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O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, de 91 anos, disse neste domingo aos fiéis da igreja de sua localidade natal de Plains, no estado da Geórgia, que está livre do câncer que o afligia - informou a imprensa americana.

Recentemente, o Prêmio Nobel da Paz anunciou a descoberta de quatro melanomas no cérebro.

"Em uma ressonância magnética realizada na semana passada, eles (os médicos) não encontraram câncer no cérebro", disse Carter aos fiéis, com os quais compartilha as aulas de catequese, de acordo com a rede NBC News.

Um amigo de Carter disse ao jornal "Atlanta Local Constitution" que Carter confirmou aos cerca de 350 presentes que o exame mostrou que o câncer havia "ido embora".

"Todo mundo na Igreja explodiu em aplausos", acrescentou.

No mês passado, o Carter Center, instituição fundada pelo próprio, anunciou que o ex-presidente respondia bem ao tratamento e que não havia indícios de um novo crescimento do tumor.

O ex-presidente democrata foi ovacionado quando falou de sua doença, publicamente, em agosto passado.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso considerou a reação do mercado financeiro à aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff como um sinal de preferência dos agentes econômicos pelo afastamento da petista. "Eu vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o impeachment", afirmou o ex-presidente na noite de quinta-feira, 3, em Lisboa, onde participa nesta sexta-feira da abertura de um debate sobre o futuro mundial na Fundação Champalimaud.

O tucano disse ter acompanhado as notícias dos últimos dias no Brasil "com certa apreensão" e fez um prognóstico de semanas "tensas no Brasil". "O processo de impeachment é difícil para o País", afirmou FHC no saguão do hotel onde está hospedado na capital portuguesa. O ex-presidente observou que o processo de julgamento e eventual cassação de um chefe do Executivo "não é uma coisa simples".

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Na opinião de FHC, a ação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de afastamento de Dilma enseja "um grande debate sobre a viabilidade política" do impeachment. "Também é preciso discutir com a população", afirmou o tucano. Para ele, "se o sentimento se generalizar, a presidente terá muita dificuldade de evitar o impeachment".

Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique disse que seu partido votará a favor do impedimento de Dilma porque o pedido de abertura do processo tem como um dos autores o jurista Miguel Reale Júnior, que foi ministro da Justiça de sua gestão e também um dos advogados que fundamentou uma ação do PSDB contra a petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Acho que provavelmente a votação (do PSDB) será favorável ao impeachment."

Em março deste ano, o tucano disse que o eventual afastamento da presidente não adiantaria nada. "Tirar a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?", questionou ele um dia após um panelaço contra a presidente. Na ocasião, Fernando Henrique considerou que o modelo de presidencialismo de coalização, chamado pelo tucano como de "presidencialismo de cooptação", está exaurido. O tucano disse que o sistema político está "totalmente espatifado".

Em outra ocasião, após os protestos contra a presidente em todo o País em 16 de agosto, FHC foi mais incisivo disse em texto postado em seu perfil no Facebook que "conchavos de cúpula" não devolvem legitimidade ao governo que, por isso, não consegue conduzir o País. Sem defender abertamente a renúncia, Fernando Henrique afirmou que Dilma precisaria de um "gesto de grandeza", como a renúncia ou assumir seus erros, para recuperar sua capacidade de governar.

"Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza - renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional -, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato. Até que algum líder com força moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais", dizia a postagem.

Presidente da Fifa entre os anos de 1974 a 1998, João Havelange está internado no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, com um problema pulmonar. Aos 99 anos, o dirigente superou uma infecção respiratória no ano passado, quando esteve internado no mesmo local.

"O Hospital Samaritano (Botafogo) informa que o ex-presidente de honra da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), João Havelange, encontra-se internado na instituição em função de problema pulmonar. O paciente evolui positivamente ao tratamento e seu quadro de saúde é estável", diz o boletim oficial divulgado pelo hospital.

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Medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos em 1955, no polo aquático, Havelange abriu mão de seus cargos de membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 2011, e de presidente de honra da Fifa, em 2013, após ter seu nome envolvido em escândalos de corrupção.

Ele deixou o posto na Fifa no mesmo dia em que a entidade publicara relatório do seu Comitê de Ética sobre o caso de corrupção envolvendo a ISL, extinta empresa que foi parceira de marketing da entidade. Com aquela decisão, Havelange se livrou de receber qualquer punição por seu envolvimento no escândalo da ISL, que declarou falência em 2001.

