "a localização da capela onde foi enterrado o almirante Cristóvão Colombo em Valladolid em 1506", foi realizada "uma investigação histórica completa, confirmada pelos dados de um radar geológico", anunciou, nesta quinta-feira (7), em um comunicado o Museu da marinha espanhola, onde foi apresentada essa descoberta.

A busca do primeiro túmulo do navegador está ligada aos estudos realizados pelo departamento de medicina legal da Universidade de Granada em 2005 sobre o DNA do marinheiro: eles revelaram que os ossos, agora localizados na Catedral de Sevilha, eram os de Cristóvão Colombo.

Comparando os elementos (fios de ouro, chumbo, tijolo, etc) encontrados na sepultura de Sevilha, os pesquisadores puderam encontrar o endereço onde tinha sido enterrado o navegador em Valladolid durante três anos.

Graças às escavações e a utilização de um geo-radar, os historiadores e arqueólogos puderam recriar em três dimensões a capela que abrigava o corpo de Cristóvão Colombo, no agora destruído convento de Saint-François de Valladolid.

O endereço agora é uma zona comercial, próxima à "Plaza Mayor" da cidade.

Os mistérios em torno da sepultura de Cristóvão Colombo, como sua terra natal, continuam agitando os círculos acadêmicos.

O navegador terminou seus dias em Valladolid, mas seu corpo acabou sendo transportado para Sevilha, depois para Santo Domingo em 1544, segundo sua vontade. Os restos mortais foram levados mais tarde para Cuba e enfim repatriados para Sevilha em 1898.

A República Dominicana afirma que seus restos mortais ou parte de seu esqueleto ainda estão em solo dominicano, no Farol de Colombo, uma hipótese que não foi excluída pelos geneticistas em 2005.

Após três anos, Brasil e Espanha voltam a se enfrentar em jogos preparatórios. O duelo desta quinta-feira (7) será no emblemático Estádio José Rico Perez, em Alicante (ESP), uma das dezessete sedes da Copa do Mundo de 1982. O pontapé inicial está marcado para às 15h (Horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Globo e do Sportv.

Com objetivos semelhantes, as duas seleções entram em campo em busca do plantel ideal para as principais competições de 2022. Pelo lado brasileiro, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage foca na preparação para a Copa América Feminina. A competição é classificatória para a Copa do Mundo FIFA 2023 e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Pelo lado espanhol, a seleção se prepara para mais uma rodada das eliminatórias do Mundial e para a EURO 2022. Caso vença a Escócia na próxima quarta-feira (12), a Espanha carimba o passaporte para a Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia.

Renovação

De olho na renovação da equipe brasileira, Pia encara a Espanha com um time cujo destaque é a nova geração. Em relação ao último jogo entre as duas seleções, que aconteceu justamente há três e terminou em derrota brasileira por 2 x 1, das 23 convocadas apenas 5 estarão presentes neste reencontro: Tamires, Letícia Santos, Adriana, Geyse e Debinha.

Se a renovação é a marca deste novo ciclo, para essa Data FIFA, Pia conta com três novidades na equipe: a goleira Mayara, a defensora Giovanna Campiolo e a atacante Gabi Portilho. Também no plantel a defensora Thaís Regina e a meia Ingryd, que já estiverem presentes em outros compromissos com a Canarinho, ainda esperam por uma oportunidade para estrearem com a Amarelinha.

Na coletiva de imprensa pré-jogo, a técnica Pia Sundhage elogiou o estilo de jogo espanhol e confessou que espera tirar algumas respostas após o duelo desta quinta.

"É motivante jogar contra bons times, e contra a 7ª seleção do ranking da FIFA não será diferente esse sentimento. Apenas olhe como elas jogam, é uma grande equipe e estão se preparando para a EURO. Esse jogo nos dará grandes respostas, boas e ruins. Vamos evoluir muito depois desse jogo, porque se você quer evoluir precisa jogar contra as melhores seleções", avalia Pia.

Estádio de Copa do Mundo

O duelo entre Brasil e Espanha terá como palco o célebre Estádio José Rico Perez. Inaugurado em 1974, o local foi construído para ser uma das dezessete sedes do Mundial de 1982. O campo recebeu três jogos da competição (Argentina x Hungria, Argentina x El Salvador e Polônia x França), e atletas como Diego Armando Maradona, que após o campeonato conquistado em 1978 defendia o título de campeão em terras espanholas. O troféu ficou com a Itália, que naquela oportunidade conquistava a terceira estrela dourada.

