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A família da senhora Deolinda Tempesta Ferracini, vítima de fake news bolsonarista nesta semana, se diz “revoltada” com o uso da imagem da idosa para dar força à retaliação golpista, mediante o uso das forças policiais. Deolinda, que era residente em São Paulo, tem fotos suas disponíveis em bancos gratuitos de imagens há alguns anos. 

De má fé, grupos de bolsonaristas, presos em Brasília, após os atos terroristas do domingo (8), passaram a utilizar as imagens da mulher, alegando que se trataria de uma idosa de 77 anos, morta por maus-tratos e falta de assistência dentro de uma quadra onde os detidos aguardam oitiva, na capital federal. 

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De acordo com o jornal O Globo, é a segunda vez que Deolinda é vítima de uma fake news desse tipo. A primeira foi quando usaram sua imagem em um boato relacionado à Covid-19. Após a nova notícia falsa se propagar, os familiares receberam centenas de mensagens, informando o uso indevido de imagem. 

Edu Carvalho, fotógrafo responsável pelo registro, feito em 2018, esclareceu que Deolinda, avó de sua esposa, morreu aos 80 anos em 10 de outubro de 2022 após passar alguns dias internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Vinhedo (SP) devido a um acidente vascular cerebral (AVC). 

“A família está muito chateada com isso. Você tem noção que eu carreguei o caixão dela no enterro? Eu chorei a morte dela. Ainda usando para esse terrorismo que aconteceu, ficamos revoltados”, desabafou o profissional à reportagem. 

A foto de Deolinda que aparece em postagens como se tivesse morrido sob custódia da Polícia Federal foi baixada de um banco de imagem na internet. Além disso, a PF desmentiu que uma mulher tenha morrido nessa segunda-feira (9) nas dependências da Academia Nacional de Polícia. 

“Acordei com uma enxurrada de pessoas mandando os posts pelas redes sociais e justo hoje que fazem apenas três meses que minha avó nos deixou! Me senti impotente, a internet tem uma força absurda tanto para o bem quanto para o mal. Estamos tentando ao máximo avisar as pessoas, mas muitas desacreditam e ainda pedem para provar, isso dói muito e só vai saber quem estiver na pele um dia. Que isso acabe logo”, lamentou Juliana Cuchi Oliveira, neta de dona Deolinda. 

 A deputada federal Marília Arraes (SD) protocolou um Projeto de Lei (PL) na Câmara para incluir a educação midiática no ensino básico. O texto propõe que a temática de combate às fake news entre no currículo escolar para desenvolver o pensamento crítico logo nas primeiras séries de ensino. 

O PL 2985/2022 que incluir o tema na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional como forma de oferecer cidadania focada no conhecimento sobre a dinâmica das redes sociais. A intenção é que a população, sobretudo crianças e jovens, sejam preparados para identificar a veracidade de informações compartilhadas em aplicativos e redes sociais. 

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"A educação midiática tem se mostrado uma das mais promissoras ferramentas de proteção contra esse cenário. Há um estudo do Instituto Open Society que analisa a população da Finlândia e mostra que lá as pessoas são mais resilientes à desinformação entre os 35 países estudados", afirmou a deputada. 

Preocupada com a radicalização de opiniões em uma realidade de disseminação sistemática de notícias falsas, Marília avaliou os efeitos da alfabetização midiática no modelo de ensino finlandês e pretende incluir algo semelhante no Brasil. 

“Abordagens semelhantes poderiam ter impactos muito positivos no Brasil, afinal, enfrentamos o desafio da desinformação e da manipulação da opinião pública com informações falsas. Esse é um tema muito sério. Conheço muito bem essa realidade. Ao longo dos últimos anos fui algo de dezenas de fake news e sei a devastação que elas são capazes de promover na vida das pessoas e de toda a sociedade", concluiu. 

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Fact checking é a expressão em inglês que significa checagem de fatos. Na sociedade da informação, orientada pelas mídias digitais, o fact checking passou a ser um importante instrumento a serviço do jornalismo para o combate ao que estudiosos de Comunicação Social consideram uma praga da da contemporaneidade: as fake news.

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Termo cunhado para designar informação falsa, boato ou mentira pura e simplesmente, as fake news dominam os ambientes midiáticos. São construídas com formatação de notícia e aparentam sinalizar apreensões da realidade para desinformar, deseducar e até mesmo criar universos paralelos.