Há pouco mais de dois meses, Chung Mong Joon, ex-vice-presidente da Fifa sob o mandato de João Havelange, antecessor de Joseph Blatter, acusou o brasileiro de ter tentado esconder os escândalos de corrupção enquanto comandou a entidade máxima do futebol e de ter manipulado os acordos de transmissão do Mundial, prejudicando a renda do futebol.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu o tom nesta quinta-feira (5) e disse que não vai mais admitir que corruptos o acusem de corrupção. Durante discurso de quase uma hora na 5º Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o petista também criticou a oposição por pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Não vou mais admitir que corrupto me chame de corrupto porque todos esses que ficam nos acusando, se colocar um dentro do outro, não dá 10% da minha honestidade", afirmou Lula durante o evento promovido pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do qual é presidente de honra.

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O ex-presidente conclamou a militância a reagir às críticas de corrupção que ele o PT vêm sofrendo. Sem citar qualquer investigação específica, Lula destacou que os escândalos de corrupção estão vindo à tona atualmente não porque começaram só agora. "É porque tem um governo que está apurando mais do que eles apuravam antes", ressaltou.

O petista reconheceu que a presidente Dilma Rousseff não vive o melhor momento de seu governo, mas ponderou que a dificuldade não é apenas dela. "É nossa, é do Brasil, é do mundo", disse, emendando: "Nós temos que ajudar. Quando as coisas não estão bem é que temos que assumir a postura."

Lula avaliou que, ao pedir o impeachment de Dilma, a oposição quer "derrubar um projeto que teve sucesso neste País". Segundo ele, os ataques que ele vem sofrendo "não são à toa". Para ele, a oposição quer derrubá-lo pelo medo de que ele volte à Presidência nas eleições de 2018.

O Ministério Público da Alemanha informou nesta quinta-feira que não abriu nenhuma investigação sobre o ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn pelo escândalo de carros com softwares que fraudavam resultados de emissões de poluentes, ao contrário do que havia anunciado na segunda-feira.

O comunicado divulgado na segunda-feira pela promotoria de Brunswick (norte) estava "incorretamente formulado", informou à AFP um porta-voz da instituição.

A investigação diz respeito aos "responsáveis" pela manipulação das medições de contaminação dos motores a diesel, mas não menciona até o momento nenhum nome, explica o novo comunicado do MP.

Winterkorn é objeto de várias denúncias de particulares, que estão sendo examinadas para determinar se existe a possibilidade de abertura de uma investigação formal, destacou o porta-voz.

Winterkorn, de 68 anos, comandou a Volkswagen de 2007 até sua renúncia na semana passada, depois da revelação de que a montadora havia instalado um sistema que fraudava os controles de poluição em milhões de carros a diesel.

Em resposta a pedido de entrevista do Estado sobre as viagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Instituto Lula enviou nota. Leia trechos:

"Desde janeiro de 2011, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ocupa mais nenhum cargo público, e tem pleno direito de ir e vir. Assim como antes da Presidência da República, o ex-presidente se desloca de carro, barco, helicóptero, trem, ônibus, avião de carreira ou fretado, de acordo com as necessidades e convites para viagens que recebe.

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Nas viagens de natureza partidária, os custos são pagos pelo partido. Nas viagens para atividades de campanha, os custos são pagos pelas campanhas. Em atividades de palestrante, como é de praxe, os custos são pagos pelas entidades que contrataram a palestra.

Por exemplo, em 2013, Lula deu uma palestra no Rio contratada pela Infoglobo. Eles pagaram a palestra e demais custos - deslocamento e hospedagem. Publicamos a lista completa de empresas (41) que contrataram palestras do ex-presidente. Os dados bancários da empresa do ex-presidente de palestra foram vazados, de forma criminosa, e apesar de O Estado de S. Paulo não considerar de interesse público e jornalístico esse crime, há uma investigação em curso sobre o vazamento dessas informações.

Quando o ex-presidente é convidado por uma entidade, em geral e se possível para essa entidade, ela paga em parte ou totalmente os custos de deslocamento e/ou hospedagem. Todas as viagens desse ano do ex-presidente no Brasil, por exemplo, foram noticiadas pelo jornal. (...)