Brasil x Espanha

Data: 07 de abril (quinta-feira)

Horário: 15h (Horário de Brasília) | 20h (Horário Local)

Local: Estádio José Rico Perez, Alicante - Espanha

Transmissão: Globo e Sportv

Arbitragem: Rebecca Welch (Inglaterra); Natalie Aspinall (Inglaterra) e Lisa Rashid (Inglaterra); Olatz Rivera Olmedo (Espanha)

Do site da CBF

O Senado da Espanha aprovou nesta quarta-feira (6) uma mudança do código penal que punirá o assédio e a intimidação de ativistas antiaborto às mulheres que vão às clínicas para interromper voluntariamente a gestação.

A nova lei, impulsionada pelo Partido Socialista do presidente de governo, Pedro Sánchez, já havia recebido o sinal verde do Congresso e entrará em vigor quando for publicada no Diário Oficial do Estado.

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A partir daí, aqueles que, "para obstaculizar o exercício do direito à interrupção voluntária da gravidez", assediarem uma mulher "mediante atos de perturbação, ofensivos, intimidatórios ou coercitivos que minam sua liberdade" serão punidos com penas de prisão que vão de três meses a um ano ou a trabalhos comunitários, segundo a proposta enviada pelo Congresso.

Com essa mudança no código penal também podem estar sujeitos às mesmas penas aqueles que tentem intimidar os profissionais de saúde que prestam assistência a essas mulheres.

O aborto foi descriminalizado na Espanha em 1985, somente em três situações: estupro, risco grave para a mãe e má-formação do feto. No entanto, em 2010 a lei foi modificada e a interrupção da gravidez sem justificativa médica, até a 14ª semana, foi legalizada.

Contudo, as mulheres continuam encontrando obstáculos porque muitos médicos se negam a realizar o procedimento. Além disso, manifestantes antiaborto costumam se reunir em frente às clínicas conhecidas por realizar o procedimento para tentar de persuadir as mulheres.

Um grupo desses ativistas se manifestou hoje em frente ao Senado para protestar contra o que denunciam ser uma "criminalização" de suas atividades, segundo a plataforma "Derecho a Vivir" ("Direito à Vida", em tradução livre), que afirmou que seguirá oferecendo "ajuda" e "orações às mulheres que precisarem".

De acordo com um relatório realizado pela Associação de Clínicas Acreditadas para a Interrupção da gravidez (ACAI) em 2018, e que é citado no projeto de lei, 89% das mulheres que realizaram um aborto na Espanha tinham se sentido assediadas e 66% ameaçadas.

O governo de Sánchez também está preparando uma lei para garantir que todos os hospitais públicos realizem abortos, além de uma modificação na legislação para que as menores de 16 e 17 anos possam interromper uma gestação sem o consentimento dos pais, como ocorre no Reino Unido e na França.

França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia expulsaram dezenas de diplomatas russos em dois dias, um gesto que marca uma nova degradação das relações com Moscou depois que massacres dos quais a Rússia é acusada vieram à tona.

A Itália decidiu expulsar 30 diplomatas russos por razões de "segurança nacional", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, nesta terça-feira (5).

"Esta medida, tomada em comum acordo com os nossos parceiros europeus e atlânticos, foi necessária por razões ligadas à nossa segurança nacional e no contexto da atual situação de crise relacionada com a agressão injustificada da Ucrânia por parte da Federação Russa", disse o chefe da diplomacia italiana.

Os países ocidentais expressaram sua repulsa neste fim de semana após a descoberta de dezenas de corpos vestidos com roupas civis em Bucha, a noroeste da capital ucraniana, após a retirada das forças russas.

A Rússia nega seu envolvimento nos eventos e denuncia uma "montagem" de Kiev para prejudicar a imagem dos soldados russos.

Depois que a informação de Bucha veio à tona, a Lituânia anunciou na segunda-feira a expulsão do embaixador russo "em resposta à agressão militar da Rússia contra a soberana Ucrânia e às atrocidades cometidas pelas forças armadas russas".

No mesmo dia, a Alemanha anunciou que estava expulsando "um grande número" de diplomatas russos enviados a Berlim, segundo a ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock. De acordo com informações da AFP, seriam 40.