"Sem dúvida o fact checking cumpre um papel bem importante, que tem a ver com esse momento histórico de disseminação desenfreada de desinformação. É uma ferramenta, é uma possibilidade de trabalho do jornalista, de tentar minimizar os danos que a desinformação pode trazer. E a gente tem visto aí como os danos são muito graves. Podem ser danos à democracia, podem ser danos à saúde pública, como a gente viu no período mais severo da pandemia, e por aí vai", afirma o jornalista Guilherme Guerreiro Neto, professor universitário, pesquisador, editor e repórter do blog Vazantes. 

Doutorando em "Ciências: Desenvolvimento Socioambiental" pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA), mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especialista em Jornalismo Literário pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL) e em Jornalismo Político pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Guilherme Guerreiro Neto já esteve à frente de sites de checagem de informação em processos eleitorais no Pará e estuda fake news no campo acadêmico. Nesse episódio do podcast Pará de Pavulagem, o jornalista analisa o impacto das chamadas notícias falsas e destaca a importância das agências de checagem.

Pará de Pavulagem é um podcast experimental criado, produzido e apresentado pelas estudantes Ana Luísa Cintra, Maria Rita Araújo, Sabrina Avelar e Yasmin Seraphico, do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia. Clique no link abaixo e ouça o episódio.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

 

No último domingo (4), estudantes pernambucanos realizaram a última etapa do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE). Na ocasião, os candidatos resolveram questões de português, língua estrangeira, ciências humanas e escreveram uma redação.

Nesta edição, a temática da prova dissertativa do vestibular seriado da UPE foi "Fato, fake news, manipulação de dados e receptividade do conhecimento científico: como funcionam a informação e a comunicação na sociedade moderna?" Em entrevista ao LeiaJá, o professor de redação Roberto Falcão aponta que o tema não foge ao que a universidade vem abordando nas últimas edições do certame.

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"A UPE reforça um caminho que o SSA já vem conduzindo há alguns anos, que é a discussão sobre a transmissão do conhecimento, sobre a importância da ciência, sobre os elementos fundamentais na sociedade. No ano passado, o tema falava sobre a importância do conhecimento científico. No ano anterior [2020], falava sobre o SUS, a importância do SUS e sua participação no processo de pesquisa. Então, essa questão de fake news, manipulação da informação, infodelia está dentro dessa proposta dos grandes temas da atualidade que a UPE tem abordado, pelo menos, nos últimos quatro anos".

Para o docente, a prova não trouxe um tema difícil e observa que a temática é trabalhada constatemente "não apenas pelos professores de redação, mas os de geografia, de história, de filosofia". Além disso, ele salienta que o estudante atento saberia construir bem um repertório para o desenvolvimento da redação. 

"Como o repertório, o candidato poderia utilizar desde filmes, como o Dilemas na Rede, da Netflix, que traz uma discussão sobre as mídias sociais e como elas estão se tornando viciantes, adulterando a realidade e capaz, até, de interferir no cenário político, e quem gosta mais do contexto mais filosófico poderia usar citações como a de Friedrich Nietzsche, que dizia que não existe fatos, o que existem são interpretações", explica.

Roberto Falcão também destaca que o contexto de pandemia e o quantitativo de desinformações compartilhadas, principalmente nas redes sociais, poderiam ser abordadas pelos candidatos no desenvolvimento do texto. "Temáticas como essa permitem que o aluno bem informado traga um repertório genial, traga uma quantidade de informações maiores do que aquele estudante que se agarrou apenas aos aspectos técnicos", observa.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a decisão que rejeitou a notícia-crime do presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes.

Os ministros Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Rosa Weber e André Mendonça votaram para rejeitar um recurso do presidente.

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O julgamento ocorre no plenário virtual. Nessa modalidade, os ministros registram os posicionamentos na plataforma online, sem necessidade de reunião ou debate do colegiado.

Só os ministros Dias Toffoli, relator do processo, e André Mendonça apresentaram voto escrito. Toffoli disse que Bolsonaro não trouxe fundamentos novos e se limitou a reiterar "argumentos anteriormente expostos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Facebook fez um novo alerta de "informação falsa" em uma postagem no perfil do presidente Jair Bolsonaro (PL). A plataforma alegou que a foto publicada nessa quarta-feira (30) está com a data errada, conforme checagem de agências especializadas.