Todas as viagens do ex-presidente ao exterior foram divulgadas para a imprensa por release desde a constituição da equipe de comunicação do Instituto, em abril de 2011, e puderam ou poderiam ser acompanhadas pela imprensa se ela tivesse interesse, apesar dele como ex-presidente não ter obrigação nenhuma de divulgar tais viagens. Também há uma ampla gama de informações sobre elas no site do Instituto.

(...) Nenhuma delas, e nenhum dia delas, foram para férias. No exterior, o ex-presidente fez atividades políticas, divulgando a importância de políticas sociais para combater a pobreza no mundo, divulgando o Brasil, conversando com autoridades e personalidades estrangeiras e fazendo palestras, remuneradas ou gratuitas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso respondeu nesta quarta-feira, 16, à fala da presidente Dilma Rousseff na qual ela disse que usar a crise pela qual o País passa para chegar ao poder é uma "versão moderna do golpe".

"Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se [o governo] vai durar. Mas não é golpe", afirmou o tucano ao chegar em uma livraria em São Paulo para lançar seu livro "A miséria política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".

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A manifestação do ex-presidente ocorre no mesmo dia em que Dilma afirmou, durante entrevista a uma rádio de Presidente Prudente (SP) que o governo trabalha diuturnamente para garantir a estabilidade política e econômica. "Temos de nos unir e o mais rapidamente, independente das nossas posições, e tomarmos o partido do Brasil, que leva a mudança da nossa situação", afirmou.

A presidente disse que algumas pessoas propõem uma ruptura da democracia como saída da crise e classificou esse movimento como "versão moderna do golpe". "Acredito que tem ainda no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que estejamos em uma democracia que tem legitimidade popular", disse ela. "Essas pessoas torcem para o quanto pior melhor, e isso em todas as áreas, na economia e na política", avaliou. Segundo a presidente, em nenhum país que se passou por dificuldades foi proposto ruptura da democracia. "Todos (que querem uma ruptura) esperando oportunidade para pescar em águas turvas. O Brasil tem solidez institucional", ponderou. Ela afirmou que o governo procurou por todos os meios evitar a crise, mas não foi possível.

Crise

O ex-presidente afirmou que o Brasil não vai ficar por muito tempo nessa situação de crise. Em palestra para o lançamento de seu livro, o tucano afirmou que não dá para errar tanto e ninguém dizer que "assim não dá!"

Questionado pela colunista do jornal O Estado de S.Paulo, Eliane Cantanhêde, FHC disse que é preciso analisar a situação e ver em que processos como o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal de Contas da União (TCU) vão dar. Na opinião do ex-presidente, há um elemento para o afastamento de Dilma, que é a perda da capacidade de governar, mas é preciso haver um elemento concreto contra a presidente.

FHC lembrou que, no caso do impeachment de Fernando Collor, tanto ele como Ulysses Guimarães eram reticentes, mas aderiram ao movimento depois que a entrevista de Pedro Collor deu elementos concretos contra o então presidente. Por outro lado, Fernando Henrique lembrou que um impeachment não é uma punição penal, a pessoa não precisa responder na Justiça, ela só vai para casa.

Para FHC, a atual crise está relacionada a dois fatores que estão fora do controle dos políticos: a economia e a Lava Jato. Segundo o tucano, a investigação sobre os desvios na Petrobras cria uma dificuldade adicional para compor as forças políticas. "Não sabemos quem vai sobrar de pé", afirmou FHC sobre a possibilidade de aliança do PSDB diante do momento de crise. "Temo fazer alianças precipitadas com gente que vai ser expurgada".

Apesar de reiterar que não sabe se a presidente terá de deixar o mandato, o tucano disse que é um erro político grave perder o momento de agir. "Mas a sociedade precisa sentir esse momento conosco", afirmou.

Ele contou que, no caso de Itamar Franco, que sucedeu Collor, houve uma união nacional. "O Itamar chamou todo mundo. O PT não quis e ele chamou a Erundina", lembrou. "Com isso, Itamar quis demonstrar que a situação era calamitosa, e nem era tão calamitosa quanto é hoje, com essa desarticulação política".

Segundo FHC, se houver um impeachment, o Brasil vai clamar por união e será difícil para os partidos não atender esse apelo. Ele evitou, contudo, apontar quem lideraria esse processo. "Não sei quem é que vai ser capaz de ter um discurso compatível com o momento, mas espero que seja a oposição", disse, ressaltando que o novo discurso político precisa unir o social com o econômico e o político.