Esses funcionários da embaixada russa são uma "ameaça para aqueles que buscam proteção entre nós", disse. A Alemanha recebeu mais de 300.000 refugiados ucranianos que fugiram dos combates em seu país desde 24 de fevereiro.

- 260 expulsos no total -

Pouco depois, a França anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos "cujas atividades são contrárias aos interesses" do país, segundo uma fonte próxima ao ministério das Relações Exteriores francês.

Nesta terça, a Dinamarca também decidiu expulsar 15 diplomatas russos, acusando-os de serem "agentes de inteligência" que realizaram "atividades de espionagem em solo dinamarquês", disse o chefe da diplomacia dinamarquesa, Jeppe Kofod.

Outro país escandinavo, a Suécia, juntou-se à média com a expulsão de três diplomatas russos. E a Espanha decidiu expulsar "cerca de 25" diplomatas russos que representam "uma ameaça aos interesses de segurança" do país, anunciou o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares.

Vários Estados europeus já haviam tomado medidas semelhantes.

Em 29 de março, a Bélgica anunciou a expulsão em 15 dias de 21 pessoas que trabalhavam para a embaixada e consulado russos, suspeitas de estarem envolvidas em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional".

Holanda e Polônia seguiram o exemplo e também expulsaram dezenas de diplomatas.

De acordo com uma contagem feita pela AFP, cerca de 260 diplomatas russos foram expulsos no total de vários países da União Europeia desde o início da ofensiva russa.

O Kremlin denunciou, por sua vez, a "falta de visão" da Europa em expulsar inúmeros diplomatas, já que o movimento implica "a redução das possibilidades de comunicação na esfera diplomática nestas difíceis circunstâncias", segundo p porta-voz, Dmitry Peskov.

"E isso inevitavelmente levará a medidas de retaliação", acrescentou.

Quase 2.500 migrantes irregulares se aglomeraram na cerca alta que separa Marrocos e Espanha através do enclave espanhol de Melilla nesta quarta-feira (2), e 500 conseguiram atravessá-la - informou a delegação do governo (prefeitura) sobre a maior tentativa desse tipo dos últimos anos.

"Houve um salto em massa para a cerca fronteiriça de Melilla por parte de um grupo composto por cerca de 2.500 subsaarianos", informou a delegação em um comunicado, que estabeleceu em 491 os migrantes que conseguiram entrar nesta cidade que constitui, juntamente com Ceuta, a única fronteira terrestre entre a África e a União Europeia.

"Foi a maior tentativa de entrada já registrada", acrescentaram as autoridades. A delegação do governo se referiu à "grande violência praticada pelos migrantes, que usaram ganchos, paus e parafusos nos sapatos e que se dedicaram a jogar pedras".

Dezesseis agentes e 20 migrantes ficaram levemente feridos. A polícia espanhola "neutralizou, em grande parte, o grande grupo de pessoas que tentou acessar nossa cidade" pela área de Villa Pilar, disse a nota.

Cerca tripla

Imagens da emissora local Faro TV mostram centenas de migrantes em sua chegada. A maioria fazia gestos de felicidade - apesar das feridas ensanguentadas em alguns - por terem conseguido entrar na Europa.

A fronteira em Melilla consiste em uma cerca tripla de arame com vários metros de altura e em torno de 12 km de comprimento. Tal como a de Ceuta, está equipada com câmeras de vídeo e torres de vigilância.

Ambos os enclaves são alvo de inúmeras tentativas de entrada de migrantes clandestinos que tentam chegar à Europa, fugindo da guerra, ou da pobreza, depois de terem atravessado parte da África até o Marrocos.

A entrada desta quarta-feira foi, no entanto, a maior registrada nas cercas dos dois enclaves espanhóis desde julho de 2018, quando 600 migrantes conseguiram pular a de Ceuta.

Em 2021, 1.092 migrantes conseguiram entrar em Melilla, o que representa uma queda de 23% em relação a 2020, segundo dados do Ministério do Interior espanhol. O número de 2021 foi 23% menor que o do ano anterior.

Esta entrada massiva em Melilla ocorre menos de um ano após a de mais de 10.000 migrantes, a grande maioria deles do Marrocos, em maio de 2021, em Ceuta. Aproveitando-se da flexibilização dos controles fronteiriços do lado marroquino, a maioria entra por mar, ou através do dique que marca a fronteira.