O registro foi feito originalmente na posse da ministra Maria Thereza de Assis Brasil Moura como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto. "A mesma informação falsa foi checada em outra publicação por verificadores de fatos. Pode haver pequenas diferenças", alerta a rede social.

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A advertência revoltou o filho do presidente Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador do Rio de Janeiro chamou o Facebook de "porcaria" e questionou o contexto para o selo de fake news na publicação.

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É falsa a informação constante de vídeo que circula na internet a respeito do custeio da viagem de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a Nova York para participar da conferência do Lide Brazil Conference. O material atribui erroneamente o custeio da viagem ao STF, quando na verdade não houve custo algum para os cofres públicos. 

O Contrato 54/2022 exibido no vídeo, vigente desde setembro deste ano e com validade de um ano com possibilidade de prorrogação, refere-se à prestação de serviços de emissão de passagens aéreas nacionais e internacionais firmado pelo STF com a empresa Orleans Viagens e Turismo Ltda. após realização de pregão eletrônico. 

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Ocorre que este contrato destina-se exclusivamente ao custeio de viagens para representação institucional, já que norma interna do STF (Resolução nº 664, de 11 de março 2020) estabelece que a concessão de passagens e diárias está condicionada à prática de ato ou o exercício das atribuições do cargo ocupado pelo beneficiário.  #VerdadesdoSTF O texto foi publicado em um blog desconhecido e reproduzido via Whatsapp e em diversas postagens no Twitter e outras redes. O STF alerta para a importância de não repassar informações publicadas em sites não confiáveis e com informações alarmistas. 

Para conscientizar a sociedade sobre a importância da checagem, a fim de evitar a propagação de notícias falsas sobre o STF e seus ministros, o Supremo Tribunal Federal lançou a série #VerdadesdoSTF, na qual informações falsas ou deturpadas atribuídas à Corte e aos seus ministros são objeto de correção. Clique aqui para ver a série.

*Do STF 

O Tribunal de Contas da União (TCU) classificou como "irrelevante" a discussão sobre a confiabilidade dos modelos de urnas eletrônicas, que foi levantada pela denúncia falsa de um canal argentino, em transmissão ao vivo no Youtube. O canal La Derecha Diário, que tem histórico de relação com o presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgou dossiê apócrifo sobre supostas fraudes nas eleições brasileiras e apontou fragilidades em todos os modelos de urnas utilizados no País que não teriam sido submetidos a testes de auditoria. A informação, porém, é falsa, como revelou o Estadão.

Em documento divulgado nesta terça-feira, 8, o TCU afirma que a discussão sobre modelos "novos" e "antigos" das urnas sequer foi levantada na auditoria feita pelos técnicos do órgão porque, durante todo o período de análise das informações, não foram encontradas divergências.

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A Corte de Contas auditou até o momento 2.630 (58%) boletins de urnas (BUs) - extratos impressos com os votos depositados em cada máquina - de modelos anteriores a 2020 e outros 1.886 (42%) novos dispositivos com as atualizações realizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2020. Em ambos os casos, os técnicos do TCU não encontraram inconsistências.

"A análise em separado das urnas classificadas como 'novas' e 'antigas', além de não ser escopo, é irrelevante. Isso ocorre porque a auditoria se baseou em teste por meio do qual se comparam as informações na origem e no destino", diz a nota lançada pelo TCU. "Se tivessem sido encontradas divergências, seria o caso de se aplicar testes substantivos a fim de identificar as causas. Contudo, tendo em vista que não foram encontradas divergências, não há que se falar em avaliação de modelos de urnas."

Como mostrou o Estadão, o principal argumento apresentado no vídeo do canal La Derecha Diário é de que cinco modelos de urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano registraram mais votos para o petista Luiz Inácio Lula da Silva do que para o presidente Jair Bolsonaro. Esses modelos, diz o dossiê, não teriam sido submetidos a teste de segurança. Apenas a urna 2020 teria passado pelo crivo de peritos de universidades federais e das Forças Armadas. Essa informação é falsa porque todos os modelos da urna já haviam sido submetidos a teste.