No início da palestra, conduzida por Eliane Cantanhêde e pelo diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, FHC criticou a política de concessão de crédito aos campeões nacionais praticada nos governos petistas. Segundo ele, na crise de 2008, o mundo começou a inundar a economia com dinheiro e, como não tinha dinheiro, o Brasil inundou com crédito. "Começamos a pagar o preço desse ufanismo ilusório", disse.

Questionado sobre a afirmação de Dilma de que só mais recentemente soube da gravidade da crise, o tucano disse que qualquer pessoa com algum conhecimento de economia poderia saber que a situação iria piorar.

Livro

Em seu livro lançado nesta tarde, FHC reúne textos publicados desde 2010 no Estado e no jornal O Globo, acrescidos da transcrição de dois discursos e de um artigo para a revista Interesse Nacional. A organização é do diplomata e cientista político Miguel Darcy de Oliveira.

"Miséria da Política" é a primeira coletânea de textos publicados na imprensa por FHC, autor de obras clássicas da sociologia nos 1960 e 1970 que tratavam daquela que ficou conhecida como "Teoria da Dependência da América Latina". Em 2006, FHC lançou A Arte da Política (Ed. Civilização Brasileira), o mais extensivo relato sobre o período em que esteve na Presidência (1995-2002).

Desta vez, neste novo livro, FHC se dedicou a compor um painel sobre as gestões do PT na Presidência, com maior ênfase no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (2011-2014). O retrato final é o que ele chama de "derrocada do lulopetismo".

O ex-presidente tcheco Vaclav Klaus (2003-2013) anunciou neste sábado que lançou uma petição contra a imigração, que insta o governo do país a garantir a segurança das fronteiras e "rejeitar as cotas" de imigrantes proposta pela Comissão Europeia.

"Nós (os signatários da petição) não somos indiferentes ao sofrimento de milhares de pessoas causado por guerras e outros desastres, mas (...) nos opomos à manipulação da opinião pública, criando uma falsa sensação de solidariedade com esses migrantes", afirmou Klaus à imprensa.

Segundo ele, cerca de 100 pessoas assinaram a petição, que circula na internet (www.protiimigraci.cz), nos dez primeiros minutos.

"A imigração massiva representa uma ameaça fundamental para a estabilidade da Europa e dos países membros da União Europeia", informou o texto, que alerta também contra "os riscos e ameaças derivados de uma mistura artificial de nações, culturas e religiões diferentes".

O texto chama o governo tcheco a "garantir a segurança interior e da fronteira do país de todas as formas possíveis". Igualmente pede "não aceitar a nível da UE nenhuma cota ou medida similar de divisão dos imigrantes", e "insistir no respeito aos acordos em vigor em matéria de política de asilo".

O ex-presidente Lula (PT) garantiu neste sábado (29), durante o Seminário Internacional de Participação Cidadã, Gestão Democrática e as Cidades no Século 21, realizado pela Prefeitura de São Bernardo, em São Paulo, que está pronto para dar novos voos. O petista participou do evento ao lado do ex-presidente do Uruguai e senador pelo país, José Mujica.

No discurso de Mujica, ele defendeu a importância dos partidos políticos para a manutenção das conquistas sociais dos cidadãos. "A democracia requer partidos. Não há democracia sem partidos. Eles são a vontade coletiva de grupos humanos. Os grandes meios nunca vão estar do lado do povo. São empresas, que atendem a outra forma de entender o mundo”, destacou.

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Lula aproveitou o espaço para enaltecer e relembrar algumas experiências de participação popular criadas pelo PT como o orçamento participativo, por exemplo. "Pela primeira vez o povo humilde era chamado a discutir cada prioridade do seu bairro e votavam, participavam e cobravam", frisou, pontuando sua postura quando representou a categoria dos metalúrgicos em São Paulo. "Não era possível eu todo ano fazer greve e, ao chegar à eleição, eleger meu patrão para vereador, deputado, prefeito", disse.

O ex-presidente fez vários elogios a sua própria gestão e alegou ter ficado ao lado do povo. "Se perguntarem qual foi o maior legado que deixei, foi a relação que o governo estabeleceu com a sociedade e com os movimentos sociais. Se juntar todos os presidentes do País, antes de mim, eles não fizeram 10% das reuniões que fizemos. Foram 74 conferências nacionais, que começavam nos municípios”, pontuou. 