Essa chegada excepcional ocorreu no contexto de uma grande crise diplomática entre Madri e Rabat, provocada pela recepção na Espanha do líder do movimento de independência saarauí da Frente Polisário, Brahim Ghali, inimigo jurado de Rabat.

Embora as tensões tenham diminuído desde então, a situação não voltou totalmente ao normal entre os dois países.

A Espanha exerce sua soberania sobre Ceuta desde 1580, e sobre Melilla, desde 1496. Marrocos considera ambas, porém, como parte integrante de seu território.

O início da ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia provocou uma série de reações da comunidade internacional.

- Ucrânia -

"Estamos construindo uma coalizão anti-Putin", declarou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, após conversas com líderes estrangeiros. "O mundo deve obrigar a Rússia à paz", disse.

"Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque. É uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve frear Putin. A hora de atuar é agora", escreveu no Twitter o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba.

- Estados Unidos -

O presidente Joe Biden denunciou o "ataque injustificável" da Rússia contra a Ucrânia.

"O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará perdas catastróficas de vidas e sofrimento humano", afirmou Biden em um comunicado. "Apenas a Rússia é responsável pela morte e a destruição que este ataque provocará", insistiu, depois de destacar que "o mundo fará com que a Rússia preste contas".

- ONU -

A ofensiva russa "deve parar agora", implorou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.

"Presidente Putin, em nome da humanidade, leve de volta as tropas à Rússia", declarou Guterres, que considera este o "dia mais triste" desde que assumiu o cargo à frente da ONU.

- União Europeia -

"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Rússia corre o risco de um "isolamento sem precedentes" por sua ação militar na Ucrânia, advertiu o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, ao informar que o bloco prepara o maior pacote de sanções de sua história.

- China -

A China afirmou que acompanha de perto a situação na Ucrânia após a intervenção militar russa, mas não condenou Moscou e pediu a todos que evitem uma escalada.

"Pedimos a todas as partes que exerçam moderação para evitar que a situação saia do controle", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, sem condenar a Rússia.

- França -

A "França condena energicamente a decisão da Rússia de fazer a guerra contra a Ucrânia", declarou o presidente Emmanuel Macron, que pediu a Moscou que "acabe imediatamente com suas operações militares".

"A França se solidariza com a Ucrânia. Está ao lado dos ucranianos e age com seus parceiros e aliados para deter a guerra", acrescentou.

- Alemanha -

A operação militar russa é "uma violação flagrante" do direito internacional, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

- Reino Unido -

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou os "horrendos acontecimentos na Ucrânia" e afirmou que Putin "escolheu o caminho do derramamento de sangue e a destruição ao iniciar um ataque não provocado".

- Otan -

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, denunciou o "ataque irresponsável e não provocado" da Rússia contra a Ucrânia, e alertou que deixa "incontáveis vidas em risco".

"Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e esforços incansáveis para um compromisso na diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país independente e soberano", acrescentou.

Também disse que a Otan "fará tudo o que for necessário para proteger e defender todos os aliados".

- Itália -

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo contra a Ucrânia como "injusto e injustificável" e garantiu que a União Europeia (UE) e a Otan trabalham para dar uma resposta imediata.

"O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. É injusto e injustificável. A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático", disse Draghi em um comunicado.

- Polônia -

A Polônia pediu a ativação do artigo 4 do tratado da Otan, que prevê consultas entre os membros caso algum deles considere que sua segurança está sob ameaça, informou um porta-voz do governo.

- Japão -

O ataque russo na Ucrânia "abala os fundamentos da ordem internacional", denunciou o primeiro-ministro japonês, Fumion Kishida.

- Austrália -

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, condenou a "invasão ilegal" da Rússia ao anunciar uma "segunda rodada" de sanções contra quatro instituições financeiras e 25 pessoas de quatro entidades de desenvolvimento e venda de equipamentos militares.

- Espanha -

"O governo da Espanha condena a agressão da Rússia contra a Ucrânia e se solidariza com o governo e o povo da Ucrânia", tuitou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.

- Países nórdicos -

A Finlândia e a Suécia, que não são membros da Otan, condenaram o ataque russo à Ucrânia, denunciando separadamente "um ataque à ordem de segurança europeia".

Por sua vez, a Noruega, membro da Aliança Atlântica, condenou uma "grave violação do direito internacional" e anunciou a mudança de sua embaixada de Kiev para Lviv, no oeste do país.