O TCU lembra na nota divulgada nesta terça, 8, que, mesmo antes de realizarem a auditoria das urnas, os dispositivos de votação já eram auditados a cada ciclo eleitoral nos testes de segurança. Nessa testagem realizada pelo TSE, algumas urnas escolhidas aleatoriamente são submetidas a ataques hackers de especialistas que avaliam a segurança dos sistemas inseridos nos dispositivos.

Neste ano, o TCU também auditou o teste de integridade das urnas, que checa se o número digitado pelos eleitores corresponde aos resultados auferidos pelos dispositivos de votação. Ao acompanhar esse processo, a Corte de Contas inspecionou 249 urnas de modelos antigos e outras 223 dos novos, de 2020. Também nessa auditoria não foram encontradas inconsistências.

O ex-campeão do UFC Vitor Belfort compartilhou em suas redes sociais uma notícia falsa afirmando que um general das Forças Armadas chamado 'Benjamin Arrola' deu 24 horas para o TSE explicar se houve fraude nas eleições. O texto ainda diz que as Forças Armadas estão prontas para tomar o poder caso a explicação não seja coerente.

"URGENTE: O General Benjamin Arrola das Forças Armadas declarou que o exército deu 24 horas para que o TSE explique o que houve nas urnas no domingo. Segundo ele, as forças armadas já estão apostos para a tomada do poder caso não haja nenhuma explicação coerente", dizia a notícia falsa.

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O nome Benjamin Arrola é bastante usado na Internet em pegadinhas que buscam fazer com que o leitor cometa uma gafe ao não perceber o duplo sentido por trás do nome.

Na publicação, que já foi apagada, o lutador realizou uma enquete perguntando aos seus seguidores se "houve corrupção nas urnas". Durante o período eleitoral, Belfort, que há anos reside nos Estados Unidos, fez campanha para o presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais.

O Twitter suspendeu a conta do professor Marcos Cintra (União Brasil), ex-candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke nas eleições deste ano, devido à divulgação de informações falsas levantando suspeitas em relação às urnas eletrônicas. A postagem de Cintra endossava as críticas do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), às urnas eletrônicas e vinha sendo usada por bolsonaristas nas redes sociais para alegar que a eleição foi fraudada em favor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Numa das publicações Cintra questionou o fato de Bolsonaro ter zero votos em centenas de urnas, e chegou a dizer que as dúvidas sobre a eleição eram legítimas.

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Em seu site pessoal, o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) disse que acredita na legitimidade das instituições e que não admite que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) "seja cúmplice, no caso de descobrirem algum bug no sistema". Ele cobrou que o Tribunal se debruce sobre esses fatos e os esclareça.

Disse também que o fato dessas urnas estarem em comunidades quilombolas e indígenas "não explica esses resultados, sob pena de admitir que essas comunidades foram manipuladas".

Cintra chegou a escrever também que caso houvesse registros em papel, estes casos poderiam ser rapidamente descartados, evitando dúvidas sobre a integridade do sistema. "São dúvidas legítimas. Qualquer cidadão, como eu, tem o dever de exigir esclarecimentos das autoridades competentes para preservar a democracia e a legitimidade de nossas instituições. Quero ardentemente acreditar que haja explicação convincente."

E a treta envolvendo o divórcio de Jojo Todynho e Lucas Souza continua, dessa vez o militar foi alvo de uma denúncia envolvendo pedofilia. Na acusação, um perfil no Instagram colocou prints que mostravam conversas inapropriadas entre uma jovem de 14 anos de idades e o famoso.

O militar prontamente veio a público para alegar sua inocência. "Fui vítima de fake news", declarou em suas redes sociais.

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A assessoria de Souza, em entrevista com a colunista Fábia Oliveira, afirmou que tais declarações são falsas, vindas de um perfil que finge ser o ex-marido de Jojo.

"O nosso assessorado Lucas Souza recebeu com perplexidade e desapontamento, graves acusações envolvendo seu nome em fake news. A Midiax Assessoria entende que nada pode ser mais prejudicial à imagem do mesmo e por meio de nota, esclarece assuntos pautados na verdade e transparência. A grave denúncia mentirosa vinda de um perfil no Instagram de nome 'Wuzryan', onde nosso assessorado teria supostamente tido um diálogo com uma menor de idade, se trata de uma fake news a fim de manchar e desonrar a imagem do Lucas. O mesmo sequer aceitou qualquer solicitação de mensagem vinda do perfil em questão ou usou de termos de baixo calão com uma menor de idade. Todas as medidas judiciais serão tomadas, a fim de provar sua integridade moral. Lucas foi ofendido moralmente e pede para que busquem informação antes de qualquer acusação. Salienta, ainda, que o término do casamento com a cantora Jojo Todynho já foi resolvido entre eles enquanto casal, e que seguem caminhos distintos", diz a nota.