Alfinetando a oposição, Lula questionou de onde vem tanto ódio. "De onde vem esse ódio? Será que uma parte desse ódio demonstrado contra o PT é porque as empregadas domésticas conquistaram mais direitos? Nós fomos para a rua para conquistar melhoras para as pessoas. Acho que essas pessoas estão querendo desfazer essas melhoras”, disparou. 

Antes de encerrar o discurso, o petista revelou o desejo de retomar o protagonismo político e conceder entrevistas para dar “sossego a Dilma”. “Ver se dão um pouco de sossego para a companheira Dilma e se incomodam comigo de novo. As pessoas não me deixam em paz. Todo santo dia falam no meu nome”, ostentou, comentando em seguida com Mujica que "Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no galho. Se ele voar, fica difícil(...). Eu voltei a voar outra vez", cravou o ex-presidente. Lula também defendeu a volta da  Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), cujo fim Dilma recentemente lamentou.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, anunciou nesta quarta-feira (12) que uma cirurgia recente revelou que ele está com câncer e que a doença se espalhou a partir do fígado. O 39º presidente americano se submeteu recentemente a uma operação para retirar um pequeno tumor no fígado.

"Este procedimento revelou que eu tenho câncer e que, agora, está em outras partes do meu corpo. Eu vou reprogramar minha agenda conforme o necessário para me submeter ao tratamento", anunciou Carter, em um breve comunicado.

"Um comunicado público mais completo será feito quando os fatos forem conhecidos, possivelmente na próxima semana", acrescentou o ganhador do Nobel da Paz, cujas duas irmãs, o irmão e o pai morreram de câncer no pâncreas. Nascido na Geórgia, Jimmy Carter será tratado no Hospital da Universidade de Emory, em Atlanta.

O ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Dennis Hastert afirmou nesta terça-feira (9) ser inocente, após ser acusado de não respeitar regras bancárias e de entregar dinheiro a uma pessoa não identificada para encobrir delitos do passado.

Acusado formalmente no mês passado, Hastert teria feito vários saques de dinheiro em montantes relativamente pequenos, numa tentativa de impedir que funcionários bancários reportassem as transações, segundo o documento da Justiça dos EUA. Essa suposta evasão chamou a atenção dos investigadores, que acabaram descobrindo que Hastert havia concordado em 2010 em pagar US$ 3,5 milhões para uma pessoa nomeada apenas como "Indivíduo A" para encobrir alguma má conduta, também não especificada.

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O dinheiro estaria sendo pago a um ex-estudante, que estava na Escola de Ensino Médio Yorkville, em Illinois, enquanto Hastert era professor e treinador de luta do Ensino Médio, em algum momento entre 1965 e 1981, disseram pessoas ligadas ao caso. Segundo a acusação, Hastert, de 73 anos, pagou US$ 1,7 milhão em dinheiro à pessoa entre 2010 e 2014.

Ao ser questionado sobre os saques, Hastert inicialmente disse aos investigadores federais que não confiava no sistema bancário e queria manter dinheiro em espécie. Ele foi professor durante vários anos, antes de conseguir uma bem-sucedida na política nacional, tornando-se o presidente da Câmara republicano que ficou por mais tempo no cargo. Ele deixou seu posto em 2007 e tornou-se um lobista, assumindo também posições de liderança em várias empresas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Kenan Evren, o general turco que liderou um golpe 1980 que acabou com anos de violência, mas cujo governo desencadeou uma onda de prisões, tortura e execuções extrajudiciais, morreu neste sábado aos 97 anos.

O ex-general, que mais tarde governou como presidente durante sete anos, morreu no hospital militar de Ancara, informou a agência estatal Anadolu, horas depois que ele foi colocado em um respirador e sua família foi chamada.

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Evren foi aclamado como um herói na época do golpe, por acabar com combates entre direitistas e esquerdistas que deixaram cerca de 5 mil mortos e colocaram o país à beira de uma guerra civil. Mas mais tarde, ele se tornou uma das figuras mais controversas do país e passou a ser mais lembrado pela tortura de ex-militantes e seus simpatizantes e pela introdução de uma Constituição que restringiu as liberdades e formalizou o papel dos militares na política. Líderes políticos turcos ainda lutam para mudar a Constituição que ele ajudou instituir.

No ano passado, Evren foi julgado por crimes contra o Estado e condenado à prisão perpétua, tornando-se o primeiro general a ser julgado e condenado por liderar um golpe de estado na Turquia, que tem uma história de golpes militares.