Os espanhóis poderão voltar a sair ao ar livre sem máscaras na próxima semana, graças a uma medida anunciada nesta sexta-feira (4), que alimentou as esperanças do fim da pandemia, enquanto várias regiões suspendem as restrições devido à melhora dos indicadores de saúde.

“Se nos disserem que podemos tirá-la, eu tiro!”, alegra-se Luisa María González, uma funcionária pública de 52 anos que caminha por Madri. “É uma boa notícia” porque “sou daquelas pessoas que se incomoda” com a máscara, confessa.

A ministra da Saúde, Carolina Darias, anunciou que o governo de Pedro Sánchez editaria um decreto na terça-feira para eliminar a obrigação de usar máscara ao ar livre. A medida deve entrar em vigor 48 horas depois.

"Quando houver pessoas, provavelmente vou colocá-la. E se estiver em um lugar aberto, não", diz Alfredo Poves, 71 anos, de Madri, que "cruza os dedos" para que isso seja sinal de que a pandemia está perdendo força.

A Espanha é um dos poucos países europeus que restabeleceu a máscara em espaços abertos no final de dezembro para combater a sexta onda causada pela variante ômicron.

Mas "vemos como todos e cada um dos indicadores (de saúde) estão melhorando dia a dia", como a incidência do vírus ou a taxa de ocupação de leitos hospitalares por pacientes de covid, disse a ministra à rádio Cadena Ser. Carolina Darias lembrou que o governo havia dito que a medida "seria imposta pelo tempo estritamente necessário".

Restrições ao ar livre

A Catalunha abandonou em janeiro medidas como toque de recolher e limites de lotação em restaurantes e espaços esportivos ou culturais. No dia 11 de fevereiro reabrem bares e casas noturnas na região de 7,7 milhões de habitantes. A Galiza voltou a permitir o funcionamento dos locais de diversão noturna no final de janeiro.

A partir desta sexta-feira, o País Basco (norte) deixará de exigir atestado de saúde para entrar em restaurantes e discotecas. Apesar de ter quase 91% de sua população acima de 12 anos totalmente vacinada, a Espanha viu uma explosão de casos devido à ômicron.

O Ministério da Saúde registrou 74.368 novos casos em 24 horas na quinta-feira e uma incidência acumulada de 2.420 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias. O país chegou a registrar quase 180.000 novos casos por dia e uma incidência de mais de 3.400 em meados de janeiro.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa pode estar se aproximando de uma saída da pandemia com a ômicron, que pode infectar 60% da população europeia antes de março, segundo o diretor para a região, Hans Kluge.

Vários países europeus relaxaram suas restrições nos últimos dias e alguns, como o Reino Unido e a Dinamarca, as suspenderam quase totalmente.

“Já faz dois anos!”, diz Enrique García, um estudante de 27 anos de Madri, com a esperança de que o fim da pandemia esteja próximo.

A Universidade de Jaén, na Espanha, está com inscrições abertas para o processo seletivo que reúne 128 bolsas de estudos para graduação e pós-graduação em 2022. As candidaturas são realizadas de forma online. Os interessados devem enviar, no ato da inscrição, os documentos exigidos pela instituição.

As bolsas cobrem despesas como mensalidades da graduação escolhida pelo estudante e subsídio anual. Além disso, os candidatos selecionados terão cobertura de seguro de saúde e repatriação. Do quantitativo total de bolsas, 108 são destinadas a cursos de graduação e 20 para mestrado. 

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Podem se inscrever na iniciativa estudantes concuíram o ensino médio, assim como,  ter um bom desempenho escolar. De acordo com a universidade há cinco bolsas exclusivas para alunos brasileiros que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Já os interessados em realizar mestrado na instituição espanhola, os requisitos são semelhantes ao da graduação. Em ambas as modalidades é exigido proficiência comprovada em espanhol

O número de mortos em um incêndio em um lar para idosos perto de Valência (leste da Espanha) subiu para seis - informaram os serviços de emergência regionais nesta quarta-feira (19), enquanto outras duas pessoas permanecem hospitalizadas em estado grave.

O incêndio, que começou por volta das 23h20 de terça-feira (19h20 em Brasília), alastrou-se rapidamente nesta instituição localizada em uma rua principal de Moncada, ao norte de Valencia, conforme os serviços de emergência.