A garota havia compartilhado em seu perfil supostas fotos da conversa entre os dois, onde Lucas a chamava de gostosa sabendo de sua idade, no mês de abril.

"Oi, mas você é gostosa demais. Qual a tua idade?", perguntou.

"14", respondeu o fake.

"Tão novinha, tão gostosa? Bom demais. Dança muito bem", finalizou marcando um vídeo da jovem.

Uma análise de mais de 3 mil vídeos de canais brasileiros hospedados no YouTube aponta que os produtores deste conteúdo lucraram com a disseminação de fake news sobre a pandemia, adotando uma série de táticas para contornar as políticas de moderação da plataforma.

A substituição de palavras como “Covid-19”, “pandemia” e “coronavírus” por outros pronomes, texto escrito, gestos e anagramas foi uma das principais técnicas para propagar teorias conspiratórias e negar estratégias de prevenção amplamente defendidas por organizações oficiais de saúde.

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Ações como esta permitiram que os canais continuassem contribuindo para a desinformação, enquanto lucravam com anúncios e demais formas de monetização. A conclusão é de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Institute for Globally Distributed Open Research and Education e da Universidade da Califórnia. O trabalho foi publicado na quarta (3) na revista Frontiers in Communication.

Neste trabalho, foram filtrados 3.318 vídeos de 50 canais brasileiros reconhecidos como disseminadores de informações falsas, publicados nos seis meses que seguiram o registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, em fevereiro de 2020. Aproximadamente 41% dos vídeos que mencionaram a doença envolveram algum tipo de desinformação, cujas graves consequências podem ser ainda mais severas durante crises de saúde pública.

Os pesquisadores se surpreenderam com o fato de que a maioria dos vídeos com desinformações sobre a pandemia continuou gerando lucro mesmo um ano e meio após o último anúncio do YouTube de que combateria conteúdos falsos relacionados ao tema. Isto levou os cientistas a concluir que as técnicas utilizadas pela plataforma não são efetivas, como relata a autora principal do estudo, a jornalista Dayane Machado. 

“A plataforma incentiva e premia canais distribuidores de teorias da conspiração e de saúde alternativa por meio de seu programa de parcerias. Nos chamou atenção a relativa tranquilidade com que esses canais se mantêm online e monetizados, mesmo desrespeitando as políticas da plataforma”, aponta.

Uma das táticas identificadas para a distribuição de informações falsas é o futuro alvo de análise dos pesquisadores: a adoção de serviços alternativos, como o Telegram.

“Nosso próximo passo será investigar a contribuição do Telegram para a circulação de outros tipos de desinformação sobre saúde, além de compreender se os atores envolvidos em mercados irregulares de saúde são os mesmos atores já identificados, explorando financeiramente as desinformações sobre vacinas e sobre Covid-19 no contexto brasileiro”, relata Dayane, que é mestre em Divulgação Científica e Cultural na Universidade Estadual de Campinas  e doutoranda em Política Científica e Tecnológica na Unicamp.

Fonte: Agência Bori

Bolsonaristas que protestavam em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, acreditaram em uma fake news que o ministro Alexandre de Moraes havia sido preso em flagrante nesta terça-feira (1º), e comemoraram com aplausos e fogos. 

No vídeo, um homem lê um possível "documento" falso que fala sobre a prisão expedida do ministro Alexandre de Moraes. Os apoiadores ouviram a leitura sentados no chão e comemoraram ao final. Uma mulher que estava em pé chegou a se ajoelhar no chão e gritar “o Brasil é nosso”, enquanto o resto do grupo seguiu comemorando a informação falsa. 

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, detalhou neste domingo, 30, as ações da Corte contra notícias que considerou falsas. Segundo Moraes, cinco grupos no aplicativo Telegram, com cerca de 580 mil participantes, foram banidos nas 36 horas anteriores ao 2º turno das eleições.