O julgamento foi concebido como uma vitrine para ajudar a colocar fim às intervenções militares no país de uma vez por todas.

Fonte: Associated Press

A quinta turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou por unanimidade uma ação civil pública movida contra o ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. A ação chegou ao TRF-1 após ter sido negada em primeira instância.

Dois advogados entraram com uma ação civil pública, em 2013, pedindo que o ex-magistrado devolvesse aos cofres públicos o valor do aluguel do imóvel funcional que ocupava em Brasília por ter usado o endereço no registro da empresa Assas JB. O magistrado criou a empresa para comprar um imóvel em Miami em 2012 e evitar, assim, a redução de impostos que serão pagos na transferência futura de sua titularidade. Segundo a legislação da Flórida, Estado americano onde o imóvel está localizado, a transferência de propriedade de uma pessoa física para outra resultaria em um apagamento de impostos em torno de 40% do valor do imóvel. Já no caso de pessoa jurídica, há a possibilidade de transferir as ações da empresa para outro nome, sem o pagamento do imposto.

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O entendimento dos embargadores que compõem a 5ª Turma é de que não há provas de que o ex-ministro provocou lesão ao patrimônio público. Ao proferir o seu voto, o relator, desembargador federal Antônio de Souza Prudente, lembrou que o código de ética da magistratura nacional estabelece que "ao magistrado é vedado usar para fins privados sem autorização os bens públicos ou meios disponibilizados para exercício de sua função". Porém o relator acrescenta que não encontrou provas materiais de lesão ao poder público e disse que os documentos apresentados pelos autores da ação estavam em inglês, sem tradução, o que, por si só, inviabilizaria a sua análise.

"Não existe contudo nesses autos prova documental de que a referida empresa tenha sido instalada no referido imóvel. Há uma simples impressão de página da internet sem qualquer valor jurídico comprovante. Nem tampouco trouxeram os autores populares os estatutos da sociedade mercantil e muito menos ainda trouxeram provas nesses autos que demonstrasse ocorrência de lesão aos bens populares", disse Souza Prudente.

O voto do relator foi acompanhado pelos desembargadores federais João Batista Moreira e Néviton Guedes, da 5ª Turma do Tribunal Regional da 1ª Região.

O diário cubano Granma e outros meios de comunicação oficiais publicaram nessa segunda-feira (2) à noite as primeiras fotos de Fidel Castro em quase seis meses, depois de o estado de saúde do ex-presidente ter sido objeto de rumores nas últimas semanas.

“Fidel é um ser excepcional” é o título de um artigo publicado na edição online do Granma, que está acompanhado de várias fotos de um encontro entre o líder da Revolução Cubana, de 88 anos, e o dirigente da Federação dos Estudantes Universitários, Randy Perdomo Garcia.

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Nas fotos, Fidel Castro aparece com uma roupa esportiva azul conversando com Garcia, sob o olhar da companheira, Dalia Soto del Valle.

O artigo que acompanha as fotos, assinado pelo líder estudantil, revela que as imagens foram feitas em um encontro no dia 23 de janeiro, na residência do ex-chefe de Estado cubano, na região oeste de Havana.

Na próxima terça-feira (21), o ex-presidente Lula e a candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), aportam em território pernambucano. Eles cumprem agenda em Recife e Goiania, onde está instalada a fábrica da Fiat, que é um dos pivôs de críticas ao presidenciável tucano.

De acordo com o petista, Aécio Neves (PSDB) não contribuiu para o desenvolvimento do Nordeste e tentou interferir na instalação da Fiat no estado. “Ele chegou a propor Medidas Provisórias (MPs) para evitar que Fiat fosse para o Nordeste. É um tipo de gente que nunca contribuiu para o desenvolvimento do Nordeste, sempre acharam que o Nordeste é campeão da mortalidade, do analfabetismo, do desemprego, e nós decidimos mudar isso. Muita gente se conformava que o nordestino fosse apenas construtor das pontes de São Paulo”, criticou.

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Lula ainda ressaltou que a prioridade da administração do PSDB, enquanto presidente do Brasil, foram as regiões Sul e Sudeste. “É muito importante que o povo nordestino tenha consciência de que a gente não pode perder os avanços que nós conseguimos no Nordeste. O problema dos tucanos é que eles têm voo curto e não conseguem sair do Sudeste. Eles ficam aqui. Eles não têm voo para chegar no Nordeste, para chegar no Norte. São bons de bico. Bicão grande, amarelo para comer filhote de passarinho. Eles são predadores”, afirmou durante entrevista concedida a uma emissora de rádio.