"Confirmo" o sexto óbito, "também é um idoso", disse à AFP na manhã desta quarta-feira uma porta-voz dos serviços de emergência valencianos.

Os mortos são três homens e três mulheres, com idades entre 67 e 95 anos, disse a fonte.

Para combater as chamas, até nove bombeiros e dez ambulâncias seguiram para o local. Quando chegaram, as chamas consumiam uma ala da residência. Ao todo, 71 pessoas foram retiradas de lá.

De acordo com a imprensa local, o incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito em um equipamento médico de oxigênio em um dos quartos.

Um tesouro composto por mais de 200 moedas do período romano foi descoberto no noroeste da Espanha, graças, muito provavelmente, a um texugo que procurava alimento, segundo informaram os arqueólogos.

A descoberta foi revelada no fim de dezembro nos Cadernos de Pré-História e Arqueologia da Universidade Autônoma de Madri, uma publicação periódica.

A imprensa espanhola repercutiu esta semana a descoberta, quando completa exatamente um ano da gigantesca nevasca Filomena, que paralisou boa parte do país no início de 2021 e também causou perturbações no ecossistema, obrigando alguns animais a buscar comida em lugares diferentes dos habituais.

Segundo o artigo publicado pelos arqueólogos, as moedas foram encontradas na caverna de La Cuesta, em Berció, nas Astúrias, "entre toda a areia extraída possivelmente por um texugo, na entrada de sua toca".

Um morador da região viu as moedas e alertou as autoridades. Em abril do ano passado, um grupo de investigadores e arqueólogos foi até o local para recolher as moedas e desenterrar as que ainda estavam sob o solo.

"Trata-se de um conjunto de 209 peças de entre os séculos III e V", originárias "do norte e do Mediterrâneo oriental", de lugares como Antioquia, Constantinopla, Tessalônica, Roma, Arles, Lyon e, inclusive, Londres, segundo o artigo.

Os investigadores, que qualificaram a descoberta de "excepcional", sugerem que as moedas foram depositadas no local em "um contexto de instabilidade política", principalmente por causa da invasão dos suevos, um povo germânico, no noroeste da Península Ibérica.

O ex-presidente Lula (PT) destacou em suas redes sociais a revogação da reforma trabalhista na Espanha e salientou que os brasileiros devem acompanhar o que está acontecendo no país espanhol para recuperar os direitos dos trabalhadores.

“É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sánchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu no Twitter.

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A deputada federal Gleisi Hoffmann lembrou que a reforma espanhola serviu de modelo ao Brasil no governo Michel Temer (MDB), responsável por implementar tal medida no país.

"O governo espanhol revogou sua reforma trabalhista, que não gerou empregos e precarizou ainda mais as condições de trabalho. Precisamos urgentemente fazer isso no Brasil, esse é o caminho para os trabalhadores voltarem a ter os seus direitos readquiridos", escreveu a petista.

O futebol na Espanha passa por um surto de Covid-19 nos clubes no final de 2021. Nesta quinta-feira (30), Barcelona e Atlético de Madrid anunciaram novos casos em seus elencos. No clube catalão, o meia brasileiro Philippe Coutinho, o lateral Dest e o atacante Ez Abde se juntaram a outros sete casos anteriores e o total chegou a 10. No de Madri, os infectados pela doença são o técnico argentino Diego Simeone e quatro jogadores.

Desde a última segunda-feira, Real Madrid, Real Sociedad, Betis, Cádiz, Levante, Elche, Sevilha e Valencia foram outros clubes que confirmaram a existência de jogadores infectados. O Rayo Vallecano também está muito limitado devido aos casos positivos em seu elenco.

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De acordo com a direção do Barcelona, que fez o anúncio dos novos casos em um comunicado em seu site oficial e nas redes sociais, todos estão isolados em suas casas, todos em bom estado de saúde. O trio entra para uma lista de atletas infectados que já contava com Daniel Alves, Jordi Alba, Umtiti, Lenglet, Dembélé, Baldé e Gavi.

Com 10 jogadores atingidos pelo surto e uma série de lesionados, o técnico Xavi Hernández pode ter problemas para escalar o Barcelona diante do Mallorca, neste domingo. O número de baixas pode chegar a 18 e o treinador teria dificuldades para montar até mesmo o time titular - além de compor seu banco de reservas com todos os atletas de linha vindos da equipe B.