Em entrevista, o presidente do TSE relatou que, no mesmo período, foram retirados do ar 354 impulsionamentos e 7 sites foram desmonetizados. Moraes também disse que, a partir de 12 decisões judiciais, 701 urls foram removidas. Um total de 15 perfis "de grandes propagadores de fake news foram suspensos".

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"Nessa reta final, nessas últimas 36 horas, nós continuamos verificando, vistoriando as redes, exatamente para evitar o que ocorreu, ou pelo diminuir o que ocorreu às vésperas do 1º turno, nas 48 horas anteriores, que foi uma inundação de notícias fraudulentas, de fake news", afirmou.

O TSE não explicou quem são os donos dos perfis e dos sites desmonetizados ou os favorecidos com os impulsionamentos. As decisões foram tomadas com base na nova resolução da Corte que ampliou poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerasse falsas e acelerou o prazo para que a ordem fosse cumprida.

O texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Cabe ao presidente do tribunal autorizar a exclusão extensiva. O monitoramento das publicações é feito pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Por exemplo: se um vídeo classificado como inverídico pelo plenário da Corte estiver no Twitter, Moraes pode determinar ao Facebook que o apague também sem necessidade de um novo processo. A resolução define que a regra só vale se o conteúdo for idêntico. Nesse caso, a deliberação independe de provocação de partidos políticos ou coligações, o que preocupa especialistas.

O volume de fake news contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhadas no WhatsApp atingiu praticamente o triplo do número de fake news contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo do segundo turno, revela levantamento feito pela Palver e obtido pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A média de fake news contra Lula que circularam na plataforma de conversa é de 181 a cada 100 mil mensagens compartilhadas de 3 a 29 de outubro. No mesmo período, a média de mensagens falsas contra Bolsonaro foi 62 a cada 100 mil mensagens compartilhadas.

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"Nas duas primeiras semanas do segundo turno, o volume de fake news entre Lula e Bolsonaro era semelhante, o que se inverteu na última semana", disse o diretor de Estratégia da Palver, Luis Fakhouri, Broadcast Político. O levantamento, feito pela empresa de engenharia e análise de dados, analisou mensagens que circularam em 15 mil grupos públicos do WhatsApp desde 3 de outubro, no segundo turno, e de 15 de agosto a 2 de outubro, no primeiro turno.

O relatório mostra que a disseminação de fake news contra Lula aumentou 69% de 3 a 29 de outubro, enquanto as narrativas falsas contra o atual chefe do Executivo cresceram 250% no mesmo período. O pico de fake news contra Lula ocorreu na última quarta-feira (26), de 976 a cada 100 mil mensagens compartilhadas. A máxima de narrativas falsas disparadas contra Bolsonaro foi de 211 a cada 100 mil mensagens compartilhadas na última quinta-feira (27).

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou o Instagram apagar posts do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) com a falsa afirmação de que aposentados estariam sofrendo desconto em suas aposentadorias para arcar com "rombos" causados pelos governos do PT. O ministro também determinou que ambos se abstenham de realizar novas publicações com o mesmo teor sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão foi tomada a pedido da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Os advogados apontaram desinformação e imputação de crime não comprovado.

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Moraes já havia suspendido propaganda da campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) que tinha como base a mesma acusação ao PT. Na decisão, o ministro escreveu que o tema tem "grande relevância à população de forma geral, mas que ocasiona grande impacto especialmente nos idosos, diante do algo custo para a manutenção da vida e padrão desta faixa etária".

A campanha de Lula (PT) negou que o ex-deputado federal Jean Wyllys foi convidado para ser Ministro da Educação em caso de eleição do petista. Nos últimos dias, eleitores de Jair Bolsonaro (PL) compartilharam uma matéria falsa sobre a escolha para assumir a pasta. 

O conteúdo manipulou a identidade visual de uma notícia do G1 e aponta que Wyllys estaria garantido para comandar o MEC. A imagem e a veículação da matéria falsa intitulada "Lula bate o martelo e garante Jean Wyllys para o Ministério da Educação" também foram taxados como fake news pelo próprio G1.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) respaldou resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que amplia os poderes da Corte na remoção de notícias que considerar falsas e também encurta o prazo para que ordens judiciais sejam cumpridas. Prevaleceu no STF o entendimento do ministro Edson Fachin de que a medida não configura censura.