O senador e deputado federal eleito, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que tem atuado em prol da vitória de Aécio, também foi alfinetado por Lula. Segundo o ex-presidente, Jarbas teve que vender a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para investir na duplicação da BR-232. E tudo isso aconteceu durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).  

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resgatou o discurso contra a "elite" brasileira durante carreata em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Segundo ele, a elite nunca aceitou o fato de o PT governar o Brasil e disse que o partido sofreu "o maior preconceito da história do País". Lula afirmou ainda que era criticado por muitos motivos, inclusive por ter barba. "Mas eles esqueciam que Jesus Cristo também tinha barba, Tiradentes também tinha barba", comparou.

O petista criticou o atual governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, dizendo que "ele não conseguiu cuidar nem da água". Ao fim da carreata, Lula fez um breve discurso e justificou a pressa dizendo que ainda fará campanha em Barueri, Carapicuíba e Osasco e precisa "poupar a garganta".

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O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso acaba de chegar para evento promovido pelo Lide, na capital paulista. Na entrada, FHC foi abordado pela equipe do programa CQC e brincou que poderia disputar mais um vez a Presidência da República contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, para negar em seguida.

Na rápida entrevista, FHC disse ainda que o correligionário Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, deve continuar fazendo uma campanha propositiva. "Ninguém deve bater em ninguém", disse o tucano. O evento do Lide terá a participação também do ex-presidente do BC Armínio Fraga, um dos principais colaboradores de Aécio Neves na área econômica nesta corrida ao Palácio do Planalto.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu a afirmação feita pela presidente Dilma Rousseff (PT) no debate desta semana da TV Bandeirantes, de que o governo do PSDB "quebrou o Brasil três vezes". Ele disse ter entendido o motivo pelo qual Dilma não conseguiu obter grau de pós-graduação na Unicamp. "Ela entende pouco de economia", afirmou, em artigo publicado no Observador Político.

Segundo FHC, o Brasil estava em moratória desde o final do governo do ex-presidente José Sarney e, quando assumiu o ministério de Fazenda, no governo de Itamar Franco, disse ter começado a "refazer a credibilidade do País". "Fizemos em 1994 o Plano Real, sem apoio do FMI, e erguemos a economia", escreveu o ex-presidente.

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Ele disse ter feito um acordo de empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1998 porque o Brasil enfrentava as consequências da crise da Ásia e dificuldades internas provocadas por atos políticos irresponsáveis da oposição. FHC explicou também que o último recurso ao FMI, no segundo semestre de 2002, teria sido necessário para enfrentar o "efeito Lula", já que, segundo ele, os mercados financeiros mundiais e locais temiam que a pregação do PT "fosse para valer".

"É mentira, portanto, que o governo do PSDB tenha quebrado o Brasil três vezes. Por essas e outras, o governo Dilma Rousseff perdeu credibilidade: em vez de informar, faz propaganda falsa", pontuou.

O ex-presidente Lula, parceiro de longa data do ex-governador Eduardo Campos, lamentou no Facebook a morte do candidato à presidência pelo PSB nesta quarta-feira (13). “Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro”, diz a postagem.

“Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno”, comentou Lula.

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“O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente”. 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta segunda-feira, 7, que o Brasil avançou nos últimos anos em relação ao turismo, mas que ainda há muito a ser feito. Em evento da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, em que foi homenageado, em São Paulo, Fernando Henrique comparou o Brasil com a Turquia.

"Avançamos, mas não fizemos o suficiente. Estive recentemente em Istambul e é impressionante, a Turquia recebe 30 e poucos milhões de turistas, aqui é meia dúzia de milhões", afirmou, ressalvando que a Turquia tem uma vantagem geográfica para atrair turistas europeus.

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O ex-presidente chegou a dizer que se sente menos inseguro em São Paulo que no Rio e citou a importância para economia e também para o desenvolvimento social do País de ter um turismo forte. Ele reforçou a importância de melhorar o ambiente para atrair turistas internacionais, com melhorias na segurança pública, saneamento básico e transporte. "Talvez não tenhamos feito ainda em conjunto o suficiente para tornar o País mais atrativo. Em suma o panorama é de melhora, mas falta muito o que fazer e ainda bem, temos o que fazer", finalizou.

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