O Atlético de Madrid, por sua vez, viu os cinco casos surgirem de forma simultânea na reapresentação do elenco após a pausa de fim de ano. Todo o elenco realizou testes no retorno e testaram positivo, além de Simeone, o meia Koke e os atacantes João Félix, Antoine Griezmann e Herrera. Todos estão assintomáticos e em suas casas.

Assim como outras grandes ligas europeias, como a da Inglaterra e de Portugal, o Campeonato Espanhol tem visto seus clubes com diversos casos de Covid-19 ao longo de dezembro - mês marcado pelo aumento de testes positivos em toda a Europa, impulsionado pela variante Ômicron, considerada com alto potencial de infecção. Já são mais de 90 casos no mês na primeira divisão espanhola.

Por conta disso, a liga espanhola estabeleceu um novo protocolo de prevenção, que impõe, entre outras medidas, que os jogadores sejam submetidos a testes PCR após folgas de Natal, intervalos em Datas Fifa ou descanso de três ou mais dias.

A Espanha voltou a impor a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços abertos. A medida visa conter o avanço da covid-19, que atingiu o recorde de cerca de 50 mil novos casos nas últimas 24 horas, segundo anúncio do governo nesta quarta-feira (22).

“Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre”, destacou a nota do governo, sem especificar quando a medida entrará em vigor.

O texto foi divulgado no momento em que se realizava uma reunião entre o presidente do Governo, Pedro Sánchez, e os líderes das comunidades autônomas do país para discutir medidas contra a disseminação da variante ômicron.

A Espanha, uma das líderes mundiais em vacinação, registrou nesta terça-feira um recorde nacional de 49.823 novos casos de covid-19 em 24 horas e a variante ômicron, mais contagiosa, já representa quase metade dos novos casos, segundo o Ministério da Saúde.

- A tempo para o Natal -

No entanto, um conselho extraordinário de ministros foi convocado para a quinta-feira para aprovar o decreto-lei de forma que o uso de máscaras ao ar livre vigore no Natal, que costumar reunir multidões.

Poucos países do mundo apostaram nesta medida. A maioria não obriga o uso de máscara ao ar livre quando o distanciamento seguro é respeitado.

Na Espanha, a medida foi imposta a partir dos seis anos em maio de 2020, em plena primeira onda e depois levantada graças à melhora da situação, em 26 de junho, com a condição de um distanciamento de 1,5 metro entre duas pessoas.

Apesar disso, muitos espanhóis continuavam usando a máscara em ambientes abertos.

Esta nova onda, a sexta da pandemia na Espanha, parece menos grave que as anteriores até o momento: na terça-feira, os pacientes com covid-19 ocupavam 15% dos leitos de UTI, quando eram 30% em meados de janeiro de 2021, segundo dados do ministério da Saúde.

A incidência por habitante era de 695 casos a cada 100.000 nos últimos 14 dias, um número quase quatro vezes maior que em 1º de dezembro.

Na Espanha, a gestão da saúde é uma competência das comunidades, mas o Executivo central pode decidir diretamente por decreto o uso das máscaras.

- Retorno do toque de recolher -

De olho no Natal, várias comunidades espanholas pediam há semanas ao governo central um endurecimento das medidas sanitárias. Algumas, como Catalunha (uma das mais populosas), exigem inclusive o retorno de restrições mais drásticas.

Até o momento, a Catalunha aguarda a autorização judicial para impor um toque de recolher entre 01h00 e 06h00 (horário local), assim como fechar as casas de festas a partir de 00h00 de quinta-feira.

Além disso, várias comunidades - sem incluir a capital Madri - obrigam a apresentação de um passaporte sanitário para poder entrar em determinados locais públicos.

O futuro decreto também contará com uma nova medida: a validade da vacinação será estabelecida a partir de fevereiro de 2022 em nove meses após a injeção da segunda dose.

O governo anunciou também a "intensificação" e a "aceleração" do processo de vacinação, com objetivos quantificados sobre a terceira dose, 80% dos vacinados entre 60-69 anos.

A Espanha é um dos países com maior taxa da população vacinada, com 89,7% dos maiores de 12 anos com o esquema vacinal completo. Também é um dos primeiros da Europa a lançar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, em 15 de dezembro.

Desde o início da pandemia, o total de casos está acima dos 5,5 milhões de infectados e as mortes estão perto das 89.000, em um país de quase 47 milhões de habitantes.