Oito ministros seguiram Fachin: Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber. A presidente do Supremo foi a última a apresentar seu voto. André Mendonça e Kassio Nunes Marques divergiram.

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A ação foi ajuizada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na sexta-feira passada, para tentar derrubar trechos da norma, aprovada pelo plenário do TSE na reta final da eleição. De acordo com Aras, a regra apresenta "sanções distintas das previstas em lei, amplia o poder de polícia do presidente do TSE e alija o Ministério Público da iniciativa de ações". No sábado, Fachin negou o pedido em decisão liminar (provisória).

No voto apresentado ao plenário, Fachin reiterou seus argumentos. Para ele, o TSE "não exorbitou o âmbito da sua competência normativa, conformando a atuação do seu legítimo poder de polícia incidente sobre a propaganda eleitoral". O relator rejeitou a alegação de censura. "Não há - nem poderia haver - imposição de censura ou restrição a nenhum meio de comunicação ou a linha editorial da mídia imprensa e eletrônica."

Na avaliação de Fachin, a resolução coíbe a disseminação de informações falsas e desinformação nas redes sociais que venham a interferir no pleito. "Uma eleição com influência abusiva do poder econômico não é normal nem legítima, vale dizer, não é livre nem democrática", escreveu o ministro. "A liberdade de expressão não pode ser a expressão do fim da liberdade."

‘Efeitos nefastos’

Em seu voto, Moraes, que também é presidente do TSE, fez uma defesa enfática da resolução da Corte Eleitoral. Segundo ele, o cenário após o primeiro turno é de "manifestações públicas sabidamente inverídicas, indutoras de ataques institucionais com teor incendiário". De acordo com o ministro, esses movimentos "alimentam o extremismo".

Para Moraes, a desinformação impõe obstáculos à liberdade de escolha dos eleitores. "Tenho insistentemente repetido que liberdade de expressão não é liberdade de agressão a pessoas ou a instituições democráticas. Portanto, não é possível defender, por exemplo, a volta de um AI-5, que garantia tortura de pessoas, morte de pessoas e o fechamento do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. Nós não estamos em uma selva!", registrou o ministro.

Divergência

Nunes Marques, por sua vez, afirmou que não vê urgência na regulação de notícias falsas pelo TSE, sobretudo no meio da eleição, e que o Congresso Nacional já têm projetos de lei sobre o tema em tramitação. "Não há, portanto, um vácuo normativo despercebido pelo legislador; mas, sim, um tema complexo que deve ser debatido e amadurecido pelo Parlamento de forma adequada", escreveu.

O voto defendeu ainda que os cidadãos devem ter a "liberdade de examinar, por si, o que é fato verídico ou inverídico". "A liberdade de expressão, garantia constitucional, permite o contraditório dentro do seio da sociedade. A amplitude do debate, por si, leva a que a própria sociedade tenha capacidade cada vez maior de exame dos fatos, de forma a que cada cidadão, então, consiga discernir o que é um fato verídico daquele que não é", afirmou.

Critério

A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou considerar inconstitucional a resolução do TSE. O órgão, assim como a Procuradoria-Geral da República, defendeu a derrubada da medida sob o argumento de censura prévia e ainda questionou qual seria o "critério material" usado para "estabelecer a realidade dos fatos".

"Ao crivo exclusivo da Corte, se determinada publicação for considerada ‘desinformativa’, poderá ela ser suspensa ou excluída à revelia de contraditório e do devido processo substancial", escreveu o advogado-geral da União, Bruno Bianco, na petição.

O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) determinou a apreensão de material de campanha no comitê de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, no bairro Prado, zona oeste de Belo Horizonte. Na decisão de sábado (22), a juíza eleitoral Raquel de Paula Rocha Soares aponta a ocorrência de "propaganda eleitoral irregular" e a "divulgação de fatos inverídicos" sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Peças do material recolhido pelo TRE no comitê de Bolsonaro acusam o petista de envolvimento em "práticas imorais com crianças e animais", "apoio à criminalidade" e "lavagem e roubo de dinheiro público".

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O material também contém informações falsas, a exemplo de que Lula defende a "perseguição a igrejas e aos cristãos", é "a favor do aborto" e da "ideologia de gênero para crianças nas escolas". "É cabível a intervenção desta justiça especializada para coibir a divulgação de notícias falsas", afirmou a juíza.