A Espanha voltou a impor a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços abertos. A medida visa conter o avanço da covid-19, que atingiu o recorde de cerca de 50 mil novos casos nas últimas 24 horas, segundo anúncio do governo nesta quarta-feira (22).

“Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre”, destacou a nota do governo, sem especificar quando a medida entrará em vigor.

Um conselho extraordinário de ministros foi convocado para a quinta-feira para aprovar o decreto-lei de forma que o uso de máscaras ao ar livre vigore no Natal, que costumar reunir multidões.

O texto foi divulgado no momento em que se realizava uma reunião entre o presidente do Governo, Pedro Sánchez, e os líderes das comunidades autônomas do país para discutir medidas contra a disseminação da variante ômicron.

A Espanha, uma das líderes mundiais em vacinação, registrou nesta terça-feira um recorde nacional de 49.823 novos casos de covid-19 em 24 horas e a variante ômicron, mais contagiosa, já representa quase metade dos novos casos, segundo o Ministério da Saúde.

A Espanha registrou nesta terça-feira (21) 49.823 contágios por Covid-19 em 24 horas, seu maior número desde o início da pandemia, enquanto a variante ômicron, mais contagiosa, representa quase metade dos novos casos, informou o Ministério da Saúde.

O último recorde de casos em 24 horas na Espanha, um dos países mais afetados na primeira onda da pandemia, era de 39.000 e foi alcançado há quase um ano, em 13 de janeiro.

Hoje, a incidência chegou a 695 casos por 100.000 habitantes em 14 dias. Além disso, a ômicron representou 47% dos novos casos registrados entre 6 e 12 de dezembro.

Com cerca de 47 milhões de habitantes, a Espanha registra um total de 5.585.054 contágios desde o início da pandemia.

O governo se reunirá nesta quarta-feira com as administrações regionais, que têm competência em matéria sanitária, para avaliar medidas adicionais para fazer frente à nova onda de propagação do vírus.

A Catalunha, uma das regiões mais populosas do país, anunciou hoje que pedirá à Justiça autorização para aplicar novas restrições, entre elas o toque de recolher entre 01h00 e 06h00 da manhã e o fechamento de discotecas a partir da noite de quinta-feira.

Nas últimas semanas, algumas autoridades regionais ampliaram o uso do passaporte sanitário para acesso a locais públicos.

A Espanha é um dos países com maior taxa de vacinação da Europa, com 89,7% da população maior de 12 anos totalmente vacinada. Além disso, o país foi um dos primeiros do continente a iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, em 15 de dezembro.

A variante ômicron foi detectada pela primeira vez em novembro na África do Sul e tem se espalhado rapidamente por ser altamente contagiosa, o que levou diversos países a endurecer as restrições sanitárias.

A ômicron é agora dominante na Dinamarca, que também registrou um recorde de casos em 24 horas nesta terça-feira, enquanto nos Estados Unidos a nova variante representou 73,2% das infecções de covid-19 registradas na semana que se encerrou em 18 de dezembro, segundo as autoridades sanitárias americanas.

O Lugo, clube da segunda divisão do Campeonato Espanhol, confirmou neste domingo que enfrenta um surto de Covid-19. Já são 23 funcionários com testes positivos, sendo 15 jogadores, sete membros da comissão técnica e um do estafe. Em nota oficial, explicou a situação.

"O clube e as autoridades médicas já estão aplicando o protocolo sanitário estabelecido para tentar controlar a situação. É um caso extremamente delicado. Os cuidados e os protocolos rigorosos permitiram que o clube tivesse menos contágio nas épocas anteriores, mas, desta vez, acabou sendo afetado", revelou a direção do clube.

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O Lugo cancelou os treinos deste domingo e aguarda pelo adiamento da partida contra o Almería, marcado para esta segunda-feira, às 17h (horário de Brasília).

O Lugo está na 17ª colocação da segunda divisão espanhola, com 23 pontos, lutando contra o rebaixamento. Seu adversário, o Almería, tem 45, na liderança isolada do torneio.

Na última semana, o Real Madrid, líder da primeira divisão do Campeonato Espanhol, confirmou sete casos de covid-19, o que fez a federação emitisse uma nota com novas restrições a serem seguidas na competição. Apertos de mãos entre jogadores, por exemplo, estão proibidos.

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