Além da apreensão das peças, a magistrada determinou também a retirada de outdoor instalado na fachada do comitê, determinando multa em caso de descumprimento da determinação.

"Os artefatos publicitários, afixados na fachada do comitê, possuem impacto visual de outdoor, o que é expressamente vedado pela Lei das Eleições e Norma Regulatória, sujeitando o candidato ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil".

A decisão determina ainda que o comitê de Bolsonaro, responsável pela divulgação da propaganda irregular, adeque a publicidade na fachada em 48 horas.

Cabe recurso da decisão da juíza ao plenário do TRE. A reportagem do Estadão não localizou os responsáveis pelo comitê para comentarem o despacho da juíza.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para confirmar o entendimento do ministro Edson Fachin de que não há censura na resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampliou os poderes da Corte para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelerou o prazo para que as ordens sejam cumpridas. Cinco ministros já acompanharam o voto do relator no sentido de barrar a tentativa do procurador-geral da República, Augusto Aras, de derrubar trechos na norma aprovada pelo TSE na reta final das eleições.

Em julgamento no Plenário virtual, com previsão de terminar ainda nesta terça-feira (25), seguiram o voto de Fachin os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e a ministra Cármen Lúcia. Restam votar a presidente do STF, Rosa Weber, além dos ministros Luiz Fux, André Mendonça e Kassio Nunes Marques.

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A decisão analisada pelo colegiado foi dada após Aras alegar que a resolução recém-aprovada pelo TSE para fortalecer o combate às fake news "inova no ordenamento jurídico, com estabelecimento de sanções distintas das previstas em lei, amplia o poder de polícia do Presidente do TSE e alija o Ministério Público da iniciativa de ações ou de medidas voltadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleições".

A ação foi impetrada pelo chefe do Ministério Público Federal na sexta-feira passada, dia 21, sendo que no dia seguinte, Fachin negou a liminar requerida pela PGR. "Tenho que o ato não atinge o fluxo das mídias tradicionais de comunicação - nem caberia fazê-lo -, tampouco proíbe todo e qualquer discurso, mas apenas aquele que, por sua falsidade patente, descontrole e circulação massiva, atinge gravemente o processo eleitoral", ponderou o relator no despacho assinado no sábado (22).

No voto apresentado na sessão virtual de julgamento, Fachin reitera muitos dos argumentos já expostos na decisão assinada no fim de semana, indicando por exemplo que, em sua avaliação, o "Tribunal Superior Eleitoral não exorbitou o âmbito da sua competência normativa, conformando a atuação do seu legítimo poder de polícia incidente sobre a propaganda eleitoral".

Ao rechaçar a alegação do PGR de que há censura por parte do TSE, o relator explicou que o controle judicial previsto pela Resolução recém-aprovada pela Corte eleitoral "é exercido a posteriori e a sua aplicação é restrita ao período eleitoral". "Não há - nem poderia haver - imposição de censura ou restrição a nenhum meio de comunicação ou a linha editorial da mídia imprensa e eletrônica. O que se busca coibir é a utilização de persona virtual, a ocultação através de redes sociais, de modo a que este lócus sirva para a disseminação de informações falsas que podem impactar as eleições", frisou.

O ministro ressaltou que a disseminação de desinformação, "no curto prazo do processo eleitoral, pode ter a força de ocupar todo espaço público, restringindo a livre circulação de ideias". "Uma eleição com influência abusiva do poder econômico não é normal nem legítima, vale dizer, não é livre nem democrática. Quando essa abusividade se materializa no regime da informação, recalcando a verdade e compondo-se de falsos dados e de mentiras construídas para extorquir o consentimento eleitoral, a liberdade resta aprisionada em uma caverna digital", registrou.

Fachin também ponderou que não há Estado de Direito nem sociedade livre "numa democracia representativa que não preserve, mesmo com remédios amargos e limítrofes, a própria normalidade das eleições". "A liberdade de expressão não pode ser a expressão do fim da liberdade. Não se trata de proteger interesses de um estado, organização ou indivíduos, e sim de resguardar o pacto fundante da sociedade brasileira: a democracia por meio de eleições livres, verdadeiramente livres", indicou.

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